PRODUTOS FITOTERÁPICOS E A NECESSIDADE DE UM CONTROLE DE
QUALIDADE MICROBIOLÓGICO
Bacharel em Farmácia pela Faculdade maurício de nassau, PE.
Carla do Couto Soares Maciel
Bacharela em Ciências Biológicas. doutora em Biologia de Fungos pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
RE S U M O
AB S T R A C T
Os fi toterápicos são medicamentos que apresentam como princípio-ativo, drogas e extratos exclusivamente vegetais. Com efi cácia comprovada e movimentando milhões de dólares por ano no Brasil, eles não têm sido con-siderados com o mesmo rigor dos medicamentos sintéticos. A bactéria Escherichia coli tem sido relatada em maior prevalência em amostras de fi toterápicos, sendo causadora de infecções gastrointestinais, urinárias e respiratórias, entre outras. Diante disso, é muito importante que haja um maior rigor no que se refere ao processamento e aos testes de qualidade dos fi toterápicos para que se possam minimizar possíveis contaminações.
Palavras-chave: Fitoterápicos. Controle Microbiológico. Contaminação Microbiana.
The phytoterapic are drugs that have as principle ingredients, drugs and vegetable extracts. With proven effi cacy and moving millions of dollars per year in Brazil, they have been regarded with the same rigor of synthetic drugs. The bacterium Escherichia coli has been reported at higher prevalence in samples of phytoterapic, being a cause of gastrointestinal infections, urinary and respiratory infections, among others. Therefore it is very important to have a more stringent with regard to processing and quality testing of phytoterapics so they can minimize possible contamination.
keywords: Phytoterapic. Microbiological Control. Microbial Contamination.
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Produtos fitoterápicos e a necessidade de um controle de qualidade microbiológico
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1 A FITOTERAPIA: PRINCÍPIOS E APLICAÇÕES
Os fitoterápicos são definidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como: “substâncias ativas presentes na planta como um todo, ou em partes dela, na forma de extrato total ou processado, que podem ser extraídos a partir de processos diversificados e comercializados em estado líquido, sólido ou semi-sólido” (WHO, 1999). Esses são considerados uma modalidade de terapia complementar ou alternativa em
saúde e seu uso tem sido crescente (AndrAdE, 2000). As espécies nativas do Brasil ou de outros países da América do sul com maior número de registro são: Mikania glomerata (Guaco), utilizada como expectorante e broncodilatador, Maytenus ilicifolia (Espinheira-Santa) utilizada contra dispepsias e no tratamento de ulceras gástricas e Paullinia cupana (Guaraná), como estimulante do sistema nervoso central (Figura 1) (ANDRADE, 2000).
Figura 01. Espécies nativas do Brasil com maior número de registros de utilização de fitoterápicos: A- Mikania glomerata (Guaco), B- Maytenus ilicifolia (Espinheira-Santa) e C- Paullinia cupana (http://frutasraras.sites.uol.com.br).
Lacerda et al., (2005), afirmam que, devido a suas ações farmacológicas, são intensamente comercializadas na cidade de Recife – PE, as popularmente conhecidas quebra pedra (Phyllanthus niruri L), que pode ser indicada para afecções urinárias, afecções do fígado; A Camomila (Matricaria Recutita L) que tem ação calmante e antiinflamatória; A espinheira Santa (Maytenus ilicifolia Mart.) que pode ser utilizada como antiespasmódica, antiinflamatória e cicatrizante e erva–doce (Pimpinella anisum L.) antiespasmódica, inibidora da fermentação intestinal. novos estudos revelaram atividade broncodilatadora do óleo essencial e dos extratos etanólicos e aquosos dessa última planta.
Outro fator a ser considerado na utilização dos fitoterápicos é o seu valor econômico, pois além de serem mais baratos e acessíveis que os medicamentos sintéticos, o Brasil apresenta grandes fontes de vegetais
para a produção dos fitoterápicos. Segundo Garcia (1995):
O valor dos produtos naturais das plantas medicinais para a sociedade e para a economia do Estado é incalculável. Um em quatro produtos vendidos nas farmácias é fabricado a partir de materiais extraídos de plantas das florestas tropicais ou de estruturas químicas derivadas desses vegetais.
O aumento da utilização dos fitoterápicos, tanto no Brasil quanto no mundo, tem sido associado a um maior questionamento por parte da população a respeito dos perigos do uso abusivo de produtos farmacêuticos sintéticos, uma vez que ela está substituindo o seu uso por plantas medicinais. O Brasil é considerado um país privilegiado, considerando sua extensão e o diversificado
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VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 3, n. 2 - julho a dezembro de 2010 ecossistema, detendo aproximadamente um terço da floramundial. Existe também no país estudiosos contribuindo para o desenvolvimento da química de produtos naturais (YAmAmOtO et al., 2004; MARLIÉRE et al., 2008).
Segundo projeções de Carvalho et al., (2006), até 2008 houveram 512 medicamentos fitoterápicos registrados no Brasil, sendo 80 associados e 432 simples, ou seja, obtidos de derivados de um única espécie vegetal. Dentre os medicamentos fitoterápicos registrados, as principais formas farmacêuticas cadastradas foram as cápsulas e comprimidos. Entre as demais se têm a solução oral, o xarope, as drágeas, o elixir e as tinturas. Existe a predominância de formas farmacêuticas sólidas no registro de fitoterápicos, sendo registradas na ANVISA (AGÊNCIA NACIONAL DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA, acerca de 162 espécies vegetais, originárias de países asiáticos, europeus e da América do sul, principalmente.(SILVA et al., 2006).
De acordo com projeções do Instituto Brasileiro de Plantas Medicinais (IBPM), o mercado de medicamentos fitoterápicos movimenta até 500 milhões de dólares por ano, somente no Brasil. Há uma estimativa que,no mundo seria gasto cerca de US$ 27 bilhões (em torno de 7% do mercado mundial de medicamentos) com plantas medicinais. O mercado farmacêutico tradicional cresce, mundialmente, de 3% a 4% ao ano, enquanto o de fitoterápicos sobe de 6% a 7% (BOTSARIS, 2010).
Com a ampliação do consumo, exige-se a normatização do setor, com a implantação e a constante revisão de normas técnicas para a produção e comercialização de medicamentos, visando garantir a segurança no uso e a eficácia terapêutica aliada à qualidade do produto (FREITAS, 2007). É indispensável, um rigoroso controle de qualidade dos dados que revelam a origem de plantas medicinais utilizadas nos
medicamentos e suas especificações técnicas. O Controle de qualidade é a grande preocupação do momento; é preciso estar preparado para lidar com ele, tanto no que se refere à qualidade de informação, quanto na formação de profissionais. Um dos pontos a ser ressaltado é a identificação da origem das plantas, pois a partir disso o processo de contaminação, não só microbiológico, mas químico, pode ocorrer comprometimento de toda a qualidade do produto fitoterápico, trazendo danos de natureza grave aos que os utilizarem (POrtAL EDUCAÇÂO, 2010). No Brasil, a Resolução RDC nº 48, de 16 de março de 2004, estabelece que a pesquisa de contaminantes microbiológicos em fitoterápicos deve estar de acordo com especificações da farmacopéia.
2 REGULAMENTAÇÃO E CONTROLE AO USO DOS FITOTERÁPICOS
Nas últimas décadas, tem-se verificado uma tendência mundial de aumento na demanda por fitoterápicos, sendo influenciada por fatores econômicos, sociais e culturais. A maior industrialização e comercialização de medicamentos naturais tornaram seu uso um problema de saúde pública. O aumento da demanda, associado à falta de fiscalização efetiva, que garanta desde a exploração racional dos recursos naturais empregados como matéria prima, até chegar ao produto acabado, contribui para a disponibilidade e acesso a produtos, muitas vezes sem condições adequadas ao uso, sem garantia da qualidade, segurança e eficiência fundamentais para recuperação e manutenção da saúde do paciente (BUGnO et al., 2005).
Fatores como poluição na água de irrigação e na atmosfera, condições de coleta, manipulação, secagem e estocagem, são importantes a serem considerados no controle de produtos naturais por permitirem altos níveis de contaminação microbiana, por vezes patogênica. Ao considerar os produtos de origem vegetal com finalidade
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terapêutica, verifica-se a importância de especificações adequadas de qualidade microbiológica, da mesma forma que ocorre para os demais medicamentos não estéreis (CARVALHO et al., 2008; BUGNO et al., 2005).
Em relação à regulamentação das plantas medicinais e seus derivados, esta é feita pela a ANVISA (Agencia Nacional de Vigilância Sanitária), que tem como papel proteger e promover a saúde da população, garantindo a segurança sanitária de produtos e serviço e participando da construção de seu acesso. Um dos trabalhos realizados pela ANVISA é o registro de medicamentos, os quais são submetidos a testes que vão avaliar sua eficácia segurança e qualidade, antes de ser expostos à venda para a população (CARVALHO et al., 2008). A regulamentação em vigor para o registro de medicamentos fitoterápicos é a Resolução de Diretoria Colegiada (RDC) 48/2004, que determina a necessidade de identificação botânica das espécies vegetais utilizadas, padrão de qualidade e identidade e provas de eficácia e segurança que validem as indicações terapêuticas propostas. Há ainda as Resoluções Específicas (RE) que contemplam uma lista de referências bibliográficas para avaliação de segurança e eficácia de fitoterápicos, uma lista de registro simplificado de fitoterápicos, guias para realização dos testes de toxicidade pré-clínica de fitoterápicos e para realização de alterações, inclusões, notificações e cancelamento pós-registro de fitoterápicos (ANVISA, 2004a-e).
As primeiras inclusões de limites microbianos aplicados a produtos farmacêuticos e seus insumos ocorreram de forma vaga, como a recomendação inicial de “ausência de emboloramento” em 1936 e 1942, que evoluiu para “requisitos de limite de contaminante aeróbico mesófilo”, na especificação de levedura de cerveja, a partir de 1947 (FISCHER, 1992). No Formulário Nacional de 1970 (NF XIII) e na 18ª edição da Farmacopéia, do mesmo ano, a expressão
foi modificada para “drogas vegetais e animais deverão estar, o máximo possível, isentas de microrganismos, sendo que os patogênicos não deverão estar presentes”. Inicialmente se impôs ausência de Escherichia coli (USP XII e XIII), com modificação para “ausência de coliformes” nas quatro edições seguintes (PINTO et al., 2003).
A qualidade microbiológica não só de fitoterápicos, mas de medicamentos e cosméticos é definida por padrões microbianos descritos em compêndios oficiais e normas regulamentadoras. Limites máximos de presença de microorganismos no produto e dentre esses, ausências de patógenos estão estipulados (FREITAS, 2007; YAMAMOTO et al., 2004). Atualmente a Farmacopéia Brasileira (1988), estabelece as seguintes especificações para produtos de uso oral nos quais podemos enquadrar os medicamentos fitoterápicos: é tolerada a presença de 103 bactérias
aeróbias/g ou mL, 102 fungos/g e ausência de Salmonella
spp, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. no entanto, a Farmacopéia Brasileira (1988) indica também a pesquisa de outros indicadores de maior risco para a via de administração oral, como Pseudomonas aeruginosa, Bacillus cereus, Enterobacter spp, Candida albicans, Aspergillus flavus e Aspergillus parasiticus (ANDRADE et al., 2005; BUGNO et al., 2005; FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 1988).
A necessidade do controle microbiológico desses produtos é importante, devido, principalmente, à segurança, eficácia e aceitabilidade desses produtos. A falha nas medidas preventivas e de controle do processo de fabricação pode levar ao comprometimento do desempenho do produto devido a quebra da estabilidade da formulação, a alteração das características físicas (cor, viscosidade) e químicas (inativação do princípio ativo) do produto (NASCIMENTO et al., 2005; YAMAMOTO et al., 2004), com graves conseqüências à saúde do consumidor, pelo uso de produtos em desacordo
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VEREDAS FAVIP - Revista Eletrônica de Ciências - v. 3, n. 2 - julho a dezembro de 2010 com suas características de qualidade estabelecidas,ocasionando danos aos pacientes (SIMÕES et al., 2004; YAmAmOtO et al., 2004).
3 RISCOS DA CONTAMINAÇÃO MICROBIANA DOS FITOTERÁPICOS E
MEDIDAS PREVENTIVAS
Um estudo realizado pela universidade Estadual de maringá, no Paraná, revelou que produtos feitos com folhas de maracujá e de eucalipto entre outros, estavam contaminados com microrganismos e até insetos. Em 1999 foram avaliados 60 produtos (alguns produzidos nas farmácias de Maringá e outros de indústrias do Paraná e São Paulo). Mais da metade estava comprometido. Um segundo estudo testou 56 produtos das farmácias de Maringá e constatou-se que a taxa de contaminação atingiu acerca de 35%. Os resultados do trabalho foram enviados para a Vigilância Sanitária de Maringá, no qual o gerente da vigilância garantiu a retirada dos produtos do mercado (MARQUES, 2010).
Em outro estudo utilizando folhas inteiras de Cássia acutifólia Delile (sene) e 20 de Peumus boldus (Molina) e de Lyons (boldo-do-Chile) obtidas em suas embalagens originais nas farmácias de manipulação e mercados de Campinas, São Paulo, Brasil, pôde-se obpôde-servar elevado grau de contaminação tanto nos fitoterápicos das farmácias de manipulação quanto nos dos mercados municipais; 92,5% das amostras apresentaram contaminação por fungos, sendo que 45% (18 amostras) apresentavam níveis acima dos valores permitidos. Amostras de Sene e Boldo-do-Chile, provenientes de mercados públicos apresentaram níveis de contaminação variando de 1,0x101 UFC/g
a 7,37x103 UFC/g e de 5,0x101 UFC/g a 1,9x103
UFC/g respectivamente, enquanto que provenientes de farmácias de manipulação a carga microbiana variou de 1,1x102 UFC/g a 6,2x104 UFC/g e para Boldo-do-Chile
variaram de 1,0x101 UFC/g a 5,0x103 UFC/g. Esses
valores indicam que além da carga microbiana estar acima do estabelecido pela Vigilância Sanitária, a forma de conservação e tratamento do vegetal ou partes dele pode influenciar diretamente na contaminação (ROCHA et al., 2004).
Em fitoterápicos na forma de pó ou chás, em São Paulo, foram encontradas espécies de Escherichia Coli, Staphylococus aureus, Pseudomonas aeruginosa, Salmonella sp. e Shigella sp., bacilos ambientais Gram positivos, Aspergillus sp., Rhizomucor sp., Acremonium sp., Candida sp., Fusarium sp., Penicillium sp. e Rhizopus sp. (BORI et al., 2010 a-b).
Moraes et al (2010), em análise microbiológica de xaropes fitoterápicos produzidos no município de Francisco Beltrão (PR), observou que 50% das amostras estavam contaminadas por coliformes totais, com confirmação para fecais. A ocorrência de coliformes fecais nas xaropadas indica a contaminação dessas, sendo impróprias ao consumo humano.
Fitoterápicos na forma de cápsula e de chás para infusão foram analisados em São Paulo. Os mais encontrados foram: Alcachofra, Boldo do Chile, Calendula officinalis, Carquejo, Cáscara Sagrada, Castanha da Índia, Catuaba, Cavalinha, Centella asiática, Cravo e Canela, Espinheira Santa, Spirulina, Fuccus vesiculosus, Ginkgo Biloba, Guaraná, Levedo de Cerveja, Melissa officinalis, Sene e Valeriana. Após as análises constatou-se que 36% das amostras estavam contaminadas com fungos filamentosos e leveduras, havendo variação de 101 a 4,2 x 103 UFC/g. A quantificação de bactérias
mesófilas foi de 58% com variação de 101 a 3,4 x 105
UFC/g. Duas farmácias comercializavam fitoterápicos com excesso no limite estabelecido para bactérias 3,3 x 105 e 3,4 x 105 UFC/g, respectivamente, para o Sene
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foi que em uma das farmácias houve crescimento de Enterobactérias (não classificada) 3 x 101 UFC/g. Já
em outra farmácia encontraram espécies de E. coli (102
UFC/g) (PAIXÃO et al., 2010).
4 CONCLUSÃO
Os medicamentos fitoterápicos devem ser considerados com o mesmo rigor que os medicamentos sintéticos. A fiscalização e a obediência às instruções normativas devem ocorrer nas etapas de extração, de processamento, de conservação e do armazenamento, de modo, a evitar contaminação microbiana com conseqüente perda das suas propriedades, diminuindo com isso os riscos a pacientes ou consumidores desses produtos.
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