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DELIBERAÇÕES ENCONTRO ESTADUAL DE FUNCIONÁRIOS E FUNCIONÁRIAS DO BANCO DO BRASIL DO RS

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DELIBERAÇÕES

ENCONTRO ESTADUAL DE FUNCIONÁRIOS E FUNCIONÁRIAS DO BANCO DO BRASIL DO RS

02 de junho de 2012 – sábado, no Sindicato dos Bancários de Porto Alegre, na Rua General Câmara, 424, Centro, Porto Alegre/RS

Foram propostos como eixos para a Campanha Salarial 2012:

- Redução da desigualdade salarial no BB.

- Combate ao Assédio Moral, com o lema “Banco do Assédio Moral do Brasil”.

1 – Remuneração e condições de trabalho

1. Reposição das perdas salariais desde 1994, diretamente no piso de ingresso, que deverá ser igual ou maior ao salário mínimo do Dieese;

2. Aumento do interstício do PCCS entre 12% e 16%;

3. Jornada de 6 horas para todos, com 15 minutos dentro da jornada; 4. Concurso interno para o comissionamento;

5. Reposição de perdas desde 1994;

6. Inclusão dos Caixas Executivos e escriturários no PCR e aumentar a promoção a cada ano e pontuar toda a carreira;

7. PLR Linear;

8. Registro formal no TAO sobre o processo seletivo em que o funcionário participou com entrega formal ao funcionário deste registro;

9. Incorporação de 10% ao ano do valor da comissão; 10. Todos os aplicativos no ponto eletrônico;

11. Horários dentro do expediente para estudo com o pagamento de cursos externos principalmente nas certificações obrigatórias;

12. Retorno da substituição de cargo comissionado; 13. Isonomia total;

2 – Saúde e Previdência Saúde:

1. Cobrar o fim do assédio moral e a paridade de vagas de eleitos no Comitê de ética, com acesso a todos os processos da Ouvidoria e a possibilidade de recebimento de denúncias diretamente pelos integrantes do Comitê;

2. Plano dental efetivo pela CASSI.

3.Incluir os funcionários oriundos dos bancos incorporados na relação de reciprocidade com os planos;

4. Fim aos descomissionamentos por licença-saude; 5. Aumento do valor da Unidade de Serviço;

6. Ação sindical efetiva sobre regiões com riscos identificados pelo PCMSO/EPS, para assegurar a prevenção de doenças;

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7. Cipa: Instalação imediata;

8. Criação de um Forum de saúde e segurança do trabalho para tratar as condições de trabalho no BB;

9. Encaminhar uma moção de repudio a diretoria da Cassi, do BB e para o Governo Federal pelo tratamento dado aos usuários da Cassi que não tem atendimento médico; 10. Cobrar a disponibilização de apoio de punho, cotovelos e pés para todos os funcionários;

11. Cobrar os fins das metas;

12. Cobrar o cumprimento da lei municipal (Porto Alegre), sobre a instalação de vidros blindados nas agencias;

13. Fazer uma ação conjunta de usuários e sindicato devido à inoperância da Cassi; 14. Cobrar a imediata assinatura da Resolução 254 da ANS;

15. Fim aos descomissionamentos por licença-saúde;

16. Realizar um Encontro Estadual sobre Saúde envolvendo a CASSI com debates locais anteriores ao encontro com data indicativa de 18/08/2012;

17. Publicizar as denúncias de assédio moral recebidas;

18. Fim do limite de dois dias para acompanhamento de parente doente; 19. Denunciar a maquiagem do GAT;

20. Pagamento do Vale Refeição durante a licença maternidade.

Previdência:

1. Redução a zero da parcela Previ nos Planos 1 e 2; 2. Previ e Cassi para os incorporados;

3. Fim do voto de Minerva;

4. Repúdio e proposta contrária à iniciativa do banco de responsabilizar a Previ pela remuneração dos estatutários;

5. Eleição para a diretoria das participações; 6. Volta das consultas ao corpo social;

7. Aposentadoria antecipada para as mulheres aos 45 anos; 8. Aumento do teto de contribuição e benefícios para 100%;

9. Antecipação do reajuste para o mesmo mês do reajuste do Salario minimo;

10. A Previ não pode investir em empresas que tem praticas antissindicais ou que pratiquem precarização de trabalho ou crimes ambientais e ainda que desrespeitem a lei de cotas para pessoas com deficiência;

11. Contribuição sobre a PLR com a contrapartida pelo BB;

12. Contribuição sobre o Vale e Cesta Alimentação com a contrapartida pelo BB.

3 – Organização do Movimento

1. Não discriminação do dirigente sindical da ativa e do quadro suplementar garantindo condições de concorrência e carreira em nível de igualdade com a ativa e liberdade de ação no local de trabalho e com acesso à intranet;

2. Garantir um delegado sindical por dependência;

3. Que o delegado sindical, mesmo com processo administrativo, tenha garantia de inscrição e eleição;

4. Garantir a liberação do ponto para as reuniões do Conselho de Usuários da CASSI; 5. Exigir a implantação imediata da Lei 12353 que prevê a eleição de um trabalhador no Conselho de Administração;

6. Manutenção da atual estratégia de campanha com negociações nas mesas da Fenaban e concomitante com a do BB.

7. Exigir que nas dependências onde há delegado sindical, este participe de todas as reuniões do comitê da agencia;

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4 - Banco do Brasil e o SFN

1. Lutar pela possibilidade de gerir o fundo de administração dos recursos oriundos de exploração do Pré-Sal, conforme texto apresentado pelo professor Oscar Graeff (Anexo I); 2. Fortalecer a instituição para transformá-la em instrumento público para moderar e regular o mercado através da redução de juros e tarifas;

3. Lutar pela regulamentação do Artigo 192 da C. Federal;

4. Realizar um debate incluindo a sociedade organizada e o movimento sindical em nível nacional;

5. Transformar o sindicato em ferramenta na formação da consciência da categoria; 6. Não contratar cooperativas quando da terceirização nos serviços de apoio;

7. Fim da terceirização nas atividades fim; 8. Fim das metas;

9. Luta e vigilância contra o trabalho aos sábados;

5- Moções Aprovadas

1. Que os Bancos Públicos não financiem projetos de privatização da água.

2. Contra a CGPC06, que prevê a retirada do patrocinador nos planos de previdência privada.

3. Contra a CGPC26, que prevê a distribuição do superávit nos planos de previdência privada.

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Anexos

Bancos Públicos

O Banco do Brasil comemorou em 2008 o seu bicentenário apresentando números grandiosos em relação ao lucro auferido, Os dados apresentados em 2009 e 2010 não ficaram para trás. Os números impressionam ao leitor, pois afinal um banco de “mercado” (varejo) deve, em tese, apresentar um quadro financeiro sempre repleto de bons resultados. O que talvez tenha passado despercebido seja o caráter do processo.

A alegria expressa pela direção do Banco do Brasil diante dos resultados coloca diante do imaginário popular um sentido de algo benéfico para o povo brasileiro. Infelizmente, isso não é verdade. Apesar dos resultados positivos, estes se construíram numa perspectiva de mercado, numa visão de exploração e prospecção de lucros nos mais distintos setores e segmentos da economia e da sociedade brasileira.

No crédito agrícola os recursos dedicados ao agronegócio não muito maiores do que aqueles dirigidos a agricultura familiar. O BB também vem reduzindo sua participação no financiamento agrícola que já foi de 80% na década de 80 e hoje está na casa de 50% Além do afastamento do crédito rural, o Banco do Brasil ainda pratica em seus clientes a desenfreada política de captação recursos dos clientes através dos métodos como a cobrança de taxas e tarifas, que não são baratas, e retorna a esses mesmos clientes, os mesmos recursos na forma de empréstimos e financiamentos, só que com taxas de juros muito elevadas. Fica difícil aceitar essa lógica de mercado para um banco público.

Para que o processo descrito até agora possa funcionar é preciso à adoção de um conjunto de idéias fundamentais, ou seja, de um padrão ideológico. O Banco do Brasil vem praticando e enraizando uma visão ideológica estritamente de mercado dentro da organização. Os modelos e procedimentos adotados até agora, partem do pressuposto básico de que o Banco deve gerar lucro, com o propósito seguinte de gerar mais lucro. Desse modo, qualquer política, segmento social, entidade ou pessoa que se coloquem contra essa visão são considerados inimigos ou obstáculos ao livre curso da idolatria ao lucro no Banco do Brasil.

Cabe agora, questionar se isso é o que se espera de um banco público. Será que esse é o destino de uma instituição que representou, e quem sabe poderá representar muito para o País e seu povo? O pensamento fundamental que vem a mente trata de algo diferente e superior daquilo que se assiste hoje no Banco do Brasil. O Banco do Brasil deve mudar, e mudar para um patamar superior, onde possa representar realmente os interesses do povo brasileiro e não de uma “pseudo elite” gestora do Banco que insiste em andar na contramão dos fatos e da história.

A nossa tese da importância dos bancos públicos ficou comprovada na crise de 2009 quando os bancos privados fecharam e encareceram o crédito. Os bancos federais agiram como grandes financiadores da economia brasileira, inclusive baixando as taxas de juros e fornecendo crédito para que o País saísse rapidamente da Crise. A atuação dos bancos públicos como balizadores de mercado não diminuiu o seu lucro, muito pelo contrário o que mostrou que é possível ser um banco público sem perder mercado.

O papel do Banco do Brasil na economia brasileira

Ao propormos a regulamentação do artigo 192 sugerimos que os recursos oriundos das vendas e da comercialização do petróleo e de seus derivados originários dos campos petrolíferos do Pré‐Sal sejam administrados e centralizados pelos bancos públicos federais. Seja na forma de Fundos internos e externos criados pelo governo federal sejam nas diversas transações financeiras do País com o exterior, decorrentes desta atividade econômica. O importante é que a administração do fluxo das divisas e dos recursos internalizados à economia brasileira sejam operados pelos bancos públicos federais.

Essa gama de recursos serviria de fundo de recursos (funding) para que os bancos públicos pudessem fomentar a atividade produtiva na economia brasileira. Isso geraria renda às empresas e à população brasileira promovendo um processo de

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desenvolvimento econômico, social e sustentável que possibilitaria alçar o País entre as nações mais avançadas do mundo.

É fato que o governo federal busca alternativas para acomodar o imenso volume de divisas que virão com a venda do petróleo e de seus derivados. Pois, esses recursos não poderão entrar livremente no mercado cambial brasileiro em razão dos impactos negativos que se fariam sobre a taxa de câmbio. Esse processo levaria a uma apreciação cambial tão intensa, que o real poderia se tornar uma moeda mais forte que o dólar ou o euro. Isso afetaria a formação e consolidação de uma base industrial brasileira, pois alimentaria sobremaneira a possibilidade de importações dos mais diversos bens e serviços, promovendo em pouco tempo a desindustrialização do País. A riqueza do Pré‐Sal poderia se transformar na pobreza do povo brasileiro.

Neste aspecto, o Banco do Brasil poderia ter um papel destacado. O Banco poderia ser o gestor do Fundo Pré‐Sal que está em discussão no Congresso Nacional e das transações financeiras internas e externas decorrentes da atividade petrolífera. Ao ser o gestor deste Fundo, o Banco faria a captação das divisas que viriam, inicialmente, para o mercado brasileiro, deixando‐as aplicadas fora do Brasil, aproveitando‐se do contexto de sua internacionalização. Elas seriam sacadas, então, quando necessárias e o Banco do Brasil, em vez de convertêlas em reais, faria a troca por títulos da dívida pública, que, então, estariam lastreados pelo Fundo Pré‐Sal.

Com isso, a dívida pública que hoje pressiona o governo federal, via títulos lastreados na SELIC seria deslocada para o Fundo Pré‐Sal. O resultado dessa equação é que a ciranda financeira, na qual os bancos privados exercem grande influência sobre o governo federal e, por conseguinte, o Banco Central, perderia, sensivelmente, sua força. O fluxo do poder monetário seria deslocado para o Fundo PréSal e o crédito se tornaria algo bem mais acessível aos agentes econômicos. Assim, o Banco poderia voltar a ser o grande fomentador da atividade produtiva do País, atuando em diversas frentes e mudando definitivamente o caráter de mercado no qual se encontra. Isso, não tiraria a função das demais instituições financeiras públicas ou privadas, mas ajudaria em muito no fortalecimento da economia brasileira, levando‐a a patamares muito elevados no cenário econômico mundial.

Contudo, esse papel de gestor dos recursos do Fundo Pré‐Sal não precisa ficar restrito ao Banco do Brasil, ele poderia ser estendido às demais instituições públicas financeiras federais. A Caixa Econômica Federal poderia, perfeitamente, coordenar os recursos que o governo federal pensa em direcionar para educação, infraestrutura e combate à pobreza. O BASA e o Banco Nordeste poderiam seguir na mesma linha da Caixa Econômica Federal através de políticas pontuais regionais. O importante é que esses bancos federais possam ser usados pelo governo federal para intervirem na economia através de alterações na política monetária e cambial, quando necessário.

Referências

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