• Nenhum resultado encontrado

l! a'\ V ' '*} *'. -. -*, *['-X.., ; &&$&»* '* - -x " í yl» '«Isim **WX*' JÊtE. IRl 1 te:--a»í \ /seid^^fige Nfe*.^*;';.;; w '.^ >V 4c'/.!.

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "l! a'\ V ' '*} *'. -. -*, *['-X.., ; &&$&»* '* - -x " í yl» '«Isim **WX*' JÊtE. IRl 1 te:--a»í \ /seid^^fige Nfe*.^*;';.;; w '.^ >V 4c'/.!."

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

'».fiW*.i,*i«

msmmtmiu-. -. *.ii..n~- ¦¦¦¦¦

lilSSÊ^»^.-.».,.. fV:| m. 'Sé/ 'lu- * a*' l!'1"""'«1 -A '•-x.xj

im «Pk*X.^. têr--•*-*'•'-*.-.,-, íí '".<--': '** ¦Be l! a'\ rr\,- ¦£"••*¦?, \ • •X.'"^ X \ V '\ V •'•'*} *'. -.••-* £, *['-X.., -Jl» 11 ... m «/ ro

ml

;•'•.;¦-. *-. ..> '*•- -x " •í|yl» '«Isim ; &&$&»*

3b

f&tMm**-í\l' J U V\ i * v /a as. ¦ \ i wk" **WX*' JÊtE.

IRl

¦te:--a|»í \ /sEid^^figE

1

v,$8

Nfe*.^*;';.;; w

" "***—-v*-.'í'* ¦ •"-*:**l£ ..-hi^k'-^** - • -X*

Lvi:V^'*&F

Ki 3 *•'?'*í*^SíSíd^l7tfi®**W^>:r.><V i/íl ,^.:X' Ví^í * va ini3Í-'.: X'rV'.í*^^X ¦%¦?*'» • i \í®ft- <"¦¦•"'¦ xjzmrxx'u¦'. '»J1 *ít , ' fc* • sr- -xr1"-1--.... ¦ ¦ Vx.x:i^ [*jfi 11 . ¦ tf*'-/1 ¦ / tjor *.V.*í"*í 1 ¦¦

'

4-P^^1^^^' íxí--r»r.it"-^ fi?

pjJr l^riHf xH-f rxlx ff1^-,:*.*•*{7-|y-xx"%;. r^srirÉiry|ix!:^

^..^ t|*- v.fc.-i-s..¦-¦--xx.^... X ^•---¦^.^'¦•'-••xb^ - "'x-:- f fxíC>^^»jPI^ S€á .!?##,% *fe'|^?;;

!'

!iffip^^P?lSí':'''!^W^

ffW""7- '"ft^"1"**^^^^^^^'"'

>5^4í^âSH8w®asfeH-*:¦'-^*^ ::

• — ^**"^-

Ti •-/TTi

^Ç.K....:--. :,s \.;- ...¦:-...,.¦'.¦:,.,-•¦'. ".-.^X '¦•' .f<^:^'---yx-.. y.:x;-.M:.::-,¦-,-...¦ .;- -..ir--. X. ¦ '¦-¦¦.. ^

4c'/.!. **, '.^•>V .-^.•«ÍÍÍSiífí--

JE

^ÍAÍ.M'

ío9

~Rmdü

Owídor

. *!^-^^--to?!7!*«K<,*'-!í í-SAâK^v***''******'''* y^> ifc-ííEfiii-*-^!

§7^ ^•% ^i-jyí t ^^*-lft^fe^í4¦ -t vf-f-i

mr "^

r-m^àfé

/'-**.**. '* ..K-i-í-S,* 7 V>^ ^ i

x- im

1.* ./Ií#< *-: •/«v#v

Mí" ¦ I

f/Mm

fft5l'ír\â

' MíÃv '*^ i

fi- .'••--¦..j- ft. V? Í.A-i- ;•,; 'iV.A-ÍC-- A -ítCà^ ' ¦'Saí'-,- Í-. V* '

JotncMo. —

c/ewi^rc- :4w patrão .

{;

^'VO

¦7

Uc os Chi ItYiOS

kli

tikoío ct clnccjctr

(2)

A A

ÜOX QUIXOTE

EXPEDIENTE

PREÇO DAS ASSIGNATURAS

CAPITAL ESTADOS

Anno

25$000 I Anno

30$000

Semestre ....

14$000 ! Semestre .... 16$000

Os senhores assignantes dos Estados podem

enviar-nos a importância das assignaturas, em

cartas registradas ou em vales postaes.

DON QUIXOTE

Rio, 14 de Abril de 1897.

0 FUTURO^CÕNGRESSO

.

¦

|p[STAMOS em vésperas da reunião do

jL parlamento. A 17 d'este mez

deve-ffl rão começar as sessões

preparato-rias", inicio dos trabalhos do novo

Con-gresso.

Que farão os representantes do povo

no sentido de satisfazer a natural

ancie-dade, que a todos nós domina, de

encami-nhar os destinos da Republica por uma

estrada mais prospera e mais feliz ?

A nenhum patriota é desconhecida a

situação em que nos encontramos depois

de sete annos de novo regimen, acceito

._.aliás com applausos e com flores pela

maio-ria da nação a 15 de Novembro de 1889.

Erros que não é licito esconder, e que antes

acreditamos patriótico revelar com a

fran-queza de genuinos democratas, tem-nos

embaraçado a marcha.

. De todos esses erros nenhum é talvez.

mais funesto do que o falséamento do

suffra-gio popular, a viciação da fonte d'onde

procede n'este momento o Congresso que

vae iniciar os seus trabalhos.

Um

partido que

conseguiu

hábil-mente assenhorear-se de todas as

posi-ções, aproveitando para isso o momento

melindroso em que sahiamos da tremenda

campanha revolucionaria de 1893, e em

que a agitação dos espiritos não dava

mar-gem a outras agremiações politicas,—esse

partido sein contrapeso supprime quasi por

toda aparte a manifestação livre do voto,

impõe candidaturas por vezes

injustitica-veis, amordaça as

'

opposições e d'est'arte

fere no mais fundo do coração as garantias

constitucionaes do cidadão brasileiro.D'isso

tivemos prova na própria Capital Federal,

na plena luz do primeiro centro politico do

paiz, e a mesma, cousa sinão peior, se

repro-duziu em quasi todos os cantos da

Repu-blica. São conhecidas as queixas. O

des-gosto é geral.

E' esse o erro mais funesto, porque o

povo não tolera por muito tempo similhante

asphyxia e acaba por agitar-se para

con-quistar por meios irregulares aquillo que

a

intransigência feroz dos adversários lhe

recusa. Ora, taes expedientes atiram sobre

a idéa republicana um labeo que ella não

merece, desacreditam as instituições livres

que nos regem e afastam da intervenção na

gerencia dos publicos negócios uma cohorte

de cidadãos uteis pelo talento e pela

expe-riehcia, que não querem abaixar a cerviz

ao capricho dos mandões.

Quanta cooperação efficaz não

appa-receria, quanta adhesao sincera á

Repu-blica não haveria, si um pouco mais de

tolerância e de desinteresse presid. sse aos

actos do partido republicano federal!

E' claro que se não deveria em caso

algum admittir a intervenção dos homens

de convicção duvidosa sobre o valor das

instituições republicanas. Não pôde servir

devotadamente á Republica quem não

de-monstra por actos e palavras que rejeita

in Mmine a possibilidade de uma

restaura-ção dos velhos moldes politicos.

Faça-se portanto questão deste

prin-cipio fundamental, de accordo. Mas dentro

da idéa republicana, porque não admittir

diversidade de opinião em pontos

secunda-rios? Porque condemnar ao

ostracismo

absoluto correligionários sinceros e

presti-mosos? Porque negar-lhes ar e luz,

trans-formando em adversários rancorosos

lueta-dores que poderiam constituir uma

pha-lange

invencivel

deante

dos

manejos

monarchistas possíveis ?

O que é certo porém é que o partido

republicano federal no furor da sua

intran-sigencia não o entende assim, e d'ahi toda

a ostentação de força para abafar o clamor

dos divergentes. A mais segura d'estas

violências tem sido a viciação do sufrágio

popular, e o plano até agora não deixou de

dar os ambicionados fruetos.

O Congresso, que dentro de breves

dias se vae reunir, é desgraçadamente

fi-lho d'esta origem impura, pelo menos em

boa parte de seus membros. Este facto

tira-lhe muito da força moral, que

convi-ria ás suas decisões. Mas é um mal

presen-temente sem remédio, e o que a todos os

bons brasileiros cabe é aproveitar os

pro-prios elementos da situação politica para

conduzir a Pátria aos seus gloriosos

des-tinos.

Ha mil assumptos vários e

importan-tes que solicitam a attenção dos nossos

le-gisladores, a começar pelas questões

finan-ceiras e pela organização cuidadosa do

orçamento da Republica. Oxalá se

compe-netrem elles do valor de sua missão e

tra-balhem com amor na grande obra da

con-solidação do credito nacional. Nada poderia

apagar mais completamente os vicios de

origem do que este procedimento

pátrio-tico.

Lembrem-se os novos legisladores que

as bênçãos do povo os acompanharão

éter-namente, si elles prestarem este relevante

serviço, e que a condemnação da historia

os aguarda si perseverarem no systema de

transacções e politiquices que infelizmente

preoecuparam o espirito de seus

anteces-sores com preterição dos vitaes interesses

do paiz.

Imponha-se o futuro Congresso á

gra-tidão dos brasileiros e salve-se a

Repu-blica, que já custou o sangue generoso de

tantos martyres e que é a bandeira de luz

hasteada com enthusiasmo delirante pelos

filhos da livre America.

Eis os nossos

votos.

A redacção do D. Quixote passa

sem novidade em sua importante saude,

apezar de continuar a viajar nos trens

da Desastrada de Ferro Central do

Frou-tin.

Telegrammas de Madrid dizem que o

Sr. Canovas de Castillo, chefe do

go-verno hespauhol, declarou, em conselho

de ministros que brevemente estará

ex-tineta a revolução em Cuba.

Boas novas nos dá o Sr. CanovasT

São tão velhas que até parecem as do

general Weyler !

Noticiando o facto de mais um

as-sassinato n'esta cidade, e em artigo

sub-mettido ao suggestivo titulo — Duas

pu-nhaladas! diz tristemente o Pai.:-: « E'"

realmente contristadora a missão do

jor-nalista n'esta capital.».

Não o creias, leitor. Aquillo são

piegas. Tomara o noticiarista ter sempre

d'esses casos á mão, para fazer floreiar a

sua penna, como o faz, e com vivo amor,

o redactor d'aquèlle collega encarregado

de explorar os suecessos d'essa

natu-reza ...i...

As grandes potências européas

aça-bam de fazer ver á Grécia e á Turquia—

e ao mundo — que permittirão a guerra

entre aquelles dous paizes com uma

con-dição única: não concedendo a nenhum»

d'elles o direito de annexaçao de

terri-torio, depois da

victoria-Está regulando. Annexação de terrk

.,¦¦ ' ¦¦¦ " ¦ ' ¦'

(3)

DON QUIXOTE

3

torios ó privilegio exclusivo das potências europeus... Grécia e Turquia aparte.

Consta quo a Intendència Municipal esti! engasgada com o nome do Cabo Roque por cila dado si rua Nova do Ou-vidor, depois que o fallecido cabo resüs-citou.

E também consta que o Sr. inten-dente Eugênio de Carvalho vai pronun-ciar mais um elegante discurso cujo fecho parodia com extrema graça o Bermudes da Véspera (fc Reis, dizendo :

. Ai ! quc diabo de nome « Ai! Quc nome do diabo ! « Que terrivel es.c Cabo,

« Que da paciência dá cabo ! « Ha quem esse nome troque «O nome do Cabo Roque V. »

Ao que se diz, as senhoras e conco-niittantes meninas que foram assistir ao jury doBasilio, no Cassino, estão furiosas e vão protestar contra quem as

prejudi-cou e_m_ sua cspectaíiva, roubando-lhes

os quadros vivos e as scenas edificante-mente pornographicas com que conta-vam.

As protestantes esperam ser atten-didas, caso o supradito Basilio seja pela Corte de Appellação mandado submetter a novo jury.

Um dos collegas diários noticiou que foi mandado louvar pelo modo por que

procedeu no jury do Basilio, dirigindo o

serviço policial, aquelle mesmo capitão Ferrabraz que pretendeu fazer o Sr. Fer-reira da Rosa engolir um numero inteiro

do Pau.

Naturalmente o louvar refere-se não só ao alludido capitão não ter levado a effeito a sua bravata, como por ter elle se resignado a engolir tudo quanto muito indignado e muito justamente lhe disse

o Sr. Ferreira da Rosa.

Os reportevs,

ESCENA & MONTEY.

PAPAE BASILIO

Sim, senhores! Também eu fui ao Cassino ! também eu suei todo um dia e toda uma noite (e ainda toda uma manha, de quebra) para assistir ao julgamento do venerando Papae Ba-silio, que se fez mal ás meninas roubando-lhes aquillo que só Maríon Delorme recuperou,— fez bem, em compensação, á gyria carioca dan-do-lhe uma nova expressão, quente, clara, ma-ravilhosa: cocar o pé, delicioso euphemismo que vem extraordinariamente simplificar o em-baraço dos namorados tímidos, que nao sabem como decentemente hao de pedir certas

con-descendências ás suas namoradas!

Também eu fui ao Cassino ! E confesso-lhes que ainda estou deslumbrado e maravilhado ! Aquillo foi um julgamento supimpa, como ain-da não houve outro ! aquillo ficará para toain-da a eternidade gravado na memória dos povos,—se é que os povos tem memória. Nao vão agora cuidar que o meu deslumbramento vem do es-plendor das façanhas do Basilio; eu, com estes cincoenta e nove annos que já me pezam sobre as costas, mTo tenho mais muita cousa que aprender em matéria de calaçaria amorosa... Também náo me deslumbrou a eloqüência dos aceusadores e dos advogados: já ouvi muito cuêra de tribuna, e dificilmente acho eloquen-cia que me estarreça de espanto. Tampouco me deslumbrou a presença de senhoras no Tribu-nal : as senhoras emancipam-se, e não sei por-que nao hao de ouvir o que os homens ouvem, quando ja ha muito tempo fazem o que elles fazem.

Alberto, se não ficou convencido de que Basilio é um innocente, ficou ao menos convencido de que elle teve um cúmplice, que não é Pedro Mo-raes, nem Catharina, mas pura e simplemente a Justiça Publica que não soube ou nao quiz

cum-prir o seu dever.

Eu, por mim, já o disse, e repito. Vendo acara da Justiça Publica n'aquclla memorável sessão, benzime tres vezes com a canhota, e sahi d'alli convencido de que-quem tem cara-dura, todo o mundo é seu !

E vão ver que a cara não amollece tão cedo: veráo que ninguém se lembrará da tremenda lição. Os asylos continuarão a nao ser fiscalisa-dos, qualquer sujeito continuará a ter o direito de darás creanças lições praticas de coçadura de p6,-e,comoPangloso,as autoridades judicia-rias e policiaes, continuarão a achar que tudo vae do melhor modo possivel no melhor dos

mundos imagináveis.

Cara-dura, e lunetas cor de rosa,-nao ha nada como isso! Eu é que, com meus cincoenta enove annos, já pensava que nada mais me faltava ver... Enganei-me : a gente quanto mais vive mais aprende. Livra !

O Velho da Esquina.

_=__-ft_r=-?'l ,'7V''77:.'.

Léo agradece, penhoradissimo, as

li-sonjeiras referencias que ao seu nome, por

oceasião do seu anniversario natalício,

fizeram os bons e amáveis collegas da

Bruma. - Apenas-.-temos. de„^zerjigeira rectificação ao dizer dos collegas, quando

affirmam que só aquelle nosso

compa-nheiro escreve o D. Quixote : as pennas

brilhantes de Olavo Bilac, Guimarães

Pas-sos, Ramiz Galvão, et alteri, bordam

sempre estas columnas, em que Léo

ra-bisca deselegantemente.

Nao 10 que me assombrou, o que mederreou de pasmo, o que me desmoronou de admiração, o que combaliu de boquiabertura-foi, ó ami-gos, acara da promotoria publica! foi a cara da Justiça! foi a cara da Policia!

Conheço caras de varias espécies e aspectos. Conheço caraças, máscaras, campinas, carás-mo-ças, carapicús, carolinas, o diabo ! Mas caras-duras assim, confesso que náo conhecia e com certeza de novo não hei de conhecer tão cedo ! Oh' impassivel! oh ! singularmente impertur-bavel gente !-que calma ! que tranquillidade ! que serenidade l-Meu Deusl que gelo, que frieza aqueUal'

Não parecia aquella gente lembrar-se de que, se vivesse inspeccionado, vigiado, fiscah-sado o Asylo de Santa Suzanna Castera, Basi-lio nao teria podido fundar alli o seu vasto sei-ralho (se é que o fundou!) Porque, se tivesse havido flscalisaçao, assim que o Capro tivesse lançado a unha lasciva sobre uma menina,-logo o Juiz de Orp-aos, ou o Curador ou a PMmotoria Publica ou a Policia, lhe teriam dado com um bastai enérgico, e elle teria arre-piada carreira. Mas nfto! parece que toda aquella gente propositaimente deixou a Basiho bleü_líberttade_e-acçfto.e_le.côcegas.E quando

„ bomba estalou, entao é que foi barulho 1 O que resultou de toda a trapalhada,

em q„e a Justiça publica, para se desculpar e enco-bri. as provas da sua desidia, transformou

o famoso processo,-foi que a indignação dos pr, £,!__ dü» dasappareceu. O povo qnc, enchia

o Cassino, depois de ouvir a palavra de Evansto

e

Cumprimentando o Exm. Sr. Dr.

Edu-ardo Ribeiro, ex-governador do Amazonas

e recem-eleito senador por esse mesmo

Estado, a redacção do D. Quixote

agra-dece o convite que lhe foi dirigido para

o banquete que um grupo de amigos

of-ferecen a S. Ex., e a que por

impossibili-dade material absoluta não pudemos

as-sistir, merecendo por isso a sollicitada excusa.

POR hdínnmi^^ artes

O tempo é sem duvida um grande

medico. Com o decorrer dos annos os erros

políticos assim como os administrativos que

actualmente censuramos, serão

substitui-dos por actos dignos dos maiores

ap-X^lausos.

Esqueceremos portanto esta triste

phase por que passa o paiz e o futuro

será côr de rosa ou azul, segundo o gosto

de cada um.

Quem quizer saber do passado

re-correrá ãs bibliothecas, consultará

jor-naes, folhetos e toda espécie de

publica-ções, mas pouco ficará sabendo acerca da

verdade dos factos, tal é a diversidade

de opiniões e desorientação política que

encontrará em tudo quanto se referir a

esta época. Os historiadores ficarão

por-t-aniQ em sérios apuros para escrever a

historia do Brasil no meio de toda esta

embrulhada actual e política que ninguém

entende, nem mesmo os que a fazem.

Esta difliculdade sobre a descripção

dos acontecimentos políticos não existe

em relação ao progresso material e

artis-*...'.

(4)

~-%.tVOÍC0L

&*&Çl(rt.

Jí° 83

'

*£)* Giuixo

l'C. Tii o dt ml&rittro

•% ** >?v. A:. _ '.A: _ -é ^Iffi^B^wtVifM^^^^^^Z*.

0m

^m

¦''--.1.\Y-<$__ '*S_, • '-'i<'_i____f_____

I

1 •&%*, . ': A:Ar JrFu-'-A '¦"•? LA/& ¦ír_ "M^

Á:y''M^Â'^y^^^^m^_,

" i.sS^^r «li/.':.;^v.í?$ytS§»- -: •Tri1 __JÉ_k ;. *jj^> ^^ • t>* -74 Jl.;,.

fefll

¦ ^ •____'V _.'^- __? «. «v?* ¦>*. ,*_<'¦ A"-A /ry?*'-'r • »_K*<. y*-"^ .£4j.yT , »ilí»B,Ã*iH'»J ,Aám -AJAA0 %2m. .^^^fs^SmWS&

I

¦ ¦¦~eVi<#i,-'- ^¦5.V:*-#tfSríSÍ tEB

l#f^^

vA A?;.A^hb&je. •^'^i-*l^í^tÍ_-S_ic'*; j|y|..,-_.._.__..*,.3-. . \i '. ^V.^.-^^^MfiTSfcL»»».;' •v _ jj _lnií$i8e8_S_jãS6 ^T

incípe. Jorqt

*.• ¦•'.'yf*»;n'>

J*. M. Jorge. Io Re/ dot

£-reCÚh-rmcipe

^oiis^oítíMiio .-¦' .'fr'.-.--** _»---'L". 'S- ¦

..4|S^a

m

•* Ímí* \iy; ÍV..\2VV~;V< ---.»%.- Vi

'¦"% m"V/M«;->--íl^«. ^í'\ r^*;vA :?*. <^ •;•;.-\..f>U_.«;-. í.-triâ__» _M"«c?y?e^"t'-í.-'/?i •%¦

-Al^S»^^ A/AtA^iA

S8S

/V! Dft\j0Lwii s

vnm

^t^S^;

^'^ viJlffMi '"fitsaii^.'' ¦_ ^A ¦ _ '^^AA0f^

f^^ÊA

¦ HÊ b - ^ '

fe .> ^^

' • • ;A-- ^Hh

:-%-'&/kà>

;a,,va^|

'^X^i-mÊ-|-.A

.' .* .-'AA_:;:l|<-.i;"::!A

I

|'f?

"A a'

'^ -^ 'Á^^,. ;;,...-•'• -\

. ,^..^^p- -. "AA'•,

'•;v\'#:a-áaa.aÍI- v,.. :->*^M 1

'

.

"

¦

-

•^A:Atí:;AAAteA^y^^i

.âfih

...

|

fiíàiA-mã

^#;"^;^jl|^i»iÍ^:A':f^

a iim/-^;

*?â?*m^

-;

/waa.^aa.aw^

^^^0^m^m^^P''

s<a.

***-¦#*-

#¦' v

P

"..aa^a-v a-,

• A-ifór,^^,:*. |-^^#

W^-^Pfeíí^

":'-^:

••va.aaa;a,a;,-a ¦m^^émm^

av'

_,a.:^. ^-aaaa.^av... v-^,,,.f .

f-

¦$¦

-.*#;¦¦-..

.

._

_F

M j4^AmãlyAf^^ Á:0-AAA| Of Wf;;, 4<*:V

P

AAAv;>; 'A

1-A,,:v-A.a- WA'A^;-;-:,

^Xjm^&^s?:. ,-<i^^^^?J«fe_=_^?!^

•AAAA^>-A--f|i^. ,A .# A

-*

/^.f

«^^^«^^TOÉ^MyJkw' |M^#éA- ¦.ft.,;A..:A-;;..;^,v,.. .;:¦ ,-t ;¦-,;,;iííg.^#rf:AA-¦::-A..:AA

^

.

. -A,<-A^;"^^Ia"^.;

rfe.r ¦'A

¦¦„:

4^8

A Éfeàl%l# AA«É^' ¦¦"¦-¦,-.::.. '¦.¦l8MBmWm&r^™*&^^ ; IÍA^M ;..A\ \| ^j' *.^VA- ¦ X.-.. VA-'' ^A-^, WA^aMÈ A^A^^m^^mk.^ - t^' Vàí^, r"^'^ '*^*

fc^^SI»i*iii^^

-¦:¦.:.':..'?'¦

ii-

¦ -:-aa^

\

^g^^^m^^^^,

^A,vA^A-r

V^SS

'

'^

ê

%fflÊÈ^^

¦¦¦: a.:.::..: .

.

¦ a:- ¦-::Avv-.«fe

<^^â®f:

;

*t3kt

-V- .,-.^í5^>^

vi

4--¦ i "-A

J)daídt. as amizdts/natSts

turoptas intim&rcirn. ot ptcfvun

Ot, ilha-der Creta, victiiituda ptlos

turcos.-ov

Carteia: oi laoto frrott&ir

Hoje, a Gitfia.tm guerra

. com u.

comi oi- JurOiiAiDi-,

rffttó Jh^ÕW

J podo olhar

com alt,^

tornou-st. nnarnlrntnrt t* n^otior

eii65 c/atfes oíe tstoiolos iri'mi'>cjo?>

7 .'-:¦:

,',,,'f i —_-—— — "-'¦7""*™""u'''jTO'1_!^!r!!_!T^-.A. ,7^,.¦.;-,-,itttíi^

(5)

6

DON OUIXOTE

'

tico, tanto do nosso como de todos os paizes, porque esse 6 positivo, e está & vista de todos. Este nianifesta-se pelos seus monumentos artísticos e architecto-nicos, pelo desenvolvimento das bellas-artes, assim como pelo das lettras, da sciencia e da mechanica, por meio de grande estabelecimentos industriaes.

***

Í?elo lado das bellas-artes, em relação á musica e a esculptura o Brasil feliz-mente oecupa o primeiro lugar de entre todas as nações americanas.

Um digno e illustre brasileiro, o Dr. Lauro Sodré, lembrou-se d'isso, e na

me-moria de todos os brasileiros ficará éter-nameute gravado o quanto fez o

ex-gover-nador do Pará em relação ao grande

maestro Carlos Gomes, tanto em vida como depois de morto.

Mas nem todos os governadores dos Estado-, sabem o que é arte e qual a sua influencia para julgar do progresso dc um paiz.

Por essa razão estamos condemnados

pelos governadores dos Estados do Eio,

de S. Paulo e do Eio Grande do Sul a passar por botocudos n'essa matéria.

Essa condemnaçfio durará séculos para

nossa maior vergonha, porque será em

bronze e em mármore ; representará, ou antes, fingirá representar os vultos do marechal Floriano Peixoto e os dos gene-raes Carneiro e Fonseca Eamos,

brasilei-ros illustres e certamente dignos de

melhor sorte artistica !

Mas assim não entenderam os

gover-nadores Maurício de Abreu, Campos

Salles e Castilhos que em lugar de con-fiar directamente monumentos d'essa im-portancia a artistas esculptores de reputa-:

ção firmada e práticos n'esse gênero de trabalho, abriram um concurso, acceitando como concurrentes individuos que nem

siquer são esculptores!

A esses governadores portanto cabe a responsabilidade das tremendas botas em bronze que d'aqui a algum tempo deshonrarão as praças onde forem collo-cadas e servirão de chacota ao povo, que terá o direito de classificar de pa-tota esses especimens da ganância dos taès concurrentes, cujo fim não é outro senão locupletar-se com o fabuloso lucro de um trabalho que mandarão executar na Europa por artistas medíocres ou aprendizes esculptores para terem obra baratinha.

Que se proceda assim ha Patagônia, còmprehende-se, mas aqui no Brasil!... Estes governadores que citamos não podem ignorar que temos no nosso paiz um artista brasileiro reconhecido na Eu-ropa e nos Estados-Unidos como o pri-meiro esculptor da America.

Deveriam comprehender que um

ar-tista desta ordem que obteve os maiores prêmios e as maiores glorias na Europa onde se sabe o que é arte, que ainda na grande exposição de Chicago foi reconho-cido como mestre e escolhido para mem-bro do Jury da secçao artistica e que ac-tualmente oecupa o cargo de Director da

Escola Nacional de Bellas-Artcs, não

podia apresentar-se a concorrer com indi-viduosque são verdadeiras nullidades.

Estes íiando-se na ignorância absolu-ta do nosso funccionalismo em matéria d'arte, não duvidaram apresentar-se para a execução de um trabalho de tamanha importância e que só pode ser feito por grandes artistas esculptores, expecialistas neste gênero, pois que se trata de estatuas

eqüestres.

Se os governadores acima citados e cuja honestidade é incontestável, não de-sejam ver esta abalada mais tarde,só teem um remédio: Exigir dos concurrentes que esses monumentos sejam executados por elles aqui no paiz como o foram os do

general Ozorio e Marquez dc Caxias, no

atelier Bernadelli como todos podem veri-ficar, á rua da Eelação n. 6.

Elles desistirão immediatamente. Esperamos que os nossos collegas da imprensa protestarão contra esse attenta-do de lesa-arte em monumentos públicos qne devem servir no futuro para julgar do nosso actual estado de civilisação.

t

E' com o maior prazer que aqui trans-crevemos o que o Dr. Costa Ferraz publi-cou na Gazeta da Noticias.

Não é só uma opinião é um grito de patriotismo :

a

«E' liara lamentar que a Eodolpho Bernardelli não coubesse a tarefa de repre-sentar no bronze, que tem de disputar a admiração dos vindouros, o vulto homeri-co e patriótihomeri-co de Floriano Peixoto; e que a formalistica administrativa sujeitasse á concurrencia o que só do gênio e do pa-triotismo é dado conceber e executar.

Tão expontânea manifestação do sen-timento nacional, decretando a elevação de estatuas ao glorioso morto, bem mere-cia outra direcçao. Só nm artista genial como Eodolpho Bernardelli seria capaz de animar a matéria bruta com os csplen-dores de seu talento privilegiado e com as emanações de sua alma altivamente pa-triotica e republicana.

Nem Eodolpho Bernardelli sagrado mestre na estatuaria, nnico e tão distan-ciado entre nós da mediocridade petulan-te, podia baixar a disputar uma concur-rencia, elle que sente fervilhar-lhe o gênio e quem toda a sua vida de artista, sem co-gitar de lucros, tem trabalhado para enno-brecer esta pátria com as mais notáveis producções artisticas.

Se as estatuas e as telas só valem quando faliam a alma dos povos, só tam-bem o gênio dos artistas lhes pôde impri-mir essa qualidade.

Tal qual como na musica; e foi por isso que para festejar a abertura doisthmo de Suez o vice-rei do Egypto foi pedir ao

gênio mais fecundo do nosso século,

Vcrdi, a immorlal partitura, que

recor-(lasso a grandeza e a tradicçao de sua

pátria. , r. . r.

Assim foi também que so Carlos

(.o-mes enão outro seria capaz de fazer-nos

sentir o que cra o canto virgem dos

sei-vagens das nossas florestas c a grandeza

da nossa natureza privilegiada. §

Precisamos, portanto, ser mais brasi-leiros, cera essa a mais nobre expressão da elevação moral do immortal consolida-dor da Eepublica, que teve o mágico

po-der de restaurar o caracter nacional em

um povo que só tinha vivido de

humi-Ih acoes

Para sentir tudo isso e modelar o

sentimento na matéria bruta, só uma

mande alma de artista americano e repu-blicano como a de Eodolpho

Bernar-delli. „ . .. .

Floriano Peixoto, que foi a forea do direito e da dignidade do poder consti-tuido da Eepublica, para em estatua po-der dizer aos que hão de vir, o que loi n'ella, só devia ser representado de pe, tendo ao seu lado o canhão c na mão a lei, que elle soube defender c deiíicar. Nada, portanto, de cavallos nem dc outras

trapalhadas.

Na simplicidade, dizem os mestres, e

que está a belleza e a grandeza da arte

das artes, que ainda se chama a grega.

arte

quem concebeu e executou o

Christo abrigando a Magdalena dos apo-dos da multidão e fez resaltar de um bloco de mármore a subi imi dade e a divindade do Homem-Deus seria capaz dc fazer re-alçar no bronze a grandeza moral d5aquelle

que deu a vida pela consolidação da

Ee-publica como também a expontaneidade do manifestação nacional, que entendeu legar á posteridade uma prova cabal de

sua gratidão.

Eodolpho Bernardelli esquecido para não serem prejudicadas as filagrammas

administrativas', foi um erro de

lesa-patriotismo.

E' para lamentar que assim se tenha feito.»

VELODROMO

Como bem disse nosso collega A. A. d10 Paiz esse bello estabelecimento que pasj-_ sou por importantes reformas, começou pela do titulo. Já não se intitula mais Bellodromo. Como se fora um velho e honesto servidor pu-blico, esse titulo obteve a sua reforma, o que é justo. Pôde portanto viver tranquillamente de suas rendas, depois de ter tanto influído em augmentar ou diminuir as dos outros.

Yelodroino é o novo titulo que veio sub-stituir o antigo. Sendo o V mais de accordo com o gênero de sport do que o B, applaudo igualmente a mudança e iXisto estou perfeita-mente de accordo com A. A.

Na verdade, n'esse bello e electrico-lumi-noso estabelecimento da rua do Lavradio, o publico encontra toda a commodidade em per-der ou °*anhar do modo o mais suave e diver-tido algumas dezenas de mil réis.

Eu não entendo de jogo e ainda menos de jogatinas velodromaticas, frontonescas, bicha-rocas, lotericas ou hippicas; mas parece-me que todos os cidadãos que vão caçar pelegas do Thesouro ou do Baneo da Republica nesses estabelecimentos devam por força ganhar mui-to dinheiro.

Não posso explicar d'outro modo essa febre, esse delírio, essa enorme concurrencia em to-dos esses logares onde se vem homens, mulhe-res e até crianças pôr ou tirar dinheiro das ai-gibeiras, para comprar poules ou receber os prêmios, e isto durante horas seguidas e talvez até de madrugada, se o regulamento policiai

(6)

não mandasse passar a meia noite esse can-can fantástico ou galope medonho de dinheiro, que tanto custa a ganhar pelo trabalho c que com tanta facilidade passa de unia algibeira para outra sem mais aquella assim como quem diz : Tome lá e dè cá.

Decididamente vou darem jogar tambem, já que seguramente nove décimos da população fluminense assim faz. Será talvez esse o único

meio de ganhar dinheiro a lazer fortuna, lí porque nào?

listou farto de ouvir fallar nos fulanos, ci-cranos e beltranos que fizeram fortuna no jogo. Nem por isso ellés deixam de ser muito bons cidadãos e verdadeiros patriotas.

Dos que ganharam um certo bem estar unicamente pelo trabalho, h'estes nem se falia; isto hoje é ser muito burguezi

Vou portanto começar e ha de ser no jogo dos bichos. Sempre tive uma queda especial para os animaes. Só peço a alguns amigos pra-ticos que me dêm algum palpite :

Admiro o élephante e o k-ào inspira-me respeito. Nâo sinto mais repugnância pela co-bra.desdeque vi umas enormes enrolarem-se em torno do pescoço de uma formosa dama na rua do Ouvidor hoje transformada cm feira. Sinto muita svmpatliia oelo cavallo e não despreso o burro. Receio todavia jogar sobre esses dois bi-chos com receio de levar algum couce da for-tuna transformada em quadrúpede. Será por-tanto um favor enviar alguns palpites a

Rua dè Ouvidor, 109.

Y.

Nihil suh sole novum... Nenhuma

novidade pelos arraiaes do theatro

flu-minense.

A única novidade c uma vélharia.

Befiro-me ao Tim (im, de excelsa e

glo-riosa memória, a essa euormissinia

re-vista do anno... de 1500, que quando se

suppõe já morta e bem enterrada, volta

á vida muito lampeiramente como

qual-quer cabo Eoque, ou ainda se remeche

e rebola a respectiva cauda—como

aquel-lesincertebrados de que fallou o Sr.

Eva-risto de Moraes no julgamento do Basilio.

x

Elíectivamente essa revista é amea

çadora ™ sua eternidade cá por

estes-mundos.

E eu só receio que depois de ella

haver embasbacado os povos de Portugal,

e mais as populações do Lucinda, do

Apollo, do Eecreio, do Éden, e agora do

Variedades, não tenha eu de com ella

encontrar-me no Paraiso-para onde devo

ir depois de morto - ou que ella não vâ

fazer as delicias dos habitantes do

In-ferno—para onde naturalmente irão todos

os meus inimigos.

x

E' essa a novidade única da semana:

a exhibição do Tim tim no palco do

Variedades, para onde transportou-se a

a aetriz Pepa com os seus penates-dos

quaes fazem parte integrante os seus

18 papeis e o seu popularissimo actor

Brandão.

Ao que se diz, as enchentes tem se

repetido n?esse theatro, e com as

encheu-tes os applausos, aos quaes ajunto ex-corde os mous, mesmo porque estava a perceber as difficuldades com que luetava a diligente emprezaria Ismenia dos San-tos para montar e levar á scena a tão annunciada Moema, que parecia

en-cr nada.

Ao Tim tim de agora aceresceutaram um quadro novo, no qual faz-se uma apo-theose a dous bravos que suecumbiram

na jornada do Canudos...

A' hora em que isto escrevo ainda não foi a scena o tal quadro. E aqui fico eu a imaginar eomo puderam encaixar n'essa revista de acontecimentos do anno

de 150!), e passados em Portugal, um

quadro relativo aos recentes suecessos da Bahia.

Tôm muita habilidade os nossos em-prezados theatraes e os dramaturgos e

comediographos que as servem !

Habilidade immeusa, immensissima!

x

A companhia que funecionava no Lu-cinda e que estava para dissolver-se por falta de quorum, acaba de dissolver-se definitivamente, por falta de quibiié: faltaram-lhe primeiro os artistas, depois o vil metal.

Pois Deus lhe falle na alma.

x

No Eecreio volveu á scena a Capital Federal, de Arthur Azevedo, para pro-seguir no seu legitimo e incontestável suecesso.

x

Emquanto prepara o seu Bico do

Pa-pàgdio:, a nova mágica de Eduardo

Gar-rido, a empreza do Apollo vai variando os seus espectaculos com o C/iampifjno! á Forca, o Gallo de Ouro, e as outras

peças do seu repertório, que tão bem

re-rebidas têm sido.

x

Somma total, de novidades, nicles. Todos os theatros estão de esperanças;

e eu, por minha parte, só lhes desejo —

um bom suecesso.

Tony .

Actas das sessões de Assembíéa Geral o directoria e conselho dos annos de 1894 e 1895 da Associação Promotora da Instrucção.

RELATÓRIO da Assoeinçfto Beneficente dos empregados do Jornal do Commercio, apresen-tado á assembíéa geral pelo presidente Ernesto Francisco da Silva Lima.

MENSAGEM do Dr. Governador da Bahia ao Sr. presidente da Republica sobre os antece-dentes e oceurrencias das expedições contra Antônio Conselheiro e seus sequazes.

O plantio da anioreira no Ceará, como inicio da sua riqueza industrial e bem assim eomo causa modificadòra do clima, pelo illus-trado e operoso Dr. Domingos Jaguaribe.

Relatório da sociedade beneficente dos empregados da casa Leuzinger apresentado em assembíéa geral de 2 de fevereiro de 1S97, pelo seu presidente Ernesto Galdino Torres.

Revista Catholica, 19o fásciculo, do 2o anno.

Boletim Quinzenal de Estatística demo-graptio-sanitària da cidade do Rio de Janeiro, relativo á quinzena de 1 a 15 de março ul-timo.

A Estação, importante jornal de modas parisienses dedicado Tis senhoras brasileiras; n. 6, do 2()j anno, correspondente a 31 de março passado.

O Biiasil e os Estados-Unidos, interes-sante publicação destinada a promover e desen-volver relações de commercio e amizade entre o Brasil e os Estados-Unidos da America. D'esta brilhante revista artística e litterario, de que é agente e representante n'esta capital o Sr. Deo-cleciano Martyr, temos em mao o numero de tçvereiro ultimo.

Memorial dirigido íí Câmara Civil e Cri-minai na acçao ordinária de divorcio entre par-tes A. Leopoldina de Andrade Fonseca e R. Máximo Salvador de Avellar Seixas, e na qual é advogado do réo o autor do memorial Dr. A. Baptista Franco.

Revista Pharmaceutica, orgao da Socie-dade Pbarmaceutica Paulista, redigido pelos Sres. Ignacio Puiggari e Borja Dias; n. 11, do

2o anno.

O Brasil, bello volume publicado pelo Sr. Maurício Lamberg, 11'uma edição nítida e elegante, e trazendo gravuras fiuissimas.

-E' trabalho de interessantíssima leitura, que deleita, agrada e instrue.

Musicas: d-esta vez poucas; Cecilia. walsa de Carlos Marques, impressa na casa Bevilac-qua& Comp.; Eulalia, polka de Anacleto cie Medeiros, editada pela casa Buschmann & (riu-marães; e Carmelita, walsa de A. Keller, eai-cito da casa Audré A. da Costa &Conip.

Convites: para assistir ás exhibições do Cinematographo Eddison, do prestidigitadoi Enrique Moya, que veio estabelecer o seui mte-ressante aparelhe ca mesmo por baixo ao D Quixote, e que tem tido a maior concurren- mesmo^Te-^it^-Ck^matogropliQ-cia por isso

cia por issu iuc-jiu» vj...- ~ — -

-é dino de ser visto mais de uma vez paia a sesslo de inauguração e concerto ^ Academia Livre de Musica; para a inauguração da lancha Superior, do Sr. M. J. Mattos; para a confe-rendado Sr. Dr. Manuel^ryelo dc Meg^ ça na casa do directorio districtal do Espmto Santo, do partido republicana cional, _paia .-. - assistir a sessão civica celebrada em Ouro Pieto

a -kt^OOA T?OT*AT\TTT? em homenagem aos bravos victimados em ui

A NOSSA ESTAJN I &

liano, cujo presidente é o Sr. Caetano recreio,

uUd0S. para° a ^ a» 51^0^™™^

pa a ogar damas com o Grão Turco autômato Sa rua do ouvidor. Se fossemos gregos é prova-vel que jogaríamos... soecos!

Recebemos e agradecemos:

A Capital Federal, o libretto da espiri-tuosa buHeta. do Sr. Arthur Azevedo, que tem conseguido o mais ruidoso suecesso no palco do íheatío Recreio Dramático. Edição regular, da p;ma MonfAlverne. -.-•¦¦. ¦-. , .

Guia dos negociantes de fumos e de bebi-das fabricabebi-das no paiz de accordo com os decre-tos 2490 e 2491 de 31 de dezembro de 1896.

Relatório dos trabalhos sociaes do Jockey ninh Fluminense, concernentes ao anno ae Sw Sesè So pela respectiva directoria a AssemWéa Geral em-sessío ordinária, e orgam-fado Pelo secretario João Cordeiro da Graça.

ACANACKpoStal,litterario,pernambucano de 1897, dedicado ao corpo commercial de Per-namEEv°üE

medico-chirürgicale du Brésil et des Davaide 1'Amérique Latine, dirigida pelo Dr.

A. Brissay; n. 2 do 5? anno.

'

Recebemos mais:

Algumas amostras da Legitima Brasileira, e do Creme de Cacau, manipulados pelo intelli-gente pharmaceutico e conhecido industrial o Ir Freire de Aguiar, que assim apresenta mais dous produetos dignos te™™™* dação; e mais um frasco do celebre Sabão Russo, da viuva Paradeda, e a que temos tec do sempre os mais francos elogios, por sei um excellente preparado que deve figurar em todas as casas de familia.

V.f" .-: ¦¦. '...<.,. ¦

_ .1 I

- "' ""

Officinas de obras do Jornal do Brasil

(7)

111 uu

Vf

*

l,~ 'L

P^?

J\ tsquotolYa (Lk'iltncL no fèio dt^antiro.^ Prepoivativos dc TittpcoLo

1

*£jmMi*J>tt*

£•

*u 4a! ""*"-*.- ¦-* -v-S

*&: •**! 'S f í '^ffiV **¦ -%1-wE *>**"::-- "$, •» 1 •• •>*t?*H'*--**-**,'"Xív '¦*¦' ¦ * •Aiiii * J ^'l

*%Ç^ ¦ ! ' \Z'm. '

, *&^4: t^;'„,s

«fe-í^lB ¦ lí.: Iffi i:

,^mhAl^S-¦¦'¦--* ¦

'•*

?! ;^ fc;l:V...1'J * S

i/*-*! * *• j ... - (^ .«.w.»-».^!-.;. ^ •w.*,y.* i *. , * . iii'.*-**» .¦¦- :

'*' x í-it^^ir*.:",-: . . T XÍX.^' ' > *./! ¦..-?. ,. i •'-,*«.,. —:— ! ** 4;m'-i

: Xffix^X, XX'\\/

rr%t

.irafifl^Pt J' «'^ ¥r

Vvfíüv^-^' l*w9Lás•

flX'%

1P.X.

JÍ2 1-'

"7, -,

X> r

•i V * ' J"¦SP i j?*-,'! -" X*^ . "^ *»*»***««»o.uM«»MV,., -'../.l-X l^.^^i-Âiss^^...** M > / V**3 -*- „; «r,ví,v\ ... • i HíAi "i-t - -.--.--¦¦,.. -..-jv^w x-, . 'ir-'*tw*t' r--,'-ií/-v-.¦ ....'•"-._. ,.,,..,.'* M^zBtr-X-Xr; '.--XX- JÇS^^SSÍ tt m\^';''''^iei!tV iS^'

,»:;*.. . ^jEaBKJBfeSBS twi» -aBaA?ÍÉÍfet*'llM ;*:'-^- *-*• -.';--<s-<-«-»^»..-fi-*c^!^.^»*»v*;.v^*ií-3sA

- '-.°U"-:'""."'' j^JvtegffÃT^H Eyf*nroCÍ8-J Wk' MMg'^:

v':-^:;xx;:rx;'rr

'^í^ml

H|

1-'

'

jB ; ^-^--U^^-r^iíiU-^^

....,;..-.,,:.,.,;,....•y.^^^^^^BK^^UBmsfms^Smamtx . Jl Bfc ' ¦^mmj\-hi:^^i:^:i:^\^:r\^ .. ¦X:-->s;,r-:.--., ¦ »áw»wl(a i^lH R''"''t;s ; - , ..-.--:' :-**

'.'-'.'x-^ír

'

pHK|

Ihi p!j|

pr:.. 'X^x^'^^--^--//,/

xxrrr' -^..^l^H^WBj^Kr

rss^^fln^HHà ¦;;-hp8í''-': M*

rx

-^¦r=---*^-:*4'*«*i^*-**#ffiH^ "/¦ -.*. »¦-* i'":"-'''.-*-'.*:-*'*-.:'^^^ ""*•'J«SSi'V^^K; '¦'ÍVlflm! ''-'¦¦•¦'¦¦"¦-•^•¦'¦¦¦lul B«S9ffl«^^9 DHL'')!! X •*.íçia^-s'^'il^^^aaÊssWZ

. «rr :^^-RXí!*^*lÈs5^^ro^H^^S4;;-Í.^¦^i^X-^*^v^it?J2ff'v«*iEW^^; ¦ ¦¦xr^mh^i1s\\ljg£^ 5g

wfr? /aBfe**33Íl6B*fe&^ ¦ 0c*'*«ü^^P* -ioi

/ * %• «^nHHHHm*^^il

HP«*'*«*«

-£'(:^ll ^lÊH B^^èi!ffi^^^3 st i ™ .'¦' . x, 7. ™ W^p^^^^i^ ;. •- tír.í-*<i-.:r-i-:?:*.v!v*; a»!*.,':»*-.'-.-"-... '., \ ... -. J^W**!!-^)*' ¦ : XV ¦ j.. Bfey-í-^wic

kr

\*^f"

'¦..." ^^*5im, v-vx;-\

V* ' A^-Vik X-''H-.íj!- %%*v,^.%1; *• • ..i/* "Jt». • *••*?? -a?".' * * \>l('. ;\%V

"M.

V . :% ^m

'-v^;\f%-.-m. ••••'«-^.í^-w^^..^-/ .;:,^;#fW: ^¦^|Nj^^tía™ -^-x^l l4f

•¦/

Mfí&i

0

%tnim /-¦¦ -

r;v ¦ Jx

^^^:^'>>x.:--^f^».^^-.^ X-/VÜ... v; •'l™;^; /.*¦ '•«SSítíTÍ.**.**' '*;;^[.f.;.*V,-..,; ':•¦¦-¦,'7»V','¦''*•-¦' •¦*•*. **•*•*!• .li',»

Mm

W""r

aSÊm

%

•s* *9*^xp. -N-'v--!-»x*.r

''*-.".".i '"i^^ívSí-*----. ¦¦. ::¦¦; vV-t-í:--•;.'.,-'..', :.;^'V";:T"íí'?*-*í-*t *;>¦>•*"*.? *¦¦-'*'- -1 '¦'¦•''r"-'--* !*'i .wxi. ¦,'.- ^.-.<.=:„-.v¦.¦•-¦.* ;**:.-.;v-:i,.K4 -*'í' i>f-!--«?í«ííjo:--;í -'¦"; X-^tÉJZa H^'>'! í*-LJilticWElfiiMMBii J 1.1 "••'¦'-. ¦» * -•'¦¦'• WWkWlfllilllEgflíBli*«ga*ftv-»%»-^^ - ' - •*-^^^-«^ãáB^»SBfSa^»í2*« : W^ÊÊSI^^^^^m- ¦¦¦ ¦'¦ ¦' i^ ^-7 .JÍ!ffiii^i^^m^^^'*j>y.H*'*.' ¦:¦'¦• v^ .1 ' i j. iWP1!111 i 1'X1 '"".''

¦ m-

-

? mWHI

"*-**£v.. — :- ¦ i'-**:. 'V.Vi*-ví'»irI -S.^rV,'>'-*-«j9C?' >v-.--.. >..••-" . '"*¦•-.¦ «••'* v---íÀ*.-<w^M^^Sí^-fi'2B«;-->''¦ ^* '^c^'i-^'^wv-'''--'--*>s-^ •x^Wi.-li^ai --ís^WíSI^^Htv

,;-*.'.. >******Atet»3«>w>ijHK?w a1*- '- ^ jVíV.S.T . , j.-fj ¦ iiW'*Vli*k*^Vr1iv.n*4flpHHH]*JHfBHlHft^HUl^l ^HV - . fi^fc'i^^*t^n3|fo4|j^ <*THl]A^^jpHBj^Mf*jMHBMj*M v*8agBffigBiaig|iSSia^^ * IfTffnoB^^^pf^B-^BBml*. ÍIJ^ni^sflHfiS^HKEuScyOKdBSv^ BÉdfcMlÇííiíSSSjíi IE ¦ *-I r* > *:f.X-.,.-...^^,^X.*,•¦^»,''^ --fc-OP*»?-**'-JÍSl^R .**; Wf - -.. ' ^íjlÉafH II K&lH ¦

Capital^td traí.

(bffrtyues htinir Jv. prefeito>

fa que

tótow,- totó moit coticatdot

c

jortaíso

cfiM,, qí,o mcixoí, ficfu>-c Ihn^hoi l

•*XX..;-... '..•'.- ;-¦• fc'i.;-/.'.''i'V.'-í 'X^X'- :r'-£&F'"" X'. ;,"." ;**r!>-íX._..¦¦' í,í f '-il, X-..' *--.¦-" x r *.; ,¦ .... ¦'¦¦¦¦-.. 3 * • '¦;': . X** MffW .*/5- frfA X *9»*i *»>*?*!!Í«'; ¦tr !

Sáí&a^K* \ ¦-'MB-. '*""-'A. ,lv Jf-S^fe*.

*¦¦ •* •¦"•-•¦-¦ --- ---¦ ''¦¦^i-x^ií^r.: ¦ ¦.::Xr.','ií.v X é .ê. ¦ W-: i'í-.:iò rU-: m-: h '% :^-mm^rm-M-x-mm. *í.. •Aá'4 X.-^***^*l*A|S£

x:,Í

¦'«fi, .*;..,•

li

:;* .- -S. ."'X **' r- <*¦ '^&Su>

J^:-*^ *.*..•**¦-?*—*-*¦¦¦. v..' ,ij,i^Wv, y,X-, .v^y/..;«r.J-,t -1-^x. ... .... y;m-^dm'^-^--,.^,-ísm^^f('-v ;.. ...**í **¦ í-* ...S'.--* Í-..7V.Í,,,..

*Sr®^«C-i

Conjí,W

^e-s

intcnUentu, inovidos

por UhvhvU ««il^.uj-p pâirioticQ-.i mui^icipU tomaram

OL Sin o «,-Cnviiotza. <?U Cioiadi,

poira-

o ojut imprctjçiroih muitos est-orcos t muiUi voasourus .

¦¦•-. .¦¦¦. ...¦v--,c. ; -"¦ '.

Referências

Documentos relacionados

Américo Godoy Ilha. O Tribunal, tomando conhecimento da comuni- cação, tomou providência adequada. Relator: Ministro Oscar Saraiva. O Tribunal, tomando conhecimento da represen-

— Sem demonstração de prejuízo, não é de se anular a votação, admitindo-se que a irregularidade tenha sido adotada sem malícia e por mera inadvertência pela Mesa

rais.. Andamento do projeto.. 10, suspen- der, por decreto, o ato impugnado.. Obrigatoriedade de servir. Obrigatoriedade de servir. Obrigatoriedade de servir.. 20,. item

delito, pedindo, por fim, o trancamento da ação penal, por falta de justa causa. — E' de se conhecer e dar provimento ao recurso para, concedendo a ordem de &#34;habeas

Domicio Gondim Barreto e José Medeiros Vieira Rui Carneiro e Antônio Pereira Diniz (**) Mattos Leão e Hamilton Vilela Magalhães Accioly Filho e Milton Ribeiro Menezes Ney Braga

ilustres pares, a quem se pede a mercê de lhes dar conhecimento deste. Sigmaringa Seixas, Pre- sidente&#34;. Aprovaram a criação da6 zonas eleitorais. Aprovaram a criação das

[r]

teresse na obtenção da certidão para fins outros. Recurso ordinário a que se nega provimento. Passarinho, José Fernandes Dantas, Pedro Gordilho, J. Mandado de Segurança que