Reflexão sobre alguns instrumentos de análise económica
Reflexão sobre alguns instrumentos de análise económica
Alguns conceitos a relembrar
Alguns conceitos a relembrar
a) Valores absolutos e valores relativos a) Valores absolutos e valores relativos
Valores absolutos: dados numéricos que medem uma grandeza
Valores absolutos: dados numéricos que medem uma grandeza em determinada unidadeem determinada unidade (ex. milhares de pessoas)
(ex. milhares de pessoas)
População ativaPopulação ativa
Emigração e Imigração (Saldo migratório=imigração-emigração)Emigração e Imigração (Saldo migratório=imigração-emigração)
População total (Crescimento natural= nascimentos-óbitos)População total (Crescimento natural= nascimentos-óbitos)
Importação de bens e serviçosImportação de bens e serviços
Exportação de bens e serviçosExportação de bens e serviços
Valores relativos: percentagens, permilagens, taxas de variação Valores relativos: percentagens, permilagens, taxas de variação
(( ))
Estrutura da populaçãoEstrutura da população EtáriaEtária SectorialSectorial GéneroGénero Etc...Etc... Elaboração de esquemas Elaboração de esquemas
Existem 2 categorias de esquemas: Existem 2 categorias de esquemas:
Pôr em destaque classificaçõesPôr em destaque classificações
Os que pretendem demonstrar certos mecanismos associados às relaçõesOs que pretendem demonstrar certos mecanismos associados às relações
estabelecidas entre os fenómenos estabelecidas entre os fenómenos Análise de quadros
Análise de quadros
Leitura do títuloLeitura do título
Informação da fonteInformação da fonte
Unidades mencionadasUnidades mencionadas
Universo em estudoUniverso em estudo
Cálculos adicionaisCálculos adicionais
Partir da ideia geral para a ideia particularPartir da ideia geral para a ideia particular
Descrição do quadroDescrição do quadro
Construção de gráficos Construção de gráficos BarrasBarras CircularesCirculares LinhasLinhas Síntese de conclusões Síntese de conclusões IntroduçãoIntrodução
Desenvolvimento em capítulos e subcapítulosDesenvolvimento em capítulos e subcapítulos – – Plano do trabalho Plano do trabalho
Interpretação de textos Interpretação de textos
Situar o textoSituar o texto
AutorAutor
DataData
Leitural integralLeitural integral
Leitura aprofundada (sublinhar)Leitura aprofundada (sublinhar)
Identificar Identificar a ida ideia centraleia central
SínteseSíntese
Ver o que sublinhamosVer o que sublinhamos
Não copiar somenteNão copiar somente – – reformular as ideias reformular as ideias
Pôr pela ordem que está no textoPôr pela ordem que está no texto
Não se exprime opiniões pessoaisNão se exprime opiniões pessoais
A atividade económica e a ciência económica (5 a 20
A atividade económica e a ciência económica (5 a 20 pontos)
pontos)
Realidade social e ciências sociais
Realidade social e ciências sociais
A economia é uma ciência social. Tal como as outras ciências, A economia é uma ciência social. Tal como as outras ciências, preocupa-se com a identificação e explicação dos fenómenos sociais.
se com a identificação e explicação dos fenómenos sociais.
Realidade social
Realidade social – – conjunto deconjunto de fenómenos sociais que se fenómenos sociais que se produzem e reproduzem na produzem e reproduzem na sociedade.
sociedade.
Fenómenos sociais totais-Fenómenos sociais totais- sãosão fenómenos que são estudados fenómenos que são estudados por várias ciências sociais a por várias ciências sociais a vários níveis e dimensões
vários níveis e dimensões
Atividade pluridimensional-Atividade pluridimensional-analisa segundo várias analisa segundo várias dimensões (económica, política, dimensões (económica, política, direito...)
direito...)
Interdisciplinaridade-Interdisciplinaridade- procuraprocura integrar o contributo das várias integrar o contributo das várias ciêncisa sociais para encontrar ciêncisa sociais para encontrar uma explicação mais profunda uma explicação mais profunda da realidade social
Fenómenos sociais e fenómenos económicos
Fenómenos sociais e fenómenos económicos
Economia: Economia:
Análise da dimensão económica da realidade socialAnálise da dimensão económica da realidade social
Tem por objeto de estudo os Tem por objeto de estudo os fenómenos económicos (fenómenos sociais)fenómenos económicos (fenómenos sociais)
Disciplinas Disciplinas auxiliares: auxiliares: Matemática Matemática e e Estatística Estatística quantificam quantificam os os comportamentoscomportamentos
económicos económicos Fenómenos
sociais-Fenómenos sociais- resultam da comportamento humano e que dada a sua complexidade, resultam da comportamento humano e que dada a sua complexidade, têm de ser analisados no seu contexto global
têm de ser analisados no seu contexto global Fenómenos económicos
Fenómenos económicos- os fenómenos sociais abordados numa perspetiva económica- os fenómenos sociais abordados numa perspetiva económica
Os fenómenos económicos constituem uma abstração da realidade social porque por vezes há Os fenómenos económicos constituem uma abstração da realidade social porque por vezes há necessidade de parcelar artificialmente o fenómeno para estudá-lo melhor, mas não perder a necessidade de parcelar artificialmente o fenómeno para estudá-lo melhor, mas não perder a perspetiva da totalidade.
perspetiva da totalidade.
A economia como ciência e o seu objeto de estudo
A economia como ciência e o seu objeto de estudo
Objeto de estudo:
Objeto de estudo: fenómenos económicos ligado à produção, distribuição, consumo,fenómenos económicos ligado à produção, distribuição, consumo, repartição do rendimento, investimento,
repartição do rendimento, investimento, etc...
etc...
Economia como ciência Economia como ciência
1.
1. Objeto de estudoObjeto de estudo 2.
2. Terminologia própriaTerminologia própria 3.
3. MétodoMétodo 4.
4. Teorias específicasTeorias específicas Problema económico
Problema económico: compatibilizar as: compatibilizar as nossas necessidades crescentes com a nossas necessidades crescentes com a escassez de recursos capazes de as escassez de recursos capazes de as satisfazer.
satisfazer.
Racionalidade económica
Racionalidade económica: gestão eficiente: gestão eficiente da escassez de recursos.
da escassez de recursos.
Economia é a ciência das escolhas. Economia é a ciência das escolhas. Custo de oportunidade de um bem:
Custo de oportunidade de um bem:consisteconsiste na alternativa que tem de ser sacrificada na alternativa que tem de ser sacrificada para se obter esse bem.
para se obter esse bem.
Escassez-Escassez- falta de um bem ou serviço para falta de um bem ou serviço para satisfazer uma necessidade.
satisfazer uma necessidade.
Porque as necessidades são ilimitadas? Porque as necessidades são ilimitadas?
Por um lado: Por um lado:
1.
1. O homem é um ser iO homem é um ser insatisfeitonsatisfeito
Por outro lado: Por outro lado:
2.
2. O desenvolvimento da sociedade e oO desenvolvimento da sociedade e o crescimento demográfico tornam as crescimento demográfico tornam as necessidades ilimitadas.
A atividade económica e os agentes económicos
Agente económico
É o interveniente na atividade económica É uma entidade autónoma
Detem um certo valor económico
A perceção do comportamento de todos os indivíduos que realizam uma função analoga permite obter uma visão global de realidade económica.
Agentes económicos Principais funções
Famílias Consumir.
Empresas não financeiras Produzir bens e serviços não financeiros. Instituições financeiras Prestar serviços financeiros.
Administração pública Garantir a satisfação das necessidades coletivas e redistribuir o rendimento.
Resto do Mundo Trocar bens, serviços, capitais.
Atividade económica – interações entre agentes económicos durante um certo período de tempo.
Produção
Atividade económica Distribuição (atividade que efetua a ligação entre a produção e o consumo)
Repartição dos rendimentos Consumo
Acumulação
Necessidades e consumo (80 a 100 pontos)
Necessidades- noção e classificação
Necessidade: Estado de carência que necessita de ser ultrapassado ou satisfeito.
O problema económico surge quando os recursos são escassos para os diversos tipos de necessidades, implicando uma escolha que a ciência económica tenta resolver.
Classificação das necessidades
Consumo
–
noção e tipos de consumo
A satisfação de uma necessidade implica o consumo de bens e serviços para ela ficar satisfeita. O consumo define-se então como a utilização de bens ou serviços com o objetivo de satisfazer necessidades.
Consumo
–
ato económico e ato social
Ato económico:
tem implicações económicas
as nossas escolhas tem implicações na economia
Ato social:
Se consumirmos bens (tecnologia poluente) Se consumirmos bens feitos por crianças
Consumo sustentável- reduzir, reutilizar, reciclar
Tipos de consumo
Padrões de consumo e seus factores
Padrões de consumo – modelos específicos de acordo com a época, cultura, espaço geográfico, hábitos, costumes de uma sociedade. Consumo – fenómeno social complexo porque é condicionado por
Factores económicos
Rendimento dos consumidores:
o consumo é em função do rendimento
o consumo aumenta (diminui) quando o rendimento aumenta (diminui)
Nivel de preços
o consumo orienta-se para os produtos que apresentem a melhor solução/relação
preço- qualidade
um aumento de preços sem alteração dos rendimentos obriga os consumidores a
abdicarem de certos tipos de bens/serviços superfluos.
uma diminuição de preços sem alteração dos rendimentos permite aos consumidores
a aquisição de bens superfluos, melhorando o seu padrão de vida. Inovação tecnológica
a inovação tecnológica produz efeitos ao nível dos processos produtivos e efeitos ao
nível da natureza dos bens. Outros factores económicos
nos outros factores económicos devemos salientar o crédito bancário
o crédito bancário representa em adiantamento que os bancos concedem aos seus
clientes mediante o pagamento de juros
as entidades que recorrem ao crédito bancário devem ser responsáveis e analisar bem
a sua situação económica e financeira para que não entrem num processo de endividamento excessivo.
Estrutura do consumo
Estrutura do consumo: tem como função conhecer o valor total das despesas em bens de consumo e a sua distribuição pelos diferentes tipos de bens.
Lei de engel: quanto menor for o rendimento de uma família, mais elevada é a proporção do rendimento gasto em despesas de alimentação.
Coeficiente orçamental: representa a % de uma classe de despesas de consumo em relação ao total das despesas de uma família ou outro agrupamento social.
Evolução da estrutura de consumo
Os maiores coeficientes orçamentais são de produtos alimentares e bebidas não alcoolicas, da habitação, onde se incluem a água, luz e gás e dos transportes.
A Sociedade de consumo
1. Nasce com a industrialização
2. Com maior rendimento fundamentalmente na 2ª metade do séc XX 3. Consome-se para escoar a produção
4. Transforma-se a compra numa festa 5. A venda numa arte
6. E o consumo num espectáculo (o expoente máximo são os centros comerciais, hipermercados, etc...)
7. Transformam as famílias em unidades de consumo Consumo de massas
1. Utiliza produtos de duração limitada 2. Bens baratos 3. Produzidos em série 4. Homogéneos 5. Efémeros
Consumismo e consumerismo
Consumismo Consumerismo Consumo irracional, impulsivo,
indiscriminado
Baseado em valores materiais e
ostentação
Movimento social que defende: Consumo racional Seletivo Informado Baseado em valores Sociais Ambientais
A defesa dos consumidores em Portugal e na União Europeia
Consumo é um meio e nunca um fim.
Em Portugal existem 2 organizações em defesa do consumidor:
INDC- Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Setor público) DECO- Associação de defesa do consumidor (Setor privado)
Objetivos:
1. Informar e proteger o consumidor 2. Defesa do meio ambiente
3. Participar nas decisões económicas e sociais
4. Equilibrar as relações
Medidas adotadas de defesa do consumidor
A produção de bens e serviços (80 a 100 pontos)
Bens
–
noção e classificação
Bens: Meios utilizados pelas pessoas ou entidades para satisfazer as suas necessidades. 1. Validade dos produtos 2. Denunciar agressões ambientais 3. Composição e qualidade de
produtos
4. Restrição no acesso de publicidade em certas horas na tv 5. Campanha contra determinados
produtos
Bens económicos
Produção e processo produtivo. Setores de atividade económica
Processo produtivo: sequência de etapas que transformem as matérias-primas em produtos finais.
Produção como atividade económica
Bens produzidos devem destinar-se ao mercado.
Trabalho (necessário à produção) tem de ser remunerado.
Setores de atividade económica
Primário: agricultura, pesca, pecuária, silvicultura e indústria extrativa.
Secundário: indústria transformadora, construção civil, produção e distribuição de
água, gás e electricidade.
Terciário: serviços (comércio, bancos, seguros, transportes, etc) e outras atividades
não incluidas nos outros setores.
Tipos de indústria (relação investimento/postos de trabalho)
Ligeiras: predomina o factor trabalho. Ex: trabalho, calçado... Pesadas: predomina o factor capital.Ex: metalurgia, cimento, etc..
Tipos de indústria (natureza da tecnologia)
Tradicionais- utilizam a tecnologia mais antiga. Ex: indústria alimentar, indústria textil,
etc..
Modernas: utilizam a tecnologia mais avançada e baseada nas tic. Ex:computador,
telemóveis, etc..
Factores de produção- noção e classificação
Recursos naturais
Desenvolvimento sustentável
Modelo de desenvolvimento
Que salvaguarda as gerações futuras Com respeito pela natureza e o ambiente
Desflorestamento As árvores:
Limpam o ar
Armazenam água
Evitam a erosão dos solos
Conservam a fertilidade dos solos
Abrigo
Alimentos
Regulam o clima
O trabalho. A situação em Portugal e na União Europeia
Taxa bruta de atividade =
Taxa de atividade feminina=
Taxa de desemprego=
Terciarização- processo que
Causas da terciarização
Mundialização da economia
Globalização da economia
Globalização dos fatores produtivos
Crescimento das atividades prestadoras de serviços
Informatização dos processos produtivos Tipos de desemprego
Desemprego tecnológico- resulta da evolução tecnológica
Desemprego repetitivo- é a não adaptação a sucessivos trabalhos
Desemprego de longa duração- prolonga para além de um ano
O desemprego tecnológico e o repetitivo podem dar origem ao desemprego de longa duração.
Inovação, desemprego e formação
Inovação é um dos fatores para o desemprego de longa duração.
Taxa de desemprego de longa duração=
Formação profissional:
Resposta essencial ao desemprego mas está condicionada:
Idade dos trabalhadores
Qualificações
Natureza da tarefa Formação ao longo da vida:
É uma forma de atualização dos trabalhadores e que vai permitir:
Permanência no emprego
Melhores remunerações e condições de trabalho
Realização pessoal e profissional
Maior produtividade
Teletrabalho- realizam as tarefas em casa, utilização das tic
O capital- noção e tipos de capital
A combinação dos fatores de produção. Substituibilidade dos fatores de
produção
Características dos factores de produção
Adaptabilidade: ajustamento das quantidades à quantidade pretendida (em função do tempo)
Complementaridade: combinação trabalho/capital= produção
Substituibilidade: existem diferentes combinações produtivas
Produtividade: relação estabelecida entre a produção e os fatores produtivos utilizados. Produção total=
Produtividade média factor trabalho= ()
Produtividade média factor capital= ()
Produtividade marginal do trabalho=
(
Produtividade marginal do capital=
Combinação dos factores produtivos a curto prazo
Lei dos rendimentos decrescentes:
A partir de certo nível de produção (se mantivermos fixa a quantidade de um dos fatores produtivos)
E aumentarmos sucessivamente o factor produtivo
Os acréscimos de produção serão cada vez menores (produtividade marginal decrescente)
Combinação óptima dos factores produtivos
Ocorre quando: na altura em que os acréscimos de rendimentos (obtidos por acréscimos unitários de uma factor de produção variável) começam a decrescer tornando mais caro o custo de cada unidade de produto, pondo em risco o equilíbrio geral.
A combinação dos factores produtivos a longo prazo
Lei das economias de escala: representa uma diminuição do custo médio unitário de um bem, resultante do aumento da quantidade produzida.
A diminuição óptima será aquela que atinja o menor custo unitário do produto fabricado. Custo total da produção= custos fixos + custos variáveis
Custos fixos- juros de empréstimos obtidos, rendas de terreno ou edifícios, alugueres de equipamentos, despesas de planeamento, organização, publicidade, etc..
Custos variáveis- matérias-primas, matérias susbsidiárias, salários dos trabalhadores, custos de energia..
Custo médio unitário=
OU
Custo médio unitário=
Esta lei das economias de escala é aplicável geralmente em grandes empresas, com suporte tecnológico e realizando despesas com investigação e desenvolvimento organizacional.
Deseconomias de escala- o aumento do custo unitário médio de um bem, resultante do aumento da quantidade produzida, excedendo o ponto de dimensão óptima.
Isto acontece porque:
Dificuldades na tomada de decisões
Na organização da produção
À distância da unidade de produção relativamente aos mercados e/ou matérias-primas.
Comércio e moeda (80 a 100 pontos)
A distribuição
Distribuição – atividade intermediária entre a produção e o consumo. Subdivide-se em 2 subatividades:
Transporte
Comércio
A distribuição faz o ajustamento entre a oferta e a procura.
Circuito de distribuição: conjunto de intermediários que fazem a circulação de bens, desde a produção ao consumidor final.
Tipos de circuito de distribuição:
Ultra-curto. Ex: prestação de seviços, venda de produtos agrícolas em certas zonas
Curto. Ex: venda de materiais de cosntrução, venda de móveis, vestuário
Longo. Ex.:venda de produtos de grande consumo (brinquedos, casa)
Tipos de comércio
Organização dos circuitos de distribuição
Métodos de distribuição
A evolução da moeda
–
formas de funções
Moeda- É um bem de aceitação generalizada que se utiliza como intermediário nas trocas.
Troca direta Troca indireta
Os produtos são trocados por outros produtos
Incovenientes:
Dificuldade em encontrar uma pessoa que estivesse interessada na troca de determinados produtos
Não havia acordo quanto à transação porque as pessoas atribuiam valores diferentes aos produtos
Os produtos são vendidos e comprados, utlizando como referência a moeda
Formas de moeda
Funções da moeda
Meio de pagamento – permite adquirir todos os bens
Unidade de conta ou medida de valor – valor relativo dos bens
Reserva de valor – conservar a moeda por algum tempo, utilizando-a mais tarde
A desmaterialização da moeda
Perdeu o seu conteúdo material, porque grande parte das transações são realizadas por moeda escritural.
Formas atuais da moeda (moeda corrente/papel
–moeda e moeda
A nova moeda europeia
–
o euro
Entrou em vigor: 1 de Janeiro de 2002
A entrada na zona euro obriga a cumprir os critérios de convergência:
Inflação controlada (<2%)
Défice orçamental (<3% do PIB)
Dívida pública (<60% do PIB) Porquê a criação do euro?
Devido à existência de mercado único levou à criação do euro para facilitar as trocas comerciais.
Como é que o euro pode gerar emprego e prosperidade? 1. Não existência de câmbios
2. Vai < custos a suportar pelas empresas 3. Taxas de juro médias
+ investimento
+ emprego
Preço de um bem
–
noção e componentes
Preço – valor expresso em u.m.
Factores que condicionam o preço
Oferta (nº vendedores)
Procura (nº compradores)
Relação entre o custo de produção e o preço de venda Custos de produção
Custo das matérias-primas
Custo da força de trabalho
Custo dos transportes
Custo de energia
Preço de venda= preço de custo + margem de lucro
A inflação
–
noção e medida
Inflação – subida contínua e generalizada dos preços (dos bens e serviços). Factores inflacionistas
1. Aumento da procura. Desajustamento entre a oferta e a procura, por causa do aumento do consumo, incapacidade dos produtores ao nível da oferta e maior investimento das organizações
2. Custos de produção
Aumento dos salários aumento dos custos de produção inflação
Deflação – descida generalizada e contínua dos preços dos bens e serviços Desinflação – desacelaração do ritmo de crescimento dos preços
Estagflação – estagnação da economia, é acompanhada por um processo de inflação
Hiperinflação – taxa de inflação muito elevada, aumenta constantemente e não se tem
controlo
Inflação esperada – se os agentes económicos esperam um aumento da inflação no futuro,
poderá dar origem à subida dos preços curto prazo. Se os trabalhadores e os sindicatos têm expectativas de um aumento da inflação irão exigir um aumento dos salários. Com o aumento dos salários aumento dos custos de produção (empresas) aumento do preço de venda. Este comportamento por antecipação de uma subida de inflação irá provocar uma subida imediata da inflação
Depreciação do valor da moeda e depreciação do poder de compra
Depreciação do valor da moeda- a moeda perde poder aquisitivo. Ex: há 1 ano com 10€ comprava 3 revistas. Hoje os 10€ só compram 2 revistas. A moeda perdeu poder aquisitivo.
Poder de compra – quantidade de bens que é possível adquirir com o salário.
Deterioração do poder de compra – quando com o mesmo salário compro menos quantidade de bens.
Índice de preços no consumidor – mede as variações nos preços dos bens e serviços de qualidade constante que as famílias consomem.
Importância do IPC:
1. O governo avalie a política de preços
2. Calcular o consumo das famílias em termos reais 3. Negociar contratos de trabalho com os sindicatos 4. Indexar as pensões ao valor da inflação
5. Medir a competitividade 6. Calcular a inflação
Cabaz de bens e serviços – conjunto de bens e serviços representativos da estrutura de consumo de uma população, num determinado período de tempo.
Nível de vida – conjunto de bens e serviços que um indivíduo pode obter com o seu rendimento.
Custo de vida – nível geral dos preços.
Nível de vidapoder de compracusto de vida
Taxa de inflação – representa o valor percentual de crescimento do IPC, entre 2 anos Taxa de inflação – () ()
Taxa de inflação homóloga- compara a variação de preços num determinado mês com os preços no mesmo mês do ano anterior.
Taxa média de inflação- média aritmética das últimas doze taxas de inflação homóloga.
A inflação em Portugal e na União Europeia
Página 67-70 exames e página 166 livro
Preços e mercados (80 a 100 pontos)
Mercado
–
noção e exemplos de mercados
Mercado
É o local fisico ou não
Onde se confrontam as intenções dos produtores e consumidores
Resultando o preço do mercado
Procura – conjunto de bens e serviços que os consumidores estão dispostos a comprar a um certo preço.
Procura agregada= ∑
Lei da procura – quantidade de um bem varia na razão inversa do respetivo preço.
Factores condicionantes da procura: 1. Preços
2. Variação dos rendimentos 3. Variação dos gostos
4. Variação nos preços dos bens complementares e sucedêneos
5. Sazonalidade 6. Publicidade
7. Aumento da população
Oferta – conjunto de bens e serviços que os produtores estão
dispostos a vender a diferentes preços. Oferta agregada=∑
Lei da oferta- quantidade de um bem varia na razão direta do respetivo preço.
Factores condicionantes da oferta 1. Preço
2. Variação da procura
3. Variação dos custos de produção 4. Variação tecnológica
5. Variação no preço dos bens sucedânceos/complementares 6. Sazonalidade
Estrutura dos mercados
Mecanismo de mercado
Regula o mercado
Assegura o equilibrio entre a oferta e a procura
Só funciona plenamente numa situação de concorrência perfeita
Ponto de equilibrio – a esse preço produtores e consumidores estão
dispostos a vender e comprar as mesmas quantidades.
Preço- factor fundamental ao funcionamento de uma economia de mercado. Toda a distorção é apenas conjuntural.
A concorrência provoca descida de preços e melhor qualidade dos produtos.
Concentração de empresas
Concentração horizontal – junção de várias empresas do mesmo ramos de atividade.
Concentração vertical ou integração – junção de várias empresas de ramos diferentes mas complementares. Sob uma única direção.
Fusão de empresas ou trust - integração de várias empresas, dando origem a uma nova empresa de grande dimensão, tendo em vista a criação de um monopólio e a redução de custos de produção, através das economias de escala.
Aquisições – aquisição de empresas através da bolsa nas chamadas OPV ou OPA. OPV – Operação pública de venda.
A empresa “oferece-se” para ser comprada na bolsa para aumentar o capital e
pertencer a um grupo económico que lhe garanta estabilidade e para a empresa compradora alarga a outras áreas.
OPA – Operação pública de aquisição
São operações financeiras que permitem a uma empresa a aquisição de outra através de uma proposta pública. Comprando as suas acções a um preço + elevado do que o seu valor de mercado.
Vantagens nestes processos de aquisição
Sobreviver no mercado global competitivo
Diversificação de interesses
Dominar o mercado
Entrar noutros mercados
Desvantagens nestes processos de aquisição
Problemas para os consumidores (situação de oligopólio e monopólio)
Rendimentos e repartição dos rendimentos (80 a 100 pontos)
Produção bens e serviços para a satisfação das necessidades
Rendimentos para a sociedade (empresas, trabalhadores, estado) A produção cria riqueza através do valor acrescentado.
Rendimento
Nacional=∑
Repartição funcional do rendimento
Mostra-nos como são remunerados os diferentes intervenientes no processo produtivo. É a repartição pelos fatores produtivos (capital e trabalho), tendo em conta as especificidades das suas funções.
Salário – é a parte do rendimento entregue ao factor trabalho.
O estado tem um papel importante nesta matéria fixando o salário mínimo nacional. Salário mínimo nacional:
Serve como referênia a outras categorias profissionais Garante a subsistência das famílias (R.S.I.)
Garante um rendimento aos trabalhadores desqualificados.
Renda: remuneração do factor capital (proprietário de imoveis)
Juro: remuneração do factor capital (capitalista). Esta remuneração varia consoante:
Taxa de juro afixada
Duração do empréstimo
Montante do capital emprestado Juro= cap. Depositado x taxa de juro x tempo Juro= cap. Emprestado x taxa de juro x tempo
Lucro= PV-PC
Repartição pessoal dos rendimentos
É a repartição do rendimento na óptica do indivíduo e das famílias. Mostra-nos as desigualdades entre os rendumentos das famílias. Factores de desigualdade: 1. Ramo de atividade 2. Região 3. Tipo de profissão 4. Qualificação 5. Experiência 6. Idade/sexo
Salário nominal: quantidade de moeda que o trabalhador recebe (por contrapartida do seu trabalho)
Salário real: quantidade de bens e serviços que o trabalhador pode adquirir com o seu salário nominal.
Leque salarial: mostra-nos a relação existente entre o salário mínimo e o salário máximo praticado num país.
Leque salarial=
Causas do leque salarial:
1. Diferentes capacidades intelectuais 2. Diferentes qualificações profissionais 3. Diferentes níveis de formação escolar
4. Diferentes níveis de experíência profissional
Rendimento per capita – rendimento médio por habitante. Rendimento per capita =
Limitações
Representa uma média ocultando as desigualdades
O valor baseia-se no rendimento obtio na economia legal
Representa num valor global, não discriminando a natureza da riqueza IDH – Índice de desenvolvimento humano
PIB per capita
Esperança média de vida à nascença
Taxa de alfabetização de adultos
Curva de Lorenz
Gráfico que demonstra as assimetrias na distribuição do rendimento por classes percentuais
Permite avaliar as desigualdades entre os diversos grupos sociais
Limitações da curva de Lorenz
Não incluem os rendimentos da economia paralela
Nem os rendimentos em espécie
Não nos esclarecem quais os grupos sociais que mais beneficiaram
Não nos esclarecem sobre a origem das distorções
Não nos ilucidam as causas de concentração do rendimento
Índice de Gini- Medida da desigualdade do rendimento de uma população e que varia desde o valor 0 (menor concentração) e o valor 100 (maior concentração)
Índice de Gini =
A Redistribuição de rendimentos
O estado deve minimizar e corrigir os desequilíbrios da repartição funcional/pessoal dos rendimentos, permitindo um melhor nível de vida a todos os cidadãos, através de políticas fiscais e sociais destinadas aos mais desfavorecidos.
Redistribuição do rendimento= repartição dos rendimentos primários + transferências do estado/comp. Sociais – impostos diretos e cont. Segurança social
Políticas do Estado na redistribuição dos rendimentos
Despesas públicas: gastos efetuados pelo estado para o funcionamente dos serviços públicos. Receitas públicas: rendimentos obtidos pelo Estado para o financiamento dos serviços públicos.
Impostos diretos- incidem sobre os rendimentos
Impostos indiretos- incidem sobre a defesa e o consumo
Políticas fiscais- criação de impostos sobre bens e serviços ou sobre os rendimentos pessoais. Políticas sociais – tem como objetivo atenuar as desigualdades sociais existentes entre os
cidadãos
Objetivos do estado na redistribuição do rendimento
Natureza social – melhorar o rendimento e o bem-estar das famílias mais carenciadas
Natureza económica – melhorar os níveis de consumo dos grupos sociais mais
carenciados
Rendimento disponível dos particulares
O rendimento nacional, gerado no processo produtivo do país, aumenta em função de outras variáveis, tais como:
Transferências externas do resto do Mundo. Ex: remessas de emigrantes
Transferências internas. Ex: subsídios do Estado
Os rendimentos obtidos devem ser deduzidos os impostos diretos e as contribuições para a segurança social.
Rendimento disponível= rendimentos primários (trabalho e capital)+transferências (internas e externas)-impostos diretos e contribuição da segurança social.
As desigualdades na repartição dos rendimentos em Portugal e na UE
Página 221-228 livro e página 95-99 exames
Poupança e investimento (80 a 100 pontos)
A utilização dos rendimentos
–
o consumo e a poupança
Poupança – parte do rendimento que não é gasta em consumo imediato.
Rendimento=consumo + poupança Razões da poupança
Segurança futura
Aumento de rendimentos para consumo futuro
Formação de capital – é a aplicação da poupança em novos bens de produção.
Investimento: acréscimo de bens de capital, que contribui para o aumento da capacidade produtiva futura.
Tipos de investimento e funções do
investimento
Inovação tecnológica – desenvolvimento de novos produtos ou processo com vista a uma utilização eficaz no sistema produtivo.
Consequências das inovações tecnológicas
Novos/melhores produtos Menores custos
Maior produtividade
Diminuição dos preços no consumidor Maior competitividade
Aumento da riqueza Aumento da prosperidade
Investigação no setor público – não tem fins comerciais
Investigação no setor privado – tem fins comerciais na aplicação de inventos e obtenção de lucros
Vantagens da investigação 1. Maior conhecimento 2. Inovação tecnológica
3. Aumento da riqueza para a sociedade 4. Melhoria do nível de vida
5. Maior desenvolvimento
Aspetos negativos:
1. Desemprego tecnológico
2. Aumento das desigualdades entre trabalhadores
3. Aumento das desigualdades entre países (uns têm tecnologia e outros não)
4. Destruição ambiental
O financiamento da atividade económica
–
autofinanciamento e
financiamento externo
Financiamento: conjunto de operações para obter recursos monetários para a sua atividade
Financiamento interno – a poupança dos agentes económicos constitui o seu próprio
financiamento.
Financiamento externo – conjunto de operações para obter recursos monetários para a sua
atividade junto de terceiros
Crédito – Cedência temporária de valores monetários mediante o pagamento de juro. Juro- preço pago por que recebe o crédito
Taxa de juro=
Valor do juro=
Taxa de juro varia (elementos do crédito):
Conforme o prazo Confiança no cliente Risco de crédito
Garantias apresentadas
Garantias pessoais – quando toma como garantia o valor e a reptaçao da pessoa/fiança e aval. Garantias reais – quando as garantias são constituidas por bens do devedor ou de terceiros Operações passivas – operações relacionadas com depósitos de particulares ou organizações
em instituições bancárias
Juro= capital depositado x taxa de juro x tempo
Operações ativas – operações relacionadas com empréstimos das instituições bancárias aos particulares ou organizações
Juro= capital emprestado x taxa de juro x tempo Taxa de juro passiva < taxa de juro ativa
A diferença entre estas 2 taxas é a base do lucro dos bancos – Margem de intermediação
financeira
As taxas de juro praticadas pelos bancos têm como referência a taxa do BCE, que é determinada em função da taxa de inflação e outros indicadores.
Taxa de inflação taxa de juro passiva < taxa de juro ativa
Funções do crédito
Promover o consumo Estimular a produção
O crédito e a criação de moeda
Os empréstimos concedidos pelos bancos dão origem a novos depósitos, que constituem moeda escritural, o que conduz à criação de moeda escritural pelos próprios bancos, o que conduz à criação de moeda escritural pelos bancos e criando o chamado multiplicador de crédito.
Instituições financeiras – agente económico cuja função é financiar a atividade económica.
Mercado de títulos – mercado onde são transacionados os valores mobiliários e onde se encontram os agentes que procuram capital e aqueles que oferecem capital.
Títulos – documentos que conferem aos seus possuidores um direito representativo de um determinado valor.
A compra e venda de títulos é realizada na bolsa de valores.
Ações – títulos representativos do capital social das sociedades anónimas. O seu titular chama-se accionista.
Dividendo- lucros a distribuir por cada ação.
Mais-valias- ganho obtido pela diferença entre o valor da venda e o preço de compra de um título (valor) mobiliário.
Menos-valias- perda derivada do preço de venda do título mobiliário ser inferior no ato produtivo.