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A China Vencida Assistiu On~ íem A Ení rada Triunfal Das Tro- Niponicas Em Nankim!

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(1)

\

A China Vencida Assistiu On~

íem A Ení rada Triunfal Das

Tro-Niponicas Em Nankim!

Treze Violentíssimas

Explosões

Na Cidade Universitária

— A Suspensão Do Jogo Do Bicho —

Nao Houve

Contrabando

De

Ar-mamcntos

0

Inspetor Das Secas

Con-firma A

Entrevista

Conddi-áa Ao

«Estado Da Baía»

fortaleza

.«aflMaaW

4LW

8

Pa«inas

Ceará—Brasil __ ^Be^^^^^^âai ^^^ ~

c mmmW ? eliV .AmW* m\\ .<¦¦*> mmmm> A"° ^^--*V m WW Jmm^mmr JWâ^Y àW^ÊA II

í ft . 1Q _ n Jornal qu<> Berá sempre o defensor (ias causas justas e popubnes 456

Uezem&ro,1937 Diretor:-LAURO

MACIEL SEVERIANO \200

ReiS

Consolidã-se 0 Domínio Militar Do Japão

::::: Na

China Vencida! :::::

Rio, IS—0 sr. Luiz!

Vieira

enviou

uma'

carta ao «Correio dai

Manhã»

esclarecen-do em

termos

iden-ticos

a

entrevista

concedida a 9 do

cor-rente

pelo engo

da

Inspétoria

de

Secas!

ao jornal Estado Da í

Baia sobre a questão

..

,

.

K1(

IM

,

.

do mnfpripl hplinn Schangai. IS (A RA-, de oitenta aviões

reali-•LSfSnoEI^0^ on*e"- * s"a

en-cipitMienuiuui na caid ontem, todas as forma-ítrada triunfal

na capital

demonstrando nao seilidades oficiais

para

ajchineza.

At Tropas Niponicas Fazem

A Sua

Entra-da Triunfal Em Nankim

A Área Ocupada Peios Exércitos Do Mikado E9 Duaf

Vezes Maior Que O Japão

Schangai. 18 (A

tratar de importação

clandestina

uma vez

que

o ministério

da

Guerra

tinha

conhe-cimento do

[assunto.

entrada das tropas Ja-ponêsas em Nankin.

.Schangai, 18 (A

RA-ZÃO)—as tropas

Japo-nêsas de infantaiia. os batalhões navais e cerca

ponez.

Schangai, IS

A

NOTA

DOS

ZÃO)—As autoridades

| chinezas informaram que As solenidades come-ia aérea do território morativas se revestiram I chinez ocupado pelas de grande imponência, I tropas japonezas é de sendo hasteada a ban- '.'148.068 milhas quadradas deira do Mikado ao som I com Ama população de do Hino Nacional ,1a-151.060.000 habitantes,

Kssa região é duas ve

Estados Unidos Não Versa

So-bre O Afundamento Da Panay

!—As autoridades

Japo-i nezas informaram, on-item. conforme noticiou ' a imprensa desta cidade, ique o Japão não está satisfeito com os atuais governo dos K. Unidos Na cláusula final são j resultados militares da contra o bombardeio e j exigidasimunidades para campanha.

imediato afundamento da í os interesses e proprie- Acredita-se. portanto. canhoneira americana i dades rios subriitos

ame-«Panay». por

parte de \ ricanos na China, contra

Na Cláusula Final São Exigidas I mun ida des Para Os

Interesses

E propriedades Dos Subditos Americanos

Washington, 18—A no-ta protesto enviada pelo

ENVIADA

Ao Chefe De Policia

Do Rio A Relação Das

Firmas Que Podem

Importar Armas E

Munições

Rio,

18—0 general

Eurico Gaspar Dutra,

ministro da Gurra,

en-viou ao sr.

Felin to

Muller a

relação das

firmas do Rio e

dos

Estados, que

podem

importar armas,

mu-nições e

prod utos

ehimicos

agressivos,

conquista para zes maior do que o Ja- daquela cidade.

Pão *íg«al ao Reino dal —LONDRES, 18- Em Etiapiaeenquistado

pela | vista da avançada

japo-Itália. jnesa que. depois de

do-Schangai. 1S(A RAZÃO) i minar a China do Nor-te, começou a penetrar a China do Sul. a Ingla-terra está tomando to-das as medidas nn sen-tido de assegurar a de-fesa de suas colônias vizinhas ao paiz

con-quistado.

que as tropas japonezas realizarão proximamen-aviões japoneses, não

j quaisquer interferência | te novas ofensivas ten-dentes aaumentaro seu domínio militar na China. SHANGAI. 18—As tro-pas japonesas relizaram a sua entrada triunfal

em Nankin. Entraram

Drimeiro, as tropas de infantaria. Em seguida, as forças navais desem-barcarame entraram por uma outra porta, conver-gindo para o local onde estavam as divisões de terra. Enquanto isso, va-rias flotilhas, num total de 80 aviões de bom-bardeio, voavam sobre a capital conquistada.

No salão de ceremo nias do palácio do

go-versa somente sobrejdos japoneses,

este assunto, mas tam-

j Só' assim o governo bem sobre a interferen-1 dos EE.ÜU. consideraria cia jlepal do Japão 1 encerrado o recente in-abertamente na China. Icidente com a «Panay».

CRESCE A POPULARIDADE: No Norte e no Sul, Leste e Oeste, em todas as partes do Mun-do, cresce dia a dia a popularidade dos

Ra-dios da afamada marca «ZENITH».

À CIDADE

Universitária Sob 13

Violentíssimas

Explosões

Londres. 18 (A RAZÀO) I por 13 violentíssimas ex -O radio de Madrid in-1

plosôes Ate este momen. formou ontem que as 13 .

horas de ontem a Cidade to desconhece se quaisquer Universitária foi abalada. pormenorc».

Prepara-se

A Organização De Um

Novo Exercito Chinêz

Schangai. 18 «ARA*

ZÃO»—O quartel

ge-neral chinêz, segundo

informações

colhidas

nos

meios

militares

mais autorisados,

pre-para a

organização

de um novo

exercito,

composto

de 50

Di-visões.

Pronto

0 Projeto

Sobre A

Reforma Do

Jury

Rio, is «arazão»

—Noticia-se

que

de-. de-.ve ter sido entregue,

quistada Nankin, prose- hoje, ao

SP, Francis-guiram a sua marcha de Pn paTtlrifte minictllA conauista nara o norte S° ^mpos,

ministro

da Justiça, o

proje-to de reforma do Júri

 Extinção

Do jogo Do «Bicho»

Rio. 17 (a RAZÃO)—O sr. Francisco de Cam-pos enviou uma circu-lar aos Interventores de todos os Estados man-dando que fossem ime-diatamente proihidos os jogos de qualquer natu-reza. Contudo, têm ain-da permissão de funcio-nar os jogos dos cassi-nos de praia e estações de águas.

'verno de Xankin, os di-(A RA-j versos comandantes das torças niponicas se en-contraram. havendo nes-se momento, o simbolis-mo do aperto de mão.

-SHANGAI, IS — Os japoneses depois de

con-Da

No

O

Presidente

Argentina

Irá

Dia

26

B. Aires. S- O Presi dente da Argentina es-tara no dia 26. na fron-teira com o Brasil, afim de assistir o lançamen-to da ponte sobre o Uru-guai.

Avionará

O Chefe

Da Nação

Rio, IS—O sr. Presi-dente da Republica se-guirá de avião para o Rio Grande do Sul, afim de assistir, com o Pre-sidente da Argentina o

lançamente da grande

ponte internacional que

íigAfá Of dois países.

DOIS MIL

Processos Para Se*

rem Julgados

No

Tribunal De

Ape-lacáo

Rio. 18-O presidente do Tribunal de Apelação de-clarou a um vespertino cs-tar assoberbado de proces-sos que atingem a cerca de 12.ÒOO.

Brinquedos

é alegria

Acaba de

receber

o maior sortimento da Praça, como sejam:

Automóveis,

baratinhas, caderinhas. carros, tico-tico. Bonecas que falam, Bebê em massa e

em

celluloíde. aviões, com cordas e sem cordas.

Perfumarias, Meias, lenços,

botões

phan-tasias, fivelas e flores para vestidos.

Loja

Rua

SANTA

RITA

Liberaío

Barroso,

17

4Bm\

wfc / A Y

ILEGÍVEL

(2)

A RAZÃO Sábado 18 de Dezembro de 1937

Os Advogados De

Adalberto Cajaty

Impugnarão

A

sua

Confissão

Alegando Coação

A

Noiva Do

Ex-Cadete

Declara

Que

O

Mesmo

E'

Vitima

Da Defeituosa

Educação Que Recebeu Dos Pais

Grave-mente

Enferma,

Em

Ilhéus,

A

Progenitora

Do

Acusado

RIO, 18—Continua

em-polgando a opinião

pu-blica a inédita

tragédia

que se verificou na rua Geraldo Martins, em Ni-te rol, n i noite de Fina-dos. Depois de ter ne-gado por muitos dias a autoria do monstruoso crime. Adalberto Cajaty. submetido a um longo Interrogatório que mirou cerca de oito horas, ter-minou confessando par-te das acusações que lhe eram imputadas, isto é. o ter mantido relações incestuosas, continuan-do. porém, a negar o crime de morte. Parecia liquidado o período de investigações eom efltt primeira confissão 1'm vespertino, p o ré ni. in-forma que o advogado de defesa de Adalberto Cajaty resolveu que <> mesmo voltara* atrai na confissão feita, negan* do-a, alegando o seu es-tado nervorso, a longo

Interrogatório

a que foi

submetido, apelando para coação.

Inconsolavel A Noiva Do Ex cadete

A joven Djair Montei-ro. a maior vitima de toda horrível tragédia.

pois era noiva de Adal-berto Cajaty. permane-ee inconsolavel. choran-do eonvulsamente. Pro-curada pela reportagem declarou :

— Meunoivoé simples-mente vitima do destino e da educação defeituo-sa que recebeu de seus progenitores. Conheço-o ha vários anos e sem-pre revelou-se possuidor de um caráter perfeito e leal, embora isto pa-reça. aos que não o

co-nhecem. um paradoxo.

Vivemos sempre em

franca harmonia. Amo-o profundamente e estou certa «le que seriamos muito felizes. Agora, po réo, o destino tudo mu-dOtl. Não o abandonarei, porém, porque ele pre-cisa de meu amparo no golpe tremendo que o atingiu. Caso seja

con-denado teremos, então, que nos conformar.

O Pai De Adalberto

Regressou A Uéus

O senhor Cajaty, pai de Adalberto, regressou para a Baía no dia 10 do corrente, a bordo do «Comandante Capela».

O senhor Ariston Ca-jaty reside em Ilhéus, onde e grande fazr»ndei-ro de cacau, ex-verea-dor, eleito pela chapa do extinto Partido Social Democrático e advoga-do do banco dirigido pe-lo coronol Misael Tava-res. Sua esposa,

profun-damente abalada com

os acontecimentos en-formou, encontrando-se em estado grave em sua residência na fazenda á margem do rio Gachoei-ra em Ilhéus.

Ofertas

Recebemos

da

Fa-: brira Vitoria um

cio-moe folhinha de 1938

e

umas amostras dos

seus

últimos

produ-!tos

inlroduzidos

no

; mercado.

Os

bombons,

cara-meios e similares

lan-|çados

pela

Fabrica

; Vitoria

têm

conquis-Itado

galhardamente

|

os

mercados de

den-|

tro

e fora do Estado

pela sua

superiorida-;de, lino

paladar e

1 coníecção apurada.

A

Fabrica

Vitoria

;està

estabelecida

á

rua Floriano

Peixoto

jn- 831

O

seu

propietario

esteve

pessoalmente

em nossa redação, a

quem agradecemos a

gentileza.

DR. ALUYSIO SORIANO ADERALDO

MEDICO

CLINICA

DE CRIANÇAS

Dos serviços dos professores drs. Germano Wittrock e Castro Garcia, na Directoria de Protecção á Maternidade e á Infância do Rio

de Janeiro.

Consultório: Edifício Granito sala 13 Primeiro andar. Residência: Rua Barão do Rio Branco, 1378

Um homem mal vestido não é

um cavalheiro é um

JECA

Livre-se de

ser

considerado um

«Jeca»

mandan-do

confecionar

as suas

roupas

ou as

suas

far-das NA ALFAIATARIA

amancio por que a

ELEGÂNCIA

MAS-CULINA

está a seu cargo

W

' ' ' "'"'"»w

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JÊ |i| ¦ ¦• ¦

r^'e^M

11

I

Praça

do Ferreira,

n. 213

Forteieza

W S. gosta de perfumes? " O Empório de pertu-mes lhe dará este prazer.

Kua Major Facundo.

64 i5.

Uma

Empregada

Precisa-se

de uma

menina de

12

a

15

anos

para auxi lio

doméstico na rua

No-gueira

Aciolí 4T2.

Telegramas De

Feli-citações De Natal E

Ano Novo

A «Western Telegrapli Company. Limited» tem 0 prazer de avisar ao comercio e ao puhlico em geral, que, mais uma vez. aceitará telegramas de felicitações de Natal e Ano Novo (XLT). com taxas reduzidas, os quais paderão ser expedidos entre 14 de dezemhro de 19.57 e (> de janeiro 1ÍK5S, para quasi todas as partes do mundo.

Para o Brasil, a taxa será a metade da ordi-naria, com o minimo de dez palavras, sendo a indicação XLT incluída na contagem.

Para o extrangeiro, as taxas serão as mesmas dascartastelegrafieasno-turnas(NLT). porém, com o minimo de palavras reduzido para dez, in-cluindo-se na contagem a indicação XLT.

Um telegrama de feli-citações, com dez pala-vras, para a Inglaterra. França e Alemanha, eus tara lõ$900: para New York. 371400; para Por-tugal. 51 $000, etc. etc. Seria de grande con-veniencia que esses te-legramas nos fossem a pre se nta d os antes da v( spera de Natal (dia 24). pois. não só evita-ria acumulo de serviço, assim como daria mar-gem aos eorresponden-tes de respondê-los an-tes do Natal, conforme desejassem.

Quaisquer outras in-formações poderão ser obtidas na estaçáo do Cabo Submarino, á rua Floriano Peixoto, nume-ro 190 -Telefone L»84.

Centro Estudantal

Cearense

LEI

60

Nomeado pela Diretoria do Centro

Ks-tudantal Cearense para dar pareceres

so-bre as petições da

Lei 60

que

concede

aos estudantes pobres a dispensa de taxas

nos estabelecimentos de ensino oficial ou

oficializado, aviso a quem interessar

pos-sa que dou diariamente os

seguintes

ex-pedientes: na sede social

do Centro à

H.

Guilherme Rocha, 498

de

10

ás

11

horas

e em

minha

residência

à

R.

Barão

Rio

Branco,

1377 de

V2 ás

14 horas.

Nesses

expedientes

recebo

petições

para dar o devido paricer bem como

acho-me apto a prestar toda e qualquer

Infor-moção concernente á referida Lei

OSMUNDO

PONTES

Dr. Ary Maia Nunes

CIRURGIÃO

Cursos de especialisacáo nos serviços hos-pitalares do Professor Castro de Araújo da LFa-culdade de Medicina da Universidade do Rio de Janeiro, do Professor Genesio Sales da Faculda-de de Medicina da Bahia, do Professor Deocle-cio Dantas da Faculdade de Medicina de Ni-teroy.

Ex-Assistente do Hospital de Estacio de Sá da Saúde Publica do Distrito Federal.

— ESPECIALIDADE —

Cirurgia Geral, Vias Urinárias, Doenças De Se-nhoras, Doenças Venereas

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Dr. Pedro

Chagas

Medico i>cltt Fttettldtitle de Medicina do Pio de .1 te neiro

Com 20 anos de pratica no Sul do Paiz. Rocem chegado de Sáo Paulo. Curso de aperfeiçoa-mento nos nospltaei lAfthtir Bernardes» e Sào .loão

Batista da Lagoa, do Hio de Janeiro.

Aplicação de Raios lUtra-Violetas e Infra Vermelhos Consultório: Praça do Ferreira n. til7 lo andar. Residência — Rua (íeneral Sampaio— Fitili Fortaleza.

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Consultas: Manhã de 7 1 2 ás 11 Tarde: de 1 ás ~i.

(3)

Sábado 18 de Dezembro de 1973

A RAZÃO

Homens E Fatos:

Episódios Militares

Os Irmãos Lira

Reajustamemo Sindical

O sindicalismo brasi-leiro sempre foi um íe-noraeno de superfície, seja considerado sob o ponto de vista de quali-dade ou de quantidade. Em tempo algum ele con-seguiu empolgar as elas-ses patronais, obreiras e liberais no Brasil, que

viram na organização

sindical um simples meio de manifestação dos seus interesses politicos . .

Se a gente observa o fenômeno sindical onde ele atingiu maior inten-sidade. como em Per-nambuco,facilmente con-clue que não chegou a ser considerável, eomo já se disse, quer em pro-fundidade. quer em ex-tensão. O sindicalismo pernambucano desenvol-veu-se desordenadamen-ts no tempo e no espa-ço, pela sua propagação tão só nas proximidades das eleições classistas e pela sua aceitação qua-si exclusiva no Munici-pio de Recife.

Até os fins da primei-ra metade do corrente ano. havia neste Estado 86 organizações profis-sionais, de que mais de 6ü estavam localizadas nesta capital. Na espe-ctativa da realização,em principios do ano vin-douro, de eleições para deputados classistas,

fo-ram organizados mais

163 agrupamentos sindi-cais. localizados aproxi-madamente 150 no inte-rior do Estado, sendo cerca de 110 de empre-gadores.

! Conversando

; No Guidon

No Rio como em qual-i quer parte do mundo não é permitido aos volan-I tes guiar veículos con-versando com passagei-I ros ou colegas, como 'acontece aqui em For-! taleza.

j Os responsáveis pela I bôa marcha do serviço | de transito nesta capi-J tal. agora que tratam de j elaborai" o regulamento | desse serviço, deviam dispor sobre essa irre-j gularidade. que concorre ! muito para que os de-i sastres se repitam amiu-| dadamente.

Um chauffeur que se conserva palestrando no

guidon não pôde em

absoluto, estar vigilante no desempenho da sua missão, como a respon-sabilidade do seu en-cargo exige.

Essas linhas vão com vistas ás autoridades competentes. As Operações Em Aragão (Varias Noticias Conforme haviam anunciado, os naciona-da Es-que Os paraguaios

ataca-ram com violência o

flanco do ir. de volun-tarios, extrema esqu«.-r-da da 7a. Brigada de

Infantaria que fazia

—A imprensa .... ... ,

tonia comenta que a a vanguarda^de^ 7 uiuti listas iniciaram uma ter-1 Rússia está levantando

J "a

?5j£ <le "? mai<) rivel ofensiva em todas uma poderosa linha de|di'

ÍSW)-as frentes. As operações fortiíicações entre esses começaram c o m um I países.

— Os encarregados do | a ^^^^eu ferro, e posto de observação as- "' '"''"

" tronomia da Rússia

fo-ram presos e talvez

se-jam fuzilados, sob a

acusação de estarem

fa-formidável ataque ôe

artilheria. Mas como

sempre acontece, após um intenso bombardeio, as chuvas se precipitam. provocadas pelas deslo-cações dos elementos

j zendo sabotagens nas atmosférico, devido ás'descobertas astronomi-grandes descargas. Em j cas no observatório.

O valente batalhão cru Izoua baioneta, alinhou

sobre

Verificado o fato so-ciai da organização de-sordenada. no tempo e no espaço, do sindica-lismo pernambucano.nin-guem erra se a consi-dera para o Brasil in-teiro,

pela atuação de fatores idênticos aos que a determinaram aqui. E se ha de convir na ne-cessidade de um rea-justamento sindical.afim de que se realize, do me-lhor modo possivel. o Corporativismo a que a nova Constituição sub-meteu a economia na-cional—T. R.

vista disso, as opera-ções de guerra ficaram suspensas, na frente de Aragão. O fato faz lem-brar as nossas secas. Desde que se tentou uma maquina de fazer chover,

lembrasse a colocação de baterias na Ibiapaba, para os seus tiros, cha-mar as nuvens para o solo cearense. Que dá resultado, a Abissinia e a Espanha estão ates-tando. Mas é bem capaz de as baterias coloca das no Ceará fazerem chover no Piauí. Efeitos Do Estado Forte —Os países caíeeiros que não quizeram en-trar num entendimento com o Brasil, afim de ser combinado o modo de sustentar a valoriza-ção do café que vinha sendo feita exclusiva-mente, a custa do Bra-sil. acham-se em situa-ção dificílima, ante a atitude do Presidente

(ie-caiu denodado assaltante.

O «entrevero» foi me-donho.

Os homens tombavam

de parte a parte como frutos maduros. O 11'. perdera o comandante. dose Gabriel. se como o tigre vecido conti a os sinos do irmão. lançou- enrai- assas-Um tiro partido de sua espingar-da estendeu morto o pri-meiro. a coice d'arma o segundo, e sua baioneta se embebeu raivosamen-te duas vezes no cora-ção dos que restavam. Ao retirar-se, este he-roico irmão tinha a ho-moplata ati avessada lado a lado.

Não senti o ferimento, disse ele, Meu irmão morreu vingado!

Mas...

então medindo o e muitos ofi-j alcance da perda

irepa--Toda a esquadra10. maJor

russa do Mar N e g r o i ciais- O capitao-Jose de! ravel que sofreu, caiu atravessou e rumou para : Almeida Barreto assu-|em pranto, seguindo pa-o Oriente, afim de re-!miu ° comand° debaixo! ra o hospital,

forçar as forças navais i(la rtífre^a onde mante-1 Este valente cadete, comunistas na China. I ve' a Passo de carga, o j já no posto de alferes,

—O sr.

presidente da houve quem j Rupublica resolveu crear em São Paulo um Co-legio Militar.

—Estão em preparati-vos as esquadrilhas da aviação brasileira que seguirão paraIJruguiana. afim de tomarem parte nas solenidades de lan-çamento da ponte ligan-do o Brasil á Argentina.

SR.

comerciante a A

RAZÃO prima na

confecção de anúncios!*

túlio, abrindo o merca-do livre desse nosso pro-duto, uma vez que os brasileiros têm possibi-lidades de lançar o café a um preço que os ou-tros não suportam.

Em face de tal. os de-mais países caíeeiros so-licitaram uma nova con-ferenciaafim deser com-binado um modus-viven-di.

formidável embate que'faleceu em Villeta por seus soldados levavam

ao inimigo.

Os paraguaios, ao re-receberem novo e va-lente reforço, voltaram rapidamente aface con-tra o batalhão pernam-bucano. O choque foi,!

como era de prever,

obstinado e mortífero. Cego pelo entusiasmo, alucinado pelo amor da

gloria, esquecido da

união e da disciplina, o cadete Manoel Gabriel Pereira de Lira avança, sósinho, e, a coice d'ar-ma, a baionetadas.

rom-pe a linha inimiga,

abrindo um claro em

ro-da de si. Facilmente foi ,,• 1W ,. . . . ,

_=t*

"- "» V^o^nSffloí:

ferimento recebido no combate do dia 22 de dezembro de 1S68.

(Do livro «Episódios Militares, de Joaquim S d'A. Pimentel).

A

Ligação

Direta

En-tre

O

Rio

E Niterói

O Ministro Da Viação Acha Que Isso Constí-tue Uma Necessidade

Inadiável

(imento-Arame Farpado

Canos e Conexões - Tintas

Aparelhos Sanitários

AZULEJOS

FABRICA DE

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quali-dades.

J. Torquato & Cia.

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Telegrafico «TORQUATO»

Rua Major

Facundo, 250

—A mim,

pernambu-cano, matem-me, mas

náo me deixem ficar

prisioneiro! gritou o va-lente mancebo.

Ouviu o brado deses-I parado daquele heróico (voluntário, seu irmão (José Gabril Pereira de j Lira.

j 0 batalhão com seu inovo comandante ates-í ta levantava bem alto o nome do Brasil naquela; í ocasião.

Correr em defesa do j irmão, dominado p o r

j uma angustia suprema.) 4oi um ato instintivo de

-losé Gabriel e de mais oito ou dez jovens seus amigos de infância, e companheiros dedicados

Esse pequeno grupo

investiu a linha para-ffuaía, que recuava pela terceira vez abrin-do luta desenfreada e infernal, ali sustentada heroicamente no coração da falange inimiga.

O li." de. voluntários moveu se em auxilio de seus homens: o ferro frio dirigido por seu pulso ! fez fugir para não mais voltar a hoste do presi-dente Lopez, que aco-I metida pelas forças ali-; adas debandava já. por nâo poder suportar o

ça Lima, declarou a um vespertino que a liga-ção direta entre o Rio e Niterói constitue uma necessidade urgente.

Disse que estudara va-rios projetos que se en-contram em seu minis-terio. para a realisaçáo

desse empreendimento de necessidade inadia-vel.

Esperançosa

No

Apareci-mento De

Yvone

Prorogado Por Dois Mezes 0 Prêmio De Cinco Contos

Para Quem A Encontrar

Rio. 18—A sra. Lucí

Madeleine está

espe-rançosa no

apareci-mento de

sua

irmíí

Yvone.

Proro^ou assim por

dois

mezes o prêmio

de cinco contos

insti-tuido

para

quem

a

encontrar.

2&000

E* quanto custa tres tu-bos de pasta para dentes

psm ro"vâlo'r7a'g7nteí^„TR«V')DOR

BARA'

que a combatia. TEIRO. Onde tem quadros

Na luta pela liberdade \áe l°,Í° ?ntx°/ e %eus pa" Manuel Gabriel sucuni- ra Fllha de Mana

biu. depois de desarma- JQDO ANUNCIO

do. porque quatro

para-guaíos que o tomaram.! parecido com os da loja não pedendo conter-lbeI«O Gabriel», lembre-se a bravura indomável, da loja «O Gabriel» e apunhalaram-no ali. á vá comprar na loja «O vista do seu irmão e Gabriel», que a loja «O

(4)

A RAZÃO Sábado 18 de Dezembro de 1937

No Lar e Na Sociedade O Transporte Para Barrei1

ros

E Itaòca

Noivados

DE. MAURO CANTIWO —MELO MENDES-Vêm de contratar casamento o

ilustre e distinto íaeul-tati v o dr. Walter de M o u ra < antidio e a «tentil senhorita Mari.t M i d i a de Melo Men-des, primoroso o r n a-mento da sociedade de Mossoró. Fstado do Rio Grande do Norte.

O dr. Moura Cantidio, cujo clichê estampamos com satisfação, é um vulto de destaque no meio medico cearense, onde se impoz pelo va-lor de ma inteligência e pelo seu espirito de abnesraçã >. Atamente estimado p r todos que têm o prazer de privar de sua intimidade o jo-vem clinico dirige, pre-sentemente, com o dr. Antônio Justa os servi-ços do Eeprozario de Canafistula

Aos noivos

apresenta-mos os mais sinceros votos de felicidades.

MB1

Casamentos

DI >M \R SALES E ANTO-NIO PONTES—Teve logar no dia 1J do corrente o enlace matrimonial do sr. Antônio Pontes, fotografo em Riacho da Sela, com a srta. Diomar Sales Pontes.

0 ato civil que foi realizado na própria res,dencia dos noivos, verificou-se ás iíi ho-ras d Aquele dia. tendo om-parecido orno par.inintos. sr. Juvencio Bistos Sales e Dia-na Barrozo Bastos, With Sa-les Nunes e Neu za Pinto Nunes.

Aos noivos que ficarão re-sidindo em Riacho da Sela. a «A Ra/.ão' envia o seu cartão de felicitações.

Aniversários

HOJE

Vê hoje transcorrer a sua data natalicia. entre sorrisos

CINEMA

O que vamos assisir

hoje:

Moderno

A's 'i.''0 horas «Vesperal» Cine Cruze ro do Sul—10— nacional.

Metrotom News, .'567—atua-lidades.

Sonho de Valsa—Suntuosa operetta da «Ufa», com a deu-sa da popularidade: Martha Egerth.

A's 7,'W hs. «Sessão Colosso» Murumby—d. f. b.

Mary Stuart (A Rainha da Escócia) — ima suntuosida-de da «RKO-Radio», eum: Ka-tharina He^burne e Fredrick March.

Sonho de Vulsa — com a deuza da popularidade: Mar-tha Eggerth, encantando os seus «fans» com sua voz ma-ravilhosa.

Majestic

A's 12.10 hs. «Passatempo» Metrotom News. .'567 -jornal A Flotttha Misteriosa — 1\ serie, em 2 »r ebatadores epi-zodios: O Al Preto e O A\i»o Fatal, com Bob Stell.

A's 880 horas «Vesperal» Cine Cruzeiro do Sul—10— nacional.

Melrimuii Nev\!.. ;>ò7 — uma-lidades mundiais.

Sonho de Valsa-com Mar-tha Bnetià.

A's 7,30 hs. «Sessão Colosso» Cine Novidade—7 — nacional Metrotom News—867—jor-nal.

Segredo de Charles < han— Grande drama da «Fox». com o celebre detective oriental: Warner O and.

Õ Corvo — l"m drama de mistérios, com os dois astros rivais em terrorismo: Bella Lugosi e B >ris Karloff.

Politheame

A's 7,.'!(t hora*

A Flotilha Misteriosa — 2*. serie. Bob StelL

Tapeando os Vivos—Extra-comedia da Radio», com Bert \Weler e Robert W«Oi iey.

e folguedos de seus parentes e admiradores, a gentil e era-ciosa -enhorinha Naíde Bes-sa. filha do estimado cava-lheiro sr. Olavo Bessa, fun-cionario publico aposentado, que desfruta de largo circulo de relações entre nó-1.

A' Naíde. nós os d i «A Ra-zão». enviamos os nossos eíu-sivos parabéns.

Viajantes

ACADEMfC » JOSÉ AViLI-NO PORTELA—De passagem por eva cidad» .esteve ontfwi em nossa Redação o acade-mico José Avilino Portela que vem cursando agronomia na Escola de Areia Paraíba.

Ao distinto itinerante que demorar-se-a alguns di is em Fortaleza, a «A Razão» deseja muitas felicidades.

Cartões de Bôas-Festas

Recebemos os seguintes cartões e agradecemos:

«Silveira & Alencar, I imi-tada cumprimentam desejan-do Bôas-Fes'as e prosperida-des no Ano-Novo».

«Booth &*C°. London Ltd. Desejam aV. Exc a. Boas-Festas um prospero Ano-Novo».

A

Situação

Dos

Passageiros — Determinações

Do

Serviço

De Transito

Desrespeitadas — Procurando

Desmoralizar A Solução

Encontrada—O

Abuso Das

Passagens

Completas — A Ação

Enérgica

Do

Sr.

Secretario

De

Segurança

Publica — Outras Notas

0 Baile Da Turma De

Peritos Contadores

Da Fenix, No «Ideal

Club»

A primeira

turma

de

Peritos

Contado-res, pela

Escola

de

Comercio

da

Fenix

Caixeiral

levará

a

efeito hoje, às 22

ho-ras, na sede do «Ideal

Club» á avenida João

Pessoa, um suntuoso

baile em homenagem

à sociedadecearense.

Recebemos

ura

atencioso convite

pe-lo qual nos

manifes-tamos gratos.

Desde ha muito que os habitantes dos bair-ros D. Bosco e Itaoca vêm se movimentando no sentido de melhorar o serviço de transporte que é feito naquela linha pela Empreza S. José. Tem sido. sabemos, uma luta encarniçada e desigual entre uma população pobre, e uma empreza que se diz milionária e poderosa.

A nossa reportagem esteve ouvindo pessoas fidedignas residentes naquelas circumvisinhanças que historiaram os acontecimentos desenrolados, e culminados.ontem.no desrespeito abusivo ás deter-minaçães do transito, exigindo a ação enérgica e eficiente do sr. Chefe de Policia que compare-ceu pessoalmente ao ponto dos ônibus de Poran-gaba.

A

Situação

Dos

Habitantes

De

Itaoca

E

D. Bosco

Para auvirirem maiores quantidades os lucros do monopólio da linha de Porangaba a Empreza S. José fazia os seus ônibus demorar nos pontos

de partida até se encontrem completamente

cheios. Desta maneira, os moradores de D. Bosco e Itaoca se viam impossibilitados de tomar os veículos, desde que eles partiam cheios de Po-rangaba para cidade, fazendo o percurso a pé, numa longa caminhada, ao sol abrasador do ve-rão ou á chuva impertinente do Inverno.

De ha longos anos perdura esta situação, sem que as autoridades competentes aceitassem uma medida satisfatória aos interesses da coletividade.

Cs

Ônibus

Do

Bemfica

Barreiros

Iriam

Atè

lOORéis

uma agulha para

ma-quina Singer na Nossa CaRa. á Raa Floriano Peixoto. 21.'5. vizinha a

movimentada Farmácia

Santa Maria.

NÂO COMPRE

Miudezas-Perfumarias e Roupas para creanças sem verificar a queimaçào do

TROVADOR BARATKIRO. C;me. Rocha. 202

Ultimamente, os poderes públicos iniciaram o estudo da questão e tomaram atitudes que se re-velam cheias da maior bôa vontade.

Assim a primeira determinação baixada so-bre o assunto dizia respeito ao prolongamento do percurso da linha do Bemfica até os Berrei-ros, isto é até o Colégio das irmãs Salesianas.

Os interessados da empreza conferenciaram com as autoridades do transito e resolveram que ao em vez desta medida, deveriam 2 ônibus fa-zer o percurso até Barreiros e 2 outros até Itaoca, como solução provisória.

Procurando

Desmoralizar

A

Açáo

Das

Autoridades

Por certo, a interferência no serviço de transporte em favor dos superiores interresses jda coletividade não agradou aos gordos lucros da empreza. Fazia-se mister pois desmoralizar as medidas adotadas apontando-as como ineficientes. Os ônibus que estacionam em Barreiros e Itaòca devem partir desde que recebam no ponto oito passageiros.

Para provar que esta medida é exorbitante os ônibus de Porangaba aceleraram o seu tran-sito, deraorando-se menos no estacionamento. Ao passar por Barreiros ou Itaòca recebiam os pas-sageiros, em numero inferior a oito que estavam esperando a partida.

Desta maneira, os ônibus destes dois bairros quasi nunca recebendo o numero de oito passa-geiros ficaram estacionados. Ontem, por exem-pio, o ônibus de Barreiros ficou, á falta de pas-sageiros. estacionado em frente ao Colégio des-de ás 9 da manhã em diante.

Para continuar, com a mesma tática de de-sobedecer as ordens da Inspetoria, desmoralizan-doa, ontem, á hora de maior movimento, no ai-moço, a emnreza retirou dois ônibus do Bemfica, Valparaiso e Minas Gerais, para Porangaba e ordenou que os desta linha saíssem de cinco em cinco minutos, ficando assim os carros de Bar-reiros e Itaòca sem passageiros.

Abusos

Das

Passagens Completas

Com os ônibus dos Barreiros e Itaòca para-lizados pelo plano da empreza. posto em execus-são. esta. procurou impossibilitar o transporte dos passageiros para aquelas localidades, passan-do a cobrar lhes pissagem completa até

Po-rangaba.

Estamos que este ato infringiu

profunda-mente ás ordens da Delegacia do Transito, como um desrespeito á tabela de passagens por ela fixada.

Custaria caro aos habitantantes daqueles dois bairros a pretençâo de um transporte satis-fatorio.

As reclamações e protestos apresentados á gerencia da empreza tinham como resposta a manifestaintenção de desobediência ás regras do transporte.

Intervém

O

Sr.

Secretario De

Segu-rança

Publica

Para pôr termo a este inqualificável abuso, o sr. Secretario de Segurança, cap. Cordeiro Neto, ás 11 horas de ante-ontem compareceu pes-soalmente ao ponto dos ônibus de Porangaba, proibindo, sob os aplausos de todos os presen-tes, que fossem cobradas, para Barreiros e Itaòca, passagens completas.

Em Reincidência

A's 17 horas do mesmo dia, ante-ontem, hora de grande movimento, novamente, a gerencia da Empreza São José desobedeceu á tabela de pas-sagens, pisando as ordens passadas pessoalmente pelo sr. Secretario de Segurança.

Avisou aos passageiros de Barreiros e Itao-ca que iriam pagar a passagem da linha com-pleta, ameaçando de pô-los fora do veículo.

Diversas famílias, para evitar atritos, foram obrigadas a deixar o ônibus de Porangaba, ex-pulsas pela indilicadeza dos prepostos do sr. Oliveira Paula, debaixo dos risos e mofa dos que estavam presentes.

Uma

Modificação

Pessoas com quem esteve a nossa reporta-gem lembram ás autoridades do Transito que satisfaria melhor o serviço de transporte se o o ponto de estacionamento de ônibus de Bar-reiros fosse defronte à P. R. E. 9 e não no Co-legio das Irmãs Salezianas.

Esta pretençâo está justificada por varias razões. Se o percurso que vai da Praça do Fer-reira a Itaòca está dividido em 3 secções, é pre-ciso que elas sejam equitativamente divididas.

A segunda divisão, da linha do Bemfica para o Colégio, é muito pequena em relação às outras. Tal não aconteceria se os ônibus que se diri-gem aos Barreiros estacionassem na transmis-sora local, que é o meio caminho do fim da li-nha á Itaòca.

Outra, a nossa estação de radio, contando

com as simpatias do publico de

For-taleza, não sò aos domingos, como em todas as noites da semana, é muito freqüentada. Natural-mente que facilitar o transporte aos seusvisitan-tes é incentivar o gosto pela arte e pela bôa di-versão.

Conc'uíndo

Estes abusos que se têm verificado na linha de Porangaba, por uma empreza que tem como tática de desenvolvimento o monopólio usado contra os interesses da população, naturalmente que não continuar.

Com o estado novo, novas medidas ampara-doras dos direitos da coletividade. Fm todos os estados tem sido esta a orientação seguida. No sul temos apreciado desde o barateamento dos ge-neros de primeira necessidade, do tecto, atè á redução das taxas mensais de luz e energia.

Ém nosso estado, temos certeza, idênticas providencios serão tomadas.

Quanto ao problema que ora focalizamos, a atitude assumida pessoalmente pelo sr. Secre-tario de Segurança é a m lis promissora.

Fazemos votos para que. examinando bem de perto a situação aflitiva em que se encon-tram ha cinco anos os moradores daqueles dois populosos bairros, a Secretaria de Segurança Publica.—desprendidos que *»stfio os poderes es-tadoais de qualquer vinculo politico e de inte-resses particulares -resolva o mais breve possi-vel o palpitante problema, marchando ao encon-tro das aspirações populares.

(5)

Sábado 18

de

Dezembro

de

1937

A

RAZÃO

Trabalhadores do Brasil Uni-vos contra o

Capita-lismo e o Comunismo

SOMPDCMDSM®

Üm

Programa

Que

Satisfaz O Povo

O Kstado Novo dará aos trabalhadoresTrabalho, Salário justo e Educação

O sr. Agamenon Ma-galhâes. interventor fe-deral, em Recife, acaba de publicar uma nota oficial, traçando as di-retrizes que devem se-guir os srs. prefeitos municipais daquele Es-todo.

Em resumo, pode-se

dizer que a nota do

Go-verno Pernambucano,

satisfaz perfeitamente ás aspirações de qualquer

povo que anceia por

uma administração de

Justiça e Trabalho. De inicio, s. excia. faz sentir que o seu lema «é ruralismo, é a cria-ção de riqueza e o com-bate a tudo que é sun-tuoso, dispersivo e, inu-til».

Muito bem. São inten-ções estas que os traba-lhadores não podem dei-xar de bater palmas, e. nesta pagina dedicada ás atividades sindica-lista registradas, como o reflexo de uma alta

visão adminístratava

dos problemas que re-almente mais interes-sam á nacionalidade.

Apezar de não ter si-do possivel no momento, ao sr. Agamenon sele-cionar os mais capazes para a direção dos

mu-nicipios promete

fa-zelo após a experien-cia dos homens e do contacto direto com as populações de interior e condições de vida lo-cal.

Para maior divulga-ção. as deretrizes do atual gestor dos nego-cios públicos da Capi-tal Pernambucana. Eil-as:

a) moralidade

admi-nistrativa. arrecadação «scrupulosa das rendas

e justiça fiscal;

b) desenvolver os ser-viços municipais que

as-seguram conforto e

higiene aos municipes; c) governo de colabo-ração com as classes produtoras, animando as atividades e procurando elevar o nivel de todos os que trabalham;

d) evitar o êxodo dos campos para a capital procurando em colabo-ração com os proprie-rios agrícolas localizar o maior numero possi-vel de trabalhadores na cultura da terra;

e) animar nas cidades os pequenos ofícios, de-senvolvendo o artesena to e criando a industria

domestica;

f) dar especial aten-ção, ao problema da

ali-meutação, estimulando

a pecuária, a industria do leite e a horticultura; g) não permitir lutas de facção, nem compe-tições politicas. nomean-do para cargos públicos os mais capazes, dando preferencia aos chefes de familia;

h) realizar com os proprietários de fabri-cas na pequena ou gran-de industria e com as autoridades religiosas, um plano de organiza ção nas horas livres dos trabalhadores, evitando que eles freqüentam as tabernas e usem bebidas alcoólicas, e procuran-do atrail-os para diver-soes sadias e festas de educação civica.

Palácio do Governo, em 10 de dezembro de

1937 fa) Agamenon Ma-galhães»

Eleição No

Sindi-cato

Dos

Traba-lhadores Gráficos

Realizou-se, domingo ultimo, de acordo com o que preceitúam os esta-tutos do «Sindicato dos

Trabalhadores

Gra-ficos», a eleição para a nova diretoria desta a-gremiação.

Em meio a maior cor-dialidade entre os que disputavam a vitoria nas urnas, pois duas eram as chapas apresentadas, sob a presidência do

companheiro Francisco

Campos Pilcomar, pro-cedeu-se á eleição sen-do eleita por maioria de votos a chapa «9 de Fe-vereiro».

Secretariaram os tra-balhos os companheiros

Severino Fernandes e

Francisco Monte e ser-viram de escrutinado-res Mario Josino e

Lin-dolpho Sebastião de

Souza.

Após a apuraçáo do pleito, os eleitos acla-raaram para presidente, secretario e tesoureiro do sindicato, respectiva-mente os companheiros Carmerio Pamplona, Car-los Gomes e Severino Fernandes.

A posse da nova di-retoria efetuar-se-á no dia 1.- de Janeiro.

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Diplomado pela Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro

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A Carestia Da Vida

Apelo

Ao

Sr.

Prefeito

Da Capital

O problema da alta dos preços dos gêneros de primeira necessidade continua a desafiar solução.

Nesta capital, de maneira para a qual se não encontra explicação, esta alta se verifica quasi semanalmente, num cresceu-do absurdo e injustificável, O povo vive

sendo barbaramente explorado em suas

economias, por profissionais inexcrupulosos da ganância, que querem enriquecer á eus-ta dos sofrimentos da população.

E' preciso que haja um paradeiro, uma providencia enérgica por parte das autori-dades do Estado.

Urgem medidas eficientes para conter essa deplorável sede de ouro.

De quatro meses para cá já houve um aumento de 20 por cento em vários gene-ros alimentícios, como sejam: manteiga, fei-jão, arroz, batata, carne verde e seca frutas, etc,

Em outras capitais este problema tem sido tratado com especial atenção por par-te das autoridades, criando-se

para isso uma comissão de tabelamento. Fazemos daqui um apelo ao exmo. dr. Raimundo Araripe, prefeito da capital, no sentido de coibir tais excessos de lucros, em beneficio do povo, sobre tudo da classe pobre oue mais vem curtindo privações.

CLOVIS RARROSO

(Do «O Nordeste» — 14 — 12 — 37).

Dr. Tardso

Soriano

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Assistente do prof. Rrandão Filho e medico da Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro

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Registrado na Insp. de Saúde do Porto e fis-calisação de Medicina no Estado.

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Altos das Duas Américas — r Andiir-Saia N. 1 Das 4 ás 6 horas, diariamente

Aos domingos e feriados de 8 ás 9 horas

DO

MEU

DIÁRIO

Jonaíhâs Serrano

A

Cirande Experiência

Minguem contestará seriamente que a Rússia vem realisando, após a catástrofe universal da guerra de 1914 a 1919, a maior experiência so-ciologtca até hoje conhecida nos anais da huma-nidade.

Ninguém contestará tão pouco a circunstan-cia de que, para levar a efeito semelhante expe-rieneia, não foi respeitada nenhuma restrição de ordem moral, politica ou religiosa: tudo se con-siderou licito, por mais monstruoso

que fosse. Finalmente ninguém Jousará contestar, sem mà fé, que os resultados positivos da experien-cia russa, na própria Rússia e no resto do mun-do, são tremenda demonstração da falência do sistema como meio de assegurar a felicidade do homem no planeta.

A Evidencia

Dos Fatos

Em Setembro ultimo, o «Figaro» publicava as impressões do escritor Pierre Brisson ao vol-tar de recente viagem á pátria dos sovietes. Que contraste doloroso e deprimente entre os museus que recordam a Rússia czarista,

principal motivo de atração para os turistas, e os edifi-cios em que se abriga a juventude comunista, a cair em ruinas, contra todos os ditames da hi-giene e do mais rudimeutar conforto! E os pe-lotões de operários a marchar, pelas ruas de Leningrado, rumo ás fabricas, constituem cenas das menos agradáveis ao viajante estrangeiro

e que a repartição oficial de turismo não logra dissimular.

A Eloqüência Dos

Fatos

Mas deixemos Brisson, deixemos Gide, no seu volume ha pouco publicado e tão significa-tivo. Falem os números.

"O

celeiro da Europa" desorganizou-se de tal geito que a sua economia se vê obrigada a recorreu ao trigo estrangeiro. Noticias de Var-sovia revelaram que agentes soviéticos compra-vam na Lithuania e na Letônia trigo e

produtos alimenticios, por qualquer preço.

Na região do Don durante o ano de 1936 e no principio deste, o pagamento dos salários dos operários do "trust Markstroi", foi sistemática-mente retardado.

O operário russo, em 1936 ganhou em media 207 rublos por mês, ou sejBm 207 francos—de acordo com o poder aquisitivo do rublo sovie-tico. Isso é duas ou três vezes menos do

que o que ganha um operário sem emprego, um "cho-nieur", na Bélgica, na França, ou na Inglaterra. E menos da metade do

que ganhava o operário russo em 1913.

Em cidades como Kharkov Ntjur Novgorod, Rostov é impossível adquirir certas peças de vestuário. Um

par de botinas de sola de pape-lão, que dura duas a três semanas, custa de 60 a 100 rublos!

Duvidam ?

Quem o refere é Kleber Ligay, delegado socialista e secretario da Federação

dos Minei-ros do Norte, secretario também da Federação Nacional de França no "Popoulaire" de 5 De-zembro de 1936.

DR. VANDICK PONTE

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Referências

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