• Nenhum resultado encontrado

ROMMULO VIEIRA CONCEIÇÃO. QUALQUER LUGAR

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "ROMMULO VIEIRA CONCEIÇÃO. QUALQUER LUGAR"

Copied!
16
0
0

Texto

(1)
(2)

vista da exposição / primeiro andar exhibition view / first floor

(3)

vista da exibição / primeiro andar exhibition view / first floor

(4)

Estrutura Dissipativa - Gangorra, 2013 / lâminas de vidro, pintura automotiva sobre MDF e ferro, azulejos e cerâmica / 220 x 440 x 450 cm Dissipative structure - Seesaw, 2013 / Glass sheets, automotive paint on MDF and iron, tiles and ceramic / 220 x 440 x 450 cm

(5)
(6)

vista da exposição / segundo andar exhibition view / second floor

(7)

vista geral / primeiro andar general view / first floor

(8)

Duas Pias, 2013 granito, fibra de vidro e pintura automotiva sobre madeira e MDF 33 x 170 x 100 cm Two Sinks, 2013 granite, fiberglass and automotive paint on wood and MDF 33 x 170 x 100 cm

(9)

Em Suspensão, 2013 / lâminas de vidro, pintura automotiva sobre MDF, ferro, azulejos e cerâmica / 220 x 123 x 430 cm Suspended, 2013 / glass sheets, automotive paint on MDF, iron, tiles and ceramic / 220 x 123 x 430 cm

(10)
(11)

Representatividade: O Óbvio I, II e III, 2013 / acrílica sobre papel vegetal / 200 x 100 cm [cada] Representativeness: The Obvious I, II and III, 2013 / acrylic on tracing paper / 200 x 100 cm [each]

(12)

Linha Desenhada em Água | Amarelo I e Marrom I 2013 / desenho finalizado em metacrilato / 115 x 150 cm [cada] Line Drawn in Water | Yellow I and Brown I, 2013 / drawing on plexiglass / 115 x 150 cm [each]

(13)

Linha Desenhada em Água | Violeta I e Laranja I 2013 / desenho finalizado em metacrilato / 115 x 150 cm [cada] Line Drawn in Water | Violet I and Orange I, 2013 / drawing on plexiglass / 115 x 150 cm [each]

(14)

EdUCAÇÃO EdUCAtION 2007

Mestre em Poética Visuais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil

1999

Doutor em Geologia, Australian National University, Canberra, Austrália e Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil

1994

Mestre em Geologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil 1992

Bacharel em Geologia, Universidade Federal da Bahia, Salvador, Brasil ExpOsIÇõEs INdIVIdUAIs

sOLO ExhIbItIONs 2013

Qualquer Lugar, Casa Triângulo, São Paulo, Brasil 2012

Através, Cuidadosamente, Galeria Mario Schenberg - Complexo Cultural Funarte São Paulo, Brasil

No espaço, o Vazio, Galeria Gestual, Porto Alegre, Brasil 2011

Ensaios de Geopoética – 8ª Bienal do Mercosul, Casa M, Porto Alegre, Brasil 2009

Carefully Through, PROARTIBUS Art-Residency Gallery, Ekenäs, Finland 2008

Banheiro-Cozinha-Serviço, Galeria da FUNARTE, Rio de Janeiro, Brasil Projéteis, FUNARTE, Rio de Janeiro, Brasil

2007

Do Plano ao Espaço, Centro Cultural São Paulo, São Paulo e Pinacoteca Barão de Santo Ângelo, Porto Alegre, Brasil

2003

Número 5, Torreão, Porto Alegre, Brasil 2001

Uma Barraca de Camping…, Galeria do Goethe Institute, Porto Alegre, Brasil 2000

A Materialização da Impossibilidade, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre, Brasil 1999

Saturno ou a Emasculação do Pai, Galeria do UEC, Salvador, Brasil 1998

GAPS, Delicate Eating Gallery, Canberra, Australia ExpOsIÇõEs COLEtIVAs

gROUp ExhIbItIONs 2013

O agora, o antes: uma síntese do acervo MAC USP, curadoria de [curated by] Tadeu Chiarelli, Museu de Arte Contemporânea USP, São Paulo, Brasil

2012

Cromomuseu: pós-pictorialismo no contexto museológico, curadoria de [curated by] Gaudêncio Fidelis, MARGS – Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil Olhar de muitas voltas, Festival de Inverno, Atelier Livre da Prefeitura, Porto Alegre, Brasil Distensões do Real, Espaço Cultural FEEVALE, Novo Hamburgo, Brasil

2011

Experimento Zero, Plataforma - Espaço de Criação, Porto Alegre, Brasil

Agora/Ágora – Simultâneo/Instantâneo, Santander Cultural, Porto Alegre, Brasil Linhas das Bordas Periféricas de Contorno, Centro Cultural Banco do Nordeste, Fortaleza, Brasil

ROMMULO VIEIRA CONCEIÇÃO

NASCEU EM [BORN IN] SALVADOR, BRASIL, 1968

(15)

2010

Tripé - Paralelo 30, SESC Pompeia, São Paulo, Brasil

Ficções da Imagem, Galeria Fundação ECARTA, Porto Alegre, Bagé, Pelotas e Caxias do Sul, Brasil

Pessoal: Linhas y Camadas, Atelier Subterrânea, Porto Alegre, Brasil Linhas das Bordas Periféricas de Contorno, Galeria do IAD, Pelotas, Brasil 2009

Linhas das Bordas Periféricas de Contorno, Galeria da ESPM, Porto Alegre, Brasil Pequenos Formatos, Ateliê Subterrânea, Porto Alegre, Brasil

Pessoal – Dibujos Romances, Zavaleta-LAB, Buenos Aires, Argentina 2008

Míninas Fronteiras, Intervenção coletiva paralela a Fronteiras do Pensamento, ciclo 2008, Porto Alegre, Brasil

Yo no entendi muy bien, que dices?, RIAA-Residência Internacional de Artistas na Argentina, Ostendes, Argentina

Looks Conceptual ou Como Confundi Carl André com uma Pilha de Tijolos, curadoria de [curated by] Kiki Mazzucchelli, Galeria Vermelho, São Paulo, Brasil

2006

Salão Nacional de Artes de Goiás, Goiânia, Brasil

Rumos, Itaú Cultural, São Paulo, Rio de Janeiro e Campo Grande, Brasil 2002

Número 4 – Barra 1, Atelier Aberto, Porto Alegre, Brasil 2001

Número 2 – Casa, Intervenção de oito artistas em uma casa, Porto Alegre, Brasil REsIdêNCIAs

REsIdENCIEs 2009

PRO ARTIBUS – International Art Residence Program, Ekenäs, Finland 2008

Residência Internacional de Artistas na Argentina [International Artist Residence in Argentina] - Projeto RIAA, Buenos Aires e Ostendes, Argentina

2006

University of Tokyo, Tokyo, Japan

pRêMIOs AWARds 2012

Prêmio Marcantonio Vilaça, Funarte

Prêmio Funarte de Arte Contemporânea 2012, Galerias de São Paulo 2008

1° Prêmio Funarte Produção em Artes 2007

Seleção Projeto Projetéis, Funarte

Seleção Centro Cultural São Paulo, Exposições 2007 Seleção Projetos Diálogos, 6ª Bienal do Mercosul 2005

Rumos Visuais Itaú Cultural 2001

Goethe Institut de Porto Alegre, Brasil COLEÇõEs púbLICAs

pUbLIC COLLECtIONs

MARGS – Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul Aldo Malagoli, Porto Alegre, Brasil

MAC-RS – Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Brasil MAC-SP – Museu de Arte Contemporânea de São Paulo, São Paulo, Brasil

(16)

Duas gangorras separadas por uma parede. De um lado tijolos, do outro azulejos. Lâminas de vidro brincam de espelho e multiplicam essas mesmas gangorras que talvez no reflexo se encontrem por uma fração de segundos e voltem a se desencontrar logo em seguida. Um sobe-e-desce contínuo, sempre se repetindo a si mesmo, se multiplicando e voltando ao mesmo ponto. Em simultâneo, a grade vazada permite que enfim se veja além. Uma mesa, prateleiras, um banco de praça. Um embaralhamento do dentro e fora emerge. Afinal, de que lado estou?

Este tipo de aparente contradição é uma constante na obra de Rommulo Vieira Conceição, na qual cada elemento contribui para construir uma cena ao mesmo tempo em que desconstrói a referência que a contextualizaria. É como se dispositivos de micro localização dessem pistas parciais de onde estamos. A cada pista, elemento, camada de informação acrescida, as chances de nos situarmos são reduzidas. A não localização remete a um não-lugar.

Para o antropólogo francês Marc Augé um lugar seria um espaço identitário, de construção de relações, inclusive históricas. Em oposição, não-lugares seriam espaços onde as possibilidades de manifestações identitárias e de estabelecimento de relações pessoais não ocorreriam. Espaços de passagem standartizados, como elevadores, shopping centers e aeroportos. Espaços de circulação redundante, como as gangorras de Rommulo. Para o artista esses não-lugares são formados a partir de fragmentos do comum, do rotineiro. O banal deslocado e revestido de pintura automotiva brilhante, duas pias num jogo abstrato sobre uma bancada de granito. São planos e mais planos, de diferentes formatos, texturas. Massas de cor numa construção pictórica brilhante que conforma espaços. Arte e vida se misturam numa brincadeira formal. Concreta.

As cores vibrantes que crescem para fora das superfícies planas dos desenhos monocromáticos ganham o espaço com solidez, tornam-se os próprios objetos. A decomposição da casa presente nesses desenhos caminha para um grau de abstração ainda maior. Do acabamento industrial passamos ao artesanal. Do desenho técnico ao manual. Linhas que delimitam espaços põem noções básicas de perspectiva em cheque. Veladuras novamente confundem o observador. Uma cadeira vermelha, um corredor, ladrilhos, tantos elementos. Um espaço vazio repleto de objetos que disparam informações sobre quem somos e como interagimos. Um campo social se apresenta e nos mostra que as camadas do cotidiano são mais complexas do que parecem a princípio.

E assim Rommulo Vieira Conceição nos conduz através desses espaços sobrepostos. Não é uma praça, um playground, um quintal ou uma casa. São todas essas possibilidades em aberto que nos aproximam e nos afastam do seu trabalho. Seu mundo de desordem equilibrada nos confronta com nosso ser, habitar, compartilhar ao mesmo tempo em que nos seduz com a beleza absoluta do banal.

Bruna Fetter

Two seesaws separated by a wall. On one end there are bricks, on the other, blocks. Panes of glass act like mirrors and multiply these same seesaws which perhaps in the reflection meet for a fraction of seconds and then separate again. A continuous up and down, always repeating, multiplying and returning to the same point. Simultaneously, the open grid allows the viewer to see what is beyond. A table, shelves, a park bench. A shuffling of inside and outside emerges. In the end, on which side am I?

This sort of apparent contradiction is a constant in Rommulo Vieira Conceição’s work, where each element contributes toward constructing a scene at the same time that it deconstructs the reference that would contextualize it. It is as though the devices of micro-localization gave partial clues about where we are. The more clues, elements and layers of information, the less our chances of situating ourselves. The non-localization refers to a non-place.

For French anthropologist Marc Augé, a place is an identitary space, where relations, including historical ones, are constructed. On the other hand, non-places are places where the possibilities of identitary manifestations and of the establishment of personal relations do not take place. Standardized spaces of passage, such as elevators, shopping centers and airports. Redundant spaces of circulation, like Rommulo’s seesaws.

For the artist, these non-places are formed based on fragments of common, everyday life. The displaced banal object coated with glossy automobile paint, two sinks in an abstract interplay on a granite counter. They are planes and more planes, of different formats and textures. Masses of color in a brilliant pictorial construction that forms spaces. Art and life are mixed in a formal game. Concrete.

The vibrant colors that grow out of the flat surfaces of the monochromatic drawings move into space with solidity, they become the objects themselves. The decomposition of the house present in these drawings is heading toward an even greater degree of abstraction. From industrial finishing we go to the artisanal. From technical to manual drawing. Lines that delimit spaces put basic notions of perspective into question. Glazings once again confuse the viewer. A red chair, a corridor, tiles, a great many elements. An empty space full of objects that unleash information on who we are and how we interact. A social field is presented and shows us that the layers of everyday life are more complex than they initially seem. This is how Rommulo Vieira Conceição leads us through these superimposed spaces. It is not a public square, a playground, a backyard or a house. It is the open character of these possibilities that brings us closer or distances us from his work. His world of balanced disorder confronts us with our being, living, and sharing, at the same time that it appeals to us with its absolute beauty of the banal.

Bruna Fetter

ROMMULO VIEIRA CONCEIÇÃO

Referências

Documentos relacionados

Condições de pagamento: O bem poderá adquirido à vista, em única parcela, através de depósito judicial ou por meio de parcelamento, nos termos do artigo 895 do NCPC,

Apresentada no Santander Cultural, em Porto Alegre, RS, a mostra comemorativa dos 20 anos do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul estimulou o debate

Museu de Arte Contemporânea da Usp: Perfil de um Acervo, São Paulo : Mac/Techint, 1988.. PARTE DE MONOGRAFIA/LIVRO

Coleção Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), doação de Theon Spanudis.. Foto: Romulo Fialdini

APELAÇÃO AÇÃO ORDINÁRIA Discussão acerca da regularidade da cobrança de valores, lançados em caráter complementar, a título de ISS, bem como acerca do

Ainda, considerando este efeito (o de transferência de carga), quanto mais intensa a adesão fibra/matriz, mais eficiente a transferência. Por outro lado, se a adesão não

Los Angeles County Museum of Art, Los Angeles, CA MAM, Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brazil MAC, Museu de Arte Contemporânea, São Paulo, Brazil MAP, Museu Arte de

Seu trabalho faz parte das coleções do Museu Hara de Arte Contemporânea, Tóquio; MASP, Museu de Arte de São Paulo Assis Chateubriand, São Paulo; MAM-SP, Museu de Arte Moderna