Ciência e Tecnologia dos
Ciência e Tecnologia dos
Materiais
Materiais
Tecnologias associadas às aplicações
industriais
(Espumas e Teflon)
UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURICAMPUS DO MUCURI
INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA (ICET) BACHARELADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA
www.ufvjm.edu.br
Teófilo Otoni, 21 de setembro de 2011.
Grupo de Trabalho:
Grupo de Trabalho:
Felipe Santos Moreira;
Jessica Alves Maia;
Kállen Froeder Martins;
Luma Rodrigues Blanc; e
POLÍMEROS
POLÍMEROS
POLIURETANOS
Espumas
POLITETRAFLUORETILENO
Teflon
Poliuretanos (PU)
Poliuretanos (PU)
Esquema de síntese de um poliuretano
O esqueleto do poliuretano é formato por carbamatos.
Poliuretanos (PU)
Poliuretanos (PU)
Amplas aplicações no mercado mundial.
Largamente usado em espumas rígidas e flexíveis,
em elastômeros duráveis, em adesivos de alto desempenho, em fibras, gaxetas, preservativos, carpetes, peças de plástico rígido e tintas.
As espumas flexíveis de PU possuem células abertas,
permeáveis ao ar, são reversíveis à deformação e
podem ser produzidas numa grande faixa de
propriedades incluindo maciez, firmeza e resiliência (HR).
Poliuretanos (PU)
Poliuretanos (PU)
As primeiras espumas flexíveis comerciais foram
fabricadas em 1951, utilizando polióis poliésteres.
Em 1964, surgiram as espumas de alta resiliência (HR).
No Brasil, a fabricação de blocos de espumas flexíveis
de PU começou nos anos 60. Em 2000, foram consumidos 150 mil toneladas de espumas flexíveis de PU, para produção de colchões com densidade média de 20 kg/m3, variando desde 8 até 45 kg/m3.
Espumas Flexíveis
Espumas Flexíveis
Propriedades: maciez, firmeza, reversibilidade à
deformação e resiliência.
As espumas são classificadas de acordo com o tipo de
poliol (poliéter ou poliéster) utilizado, e quanto as suas características elásticas.
A classificação das espumas quanto a sua
elasticidade é dada da seguinte maneira:
Espumas flexíveis convencionais;
Espumas flexíveis de alta resiliência (HR); Espumas semiflexíveis;
Espumas flexíveis de pele integral;
Espumas Convencionais
Espumas Convencionais
Fabricadas com densidades
entre 8 e 50 kg/m3, são empregadas principalmente em colchões e estofados.
As propriedades mecânicas de uma espuma flexível dependem tanto da geometria macroscópica das células quanto da morfologia microscópica da espuma.
Espumas de Alta Resiliência (HR)
Fabricadas com densidades entre 25 e 60 kg/m3.
Possuem maior suporte de carga e curva de
tensão/deformação
Possui pequena capacidade de abertura das células nas espumas de HR, que frequentemente possuem células fechadas.
Figura 2 - Morfologia da espuma de alta resiliência (HR)
Espumas Semiflexíveis
Devido ao seu baixo peso e excelente absorção de impacto, as espumas semiflexíveis são largamente usadas na fabricação de partes internas dos automóveis como: painéis de instrumentos, quebra-sol, encosto da cabeça, portas.
Utilizam água como agente de expansão e possuem mais de 90% da sua estrutura com células abertas.
Espumas com pele integral
Possui excelente reprodução da textura do molde.
Os PU's integrais são produzidos em densidades entre
200 a 800 kg/m3podendo chegar a 1100 kg/m3.
A indústria automobilística tem aumentado o consumo
de espumas flexíveis com pele integral em peças que precisam satisfazer normas de segurança.
São utilizadas principalmente onde se requer resistência
ao rasgo aliado ao conforto. Exemplos: Assentos e encostos, apoios de cabeça e de braço, volantes;
Propriedades das Espumas
Flexíveis
Características que podem ser controladas para a produção de diferentes tipos de espumas:
O controle da dureza e densidade, que pode ser realizado,
por exemplo, através da variação do teor de água e a utilização de endurecedores;
Tamanho das células, que pode ser alterado através da adição
de surfactante de silicone e da velocidade de agitação.
Resiliência e viscoelasticidade, que podem ser controladas,
Propriedades das Espumas
Flexíveis
Propriedades de tensão, sendo estas alteradas através
da adição de água;
Deformação permanente, que pode ser diminuída com
a elevação do índice ou a utilização de poliol com maior funcionabilidade;
Resistência ao fogo, que pode ser adquirida pelo uso de
retardantes de chama, como por exemplo, asparafinas cloradas;
Espumas Rígidas
Amplamente difundidas em aplicações no ramo da
engenharia civil, como por exemplo, em isolamentos térmicos e painéis;
Possuem em sua composição os polieterpolisiloxanos
que são surfactantes, que possuem a capacidade de promover a formação de uma estrutura de células fechadas, uniformes e sem vazios.
Espumas Rígidas
Principal característica se da pela capacidade de resistência às tensões a ela submetidas.
Além da resistência às tensões, pode-se listar outras propriedades importantes para as espumas rígidas:
Condutividade térmica; Densidade;
Teor de células fechadas;
Fator de resistência à difusão do vapor d’água; Coeficiente de expansão térmica linear; Resistência química;
Resistência ao cisalhamento; Resistência à flexão.
Teflon
Teflon
Teflon é o nome popular do polímero
Politetrafluoretileno (PTFE);
Surgiu em 1938 com experimentos
com o gás de Tetrafluoretileno, do químico Roy Plunkett;
Polímero formado por cadeia de 100.000 átomos de
A
A Fórmula Química
Fórmula Química do
do
Politetrafluoretileno
Politetrafluoretileno
É um polímero similar ao polietileno;
Pressão de cerca de 50.000 atm;
Politetrafluoretileno Polietileno
Comércio do
Comércio do Politetrafluoretileno
Politetrafluoretileno
Teflon é uma marca registrada de
propriedade da empresa estadunidense DuPont, conhecida mundialmente, desde 1946;
Outras resinas de PTFE também são conhecidas
comercialmente pelas marcas:
◦ HOSTAFLON – Marca registrada HOESCHST (Alemanha);
◦ FLUON – Marca registrada ICI (R.U.);
Propriedades
Propriedades
Praticamente inerte;
Carência de reatividade;
Impermeável;
Resistência à altas temperaturas;
Não é afetado por radiações ultravioletas;
Não queima;
Propriedades
Propriedades
Excelente isolamento elétrico e perda dielétrica
insignificante;
Possui o mais baixo coeficiente de atrito;
Não sofre fenômenos de envelhecimento;
A densidade do teflon varia de 2,0 a 2,3 g.cm
-3;
Superfície antiaderente;
Aplicações devido às suas
Aplicações devido às suas
Propriedade
Propriedade
Revestimento anticorrosão: Reduz o custo de
peças e equipamentos;
Desmoldante permanente: revestimentos de
baixa camada protegem o molde sem alterar a geometria, facilita a limpeza.
Materiais Produzidos
Materiais Produzidos
No mercado podemos encontrar os seguintes
produtos:
• Pistões; • Sondas; • Peças de deslize; • Conectores; • Sede de válvulas; • Vedações; • Chapa de filtro; • Anéis de Vedação; • Assento de válvulas; • Selos mecânicos; • Retentores; • Mancais; • Camisas de válvulas; • Diafragma;Materiais Produzidos
Materiais Produzidos
• Tensor de corrente; • Guias;
• Cintas tipo cunha; • Isoladores; • Parafusos; • Buchas; • Rolos; • Porcas; • Arruelas;
• Equipamentos para a indústria química, aérea e espacial; • Películas antiderrapantes.
Áreas de onde o PTFE é utilizado
Áreas de onde o PTFE é utilizado
• Indústria técnica de transporte e movimentação de cargas; • Tecnologia laser; • Medicina; • Tratamento de água. • Construção Civil; • Tecnologia, nuclear e de vácuo; • Instrumentação; • Alimentícia; • Indústria eletroeletrônica;
Curiosidades
Curiosidades
Como surgiu a idéia de utilizar o Teflon na confecção
de panelas?
◦ Aplicação de ácido clorídrico;
◦ Aquecimento;
◦ Fixação.
Pesquisador Louis Hartmann.
Aplicação do TEFLON na
Aplicação do TEFLON na
Construção Civil
Construção Civil
O PTFE tem encontrado muitas aplicações na área da construção civil, tais como:
Revestimentos que não permitem a aderência de
sujeira;
Peças de apoio para minimizar o atrito;
Película de PTFE tratado para adesão + elastômero
para comportas de usinas hidroelétricas, por ser estável a intempéries;
Aplicação do TEFLON na
Aplicação do TEFLON na
Construção Civil
Construção Civil
Placas de PTFE + aço + elastômero para apoio de
pontes, viadutos e tubulações;
Placas e películas de PTFE para estruturas e
fundações, por sua resistência mecânica;
Fitas Veda Rosca para vedação
de vapor, óleo, gases, água e etc.;
Fitas com densidade específica
para revestimento de fiação, por ser isolante.
Sapatas Deslizantes: É escorregadio ao tato e é, por isso, utilizado na fabricação de peças móveis que não necessitam de lubrificação. Um de seus empregos mais curiosos está na construção de edificações à prova de terremotos, pois, sapatas deslizantes de PTFE, incluídas nas fundações, permitem que o prédio se movimente sem desgastar os seus suportes.
Considerações Finais
Considerações Finais
O estudo e aprimoramento dos polímeros possibilita
a inserção de novos materiais no mercado, permitindo mais conforto e proteção ao homem.
Hoje, continuam sendo criados novos e interessantes
polímeros, obtendo-se então novas propriedades mecânicas, ópticas e elétricas. A importância destes materiais pode ser apresentada, observando a quantidade de objetos feitos de plásticos utilizados diariamente, sustentando uma intensa atividade industrial (REDQ, 2010).
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas
ALVES, L., Composição do Teflon. Brasil Escola. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/quimica/composicao-teflon.htm>. Acesso dia: 15/09/2011.
APLASTEC., Fitas dupla face de espuma de PE. Disponível em <http://www.aplastec.com.br/produtos.html> Acesso dia: 16/09/2011
BASF S.A., Sistemas de espuma flexível. Disponível em:
<http://www.basf.com.br/default.asp?id=3023> Acesso dia: 16/09/2011
CANGEML, J., M., SANTOS, A., M., NETO, S., C., Poliuretano: de travesseiros a preservativos, um polímero versátil. Química e sociedade. V. 11, N. 3, agosto, 2009. Disponível em: < http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc31_3/02-QS-3608.pdf> Acesso dia: 19/09/2011
Referências Bibliográficas
Referências Bibliográficas
LEITE, R., D., Análise de enrijecedores à flexão com concentrador
de tensões. Dissertação de mestrado, URFJ/COPPE, 2010, Rio de
Janeiro. Disponível em:
<http://pt.scribd.com/doc/63588110/86/REFERENCIAS-BIBLIOGRAFICAS> Acesso dia: 19/09/2011
VILAR, W. D., Química e Tecnologia dos Poliuretanos. 3ª Ed., Vilar
Consultoria, Rio de Janeiro. Disponível em:
<http://wwwpoliuretanos.com.br/> Acesso dia: 15/09/2011
SILVEIRA, L., Polímeros – Tetrafluoretileno, Universidade Estadual do
Rio de Janeiro, 2009. Disponível em
<http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAaPUAA/polimeros-tetrafluoretileno>.Acesso dia: 15/092011.