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(1)

O MODERNISMO

Século XX: estado de insatisfação do homem em

relação à civilização (=caminho traçado pelo homem,

pela humanidade);

• Ruptura com o passado para levá-lo de volta às

origens primitivas, a sua formação pura;

• Estado de insegurança em relação aos

aconteci-mentos dos últimos anos do século XIX: expansão

e/ou industrialização dos países europeus;

• Primeira Guerra Mundial - início do século XX =>

transformações na maneira de pensar do homem

moderno (idéia de nacionalismo / nazismo, fascismo e

comunismo => intensas agitações;

(2)

ARTES

• Ruptura com o passado.

• Molda-se às transformações históricas =>

tendências que adotam a ingenuidade e o

sentimento dos povos primitivos (=volta a sua

origem).

• Anseio de independência e renovação

profunda, marcando o desgosto e a decepção

do homem com o passado.

(3)

FUTURISMO

EXPRESSIONISMO

CUBISMO

DADAÍSMO

SURREALISMO

MOVIMENTOS DA VANGUARDA

EUROPÉIA

(4)

PRÉ-MODERNISMO BRASILEIRO

Início do século XX:

necessidade de transformação

nas artes (na temática e na linguagem literária),

ruptura com os moldes simbolistas e parnasianos

Euclides da Cunha

Monteiro Lobato

Lima Barreto

Graça Aranha

Augusto dos Anjos

Coelho Neto

(5)

MODERNISMO BRASILEIRO

Em nome do progresso, o Brasil busca

transformações na vida política, econômica e

social da nação.

Imigração

desenvolvimento industrial

expansão territorial

avanço nas pesquisas científicas

1910-1929:

ideais firmados apenas em algumas

manifestações precursoras.

1922:

Semana de Arte Moderna => Movimento

Artístico-Literário - marco do Modernismo no

Brasil.

(6)
(7)

“Nós não sabíamos o que queríamos,

mas

sabíamos o que não queríamos”.

(Mário de Andrade)

•1911 -

Oswald de Andrade funda o semanário

humorístico O Pirralho.

•1912 -

Oswald de Andrade traz da Europa idéias

futuristas de Marinetti - Último passeio de um

tuberculoso, pela cidade, de bonde.

•1913 -

Lagar Segall realiza sua primeira exposição no

país => expressionismo => sem grande repercussão.

(8)

•1915 -

Marco inicial do Modernismo em Portugal =>

Revista Orpheu (Ronald de Carvalho, Fernando

Pessoa e Mário de Sá-Carneiro).

•1916 -

Primeira redação de Memórias Sentimentais

de João Miramar, de Oswald de Andrade.

•1917:

- Oswald de Andrade conhece Mário de Andrade.

- Mário de Andrade (=Mário Sobral) publica o livro

Há uma gota de sangue em cada poema.

- Menotti del Picchia publica o poema regionalista

Juca Mulato.

- Guilherme de Almeida publica Nós, poesia de cores

passadistas.

- Manuel Bandeira estréia com o livro

Cinza das Horas.

(9)

- Cassiano Ricardo publica A frauta de Pã (moldes

par-nasianos).

- O Pirralho publica a primeira versão de Memórias

Sentimentais de João Miramar, com ilustrações de

Di Cavalcanti.

- Di Cavalcanti realiza exposição de caricaturas em

São Paulo.

- Rumorosa exposição de Anita Malfatti / Crítica de M.

Lobato => Paranóia ou Mistificação ? / Apoio de

Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Menotti del

Picchia, Guilherme de Almeida e Di Cavalcanti.

•1918 -

Publicação de Messidor, de G. de Almeida.

- Publicação de Carnaval, de M. Bandeira.

•1920 -

O grupo de jovens modernistas descobre um

jovem escultor, Victor Brecheret, criador do “estado

de espírito”, segundo os modernistas.

(10)

•1921 -

Manifesto do Trianon, em homenagem a

Menotti del Picchia, por ocasião do lançamento de

seu livro As Máscaras / Crítica de Oswald de Andrade

aos passadistas em defesa da arte moderna.

- Mário de Andrade escreve as poesias de Paulicéia

Desvaiarada.

- Mestres do Passado => série de artigos críticos,

escritos por Mário de Andrade, sobre os poetas

parnasianos, que ainda dominavam o ambiente

literário oficial => escândalo.

- Exposição de Di Cavalcanti -

Fantoches da

Meia-Noite. / Encontro com Graça Aranha =>

idealização da Semana de Arte Moderna.

(11)

A

SEMANA

DE

ARTE

MODERNA

1922 -

Marco do Modernismo

no Brasil.

Movimento:

artístico

político

social

Intenção de colocar a

cultura

brasileira a par das

correntes

de vanguarda do

pensamento

europeu e pregava a tomada

de consciência da realidade

(12)

PROGAMAÇÃO DA SEMANA DE ARTE MODERNA

13/02

Graça Aranha => Emoção Estética na Arte Moderna

• Ernani Braga => sátira à Chopin

• Ronald de Carvalho => A Pintura e a Escultura Moderna no

Brasil

• Guilherme de Almeida e Villas-Lobos

15/02

• Conferência de Menotti del Picchia sobre a arte e a estética,

ilustrada com a leitura de textos de Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Plínio Salgado e outros.

• Ronald de Carvalho => faz leitura de Os Sapos (Manuel

Bandeira) => crítica aberta ao molde parnasiano.

• Mário de Andrade lê, das escadarias do teatro, A escrava

que não é Isaura.

(13)

1922 a 1930 - 1ª Fase Modernista

Tentativa de definir e marcar posições

CARACTERÍSTICAS

• Rompimento com todas as estruturas do passado,

necessidade de definição.

• Caráter anárquico => sentido destruidor.

• Manifestação do nacionalismo => volta às origens, à

pesquisas de fontes quinhentistas, procura de uma

“língua brasileira”, as paródias, valorização do índio

verdadeiramente brasileiro.

Final da década de 20 -

postura que apresenta duas

vertentes distintas:

• Nacionalismo crítico (denúncia da realidade brasileira/

frente da esquerda)

• Nacionalismo ufanista (utópico e exagerado - extrema

direita).

(14)

REVISTAS E MANIFESTOS

KLAXON - 1923

A REVISTA - 1925

MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL - 1924

Fruto das agitações do ano de 1921 e da Semana de

Arte Moderna. Tinha como proposta uma concepção

estilística diferente, que anunciava a modernidade, o

século XX, “buzinando”, pedindo passagem.

Escrito por Oswald de Andrade e tinha como proposta

uma literatura vinculada à realidade brasileira, a partir

de uma redescoberta do Brasil.

Publicação responsável pela divulgação do movimento

modernista em Minas Gerais e tinha como um dos

redatores Carlos Drummond de Andrade.

(15)

MANIFESTO REGIONALISTA DE 1926

REVISTA DA ANTROPOFAGIA - 1928 / 1929

Através do Centro Regionalista do Nordeste, lança-se o Manifesto, que procura desenvolver o sentimento de unidade do Nordeste dentro dos valores modernistas. Tinha como proposta trabalhar em prol dos interesses da região nos seus aspectos diversos: sociais, econômicos e culturais. Década de 30 - regionalismo nordestino resulta em brilhantes obras literárias com nomes que vão de Graciliano Ramos, José Lins do Rego, José Américo de Almeida, Raquel de Queiroz e Jorge Amado (romance) a João Cabral de Melo Neto (poesia).

Movimento antropofágico que surgiu como uma nova etapa do nacionalismo Pau-Brasil e como resposta ao grupo verde-amarelista, que criara a Escola da Anta. Miscelânea ideológica em que o movimento modernista se transformara, com artigos que vão de Oswald e Mário de Andrade, Alcântara Machado, Drummond (1ª “dentição”)/ 2ª “dentição”- Fase mais definida ideologicamente, uma vez que se via uma época de definições. Ruptura de Oswald com Mário de Andrade.

(16)

MÁRIO DE ANDRADE - 1893 / 1945

Há uma gota de sangue em cada poema

=> obra de estréia

=> influências de escolas anteriores (rigor à métrica, rima,

vocabulário...)

Sua poesia manifesta-se modernista a partir do livro

Paulicéia Desvairada

(ruptura com os moldes do passado

e objetivo de análise e constatação da cidade de São Paulo

e seu provincianismo (=cidade multifacetada).

Lutou por uma língua brasileira, próxima do povo

(cuspe = guspe, quese = quasi). Valorizou, também, o

brasileirismo e o folclore brasileiro.

Obras:

Clã do Jabuti / Remate de males / Amar, Verbo

Intransitivo/ Macunaíma

(o anti-herói).

(17)

Garoa do Meu São Paulo

Garoa do meu São Paulo, -Timbre triste de

martírios-Um negro vem vindo, é branco! Só bem perto fica negro,

Passa e torna a ficar branco.

Meu São Paulo da garoa,

-Londres das neblinas finas-Um pobre vem vindo, é rico! Só bem perto fica pobre,

Passa e torna a ficar rico.

Garoa do meu São Paulo, -Costureira de

malditos-Vem um rico, vem um branco, São sempre brancos e ricos...

(18)

Moça linda bem tratada

Moça linda bem tratada, Três séculos de família, Burra como uma porta: Um amor.

Grã-fino do despudor,

Esporte, ignorância e sexo, Burro como uma porta:

Um coió.

Mulher gordaça, filó,

De ouro por todos os poros Burra como uma porta:

Paciência...

Plutocrata sem consciência, Nada porta, terremoto

Que a porta de pobre arromba: Uma bomba.

(19)

OSWALD DE ANDRADE

Trouxe idéias do Futurismo para o Brasil.

• Idealizador dos principais manifestos modernistas. • Foi militante político.

Características de sua obra:

• nacionalismo que busca as origens sem perder a visão

crítica da realidade brasileira.

• A paródia como uma forma de repensar a literatura. • Valorização do falar cotidiano

• Análise crítica da sociedade burguesa capitalista. • Inovação da poesia no aspecto formal.

Obras:

O Rei da Vela

Serafim Ponte Grande (*)

Memórias sentimentais de João Miramar (*)

(*) Há quebra de estrutura dos romances tradicionais: capítulos curtíssimos e semi-independentes, num misto de prosa.

(20)

Pronominais

Dê-me um cigarro

Diz a gramática

Do professor e do aluno

E do mulato sabido

Mas o bom negro e o bom

branco

Da Nação Brasileira

Dizem todos os dias

Deixa disso camarada

Me dá um cigarro

(21)

Canto de Regresso à Patria

Minha terra tem palmares Onde gorjeia o mar

Os pássaros daqui

Não cantam como os de lá

Minha terra tem mais rosas E quase que mais amores Minha terra tem mais ouro Minha terra tem mais terra

Ouro terra amor e rosas Eu quero tudo de lá

Não permita Deus que eu morra Sem que volte para lá

Não permita Deus que eu morra Sem que volte para São Paulo Sem que veja a Rua 15

(22)

MANUEL BANDEIRA - 1886 / 1968

As fatalidades da vida deixam em sua obra cicatrizes profundas (morte do pai, da mãe e da irmã, convivência e sofrimento com sua própria doença).

Buscou na própria vida inspiração para os seus grandes temas: de uma lado a família, a morte, a infância no Reci-fe, o rio Capibaribe; de outro, a constante observação da rua por onde transitam os mendigos, as prostitutas, os meninos carvoeiros, os carregadores das feiras, falando o português gostoso do Brasil (humor, ceticismo, ironia, tristeza e alegria dos homens, idealização de um mundo melhor.

Obras:

A Cinza das Horas (0bra de estréia-influência parn./simb.)

Carnaval / O Ritmo Dissoluto (engajamento moderno)

(23)

O BICHO

VI ONTEM um bicho

Na imundície do pátio

Catando comida entre os

detritos.

Quando achava alguma coisa,

Não examinava nem cheirava:

Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,

Não era um gato,

Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um

homem.

(24)

A Morte Absoluta Morrer.

Morrer de corpo e de alma. Completamente.

Morrer sem deixar o triste despojo da carne,

A exangue máscara de cera, Cercada de flores,

Que apodrecerão - felizes! - num dia,

Banhada de lágrimas

Nascidas menos da saudade do que do espanto da morte.

Morrer sem deixar porventura uma alma errante...

A caminho do céu?

Mas que céu pode satisfazer teu sonho de céu?

(25)

Morrer sem deixar um sulco, um risco, uma sombra,

A lembrança de uma sombra

Em nenhum coração, em nenhum pensamento,

Em nenhuma epiderme.

Morrer tão completamente

Que um dia ao lerem o teu nome num papel

Perguntem: "Quem foi?..."

Morrer mais completamente ainda, - Sem deixar sequer esse nome.

(26)

ALCÂNTARA MACHADO - 1901 / 1935

•Apesar de escrever artigos sobre cultura para o Jornal do

Comércio, só tomou contato direto com os modernistas em

1925.

•Participou ativamente da primeira “dentição” da Revista Antropofagia.

•Afasta-se de Oswald de Andrade por divergências

ideoló-gicas e estreita laços de amizade com Mário de Andrade.

Característica da obra: retrata a cidade de São Paulo e o

seu povo (imigração italiana (*), moradores de bairros mais pobres, os que vão se aburguesando) com um ar crítico, anedótico, apaixonado, mas sobretudo humano, numa linguagem intitulada como “português macarrônico”.

Obras:

Pathê-Baby (crônicas - sua estréia literária)

Brás, Bexiga e Barra Funda Laranja da China

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