análise das novas tecnologias energéticas
nacionais e cenarização do seu impacto
E.VALUE| Estudos e Projectos em Ambiente e Economia S.A.
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no sistema energético nacional
Fev –Nov 2010
Recursos Energéticos Renováveis - Programa MIT-Portugal 21 Março 2011
1. O
BJECTIVOS
2. M
ETODOLOGIA
3. C
ENÁRIOS ESTUDADOS
4. P
ERSPECTIVAS ATÉ
2050
2
5. A
VALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS ENERGÉTICAS E IMPACTO NO
SISTEMA ENERGÉTICO
2005-2050:
CONDIÇÕES DE
COMPETITIVIDADE
T
ECNOLÓGICA
3
Motivação
Objectivos
Quais as opções energéticas custo-eficazes que satisfazem a procura de energia necessária ao desenvolvimento do País, e reduzem a dependência externa de combustíveis fósseis?
Quais as opções tecnológicas que permitem atingir níveis muito reduzidos de emissões carbono em 2050?
Qual a contribuição das tecnologias de base renovável, atendendo à incerteza associada à evolução do seu custo?
associada à evolução do seu custo?
Quais os drivers que condicionam a competitividade a médio-longo prazo das tecnologias renováveis (e.g. solar, ondas, eólica off-shore)?
6
A1. Envelope internacional em I&D de NTE A2. Curvas de aprendizagem de NTE (ETDE/IEA) A: Quadro Internacional de Novas
Tecnologias Energéticas (NTE)
C1. Base de dados de tecnologias energéticas C2. Andamento da economia [2005-2050] C: Perspectivas 2050 Cenarização TIMES_PT C4: Modelação 2005-2050 G ru p o s N a c io n a is d e I & D S N C T e e m p re s a ri a is e m N T E
Componentes
7B: Potencial nacional de I&D em Novas Tecnologias Energéticas
C5. Workshop Roadmap para as
Novas Tecnologias Energéticas: Portugal 2010-2050
i. Cenário de Restrição de CO2 ii. Cenário sem obrigatoriedade de
electricidade fóssil
iii.Cenários de vectores tecnológicos
B1. Caracterização do potencial nacional de I&D em novas
tecnologias energéticas G ru p o s N a c io n a is d e I & D S N C T e e m p re s a ri a is e m N T E
Os cenários propostos e analisados representam evoluções contrastadas permitindo avaliar diferentes paradigmas
tecnológicos de energia; contêm elementos de diversas visões de futuro por forma a obter uma gama de resultados para análise (potencialidades e restrições do sistema energético nacional).
cenários para 2050
8
nacional).
Os cenários propostos não representam uma visão única para a evolução do sistema energético nacional, passível de ser assumido como um futuro verosímil.
Abordagem de análise de sistemas
1.
Estudar sistema e identificar questões relevantes
2.
Representar o sistema (diagrama do Reference Energy System).
3.
Quantificar o sistema actual: quantidades no mercado & preços, stocks de
Como identificar pathways para o futuro?
tecnologias e custos.
4.
Reconstruir os mercados actuais utilizando curvas de oferta para as
tecnologias.
5.
Identificar o espaço para desenvolvimento tecnológico (projecções).
6.
Compilar e comparar cenários
1. identificar questões relevantes
Quais as principais opções na actual situação, principais drivers e efeitos sócio-económicos, ambientais, tecnológicos? Quais os efeitos no curto e longo-prazo de continuar o percurso adoptado(Business-as-
Como identificar pathways para o futuro?
usual scenario)?
Quais as tecnologias/opções de política alternativas/suplementares disponíveis no curto, médio e longo prazo? Quais as consequências ambientais, económicas e energéticas directas e indirectas da adopção dessas alternativas? Quais os custos?2. Representar o sistema (diagrama do Reference Energy System)
Como identificar pathways para o futuro?
3.
3. Quantificar
Quantificar o
o sistema
sistema actual:
actual: stocks e
stocks e custos
custos de
de tecnologias
tecnologias existentes
existentes
Geral:
Geral: tecnologia, sector, qualidade informação, disponibilidade técnica e comercialtecnologia, sector, qualidade informação, disponibilidade técnica e comercial, quota de , quota de mercadomercado, , comercialização
comercialização
Técnica
Técnica: : tamtamanhoanho médiomédio, , capacidadecapacidade existenteexistente, tempo , tempo construçãoconstrução, tempo de , tempo de vidavida, , disponibilidadedisponibilidade máximamáxima e e média
média da da tecnologiatecnologia, input/output , input/output energéticoenergético
Económica:
Económica: unidade monetária, custos: investimento, fixos/variáveis O&M, combustível, totais com e sem unidade monetária, custos: investimento, fixos/variáveis O&M, combustível, totais com e sem combustível, desmantelamento
combustível, desmantelamento
Ambiental
Ambiental: : emissõesemissões GEE e GEE e atmosféricasatmosféricas, , resíduosresíduos sólidossólidos e e efluentesefluentes líquidoslíquidos //gasososgasosos, , usouso do solo, do solo, ruídoruído
Ambiental
Ambiental: : emissõesemissões GEE e GEE e atmosféricasatmosféricas, , resíduosresíduos sólidossólidos e e efluentesefluentes líquidoslíquidos //gasososgasosos, , usouso do solo, do solo, ruídoruído
Mão
Mão de de obraobra e e materiaismateriais: : necessidadesnecessidades de de materiaismateriais ((açoaço, , betãobetão, …) e , …) e mãomão de de obraobra ((construçãoconstrução e e operaçãooperação))
Factores de disponibilidade
Dia Noite Ponta Dia Noite Ponta Primavera Verão PV CiSi CSP (c/armaz) 0.18 0.47 0.00 0.00 0.18 0.47 0.22 0.67 0.00 0.00 0.22 0.67 Outono Inverno PV CiSi CSP (c/armaz) 0.15 0.33 0.00 0.00 0.00 0.33 0.10 0.15 0.00 0.00 0.00 0.17
87 $2008/bbl 115 $2008/bbl 145 $2008/bbl 91 $2008/bbl 109 $2008/bbl 120 $2008/ton 40 60 80 100 120 140 160 P re ço ( $ 2 0 0 8 /u n id a d e )
Preços de energia primária fóssil
Fonte: Cenário de Referência. World Energy Outlook. International Energy Agency. 2009. Paris Foram assumidos os preços do Cenário de Referência do World Energy Outlook de 2009 até 2030. De 2030 até 2050 assume-se o crescimento tendencial destes valores.
10 $2008/MBTU 14 $2008/MBTU 18 $2008/MBTU 0 20 40 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 P re ço ( $ 2 0 0 8 /u n id a d e )
Crude ($2008/bbl) Gás Natural ($2008/MBTU) Carvão ($2008/ton)
Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
4.
4. Reconstruir
Reconstruir os
os mercados
mercados actuais
actuais utilizando
utilizando curvas
curvas de
de oferta
oferta para
para as
as tecnologias
tecnologias
5.
5. Identificar
Identificar o
o espaço
espaço para
para desenvolvimento
desenvolvimento tecnológico
tecnológico ((projecções
projecções))
•
•
Vari
Variáveis
áveis macro
macro económicas
económicas por
por região
região,
, cenário
cenário ((possíveis
possíveis drivers
drivers) e
) e procura
procura de
de
serviços
serviços de
de energia
energia;
;
•
•
Desenvolvimento
Desenvolvimento tecnológico
tecnológico,
, por
por tecnologia
tecnologia;;
•
•
Disponibilidade
Disponibilidade de
de recursos
recursos energéticos
energéticos por
por tipo
tipo,
, região
região,
, custo
custo e
e tecnologia
tecnologia
•
•
Restrições
Restrições ambientais
ambientais: cap CO2,
: cap CO2, por
por exemplo
exemplo..
•
•
Restrições
Restrições ambientais
ambientais: cap CO2,
: cap CO2, por
por exemplo
exemplo..
Potencial de recursos endógenos
Recurso Unid.
Utilização
Actual Potencial técnico máximo Fonte 2009 2020 2030 2050
Hídrica GW 4.497 9.08 Plano Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico. 2009. Hídrica mini-hídrica GW 0.324 0.70 0.81
Eólica onshore GW 3.566 6.50 7.00 7.50 Comunicação pessoal de Ana Estanqueiro. LNEG. 16 Junho 2010. Eólica offshore GW 0 0.075 4.00 10.00 Estimativa com base em estudo do INETI
Ondas/Marés GW 0.004 5.00 7.70 Comunicação pessoal de Alex Raventos. Wave Energy Center. 23 Abril 2010 Fotovoltaica
descentralizada GW 0.019 1.50 9.30 DGEG (MEID) – Montra Tecnológica Solar (Lisboa, 16 Março de 2010); REN (comunicação pessoal)
Fotovoltaica centralizada GW 0.077
Extrapolação com base em indicador de RSU incinerado per capita e cenários de Resíduos Sólidos Urbanos PJ 0.088 GW 9.83 9.99 10.43 Extrapolação com base em indicador de RSU incinerado per capita e cenários de
RSU elaborados no âmbito do PORTUGAL CLIMA2020. Biogás PJ 0.02 GW 17.46 6.90 5.89 Extrapolação PNAC 2006 e GPPAA- MADRP. 2005.
Geotérmica convencional GW 0.023 0.045 0.077 0.23 Comunicação pessoal de Luís Neves. Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Junho 2010.
Geotérmica (Hot Dry Rock) GW 0 0.038 0.102 0.750 Biomassa Florestal
PJ 0.46 GW
17.67 30.87 Grupo de trabalho-Direcção Nacional das Fileiras Florestais, Junho, 2010. Comunicação pessoal de Armando Goes. CELPA.
Biomassa (resíduos
agrícolas + indústria transf. da madeira )
5.93
INR, 2006.PERAGRI - Plano Estratégico dos Resíduos Agrícolas. Relatório Técnico, Vol 1 - Sumáro Executivo. Abril de 2006. Universidade do Minho
GPPAA- MADRP. 2005. Biomassa e Energias Renováveis na Agricultura Pescas e Florestas.
Bioetanol PJ - 19.50 GPPAA- MADRP. 2005. Biomassa e Energias Renováveis na Agricultura Pescas e Florestas.
P re ç o p o r u n id a d e i n s ta la d a d a t e c n o lo g ia ( e n ã o p o r u n id a d e P re ç o p o r u n id a d e i n s ta la d a d a t e c n o lo g ia ( e n ã o p o r u n id a d e d e e n e rg ia p ro d u z id a p e la t e c n o lo g ia )
Pressupostos tecnológicos
Curva de custos da tecnologia: caso do solar
Tipologia de tecnologia ‘10 – ‘15 ‘15 – ’20 ‘20 – ’50 Silício cristalino 17% 19% 21% Filmes Finos 12% 14% 16% CPV 23% 30% CSP Torre 20% Cilindro Parabólico 15% Discos 25% Eficiências da tecnologia
Fonte PV e CPV: IEA- Technology Roadmap Solar photovoltaic energy 2010; Magpower;
Fonte CSP: Valores 2010 - IEA, 2010 “Technology Roadmap, Concentrating Solar Power” -International Energy Agency, 2010.
Tecnologia Fonte
Solar
PV Silicío cristalino (plant size, roof panel), PV Filmes finos (plant size, roof panel), CPV
CSP: Torre, Cilindro parabólico, Discos
LNEG, 2010 (A. Joyce e F. Mendes)
MagPower, 2010 (P. Falcão e Cunha)
Matifer Solar, 2010 (J. Carlos Amador)
Ao Sol, 2010 (Collares Pereira)
Agência Internacional de Energia, 2008
Eólica
Onshore
Ofsshore: Monopiles, Jackeys, Floating Microéolica
LNEG, 2010 (A. Estanqueiro)
APREN, 2010 (Sá da Costa)
Agência Internacional de Energia, 2008 Oceânica Ondas
Marés
WavEC – Wave Energy Center, 2010 (A. Sarmento e A. Raventos)
Pressupostos tecnológicos
19
Hidrogénio
Produção: H2 production electrolyser, H2 production biomass gasification…
Uso final: Fuel cell PEMFC peak boiler, MICRO CHP fuel cell…
Projecto Europeu Cascade-Mints, 2005.
Projecto EDEN
E3GERMANY e E3SPAIN Biomassa Steam turbine wood, steam turbine SW, Gasification,
Descentralized wood, gasification CO2seq. Wood…
Projecto Europeu RES2020, 2009
Portucel Soporcel, Julho 2010 (J. Ricardo Rodrigues) Geotermia Ground heat pump with electric boiler, Heat exchanger GEO,
Geothermal Hot Dry Rock…
Univ. Coimbra, 2010 (L. Neves)
Projecto Europeu RES2020, 2009 Mobilidade
Rodoviária Eléctrica
Veículo eléctrico: 15kWh, 30kWh, 60kWh Veículo híbrido plug-in: gasolina, gasóleo
MOBI.E, 2010 (L. Reis) EU – ETCACC, 2009 EU – iTREN, 2008 Outras (Fósseis, Biocombustíveis, Smart-grids Cogeração…)
Super Critical Steam Turbine - Coal CCS, IGCC- Coal CCS, CC- Gas CCS, Biodiesel production from oil seeds, FT-diesel production from woody biomass, CHP: Combined Cycle condensing Gas, CHP Solid oxide fuel cell Gas…
EDP, 2010 (P. Neves Ferreira)
GALP Inovação, 2010 (N. Mendes, Cancella Abreu)
COGEN, 2010 (A. Brandão Pinto)
INESC Porto, 2010 (P. Lopes, M. Matos)
Modelo TIMES
o modelo de optimização TIMES opera configurando o sistema energético ao longo de um determinado horizonte temporal de modo a satisfazer a procura energética e
simultaneamente um conjunto de restrições impostas a um custo total mínimo do
sistema. Deste modo, o modelo encontra a solução tecnológica de menor custo para
satisfação da procura de energia
é um modelo bottom-up, de base tecnológica, linear, e de equilíbrio parcial e
dinâmico.
20
é um modelo que funciona com equilíbrio parcial para o mercado energético, ou seja, o modelo processa fluxos de energia e materiais bem como os seus custos de modo a que, aos custos ‘assumidos’ pelo modelo, os fornecedores de energia produzem exactamente as quantidades que os consumidores estão dispostos a comprar o que permite a maximização do benefício líquido total, isto é, a maximização da soma dos benefícios líquidos dos
produtores e dos consumidores. No TIMES, os produtores são tecnologias que produzem um determinado bem enquanto que os consumidores são tecnologias ou a procura de
determinado bem.
é um modelo de equilíbrio dinâmico já que todas as decisões de investimento feitas num determinado período têm em conta o conhecimento dos parâmetros, presentes e futuros em todo o horizonte temporal analisado
TIMES_PT
Preços de importação de energia Crude, gás natural, carvão, biomassa… Projecções da procuraenergia & materiais
Tecnologias M in im iz a r o s cu st o s to ta is Emissões Custos Capacidade instalada Oferta E primária: refinação, Transportes: rodoviário passageiros – carros, autocarros e motos, rodoviário mercadorias, ferroviário, aviação, marítimo, fluvial
Indústria: Fe&Aço; não
Inputs Sistema energético modelado Outputs
Tecnologias (existentes e novas) Capacidade, disponibilidade, eficiência, tempo de vida, custos, factores de emissão Potenciais nacionais de energia primária
hídrica, vento, solar, biomassa Restrições de Política e outras Limites de emissão, taxas, subsidios, M in im iz a r o s cu st o s to ta is d o s is te m a Preços de energia final Fluxos de materiais e energia Combinação óptima de tecnologias de oferta e procura de energia refinação, importações e renováveis Geração de electricidade
Indústria: Fe&Aço; não
Fe;Cl&NH4+; Outra Química.; Cimento; Cal; Vidro; Cerâmica; Pasta de Papel e
papel; Outras
Residencial: Novos & Exist.
-Rural/ Urbano /Apartmentos
Comercial: Grande e
Pequeno
Pontos de partida
A eficiência energética não foi considerada como um vector a estudar em detalhe (fora do âmbito do estudo);
Não são modelados mercados – consideram-se custos e não preços;
Não se consideram equilíbrios de oferta e procura a nível horário – apenas dia, noite e ponta para as quatro estações do ano;
Não se consideram outras externalidades (ambientais) que não as emissões de GEE;
Não se consideram outras externalidades (ambientais) que não as emissões de GEE;
Nuclear não é considerado – apenas recursos endógenos;
Não se acomodam endogenamente comportamentos dos consumidores como trocas modais – a decisão é sempre feita com base no custo-eficácia das tecnologias energéticas (€/unidade de serviços de energia satisfeita);
Assume-se que o sistema eléctrico nacional está isolado – o saldo de importações é nulo a partir de 2025.
Workflow metodológico
Cenários de
desenvolvimento para o País. Evolução parâmetros
macroeconómicos e demográficos
Preços de energia primária
Potenciais energéticos endógenos. Caracterização de tecnologias energéticas
2005
2050
Consumo de energia final e primária. Participação de renováveis. Consumo dos sectores de actividade. Mix tecnológico. Emissões de
GEE.
Cenários de Modelação
Cenários Análise
•Sem restrição emissões GEE •-50% emissões em 2050 /1990 •Incentivos de política a
diferentes opções tecnológicas
Cenários Macro -económicos >Conservador >Fénix TIMES_PT (sistema energético) Procura de Serviços de Energia Condições de Política Cenários Procura •Conservador •Fénix
24
Cenários sócio-económicos para 2050
cenário conservador cenário fénix
Manutenção do modelo de desenvolvimento dos últimos 15 anos: investimento em bens não transaccionáveis, crescimento económico lento.
Redução do peso da Indústria no PIB e aumento do peso dos Serviços no PIB, devido ao crescimento de serviços de entretenimento e lazer.
Decréscimo da População residente: cenário Baixo do
Renascimento da economia: investimento na produção de bens transaccionáveis e em serviços de valor acrescentado.
Aumento do peso da indústria no PIB (e.g. actividades mais exigentes em competências e conhecimentos) e decréscimo do peso relativo dos Serviços
Aumento da População (cenário Elevado do INEa) Decréscimo da População residente: cenário Baixo do
INEa
Manutenção do transporte em viatura individual e rodoviário de mercadorias.
Aumento da População (cenário Elevado do INE ) devido a uma maior atracção de emigrantes e níveis de fecundidade mais elevados.
Menor dependência do transporte [rodoviário] individual. Reforço do papel do transporte ferroviário no trânsito nacional de mercadorias
a INE. 2009. Projecções de população residente em Portugal 2008-2060. Instituto Nacional de Estatística. Março de 2009. Lisboa.
Narrativas foram discutidas com o DPPRI-MAOTDR, e aproximadas aos cenários de modelos de desenvolvimento recentemente apresentados para Portugal (PORTUGAL 2025 – QUE FUNÇÕES NO ESPAÇO EUROPEU? PROSPECTIVA E PLANEAMENTO, Vol. 16−2009, José Félix Ribeiro, Departamento de Prospectiva e Planeamento e Relações Internacionais).
8,0 8,5 9,0 9,5 10,0 10,5 11,0 11,5 12,0 m il h õ e s d e p e ss o a s PIB População
Cenários sócio-económicos para 2050
0.1% -0.2% -0.5% 0.3% 0.3% 0.2% 0 50 100 150 200 250 300 350 1 0 ^ 9 € 2 0 0 0 0.7% 1.0% 1.0% 1.3% 2.2% 2.5% 8,0 1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050
Histórico Conservador Fénix
Indicador Unidade 2005 2010 2020 2030 2040 2050
PIB/capita 1000€2000/hab 12.80 12.1 13.4 15.1 17.2 20.1
12.1 14.1 16.9 20.7 26.1
Nos gráficos, taxas de crescimento anual para o quinquénio anterior à data indicada (‘05-’20, ‘20-’35,’35-’50)
Nota: As taxas de crescimento do PIB até 2015 seguem as previsões do FMI. A partir desta data foi considerado um aumento linear até ao valor de crescimento de 1.56% (‘46/50) equivalente ao valor mais baixo no perído num intervalo de confiança de 95% do random walk efectuado com dados do PIB/per capita desde 1960
0
1960 1970 1980 1990 2000 2010 2020 2030 2040 2050
100 120 140 160 180 2 0 0 0 )
evolução do VAB sectorial
1.5% 2.3% 1.3% 2.0% 1.2% Contribuição (%) sectorial para o VAB total
Cenários sócio-económicos para 2050
Cenário Conservador Cenário Fénix Serviços 2,3% 73,6% 2,2% 2,7% 19,2% 2009 Agricultura, Silvicultura e Pesca Serviços e Adm. Pública Transportes Electricidade, gás e vapor 0 20 40 60 80 100 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 V A B ( 1 0 3 € 2 0 0 0 )
Nos gráficos, taxas de crescimento anual para o quinquénio anterior à data indicada (‘05-’20, ’20-’35, ‘35-’50)
1.1% 2.9% 0.9% 2.6% -0.3% 1.1% 1.4% 2050: Conservador 2050: Fénix Indústria Agricultura Indústria 2,4% 75,0% 2,6% 3,3% 16,7% 3,0% 66,3% 2,4% 3,3% 25,0%
Cenários de procura de serviços de energia
Procura de usos finais de energia nos edifícios (Domésticos e Serviços)
Procura de energia e materiais na Indústria
Conservador Fénix 150 160 170 180 190 ín d ic e ( 2 0 0 5 = 1 0 0 )
Conservador Fénix Arref.
Espaços Iluminação Aquec. Equip. Eléctricos 60 80 100 120 140 160 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 ín d ic e 2 0 0 5 = 1 0 0 Energia Materiais Conservador Fénix 90 100 110 120 130 140 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 ín d ic e ( 2 0 0 5 = 1 0 0 ) Água Quente Aquec. Espaços Cozinha
Procura de mobilidade
Cenários de procura de serviços de energia
Procura de passageiros/modo 200 225 250 (2 0 0 5 = 1 0 0 ) tkm Conservador Fénix 100 125 150 175 200 225 250 Ín d ic e ( 2 0 0 5 = 1 0 0 ) Conservador Fénix Colectivo Individual Procura de mercadorias/modo 100 125 150 175 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 Ín d ic e (2 0 0 5 = 1 0 0 ) pkm 100 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 100 150 200 250 300 350 2005 2010 2015 2020 2025 2030 2035 2040 2045 2050 Ín d ic e (2 0 0 5 = 1 0 0 ) Conservador Fénix Ferroviário Rodoviário
Outros pressupostos
Hidraulicidade média (ano médio, e.g. 2001, IPH=0.885);
Incluídos “factores de inércia” assegurando a manutenção de diversos usos e formas de energia final para satisfação dos serviços de energia nos edifícios existentes e na indústria aplicados até 2025-2030;
Limite máximo ao crescimento de novas cogerações na indústria. Baseado em previsões da COGEN Portugal (2020: 45% da electricidade consumida na indústria provém de cogeração);
provém de cogeração);
Limite a 85% do uso de gás natural nos sectores doméstico e terciário;
Potencial de CCS de 5 000 Gg (cerca de 6% das emissões previstas pelo PNAC para 2020)
Objectivos de política energética nacional
Capacidade total imposta com investimentos decididos em construção/projectados (GW)
Hídrica
2010: 4.902; 2015: 6.83; 2020: 8.621 GW 2010: Picote. Bemposta. Alqueva e mini-hídricas; 2015:
Picote II, Bemposta II, Alqueva II, Ribeiradio, Baixo Sabor, Venda Nova III, Foz Tua.
2020: Fridão, Alvito, Salamonde II, Paradela II e mini-hidricas
2010: 3.036 [Tapada do Outeiro e Ribatejo (2.166) + 2
Integração de política energética no modelo TIMES_PT:
Capacidade instalada no parque
electroprodutor em Janeiro de 2010 + Instalações em construção e projectadas;
Não foram consideradas as seguintes
instalações do PNBEPH: Gouvães; Paradoselos; Vidago; Pinhosão; Girabolos; Almorol;
Outros pressupostos
Gás não CHP
2010: 3.036 [Tapada do Outeiro e Ribatejo (2.166) + 2 grupos de Lares (0.860)];
2015: 3.820 [(+2 grupos Pego (0.784)];
Eólica on-shore 2010: 4.5; 2015: 5.1;
Eólica off-shore 2010: 0; 2015: 0;
Biogás 2010: 0.05;
Solar PV Roof Panel 2010: 0.019
Solar PV Plant Size 2010: 0.077 2015: 0,082 (c/PIP)
Solar Termico concentrado 2015: 0.029 (PIP)
Ondas 2010: 0.0042; 2015: 0.0042;
Biomassa não CHP 2010: 0.1; 2015: 0.1;
Resíduos 2010: 0.16; 2015: 0.16;
Carvão 2010. 2015. 2020: 1.78
Vidago; Pinhosão; Girabolos; Almorol;
Não foram considerados os Grupos de GN-CCGT de Sines e Lavos, com 0,392 GW cada;
Desactivação da central de Sines em 2020;
São considerados os objectivos do PNAEE para 2015 no que respeita a edifícios (solar térmico, isolamento e equipamentos eléctricos);
Não existe custo de emissão de CO2
Não são consideradas metas de E-FRE ou
quadro de modelação
32
*Nota: Cenário -50% 2025/1990: tecto de emissões GEE em 2020 equivalente a +27%/1990 e evolução linear até -50% em 2050
Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
tecto de emissões GEE
Definição do tecto de CO2e [sistema energético] | cenários -50
6.43 tCO2/capita C: 4.91 tCO2/capita F: 4.74 tCO2/capita 33 4.4 tCO2/capita C: 2.40 tCO2/capita F: 1.86 tCO2/capita
emissões UE15 em 2008: 8.41 tCO2/capita
Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
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energia primária | impacto tecto GEE
1.96 tep/hab. 2.49 tep/hab. 2.79 tep/hab. -50C 35 1.74 tep/hab. 2.49 tep/hab. 1.64 tep/hab. -50Fenergia final | evolução consumo electricidade
C F 8.36 MWh/hab. 8.75 MWh/hab. 9.46 MWh/hab. 5.55 MWh/hab. 36 4.29 MWh/hab.consumo electricidade UE15 em 2008: 6.36 MWh/hab.
4.50 MWh/hab.
6.71 MWh/hab. 5.25 MWh/hab.
Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
energia final | edifícios
[% de Renováveis (biomassa, solar e geotermia)]
[21%] [21%] [17%] [17%] [17%] [18%]
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Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
tecnologias de aquecimento de água |edifícios
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SOLAR TÉRMICO
Em 2020, em todos os cenários, atinge o máximo do potencial nos sectores Residencial e Serviços.
Em 2030 e 2050 continua no máx no residencial, mas não nos serviços. [Em 2050, a indústria com tecto de GEE atinge o máximo]
Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
Rodoviário individual 45% gasóleo 54% gasolina 56% emissões do sector Rod. Mercadorias 100% gasóleo 39% emissões sector
x 1.95
energia final | transportes
2050 F 2005 Rodoviário individual 25% gasóleo 35% gasolina 40% biocombustíveis 0% electricidade
38% emissões dos transportes
Rod. Mercadorias 100% gasóleo 58% emissões TRA 39 Rodoviário individual 6% gasóleo 35% gasolina 48% biocombustíveis 12% electricidade
80% emissões dos transportes
Rod. Mercadorias 43% biocombustíveis 57% H2 1% emissões TRA
x 1.62
58% emissões TRA 2050 -50FFonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
sector electroprodutor | capacidade instalada
curva de oferta tecnologias de geração de electricidade em 2050
obrigatoriedade de pelo menos 30% da electricidade fóssil centralizada
€2000/kWh= custo investimento /tempo vida + custos fixos de O&M + custos variáveis O&M + custo combustível (custo-eficácia)
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Cenário F (sem tecto de emissões de GEE) Cenário -50F (com tecto de emissões de GEE)
PV centralizada
Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
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5.
A
VALIAÇÃO DE TECNOLOGIAS E IMPACTO NO SISTEMA
ENERGÉTICO
2005-2050
Pressupostos e condições para análise
Objectivo:
►Avaliar competitividade de vectores energéticos endógenos com base exclusivamente no seu custo-eficácia ►Não considera qualquer objectivo de política ou incentivos
Vectores analisados em detalhe:
►Tecnologias para geração de electricidade a partir do recurso solar
►Tecnologias para geração de electricidade a partir de ondas e eólica offshore ►Veículo eléctrico
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Condições para análise:
►Consideração da evolução dos custos de investimento mais acelerada do que o previsto nas actuais curvas
de custo para as tecnologias existentes - ensaio de uma redução sucessiva dos custos de investimento (ex. em -10% | -30% | - 50% face à curva expectável de evolução)
►variação de outras condições específicas no caso do veículo eléctrico ►Veículo eléctrico
Outros vectores analisados :
►Tecnologias para geração de electricidade a partir de recursos hídricos, eólica onshore, geotérmica, biomassa,
geração de electricidade com recurso ao solar
Máximo técnico exequível: 9.3 GW PV e n.d. CSP
[tecnologia PV centralizado/filmes finos e CSP]
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Em 2050 até 51% GW totais e até 34% TWh totais
Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
geração de electricidade com recurso à eólica
offshore
[tecnologia floating] Máximo técnico exequível: 10 GW
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(-50Fefre) (-50Fefre)
Fefre Fefre
Em 2050 até 11% GW totais e até 7% TWh totais
Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
geração de electricidade com recurso às ondas
Máximo técnico exequível: 7.7 GW
[tecnologia genérica de ondas]
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Em 2050 até 15% GW totais e 16% TWh totais
(-50Fefre) (-50Fefre)
Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
geração de electricidade a partir de recursos
hídricos
Máximo técnico exequível: 9.8 GW
[tecnologia fio de água e albufeira com bombagem quando aplicável]
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2050 até 43% GW totais e até 19% TWh totais
Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
geração de electricidade com recurso à eólica
onshore
Máximo técnico exequível: 7.5 GW
[tecnologia actual com maior disponibilidade anual]
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veículo eléctrico
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Fonte: Roadmap Portugal 2050: análise das novas tecnologias energéticas nacionais e cenarização do seu impacto no sistema energético nacional. E.Value SA. Lisboa 2010. (http://evalue.na-rede.net/publicacoes/D3_Analise_Competitividade_Novas_Tecnologias_Energeticas_12.2010.pdf)
dependência externa de energia
2005
87%
77%
sem tecto GEE, + backup fóssil [C/F]77%
tecto de GEE + backup de fóssil [-50C/-50F]
2020
2050
70/72%
66/58%
50
70/72%
sem tecto de GEE + sem backup de fóssil [Cefre/Fefre]
62/69%
70/72%
tecto de GEE + sem backup de fóssil [-50Cefre/-50Fefre]
57/54%
ensaio competitividade com e sem tecto de GEE + com backup de fóssil [cenários F]
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Eólica e hídrica - tecnologias maduras no curto prazo - podem atingir o máximo do recurso disponível
2009: 34% do total de electricidade produzida no País,
podem atingir, em hidraulicidade média, 60% num cenário com tecto de emissões, e 80% se o sistema admitir a entrada maciça da electricidade renovável.
Tecnologias solares para produção de electricidade - fase inicial no mercado
Tecnologia de PV centralizada/filmes finos surge em 2035-2045, se: não existir
Mensagens-chave
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Tecnologia de PV centralizada/filmes finos surge em 2035-2045, se: não existir obrigatoriedade de produção fóssil e existência de um tecto de emissões e uma redução de custos de investimento até 50%;
O Termoeléctrico solar é a tecnologia mais competitiva a seguir, com muito potencial mas carece de uma redução muito significativa dos seus custos.
O Solar térmico é competitivo já 2020, para aquecimento de águas (substitui GPL e GN), e aquecimento de espaços, neste caso juntamente com bombas de calor
(incluindo com recurso à geotermia). O solar térmico é uma opção custo-eficaz, mesmo em cenários sem restrição de emissões de CO2.
As ondas e eólica off-shore surgem a partir de 2035 o que indicia condições de custo-eficácia para a sua competitividade, sobretudo face às CCGT a gás natural, se Portugal adoptar um tecto agressivo de emissões de carbono ou se o sistema eléctrico evoluir para a libertação de uma base centralizada de origem fóssil.
O Veículo Eléctrico (VE) tem como condicionante estrutural à sua penetração o tipo
mobilidade: curta vs longa distância, perdendo competitividade face aos biocombustíveis, mais competitivos e neutros em carbono; se assegurada a longa distância:
Mensagens-chave
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competitivos e neutros em carbono; se assegurada a longa distância:
Um tecto de emissões de carbono viabiliza a entrada do VE no longo prazo (devido aos elevados custos), podendo alcançar cerca de 40 % a 50% do parque automóvel nacional.
Será necessária uma redução do seu custo em, pelo menos 30%, para que se torne
competitivo em 2030, em simultâneo com um tecto de emissões de carbono. O aumento de eficiência promovido pelo VE tem um impacto na redução da dependência externa podendo-se atingir valores de 52% em 2050.
Dependência energética: 87% em 2005 77% em 2020 52% e 70% em 2050; a redução abaixo dos 50% só será possível com uma forte aposta em eficiência energética.
Equipa
www.evalue.pt
www.cense.fct.unl.pt
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José Eduardo Barroso
Frederico Pisco
Bárbara Maurício
Sofia Simões
Patrícia Fortes
Luis Dias
João Pedro Gouveia
Coordenação técnica: Julia Seixas
Todos os documentos em: