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Frevo: uma arte urbana, a dança e suas formas de ensino. Por Ana Valéria Vicente. Frevo: uma arte urbana

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Frevo: uma arte urbana, a dança e suas formas de ensino Por Ana Valéria Vicente

Frevo: uma arte urbana

Em 2007 o frevo completou oficialmente cem anos de existência, pois em nove de fevereiro de 1907 foi publicado pela primeira vez o nome frevo, como título de uma marcha de carnaval, no Jornal Pequeno. Essa data oficial consolida algo que há algumas décadas era gestado, nas ruas da cidade de Recife e associado ao rebuliço da multidão que dançava e cantava como quem ferve em uma panela de pressão. E que continuou se desenvolvendo, se transformando e se multiplicando até os dias de hoje.

Atualmente, o carnaval é a ocasião na qual é possível ver multidões aglutinadas fervendo. Nessa ocasião, ouvindo e cantando frevos, surgem passistas com e sem sombrinhas na mão, traçando tesouras e desafiando a gravidade e os limites do próprio corpo. Mas durante todo o ano artistas e amantes do frevo exercitam e desenvolvem sua dança e sua música, já consideradas patrimônio imaterial do Brasil.

O surgimento do frevo é diretamente ligado a reorganização social decorrente do fim da escravatura (1888) e da proclamação da República (1889). Só com mudanças políticas e sociais tão relevantes foi possível à população negra e afro-descendente ocupar o espaço urbano e inventar tradições brasileiras, como o frevo.

Mas conquistas sociais demoram a se efetivar e o momento era de grande tumulto social. A cidade experimentava o crescimento da população que migrara do interior sem ampliar sua infra-estrutura e serviços de saúde e educação. Ao mesmo tempo, os grupos políticos abusavam de práticas violentas de coersão social. No campo da política a cidade também estava frevendo.

Compõem o material humano que criou o frevo, todos os que freqüentavam o centro do Recife àquela época: operários do porto, das fábricas e do comércio, jornalistas, profissionais liberais, biscaiteiros, desempregados e marginais. Gente que se reunia para, num momento de divertimento, acompanhar as bandas do exército e da polícia militar, que desfilavam e realizavam retretas em praça pública. Acompanhando o espírito da época e os movimentos que surgiam na multidão, os músicos dessas bandas aceleraram o andamento das músicas da moda, como o maxixe e a polca, e foram criando a música frevo. Ao mesmo tempo, era gestada a dança frevo que sugeria volteios e dinâmicas para a música que estava sendo criada. Aos poucos as novas músicas foram

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ficando famosas e os passos ganharam nomes e também foram citados nos jornais da época. Era o frevo que tomava suas formas.

A década de 1930 é considerada como o momento de consolidação das características dessa arte urbana chamada frevo. A música foi subdivida em frevo de rua, frevo canção e frevo de bloco; a dança foi batizada de passo, em alusão à forma como se designava cada movimento criado e difundido para dançar o frevo.

A década de 1950 foi o período de apogeu do frevo. Havia um forte apelo comercial e muitos discos foram gravados e viraram sucesso em vários estados do Brasil. Nesse período também os dançarinos de frevo, chamados passistas, passaram a ser conhecidos.

Durante o século XX, a música e a dança encontraram formas diferentes de desenvolvimento, distanciando-se daquele formato inicial onde a música surgia do movimento do passista e movimentos novos surgiam a partir do contato com novas organizações musicais. A distância entre os artistas da música e da dança aumentou consideravelmente na medida das suas consolidações como campos artísticos específicos.

Frevo: a dança

A dança frevo é constituída de um acúmulo de conhecimentos corporais sobre equilíbrio, impulso, agilidade, explosão e deslizamentos. Assim, ela não deve ser vista com o olhar folclórico, que justifica sua existência pela necessidade de resgate ou como reconstrutor de uma identidade de nação. Mais do que isso, é preciso reconhecer suas características singulares como um legado artístico, “como uma técnica que desenvolveu, de forma espetacular, diferenciadas relações com o espaço, tempo, gravidade e que permite a expansão das possibilidades do corpo”. (Vicente, 2006)

Como visto, o frevo foi criado no fim do século XIX e início do século XX. É, portanto, contemporâneo do samba, do jazz e do futebol. A dança frevo, como toda dança, tem na história do corpo de quem a dança o elemento principal. E quem eram esses que inventaram passos contorcidos, risíveis, agressivos, enérgicos? A população do Recife que se concentrava no centro urbano e comercial da cidade. E que história contam seus movimentos?

Contam da capoeira, uma técnica de luta desenvolvida por escravos brasileiros. A capoeira utiliza o corpo como arma para defesa e para o ataque. É composta por agachamentos, chutes, gingados. Utiliza o chão como apoio e os membros como alavancas para ampliar a força dos golpes. É esse corpo forte, ágil e elástico que vai se soltar na multidão a inventar volteios e torções ao ritmo binário da percussão marcial e as sugestões dos metais.

Os movimentos criados e repetidos ganhavam o título de passo e eram batizados com nomes como tesoura, carancolado, siricongado. Os seus inventores se mantiveram anônimos, pois eram oriundos principalmente de classes marginais ou menos favorecidas.

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No decorrer das décadas, o frevo se consolida como símbolo de identidade cultural e também como produto comercial. Emissoras de rádio e Tv promovem concursos de passo e convidam passistas para exibirem-se em seus programas de auditório. Assim, na década de 50, passistas como Sete Molas, Egídio Bezerra, Coruja e Nascimento do Passo ficaram famosos.

Na segunda metade do século XX, a estrutura social que deu origem ao frevo não existia mais. As populações pobres foram removidas para áreas periféricas da cidade e os clubes de frevo perderam muito de sua força. Comercialmente a moda do frevo também passou e a estrutura da indústria fonográfica já não favorecia expressões locais. A dança do frevo precisou se reinventar para continuar a existir. Foi preciso estruturar formas de transmissão da dança. Ou seja, sem as condições para transmissão informal o frevo passou por um processo de escolarização cujo artista fundamental foi Francisco do Nascimento Filho, o mestre Nascimento do Passo.

Frevo: as formas de ensino

A dança do frevo, batizada como Passo, teve como principal estimulador de seu desenvolvimento, nas décadas de 1950 e 1960, os concursos de passo. Apenas na década de 1970, por iniciativa de Nascimento do Passo, teve início um processo de sistematização dessa dança, com o objetivo principal de ensiná-la a novas gerações. Nesse período, o processo informal de aprendizagem – as ruas, os encontros de bandas, os concursos de frevo e de passo e a própria indústria fonográfica ligada ao frevo - estavam em declínio. Passista consagrado no concurso de 1958, Nascimento desenvolveu sua carreira de artista em espetáculos de teatro e em comitivas de eventos oficiais por todo Brasil e no exterior. Em 1969, ao voltar ao Recife após uma estadia em Manaus, Nascimento se deu conta da inexistência de espaços para estímulo e ensino da dança do frevo. Assim, em 1973 criou a Escola Recreativa Nascimento do Passo, que atuou de forma itinerante até 1996, quando foi transformada em escola municipal da cidade do Recife, com o nome de Escola Municipal de frevo maestro Fernando Borges.

Portanto, o ensino do frevo foi desenvolvido inicialmente por este passista, cuja formação se deu dançando, imitando e criando movimentos de frevo, ou seja, sem uma formalização previamente padronizada ou aulas formais de outras técnicas de dança. Diante do desafio de ensinar o frevo, Nascimento do Passo, organizou um método de ensino baseado em um padrão de aula a ser aplicada junto aos alunos. Assim, disseminou uma tradução do frevo de rua baseada na observação dos modos de dançar frevo (Vicente, 2009), na sua percepção, como dançarino, do caminho que o corpo percorre para executar os movimentos, na catalogação dos movimentos existentes e na criação de novos movimentos a partir dessa sistematização.

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Muito do que hoje se cristalizou como típico do frevo tem sua origem nesse período, como, por exemplo, o movimento “passa-passa” embaixo e o formato colorido e reduzido das sombrinhas de frevo. Para Nascimento do Passo, o frevo já possuía todas as qualidades necessárias para a formação do passista e, também por isso, sua aula se baseia exclusivamente em movimentos do frevo, como explica: “O frevo tem uma maneira própria de dançar e não precisa de nada de outras danças.”1.

O Método Nascimento do Passo foi criado e desenvolvido com a intenção de Salvaguarda do frevo através da formação de passistas e ativistas. Ele almejava a criação de uma visão positiva da dança do frevo que resultasse na ampliação do espaço do frevo durante todo o ano. Para isso, seu método pretendeu desenvolver uma sistematização da dança com a ampliação dos passos de frevo e utilização exclusiva do frevo com ferramenta de ensino e preparação. Seu estilo de ensino era marcado pela exigência física e eventual utilização de linguagem ríspida, elementos que geraram críticas ao seu método como um todo.

Foram realizadas poucas pesquisas e publicações sobre a estrutura e os princípios do Método Nascimento do Passo. Na visão de Lucélia Queiroz (2009), o método se estrutura através da organização de quarenta movimentos, compostos por exercícios e passos, que devem ser ensinados através da repetição de forma lenta e depois acompanhando a música. A última parte da aula é chamada de Roda, etapa na qual todos formam um círculo e, um a um, os alunos devem ir ao centro dançar improvisando com os movimentos aprendidos. A essa estrutura de base somam-se os conceitos de “família”, “variantes” e “modalidades” que devem ser estimulados junto aos alunos. Esses conceitos ou subdivisões do método podem ser considerados ferramentas para estimular a criatividade e a procura por um estilo pessoal, e devem ser pensados como forma de evitar a padronização excessiva e a repressão da individualidade dos intérpretes do frevo.

Família é o nome dado ao processo de conectar movimentos que possuem algum tipo de semelhança formal, como usar o peito do pé no chão, ou as pernas cruzadas, ou se apoiar sobre o calcanhar. É uma maneira de estimular a conexão entre os movimentos, facilitando a improvisação. Variantes é o nome dado a todo movimento que surge a partir da manipulação de outro movimento pré-existente. Pode ser considerada uma forma de estimular a criatividade do passista na manipulação dos elementos do passo. As principais formas de variante são a alteração na velocidade e do plano de execução do movimento, bem como a mistura de dois passos. Modalidades diz respeito às possibilidades de interpretação dos movimentos, a partir da utilização de características teatrais ou da personalidade do intérprete. Utilizar uma modalidade significa adicionar conscientemente à execução do passo uma

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persona. Essa persona pode ser a imitação de um bêbado ou um idoso ou a descoberta de um estilo pessoal.

Durante o período que atuou de forma itinerante Nascimento do Passo plantou sementes em diversos bairros da Região Metropolitana do Recife. Sua atuação permitiu a criação de grupos que praticam frevo e a inclusão do frevo em grupos já existentes. Em cada localidade seu método e os movimentos do frevo foram assimilados e desenvolvidos de forma própria pelos alunos que se tornaram professores e diretores de grupos. Portanto, apesar da diversidade de formas de realização do frevo, em todas há um legado deixado por Nascimento do Passo.

Uma importante influência de Nascimento do Passo deu-se junto ao Balé Popular do Recife, grupo que desenvolveu um estilo próprio de dançar e apresentar o frevo e que se tornou uma forte referência das danças populares do Nordeste.

Em 1976, o futuro elenco do Balé Popular do Recife (fundando em 1977), teve aulas com o passista Sete Molas e observou o trabalho de Nascimento do Passo, como parte de sua pesquisa para catalogação e recriação de danças populares. O grupo rebatizou alguns movimentos e adaptou a maioria deles à concepção poética dos espetáculos que pretendia criar. Aqueles artistas estavam interessados na criação de uma “dança brasileira erudita” baseada em folguedos e danças populares. Por isso, sua organização estava voltada para a apresentação desses movimentos em criações cênicas. Assim, o frevo do Balé Popular do Recife dá predominância ao plano frontal de execução dos movimentos, assim como a verticalização da coluna, e convencionou a “máscara facial” de alegria, comumente vista em muitos passistas de hoje.2 Entre as diversas especificidades observadas, pode-se destacar o uso de coreografias em uníssono, com passos realizados em geral com a marcação rítmica binária da música e sem elementos individuais de conexão entre os movimentos e a ênfase na utilização de pequenos saltos na realização dos movimentos, que no Método Nascimento do Passo são realizados através do deslizamento dos pés.

O Balé Popular do Recife tornou-se um grupo de referência nacional e internacional sobre as danças pernambucanas e também desenvolveu atividades de valorização e ensino dessas danças junto à classe média e às escolas particulares. Diante de tal repercussão, sua tradução do frevo influenciou de forma efetiva a imagem e a interpretação do frevo visto atualmente.

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Para mais detalhes ver Vicente, Ana Valéria. Entre a Ponta de pé e o calcanhar: reflexões sobre como o frevo encena o povo, a nação e a dança no Recife. Recife:Ed. Universitária da UFPE, Olinda: Ed.

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Bibliografia

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Periódicos

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Entrevistas

FILHO, Francisco do Nascimento: depoimento [ago. 2007]. Entrevistadores: Vicente, Ana Valéria Ramos. Recife: 2003. Entrevista concedida – PE.

MADUREIRA, André. André Madureira: depoimento [out. 2003].

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Liana. Recife: Acervo RecorDança, 2003. 1 CD. Remasterizado em digital. Entrevista concedida ao Acervo RecorDança – PE.

Como citar este artigo:

VICENTE, Ana V. Frevo: uma arte urbana, a dança e suas formas de ensino. In: VICENTE, Ana V.; SOUZA, Giorrdani G. Q.. Trançados musculares: saúde corporal e ensino do frevo. Recife: Editora Associação Reviva, 2011. DVD.

Referências

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