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Ministério da Saúde. Departamento de Saúde Pública. Departamento de Saúde Pública da ARS Norte

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(3)

AGRADECIMENTOS

Agradecemos a todos os profissionais que participaram na implementação dos Planos de Contingência Específicos para as Temperaturas Extremas Adversas – Modulo Calor de 2012 e a todos os profissionais que contribuíram para a elaboração deste relatório.

(4)

ÍNDICE

Pág.

1.INTRODUÇÃO 1

2. SISTEMA DE PREVISÃO E ALERTA 3

2.1.PLANO DE MONITORIZAÇÃO DIÁRIO DOS ALERTAS 3

2.2.MONITORIZAÇÃO DOS PARÂMETROS METEOROLÓGICOS 4

2.3.AVALIAÇÃO DAS TEMPERATURAS MÁXIMAS E EXTREMAS 7

2.4.REGISTO DE ONDAS DE CALOR 12

2.5. ÍNDICE DE ÍCARO 14

2.6. AVALIAÇÃO DOS NÍVEIS DE ALERTA EMITIDOS DURANTE O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO PCRTEA2011 17

2.6.1 Distrito de Braga 17

2.6.2 Distrito de Bragança 18

2.6.3 Distrito de Porto 19

2.6.4 Distrito de Viana do Castelo 20

2.6.5 Distrito de Vila Real 21

2.6.6 Distritos de Aveiro, Guarda e Viseu 22

3. INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DOS ALERTAS DIÁRIOS 23

4. MONITORIZAÇÃO DOS EFEITOS DAS ONDAS DE CALOR 24

4.1.MONITORIZAÇÃO DA PROCURA DE SERVIÇOS DE URGÊNCIA 24

4.1.1Urgências Hospitalares 24

4.1.2Urgências em Centros de Saúde 26

4.2.MONITORIZAÇÃO DA MORTALIDADE 29

5. AVALIAÇÃO DOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA ESPECÍFICOS 33

5.1.PLANOS DE CONTINGÊNCIA ESPECÍFICOS –ACES/ULS 33

5.2.AVALIAÇÃO DO PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS:ONDAS DE CALOR –PLANOS ESPECÍFICOS 35

5.3.PLANOS DE CONTINGÊNCIA ESPECÍFICOS –HOSPITAIS 37

6. AVALIAÇÃO DO PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS: INFORMAÇÃO DE RETORNO 38

7. DIVULGAÇÃO 41

8. DISCUSSÃO E CONCLUSÕES 42

9. RECOMENDAÇÕES 45

(5)

SIGLAS

ACES Agrupamento de Centros de Saúde

ANPC Autoridade Nacional de Protecção Civil

ARS NORTE Administração Regional de Saúde do Norte, I.P.

CM Câmara Municipal

CS Centro de Saúde

CSP Cuidados de Saúde Primários

CVP Cruz Vermelha Portuguesa

DGS Direção - Geral da Saúde

EMA Estação Meteorológica Automática

GTR Grupo de Trabalho Regional

IM Instituto de Meteorologia

IMA Instituto do Mar e da Atmosfera

INSA Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge

OC Onda de Calor

OMS Organização Mundial da Saúde

O3

Ozono

PCTEA Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas

PCRTEA Plano de Contingência Regional para as Temperaturas Extremas Adversas PCE Plano de Contingência Específico

PSP Polícia de Segurança Pública

RN Região Norte

SAP Serviço de Atendimento Permanente

SIG Sistema de Informação Geográfica

SINUS Sistema de Informação Nacional

SONHO Sistema Integrado de Informação Hospitalar

SU Serviço de Urgência

ULS Unidade Local de Saúde

USP Unidade de Saúde Pública

UV Ultra-Violetas

(6)

1. INTRODUÇÃO

Em 2011 e à semelhança das orientações divulgadas pela Direção-Geral da Saúde (DGS), foi adotada uma nova designação para o anterior Plano de Contingência Regional para as Ondas de Calor (PCROC), passando a designar-se de Plano de Contingência Regional para Temperaturas Extremas Adversas (PCTEA), que deveria compreender dois módulos distintos: o Módulo Calor, que incide sobre o período Primavera-Verão; e o Módulo Frio, que incide sobre o período Outono-Inverno:

15 de maio a 30 de setembro 15 de novembro a 31 de março

O Plano de Contingência Regional para as Temperaturas Extremas Adversas (PCRTEA) de 2012 foi elaborado de acordo com as orientações divulgadas pela Direção – Geral da Saúde (DGS) através do Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas (PCTEA).

À semelhança dos anos anteriores, a Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. (ARS Norte), através do seu Departamento de Saúde Pública (DSP), teve a responsabilidade de elaborar o PCRTEA 2012 tendo para isso, constituído o Grupo de Trabalho Regional (GTR) para o Módulo Calor.

O período de vigência do PCRTEA – Módulo Calor foi de 15 de maio a 30 de setembro de 2012.

O PCRTEA 2012 – Modulo Calor, pretendeu ser um instrumento facilitador para os serviços de saúde públicos locais da região Norte, relativamente às medidas a implementar em períodos de ondas de calor, para que fossem minimizados os efeitos negativos do calor extremo na saúde da população, sobretudo nos grupos vulneráveis.

O PCRTEA – Modulo Frio, ainda não foi implementado na região Norte, uma vez que, se aguarda instruções por parte da DGS para a sua divulgação/implementação a nível Nacional.

No PCRTEA 2012 estão definidas as orientações para a elaboração dos Planos de Contingência Específicos (PCE) bem como as atribuições da ARS Norte/DSP, dos ACeS/USP e dos Centros Hospitalares/Hospitais.

A elaboração dos PCE, ao nível dos Cuidados de Saúde Primários, é da responsabilidade do ACeS, competindo à USP, do respectivo ACeS, a sua coordenação.

Em resumo, o Plano de Contingência pretende reforçar o sistema de vigilância e alerta existente, em colaboração com todas as entidades envolvidas, no sentido de obter ganhos em saúde para a população portuguesa, através da minimização dos efeitos negativos dos períodos de calor intenso.

(7)

Com o presente relatório pretendemos avaliar a implementação do PCRTEA – Modulo Calor de 2012, de acordo com os seus objectivos específicos:

1. Monitorizar diariamente os critérios que permitam definir os níveis de alerta;

2. Comunicar os níveis de alerta às Autoridades de Saúde locais, à Direcção – Geral da Saúde (DGS) e outras entidades relevantes, de âmbito regional/distrital;

3. Monitorizar os efeitos das ondas de calor na saúde das populações através da procura de serviços de saúde e da mortalidade;

4. Promover a avaliação das condições de climatização dos serviços de Saúde;

5. Promover a vigilância da presença da Legionella spp na água dos equipamentos de climatização nos serviços prestadores de cuidados de saúde;

6. Promover a elaboração dos Planos de Contingência Específicos por parte dos Serviços de Saúde, com identificação dos grupos vulneráveis, identificação dos abrigos e outras variáveis;

7. Monitorizar os mecanismos de resposta dos serviços de saúde face aos níveis de alerta;

8. Assegurar atempadamente a divulgação da informação à população (particularmente aos grupos mais vulneráveis) dos cuidados a adoptar.

(8)

1º Objetivo

:

Monitorizar diariamente os critérios que permitam definir os níveis de alerta

2. SISTEMA DE PREVISÃO E ALERTA

2.1. Plano de Monitorização Diário dos Alertas

A comunicação dos alertas diários às diferentes entidades, tanto internas como externas, foi implementada, de acordo com o definido no fluxograma do PCRTEA – Módulo Calor de 2012.

Foi efectuada a articulação tanto com as instituições de saúde, através das Unidades de Saúde Públicas (USP) dos Agrupamentos de Centros de Saúde (ACeS), como com outras entidades externas nomeadamente, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC), o Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, a Cruz Vermelha Portuguesa, entre outras. Para a definição dos níveis diários de alerta foram realizadas pelo GTR, durante todo o período de vigência do PCRTEA, várias actividades:

Atividade 1: Consulta dos dados do formulário disponibilizado diariamente pela Direcção-Geral da Saúde:

www.dgs.pt.

Atividade 2: Recolha e registo dos dados do Instituto do Mar e da Atmosfera (IMA) (ex-Instituto de Meteorologia) verificados nas 24 Estações Meteorológicas Automáticas (EMA) localizadas na região Norte: www.meteo.pt

Atividade 3 Registo e verificação das temperaturas máximas e extremas. Atividade 4 Criação dos Mapas das Temperaturas Extremas Diárias.

Atividade 5 Consulta e registo do Índice Ícaro previsto para a Região Litoral e Interior Norte disponibilizado pelo INSA. Atividade 6 Consulta e registo dos dados de mortalidade (VDM) verificados na Região Norte disponíveis através do

Sistema de Vigilância da Mortalidade pelo ONSA – INSA.

Atividade 7 Consulta dos níveis previstos para a região Norte do índice de qualidade do ar do Instituto do Ambiente para os poluentes Ozono e PM10: www.qualar.org.

Atividade 8 Consulta dos índices Ultra-Violeta e Índice de Risco de Incêndio previstos diariamente no IMA –

www.meteo.pt.

Atividade 9 Definição dos níveis de alerta (ver anexo 1).

Atividade 10 Recepção dos níveis de alerta definidos pela Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. referentes aos 18 concelhos da margem Sul do rio Douro e envio aos respectivos ACeS.

(9)

2.2. Monitorização dos Parâmetros Meteorológicos

Na região Norte existem 24 Estações Meteorológicas Automáticas (EMA) do Instituto do Mar e da Atmosfera (IMA), representadas no Mapa 1.

MAPA 1–LOCALIZAÇÃO DAS ESTAÇÕES DE MONITORIZAÇÃO AUTOMÁTICA DA REGIÃO NORTE

Diariamente a DGS disponibilizou informação relativa aos valores da temperatura máxima e mínima registada nas estações localizadas na sede de cada distrito. Contudo, estes valores, nem sempre corresponderam à média das temperaturas verificada nas estações localizadas no distrito, verificando-se acentuadas diferenças.

Os dados apresentados no quadro 1 referem-se aos valores da temperatura média e máxima mensal e verificados na sede de distrito e os apresentados no quadro 2 referem-se à média dos resultados verificados em todas as EMA localizadas no distrito.

QUADRO 1–TEMPERATURAS MÉDIAS E MÁXIMAS VERIFICADAS POR MÊS NA ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA – SEDE DO DISTRITO

Mês Temperatura Estação de Referência

Braga Bragança Porto V. do Castelo V. Real Aveiro Guarda Viseu

MAIO* Média 23 23 20 21 22 21 22 20 Máxima 32 30 32 33 30 35 29 27 JUNHO Média 25 26 22 21 24 23 27 26 Máxima 38 37 36 28 35 37 37 34 JULHO Média 27 29 23 23 28 23 27 26 Máxima 38 36 38 36 36 37 37 34 AGOSTO Média 27 30 23 24 28 24 27 27 Máxima 33 37 27 27 36 29 35 35 SETEMBRO Média 28 28 26 26 27 26 26 24 Máxima 34 34 32 34 33 33 33 30

(10)

QUADRO 2–TEMPERATURAS MÉDIAS E MÁXIMAS VERIFICADAS POR MÊS EM TODAS AS ESTAÇÕES METEOROLÓGICAS AUTOMÁTICAS DO DISTRITO

ESTAÇÃO METEOROLÓGICA AUTOMÁTICA

Temperatura Braga Bragança Porto V. do Castelo V. Real Aveiro Guarda Viseu

MAIO* Média 23 23 21 23 23 23 Máxima 32 34 32 34 34 31 JUNHO Média 25 26 22 24 24 25 Máxima 38 42 36 42 42 37 JULHO Média 28 29 23 28 28 30 Máxima 39 42 38 42 42 38 AGOSTO Média 27 29 23 28 28 30 Máxima 33 39 27 39 39 38 SETEMBRO Média 28 27 26 27 27 27 Máxima 35 38 32 38 38 35

* A partir do dia 15 de maio

Sem valores disponíveis

Nível de alerta amarelo Nível de alerta vermelho

O DSP baseou-se nos dados das temperaturas máximas horárias e extremas diárias, disponibilizados pelo IMA referentes às 24 EMA da região Norte, para fundamentar a decisão sobre a definição do nível de alerta a decretar sempre que os dados fornecidos pelo IMA/DGS foram insuficientes ou não demonstravam a situação verificada.

Como se pode verificar através dos quadros 1 e 2, as temperaturas máximas verificadas por distrito foram maioritariamente superiores nas EMA localizadas no distrito do que nas estações de referência situadas nas sedes de distrito.

Atendendo aos valores das temperaturas máximas registadas nas estações de referência (Quadro1), observa-se que julho foi o mês onde se verificaram temperaturas máximas superiores a 33ºC em todos os distritos região, seguido do mês de junho. As temperaturas máximas do ar nunca foram superiores a 38ºC em nenhum distrito.

Se atendermos aos valores registados no conjunto das EMA (Quadro 2), verifica-se que, em todos os meses, a temperatura máxima foi superior a 33ºC em todos os distritos, com exceção para Braga e Porto em maio.

Observa-se de igual modo, o agravamento das temperaturas máximas nos meses de junho e julho, onde também foram registadas temperaturas máximas superiores a 38ºC, sendo a máxima registada de 42ºC.

Refira-se que em 2012 também houve registo de temperaturas muito elevadas em setembro em todos os distritos em particular no interior Norte e em Viana do castelo, devido às temperaturas registadas na estação de Monção (Valinha). A temperatura máxima registada foi de 42ºC nos distritos de Bragança (Mirandela) e Viana do Castelo (Monção – Valinha). No Quadro 3 estão representadas as EMA localizadas por ACeS/ULS.

(11)

QUADRO 3–ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA E EMA REPRESENTATIVA, POR ACES/ULS.

ACES/ULS N.º EMA ESTAÇÃO DE REFERÊNCIA EMA S EXISTENTES

ULS–NORDESTE 7 BRAGANÇA

BRAGANÇA CARRAZEDA DE ANSIÃES MIRANDELA MACEDO DE CAVALEIROS MIRANDA DO DOURO MOGADOURO MONCORVO

ALTO TRÁS-OS-MONTES II–ALTO TÂMEGA E

BARROSO 3 VILA REAL (C.C)***

CABRIL (S.LOURENÇO) CHAVES (AERÓDROMO) MONTALEGRE AVE I–TERRAS DE BASTO 1 BRAGA (MERELIM) CABECEIRAS DE BASTO AVE II–GUIMARÃES /VIZELA - - AVE III–FAMALICÃO - -

CÁVADO I–BRAGA 1 BRAGA (MERELIM)

CÁVADO II–GERÊS /CABREIRA - -

CÁVADO III–BARCELOS /ESPOSENDE - - DOURO I–MARÃO E DOURO NORTE 1 VILA REAL (C.C.) VILA REAL (C.C.) DOURO II–DOURO SUL 1 VISEU *** MOIMENTA DA BEIRA ENTRE DOURO E VOUGA I–FEIRA /AROUCA 1 AVEIRO *** AROUCA

ENTRE DOURO E VOUGA II–AVEIRO NORTE - - - GRANDE PORTO I–SANTO TIRSO /TROFA - - - GRANDE PORTO II–GONDOMAR - - - GRANDE PORTO III–VALONGO - - - GRANDE PORTO IV–MAIA 1

PORTO

PORTO (AEROPORTO)*** GRANDE PORTO IX–GAIA /ESPINHO - -

GRANDE PORTO V–PÓVOA DE VARZIM /VILA

DO CONDE - -

GRANDE PORTO VI–PORTO OCIDENTAL 2 PORTO (PEDRAS RUBRAS)*** GRANDE PORTO VII–PORTO ORIENTAL - -

GRANDE PORTO VIII–GAIA - -

TÂMEGA I–BAIXO TÂMEGA - -

TÂMEGA II–VALE DO SOUSA SUL 1 -TÂMEGA III–VALE DO SOUSA NORTE - -

ULS DE MATOSINHOS,E.P.E. - -

ULS DO ALTO MINHO,E.P.E. 5 VIANA DO CASTELO (CHAFÉ)

LAMAS DE MOURO (P.RIB.) MONÇÃO (VALINHA) PONTE DE LIMA (E.AGRIC.) VIANA DO CASTELO (CHAFÉ) VILA NOVA DE CERVEIRA (AERO)

(12)

2.3. Avaliação das Temperaturas máximas e mínimas

Os dados disponibilizados no formulário da DGS “Ondas de Calor – Registos diários” referentes às temperaturas máximas e mínimas verificadas diariamente na região Norte, foram informatizados com vista ao seu posterior tratamento estatístico. De referir que, os dados registados através do formulário referem-se unicamente às temperaturas verificadas nas estações de monitorização localizadas na sede de distrito.

Durante o período de vigência do PCRTEA 2012, o IMA cedeu a informação relativa a todas as estações localizadas na região, ou seja, por EMA, que incluíam os valores horários da temperatura do ar, da 1h às 24h, e os dados referentes às temperaturas extremas (temperaturas mínimas do ar verificadas no próprio dia e as temperaturas máximas do ar verificadas no dia anterior). Os dados das temperaturas horárias actualizados foram-nos facultados diariamente às 9 h – 12 h – 15 h – 17 h e às 24 h.

Nos quadros 4 e 5 apresentam-se as temperaturas máximas e mínimas registadas por mês em cada distrito.

QUADRO 4– TEMPERATURA MÁXIMA REGISTADA POR MÊS, POR DISTRITO, NA REGIÃO NORTE

Braga Bragança Porto V. do Castelo Vila Real Aveiro Viseu Guarda

Maio 32ºC 30ºC 32ºC 33ºC 30ºC 35ºC 29ºC 27ºC

Junho 38ºC 37ºC 36ºC 28ºC 35ºC 31ºC 36ºC 34ºC

Julho 38ºC 36ºC 38ºC 36ºC 36ºC 37ºC 37ºC 34ºC

Agosto 33ºC 37ºC 27ºC 27ºC 36ºC 29ºC 35ºC 35ºC

Setembro 34ºC 34ºC 32ºC 34ºC 33ºC 33ºC 33ºC 30ºC

Ultrapassado o critério de alerta n.º 2 definido no PCRTEA 2012

Ultrapassado o critério de alerta definido no PCTEA 2012 – DGS

QUADRO 5–TEMPERATURA MÍNIMA REGISTADA POR MÊS, POR DISTRITO, NA REGIÃO NORTE

Braga Bragança Porto V. do Castelo Vila Real Aveiro Viseu Guarda

Maio 15ºC 14ºC 17ºC 15ºC 14ºC 16ºC 16ºC 17ºC

Junho 21ºC 21ºC 18ºC 19ºC 23ºC 20ºC 23ºC 22ºC

Julho 17ºC 18ºC 23ºC 20ºC 20ºC 19ºC 24ºC 21ºC

Agosto 19ºC 17ºC 20ºC 18ºC 20ºC 20ºC 23ºC 24ºC

Setembro 19ºC 16ºC 21ºC 18ºC 19ºC 20ºC 22ºC 19ºC

Ultrapassado o critério de alerta n.º 4 definido no PCRTEA 2012

(13)

Da análise das temperaturas máximas registadas nos meses de maio a setembro (figura 1 a 10), no litoral e interior da região Norte, pode-se constatar:

No litoral Norte, os meses de junho e julho foram os meses mais críticos, tendo sido ultrapassados, por diversas vezes, os limites definidos para alerta amarelo e vermelho.

No interior Norte, os meses de junho, julho e agosto foram os meses mais críticos em termos de ultrapassagem do nível de alerta amarelo. Em julho, houve também a ultrapassagem do nível de alerta vermelho.

No litoral Norte, há a registar especialmente em maio, junho e julho aumentos bruscos da temperatura do ar, traduzidos em picos de variação da temperatura que embora, não fossem sentidos durante muitos dias, foram particularmente preocupantes, uma vez que de um dia para o outro, a temperatura do ar aumentava drasticamente para de seguida voltar a descer de forma abrupta. Assim, nestes meses, houve a assinalar grande instabilidade das temperaturas máximas no Litoral Norte.

Nos meses de maio e junho e ao contrário do que seria previsível, nas regiões do interior, as temperaturas do ar foram muito similares às verificadas no interior e por vezes, com temperaturas inferiores às verificadas no litoral. Nesta região, as temperaturas máximas, foram sempre muito baixas com alguns picos similares mas que se prolongaram por mais dias do que no litoral.

No mês de julho as temperaturas foram mais elevadas no interior do que no litoral e mais estáveis, ao contrário do que se verificou no litoral.

Em agosto, as temperaturas foram mais constantes tento do litoral como no interior. Contudo, as temperaturas foram superiores no interior. Refira-se, que no litoral e apesar de constantes, as temperaturas foram muito baixas para a época do ano, nunca tendo sido superior a 33ºC.

Em setembro, as temperaturas mantiveram-se constantes e abaixo do nível de alerta amarelo, sofrendo uma descida brusca na última semana do mês.

Em resumo, em 2012, houve a assinalar grandes variações de temperatura máxima em toda a região, sendo que, os distritos onde foram registados valores mais elevados da temperatura do ar foram os distritos localizados no litoral em especial para o distrito de Braga, onde durante junho e julho as temperaturas subiram até aos 38ºC.

Chama-se de igual modo à atenção, que neste ano e em comparação com os anos anteriores, o distrito do Porto sofreu aumentos da temperatura significativos, tendo atingido em julho, temperaturas máximas de 38ºC.

(14)

MAIO

FIGURA 1–TEMPERATURAS MÁXIMAS REGISTADAS EM MAIO NO LITORAL NORTE FIGURA 2–TEMPERATURAS MÁXIMAS REGISTADAS EM MAIO NO INTERIOR NORTE JUNHO

FIGURA 3–TEMPERATURAS MÁXIMAS REGISTADAS EM JUNHO NO LITORAL NORTE FIGURA 4–TEMPERATURAS MÁXIMAS REGISTADAS EM JUNHO NO INTERIOR NORTE JULHO

FIGURA 5–TEMPERATURAS MÁXIMAS REGISTADAS EM JULHO NO LITORAL NORTE FIGURA 6–TEMPERATURAS MÁXIMAS REGISTADAS EM JULHO NO INTERIOR NORTE AGOSTO

(15)

SETEMBRO

FIGURA 9–TEMPERATURAS MÁXIMAS REGISTADAS EM SETEMBRO NO LITORAL NORTE FIGURA 10–TEMPERATURAS MÁXIMAS REGISTADAS EM SETEMBRO NO INTERIOR NORTE Nas figuras 11 a15 está representada a evolução das temperaturas médias mensais verificadas por distrito desde 2010 a 2012.

Litoral Norte Interior Norte

FIGURA 11–EVOLUÇÃO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS REGISTADAS EM BRAGA ENTRE

2010-2012

FIGURA 12–EVOLUÇÃO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS REGISTADAS EM BRAGANÇA ENTRE 2010-2012

FIGURA 13–EVOLUÇÃO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS REGISTADAS NO PORTO ENTRE

2010-2012

FIGURA 14–EVOLUÇÃO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS REGISTADAS EM VILA REAL ENTRE

2010-2012

FIGURA 15–EVOLUÇÃO DAS TEMPERATURAS MÉDIAS REGISTADAS EM VIANA DO CASTELO ENTRE 2010-2012

Como se pode verificar, 2012 foi o ano onde as temperaturas médias mensais foram mais baixas em todos os distritos da região Norte.

(16)

No gráfico 1 estão representadas as percentagens de excedências do critério 1 definido no PCRTEA – Módulo Calor, verificadas nos diferentes distritos por mês.

BRAGA

maio junho julho agosto setembro

BRAGANÇA

PORTO

VIANA DO CASTELO

VILA REAL

GRÁFICO 1–PERCENTAGEM DE EXIGÊNCIAS VERIFICADAS POR DISTRITO E POR MÊS

Como se pode ver nos gráficos apresentados, os meses mais quentes foram os meses de junho e julho, para todos os distritos da região, em especial no distrito de Braga.

Chama-se á atenção que o distrito do Porto, e ao contrário do que foi verificado nos anos anteriores, obteve valores extremamente elevados, considerados de alerta vermelho. No entanto, ocorreram numa sequência de picos e não num intervalo de tempo suficiente para perfazer o considerado como onda de calor mas sim picos de calor.

(17)

2.4. Registo de Ondas de Calor

No quadro 6 apresentam-se os registos dos dias e meses em que ocorreram as 4 ondas de calor, com uma duração de apenas 7 dias, na região Norte, designadamente:

1. 26 e 27 de junho 2. 18 e 19 de julho 3. 24 e 25 de julho 4. 10 de agosto

QUADRO 6–REGISTO DOS DIAS E MESES COM ONDAS DE CALOR NA REGIÃO NORTE EM 2012

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 Maio Junho Julho Agosto Setembro

No quadro 7 apresentam-se o número de períodos e o número de dias de onda de calor nos distritos da região Norte. O distrito de Bragança registou o maior número de períodos de calor (4 períodos), perfazendo 7 dias de alerta amarelo. No total, houve 4 períodos de onda de calor correspondendo a 7 dias de alerta amarelo.

Os meses com alertas amarelos foram:  junho (2 dias);

 julho (4 dias) e;  agosto (1 dia).

O mês de julho foi o mês com maior número de alertas.

Em 2012, no período de vigência do módulo calor, 3 dos distritos da região Norte, alteraram o seu nível de alerta para amarelo. Contudo, não houve registo de nenhum alerta vermelho na região.

No quadro 8 apresentam-se o número de períodos e o número de dias de onda de calor nos distritos da região Norte.

QUADRO 7–N.º DE PERÍODOS E N.º DE DIAS DE ONDAS DE CALOR POR DISTRITO

Distrito N.º de Períodos de Ondas de Calor N.º de Dias de Ondas de Calor Braga 2 3 Bragança 4 7 Porto 0 0 Viana do Castelo 0 0 Vila Real 4 5 Aveiro 0 0 Viseu 2 2 Guarda 1 1

(18)

Foram definidas as zonas de maior risco nos dias em que se verificavam temperaturas extremas, através da análise espacial com o Sistema de Informação Geográfica (SIG). Verificaram-se acentuadas alterações nas temperaturas registadas, de acordo com a área geográfica, nos períodos em que ocorreram as temperaturas extremas (ver mapas apresentados a seguir).

MAPAS DAS TEMPERATURAS EXTREMAS CONCELHIAS PREVISTAS DURANTE A ONDA DE CALOR 2012

1.º Período de Onda de Calor

26-06-2012 27-06-2012

MAPAS DAS TEMPERATURAS EXTREMAS CONCELHIAS PREVISTAS DURANTE A ONDA DE CALOR 2012 2.º Período de Onda de Calor

18-07-2012 19-07-2012

MAPAS DAS TEMPERATURAS EXTREMAS CONCELHIAS PREVISTAS DURANTE A ONDA DE CALOR 2012 3.º Período de Onda de Calor

(19)

MAPAS DAS TEMPERATURAS EXTREMAS CONCELHIAS PREVISTAS DURANTE A ONDA DE CALOR 2012 4.º Período de Onda de Calor

10-08-2012

2.5. Índice de Ícaro

O “Sistema de Vigilância Ícaro” é um sistema de vigilância e monitorização de ondas de calor com potenciais efeitos na saúde humana. Trata-se de um sistema nacional que para além de efectuar a vigilância para o Continente, também monitoriza as sub-regiões como a região Norte (Litoral Norte e Interior Norte).

O valor do índice Ícaro é um indicador da possível gravidade na mortalidade associada aos factores climáticos. No entanto não permite determinar o número de mortes esperadas.

Relativamente ao Índice Ícaro Regional, verificou-se que em 2012, verificaram-se alguns dias de ultrapassagem dos valores definidos no critério 1 do PCTEA/PCRTEA.

No quadro 8 apresenta-se o número de dias em cada mês, em que o Índice – Alerta – Ícaro foi ultrapassado, para toda a população e para a população com idade igual ou superior a 75 anos, e do litoral norte ou interior norte.

QUADRO 8–N.º DE DIAS DE EXCEDÊNCIAS DO VALOR DO ÍNDICE –ALERTA -ÍCARO, PARA TODA A POPULAÇÃO E POPULAÇÃO COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 75 ANOS, E DO LITORAL NORTE OU INTERIOR NORTE.

MÊS Toda População População 75+

Litoral Norte Interior Norte Litoral Norte Interior Norte

MAIO 2 1 2 2

JUNHO 2 4 2 2

JULHO 3 10 3 3

AGOSTO 4 11 4 4

SETEMBRO 9 0 9 1

Para o litoral norte, o mês em que se verificou um maior número de dias de excedências, para toda a população e para a população com idade superior a 75 anos, foi o mês de setembro.

Para o interior norte, o mês em que se verificou um maior número de dias de excedências, para toda a população e para a população com idade superior a 75 anos, foi o mês de agosto.

(20)

De acordo com o quadro 9, valores mais elevados registados foram:

Para o litoral norte, o mês em que se verificou valores mais elevados, para toda a população e para a população com idade superior a 75 anos, foi o mês de julho.

Para o interior norte, o mês em que se verificou valores mais elevados, para toda a população foi o mês de junho e para a população com idade superior a 75 anos, foi o mês de julho.

Para a população em geral, o valor mais elevado foi 2,07 e foi verificado no Litoral Norte em julho; para a população com idade igual ou superior a 75 anos o valor de 1,98 foi verificado no Litoral Norte, também no mesmo mês.

Embora de maio a setembro se tenham verificado valores positivos, em todos os grupos etários e regiões, em junho e julho todos os grupos do litoral Norte excederam os valores limites definidos no critério 1 do PCRTEA como correspondendo ao nível de alerta vermelho.

QUADRO 9–VALORES MÁXIMOS DO VALOR DO ÍNDICE-ALERTA-ÍCARO VERIFICADOS POR MÉS E GRUPO ETÁRIO POR REGIÃO

Mês Toda População População 75+

Litoral Norte Interior Norte Litoral Norte Interior Norte

MAIO 0,05 0,02 0,04 0,02

JUNHO 1,64 0,98 1,84 0,70

JULHO 2,07 0,76 1,98 0,88

AGOSTO 0,56 0,79 0,35 0,24

SETEMBRO 0,52 0,00 0,38 0,02

Nas figuras 16 e 1 7 apresentam-se os valores máximos do Índice – Alerta – Ícaro por mês para a toda a população e para a população com idade igual ou superior a 75 anos.

FIGURA 16–VALORES MÁXIMOS MENSAIS DO ÍNDICE DE ÍCARO REGISTADO PARA TODA A POPULAÇÃO NA REGIÃO NORTE

(21)

O mês em que se verificou um maior valor do índice de ícaro para toda a população foi o mês de julho assim como para a população com idade igual ou superior a 75 anos.

No mês de julho foram registados os valores mais elevados. Para a população em geral, o valor mais elevado foi 2,07 e para a população com idade igual ou superior a 75 anos de 1,98,

Nas figuras 18 a 22 apresentam-se os valores máximos do Índice – Alerta – Ícaro distritais verificados por mês para a toda a população e para a população com idade igual ou superior a 75 anos.

FIGURA 18–ÍNDICE ALERTA ÍCARO VERIFICADOS EM BRAGA FIGURA 19–ÍNDICE ALERTA ÍCARO VERIFICADOS EM BRAGANÇA

FIGURA 20–ÍNDICE ALERTA ÍCARO VERIFICADOS NO PORTO FIGURA 21–ÍNDICE ALERTA ÍCARO VERIFICADOS EM VILA REAL

FIGURA 22–ÍNDICE ALERTA ÍCARO VERIFICADOS EM VIANA DO CASTELO

O valor do Índice Alerta Ícaro correspondente a efeitos prováveis e consequências graves esperadas sobre a saúde e a mortalidade não foi ultrapassado em nenhum distrito da região.

Os valores referentes ao Índice Alerta Ícaro distrital foram mais elevados em junho no Porto. Estes valores foram mais ou menos constantes neste distrito entre os meses de junho a agosto e com maior predominância no grupo etário da população com idades superiores a 75 anos.

O valor máximo do Índice Alerta Ícaro considerado com efeitos não significativos mas com efeitos prováveis na mortalidade foi ultrapassado em todos os distritos, contudo com valores mais visíveis no distrito de Braga em junho e em agosto em Bragança.

(22)

2.6. Avaliação dos Níveis de Alerta

Os critérios utilizados para a definição dos níveis de alerta estão definidos no PCRTEA 2012 – Módulo Calor. Estes tiveram em conta os sugeridos no PCTEA 2012 e o Índice Ícaro, as temperaturas máximas, a subida brusca da temperatura igual ou superior a 6ºC e as temperaturas mínimas.

2.6.1 Distrito de Braga

Na figura 23 apresentam-se os registos das temperaturas máximas em Braga, bem como o número de dias de alerta verde, amarelo e vermelho.

FIGURA 23–EVOLUÇÃO DA TEMPERAURA MÁXIMA EM BRAGA, DE MAIO A SETEMBRO 2012

Durante o período de vigência do PCRTEA 2012, no distrito de Braga, foram registados os seguintes dias por nível de alerta:

137 Dias de Nível de Alerta verde 3 Dias de Nível de Alerta amarelo

0 Dia de Nível de Alerta vermelho

(23)

2.6. 2 Distrito de Bragança

Na figura 25 apresentam-se os registos das temperaturas máximas no distrito de Bragança, bem como o número de dias de alerta verde, amarelo e vermelho.

FIGURA 25–EVOLUÇÃO DA TEMPERAURA MÁXIMA EM BRAGANÇA, DE MAIO A SETEMBRO 2012

Durante o período de vigência do PCRTEA 2012, no distrito de Bragança, foram registados os seguintes dias por nível de alerta:

132 Dias de Nível de Alerta verde 7 Dias de Nível de Alerta amarelo

0 Dias de Nível de alerta vermelho

(24)

2.6.3 Distrito do Porto

Na figura 27 apresentam-se os registos das temperaturas máximas no distrito do Porto, bem como o número de dias de alerta verde, amarelo e vermelho.

FIGURA 27–EVOLUÇÃO DA TEMPERAURA MÁXIMA NO PORTO, DE MAIO A SETEMBRO 2012

Durante o período de vigência do PCRTEA 2012, no distrito do Porto, foram registados os seguintes dias por nível de alerta:

139 Dias de Nível de Alerta verde 0 Dias de Nível de Alerta amarelo

0 Dias de Nível de alerta vermelho

(25)

2.6.4 Distrito de Viana do Castelo

Na figura 29 apresentam-se os registos das temperaturas máximas no distrito de Viana do Castelo, bem como o número de dias de alerta verde, amarelo e vermelho.

FIGURA 29–EVOLUÇÃO DA TEMPERAURA MÁXIMA EM VIANA DO CASTELO, DE MAIO A SETEMBRO 2012

Durante o período de vigência do PCRTEA 2012, no distrito de Viana do Castelo, foram registados os seguintes dias por nível de alerta:

139 Dias de Nível de Alerta verde 0 Dias de Nível de Alerta amarelo

0 Dias de Nível de alerta vermelho

(26)

2.6. 5 Distrito de Vila Real

Na figura 31 apresentam-se os registos das temperaturas máximas no distrito de Vila Real, bem como o número de dias de alerta verde, amarelo e vermelho.

FIGURA 31–EVOLUÇÃO DA TEMPERAURA MÁXIMA EM VILA REAL, DE MAIO A SETEMBRO 2012

Durante o período de vigência do PCRTEA 2012, no distrito de Vila Real, foram registados os seguintes dias por nível de alerta:

134 Dias de Nível de Alerta verde 5 Dias de Nível de Alerta amarelo

0 Dias de Nível de alerta vermelho

FIGURA 32–DIAS DE ALERTA VERIFICADOS NO DISTRITO DE VILA REAL, DE MAIO A SETEMBRO

Da análise das figuras 24, 26,28, 30 e 32, verifica-se que, durante o período de vigência do PCRTEA 2012, foram definidos 15 alertas amarelos nos distritos de Braga, Bragança, e Vila Real:

 Braga: 3 alertas amarelos;  Bragança: 7 alertas amarelos;  Vila Real: 5 alertas amarelos.

(27)

2.6.6 Distritos de Aveiro, Guarda e Viseu

A ARS Norte abrange também 18 concelhos da margem Sul do Rio Douro. A emissão dos alertas para os distritos de Aveiro, Guarda e Viseu foi da responsabilidade da Administração Regional de Saúde do Centro, I.P..

Foram definidos para:

 Aveiro - 0 alertas amarelos;  Guarda - 1 alertas amarelos;  Viseu - 2 alertas amarelos.

(28)

2º Objetivo

:

Comunicar os níveis de alerta às Autoridades de Saúde

locais, à DGS e outras entidades relevantes, de âmbito

regional/distrital.

3. INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO DOS ALERTAS DIÁRIOS

A comunicação dos alertas respeitou o estabelecido no PCROC 2012, o que implicou a comunicação dos alertas a 26 ACES, através das suas USP.

Comunicação do Alerta de segunda a sexta-feira:

De segunda a sexta-feira, os alertas foram comunicados, sempre que possível, até às 16 horas, à DGS (através de fax e/ou e-mail) e às USP (através de e-e-mail).

Os alertas referentes às segundas-feiras foram comunicados no próprio dia, no período da manhã.

Os ACES da região Norte que abrangem concelhos localizados na margem Sul do rio Douro foram informados dos alertas emitidos pela ARS Centro, logo que os alertas foram recebidos no DSP da ARS Norte. Estes alertas foram comunicados, na maior parte dos casos, antes das 16 horas.

Comunicação do Alerta durante o fim-de-semana:

A emissão dos alertas para os sábados e domingos foram comunicados na sexta-feira anterior. Quando foi necessário alterar o nível de alerta durante o fim-de-semana, a comunicação foi efectuada através de SMS ou contacto telefónico directo com os Coordenadores das Unidades de Saúde Pública.

A comunicação com outras entidades externas foi efectuada através dos Serviços de Saúde Pública Locais de acordo com os seus PCE.

(29)

3º Objetivo

:

Monitorizar os efeitos das ondas de calor na saúde das populações através da procura de serviços de saúde e da mortalidade

4. MONITORIZAÇÃO DOS EFEITOS DAS ONDAS DE CALOR

4.1. Monitorização da procura de Serviços de Urgência

Utilizaram-se os dados diários da procura dos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) dos Centros de Saúde (CS) e dos Serviços de Urgência (SU) dos Hospitais dos distritos de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real, disponibilizados no sítio da Direcção-Geral da Saúde (DGS) através da aplicação “Sistema de Suporte a Emergências em Saúde Pública – SSESP”.

Os dados utilizados referem-se aos registos diários da temperatura máxima (TEMP) obtidos no sítio do IMA no período em estudo para os distritos de Braga, Bragança, Porto, Viana do Castelo e Vila Real.

Utilizaram-se as estimativas da população residente em 31 de Dezembro de 2008 (INE), por distrito e por grupo etário. Testou-se a associação entre a temperatura máxima e a procura dos serviços de urgência nos Hospitais e nos Centros de Saúde dos referidos distritos. Para tal, recorreu-se à análise do Coeficiente de Spearman dada a não normalidade da distribuição da variável em estudo, temperatura.

Em todos os casos assumiu-se ∂=0,05 como valor crítico de significância dos resultados dos testes de hipóteses. No tratamento e análise dos dados utilizaram-se os programas informáticos SPSS18® e Microsoft Excel2007®.

No período de 15 de maio a 30 de setembro de 2012, o número global de atendimentos nos SU dos Hospitais e nos SAP dos CS nos referidos distritos foi 588 405 atendimentos.

4.1.1 Urgências Hospitalares Distrito Total 0-14 anos ≥ 64 anos Braga 21506 6299 5044 Bragança 29496 5095 10746 Porto 312188 62078 79980 Viana do Castelo 43633 8429 13978 Vila Real 56391 9083 20293 TOTAL 463214 90984 130041

FIGURA 33 – PROCURA DIÁRIA DE URGÊNCIAS HOSPITALARES POR DISTRITO NA REGIÃO NORTE

QUADRO 10 – N.º DE PROCURA DE URGÊNCIAS HOSPITALARES POR DISTRITO E GRUPO ETÁRIO

Da análise da figura 33 e quadro 10, pode-se verificar que o maior número de atendimentos nas urgências hospitalares se verificou no distrito do Porto, com 67% do total dos atendimentos verificados na região.

Relativamente aos dois grupos etários estudados, verificou-se que o maior número de atendimentos hospitalares se verificou no grupo das pessoas com idades iguais ou superiores a 65 anos.

No distrito de Braga, o grupo etário dos 0-14 anos apresentou um maior número de atendimentos contrariando a tendência verificada nos restantes distritos. Contudo e ao analisarmos o gráfico correspondente à procura dos serviços de urgência hospitalares do distrito, verifica-se que esta tendência se verificou de maio a julho, invertendo a tendência a partir desse mês.

(30)

Litoral Norte Interior Norte

FIGURA 34 – EVOLUÇÃO DA PROCURA DOS SERVIÇOS DE URGÊNCIA HOSPITALAR POR GRUPO ETÁRIO E POR DISTRITO

Se analisarmos os dados atendendo à sua localização geográfica, verifica-se que o distrito localizado no litoral norte com registo de um maior número de urgências hospitalares, foi claramente o distrito do Porto, seguido do distrito de Viana do Castelo.

No interior norte, o distrito com maior número de atendimentos foi o distrito de Vila Real.

A nível nacional, o distrito de Vila Real, foi também o segundo distrito com o maior número de atendimentos nas urgências hospitalares.

(31)

4.1.2 Urgências em Centros de Saúde Distrito Total 0-14 anos ≥ 64 anos Braga 36814 7309 6239 Bragança 6481 1185 2071 Porto 13220 3084 2120 Viana do Castelo 24327 4404 6053 Vila Real 44349 6688 14457 TOTAL 125191 22670 30940

FIGURA 35 – PROCURA DIÁRIA DE URGÊNCIAS NOS CENTROS DE SAÚDE POR DISTRITO NA REGIÃO NORTE

QUADRO 11 – N.º DE PROCURA DE URGÊNCIAS NOS CENTROS DE SAÙDE POR DISTRITO E GRUPO ETÁRIO

Da análise da figura 35 e quadro 11, pode verificar-se que o maior número de atendimentos nos centros de saúde ocorreu no distrito de Vila Real, com 35% do total dos atendimentos verificados na região.

Relativamente aos dois grupos etários estudados, observou-se um maior número de atendimentos nos centros de saúde se verificou no grupo das pessoas com idades iguais ou superiores a 65 anos com exceção para os distritos de Braga e Porto. O grupo etário dos idosos foi o que registou maior número de atendimentos em particular no distrito de Vila Real, que foi praticamente o dobro do verificado no segundo maior distrito da região.

Litoral Norte Interior Norte

(32)

Da análise da figura 36, pode verificar-se que a nível da região Norte, o distrito com maior número de atendimentos de urgência nos centros de saúde foi o distrito de Vila Real seguido do de Braga. Vila Real foi também o distrito onde ocorreu um maior número de atendimento de urgência do grupo etário dos idosos, havendo uma grande variação entre este número e o correspondente ao grupo etário das crianças.

Atendendo à região geográfica, verificou-se que o distrito com maior número de atendimentos no Litoral Norte foi Braga e no interior Norte, foi o distrito de Vila Real,

Relativamente aos dois grupos etários estudados, observou-se um maior número de atendimentos nos centros de saúde do grupo das pessoas com idades iguais ou superiores a 65 anos com especial relevância para os distritos de Braga e Vila Real. O quadro 12 mostra a distribuição do número total de atendimentos nos SU e nos SAP por grupo etário. A proporção de atendimentos no grupo etário dos 0-14 anos foi de 18,1 nos SAP e de 19,6% nos SU, tendo a proporção de atendimentos nos idosos sido de 24,7% nos SAP e 28,2 % nos SU. Logo, houve mais atendimentos tanto nos SAP como para o SU para o grupo etários dos idosos.

O maior número de atendimentos de urgência foi verificado nos serviços de urgência hospitalares em todos os grupos etários considerados.

QUADRO 12–DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO TOTAL DE ATENDIMENTOS NOS SU E NOS SAP POR GRUPO ETÁRIO

TOTAL 0-14 ANOS 65 E MAIS ANOS

n n % n %

NÚMERO TOTAL DE ATENDIMENTOS

HOSPITAIS 463214 90984 19,6 130041 28,2 CENTROS DE SAÚDE 125191 22670 18,1 30940 24,7

TOTAL 588405 113654 - 160981 -

A relação entre o número de atendimentos nos SU e nos SAP e a temperatura máxima da RN foi determinada pelo coeficiente de correlação (Spearman) entre a temperatura máxima e a procura dos SU nos Hospitais e dos SAP nos CS para todos os grupos etários e para o grupo etário dos 65 e mais anos de idade, por distrito. Os valores estão apresentados no quadro 13.

(33)

QUADRO 13-COEFICIENTE DE CORRELAÇÃO ENTRE A TEMPERATURA MÁXIMA E A PROCURA DOS SU NOS HOSPITAIS E DOS SAP NOS CS PARA TODOS OS GRUPOS ETÁRIOS E PARA O GRUPO ETÁRIO DOS 65 E MAIS ANOS DE IDADE, POR DISTRITO.

Distrito / Hospital / CS / Grupos etários Temperatura

Máxima Braga Hospital Total r = -0,003 p=0,970 0-14 anos r = -0,229 p=0,008 ≥65 anos r = 0,057 p=0,514 Centro de Saúde Total r = -0,247 p=0,004 0-14 anos r = -0,347 p=0,000 ≥65 anos r = -0,226 p=0,009 Bragança Hospital Total r = 0,217 p=0,013 0-14 anos r = 0,025 p=0,775 ≥65 anos r = 0,127 p=0,153 Centro de Saúde Total r = -0,061 p=0,490 0-14 anos r = -0,009 p=0,919 ≥65 anos r = -0,087 p=0,325 Porto Hospital Total r = -0,069 p=0,427 0-14 anos r = -0,513 p=0,000 ≥65 anos r = -0,069 p=0,427 Centro de Saúde Total r = 0,090 p=0,298 0-14 anos r = -0,406 p=0,000 ≥65 anos r = -0,002 p=0,986 Viana do Castelo Hospital Total r = 0,216 p=0,012 0-14 anos r = -0,319 p=0,000 ≥65 anos r = 0,302 p=0,000 Centro de Saúde Total r = -0,179 p=0,039 0-14 anos r = -0,331 p=0,000 ≥65 anos r = -0,012 p=0,891 Vila Real Hospital Total r = 0,155 p=0,072 0-14 anos r = -0,164 p=0,057 ≥65 anos r = 0,138 p=0,108 Centro de Saúde Total r = 0,043 p=0,622 0-14 anos r = -0,411 p=0,000 ≥65 anos r = 0,099 p=0,252

SAP - Apenas há correlação positiva para Vila Real com exceção para o grupo etário dos 0-14 anos. SU –Existe correlação positiva em todos os distritos embora, não em todos os grupos etários.

Em 2012 e como se pode verificar pela análise do quadro 11 existem três correlações lineares positivas estatisticamente significativas (p <0,05) entre a temperatura e a procura dos serviços de saúde:

Correlação positiva entre a procura dos SU nos hospitais para todos os grupos etários no distrito de Bragança; Correlação positiva entre a procura dos SU nos hospitais para todos os grupos etários no distrito de Viana do

Castelo.

(34)

4.2. Monitorização da Mortalidade

O Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA) implementou um sistema de Vigilância Diária da Mortalidade (VDM) em parceria com o Instituto dos Registos e do Notariado, de forma a monitorizar diariamente a mortalidade da população portuguesa. O sistema VDM monitoriza o número de registos de óbitos nas Conservatórias do Registo Civil em Portugal. O INSA envia à ARS Norte os dados relativos aos óbitos registados na região.

Utilizaram-se os dados diários do número de registos de óbitos na região Norte provenientes do sistema de vigilância VDM e a informação diária dos alertas emitidos na região Norte.

Utilizou-se a medida de associação não simétrica eta para estudar a associação entre o número de óbitos e os alertas emitidos na região Norte.

No tratamento e análise dos dados utilizaram-se os programas informáticos SPSS18® e Microsoft Excel2007®.

Analisando os dados disponibilizados pelo INSA durante o período de vigência do PCRTEA, constatou-se que houve um aumento do número de mortes no período em que houve um acréscimo considerável do VDM (≥ 100 óbitos) em maio e julho.

De acordo com figura 37, o valor mais elevado foi registado no dia 25 de maio, com 104 mortes tendo sido muito superior à linha de base para a região Norte (73). Esta linha de base é a média registada no mesmo período nos 2 anos anteriores. Em 25 de maio e nos dias anteriores a esta data, na região Norte não se verificou temperaturas máximas elevadas, pelo que neste período não houve alteração do nível de alerta.

Em julho, houve também o registo de 102 óbitos no dia 18. Nesta data, a região encontrava-se em alerta amarelo em Braga, Bragança e Vila Real.

O facto de os dados apresentados pelo INSA serem dados a nível regional, dificulta a sua análise, atendendo a que os alertas são emitidos a nível distrital.

(35)

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

(36)

Relativamente ao total da mortalidade verificada em 2012 e apresentada no quadro 14, constata-se que o número de óbitos mensais foi similar de maio* a setembro. Contudo, apresentou-se ligeiramente superior nos meses de julho e agosto. Se tivermos em consideração o número máximo registado em maio atendendo a tratar-se de dados referentes a apenas 15 dias, verifica-se que houve um aumento considerável do número de óbitos neste mês, similar ao verificado durante todo o mês de julho.

QUADRO 14–EVOLUÇÃO DA MORTALIDADE (VDM) DURANTE O PERÍODO DE VIGÊNCIA DO MÓDULO CALOR DO PCRTEA2012 POR MÊS

Mês Mínimo Máximo Média VDM Total

Maio* 58 104 77 1334

Junho 46 98 73 2204

Julho 59 102 75 2317

Agosto 59 92 75 2313

Setembro** 56 85 74 2062

* A partir do dia 15 de maio

** dados disponíveis até ao dia 28-09-2012 e que corresponde ao boletim do dia 04-10-2012

(37)

4º Objetivo

:

Promover a avaliação das condições de climatização dos Serviços de Saúde

5º Objetivo

:

Promover a vigilância da presença da Legionella spp na água dos equipamentos de climatização nos serviços prestadores de cuidados de saúde

No âmbito do protocolo de avaliação e gestão do risco associado a ambientes interiores estabelecido em 2007 celebrado entre a Administração Regional de Saúde do Norte, I. P. e a Direcção-Geral da Saúde, o Departamento de Saúde Pública da ARS Norte, no seu PCRTEA – Módulo Calor 2012 considerou como suas atribuições:

• Promover a avaliação das condições de climatização dos serviços públicos prestadores de cuidados de saúde e • Assegurar a intervenção sobre os problemas identificados na avaliação das condições de climatização.

Para a sua concretização, o DSP tem em curso o Programa de Vigilância da Qualidade do Ar Interior (PVQAI) 2012 que pretende avaliar as condições de conforto térmico e níveis de CO2 em Unidades Prestadoras de Cuidados de Saúde Primários. O relatório deste programa será, oportunamente, divulgado.

(38)

6º Objetivo: Promover a elaboração dos Planos de Contingência Específicos

por parte dos Serviços de Saúde, com identificação dos grupos vulneráveis, identificação dos abrigos e outras variáveis

5. AVALIAÇÃO DOS PLANOS DE CONTINGÊNCIA ESPECÍFICOS

5.1. Planos de Contingência Específicos – ACeS/ULS

A avaliação dos PCE elaborados pelos ACeS/ULS foi realizada através da análise do preenchimento dos formulários disponibilizados na área reservada do sítio da DGS: Acesso a formulários – “Ondas de Calor – Planos Específicos” (ver anexo 2).

As orientações determinam que o preenchimento dos formulários seja efetuado em dois momentos distintos: no início do período de vigência e na avaliação final do PCRTEA/PCE.

MAPA 3E4–PREENCHIMENTO DOS FORMULÁRIOS “ONDAS DE CALOR”–PLANOS ESPECÍFICOS POR ACES/ULS NO INICIO E FIM DO PERÍODO DE VIGÊNCIA

ULS - Nordeste ULS do Alto Minho, E. P. E.

Douro II - Douro Sul Alto Trás-os-Montes II - Alto Tâmega e Barroso

Douro I - Marão e Douro Norte Cávado II - Gerês / Cabreira

Tâmega I - Baixo Tâmega Ave I - Terras de Basto

Tâmega II - Vale do Sousa Sul Entre Douro e Vouga I - Feira / Arouca Cávado III - Barcelos / Esposende

Cávado I - Braga Ave III - Famalicão

Ave II - Guimarães / Vizela Tâmega III - Vale do Sousa Norte

Entre Douro e Vouga II - Aveiro Norte Grande Porto I - Santo Tirso / Trofa

Grande Porto II - Gondomar Grande Porto V - Póvoa de Varzim / Vila do Conde

Grande Porto IX - Gaia / Espinho Grande Porto IV - Maia

Grande Porto III - Valongo ULS de Matosinhos, E. P. E. Grande Porto VIII - Gaia

Fonte: CAOP 2008 / ARS-Norte I. P. - Departamento de Saúde Pública

P l a n o d e C o n t i n g ê n c i a p a r a a s T e m p e r a t u r a s E x t r e m a s A d v e r s a s - M ó d u l o C a l o r P l a n o d e C o n t i n g ê n c i a p a r a a s T e m p e r a t u r a s E x t r e m a s A d v e r s a s - M ó d u l o C a l o r F o r m u l á r i o - O n d a s d e C a l o r - P l a n o s E s p e c í f i c o s F o r m u l á r i o - O n d a s d e C a l o r - P l a n o s E s p e c í f i c o s I n í c i o I n í c i o

Planos de Contingência Específicos

Não Sim

ULS - Nordeste ULS do Alto Minho, E. P. E.

Douro II - Douro Sul Alto Trás-os-Montes II - Alto Tâmega e Barroso

Douro I - Marão e Douro Norte Cávado II - Gerês / Cabreira

Tâmega I - Baixo Tâmega Ave I - Terras de Basto

Tâmega II - Vale do Sousa Sul Entre Douro e Vouga I - Feira / Arouca Cávado III - Barcelos / Esposende

Cávado I - Braga Ave III - Famalicão

Ave II - Guimarães / Vizela Tâmega III - Vale do Sousa Norte

Entre Douro e Vouga II - Aveiro Norte Grande Porto I - Santo Tirso / Trofa

Grande Porto II - Gondomar Grande Porto V - Póvoa de Varzim / Vila do Conde

Grande Porto IX - Gaia / Espinho Grande Porto IV - Maia

Grande Porto III - Valongo ULS de Matosinhos, E. P. E. Grande Porto VIII - Gaia

Fonte: CAOP 2008 / ARS-Norte I. P. - Departamento de Saúde Pública

P l a n o d e C o n t i n g ê n c i a p a r a a s T e m p e r a t u r a s E x t r e m a s A d v e r s a s - M ó d u l o C a l o r P l a n o d e C o n t i n g ê n c i a p a r a a s T e m p e r a t u r a s E x t r e m a s A d v e r s a s - M ó d u l o C a l o r F o r m u l á r i o - O n d a s d e C a l o r - P l a n o s E s p e c í f i c o s F o r m u l á r i o - O n d a s d e C a l o r - P l a n o s E s p e c í f i c o s A v a l i a ç ã o A v a l i a ç ã o

Planos de Contingência Específicos

Não Sim

(39)

Nos mapas 3 e 4 verificamos que os ACeS/ULS procederam ao preenchimento dos formulários “Ondas de Calor – Planos Específicos” em maior número no início do período de vigência (50%) do que na fase de avaliação do PCE (34,6%).

Assim, no início do período de vigência 13 dos 26 ACeS/ULS existentes na região preencheram o formulário. Na fase de avaliação, apenas 8 dos ACeS/ULS procederam ao registo do formulário disponibilizado.

Verificamos no quadro 16 que a proporção de concelhos que elaborou o PCE aumentou desde 2007 até 2011. A partir de 2010, a elaboração dos PCE passou a ser avaliada por ACeS/ULS e não por concelho.

A proporção em 2012 de ACeS/ULS que elaborou o PCE foi de apenas 50% que correspondente a metade do valor realizado no ano anterior.

Em 2012, a proporção verificada foi 35% inferior à verificada em 2011.

QUADRO 16–PROPORÇÃO DE CONCELHOS /ACES QUE ELABORARAM OS PCE, ENTRE 2007 E 2012

ANO SIM Não s/ dados N Total

N % N % N % N 2007 33 48% 14 21% 21 31% 68 2008 59 77% 9 13% 0 0% 68 2009 66 86% 20 23% 0 0% 86 2010* 14* 58% 12 42% NA NA 26* 2011 22 85% 4 15% NA NA 26 2012 13 50% 13 50% NA NA 26

(40)

5.2. Avaliação do Preenchimento dos formulários: Ondas de Calor – Planos Específicos

Nos quadros 17 e 18, apresentam-se os resultados referentes à avaliação do preenchimento dos formulários.

QUADRO 17–PROPORÇÃO DE ACES/ULS, POR DISTRITO, QUE CUMPRIRAM AS ORIENTAÇÕES - ELABORAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PLANO ESPECÍFICO

Distritos – ACES/ULS RESPOSTAS SIM NÃO S/RESP. % N % N % N Braga Bragança Porto Viana do Castelo Vila Real Aveiro Viseu Guarda 50% 100% 36% 100% 100% 50% 0% 0% 3 1 4 1 2 2 0 0 50% 0% 64% 0% 0% 50% 100% - 3 0 7 0 0 2 1 - - - Total 50% 13 50% 13 - -

QUADRO 18–PROPORÇÃO DE RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS DO FORMULÁRIO “ONDAS DE CALOR –PLANOS ESPECÍFICOS -INICIO”

IDENTIFICAÇÃO RESPOSTAS

SIM NÃO S/RESP. % N % N % N

Nota: N=26 Formulários - 26ACES/ULS

Dos 26 Formulários requeridos, 13 responderam (50%) N=13

Tipo Público Privado 100% 0% 13 0 PERGUNTA % N % N % N

1- Unidade de Saúde Pública possui Plano Específico para Ondas de Calor? 100% 13 0% 0 0% 0

Logística: % N % N % N

2- Adequação de stocks de medicamentos? 46% 6 31% 4 23% 3

3- Climatização? 77% 10 0% 0 23% 3

4- Aquisição de equipamento técnico para tratamento de doentes? 15% 2 62% 8 23% 3

5- Aquisição de camas de recurso? 0% 0 77% 10 23% 3

6- Alteração do processo de admissão dos doentes de modo a facilitar a admissão de idosos e outros grupos vulneráveis?

23% 3 46% 6 31% 4

Gestão de meios humanos: % N % N % N

7- Calendarização das férias do pessoal tendo em conta o maior afluxo durante o calor?

38% 5 46% 6 15% 2

8- Contratação de pessoal para o período de calor? 8% 1 77% 10 15% 2

Acção de formação / sensibilização % N % N % N

9- Formação dos profissionais sobre os sintomas associados ao calor? 69% 9 15% 2 15% 2

10- Formação dos profissionais sobre o tratamento de casos associados ao calor? 54% 7 31% 4 15% 2

Informação % N % N % N

11- Registo de entradas associadas ao calor? 69% 9 15% 2 15% 2

12- Registo de altas associadas ao calor? 38% 5 46% 6 15% 2

13- Utilização das aplicações SINUS / SONHO? 54% 7 23% 3 23% 3

Cooperação interinstitucional % N % N % N

(41)

QUADRO 19–PROPORÇÃO DE RESPOSTAS ÀS PERGUNTAS DO FORMULÁRIO “ONDAS DE CALOR –PLANOS ESPECÍFICOS -AVALIAÇÃO”

IDENTIFICAÇÃO RESPOSTAS

SIM NÃO S/RESP. % N % N % N

Nota: N=26 Formulários - 26ACES/ULS

Dos 26 Formulários requeridos, 9 responderam (35%) N=9

Tipo Público Privado 100% 0% 9 0 PERGUNTA % N % N % N

1- Unidade de Saúde Pública possui Plano Específico para Ondas de Calor? 100% 9 0% 0 0% 0

Logística: % N % N % N

2- Adequação de stocks de medicamentos? 67% 6 22% 2 11% 1

3- Climatização? 89% 8 0% 0 11% 1

4- Aquisição de equipamento técnico para tratamento de doentes? 22% 2 67% 6 11% 1

5- Aquisição de camas de recurso? 0% 0 89% 8 11% 1

6- Alteração do processo de admissão dos doentes de modo a facilitar a admissão de idosos e outros grupos vulneráveis?

11% 1 56% 5 33% 3

Gestão de meios humanos: % N % N % N

7- Calendarização das férias do pessoal tendo em conta o maior afluxo durante o calor?

33% 3 56% 5 11% 1

8- Contratação de pessoal para o período de calor? 0% 0 89% 8 11% 1

Acção de formação / sensibilização % N % N % N

9- Formação dos profissionais sobre os sintomas associados ao calor? 67% 6 33% 3 0% 0

10- Formação dos profissionais sobre o tratamento de casos associados ao calor? 56% 5 33% 3 11% 1

Informação % N % N % N

11- Registo de entradas associadas ao calor? 33% 3 44% 4 22% 2

12- Registo de altas associadas ao calor? 22% 2 56% 5 22% 2

13- Utilização das aplicações SINUS / SONHO? 67% 6 11% 2 22% 2

Cooperação interinstitucional % N % N % N

14- Articulação com outras entidades? 100% 9 0% 0 0% 0

FIGURA 27–PROPORÇÃO DE RESPOSTAS AO FORMULÁRIO “ONDAS DE CALOR –PLANOS ESPECÍFICO NO INICO E NA FASE DE AVALIAÇÃO DO PCE

Da análise dos quadros 17 e 18 e figura 27 pode-se constatar que:

1. Treze ACeS/ULS (50%) procederam ao registo eletrónico do PCE – Inico do Período de Vigência; 2. Nove ACeS/ULS (35%) procederam ao registo eletrónico do PCE – Avaliação;

3. Treze ACES/ULS (50%) não registaram o formulário “Ondas de Calor – Planos Específicos - Inico do Período de Vigência”, pelo que se desconhece se foi elaborado o PCE;

Referências

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