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Minuta 02/01/06 AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO N.º, DE DE DE 2006.

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AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS RESOLUÇÃO N.º , DE DE DE 2006.

Regula o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação.

O Diretor-Geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP, no uso de suas atribuições, tendo em vista as disposições da Lei n.º 9.478, de 6 de agosto de 1997, e da Resolução de Diretoria n.º xxx, de xx de xxxxxxxx de 2006, e

considerando que compete à ANP regular as atividades relativas ao abastecimento nacional de petróleo, gás natural, seus derivados e biocombustíveis definido na Lei n.º 9.847, de 26 de outubro de 1999, como de utilidade pública, o que se exerce, entre outros meios, pelo sistema de outorga de autorizações;

considerando a necessidade de regular a atividade de revenda de combustíveis de aviação;

considerando a necessidade de estabelecer requisitos de caráter técnico, econômico e de rigoroso controle de qualidade intrínseco aos combustíveis de aviação para ingresso e permanência do agente na atividade de revenda desses combustíveis;

considerando a necessidade de rastrear a comercialização e o fornecimento de combustíveis de aviação em todo o território nacional, visando o melhor controle da utilização deste combustível por outros órgãos da Administração Pública;

considerando que, para a implantação dos referidos mecanismos, são impositivas a identificação dos agentes econômicos responsáveis pela comercialização de combustíveis de aviação e a imputação de obrigações, de caráter permanente, ao revendedor desses combustíveis;

considerando que a identificação da origem do combustível, comercializado no revendedor, visa a atender, além de controles de competência da ANP, aos princípios do Código de Defesa do Consumidor, assegurando a responsabilidade civil do distribuidor e do revendedor perante o consumidor, torna público o seguinte ato:

Das Disposições Gerais

Art.1º. Ficam estabelecidos, por esta Resolução, os requisitos necessários à autorização para o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação e a sua regulamentação.

Art. 2º. A atividade de revenda de combustíveis de aviação somente poderá ser exercida por pessoa jurídica constituída sob as leis brasileiras, e que atenda, em caráter permanente, ao disposto nesta Resolução.

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Art. 3º. A atividade de revenda de combustíveis de aviação, considerada de utilidade pública, compreende a aquisição, armazenamento, transporte, comercialização a varejo, controle de qualidade e assistência técnica ao consumidor.

Das Definições

Art. 4º Para os fins desta Resolução, ficam estabelecidas as seguintes definições:

I - administração aeroportuária local (AAL): órgão ou empresa responsável pela operação de um aeroporto, com estrutura operacional definida e dedicada à gestão do aeroporto;

II - aeródromo: toda área destinada a pouso, decolagem e movimentação de aeronaves, registrado ou homologado pela Autoridade Aeronáutica;

III - aeródromo civil: aeródromo destinado ao uso de aeronaves civis;

IV - aeródromo público: aeródromo civil destinado ao tráfego de aeronaves em geral; V - aeroporto privado: aeródromo civil destinado ao tráfego de aeronaves privadas; VI - álcool etílico hidratado combustível (AEHC): combustível utilizado em aviões com motores de ignição por centelha;

VII - Autoridade Aeronáutica: Comandante da Aeronáutica;

VIII - caminhão-tanque: veículo rodoviário destinado ao transporte de combustíveis de aviação;

IX - caminhão-tanque abastecedor (CTA): veículo autopropelido constituído de tanque, carretéis de mangueira, sistemas de bombeamento, filtragem, medição e controles, destinado a transportar combustível do PAA até a aeronave e efetuar o seu abastecimento;

X - carreta de hidrante: veículo não-autopropelido contendo módulo de abastecimento constituído de carretéis de mangueira, filtragem, medição e controles, destinado a transferir combustível do hidrante para a aeronave.

XI - combustíveis de aviação: querosene de aviação (QAV-1 ou JET A-1), gasolina de aviação (GAV ou AVGAS) e álcool etílico hidratado combustível (AEHC), em conformidade

com as especificações estabelecidas pelaANP;

XII - consumidor: afretador, intermediário de operação comercial, pessoa jurídica ou pessoa física que utiliza combustíveis de aviação para abastecimento de aeronaves próprias, afretadas ou arrendadas;

XIII - distribuidor: pessoa jurídica autorizada pela ANP a exercer a atividade de distribuição de combustíveis de aviação;

XIV - gabinete: módulo compacto de abastecimento de aeronaves composto de equipamentos de filtragem, medição, carretel de mangueira e bico de abastecimento, interligados através de tubulação ao sistema de bombas do parque de abastecimento de aeronaves – PAA;

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XV - gasolina de aviação (GAV ou AVGAS): combustível utilizado em aviões com motores de ignição por centelha;

XVI - parque de abastecimento de aeronaves - PAA: conjunto de instalações fixas, compreendendo tanques, equipamentos, prédios (administração, manutenção e outros), com a finalidade de receber, armazenar e distribuir combustíveis de aviação, localizado dentro de aeródromo público ou privado, que atenda às normas da Autoridade Aeronáutica, da administração aeroportuária local, da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT, do órgão ambiental competente, e das posturas municipais, em conformidade com a legislação aplicável;

XVII - ponto de abastecimento: instalação dotada de equipamentos e sistemas destinados ao armazenamento de combustíveis de aviação, com registrador de volume apropriado para o abastecimento de aeronaves, e cujos produtos sejam destinados exclusivamente ao uso do detentor das instalações;

XVIII - querosene de aviação (QAV-1): derivado de petróleo utilizado como combustível em turbinas de aeronaves;

XIX - revendedor independente: revendedor autorizado a comercializar combustíveis de aviação, adquiridos de mais de um distribuidor de combustíveis de aviação;

XX - revendedor vinculado: revendedor autorizado a comercializar combustíveis de aviação, adquiridos somente de um distribuidor de combustíveis de aviação;

XXI - servidor de hidrante: veículo autopropelido contendo módulo de abastecimento constituído de carretéis de mangueira, sistema de filtragem, medição e controles, destinado a transferir combustível do hidrante para aeronave; e

XXII - unidade de abastecimento de aeronaves (UAA): denominação dos equipamentos de abastecimento de aeronaves como CTA, servidor de hidrante, carreta de hidrante e gabinete.

Da Autorização para o Exercício da Atividade de Revenda

Art. 5º O pedido de autorização para o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação deverá ser instruído com a seguinte documentação:

I - requerimento da interessada assinada por responsável legal ou por preposto acompanhada de cópia autenticada de instrumento de procuração do preposto e do respectivo documento de identificação, quando for o caso;

II - ficha cadastral preenchida, conforme modelo disponível no endereço eletrônico da ANP (www.anp.gov.br);

III - comprovante de inscrição e de situação cadastral no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica CNPJ, referente ao estabelecimento da matriz ou filial que exercerá a atividade de revenda de combustíveis de aviação;

IV - cópia autenticada do documento de Inscrição Estadual, referente ao estabelecimento da matriz ou filial que exercerá a atividade de revenda de combustíveis de aviação;

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V - cópias autenticadas do estatuto e da ata de eleição dos administradores, comprovando a regularidade do exercício do cargo, ou contrato social arquivado na Junta Comercial e este quando alterado, de sua mais recente consolidação, que contemple a atividade de revenda de combustíveis de aviação;

VI - comprovação de que possui instalação de armazenamento de combustíveis de aviação, localizada dentro do PAA, autorizada a operar pela administração aeroportuária local, quando instalada em aeródromo público, ou pelo proprietário, quando o aeródromo for privado;

VII - cópia autenticada do alvará de funcionamento do ano em exercício, expedida pela prefeitura municipal, que contemple a atividade de revenda de combustíveis de aviação;

VIII - cópia autenticada da Licença de Operação (LO) emitida pelo órgão de meio ambiente competente que contemple a atividade de revenda de combustíveis de aviação;

IX - cópia autenticada do certificado de vistoria do Corpo de Bombeiros competente, que contemple a habilitação para a atividade de revenda de combustíveis de aviação; e

X - comprovação de que possui unidade de abastecimento de aeronave – UAA própria, afretada, arrendada ou em regime de comodato, com caminhão-tanque abastecedor (CTA) licenciado pelo órgão competente, de forma a atender às normas de segurança de transporte de produto perigoso, observando-se o quantitativo em função dos tipos de combustíveis de aviação a serem comercializados pelo revendedor.

§ 1º O terreno onde se encontra a instalação de armazenamento de que trata o inciso VI deste artigo poderá ser próprio ou arrendado, comprovado mediante cópia autenticada da certidão do registro de imóveis ou do contrato de arrendamento do mesmo.

§ 2º O instrumento contratual de arrendamento, de que trata o parágrafo anterior, deverá atender à legislação vigente que dispõe sobre o arrendamento de áreas aeroportuárias às empresas e pessoas físicas ou jurídicas ligadas às atividades aeronáuticas.

§ 3º A instalação de armazenamento de que trata o inciso VI deste artigo poderá ser própria, arrendada ou em regime de comodato, comprovada mediante apresentação de imobilização dos ativos no balanço da empresa, no caso de próprio, ou através de contrato de

arrendamento ou de comodato.

§ 4° A autoridade competente, por meio de despacho fundamentado, indeferirá o requerimento apresentado quando do não encaminhamento de qualquer dos documentos discriminados nos incisos deste artigo.

§ 5º A ANP poderá solicitar documentos, informações ou providências adicionais que considere pertinentes à autorização da pessoa jurídica.

§ 6º O pedido de autorização para o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação em local onde outro revendedor já tenha operado deverá ser instruído, adicionalmente, com documento emitido por órgão público que comprove o encerramento das atividades da empresa antecessora no referido local.

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§ 7° A ANP, independentemente do atendimento ao que dispõe esta Resolução, poderá obstar o ingresso e a manutenção de agente econômico na categoria de revendedor de combustíveis de aviação, caso presente fundadas razões de interesse público, apuradas em devido processo administrativo.

Art. 6° A ANP outorgará autorização para o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação para cada estabelecimento da empresa, matriz ou filial, que atende às exigências estabelecidas nesta Resolução, por meio de publicação no Diário Oficial da União.

Parágrafo único. A pessoa jurídica somente poderá iniciar o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação após a publicação da autorização, de que trata o caput deste artigo, no Diário Oficial da União.

Art. 7º. As alterações nos dados cadastrais da pessoa jurídica, bem como as relativas às modificações da capacidade de tancagem fixa de combustíveis de aviação autorizadas pela administração aeroportuária local, deverão ser informadas à ANP, por meio do encaminhamento de nova Ficha Cadastral no prazo máximo de 30 (trinta) dias, a contar da efetivação do ato, acompanhada da documentação relativa às alterações efetivadas, e poderão implicar o indeferimento do requerimento pela ANP, quando o processo encontrar-se em fase de análise, ou, se for o caso, o reexame da autorização outorgada.

Art. 8º. Será indeferido o requerimento de autorização:

I - que não atenda ao modelo de prestação de informações previsto no art. 5º dessa Resolução;

II - que tenha sido instruído com declaração falsa ou inexata ou com documento falso ou inidôneo; ou

III - de pessoa jurídica:

a) que esteja com a inscrição no CNPJ enquadrada como suspensa, inapta ou cancelada;

b) que esteja com seus dados cadastrais em desacordo com aqueles registrados no CNPJ;

c) de cujo quadro societário tomem parte sócios ou acionistas que tenham participação nas deliberações sociais ou de cujo quadro de administradores participe pessoa física ou jurídica que nos últimos 5 (cinco) anos anteriores ao requerimento esteja em débito decorrente do exercício de atividades regulamentadas pela ANP, de acordo com a Lei n.º 9.847, de 26 de outubro de 1999; ou

d) que teve autorização para o exercício de atividade regulamentada pela ANP revogada em decorrência de penalidade aplicada em processo com decisão definitiva, nos moldes do art. 10, da referida Lei n.º 9.847, de 26 de outubro de 1999.

Parágrafo único. O disposto nas alíneas (c) e (d) do inciso III deste artigo aplica-se às pessoas jurídicas coligadas ou controladoras que requereram autorização.

Da Comercialização de Combustíveis de Aviação

Art. 9º O revendedor vinculado deverá adquirir combustíveis de aviação somente de : I - distribuidor de combustíveis de aviação, autorizado pela ANP, o qual represente sua marca comercial; e

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II - outro revendedor vinculado, autorizado pela ANP, que represente a mesma marca comercial de distribuidor de combustíveis de aviação.

Art. 10 O revendedor vinculado poderá comercializar combustíveis de aviação somente com:

I - revendedor vinculado que represente a mesma marca; II - revendedor independente; ou

III - consumidor.

Art. 11 O revendedor independente poderá adquirir combustível de aviação de: I - mais de um distribuidor de combustíveis de aviação, autorizado pela ANP; e II - revendedor vinculado, autorizado pela ANP.

Art. 12 O revendedor independente somente poderá comercializar combustíveis de aviação com consumidor.

Parágrafo único. É vedada a comercialização ou transferência de combustíveis de aviação entre revendedores independentes.

Art. 13 Os revendedores vinculados e independentes somente poderão fornecer combustíveis de aviação do seu PAA para consumidor:

I - em tambor ou contêiner, desde que o consumidor comprove que o produto será consumido por aeronave devidamente registrada pelo DAC;

II - diretamente no tanque da aeronave; e

III - em instalações de Ponto de Abastecimento, autorizadas pelo órgão ambiental competente.

§ 1º A comercialização de combustíveis de aviação de que trata esta Resolução deverá ser destinada exclusivamente para fins aeronáuticos.

§ 2º O fornecimento de combustíveis de aviação em tambor ou contêiner, de que trata o inciso I deste artigo, para abastecimento de aeronaves na região Norte do Brasil, somente poderá ser efetuado após prévia autorização da Autoridade Aeronáutica, da administração aeroportuária local (AAL) ou do Departamento de Polícia Federal.

§ 3º Fica permitido, na área ocupada pelo PAA, o desempenho de prestação de serviços correlatos ao abastecimento de combustíveis de aviação, desde que observadas as normas emanadas pela Autoridade Aeronáutica e autorizado pela administração aeroportuária local (AAL), quando público, ou pelo proprietário, quando for privado.

Art. 14 Não será permitida a comercialização de combustíveis de aviação, em aeródromos públicos ou privados, interditados ao tráfego aéreo em caráter temporário, nos casos de emergência ou de riscos à segurança das suas operações, ou permanente, no caso de cancelamento de sua homologação ou de seu registro, respectivamente, expedido pela Autoridade Aeronáutica.

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Das Obrigações do Revendedor de Combustíveis de Aviação

Art. 15 Os revendedores vinculados e independentes de combustíveis de aviação obrigam-se a:

I - manter atualizados os documentos da fase de outorga da autorização para o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação;

II - solicitar ao fornecedor autorizado, certificado de qualidade do combustível de aviação, no ato de seu recebimento;

III - cumprir com os procedimentos dispostos na norma ABNT NBR - armazenamento de combustíveis - Controle da qualidade no armazenamento, transporte e abastecimento de combustíveis de aviação - ou outra que a substitua;

IV - comercializar combustíveis de aviação especificados pela ANP;

V - não misturar qualquer produto aos combustíveis de aviação, exceto os aditivos previstos nas especificações da ANP;

VI – fornecer combustíveis de aviação: i) no caso de abastecimento direto para aeronaves somente por intermédio de sistema de medição submetido ao controle metrológico por parte do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – INMETRO ou por empresa por ele credenciada; ii) no caso de abastecimento entre revendedores ou para consumidor poderá ser realizado também por meio de caminhão-tanque, submetido ao controle metrológico pelo INMETRO, desde que seja utilizado na capacidade nominal materializada no qual foi verificado, observando-se os erros máximos admissíveis estabelecidos no Regulamento Metrológico e ressalvados os aspectos quanto a segurança e contaminação do produto transportado; ou iii) no caso de tambores, de acordo com a norma ABNT NBR 15216 - armazenamento de combustíveis - Controle da qualidade no armazenamento, transporte e abastecimento de combustíveis de aviação - ou outra que a substitua e com as portarias do INMETRO pertinentes;

VII – identificar em cada caminhão-tanque abastecedor, tanque ou outro recipiente apropriado para estocagem e transporte, de forma destacada, visível e de fácil identificação para o consumidor e operador, o tipo de combustível de aviação comercializado;

VIII – exibir em quadro de aviso, em local visível, de modo destacado, com caracteres legíveis e de fácil visualização, as seguintes informações:

a) o nome e a razão social do revendedor de combustíveis de aviação;

b) marca comercial do distribuidor para o revendedor vinculado e a inscrição “Revenda Independente”, para o revendedor não vinculado;

c) o nome do órgão regulador e fiscalizador das atividades de distribuição e revenda de combustíveis de aviação: Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis - ANP;

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d) o número do telefone do Centro de Relações com o Consumidor – CRC, da ANP, informando que a ligação é gratuita e indicando que para o CRC deverão ser dirigidas reclamações que .não forem atendidas pelo revendedor ou pelo(s) distribuidor(es);

IX - armazenar combustíveis de aviação somente em instalações que atendam às normas específicas de qualidade, segurança e meio ambiente;

X - manter em perfeito estado de funcionamento e conservação tanques de armazenamento, sistema de filtragem, bombas e acessórios de sua propriedade, bem como os de terceiros cuja manutenção sejam de sua responsabilidade;

XI – disponibilizar a documentação, inclusive notas fiscais, relativa à atividade de revenda de combustíveis de aviação aos agentes de fiscalização da ANP ou de órgãos conveniados;

XII - dispor de manuais de procedimentos para a operação de recebimento, de armazenamento, de abastecimento de aeronaves de combustíveis de aviação e para situações de emergência e de mitigação de acidentes;

XIII – treinar seus empregados ou terceiros contratados quanto ao correto transporte, manuseio e comercialização de combustíveis de aviação, em conformidade com a legislação pertinente, assim como manter plano de ação implementado para situações de emergência e de mitigação de acidentes;

XIV – fornecer à Autoridade Aeronáutica à administração aeroportuária local e ao Departamento de Polícia Federal, sempre que solicitado, pelos meios indicados, os dados pertinentes aos abastecimentos realizados; e

XV - observar e respeitar as normas que regem a ordem econômica, a preservação do meio ambiente e a segurança do consumidor.

Dos Registros de Movimentação de Combustíveis de Aviação

Art. 16 Os revendedores vinculados e independentes de combustíveis de aviação deverão registrar diariamente os volumes de aquisição e de venda de combustíveis de aviação no “Mapa de Movimentação de Combustíveis de Aviação - MMCA”, identificando o fornecedor do produto.

§ 1º As instruções para o preenchimento do MMCA estão contidas no Anexo I

desta Resolução.

§ 2º O revendedor de combustíveis de aviação deverá manter os formulários

MMCA, preenchidos, atualizados, assinados pelo responsável e arquivados em suas instalações de armazenamento de combustíveis, com as correspondentes vias ou cópias autenticadas das notas fiscais de aquisição, com os respectivos Certificados de Qualidade, e de venda.

§ 3º O revendedor de combustíveis de aviação deverá manter arquivados os

formulários MMCA, relativo ao último ano, ressalvados os prazos previstos na legislação tributária, para fins de fiscalização.

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Da Desativação das Instalações

Art. 17 Quando as instalações, objeto desta Resolução, forem desativadas, o revendedor de combustíveis de aviação deverá encaminhar à ANP, no prazo máximo de 60 (sessenta) dias:

I - cópia autenticada do requerimento de desativação das instalações protocolado no órgão ambiental competente; e

II - cópia autenticada do documento de baixa da inscrição estadual relativa ao estabelecimento ou outro documento expedido pela Prefeitura Municipal informando o encerramento de atividade ou baixa de ofício.

Das Disposições Transitórias

Art. 18 Fica concedido ao revendedor vinculado ou independente de combustíveis de aviação em operação o prazo de 180 (cento e oitenta) dias, contados a partir da publicação desta Resolução no Diário Oficial da União, para atendimento às disposições dela constantes.

Do Cancelamento e da Revogação

Art. 19 A autorização para o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação é outorgada em caráter precário e será:

I - cancelada nos seguintes casos:

a) extinção da pessoa jurídica, judicial ou extrajudicialmente; b) por decretação de falência da pessoa jurídica;

c) por requerimento do revendedor;

II - revogada a qualquer tempo, mediante declaração expressa da ANP, quando comprovado, em processo administrativo, com garantia do contraditório e ampla defesa:

a) que não iniciou o exercício da atividade 180 (cento e oitenta) dias após a publicação da autorização para o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação no Diário Oficial da União - DOU;

b) que houve paralisação injustificada da atividade de revenda, não apresentando comercialização de produto no prazo de 180 (cento e oitenta) dias;

c) que há fundadas razões de interesse público, justificadas pela autoridade competente; d) que deixou de atender aos requisitos referentes à fase de outorga da autorização que condicionaram a concessão da autorização; ou

e) que a atividade está sendo executada em desacordo com a legislação vigente.

Das Disposições Finais

Art. 20 Os agentes de fiscalização da ANP e de órgãos conveniados terão livre acesso às instalações do revendedor de combustíveis de aviação.

(10)

Art. 21 O não atendimento às disposições desta Resolução sujeita o infrator às penalidades previstas na Lei n.º 9.847, de 26 de outubro de 1999, e no Decreto n.º 2.953, de 28 de janeiro de 1999, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.

Art. 22 Caberá à ANP adotar procedimentos, no âmbito de suas atribuições legais, para a mediação de conflitos decorrentes de situações não previstas nesta Resolução.

Art. 23 Esta Resolução entra em vigor a partir de sua publicação no Diário Oficial da União.

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ANEXO I

Mapa de Movimentação de Combustíveis de Aviação - MMCA - Preenchimento Instruções de Preenchimento

I) O formulário “Mapa de Movimentação de Combustíveis de Aviação - MMCA” seguirá o modelo anexo e deverá ser emitido, distintamente, por tipo de produto armazenado nas instalações e comercializado pelo revendedor. O seu preenchimento, sem emendas ou rasuras, poderá ser efetuado manualmente, datilografado ou por meio de recursos de informática, desde que:

i - contemple, de forma ordenada, os campos previstos;

ii - mantenha impressos e disponíveis os relatórios relativos aos meses anteriores ao vigente; e iii - disponha de condições de imprimir o relatório relativo aos registros lançados do mês em vigência sempre que solicitado pela fiscalização competente.

II) Os formulários do MMCA preenchidos deverão ser arquivados, com as correspondentes vias ou cópias das notas fiscais de aquisição, em pastas apropriadas e ordenados por mês e produto, mantendo-se o conjunto relativo aos 3 (três) últimos meses no local de revenda a que se referem.

III) Cada conjunto do formulário do MMCA será aberto mensalmente no dia 1º de cada mês e encerrado no último dia do mês em referência.

IV) O lançamento diário dos volumes no MMCA terá que ser expresso em litros.

V) O saldo deverá ser apurado a cada operação de aquisição ou de venda, preenchendo-se a linha correspondente.

VI) O preenchimento dos campos do MMCA terá que ser escriturado da seguinte forma : 1 - Folha n.º 01

1.1 - Cabeçalho do Formulário a - Revendedor - Razão Social

A razão social completa do revendedor de combustíveis de aviação, de acordo com o seu cadastro na ANP.

b - CNPJ

O CNPJ do revendedor de combustíveis de aviação. c - Autorização ANP n.º

O número da autorização, publicada no DOU, concedida pela ANP para o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação.

d - Distribuidora

Para Revendedor Vinculado, o nome do distribuidor de combustíveis de aviação que representa comercialmente. O Revendedor Independente deverá registrar apenas o termo : “Independente”.

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e - Aeródromo - Denominação

O nome oficial do aeródromo, onde o revendedor possui instalações para o exercício da atividade de revenda de combustíveis de aviação, conforme autorizado pela ANP.

f - Produto

A denominação ou a abreviatura comercial do combustível objeto de controle. g - Cap. Nom. (litro)

A capacidade nominal total, em litros, da instalação de armazenamento disponível nas instalações para armazenamento do tipo de combustível tratado na folha do MMCA. h - Mês/Ano - Referência

O mês e o ano do registro da movimentação, grafando da seguinte forma: Mmm/aaaa (Exemplo: Mar/2005).

1.2 - Corpo do Formulário a - Primeira linha

O saldo total apurado no mês anterior ao vigente. b - Dia

Informar o dia de cada operação de recebimento ou de venda. c - Nota Fiscal N.º ou Comprovante de Entrega

O número da nota fiscal que acobertou a operação de aquisição ou de venda de combustíveis, ou, no caso de abastecimento efetuado por meio de comprovante de entrega de combustíveis, o número deste documento.

d - Distribuidor/Revendedor - Razão Social ou Comprador - Identificação

No caso de recebimento de combustível, a razão social da distribuidora fornecedora do produto ou do revendedor, neste caso, com o seu n.º de autorização da ANP. Enquanto na operação de venda ou de abastecimento, a identificação do comprador terá que ser efetuada, obrigatoriamente, de acordo com a operação comercial realizada, assim :

I - Venda direta para aeronave

matrícula da aeronave, atribuída pela Autoridade Aeronáutica código DAC do Comandante da aeronave;

II - Venda para revendedor de combustíveis de aviação

A razão social e o n.º da autorização, concedida pela ANP, III - Venda para Posto de Abastecimento

A razão social e o n.º do CNPJ. No caso de pessoa física, o nome completo e o CPF. e - Aquisição (litro)

O volume total, em litros, do produto adquirido. f - Venda (litro)

O volume, em litros, do produto fornecido na operação de venda ou de abastecimento. g - Saldo (litro)

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O saldo, em litros, do volume disponível após cada operação de aquisição, venda ou abastecimento.

2 - Folha de Continuação

O número de identificação de cada folha de continuação, utilizada durante o mês de referência, deverá começar pelo número 2, em continuidade aos registros efetuados na folha inicial, utilizando-se tantas folhas quantas forem necessárias até o encerramento do mês. A primeira linha, do corpo do formulário, é destinada ao transporte do saldo apurado na última linha de registro da folha anterior.

O preenchimento dos demais campos deverá ser de acordo com os itens 1.1 e 1.2 desta Instrução Normativa.

3 - Outros registros

3.1 - Ao encerrar o mês, deverá ser confrontada a apuração do saldo disponível entre o saldo físico medido e o escriturado, cujo resultado deverá ser lançado no verso da última folha do conjunto, evidenciando-se os seguintes volumes, em litros: saldo inicial do mês, total de aquisição, total de venda, saldo físico medido, saldo escritural e a diferença apurada, quando esta ocorrer.

3.2 - As diferenças apuradas deverão ser justificadas, no verso do formulário, para acerto do saldo escritural, bem como o registro das medidas adotadas para regularizar a situação. 3.3 - Observações

As ocorrências, julgadas relevantes para determinados esclarecimentos, poderão ser registradas nos versos das folhas do formulário, por exemplo: divergência entre o volume recebido e o descrito na nota fiscal.

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MAPA DE MOVIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO - MMCA REVENDA DE COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO - RANP .../2005

Revendedor - Razão Social C N P J Autorização ANP N.º Distribuidora

Aeródromo - Denominação Produto Cap. Nom. (litro) Mês/Ano - Referência Fl. N.º

01

Dia Comprovante de Entrega Nota Fiscal N.º Distribuidor/Revendedor - Razão Social Comprador - Identificação Aquisição (litro) Venda (litro) Saldo (litro)

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15

MAPA DE MOVIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO – MMCA REVENDA DE COMBUSTÍVEIS DE AVIAÇÃO - RANP .../2005

Revendedor - Razão Social Produto Mês/Ano - Referência Folha N.º

Dia Comprovante de Entrega Nota Fiscal N.º Distribuidor/Revendedor - Razão Social Comprador - Identificação Aquisição (litro) Venda (litro) Saldo (litro)

/////////////////////////////// Saldo - Transporte da Folha N.º ______ ////////////////////// //////////////////////

Referências

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