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Ano 3 - nº 11 - Janeiro/2017

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HERÓI BRASILEIRO

Vanderlei Cordeiro de Lima trabalhou no campo, virou atleta de sucesso

Ano 3 - nº 11 - Janeiro/2017

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ÍNDICE

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PALAVRA DO PRESIDENTE

BICAMPEÃ – CBAt ganha o prêmio “Sou do Esporte”

THIAGO BRAZ – Um lugar entre os top 10 do mundo

LONDRES – A preparação para o Mundial

2017 – Ano começa com a Copa Brasil Caixa de Cross Country

NOVOS EVENTOS – As novidades de 2017

CALENDÁRIO – Torneios vão de fevereiro a novembro

ALTO RENDIMENTO – A palavra de Luiz Lima

LEONARDO PICCIANI – Entrevista com o Ministro

COMUNICAÇÃO – Divulgação das ações da CBAt

RANKING OLÍMPICO – Brasileiros entre os melhores do mundo

RANKING SUL-AMERICANO – Liderança nacional

RECORDES BRASILEIROS – Marcas caem 18 vezes

BRAGANÇA PAULISTA – Uma nova casa para o Atleti smo

ADHEMAR – Homenagem da CBAt, São Paulo e Panathlon

JOÃO DO PULO – Um selo para o ídolo

TÓQUIO 2020 – Começa o novo ciclo olímpico

CLUBE – O tí tulo do EC Pinheiros

TREINADOR – O trabalho de Vitaly Petrov

MULHER – Fabiana Murer e as novas funções na BM&FBovespa

CORRIDAS – Boas provas no Brasil e no exterior

FILIADAS – As enti dades que formam a CBAt

SUPERAÇÃO – Vanderlei Cordeiro de Lima

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Nesta edição

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REALIZAÇÃO

CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO (CBAt)

Presidente: José Antonio Marti ns Fernandes

Vice-Presidente: Warlindo Carneiro da Silva Filho

Diretor Administrati vo/Financeiro: Eduardo Esteter

Diretor de Relações Públicas: Luiz Roberto Rodrigues

Diretor Técnico: José Haroldo Loureiro Gomes

Superintendente Administrati vo: Antonio de Figueiredo Feitosa

Superintendente Técnico: Marti nho Nobre dos Santos

Superintendente de Alto Rendimento: Antonio Carlos Gomes

Gerente de Alto Rendimento: Clovis Alberto Franciscon

Gerente de Projeto Especiais: Georgios Stylianos Hatzidakis

Gerente de Seleções: Harley Maciel da Silva

Gerente Técnico: Anderson Moraes Lemes Rosa

EDIÇÃO

Coordenação Editorial: Benê Turco – Novamente Comunicações

Pesquisa e Textos: João Pedro Nunes, Benê Turco, Arnaldo Jubelini Jr., Maiara Dias Bati sta

Fotos: Arquivo CBAt

Design Gráfi co: Clóvis Zanela

Foto da Capa: Flávio Florido/Exemplus/COB

Coordenação da Produção: Maiara Dias Bati sta

Logo: Josué Viana

Impressão: IMPRESSOGRAF

PODIUM é uma publicação inscrita no ISSN sob o número: 2358-6095.

Rua Jorge Chammas, 310 – Vila Mariana CEP: 04016-070 – São Paulo (SP)

Telefone: (11) 5908-7488

e-mail: cbat@cbat.org.br

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PALAVRA DO PRESIDENTE

O Centro Nacional de Desenvolvimento de Atletismo

POR JOSÉ ANTONIO MARTINS FERNANDES*

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ia 27 de outubro de 2016. Está aí uma data

históri-ca para o Atleti smo brasileiro. Neste dia, assinamos ofi cialmente o contrato de locação da área onde funcionará o Centro Nacional de Desenvolvimento de Atle-ti smo (CNDA), no município de Bragança Paulista, na re-gião de Campinas (SP).

Importante lembrar que as negociações, em todas as suas fases, foram aprovadas de forma unânime pela fa-mília do Atleti smo, reunida na Assembleia Geral da CBAt, formada por representantes de todos os segmentos da co-munidade. O contrato foi celebrado junto ao empresário Edemir Pinto, proprietário da área, que fora sede da equi-pe Rede, e vigorará até 1º de novembro de 2036.

Como já havíamos acertado, a CBAt não terá de pagar aluguel pelo uso das instalações do Centro nos primeiros 18 meses e terá desconto de 50% nos 12 meses seguintes. Só depois deste período pagará R$ 10 mil mensais em va-lores de hoje, atualizados.

Vale esclarecer que dos 264.067,29 metros quadrados a CBAt uti lizará exatos 81.265 metros quadrados, área em que se concentra uma pista ofi cial de nível internacional, uma pista de aquecimento coberta, dez amplas salas de trabalho, além de equipamentos e materiais adequados a uma infraestrutura exemplar para um local que será sede de competi ções e de treinamento de alto nível.

Esti vemos visitando Bragança no últi mo dia 4 de no-vembro. Podemos afi rmar que as condições são ideais para que a CBAt desenvolva seus trabalhos. Aliás, reuni-mos condições de dizer, tranquilamente, que o Centro ora em pauta estará entre os melhores do Brasil.

No momento, estamos desenvolvendo projetos visando

a viabilização de alojamentos de qualidade para 80 atletas e, também, a efeti vação de um amplo almoxarifado desti nado a guardar equipamentos, materiais e implementos esporti vos.

Em paralelo, prosseguem nossas gestões junto ao Mi-nistério do Esporte, para que o CNDA em Bragança seja o nosso local ofi cial de treinamentos, uma vez que na capi-tal bandeirante não dispomos de infraestrutura adequada. Após a aprovação, daremos sequência à contratação de

profi ssionais especializados para atuar na Rede Nacional de Atleti smo em Bragança Paulista, de acordo com a legis-lação vigente e conforme requer o Ministério do Esporte.

Nesse processo de seleção profi ssional julgamos ter ex-periência, pois o mesmo já foi realizado quando da implan-tação do Centro Nacional Caixa de Treinamento de Atleti s-mo do Rio de Janeiro, com sede na Comissão de Desportos da Aeronáuti ca (CDA).

Em termos econômicos, a CBAt passa por momento de decisões, pois contratos fi rmados estão chegando ao término. Todos são importantes, sem dúvida. Mas, para a saúde fi nanceira da Confederação, é fundamental o con-trato com a CAIXA, a Patrocinadora Ofi cial do Atleti smo Brasileiro, cujo vencimento ocorre no próximo dia 31 de janeiro de 2017.

Estamos confi antes, pois o nosso Atleti smo foi muito bem na Olimpíada do Rio, tanto nos resultados obti dos como na perfeita organização que realizamos no desenvol-vimento das competi ções no Rio. Por isso, aliás, recebe-mos congratulações de insti tuições nacionais e do exterior, inclusive por parte de Sebasti an Coe, presidente da IAAF.

Vamos, portanto, propor que haja certa adequação contratual, espelhando a imagem altamente positi va dei-xada pelo Atleti smo, após os Jogos do Rio 2016.

Nesse aspecto, vale ressaltar que tanto a CBAt como as Federações Estaduais vêm registrando grande procura por parte de famílias de crianças e adolescentes, todos que-rendo prati car Atleti smo.

A renovação do contrato com a CAIXA, estejamos todos

certos, é absolutamente indispensável para o fortalecimen-to do esporte-base no Brasil. Caso não haja bom resultado nas negociações, a progressiva evolução no processo por nós alavancada no Atleti smo nacional correrá sérios riscos.

Todavia, estamos convictos que tudo chegará ao me-lhor termo. Sim, pois nosso balanço fi nanceiro está no azul, com as respecti vas contas sendo prestadas de forma permanente, além de seguir rigidamente as normas vigen-tes. Este fato, na hora da apreciação do contrato, pesará tanto quanto a nossa óti ma parti cipação olímpica.

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(*) José Antonio Marti ns Fernandes é presidente da Confederação Brasileira de Atleti smo (CBAt), Secretário Nacional de Esportes da União Geral dos Trabalhadores (UGT), membro da Comissão de Relações Externas da Associação Internacional das Federações de Atleti smo (IAAF), Presidente do Sindicato dos Profi ssionais de Educação Física de São Paulo e Região (SINPEFESP), e Presidente da Federação Interestadual dos Profi ssionais em Educação Física (FEPEFI). Foi Presidente da Federação Paulista de Atleti smo (FPA), Vice-Presidente de Esportes da ADC Eletropaulo e membro do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). Começou no esporte como jogador de futebol profi ssional.

É com grande satisfação que ressaltamos à comuni-dade do Atletismo que a nossa parceria com a Nike foi detidamente analisada pela empresa e ampliada por novo período.

Já com a Rede Globo, o contrato não foi renovado. Entretanto, não consideramos a decisão como fato inte-gralmente consumado. Ao longo de inúmeras reuniões, a Globo deixou transparecer que não quer fechar com a CBAt pelo conjunto de eventos, mas se interessa por boa parte deles. Ou seja, quer negociar competição por competição.

A

administração da Confederação conti nua

envidan-do esforços na busca de parcerias com organismos públicos e com a iniciati va privada. Queremos uti li-zar todos os mecanismos de incenti vo existentes em nosso País. E boas novas podem surgir.

Sabemos que o Brasil passa por momento econômico delicado. O esporte, como um todo, vem sofrendo as con-sequências da situação, cuja tendência é melhorar. Nesse momento, não podemos correr o risco de deixar a Confe-deração sair dos trilhos.

Desde 2014, nossa gestão, dentro da maior transpa-rência possível e se uti lizando do diálogo como arma pro-pulsora de tomada de ati tudes, vem alertando quanto ao cenário de difi culdades, requerendo, por vezes, medidas amargas. E elas conti nuarão sendo adotadas, ora com dose maior, ora com dose menor.

Gostaríamos de concluir esta mensagem desejando a todos um próspero 2017. Agradecemos muito à família do Atleti smo, funcionários e colaboradores da CBAt, patroci-nadores, Federações fi liadas e clubes, por termos constru-ído um 2016 repleto de realizações.

Unidos, faremos do ano que se inicia mais um marco no desenvolvimento do esporte e do Atleti smo em especial, sempre dentro da fi losofi a de democracia parti cipati va, es-tabelecida com êxito, onde se destacam a transparência de ações e de objeti vos.

Boa leitura!

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BICAMPEÃ

CBAt ganha novamente o Prêmio

“Sou do Esporte”

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presidente da CBAt, José Antonio

Mar-ti ns Fernandes, o Toninho, recebia o “Prêmio Sou do Esporte”, como uma das cinco melhores Confederações esporti vas do País, a 2 de dezembro de 2015. A data era muito especial, porque num outro 2 de dezem-bro (de 1977) a CBAt fora fundada. Até então, o Atleti smo era administrado pela anti ga Confe-deração Brasileira de Desportos (CBD).

Este ano a enti dade-dirigente do esporte-ba-se nacional tem mais ainda o que comemorar, já que a 24 de novembro, Toninho Fernandes sou-be que, pelo segundo ano consecuti vo, a CBAt fora novamente eleita uma das cinco melhores Confederações do País. As outras quatro Confe-derações que fi caram entre as top 5 foram as de Vôlei, Handebol, Tênis de Mesa e Rugby.

“Temos moti vos para comemorar 2016”, afi rma To-ninho Fernandes. “Aprofundamos o diálogo com todos os segmentos do Atleti smo nacional. Por sinal, todos os atores do esporte-base estão representados em nossa As-sembleia Geral, que é o poder maior da Confederação: Fe-derações estaduais, clubes, atletas, treinadores, árbitros. Equilibramos as contas, num momento di� cil para a vida econômica da nação”, prossegue.

“No campo esporti vo, o Atleti smo superou as metas planejadas para os Jogos do Rio 2016. Formamos nossa maior Seleção, 17 atletas fi zeram suas melhores marcas, em 11 provas os brasileiros fi caram entre os 12 melhores, outros cinco atletas chegaram à fase semifi nal”, lembra Toninho. “E para marcar defi niti vamente o Atleti smo na-cional no Rio 2016, Thiago Braz conquistou a medalha de ouro no salto com vara”, diz.

“Agora, recebemos novamente o Prêmio Sou do Espor-te”, fala. “Penso que as conquistas nas pistas, aliadas à se-riedade administrati va-fi nanceira, contribuíram para esse

reconhecimento. Ficamos especialmente felizes, porque a “Sou do Esporte” é uma enti dade que congrega especia-listas neste ti po de análise. É uma questão de justi ça: divi-do esse reconhecimento com os diretores, funcionários e colaboradores da CBAt. E com as Federações, clubes, téc-nicos e árbitros que atuam no esporte, além dos nossos patrocinadores e parceiros”, fi naliza.

A escolha deu-se pelas análises da “Sou do Esporte”, que uti liza metodologia validada pela enti dade dinamar-quesa Play the Game, que atua na promoção da democra-cia, transparência e liberdade de expressão nos esportes. O diretor de Relações Públicas Luiz Roberto Rodrigues re-presentou o presidente Toninho Fernandes. “O Atleti smo inovou em muitos aspectos, inclusive o de garanti r lugar aos atletas na Assembleia Geral”, diz Luiz Roberto.

A presidente da “Sou do Esporte”, Fabiana Bentes, ex-plica: “As Confederações brasileiras vêm buscando maior efi ciência na gestão, adotando modelos de governança mais efi cazes que se refl etem no aumento da confi ança e reputação destas enti dades.”

Luiz Lima e Luiz Roberto Rodrigues

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THIAGO BRAZ

Brasileiro é eleito um dos 10 melhores da temporada

F

estejado mundialmente após conquistar o tí tulo

olímpico no salto com vara nos Jogos do Rio 2016, Thiago Braz da Silva foi eleito um dos 10 melhores do Atleti smo mundial na temporada, na tradicional pes-quisa da IAAF. Nomes de primeiríssima linha, todos cam-peões no Rio de Janeiro, entraram na lista com o brasi-leiro, caso do jamaicano Usain Bolt, tricampeão olímpico dos 100 m, 200 m e 4x100 m.

Não fi car entre os três fi nalistas ao Prêmio “Atleta do Ano” em nada diminui a trajetória do saltador, de 23 anos completados a 16 de dezembro, nascido em Marília, no in-terior de São Paulo. Além de Bolt, entraram na lista tríplice o britânico Mo Farah, bicampeão dos 5.000 m e 10.000 m, em Londres e no Rio, e o sul-africano Wayde van Niekerk, ouro nos 400 m no Rio, com recorde mundial (43.03).

Outros nomes da lista dos 10 melhores também não entraram entre os três primeiros, caso do queniano David Rudisha, campeão olímpico e recordista mundial dos 800 m, e do decatleta norte-americano Ashton Eaton.

Os 10 nomes – no masculino e no feminino – foram defi -nidos por representantes de todos os conti nentes. Já os três fi nalistas – homens e mulheres – saíram de eleição pela in-ternet e pelo Conselho da IAAF. Os vencedores foram anun-ciados na festa da IAAF, a 2 de dezembro, em Mônaco: Usain Bolt, no masculino, e a etí ope Almaz Ayana, no feminino.

Antes de Thiago, outros três brasileiros foram eleitos top 10 mundial na corrida ao Prêmio da IAAF. Em 1998, o minei-ro Ronaldo da Costa bateu o recorde mundial da maratona a vencer a prova em Berlim, na Alemanha, com 2:06:05. O recorde anterior era 2:06:50 e pertencia havia 10 anos ao etí -ope Belayneh Dinsamo. Ronaldo fi cou entre os três fi nalistas. Nove anos antes, Robson Caetano da Silva teve sua lhor temporada. O velocista carioca fi cou entre os 10 me-lhores de 1989, estabeleceu o recorde sul-americano dos 200 m com 19.96, venceu 22 das 23 provas que disputou no ano, conquistou o bicampeonato na Copa do Mundo

Thiago Braz da Silva

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agner Carmo/CBAt

em Barcelona, foi campeão do IAAF Grand Prix e da Uni-versíade de Duisburgo.

Em 2010, Fabiana Murer entrou no grupo das 10 me-lhores ao ganhar a medalha de ouro no salto com vara no Mundial Indoor de Doha, derrotando a supercampeã russa Yelena Isinbayeva, além de vencer o Ibero-Americano de San Fernando, com recorde pessoal de 4,85 m. Em 2011, Fabiana ganhou também o Mundial de estádio em Daegu.

Em 2016, Thiago mereceu um lugar entre os top 10 do

mundo ao vencer sua prova nos Jogos do Rio 2016, com um salto de 6,03 m, recorde olímpico. O anterior era 5,97 m, mar-ca obti da em Londres 2012 pelo francês Renauld Lavillenie, que foi o vice-campeão no Rio. Em novembro, Thiago e seu treinador Vitaly Petrov ganharam da IAAF um quadro, com o salto da vitória olímpica do brasileiro.

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1983 – Helsinque (Finlândia) 1987 – Roma (Itália) 1991 – Tóquio (Japão) 1993 – Stuttgart (Alemanha) 1995 – Gotemburgo (Suécia) 1997 – Atenas (Grécia) 1999 – Sevilha (Espanha) 2001 – Edmonton (Canadá)

TODOS OS CAMPEONATOS

2003 – Paris (França) 2005 – Helsinque (Finlândia) 2007 – Osaka (Japão) 2009 – Berlim (Alemanha) 2011 – Daegu (Coreia do Sul) 2013 – Moscou (Rússia) 2015 – Pequim (China)

LONDRES 2017

A preparação para o Mundial na Grã-Bretanha

O

Campeonato Mundial de Atleti smo será o principal

evento do esporte internacional em 2017. A competi -ção será disputada de 4 a 13 de agosto no Estádio Olím-pico de Londres. A praça foi o palco do torneio de Atleti smo, o mais importante dos Jogos de 2012. Algumas das grandes atra-ções, que disputaram aquela Olimpíada e repeti ram seus feitos no Rio 2016, estarão novamente na capital britânica.

Estarão na 16ª edição do Campeonato, entre muitos outros, o jamaicano Usain Bolt, tricampeão olímpico dos 100 m, 200 m e 4x100 m; o britânico Mo Farah, bicampeão dos 5.000 m e 10.000 m; e o brasileiro Thiago Braz, cam-peão do salto com vara.

Londres é uma cidade com fortí ssima vocação esporti -va, tanto que já organizou três vezes os Jogos Olímpicos: 1908, 1948 e 2012. Outro aspecto que torna ainda mais interessante a realização da competi ção na Grã-Bretanha é a importância histórica do país na formação dos esportes modernos. Isto porque prati camente todas as modalida-des olímpicas ti veram sua formatação atual elaborada pe-los ingleses no século XIX. Isso inclui o Atleti smo, base para todos os demais esportes, e o futebol.

O Mundial de Atleti smo é a competi ção esporti va que reúne o maior número de atletas no planeta. Em agosto próximo, mais uma vez, o Campeonato levará perto de dois mil atletas de pelo menos 200 nações a Londres. Durante nove dias, as disputas no Estádio Olímpico nada fi carão a dever ao torneio atléti co do Engenhão, no Rio 2016, ou no Ninho do Pássaro, em Pequim 2008.

Potências do esporte, como os Estados Unidos e

Grã-Bretanha, terão pelo frente equipes menores, mas com atletas aptos a subir no pódio, como é o caso de Cuba. Ou países com grande número de atletas fortes em um mesmo grupo de provas, caso da Jamaica com seus velo-cistas, e do Quênia, com seus corredores de fundo.

O Mundial começou quadrienal e foi disputado pela primeira vez em Helsinque, na Finlândia, em 1983. Capital do país onde o Atleti smo é o esporte nacional, Helsinque é a única cidade a realizar duas vezes o Campeonato – foi sede também na edição de 2005. No Congresso de Tóquio,

em 1991, o Mundial passou a ser bienal, disputado sempre nos anos ímpares.

As 47 provas do programa olímpico serão disputadas: 42 na pista (corridas rasas, corridas com barreiras, provas com obstáculos, revezamentos) e no campo (saltos, arre-messo e lançamentos). Além das provas combinadas (de-catlo e heptatlo), na pista e no campo do Estádio Olímpi-co. Outras cinco provas – maratonas e provas de marcha – acontecerão pelas ruas da cidade.

Thiago, esperança brasileira

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Atleta Medalha Prova Local Ano

Joaquim Cruz Bronze 800 m Helsinque 1983

Zequinha Barbosa Bronze 800 m Roma 1987

Zequinha Barbosa Prata 800 m Tóquio 1991

Luiz Antonio dos Santos Bronze Maratona Gotemburgo 1995

Claudinei Quirino da Silva Bronze 200 m Atenas 1997

Claudinei Quirino da Silva Prata 200 m Sevilha 1999

Sanderlei Parrela Prata 400 m Sevilha 1999

Seleção Nacional* Bronze 4x100 m Sevilha 1999

Seleção Nacional** Prata 4x100 m Paris 2003

Jadel Gregório Prata Salto triplo Osaka 2007

Fabiana Murer Ouro Salto com vara Daegu 2011

Fabiana Murer Prata Salto com vara Pequim 2015

(*) Raphael de Oliveira, Claudinei Quirino, Edson Luciano e André Domingos (**) Vicente Lenilson, Edson Luciano, André Domingos e Claudio Roberto

BRASILEIROS NO PÓDIO DOS CAMPEONATOS MUNDIAIS

A

Confederação Brasileira de Atleti smo já estuda a

melhor preparação para formar a Seleção que re-presentará o País. Em novembro, o gerente de Sele-ções, Harley Maciel da Silva, esteve em Londres, junto com delegados de dezenas de outras nações para acompanhar o estágio da organização do evento. “Visitamos obras, fomos a locais de treinamento e a hotéis para as delega-ções”, explica Harley.

A elaboração do plano de preparação está sendo ulti -mada pela Superintendência de Alto Rendimento da CBAt. A expectati va é que um bom número de atletas alcan-cem os índices de qualifi cação determinados pela IAAF, que hoje tem na presidência o anti go campeão olímpico Sebasti an Coe, que foi também o líder do Comitê Organi-zador de Londres 2012.

Atletas que foram bem na Olimpíada do Rio são can-didatos naturais a uma vaga na equipe que vai a Londres. Vários nomes estão nesta condição, como Thiago Braz (sal-to com vara), Darlan Romani (arremesso do peso), Caio Bonfi m (marcha 20 km e 50 km), Luiz Alberto de Araújo (decatlo), Erica Sena (marcha 20 km), Geisa Arcanjo (arre-messo do peso), Altobeli Santos da Silva (3.000 m com obs-táculos), Wagner Domingos (lançamento do martelo) etc.

“Há várias edições do Mundial que bom número de bra-sileiros consegue a qualifi cação”, diz o presidente da CBAt, José Antonio Marti ns Fernandes, o Toninho. “Nossa

inten-ção é propiciar, novamente, a melhor preparainten-ção aos atle-tas, como fi zemos nos Jogos do Rio, com grande sucesso. Claro que vamos depender do apoio dos nossos parceiros”, acrescenta o dirigente.

Geisa Arcanjo

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2017

Copa Brasil Caixa de Cross Country abre a temporada

A

temporada de 2017 abre mais um desafi o para os

atle-tas, treinadores e dirigentes do Atleti smo brasileiro: o ciclo olímpico que tem Tóquio 2020 como meta prin-cipal. O objeti vo proposto é ousado, já que a missão será su-perar a brilhante campanha alcançada nos Jogos do Rio 2016. Para ultrapassar mais este ciclo importante, os atletas terão de percorrer vários caminhos até a capital japonesa, seguindo os calendários anuais de competi ções. Em 2017, os eventos esporti vos da Confederação Brasileira de Atle-ti smo serão abertos com a disputa da Copa Brasil Caixa de Cross Country, marcada para o dia 5 de fevereiro e prevista para o Parque Ecológico do Tietê, na Zona Leste da capital paulista. Esta será a terceira vez que a competi ção será re-alizada no local, uma extensa área de lazer e de preserva-ção ambiental.

A competi ção selecionará os representantes do País para o Campeonato Sul-Americano da modalidade, mar-cado para o dia 19 do mesmo mês, em Santi ago do Chile.

Este evento, por sua vez, será seleti vo para o Mundial de Cross Country de Kampala, em Uganda, defi nido pela IAAF para o dia 26 de março.

Na edição de 2016, Juliana Paula Gomes dos Santos (BM&FBovespa-SP) e Gilberto Silvestre Lopes (Cruzeiro/ Caixa-MG) venceram suas provas, na categoria adulta, com distância de 10 km, no feminino e no masculino. O percurso é di� cil e muito exigente, com subidas, descidas, obstáculos naturais como troncos de árvore, lama e po-ças d’água, principalmente numa época de muitas chuvas como em fevereiro.

Medalha de ouro nos 5.000 m nos Jogos Pan-Americanos

de Toronto 2015, Juliana completou a distância em 39:54, na Copa Brasil do ano passado. Ela integrou a equipe bra-sileira nos Jogos do Rio 2016 e disputou os 3.000 m com obstáculos. Nesta prova, em 2016, quebrou duas vezes o recorde sul-americano.

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agner Carmo/CBAt

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Gilberto Lopes assegurou o tricampeonato na Copa – a segunda vitória consecutiva. Ele terminou a prova em 33:24 – 41 segundos à frente de Leandro Prates Oliveira, vice-campeão e que foi medalha de ouro nos 1.500m no PAN de Guadalajara 2011, no México. Gilberto foi um dos 15 atletas brasileiros a conseguirem índice olímpico na maratona masculina, quando completou os 42,195 km em 2:16:39, na cidade de Milão, na Itália.

Além da categoria adulta, o programa prevê corridas sub-20 e sub-18, no masculino e no feminino, com premia-ção individual e por equipe.

Caio Bonfim

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agner Carmo/CBAt

A

segunda competição do calendário nacional será a Copa Brasil Caixa de Marcha, em local a ser definido pela CBAt. Uma das modalidades que mais evolu-íram dentro do Atletismo brasileiro, as provas de marcha deverão reunir centenas de atletas em evento marcado para o dia 5 de março.

Demonstração desse crescimento foram os resultados brasileiros em 2016: Caio Bonfim (CASO-DF) foi o 4º nos 20 km e o 9º nos 50 km na Olimpíada do Rio e Erica Sena (Orcampi Unimed-SP), a 7ª nos 20 km feminino.

No ano passado, a Copa Brasil foi realizada no circuito olímpico, na Praia do Pontal, no Recreio dos Bandeirantes, no Rio de janeiro. Caio Bonfim e a pernambucana Cisiane Dutra Lopes (AASD-PE) venceram os 20 km. Caio obteve a quinta vitória consecutiva ao completar as 20 voltas no circuito de 1 km em 1:26:12. Já Cisiane conseguiu o sex-to título da carreira no sex-torneio, com o tempo de 1:45:34. Além das dificuldades técnicas e da concorrência, tiveram de superar também temperaturas superiores a 35 graus do verão carioca. Nos Jogos do Rio, em agosto, Caio estabele-ceu novos recordes brasileiros tanto nos 20 como nos 50 km, com as marcas de 1:19:42 e 3:47:02, respectivamente.

A competição terá provas nas categorias adulta, sub-20 e sub-18, no masculino e no feminino, com premiação indi-vidual e por equipe, além da prova de 50 km no masculino.

Ainda no primeiro trimestre do ano, estão previstos os Campeonatos Sul-Americanos de Meia Maratona e de Maratona, em Montevidéu, no Uruguai, nos dias 18 e 19 de março, respectivamente, e a primeira etapa do Desafio Brasil, em local a ser definido, a 26 de março. Ao todo, es-tão previstas seis etapas desta competição em todo o ano, uma das novidades da temporada no calendário.

O principal destaque da temporada internacional de

2017, sem dúvida, será a disputa do Campeonato Mundial de Atletismo de Londres (ver páginas 10 e 11). Antes dis-so, porém, será realizado de 22 a 24 de abril o Mundial de Revezamentos, em Nassau (BAH), que classificará as oito equipes finalistas para Londres. O Brasil participará, mais uma vez, com as quatro equipes do revezamento olímpico: 4x100 e 4x400 m, no masculino e no feminino. Na última edição do evento, em 2015, o Brasil conseguiu o objetivo e classificou os quatro grupos para os Jogos do Rio 2016.

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2017

Outro Campeonato Mundial da IAAF marcado é o de Sub-18, previsto para o período de 12 a 16 de julho, em Nairóbi, no Quênia, que mostrará os novíssimos talentos do esporte.

No âmbito nacional, o Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20 Interclubes está marcado para os dias 8 e 9 de abril, em Bragança Paulista (SP), na pista do Centro Nacional de Desenvolvimento de Atleti smo (CNDA), da CBAt. O mesmo local será sede também do Brasileiro Caixa Sub-18, de 23 a 25 de junho, e do Brasileiro Caixa Sub-16, de 23 a 25 de outubro.

O

Troféu Brasil Caixa de Atletismo, considerado o

principal torneio interclubes da América Latina, está marcado para o período de 9 a 11 de junho, no Estádio Olímpico do Engenhão, no Rio de Janeiro. Mais uma vez, centenas de atletas de dezenas de clu-bes lutarão ponto a ponto pela vitória de suas equipes. No ano passado, em São Bernardo do Campo (SP), Pi-nheiros e BM&FBovespa, ambos de São Paulo, travaram uma disputa emocionante, decidida apenas na última

prova, com vitória do Pinheiros por apenas 2,5 pontos de diferença. A BM&FBovespa tentava a 15ª conquista consecutiva.

O foco de 2016 foi a Olimpíada do Rio, quando vários atletas competi ram em busca das marcas mínimas. O ca-rioca Jorge Henrique Vides (BRFoods/ILF) foi o protagoniza de uma das maiores festas ao conseguir o resultado nos 200 m em sua últi ma oportunidade. Ele venceu a prova, com o tempo de 20.40 (0.3), justamente no últi mo dia de competi ção. Outros atletas também brilharam no Troféu Brasil como Vitor Hugo dos Santos, nos 100 m, Higor Al-ves, no salto em distância, Joana Ribeiro da Costa, no salto com vara, e Nubia Soares, no salto triplo, além de Fabiana Murer, que quebrou o recorde sul-americano do salto com vara, com 4,87 m.

Em 2017, não será diferente. Além de buscar pontos na contagem geral na classifi cação por equipe, os atletas têm ainda outro incenti vo muito especial, já que todas as pro-vas do Troféu Brasil são válidas para a obtenção de índices de qualifi cação para o Mundial de Londres.

Nas competi ções regionais, destaque para o Campeona-to Sul-Americano AdulCampeona-to marcado para o período de 23 a 25 de junho, em Cuenca, no Equador. Já o torneio Sub-20 será realizado nos dias 6 e 7 de maio, em Santa Cruz, na Bolívia, enquanto o Campeonato Pan-Americano de Marcha está mar-cado para os dias 13 e 14 de maio, em Lima, no Peru.

Além dos torneios de clubes e de seleções, estão

previstos ainda competi ções nos moldes de meeti ngs, que se popularizaram nas últi mas décadas em todo o mundo. Vários países da América do Sul, que seguem as regras da CONSUDATLE, organizam seus eventos como Argenti na, Chile, Colômbia e Uruguai, por exemplo, todos com a par-ti cipação de convidados brasileiros.

O principal evento internacional nestes moldes da América Lati na é o Grande Prêmio Brasil, disputado pela primeira vez em 1985, em São Paulo, e que em 2017 fará parte mais uma vez do circuito IAAF World Challenge. A competi ção está prevista para o dia 3 de junho, no Estádio Olímpico do Engenhão, no Rio de Janeiro, que foi palco da Olimpíada de 2016.

W

agner Carmo/CBAt

(15)

NOVOS EVENTOS

Um calendário para toda a temporada

A

Confederação Brasileira de Atleti smo

divul-gou seu Calendário de Competi ções Ofi ciais para 2017, em novembro últi mo. Embora tenha caráter provisório, sua divulgação atende a necessidade das 27 Federações fi liadas, para que também estabeleçam seus respecti vos calendários estaduais. Isto porque, assim, elas contam com as informações essenciais, isto é: as datas em que serão realizados os torneios nacionais e aquelas em que a Seleção estará representando o País nos campeonatos das enti dadedirigentes do Atleti s-mo Internacional.

A CBAt é fi liada à Confederação Sul-Americana de Atleti smo (CONSUDATLE), Associação Pan-Ame-ricana de Atleti smo (APA), Associação Ibero-Ameri-cana de Atleti smo (AIA) e Associação Internacional das Federações de Atleti smo (IAAF). Atletas, trei-nadores e clubes, por sua vez, já podem estudar a periodização de seus treinamentos, visando os eventos nacionais e internacionais de que preten-dem parti cipar.

O Calendário 2017 depende de negociações com os patrocinadores, em especial com a Caixa Econômica Federal, para que as competi ções se-jam confi rmadas, ampliadas ou modifi cadas. Uma das novidades é a insti tuição do “Desafi o Brasil”, um circuito de torneios no modelo dos meeti ngs das ligas internacionais, levando o Atleti smo a todo o País. São eventos rápidos, de forma a torná-los atrati vos para público e mídia. Foram reservadas

as datas das etapas do circuito, enquanto a CBAt promove negociações com patrocinadores e parceiros.

O Troféu Brasil, grande evento do Atleti smo nacional, será disputado em três dias, como era tradicional no pas-sado. A competi ção está prevista para o Estádio Olímpico do Engenhão.

O Grande Prêmio Brasil, disputado pela primeira vez

em 1985, atualmente é etapa do IAAF World Challenge e principal torneio internacional da América Lati na. O even-to está programado para o dia 3 de junho, no Rio de

Janei-Asafa Powell, destaque do GP Brasil Caixa de 2014

W

agner Carmo/CBAt

ro, no Engenhão, no mesmo palco dos Jogos Olímpicos de 2016. O GP já foi disputado em São Paulo, Rio de Janeiro e Belém, e trouxe ao País alguns dos maiores nomes do esporte internacional, como o ex-recordista mundial dos 100 m, Asafa Powell (Jamaica).

“As Federações Filiadas, que pretendem realizar cam-peonatos brasileiros, devem encaminhar solicitação à CBAt, para receberem o respecti vo caderno de encar-gos”, informa o superintendente técnico Marti nho Nobre dos Santos. (Nas páginas seguintes, o calendário

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FEVEREIRO

05 Copa Brasil Caixa de Cross Country São Paulo (SP) CBAt

19 Campeonato Sul-Americano de Cross Country Santi ago (CHI) CONSUDATLE

MARÇO

05 Copa Brasil Caixa de Marcha A defi nir CBAt

18 Campeonato Sul-Americano de Meia Maratona Montevidéu (URU) CONSUDATLE

19 Campeonato Sul-Americano de Maratona Montevidéu (URU) CONSUDATLE

26 Campeonato Mundial de Cross Country Kampala (UGA) IAAF

26 Desafi o Brasil – 1ª Etapa A defi nir CBAt

ABRIL

07/09 Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20 Interclubes Bragança Paulista (SP) CBAt

22/24 Campeonato Mundial de Revezamentos Nassau (BAH) IAAF

MAIO

06/07 Campeonato Sul-Americano Sub-20 Santa Cruz (BOL) CONSUDATLE

07 Desafi o Brasil – 2ª Etapa A defi nir CBAt

13/14 Copa Pan-Americana de Marcha Lima (PER) APA

JUNHO

03 Grande Prêmio Brasil Caixa de Atleti smo – IWC Rio de Janeiro (RJ) CBAt

09/11 Troféu Brasil Caixa de Atleti smo Rio de Janeiro (RJ) CBAt

23/25 Campeonato Brasileiro Caixa Sub-18 Interclubes Bragança Paulista (SP) CBAt

23/25 Campeonato Sul-Americano de Atleti smo Cuenca (ECU) CONSUDATLE

JULHO

01/02 Campeonato Mundial 24 Horas Belfast (IRL) IAU

02 Desafi o Brasil – 3ª Etapa A defi nir CBAt

03/04 Copa Pan-Americana de Provas Combinadas O� awa (CAN) APA

12/16 Campeonato Mundial Sub-18 Nairóbi (KEN) IAAF

21/23 Campeonato Pan-Americano Sub-20 Trujilo (PER) APA

30 Campeonato Mundial de Corrida em Montanha Premana (ITA) WMRA

CALENDÁRIO 2017*

Campeonatos da CBAt ou com presença da Seleção

Nacional

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AGOSTO

04/13 Campeonato Mundial de Atletismo Londres (GBR) IAAF

19/30 Universíade – Torneio de Atletismo (23/28) Taipé (THN) FISU

SETEMBRO

03 Desafio Brasil – 4ª Etapa A definir CBAt

12/21 Jogos Escolares da Juventude – 12/14 anos A definir COB

24 Desafio Brasil – 5ª Etapa A definir CBAt

OUTUBRO

06/08 Campeonato Brasileiro Caixa Sub-16 Interclubes Bragança Paulista (SP) CBAt

15 Desafio Brasil – 6ª Etapa A definir CBAt

NOVEMBRO

09/18 Jogos Escolares da Juventude – 15/17 anos A definir COB

17 Campeonato Sul-Americano de Corrida em Montanha Villa la Angostura (ARG) CONSUDATLE

18 Campeonato Sul-Americano de Trail Villa la Angostura (ARG) CONSUDATLE

25 Campeonato Sul-Americano de Milha de Rua Guayaquil (ECU) CONSUDATLE

(*) Calendário a ser confirmado pela CBAt.

LEGENDAS

CBAt – Confederação Brasileira de Atletismo / COB – Comitê Olímpico do Brasil / CONSUDATLE – Confederação Sul-Americana de

Atletismo / IAAF – Associação Internacional das Federações de Atletismo / APA – Associação Pan-Americana de Atletismo / IAU –

As-sociação Internacional de Ultramaratonas / WMRA – Associação Mundial de Atletismo Máster / FISU – Federação Internacional de

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ALTO RENDIMENTO

Luiz Lima diz que Atletismo é o esporte

olímpico 001

D

ono de vitoriosa carreira como nadador, Luiz Lima

assumiu o cargo de Secretário Nacional de Alto Ren-dimento do Ministério do Esporte em julho passa-do. O principal objeti vo: representar os atletas numa das funções mais importantes de sua pasta. “Estou aqui para defender os atletas e podem ter certeza de que esta é mi-nha prioridade. Nas apresentações digo sempre: Sou atleta olímpico e secretário de Alto Rendimento, nesta ordem”, disse na entrevista exclusiva à PODIUM, em seu gabinete, na capital federal.

O secretário mostrou-se comovido com a conquista da medalha de ouro por Thiago Braz no salto com vara nos Jo-gos do Rio. “Ele é um atleta de talento enorme e humilde. Foi recebido no meu gabinete com as glórias de um cam-peão olímpico e ele se mostrou com o orgulho de um juve-nil”, lembrou Luiz Lima. “Que ele nunca perca essa magia, essa força, esse caráter. Manter o altí ssimo nível técnico, capaz de buscar desafi os maiores como o recorde mundial, sem perder as suas espetaculares qualidades de ser huma-no”, prosseguiu Luiz Lima.

Com experiência de atleta, Luiz Lima dá conselhos ao campeão. “Ele tem de capitalizar essa vitória, aparecer na mídia, conciliar seus treinos na Itália, com o de exemplo para a juventude brasileira. Precisa em alguns momentos estar presente por aqui”, completou.

Quanto aos novos contratos da Bolsa Pódio, desti nada aos atletas de alto nível, o secretário lembra que será exi-gida uma contraparti da dos atletas. Eles terão de dispor de cinco dias por ano para parti cipar de palestras ou eventos que incenti vem a práti ca de esportes por crianças e jovens. “Esse será o reconhecimento do dinheiro público que re-cebem. Como formadores de opinião, têm de mostrar sua parte dos investi mentos feitos pelo Governo”, observou.

Luiz Lima tece elogios especiais ao Atletismo. “É o

esporte 001. É a base de todas as outras modalidades, que eu uti lizei na minha carreira de nadador. Força, resistência, velocidade, agilidade”, lembrou. “Recebo a visita de mui-tos dirigentes. O presidente da CBAt, José Antonio Marti ns

Fernandes, o Toninho, demonstra paixão pelo Atleti smo e seriedade como administrador. Tenho acompanhado a im-plantação da Rede Nacional de Treinamento do Atleti smo e fi quei contente com a parti cipação de várias Universida-des no projeto. Acho fundamental a parti cipação do meio acadêmico na práti ca esporti va”, disse.

Após seis meses no cargo, está mais acostumado com a gestão do esporte, mas conti nua nadando todos os dias em piscina e no lago Paranoá. Ainda parti cipa de competi -ções, na categoria máster, e lidera equipe LL Gladiadores, de travessias. Luiz Lima nasceu a 10 de dezembro 1977, no Rio de Janeiro (RJ). É graduado em Educação Física.

Luiz Lima, Secretário Nacional de Alto Rendimento

(19)

LEONARDO PICCIANI

Ministro garante apoio ao ciclo olímpico de

Tóquio 2020

O

ministro do Esporte Leonardo Picciani garante

apoio total de sua pasta aos atletas brasileiros, para o ciclo olímpico rumo aos Jogos de Tóquio 2020. Sati sfeito com a campanha brasileira no Rio 2016, “a melhor da história”, a meta agora é “lutar pela superação e conseguir campanha ainda melhor” na capital do Japão.

O Atleti smo ganha destaque nos planos. “É um esporte de grande tradição e que distribui o maior número de me-dalhas olímpicas. Só esse detalhe já garante um cuidado especial”, disse o ministro, que recebeu a reportagem da PODIUM, a Revista da CBAt, para entrevista exclusiva em seu gabinete, em Brasília.

Os mecanismos de apoio às Confederações nacionais estão sendo aperfeiçoados, de acordo com o ministro, a parti r dos diversos programas manti dos pelo órgão, além de parcerias com o Comitê Olímpico do Brasil (COB) e do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB).

“Tenho conversado com o presidente (Carlos Arthur) Nuzman, Agberto (Guimarães) e Adriana (Behar), do COB, para defi nir ações. Estamos discuti ndo a adoção de metas, que devem incluir até premiações às Confederações que ati ngirem ou superarem seus objeti vos”, comentou Leo-nardo Picciani.

Entre os principais programas está o Bolsa Pódio, ins-ti tuído pelo governo anterior, após os Jogos de Londres 2012, que será aperfeiçoado. “Está manti do o apoio aos atletas de alto nível e vamos torná-lo cada vez mais efi caz. A meta é ter regras bem defi nidas”, observou.

Outro projeto destacado pelo ministro é a Rede

Nacional de Treinamento de Atleti smo, uma parceria do Ministério do Esporte com a CBAt. “O grande desafi o é in-tegrar todos os núcleos, incenti var a formação de atletas e fortalecer as categorias de base, um cuidado permanente. Temos um centro de treinamento em construção em Cas-cavel (PR), em que queremos unir o esporte à escola. Acho essa união fundamental”, disse o ministro.

Sobre o esporte escolar, Leonardo Picciani foi taxa-ti vo. “A educação � sica é fundamental na formação das

Ministro Leonardo Picciani

Francisco Chagas/ME

crianças e jovens. Quero conversar com o ministro da Educação, Mendonça Filho, para disponibilizar aos alunos as instalações construídas pelo Ministério do Esporte em todo o País,” comentou. “A práti ca esporti va não é impor-tante apenas para a descoberta de valores e formação de campeões. Tem muitas outras questões agregadas como a formação de cidadãos melhores”, concluiu.

Faixa preta de jiu-jítsu, Leonardo Picciani adotou ain-da jovem o ciclismo de estraain-da como esporte de recrea-ção. “Entrei numa academia aos 7 anos e sempre gostei do ambiente. O ciclismo veio depois como uma ati vidade � sica. Comecei cedo na políti ca, que acabou consumindo meu tempo”, disse o ministro, advogado, agropecuarista e deputado federal de 37 anos, nascido em Nilópolis (RJ).

(20)

COMUNICAÇÃO

Divulgação dos números e ações da CBAt

R

ealizar uma administração democráti ca, com a parti

-cipação de representantes de todos os segmentos da comunidade atléti ca nacional, divulgar todas as deci-sões para que a sociedade possa acompanhar o desenvol-vimento dos programas. Esse é um mantra da Confedera-ção Brasileira de Atleti smo, conforme explica o presidente da enti dade, José Antonio Marti ns Fernandes, o Toninho.

Os números da Confederação, tanto na área adminis-trati va como na parte técnica, tudo está à disposição das autoridades, patrocinadores e parceiros, comunidade es-porti va e a sociedade de maneira geral.

Para isso, a CBAt lança mão dos vários instrumentos de que a comunicação social dispõe. De um lado, são uti liza-dos os meios impressos, com a publicação de livros, revis-tas, guias e folders. Também são extremamente úteis os recursos modernos, propiciados pela internet.

A Confederação mantém, há quase 20 anos, um site ofi -cial, onde todas as informações são colocadas. Temos, ainda, sites específi cos para as CORRIDAS e sobre o controle de do-ping. Há, ainda, os sites de cada evento organizado pela CBAt, e a uti lização responsável das ferramentas das redes sociais, como facebook, instagram e twi� er. E, ainda, a parceria com

a televisão, fato que também contribuiu para a divulgação das coisas do Atleti smo e dos programas da Confederação.

Outros fatos marcaram a área de comunicação da CBAt em 2016. Um deles foi o advento da TV CBAt, com trans-missão ao vivo de eventos e competi ções, via a página da enti dade no facebook. Houve transmissões de competi -ções da CBAt e de campeonatos ofi ciais, com a presença da Seleção Nacional.

Igualmente importante foi a negociação do sinal de te-levisão do Grande Prêmio Brasil Caixa de Atleti smo para emissoras de várias partes do mundo, feita em parceria da CBAt com a empresa Lagardère, uma das mais importan-tes do mundo na comunicação esporti va, representada no Brasil pela Koch Tavares.

“Tudo isso visa levar à comunidade e ao público em

geral as nossas decisões e as ações da insti tuição”, diz o presidente Toninho Fernandes. “Entendemos que este deve ser o procedimento das Confederações-dirigentes do esporte nacional, especialmente os olímpicos, como é o caso do Atleti smo. Primeiro, dar voz aos atores do esporte brasileiro. Depois, decidir de maneira democráti ca e

co-EVENTOS TRANSMITIDOS CIDADE VIDEOS ALCANCE

Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20 Interclubes – Arena Caixa São Bernardo do Campo 25 298.792 Premiação Ranking de Corredores / Assembleia Geral da CBAt São Paulo 9 372.525 Clinica de MiniAtletismo – Centro Olímpico São Paulo 21 420.865 Campeonato Ibero-Americano Caixa de Atletismo – Engenhão Rio de Janeiro 47 578.756 Campeonato Brasileiro Caixa Sub-18 Interclubes – Arena Caixa São Bernardo do Campo 29 538.948 Campeonato Brasileiro Caixa Sub-20 Interseleções – Sogipa Porto Alegre 36 664.130 Grande Prêmio Brasil Caixa de Atletismo – Arena Caixa São Bernardo do Campo 4 106.392 XXXV Troféu Brasil Caixa de Atletismo – Arena Caixa São Bernardo do Campo 86 1.555.514 Campeonato Mundial Sub-20 Bydgoszcz 30 460.652 XXXI Jogos Olímpicos (Torneio de Atletismo) – Engenhão Rio de Janeiro 98 2.062.723 Campeonato Brasileiro Caixa Sub-18 Interseleções – Arena Caixa São Bernardo do Campo 8 197.765 Campeonato Brasileiro Caixa Sub-16 Interclubes – Arena Caixa São Bernardo do Campo 21 398.236

TOTAL 12 414 7.655.298

(21)

locar em práti ca o que foi decidido. Finalmente, informar sobre tudo o que se está fazendo na busca do crescimento do esporte”, prossegue o dirigente.

Neste senti do, o Atleti smo inovou mais uma vez no âm-bito do esporte nacional, pois em novembro últi mo, a CBAt inaugurou mais um ícone em seu site principal (www.cbat. org.br): a página de Governança Corporati va. Para navegar nesta página basta entrar no site da Confederação e, já na capa, clicar no logo Governança Corporati va.

“Várias páginas estão disponíveis: Atas e Pareceres, Código de Éti ca e Conduta (em atualização), Contratos e Convênios, Demonstrati vos Financeiros, Editais e Convocações, Filiados, Normas, Regimentos e Procedimentos, Organograma, Pacto pelo Esporte, Relatórios, Sustentabilidade”, comenta o gerente de projetos especiais Georgios Stylianos Hatzidakis.

A TV CBAt, em seu primeiro ano, fez a cobertura de 12 eventos, sendo 11 competi ções e a Assembleia Geral da enti dade. Foram produzidos 414 vídeos e o alcance supe-rou 7,6 milhões de pessoas. (Ver quadro.)

Também vale destacar a página da CBAt no Facebook, que nos primeiros dias de dezembro de 2016 havia alcan-çado a marca de 265.981 pessoas.

Emissoras que receberam sinal

BELN Sports France BELN Sports Midle Sports BELN USA Astro Malasia

Super Sports South Africa Saran Media Turquia ELTA Taywan Impression TV Italia

O2 Sports – República Tcheca

PUBLICAÇÕES

3 livros

4 edições da Revista PODIUM 2 encartes

3 guias de imprensa 2 programas de competições

NOTÍCIAS NOS SITES

Total de notícias nos sites principais: 846

Total de notícias nos hotsites de competições: 355

DIVULGAÇÃO

Releases distribuídos: 497

Lidos por endereços de e-mail: 47.983

Total de Retorno Financeiro de mídia: R$ 1.008.978.077,82

GP BRASIL

CAIXA DE

ATLETISMO

DIVULGAÇÃO E PUBLICAÇÕES DA CBAt

Já o acordo da Confederação com a Lagardère, através

da representante da empresa no País, rendeu a distribui-ção internacional das imagens do Grande Prêmio Brasil Caixa de Atleti smo, realizado a 19 de maio, na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo.

“O Atleti smo nacional estabeleceu um marco nas ações de modernização de suas estruturas. Tratase de uma ati -tude inédita da CBAt entre as enti dades do esporte no Bra-sil”, disse o superintendente Antonio de Figueiredo Feitosa. Por sua vez, a Koch Tavares, representante da Lagardère, em nota, comentou: “Com a parceria, o evento ganhou ampla cobertura televisiva no exterior, especialmente nos Estados Unidos, América Lati na e Europa.” (Ver quadro.)

N

a área editorial, a CBAt publicou três livros. Um

de-les, “Heróis do Atleti smo Brasileiro”, produzido pela Assessoria de Imprensa. Outros dois – “Primórdios do Esporte no Brasil – Salvador” e “Primórdios do Esporte no Brasil – Rio de Janeiro” – coordenados pelo ex-presidente da CBAt, Roberto Gesta de Melo.

Foram publicadas quatro edições da PODIUM (a revista da CBAt), dois encartes, três guias de imprensa, duas

revis-tas/programas de com-peti ções. Nos sites da CBAt foram publicadas até 30 de novembro 846 notí cias. Foram dispara-dos 497 releases, lidispara-dos por mais de 47 mil ende-reços de e-mail. As em-presas independentes que fazem os Relatórios de Retorno Financeiro para a CBAt apontaram um total em 2016 (até 30 de novembro), supe-rior a R$ 1 bilhão. (Ver

(22)

RANKING OLÍMPICO

Brasileiros entre os melhores do mundo

O

Ranking Olímpico do Atleti smo outdoor de 2016,

na categoria adulta, que leva em conta três atletas por país em cada prova, tem 55 marcas de brasilei-ros entre as 50 melhores em cada prova, de acordo com as estatí sti cas publicadas pela Associação Internacional das Fe-derações de Atleti smo (IAAF). São 29 marcas masculinas e 26 femininas. No total, representantes do Brasil entram nas listas em 30 provas individuais – 15 entre os homens e 15 entre as mulheres – e nos quatro revezamentos olímpicos.

Nada menos do que 13 dos ranqueados estão entre os top 20 em provas individuais, além das quatro equipes de revezamento. O grande destaque brasileiro na estatí sti ca é Thiago Braz, primeiro colocado no Ranking Mundial do sal-to com vara, com a marca de 6,03 m, obti da na conquista

da medalha de ouro nos Jogos do Rio 2016. Além de recor-de brasileiro e sul-americano, o resultado obti do em 15 recor-de agosto, no Engenhão, é também novo recorde olímpico. A marca de 6,03 m é a sexta melhor de todos os tempos.

Na últi ma competi ção antes da Olimpíada, em 22 de julho, Thiago venceu o Meeti ng Internacional de Salto com Vara, na cidade de Schlanders, na Alemanha, com 5,90 m, a 4ª marca no Ranking Mundial.

No masculino, outro Top 10, além de Thiago Braz, é Wagner Domingos, número 4 do mundo no lançamento do martelo, com 78,63 m, resultado alcançado no Mee-ti ng de Celje, na Eslovênia, a 19 de junho. A marca garan-ti u ao pernambucano novo recorde brasileiro, sul-americano e a qualifi cação para a Olimpíada, competi ção em que foi fi nalista.

No feminino, duas brasileiras estão entre as 10 melho-res do mundo em provas individuais: Fabiana Murer, no salto com vara, e Erica Rocha de Sena, nos 20 km marcha. No ano em que anunciou a sua aposentadoria das provas, aos 35 anos, Fabiana obteve o melhor resultado pessoal da carreira ao saltar 4,87 m a 3 de julho, na Arena Caixa, em São Bernardo do Campo (SP). A marca garanti u o 2º lugar no Ranking Mundial, além de ser recorde brasileiro e sul-americano. Assegurou também a 10ª medalha de ouro do Troféu Brasil Caixa de sua vitoriosa carreira.

1º – Thiago Braz da Silva – salto com vara 4º – Wagner Domingos – lançamento do martelo 13º – Luiz Alberto de Araújo – decatlo

14º – Darlan Romani – arremesso do peso 16º – Caio Bonfi m – marcha 20 km (19º 50 km) 17º – Higor Alves – salto em distância

17º – Augusto Dutra – salto com vara

18º – Talles Frederico da Silva – salto em altura 20º – Mahau Suguimati – 400 m com barreiras

MASCULINO – TOP 20

Wagner Domingos

W

(23)

J

á Erica de Sena terminou a temporada em 4º lugar nos 20 km, com 1:27:18. O resultado, novo recorde brasileiro e sul-americano, foi obti do na conquista da medalha de bronze do Campeonato Mundial de Marcha por Equipes, a 7 de maio, em Roma. A pernambucana já havia bati do o recorde sul-americano a 19 de março ao ganhar prata na etapa de Dudince, na Eslováquia, da IAAF Race Walking Challenge 2016, com 1:28:22, 8ª mar-ca no Ranking Olímpico.

Séti ma colocada nos Jogos Rio 2016, Erica terminou em 4º lugar no Circuito Mundial de Marcha de 2016, com 26 pontos.

Os revezamentos masculinos 4x100 (38.17) e 4x400 m (3:00.43) também estão bem colocados – ambos em 8º lu-gar, enquanto o 4x100 m feminino (42.59) ocupa a 9ª posi-ção. Já o 4x400 m das mulheres terminou a temporada na 19ª colocação, com 3:30.27.

Outros nove atletas – sete homens e duas mulheres – estão entre os 20 mais bem posicionados na lista em 10 provas. Destaque para Luiz Alberto de Araújo, 13º no de-catlo, com 8.315 pontos. Em 14º, está Darlan Romani no arremesso do peso, com 21,02 m. Na 17ª posição,

apare-cem Higor Silva Alves, no salto em distância (8,19 m/1.0), e Augusto Dutra, no salto com vara (5,70 m). Talles Frederico Silva está em em 18º no salto em altura (2,29 m). Nos 400 m com barreiras, Mahau Suguimati ocupa a 20ª co-locação, com 48.96.

Caio Bonfi m, outro destaque da temporada, está entre os 20 em duas provas: 20 km e 50 km marcha, ocupando o 16º e o 19º lugar, respecti vamente. Ele bateu o recorde brasileiro das duas provas na Olimpíada do Rio ao terminar os 20 km na 4ª colocação, com 1:19:42, e os 50 km na 9ª, com 3:47:02.

No feminino, Geisa Arcanjo aparece em 18º lugar no arremesso do peso, com 18,27 m. Já Fernanda Borges ocu-pa a 19ª colocação no lançamento do disco, com 62,74 m.

2º – Fabiana Murer – salto com vara 4º – Erica Rocha de Sena – marcha 20 km 18º – Geisa Arcanjo – arremesso do peso 19º – Fernanda Borges – lançamento do disco

FEMININO – TOP 20

Erica de Sena

W

(24)

RANKING OLÍMPICO

O

Brasil conseguiu incluir três representantes entre

os 50 melhores nos 400 m com barreiras (Mahau Suguimati , Marcio Teles e Mikael de Jesus), no salto com vara (Thiago Braz, Augusto Dutra e João Gabriel Sou-sa), no salto em distância (Higor Silva Alves, Mauro Vinicius Duda da Silva e Danylo Marti ns) e no salto triplo feminino (Nubia Soares, Keila Costa e Tania Silva).

No Ranking Mundial em Pista Coberta, o Brasil tem cinco atletas entre os melhores do mundo. Assim como nas provas em estádios, os destaques são representantes do salto com vara. No masculino, Thiago Braz terminou a temporada em 3º lugar, com a marca de 5,93 m, recorde sul-americano obti do em fevereiro, em Berlim, na Alemanha.

No feminino, Fabiana Murer fi cou em 7º, com 4,71 m, re-sultado conseguido em fevereiro, em Estocolmo, na Suécia. As outras brasileiras no Ranking são Rosangela Santos, 16ª nos 60 m, com 7.17; Keila Costa, 17ª no salto triplo, com 13,94 m; e Fabiana Moraes, 19ª nos 60 m com barreiras, com 8.08.

Nas categorias Sub-20 e Sub-18, 14 brasileiros conse-guiram destaque nos Rankings, que levam em contam dois atletas por país entre os 20 melhores do mundo. Na Sub-20, a anti ga juvenil, o mais bem colocado é Mikael de Jesus, que fi cou em 4º lugar, nos 400 m com barreiras, com a marca de 49.62, obti da na conquista da medalha de prata no Campeo-nato Ibero-Americano Caixa, em maio, no Engenhão, no Rio de Janeiro. Ele foi o brasileiro mais bem colocado também no Campeonato Mundial Sub-20, fi cando na 4ª colocação na prova, em Bydgoszcz, na Polônia, em julho.

Outra boa colocação na categoria foi obti da por Paulo André Camilo de Oliveira, 12º colocado nos 100 m, com 10.26 (0.1). No Mundial, ele fi cou em 5º na fi nal. Outro fi nalista brasileiro na prova foi Derick Silva, 7º. Derick fi cou

8º – 4x100 m masculino (1) 8º – 4x400 m masculino (2) 9º – 4x100 m feminino (3) 19º – 4x400 m feminino (4)

(1) Bruno Lins, Jorge Vides, Vitor Hugo, Ricardo Mario

(2) Hugo Balduino, Peterson dos Santos, Pedro Burmann, Alexander Russo (3) Kauiza Venâncio, Ana Claudia Lemos, Rosangela Santos, Bruna Farias (4) Geisa Coutinho, Joelma das Neves, Jailma Lima, Leticia Cherpe

REVEZAMENTOS – TOP 20

em 20º no Ranking, com 10.33 (1.9). Nos 200 m, Paulo An-dré terminou em 13º, com 20.75 (1.6).

Na Sub-18, seis atletas estão entre os top 10. O des-taque é Caio Henrique da Silva, o número 1 do decatlo, com 7.396 pontos, marca obti da no Campeonato Brasilei-ro Caixa Sub-16 Interclubes, realizado em outubBrasilei-ro, em São Bernardo do Campo (SP). Na ocasião, Caio bateu o recorde

sul-americano.

Outro destaque é Eberson Matucari Silva, 3º no salto em distância, com 7,72 m (0.0), resulta-do que lhe garanti u também o 20º lugar na cate-goria sub-20. Pedro Henrique Rodrigues aparece em 4º no lançamento do dardo, com 77,30 m; Saymon Rangel Hoff mann, em 5º, no lançamento do disco, com 60,92 m; e Vinicius Rocha Moraes em 6º, nos 100 m, com 10.36 (1.8). No feminino, Mirieli Estaili Santos está em 9º no salto triplo, com 12,93 m (-0.2).

Mikael de Jesus

W

ashington

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RANKING SUL-AMERICANO

Brasileiros lideram na maioria das provas

A

tletas do Brasil lideram em

25 das 47 provas olímpicas no Ranking conti nental, se-gundo a Confederação Sul-Ameri-cana de Atleti smo: 12 no masculino e 13 no feminino. O destaque é a marca de Thiago Braz da Silva, na conquista o ouro no salto com vara nos Jogos do Rio 2016, com 6,03 m – 1º lugar no Ranking Mundial, conforme as listas da IAAF. E na versão feminina, brilhou Fabiana Murer, com 4,87 m, marca nº 2 do mundo.

Importante lembrar que o Brasil domina em provas técnicas de cam-po, em que Argenti na e Chile, prin-cipalmente, ti veram longa hegemo-nia. No masculino, são exemplos a liderança de Darlan Romani no

arre-messo do peso, com 21,02 m, e de Wagner Domingos, no lançamento do martelo, com 78,63 m (4º do mundo).

O Brasil também ocupa a cabeça do ranking nos quatro revezamentos olímpicos: 4x100 m e 4x400 m, no masculi-no e masculi-no feminimasculi-no. As equipes masculinas, por sinal, foram

MASCULINO

100 m - 10.11 (1.7) - Vitor Hugo dos Santos 800 m - 1:45.42 - Lutimar Abreu Paes

3.000 m com obstáculos - 8:26.30 - Altobeli Santos da Silva 400 m com barreiras - 48.96 - Mahau Suguimati

Salto em distância - 8,19 m (1.0) - Higor Silva Alves Salto com vara - 6,03 m - Thiago Braz da Silva Arremesso do peso - 21,02 m - Darlan Romani Lançamento do martelo - 78,63 m - Wagner Domingos Decatlo - 8.315 pontos - Luiz Alberto de Araújo 20 km marcha - 1:19:42 - Caio Bonfi m

Revezamento 4x100 m - 38.19 - Seleção Nacional*

(*) Ricardo Mario, Vitor Hugo, Bruno Lins e Jorge Vides

Revezamento 4x400 m - 3:00.43 - Seleção Nacional**

(**) Pedro Burmann, Alexander Russo, Peterson dos Santos e Hugo Balduino

FEMININO

400 m - 51.54 - Geisa Coutinho

5.000 m - 15:54.78 - Juliana Paula dos Santos 10.000 m - 32:09.14 - Tatiele Roberta de Carvalho

3.000 m com obstáculos - 9:38.63 - Juliana Paula dos Santos 100 m com barreiras - 12.91 (-0.2) - Fabiana dos Santos Moraes Salto em altura - 1,88 m - Valdileia Martins

Salto com vara - 4,87 m - Fabiana Murer Salto em distância - 6,72 m (0.9) - Eliane Martins Arremesso do peso - 18,27 m - Geisa Arcanjo Lançamento do disco - 62,74 m - Fernanda Borges 20 km marcha - 1:27:18 - Erica Rocha de Sena 4x100 m - 42.59 - Seleção Nacional*

(*) Bruna Farias, Ana Claudia, Kauiza Venâncio e Rosangela Santos

4x400 m - 3:30.27 - Seleção Nacional**

(**) Joelma Sousa, Geisa Coutinho, Letícia Souza e Jailma Lima

fi nalistas olímpicas nos Jogos do Rio. No 4x100 m, com Ricardo Mario, Vitor Hugo dos Santos, Bruno Lins e Jorge Henrique Vides. E no 4x400 m, com Pedro Burmann, Ale-xander Russo, Peterson dos Santos e Hugo Balduino. (Ver

quadros nesta página.)

Vitor Hugo dos Santos

W

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RECORDES BRASILEIROS

Temporada agitada em busca dos limites

D

oze atletas quebraram 18

ve-zes recordes brasileiros em 11 provas na temporada 2016, em competi ções adultas em estádios. A evolução mais constante foi alcan-çada por Wagner Domingos, o Mon-tanha, que superou quatro vezes seu recorde no lançamento do martelo. O últi mo foi alcançado em Celje (Es-lovênia), em 19 de junho, com 78,63 m. Também recorde sul-americano, a marca é a quarta melhor do mundo no Ranking da temporada.

No martelo feminino, Anna Pau-la Magalhães Pereira quebrou o recorde brasileiro que pertencia havia 10 anos a Katiuscia de Jesus (64,58 m) ao lançar 64,65 m no GP Brasil Caixa, em 19 de junho.

Me-nos de duas semanas depois, no Troféu Brasil Caixa de Atletismo, Mariana Graziely Marcelino superou a marca com 64,90 m, no dia 30.

Os 50 km marcha também registrou dois recordes na-cionais. Primeiro com Jonathan Riekmann (3:55:26), no GP de Dudince (Eslováquia), a 19 de março, e depois com Caio Bonfi m, nos Jogos Olímpicos (3:47:02), a 19 de agos-to. Caio melhorou a marca também dos 20 km (1:19:42), a 12 de agosto, também na Olimpíada. Nos 20 km femi-nino, Erica Rocha de Sena quebrou duas vezes o recorde sul-americano feminino, o últi mo com 1:27:18, em Roma, a 7 de maio.

Outra atleta, que se superou duas vezes, com recor-de continental, foi Juliana dos Santos, nos 3.000 m com obstáculos. Em Praga (TCH), correu a prova em 9:38.63. No arremesso do peso, Darlan Romani bateu o recorde brasileiro na qualificação (20,94 m) e na final olímpica (21,02 m).

Thiago Braz e Fabiana Murer também brilharam no sal-to com vara. Thiago, com 6,03 m, recorde olímpico, brasi-leiro e sul-americano. Fabiana saltou 4,87 m, a 3 de julho, no Troféu Brasil Caixa de Atleti smo, recorde brasileiro e sul-americano no ano em que encerrou a carreira.

Darlan Romani

W

agner Carmo/CBAt

Cinco atletas estabeleceram seis recordes brasileiros em pista coberta. Destaque para Thiago Braz, que no Mee-ti ng de Berlim, na Alemanha, marcou 5,93 m no salto com vara, a 13 de fevereiro. Nos 60 m, Rosangela Santos igua-lou a marca em Karlsruhe, com 7.19, e bateu em Berlim, com 7.17, a 13 de fevereiro.

Nos 60 m com barreiras, Fabiana Moraes correu a prova em 8.08, em São Caetano (SP), em 13 de fevereiro. No pen-tatlo, Vanessa Chefer somou 4.292 pontos, no Tallinn Indoor Combined Events, na Estônia, a 14 de fevereiro. Darlan Ro-mani obteve 18,50 m no arremesso do peso no Mundial de Portland, a 18 de março.

Nas categorias de base, destaque para Mikael de Jesus,

que bateu três vezes o recorde brasileiro e sul-america-no Sub-20 dos 400 m com barreiras, até chegar a 49.62, no Campeonato Ibero-Americano Caixa, a 15 de maio, no Rio de Janeiro, 4º melhor tempo do Ranking Mundial da categoria. Caio Henrique da Silva bateu o recorde sul-ame-ricano do decatlo, com 7.396, no Brasileiro Caixa Inter-seleções Sub-18, a 16 de outubro, em São Bernardo do Campo (SP). A marca é a primeira no Ranking Mundial da IAAF.

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BRAGANÇA PAULISTA

Uma nova casa para o Atletismo Nacional

U

ma visita do presidente José

Anto-nio Marti ns Fernandes, o Toninho, dirigentes e funcionários da CBAt a Bragança Paulista, em 4 de novembro, deu a largada para o início dos trabalhos no Cen-tro Nacional de Desenvolvimento de Atleti s-mo, na anti ga sede da Rede.

Toninho Fernandes estava acompanhado pelo vice-presidente da CBAt, Warlindo Car-neiro da Silva Filho; do diretor Luiz Roberto Rodrigues; do superintendente Antonio de Figueiredo Feitosa; dos gerentes Anderson Moraes Lemes Rosa, Harley Maciel da Silva, Georgios Stylianos Hatzidakis e Clovis Alber-to Franciscon; dos funcionários João Gabriel Leite, José Catelani, Raphael Trindade, Luci-mara Machado e Paulo Barros; e do asses-sor de imprensa Benê Turco.

O local, com área superior a 260 mil me-tros quadrados – a CBAt usará mais de 80 mil metros quadrados –, foi adquirido pelo empresário Edemir Pinto e cedido à CBAt

por 20 anos, com 18 meses de carência, período em que a Confederação nada pagará de aluguel. A cessão da área à CBAt foi ofi cializada em encontro na sede da enti dade na capital paulista, a 27 de outubro, com a assinatura do contrato por José Antonio Marti ns Fernandes e Edemir Pinto.

O espaço conta com pista ofi cial, área coberta e prédio administrati vo. “O lugar é bonito, está bem situado, próxi-mo de dois aeroportos internacionais (Cumbica e Viraco-pos)”, disse Toninho Fernandes, durante a visita.

“Esta iniciati va traz uma nova perspecti va para o Atleti s-mo. Vamos ter um centro de nível internacional. O desafi o agora é implantar tudo o que precisamos para sua

ope-ração”, disse Toninho. “Precisaremos do apoio de nossos parceiros”, concluiu.

Além da preparação dos atletas de elite do País, a pista será palco de torneios nacionais em 2017 e, paralelamen-te, a sede de um dos Centros Nacionais da Rede de Treina-mento de Atleti smo, que funcionará em convênio da CBAt com o Ministério do Esporte.

Edemir Pinto, na visita à CBAt, disse estar feliz. “O Atle-ti smo é um esporte que busca a inclusão social”, comen-tou. Além de colaborar com o Atleti smo, o empresário vai construir numa área do terreno um abrigo para crianças órfãs de 5 a 18 anos. “Esta será a realização de outro sonho meu e de minha esposa”, completou.

Edemir Pinto e José Antonio Martins Fernandes

(28)

ADHEMAR, SEMPRE

CBAt, São Paulo e Panathlon

unidos na homenagem ao saltador

O

mais perfeito atleta olímpico do Brasil é

mundial-mente festejado. Ele é Adhemar Ferreira da Silva, paulistano da Casa Verde. Triplista elegante, foi campeão em Jogos Olímpicos, PAN e Universíades. Estabe-leceu cinco vezes o recorde mundial da prova, entre 1950 e 1955. Exerceu inúmeras ati vidades, como cidadão, atleta e animador de projetos de inclusão social.

Adhemar nasceu a 29 de setembro de 1927 e morreu a 12 de janeiro de 2001 em São Paulo. Foi eleito autor de uma das 100 mais importantes performances no Jubileu da IAAF – 1912/1987. O grande momento de sua carrei-ra aconteceu na Olimpíada de Helsinque 1952. Na capital Finlândia, país em que o Atleti smo é o esporte número 1, superou duas vezes o seu próprio recorde mundial, ao sal-tar 16,12 e 16,22 m.

Foi em 1946 que Adhemar conheceu uma pista de Atle-ti smo. Achou interessante a disputa do triplo e aceitou fa-zer um teste no São Paulo FC. Observado pelo legendário treinador Dietrich Gerner, no mesmo ano foi efeti vado no elenco do Tricolor. Em 1948 estreou em Jogos Olímpicos aos 21 anos, em Londres. A glória, porém, viria nos Jogos de Helsinque, quatro anos depois.

Em Melbourne 1956, na Austrália, tornou-se o primeiro brasileiro a ganhar um bicampeonato olímpico. Na compe-ti ção, saltou 16,35 m, recorde olímpico. Ainda iria a Roma 1960. No PAN, na edição da Cidade do México 1955, marcou pela quinta vez o recorde mundial, com um voo de 16,56 m.

O São Paulo FC imortalizou os feitos de Adhemar, colocan-do em sua camisa duas estrelas colocan-douradas, correspondentes a recordes mundiais estabelecidos ao tempo em que defendia o clube (depois também competi u pelo Vasco da Gama, do Rio).

Fora das pistas, foi padrinho de vários projetos. Um de-les foi o manti do pela Quimbrasil, na cidade de Ponta Gros-sa, no Paraná. Adhemar foi, ainda, colunista de esporte do jornal Últi ma Hora, dirigido por Samuel Wainer, e adido cultural do Brasil na Nigéria. Formado em educação � sica, direito, relações públicas e belas artes, falava vários idio-mas, como inglês e fi nlandês, entre outros.

Em 19 de novembro últi mo, Adhemar ganhou mais uma homenagem, com a colocação de uma placa na entrada do

Cemitério Chora Me-nino, na zona norte da capital paulista, com informações sobre os grandes feitos do atle-ta. A homenagem foi uma ação conjunta da CBAt, São Paulo FC e Panathlon Club.

Esti veram presen-tes o diretor do São Paulo, Edson Lapola, o presidente do

Pana-PRINCIPAIS TÍTULOS

Olimpíada de Helsinque 1952 Olimpíada de Melbourne 1956

Jogos Pan-Americanos de Buenos Aires 1951 Jogos Pan-Americanos do México 1955 Jogos Pan-Americanos de Chicago 1959 Universíade de Dortmund 1953

Universíade de San Sebastian 1955

PRÊMIOS E HOMENAGENS

Ordem do Mérito Olímpico (COI) Membro Emérito (CBAt)

Troféu Adhemar Ferreira da Silva (COB) Troféu Helms Fundation (USA)

RECORDES MUNDIAIS

16,00 m 03/12/1950 São Paulo (BRA) 16,01 m 30/09/1951 Rio de Janeiro (BRA) 16,12 m 23/07/1952 Helsinque (FIN) 16,22 m 23/07/1952 Helsinque (FIN) 16,56 m 16/03/1955 México (MEX)

thlon paulista, Georgios Stylianos Hatzidakis, o diretor da CBAt, Luiz Roberto Rodrigues (representando o presiden-te da enti dade, José Antonio Marti ns Fernandes), o jorna-lista Henrique Nicolini, ex-presidente do Panathlon, a fi lha de Adhemar, Adyel da Silva Santos, entre outras persona-lidades.

Adhemar Ferreira da Silva

Referências

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