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O Culto Draconiano Do Antigo Khem _ Círculo Tifoniano

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Academic year: 2021

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O Culto Draconiano do Antigo Khem

Posted by Fernando Liguori on 07:03

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Por Kenneth Grant Tradução de Fernando Liguori Cults of the Shadow, Capítulo 3. Frederick Muller, 1975 O Culto Ofidiano do interior da África foi continuado e desenvolvido no Egito, onde ele alcançou sua apoteose na Tradição Draconiana ou Tifoniana.

Antes  de  considerar  os  principais  aspectos  desta  vasta  e  antiga  corrente  mágica  na  sua  forma Draconiana  é  necessário  relembrar  diversos  importantes  fatores.  Primeiramente,  como  Gerald Massey  demonstrou,[1]  nenhuma  leitura  ou  interpretação  bem  sucedida  da  Mitologia  Egípcia, simbolismo, pensamento ou história, é possível sem primeiro certificar­se de qual grandes estratos de  evolução  ela  pertence.  Os  quatro  são:  I.  o  extrato  do  Culto  Sabeano  ou  Culto  Estelar  que transportou da África os Mistérios totêmicos e pré­evais cuja alusão já foi largamente feita.[2]  Eles eram  basicamente  de  natureza  zoomórfica,  daí  a  natureza  predominantemente  bestial  das constelações  nomeadas  pelos  Egípcios.  O  Culto  Sabeano  foi  o  culto  da  Deusa­Mãe  das  Sete Estrelas mais o seu filho, Sírius, a Estrela­Cão. Sírius foi representado pelo deus Set cujo símbolo foi a  Deusa  –  sua  própria  mãe  –  quem  ele  supostamente  fecundou,  não  havendo  neste  estágio primordial  da  humanidade  nenhum  conhecimento  do  papel  do  macho  no  processo  de  procriação. Neste  período,  o  tempo  era  medido  pela  ascensão  e  declive  de  certas  estrelas.  II.  O  Culto  Lunar seguiu­se o Culto Sabeano. As estrelas foram substituídas pela lua como um modo mais preciso de computação do tempo. Os mecanismos de paternidade ainda eram um mistério e era desconhecido que a lua não brilhava por sua própria luz. Supunha­se que ela se renovava nos céus ao dar a luz

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ao seu filho auto­concebido com o qual ela periodicamente se enchia. O deus lunar Thoth, Senhor da Dupla Luz[3] substituiu Set como o principal guardião do tempo. Thoth, o macaco com cabeça de cachorro ou cinocéfalo era a continuação do fenekh ou a raposa do deserto como um símbolo de Set. III. O estrato Luni­Solar foi alcançado quando tornou­se conhecido que a intervenção do macho era  necessário  para  a  procriação,  embora  a  paternidade  individualizada  não  houvera  sido estabelecida até que o tempo ‘lunar’ desse caminho para o tempo ‘solar’. Aqui a extensão correta do ano fora compreendida.[4] IV. O Culto Solar, com ênfase na criança ser filha do pai antes do que da mãe,  causou  uma  importante  reviravolta  na  história  da  humanidade.  No  antigo  Egito,  muito  antes dos  tempos  monumentais,  contínuos  e  mortíferos  conflitos  resultaram  dessas  duas  grandes divisões:  a  adoração  Draconiana  ou  Tifoniana  do  principio  feminino,  e  os  partidários  Amonitas  ou Osirianos da supremacia masculina.

Depois de muitos séculos, a deusa estelar e sua prole foram considerados destrutivos devido a sua falsa condição de guardar ou manter o tempo. Isso foi interpretado em níveis éticos nas questões humanas  como  o  mal  causado  por  não  guardar  ou  manter  o  tempo  em  um  sentido  sexual,  e  a origem da morte e doença foi associada com o culto primêvo. O culto primêvo foi conseqüentemente soterrado  pelos  Solaritas  que  gradativamente  suprimiram  os  Tifonianos  e  exaltaram  o  deus  como criança do pai, primeiro sobre a terra e posteriormente nos ‘céus’. Isso levou eventualmente a uma glorificação  fanática  do  princípio  masculino  que  lentamente  debilitou  a  mais  forte  civilização  que  o planeta já conheceu, e que tem continuado a exercer uma misteriosa influência até os dias atuais. Contudo, é importante compreender que o Culto Solar já estava florescendo no Egito quando a era dos monumentos começou.

Um  vasto  período  de  tempo  separou  estas  quatro  fases  ou  extratos  da  Tradição  Oculta  no  Egito. Alguma  idéia  de  sua  extensão  pode  ser  obtida  através  da  observação  do  fato  que  os  sacerdotes Egípcios  mantinham  registros  precisos  dos  fenômenos  astronômicos  que  se  estendiam  mais  de 52,000 anos antes da morte de Sócrates em 400 a.C. Durante este vasto período de tempo, ondas após  ondas  de  colonizadores  deixaram  o  Egito  e  distribuíram­se  pelo  globo  deixando  por  onde passassem o despertar de reminiscências destas quatro tradições mágicas. Ao leitor é indicado os trabalhos de Gerald Massey que contém uma exaustiva contribuição para este assunto.

O constante conflito entre o Culto de Set e o Culto Solar dividiu o Egito em dois, na medida que um e depois o outro lutavam pela supremacia. Mas embora o regime solar pareceu alcançar a vitória final, e  a  escatologia  dos  Egípcios  se  fundiu,  posteriormente,  na  era  do  Culto  da  Cristandade,  existem hoje  sinais  de  um  renascimento  –  em  um  aspecto  moderno  –  do  Culto  Sabeano  que  exaltou  a Deusa  Suprema.  Aleister  Crowley,  o  representante  moderno  desta  antiga  corrente,  antecipou  este nascimento assumindo novamente o papel de Sacerdote e Profeta proclamando o advento do Aeon de Horus, a Criança Coroada e Conquistadora.

Horus é a forma Grega do Egípcio Har, Khar, ou Khart,  significando  ‘criança’.  O  termo  foi  aplicado originalmente ao filho da mãe no primêvo Culto Sabeano das Sete Estrelas e seu primeiro filho, Set, tipificado pela Estrela­Cão.

Horus se tornou um nome para o ‘filho’ como o sol  somente  após  o  culto  da  Deusa  ser  suprimido pelo  culto  do  Deus.  A  natureza  da  criança  foi  determinada  originalmente  pelas  observações astronômicas e variou de acordo com a posição do sol no tempo do equinócio vernal. Como um raio de luz branca assume diferentes cores ao passar por um prisma, o sol assumia diferentes aspectos de  acordo  com  a  posição  do  colurio  vernal.  Assim,  em  um  senso  astronômico,  Har  ou  criança  foi identificado  com  o  Touro  (Taurus),  o  Carneiro  (Áries),  o  Peixe  (Peixes),  o  Bode  (Capricórnio),  de acordo  com  a  constelação  que  formou  o  prisma  no  tempo  do  nascimento.  A  introdução  súbita  e inesperada da adoração de Sebek­Ra, o Deus Cabeça de Carneiro, no início da XIIIª Dinastia, até o fim da XVIIª Dinastia, marcou a mudança do colurio que ocorreu em 2410 a.C., quando o sol deixou o signo de Touro e entrou no de Áries. Por tal cálculo tem sido possível datar a inauguração da era de Mena, a Iª Dinastia, pela entrada do sol em Touro em 4565 a.C. A extensão do tempo entre estas duas datas – um período de 2,155 anos – é aquela em que o sol leva para atravessar um dos doze signos  zodiacais.  Horus  então  simboliza  o  poder  solar  criativo  mais  as  características  da  Casa  na qual ele permanece por um espaço de 2,155 anos. Cada Faraó que seguia a linha de sucessão foi à setembro/outubro de 2005 Data: 30 de Setembro Horário: 21:00 Local... Menstruação: O Poder Vermelho Fernando Liguori Extratos diversos da apostila do curso O Trabalho Mágico da Sacerdotisa, a ser ministrado pelo Instituto K... Operação Parfaxitas Diário Mágico De 5 a 8 de Fevereiro de 2005 e.v. Por: Frater Aussik­Aiwass , 718 U X° O.T.O. & Soror Tanit... A Urna de Contenção, o Exorcismo de Sucção & o Escudo de Choque de Retorno Fernando Liguori e Alex Elias O presente texto é uma carta em resposta a um pedido de ajuda. Um rapaz na casa dos vinte ano... Minha Jornada nos Caminhos da Noite #1 Parte . I . Jeanine Medeiros Sob a supervisão de Fernando Liguori Ilustração de Alexandre Araujo INTRODUÇÃO O la... Mystère Lycantropique Fernando Liguori Em memória de Manuel Blanco Romasanta, o lobo que às vezes se transformava em homem. A O.T.O. poss... O Ritual Safira Estrela Fernando Liguori Extrato do texto «A Redescoberta da Tradição Sumeriana», que será publicado integralmente na Revista A Lança... Controle Onírico pela Magick Sexual Kenneth Grant Tradução de Fernando Liguori Aleister Crowley and the Hidden God , Capítulo 6. Skoob Books, 1992. Nós alcan...

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A Urna de Contenção, o Exorcismo de Sucção & o Escudo de Choque de Retorno ­ Fernando Liguori e Alex Elias

Artigos: 2001­2014 (Português)

Ānuttara Āmnaya & a Escola Kaula ­ Fernando Liguori

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incorporação viva do Phar ou Har, conforme evidenciado pelos nomes que adotavam. No caso da XIIIª Dinastia ou Dinastia Sebek, não menos que dezoito Faraós possuíam o nome da deidade com cabeça de carneiro.

Mas  Har  possui  um  significado  oculto.  A  criança  e  a  semente  são  sinônimos.  A  criança  denota, simbolicamente, à vontade­botão ou a ‘vibração’ da semente latente na energia criativa do magista (ou  sacerdote),  e  a  natureza  de  Har  é  determinada  pela  direção  da  vontade  do  Sacerdote  no momento  de  sua  projeção  na  matriz  do  ventre.  A  formula  de  Horus,  a  criança,  é  portanto  uma fórmula mágica que envolve o uso da energia fálico­solar. Seu mecanismo completo não foi ainda melhor explicado do que nos Tantras Indianos, e no Ocidente através de Aleister Crowley, um dos principais expoentes da Corrente Ofidiana nos tempos modernos. Os momentos de concepção e nascimento são intimamente relacionados, não somente de um ponto de vista astrológico mas também em um nível mais arcano da magick sexual. A influência do sol nas casas zodiacais é de importância vital para determinar a natureza do Har e daquela ‘outra’ criança cuja produção mágica tem sido a meta dos ocultistas de todas as eras.

Os  Tantras  Indianos  continuaram  o  Culto  Sabeano  da  criança  da  mãe  solteira,  provavelmente porque  o  Culto  foi  transportado  do  Egito  em  um  período  anterior  as  dinastias  solares.  No  próprio Egito, a tradição patriarcal com sua ênfase no princípio masculino desenvolveu o Culto da Trindade que  consistia  no  Pai,  na  Mãe  e  no  Filho.  Posteriormente,  a  versão  cristã  suprimiu  o  componente feminino  estabelecendo  o  patriarcado  absoluto  que  dissolveu  a  completa  Tradição  do  Mistério  e levou a infecção da civilização com credos desequilibrados de autoridade totalmente masculina e a abolição de todos os elementos femininos que pertenciam à natureza. [5]

As Sete Estrelas da Ursa Maior[i] junto com Set, a Estrela­Cão, como o anunciante anual da Deusa, foram refletidos sobre a terra como os dezesseis Santuários de Osíris – oito no Alto Egito e oito no Baixo Egito. É provável que estes santuários tivessem sido energizados por correntes específicas do Culto  de  Set­Tifon.  Estas  correntes  eram  sem  dúvida  determinadas  pela  significação  mágica  do membro  particular  do  deus  que  santificou  o  nomo[ii]  no  qual  ela  foi  preservada.  É  provável  que centros deste culto representaram um modelo particular em um organismo (i.e. Egito) das zonas de poder globais dispostas em outras partes da Terra. Mitos e remanescentes monumentais em muitas partes do mundo antigo sugerem que colonizadores Egípcios depois de se estabelecerem nas terras queimadas,[iii] se espalharam em lugares distantes do mundo transmitindo a Corrente Draconiana adorando  seus  deuses  nas  formas  zoomórficas  amplamente  consideradas  por  considerações topográficas ou outras. A interpretação das características ocultas da tradição do Mistério Universal mascarou­se  nos  antigos  Mistérios  Maias,  Chineses,  Hindus,  Escandinavos,  Druidas,  Tibetanos, Mongóis e etc., revelando em toda parte a cisão subjacente que teve sua origem no antagonismo primêvo  entre  os  Cultos  da  Sombra  e  os  Solaritas;  aqueles  que  seguiam  o  caminho  da  Deusa  (o Vama Marga), e aqueles que a negavam exaltando o principio masculino e se supunham superiores a todos os outros. Os dezesseis nomos tinham a função de funcionar como um sistema de ‘controle remoto’, tendo o Egito como coração. De acordo com algumas autoridades os nomos foram quatorze em número, em cada caso as Sete Estrelas da Deusa foram refletidas sobre ambas as terras (o Alto e Baixo Egito), constituindo as quatorze zonas de poder. Eles constituíram os quatorze Santuários, cada qual dos quais continham um dos membros de Osíris, o deus lunar desmembrado por Tifon. Cada membro representa um digito ou dia da meia lua, o décimo quinto sendo simbolizado pela própria Deusa. Os dias das quinzenas brilhantes e escuras constituem os vinte e oito apartamentos da mansão lunar – a Casa de Osíris – a luz nas trevas, o senhor da morte no submundo.

A  corrente  mágica  iniciada  e  manifestada  no  Egito  como  Culto  Draconiano,  é  o  mesmo  Culto  do Dragão  ou  o  Culto  da  Serpente  de  Fogo.  Este  Culto  representa  a  primeira  manifestação sistematizada  dos  primitivos  mistérios  Africanos  que  os  Egípcios  elaboraram  em  um  sistema altamente especializado de ocultismo que floresceu finalmente nos Tantras da Índia, Mongólia, Tibet e China.[6] O Ritual da Estrela de Sangue ­ Fernando Liguori Uma apreciação do trabalho de Kenneth Grant ­ Fernando Liguori A Dupla Voz por trás de Liber AL #1 ­ Kenneth Grant Menstruação: O Poder Vermelho ­ Fernando Liguori O Deus Moribundo & Auto­Imolado ­ Fernando Liguori O Culto da Serpente Negra #1 ­ Kenneth Grant O Culto da Serpente Negra #2 ­ Kenneth Grant Mystère Lycantropique ­ Fernando Liguori Controle Onírico pela Magick Sexual ­ Kenneth Grant Frater Achad & o Culto Ma­Ion ­ Kenneth Grant Minha Jornada nos Caminhos da Noite #1 ­ Jeanine Medeiros Minha Jornada nos Caminhos da Noite #2 ­ Jeanine Medeiros Minha Jornada nos Caminhos da Noite #3 ­ Jeanine Medeiros O Diário Mágico de Fernando Liguori ­ Fernando Liguori O Coração do Mestre ­ Antônio Vicente O Lado Luminoso & Sombrio do Tarot ­ Fernando Liguori O Poder da Lua: seus Nomes, Números & Atavismos Reverberantes ­ Kenneth Grant O Magista Solitário ­ Fernando Liguori O Sabbat Astral ­ Sete Caos A Magia Sexual e seus Elementos ­ Ananda Joy Elementares Artificiais & a Vitalização de Bonecos Mágicos ­ Fernando Liguori A Magia & O Misticismo de Liber 418 ­ Antônio Vicente Toda Ação produz uma Reação Mágica ­ Fernando Liguori O Vinho Sabbático e o Graal do Diabo ­ Kenneth Grant Operação Parfaxitas ­ Fernando e Karen Liguori O Ritual Safira Estrela ­ Fernando Liguori Astrologia Draco­Estelar ­ Fernando Liguori Qabalah Draconiana #1 ­ Fernando Liguori e Antônio Vicente Qabalah Draconiana #2 ­ Fernando Liguori

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O  Culto  Draconiano  se  desenvolveu  através  da  concentração  do  conhecimento  derivado  da observação cuidadosa de fenômenos físicos se estendendo através de grandes ciclos de tempo. O conhecimento  obtido  foi  baseado  em  um  modo  primitivo  de  magnetismo,  intercurso  com  espíritos, manifestações  elementais  vistas  através  de  clarividência.  O  duplo  humano  (i.e.  o  corpo  astral)  era um  fato  natural  observado,  não  havendo  nada  de  sobrenatural  a  respeito  dele.  Sobre  ele  foi baseado a escatologia religiosa da sobrevivência espiritual após a morte.

Este  corpo  de  conhecimento,  acumulado  durante  muitos  séculos,  foram  incorporados  amplamente aos  símbolos  zoomórficos  que  eram  familiares  aos  iniciados  do  velho  mundo.  Os  Adeptos  do Extremo Oriente, África, Egito e América do Sul tipificavam os ‘segredos’ da natureza em formas de flora  ou  fauna,  as  diferenças  das  quais  eram  condicionadas  somente  através  da  topografia  local. Obviamente, p.e. a leoa da África que se tornou um símbolo para os Egípcios do feroz calor do sol no solstício de verão não poderia ter sido usada como um símbolo para os Esquimós. Os segredos mágicos  do  panteão  Africano  foram  transportados  para  ‘dentro’  dos  Mistérios  Egípcios  e apareceram, eventualmente, no panteão Egípcio como deidades com cabeça de animais do Vale do Nilo.

A  África  consistia  de  uma  aglomeração  de  tribos  que  lutavam  incessantemente  entre  si  mesmas. Elas  possuíam  vários  tipos  de  totens,  inclusive  os  zoomórficos,  e  a  transição  das  tradições matriarcais primitivas – com suas deusas estelares e lunares – ocorrera muito antes do advento do sistemático culto patriarcal tais como aqueles dos povos de Yorubá  e  Benin  discutidos  no  capítulo anterior.  Porém  o  conflito  entre  os  povos  pré­totemicos  e  estelares,  e  os  posteriores  cultos  ou sistemas excessivamente orientados para o princípio masculino, foram transportados para o Egito e persistiram  durante  um  grande  período  de  tempo  na  era  pós­dinástica.  Foi  o  conflito  entre  os devotos  do  sol  e  aqueles  devotos  da  lua  e  das  estrelas  que  determinou  a  natureza  de  todos  os cultos posteriores não importando o quão civilizados sejam em suas formas finais. Os conflitos entre Ifa,  a  Deusa,  e  a  forma  posterior  Ife,  o  Deus,  foram  refletidos  em  aeons  posteriores  nas  guerras asiáticas entre os yonicaras e os lingacaras.[7] No Egito este conflito assumiu vastas proporções e foi perpetuado das eras pré­dinásticas até a derrocada final do Culto Draconiano por volta da XVIIª Dinastia.[8]

Em  tempos  dinásticos  posteriores  o  Egito  foi  dividido  em  36  nomos  de  dez  divisões  cada.  Isto representou  uma  transferência  para  a  terra  do  simbolismo  celestial  dos  céus  como  um  Círculo  de Nuit,  a  Deusa  do  Espaço  Infinito.[9]  Nuit  era  uma  deidade  primordial  que  fora  tipificada celestialmente  pela  constelação  de  estrelas  agora  conhecida  como  Ursa  Maior.  As  sete  estrelas deste  complexo  simbolizavam  a  Noite  ou  Tifon  e  seu  enxame  de  estrelas,  a  qual  em  tempos posteriores  foi  adicionada  à  estrela  de  seu  primeiro  filho  macho,  Set  ou  Sothis.  Foi  ele  quem manifestou no Sul a luz da Mãe que reinava no Norte, e que era a primeira a dar a luz na escuridão e ele o primeiro guardião do tempo: a Sabeana Mãe, Tifon, e seu filho, Set. Seu nome em egípcio era Khept ou Kheft,[10] do qual a palavra diabo deriva. De acordo com Massey:

A origem do Diabo é o resultado da deusa sem o deus; assim Kheft, a Grande Mãe, fornece o nome do mal, o inimigo, o Diabo. Os adoradores da Mãe eram os ‘sem deus’, daí taxados como demoníacos.

Tão  forte  fora  este  Culto  Africano  primêvo  da  Mãe  das  Sete  Estrelas,  e  por  tão  longas  eras  ele permaneceu, que Khebt ou Kheft se tornou o nome do próprio Egito, e o seu primeiro nomo terrestre fora  dedicado  à  estrela  Sothis,  a  Estrela­Cão  que  representava  o  filho  da  Mãe,  cuja  forma  mais antiga era a deusa das sete estrelas.

Os  primeiros  nomos  mapeados  no  Egito  em  sua  fase  primitiva  de  desenvolvimento  receberam  os nomes das Sete Estrelas, quando o tempo ainda era medido pelas estrelas. A ‘Geografia Física’ fora estabelecida na forma feminina e o Egito fora mapeado depois que a uranografia celestial elaborada tivesse sido configurada nos céus pelos Sacerdotes que observaram, por períodos incalculáveis de tempo,  as  progressões  e  retrogressões  dos  corpos  celestiais.  Foi  durante  o  estágio  Sabeano  da história  Afro­Egípcia  que  o  Culto  Draconiano  emergiu  como  uma  máquina  mágica,  precisa,

Operação Babalon ­ Walkiria Nadai A Tradição Tântrica ­ Fernando Liguori Operação Dagdagiel ­ Fernando Liguori O Culto da Besta #1 ­ Kenneth Grant O Culto da Besta #2 ­ Kenneth Grant Lampejos de Abiegnus ­ Fernando Liguori A Zona da Serpente de Fogo ­ Kenneth Grant O Nome Mágico ­ Fernando Liguori A Deusa & o Trovão ­ Fernando Liguori A Tradição das Sombras & o Sagrado Dragão Iniciático ­ Antônio Vicente O Néctar & o Veneno ­ Fernando Liguori Evocação Sexual ­ Fernando Liguori e Antônio Vicente Quanto Vale uma Aula de Ocultismo ­ Fernando Liguori A Bruxa Aquática ­ Fernando Liguori Nuit Além de Yuggoth ­ Kenneth Grant O Aeon da Ascensão de Cthulhu ­ Tenebrous A música e o Iniciado Draco­Tifoniano ­ Roberto de Rezende A Tradição Tifoniana ­ Fernando Liguori A Vibração Sonora & a Tradição Draco­ Tifoniana ­ Roberto de Rezende O Tantra da Mão Esquerda & o Culto da Serpente de Fogo #1 ­ Kenneth Grant O Tantra da Mão Esquerda & o Culto da Serpente de Fogo #2 ­ Kenneth Grant O Significado da Doutrina da Mão­Esquerda ou Kaulamārga ­ Fernando Liguori Espíritos & Forças ­ Kenneth Grant Mystère du Zombeeisme ­ Fernando Liguori Jack Parsons & a Operação Babalon ­ Antônio Vicente A Ordem Esotérica de Dagon ­ Sete Caos Universo Tifoniano ­ Fernando Liguori O Culto Draconiano do Antigo Khem ­ Kenneth Grant Manganeumatas das Sombras ­ Fernando Liguori A Influência Tifoniana na O.T.O. Brasileira ­ Fernando Liguori O Grimório de Maat ­ Fernando Liguori

Notas

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profunda;  tão  verdadeiro  em  seus  fundamentos  que  as  fases  subseqüentes  da  história  Egípcia foram totalmente incapazes de obliterar as origens Tifonianas de sua sabedoria prístina.

Os  sete  nomos  primais  foram  adicionados  quanto  a  Lua  substituiu  as  estrelas  como  guardiã  do tempo  e  as  28  mansões  lunares  foram  refletidas  nos  céus  acima  e  distribuídas  na  terra  abaixo.  A distribuição final ocorreu durante a fase solar da história Egípcia que já era conhecida como o início do período monumental. Nesta fase final, quando o círculo solar havia sido completado nos céus, o número  de  nomos  aumentou  para  36.  O  céu  solar,  Sekhet  Aahru,  os  ‘Campos  Elísios’  e  seus  36 portais foram fundidos nos 36 decanatos do zodíaco. A ‘criação’ desta região – Sekhet Aahru  –  foi efetivamente o mapeamento do círculo zodiacal.

A Deusa Sabeana Tifon com seu enxame de sete almas ou estrelas precedeu os mistérios lunares como os quatorze passos que ascenderam e descenderam do Templo da Deusa 15:[11] os dias ou passos  da  quinzena  iluminada  e  os  dias  ou  passos  da  quinzena  sombria  estando  divididos,  no décimo quinto dia, através da Lua Cheia. O Sekhet Aahru ou a Casa de Sekhet[12] fora dividida em 15 Atus e estes se transformaram nos Atus de Thoth que fora a forma lunar de Set, o filho de Tifon. Thoth moldou o zodíaco lunar e estabeleceu a lua ou o mês. Thoth, entretanto, fora substituído por Khonsu,[13] a criança ou filho do sol e da lua, portanto, o representante da Corrente Luni­Solar. Nos monumentos antigos, a deidade lunar – Thoth – representava a quinzena iluminada ou a lua em sua primeira metade; a quinzena sombria, a lua minguante, era representada pelo cinocéfalo ou o babuíno com cabeça de cachorro. Estas imagens deram ascendência ao conceito do homem na lua seguido por seu cão. Neste simbolismo é possível se ver o fundamento de uma metafísica mágico­ sexual  elaborada  dos  Tantras  do  Extremo  Oriente  que  eram  um  desenvolvimento  do  Culto Tifoniano. A influência da lua e suas fases, e o cinocéfalo que tipificava a conjunção luni­solar são fenômenos que retomam a gama completa da Magia Draconiana. Horapollinis[14] observa que os Egípcios simbolizavam este evento astronômico através de um babuíno ‘sagrado’:

No  exato  momento  da  conjunção  da  lua  com  o  sol,  quando  a  lua  se  tornava  não­iluminada,  o  macho cinocéfalo  não  via  e  não  comia,  somente  curva­se  ao  chão  entristecido  pela  violação  da  lua.  A  fêmea,  em adição  ao  fato  dele  ser  incapaz  de  ver  ou  comer  e  ao  mesmo  tempo  afligida  nas  mesmas  condições  do macho,  emitia  sangue  de  sua  vagina;  em  virtude  deste  acontecimento,  os  cinocéfalos  eram  criados  nos Templos  afim  de  que  a  partir  deles  pudesse  ser  certificado  a  conjunção  do  sol  e  da  lua.  Quando  a  lua  se renovava,  os  cinocéfalos  saiam  do  chão  e  na  postura  ereta,  levantavam  suas  mãos  para  o  céu  de  maneira que  parecia  se  formar  um  diadema  acima  de  suas  cabeças.  Assim  a  renovação  lunar  era  simbolizada  pela postura ereta do cinocéfalo que adorando a deusa, saltitava por ter novamente adquirido a luz. A lua nova fora atribuída a outro familiar de Thoth, a Íbis. Os Egípcios observaram que este pássaro administrava seu próprio clister. Idéias de purificação associadas com a natureza feminina e com um ciclo completo de tempo ou período, indubitavelmente propiciaram a escolha do símbolo. O nome da Íbis no Egito é Tekh, a forma densa de Tesh, significando cruzamento, fronteira ou limite. Tekh é um outro nome de Thoth, e Tekhi – a forma feminina – é o nome de uma deusa Egípcia que presidiu os mistérios  femininos  e  em  particular  o  período  mensal.  Entretanto,  a  Íbis  era  um  glifo  da  Fênix  ou Pássaro  Bennu,  que  algumas  vezes  era  conhecido  como  o  pássaro  do  retorno  relacionado  aos Ciclos do Tempo. Foi Thoth que estabeleceu o tempo ‘lunar’ quando o Culto Sabeano das Estrelas fora suprimido, i.e. quando foi descoberto que a lua era um medidor do tempo mais eficaz, por tanto mais confiável, do que as estrelas; e Thoth foi seguido por Khonsu, a criança da conjunção do sol e da lua, e a deidade do tempo luni­solar. A natureza convexa da lua foi representada pelo Babuíno de Thoth em seu período minguante, e pela Íbis no período crescente. Estes períodos de dualidade lunar eram o círculo completo que havia sido primariamente descrito pelas estrelas circumpolares da Ursa Maior, a Deusa que precedia todas as outras formas de deidade. Um de seus nomes, Ta­Urt, significa Mãe das Revoluções e é ainda subsistente na palavra Tarot, ou o Livro  de  Thoth,  que  se refere aos mistérios e Ciclos do Tempo e que tem sido usado por videntes de todas as eras com o propósito de se prever o futuro não menos do que interpretar o passado.

Longas  eras  antes  do  estabelecimento  do  círculo  lunar,  o  nome  da  Deusa  era  Serk.  Seu  nome

A Fórmula da Mulher Escarlate ­ Fernando Liguori Gnose Tifoniana em Foco #1 ­ Fernando Liguori Gnose Tifoniana em Foco #2 ­ Fernando Liguori Gnose Tifoniana em Foco #3 ­ Fernando Liguori O Universo Imerso nas Trevas ­ Fernando Liguori Uma Nota sobre Seth­Tifon ­ Fernando Liguori Uma Nota sobre Magia ­ Fernando Liguori Uma Nota sobre a Vivência Draco­Tifoniana: Um Relato Pessoal ­ Antônio Vicente Um Nota sobre a Redescoberta da Tradição Sumeriana ­ Fernando Liguori Feitiço Genérico? ­ Helio Monteiro Uma Nota sobre o Lado Noturno ­ Fernando Liguori Extrato do Manifesto da Loja Nova Ísis, O.T.O. ­ Kenneth Grant As Zonas de Poder da O.T.O. ­ Kenneth Grant A Dupla Voz por trás de Liber AL ­ Kenneth Grant Definindo Magia Sexual ­ Fernando Liguori A Interpretação Machista da Magia Sexual ­ Fernando Liguori Babalon: O Ofício da Mulher Escarlate ­ Fernando Liguori

Conexões Tifonianas

Arauto do Caos PanDaemonAeon Hierofania ­ Ritual Music Loja Hórus­Maat Brasil Loja Belarion

Tópicos

A Arte Negra A.'. A.'. Aeon de Hórus Aeon de Maat Aeon de Osíris

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significa  ‘o  Escorpião’,  e  este  aracnídeo  foi  o  primeiro  determinante  zoomórfico  do  Equinócio Ocidental  como  o  local  do  pôr­do­Sol.  Serk  foi  a  abertura  do  mundo  subterrâneo  (Amenta)  no Ocidente, e como tal ela era o primeiro determinante do Portal de ingresso e egresso dos espíritos, e portanto a origem do círculo mágico, o qual seu nome implica.

O círculo mágico da tradição anterior – Draconiana – não era uma barreira contra forças externas mas  um  contêiner  das  emanações  do  magista;  era  também  um  Portal  de  ingresso  e  egresso  de influências  incoativas,  chthonianas,  telúricas,  e  extraterrestres,  pois  os  próprios  corpos  celestiais eram vistos desaparecer no mundo subterrâneo através do Círculo de Serk.[15]

A  Estrela­Cão  era  consagrada  a  Serk,  que  era  identificada  com  a  Deusa  Primal,  Tifon,  e  que  os Gregos identificavam como Sothis, combinando assim a Mãe e o Filho (Set) em

Figura 2: Serk, a Deusa do Círculo, por Steffi Grant

apenas  um  nome.  O  verdadeiro  círculo  mágico  marcou  uma  real  zona  de  poder  na  superfície  da terra; os próprios nomos eram tais zonas de poder, cada um possuindo um Templo e uma deidade respectiva para presidi­lo para a canalização e erupção de forças. A natureza sexual das influências no  trabalho  nos  limites  do  círculo  eram  determinadas  pela  natureza  de  Serk,  a  primeira  Deusa  do Círculo,  cuja  forma  zoomórfica  era  o  escorpião,  que  tipifica  as  forças  reprodutivas  no  homem.  O simbolismo do fogo conectado ao escorpião é uma indubitável referência a Serpente de Fogo que reside nesta zona de poder. Circe com seu encanto sexual também comporta este simbolismo; além de ser significante que esta feiticeira transformava os homens em suínos. O porco ou suíno era um símbolo de Hekt, uma deusa lunar que posteriormente fora tipificada pela rã, devendo sua força de transformação no mundo natural. Era inevitável que Hekt deveria dar o seu nome ao tipo supremo de todos os transformadores de uma natureza dual, i.e. a lua. Hekt  aparece  em  sua  forma  Grega como Hecate, na Germânica como Hexe, e no nome do Deus da Magia que os Gregos chamavam de Hikê. Hikê era conhecido pelos Egípcios como uma essência vital transmitida pela Fênix de uma região mágica inacessível. Em um texto encontrado em um caixão, a alma triunfante exclama:

Eu venho da Ilha do Fogo, tendo preenchido meu corpo com Hikê,  como  ‘aquele  pássaro’  que preenchera o mundo com aquilo que ele não conhecia.

Os  Gregos  adotaram  os  Mistérios  do  antigo  Egito  e  os  transformaram  em  fábulas,  o  Hekt  ou transformador  ficou  subsistente  no  Egípcio  Ur­Hekau,  O  Poderoso  dos  Encantamentos,[16]  o protótipo da Baqueta Mágica e o instrumento sagrado a partir do qual o Sacerdote abria a boca dos mortos transformando a múmia em um Khu (espírito) vivo. O escorpião, o porco e a rã, deram seus nomes ao Círculo e a Baqueta Mágica do magista, i.e. sua Agape Aiwass Aiwaz Aleister Crowley Alquimia Ankh­af­na­Khonsu Anuttara Amnaya Argenteum Astrum Assunção de Formas Divinas Ataques Mágicos Ataques Psíquicos. Atavismo Austin Osman Spare Babalon Bruxaria Cakra Charles Stansfeld Jones Corrente 555 Corrente 93 Corrente Ofidiana Corrente Shaitan­Aiwass Criança Mágica Cthulhu Culto da Serpente Negra Culto das Sombras Culto de Lam Culto de Thelema Culto Zos Kia Curso de Filosofia Oculta Círculo Kaula Círculo Tifoniano Demônio Elementais Elementares Entidades Espiritualidade das Sombras Espiritualidade Feminina Espíritos Guardiões Estela da Revelação Evocação Feitiçaria Feitiço

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força  de  encantamento  e  sua  força  para  transformar.  Mas  estes  não  foram  os  únicos  zootipos  a persistirem  nos  Mistérios  posteriores.  A  Espada  ou  a  Foice  eram  objetos  mágicos  baseados  na imagem da Grande Mãe, ou melhor, na sua anatomia celestial, pois ela era delineada literalmente na  ‘Coxa’  da  constelação  das  Estrelas  Polares.  A  Mãe  era  o  cutelo  ou  cortador,  ela  dividia  a  si mesma como mãe e filho. A coxa ou fêmur, o emblema em forma de foice de sua origem celestial foi o protótipo para o glifo de Saturno, seu representante planetário, e para os números três e quatro, que  pelo  formato  sugerem  formas  de  foice.  Três  é  um  número  da  Grande  Mãe  ou  Saturno.[17] Cinco  é  um  número  de  Marte.  Ambos  os  números  se  aplicam  ao  fenômeno  da  periodicidade feminina.  Marte,  como  energia  carregada,  simboliza  predominantemente  a  energia  sexual.  A atribuição  a  Marte  do  derramamento  de  sangue  no  sentido  de  guerra  e  violência  é  um desenvolvimento  posterior  do  simbolismo  fundamental.  Os  primitivos  derramamentos  de  sangue eram sacrificiais[18] no sentido que eram sexuais; o primeiro cutelo ou a fissura era o feminino que sangrou ao ser ‘fendido’ no tempo da puberdade.[19]

Estes  mistérios  são  de  uma  natureza  qabalística  e  numérica  e  podem  ser  explicados  com profundidade  por  uma  Tradição  somente,  a  Tradição  Draconiana,  os  mistérios  dos  quais  eram  de uma natureza essencialmente física – não metafísica.

Os quatro elementos dos quais o magista conjura o quinto, a saber: espírito, ou o espírito (pois um feiticeiro  é  primariamente  um  conjurador  de  espíritos),  são  explicáveis  somente  com  referência  a bioquímica  da  Tradição  Draconiana.  Água,  o  místico  fluído  da  vida,  simboliza  o  sangue;  não  o sangue arterial – nenhum espírito jamais tomou o corpo daquela forma – mas sangue menstrual: o menstruum primal de manifestação da qual o espírito se torna carne. O elemento Terra é atribuído à carne,  como  sangue  coagulado,  um  líquido  transformado  em  sólido  através  do  encrostamento  se tornando  a  incorporação  viva  do  espírito.[20]  Os  simbólicos  bolos  de  luz  têm  como  ingrediente fundamental o sangue menstrual.[21] Ao espírito que energizava a água primal com o princípio da vida os Egípcios do culto Solar atribuíam ao elemento Ar. Mas originalmente, i.e. antes que o papel do  macho  no  processo  de  reprodução  tivesse  sido  compreendido  e  reconhecido,  o  Ar  tipificava  a segunda  fase  da  fórmula  feminina,  como  Água  (i.e.  sangue)  que  caracterizava  a  primeira.  Água representava  a  virgem  pubescente,  sangrando  e  molhada;  Ar  caracterizava  a  gestadora,  a  mãe, seca,  inchada  ou  inflada  com  o  vento.  O  elemento  Fogo  foi  o  símbolo  da  vontade  e  uma adumbração da energia da Serpente de Fogo, invocada, ligada e impregnada nos outros elementos pelas palavras mágicas do magista. A fusão da Água, Ar, Terra e Fogo resultaram na produção ou manifestação do espírito ou um espírito.

Os  quatro  elementos  foram  atribuídos  aos  quatro  ângulos  ou  quartos  de  um  lar  ou  uma  casa primitiva (i.e. a terra), formando a primeira Cruz. O hipopótamo ou o Apto Africano foi o símbolo do primeiro domicilio, cama, o ventre primal, como o arco de quatro pernas ou facetas fora uma forma primitiva da Mãe. Isto foi mais tarde estilizado no Egito como o símbolo de Nuit arqueada  sobre  a terra. Assim, as quatro pernas da besta (Apt) foram descritas na forma de uma deusa na imagem de uma mulher se curvando sobre a terra, ou na postura característica de ‘dar à luz’. Esta era Nuit cujo filho­sol  nascia  diariamente  entre  suas  coxas.  A  palavra  arco  ou  orach  (Hebraico)  é  aplicada  ao período feminino,[22] e Arksha (Sânscrito) significa ‘regulado pelas estrelas’, enquanto nos Mistérios Gregos Arke era a Mãe dos Deuses.

A  deidade  mais  antiga  era  de  uma  natureza  biuna  e  era  representada  por  Tifon,  Deusa  das  Sete Estrelas no Norte, e por seu filho, Set, a Estrela­Cão Sothis, o Guardião do Sul.[23] Este deus biuno precedeu toda concepção de deidade que houvera existido; ele era o protótipo no Egito de Nuit e Hadit  que  deram  continuidade  à  tradição  da  criança  sem  deus,  i.e.  o  filho  da  mãe  antes  que  a paternidade  individualizada  tivesse  sido  estabelecida.  Esta  concepção  inicial  de  deidade  era feminina  e  portanto  literalmente  sem  deus,  pois  nenhum  deus  naquele  tempo  era  conhecido.  Em eras posteriores os Adeptos do Culto Draconiano foram difamados e considerados diabólicos devido a sua condição de ‘ausência de deus’.

O antagonismo continuo e assassino entre o Culto de Set e os posteriores Cultos Solares de Osíris e Amon  que  representavam  o  ‘Pai  no  Céu’,  como  o  homem  representava  o  pai  sobre  a  terra,

Frater Achad Gematria Gnosticismo Goécia H.P. Lovecraft Hadit Hermetismo Hoor­paar­Kraat Horus Howard Philips Lovecraft I.N.R.I. Isis Israel Regardie Jack Parsons Kaula kaulamārga Kenneth Grant Krama Kula kuṇḍalinī L.V.X. Lado Noturno Lado Sombrio Lam Lam­Aiwass Lemegeton Liber 418 Liber AL Liber Al vel Legis Liber XXV licantropia iniciática licantropia mágica Linda Falorio Loja Nova Ísis Loja Shaitan­Aiwass Ma­Ion Magia Magia em Juiz de Fora Magia no Dia­a­Dia Magia Sexual Magista Mago

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resultaram na dissolução gradual do Egito. O registro de luta e derramamento de sangue causado por  essa  rincha  inicial  na  consciência  de  humanidade  nas  religiões  primitivas  resultou  no  silêncio total  da  história  em  relação  àquelas  dinastias  nas  quais  os  Draconianos  possuíam  total  influência. Os  Governantes  não  eram  de  fato  soberanos  alienados,  mas  adeptos  naturais  deste  mais  antigo Culto o qual mais tarde os Amonitas detestaram ‘pelas suas práticas bestiais e ritos sem deus.’ O  Culto  Draconiano  em  seus  primórdios  havia  aparecido  no  Egito  em  um  período  anterior  a Mena[24]  por  13,420  anos.  Sua  influência  não  cessou  com  a  ascensão  da  Dinastia  de  Mena, embora  os  séculos  que  se  seguiram  os  Osirianos  e  Amonitas  gradualmente  ganharam  o  poder  e suprimiram o Culto Draconiano rival. Na VIª Dinastia os Draconianos voltaram ao poder. A partir de então até a XIª Dinastia uma grande proporção de acontecimentos parecem ter sido perdidos dos registros históricos, uma lacuna vazia foi deixada na história da humanidade devido aos sucessivos atos  terroristas  e  vingativos  dos  Osirianos  que,  na  XI°  Dinastia,  metodicamente  destruíram  todo traço,  seja  ele  monumental  ou  não,  do  Culto  Draconiano  de  seus  rivais.  No  reinado  da  Rainha Sebek­nefer­Ra no início da XIIIª Dinastia os Draconianos retornaram com força total. Esta Rainha era  uma  iniciada  dos  mais  profundos  Mistérios  do  Culto,  e  tal  era  seu  temperamento  que  ela  se deleitava ao assumir o papel de Grande Mãe.[25] O início de seu reinado marcou o começo da XIIIª Dinastia que fora conhecida como a Dinastia Sebek porque neste tempo, após um período de 2,155 anos, o sol começou a ascender no signo do Carneiro no colurio vernal, tendo passado do signo de Touro  para  o  de  Áries.  O  lugar  da  ascensão[26]  do  sol  no  tempo  do  equinócio  vernal  determinou sua forma divina, e a constelação do carneiro que constituiu o local de nascimento do início da XIIIª Dinastia, supriu a forma zoomórfica do sol, ou filho, da Mãe em sua forma de espaço infinito (o céu). A Sabeana forma de Set – como Sevekh – que havia sido representada como a imagem Draconiana do crocodilo adorado em Fayyûm agora continuava na forma do cabeça de carneiro Sebek­Ab­Ra. Ab­Ra (Abra), significando que o cordeiro ou carneiro de Ra era um terminal nominal usado pelos Sebekhepts  (devotos  de  Sebek)  da  XIIIª  Dinastia.  Abra  significa  literalmente  cordeiro  ou  carneiro (ab) do sol (Ra); ele implica que o carregador do sufixo era um devoto de Sebek, o filho da Deusa das Sete Estrelas.[27]

Como  uma  designação  da  energia  fálico­solar  Abra  sobreviveu  aos  tempos  dinásticos  por  muitos séculos e foi perpetuada pelos Gnósticos sendo incorporada por eles na celebração da palavra de poder mágico Abracadabra. Aleister Crowley, que restaurou muitos ‘nomes bárbaros de evocação’ sustentava  que  substituindo  o  ‘h’  por  ‘c’  em  Abracadabra,[28]  ele  havia  descoberto  o  verdadeiro nome  divino  da  fórmula  de  Had,  a  forma  Caldéia  de  Set,  que  os  Sebekhepts  haviam  adorado. Crowley identificava a si mesmo como o Grande Dragão das Profundezas do qual o crocodilo foi um símbolo, e seu zootipo foi continuado pelos Cristãos como a Besta do Abismo.

A Rainha Sebek­nefer­Ra foi a perpetuadora (Nefer) de Sebek, o deus de Fayyûn,[29] na forma do Ra  fálico­solar,  cujo  totem  foi  o  carneiro.  Sebek­nefer­Ra  foi  o  primeiro  Sebek  real  em  todos  os monumentos, e o reinado dos Sebekhepts continuou até o fim da XVIIª Dinastia.

Foi  durante  o  reinado  da  Rainha  Sebek­nefer­Ra  que  o  Culto  Draconiano  atingiu  sua  maior apoteose. Durante as quatro dinastias posteriores o culto desenvolveu sua doutrina mágica ao longo de linhas que iriam mais tarde aparecer na Ásia em sua forma Tântrica. O poder temporal do culto declinou no fim da XVIIª Dinastia. Sua força foi extinta quando o Rei Apófis[30] foi derrotado pelas forças  Osirianas  dirigidas  por  Aahmes,  um  General  dos  marinheiros  do  primeiro  Rei  (também chamado Aahmes) da XVIIIª Dinastia.

A  questão  é  por  que  os  Draconianos  se  prenderam  a  sua  adoração  da  Mãe  e  Filho  em  face  da oposição  devastadora  daqueles  que  haviam  desenvolvido  suas  idéias  religiosas  por  observações astronômicas  posteriores  e  mais  precisas  e  o  conhecimento  mais  avançado  de  fisiologia  que acompanhou o estabelecimento na sociedade da paternidade individualizada? Este desenvolvimento somente  ocorreu  aparentemente,  pois  embora  os  Osirianos  e  Amonitas  fossem  responsáveis  por reformular a sociedade sobre bases patriarcais, isso não mudou em maneira alguma os processos mágicos profundamente complexos relacionados com as energias sexuais, e estes processos foram a  real  causa  das  constantes  perseguições  que  os  Draconianos  sofreram  nas  mãos  dos  Amonitas.

maithuna Mantra mantra­sādhanā mantra­yoga Michael Bertiaux Misticismo Monastério dos Sete Raios Mulher Escarlate Mystère Lycantropique N.O.X. Necronomicon Nema Neo­Tantra New Isis Lodge Nome Mágico Notariqon Nu­Isis Nuit O Livro da Lei O.L.N. O.T.O. O.T.O. Antiqua O.T.O. Draconiana O.T.O. Tifoniana O.T.O.A. Obsessores Ocultismo Ofício de Babalon Ordem do Lótus Negro Ordo Templi Orientis Ordo Tifoniana Occulta Os Livros Sagrados de Thelema Osiris Paul Foster Case pañca­makāra Qabalah Qabalah Draconiana Qliphoth Ra­Hoor­Khuit Ressurgência Atávica Rubi Estrela Sabbath

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Nas  assim  chamadas  ‘práticas  bestiais’  com  as  quais  os  Draconianos  foram  imputados[31]  se encontra  os  Mistérios  fundamentais  de  suas  fórmulas  mágicas,  e  a  atitude  Draconiana  de apresentar esses mistérios não possuía mais conexão com o compito do tempo pelos movimentos das  estrelas  em  relação  à  adoração  Solar  dos  Osirianos  com  suas  conexões  com  o  macho  no processo  de  procriação.  Somente  os  Sacerdotes  das  facções  rivais  eram  completamente conscientes  das  diferenças  fundamentais  de  ambos  os  casos,  diferenças  que  se  relacionavam  ao modo de aplicação de fórmulas fisiológicas específicas para encarnação ou materialização de seres extraterrestres,  o  que  sempre  foi  à  meta  dos  cultos  mágicos.  Estas  diferenças  são  aliviadas  nos Tantras Asiáticos com sua diferença do Caminho da Mão Esquerda que exalta o princípio feminino, e o Caminho da Mão Direita que designa a supremacia do macho.

A derrocada dos Draconianos no Egito, contudo, não fora completa pois não destruiu o Culto e nem seus  Mistérios.  É  verdade  que  ele  foi  apagado  da  face  da  terra  mas  numerosas  ondas  de Draconianos através dos séculos deixaram o Egito e se espalharam levando o Culto de maneira que ele  é  traçado  através  de  todo  o  globo  em  vários  estágios,  seja  em  desenvolvimento  ou  em degeneração.  Em  alguns  casos  ele  floresceu  em  Cultos  estranhos  que  persistiram  até  os  tempos modernos. Mas do ponto de vista da religião ‘oficial’ do Egito, o Culto Draconiano falhou em re­obter suas  ascendência  embora  na  XXVIª  Dinastia  uma  tentativa  de  reviver  o  Culto  tenha  sido empenhada.  Crowley  escreveu  a  respeito  do  Sacerdote  Tebano[32]  daquela  dinastia  que  poderia ter sido um dos responsáveis pela tentativa.

Brugsch Bey observa que na XXVIª Dinastia, uma influência nova e estranha subitamente se torna aparente.  Embora  ele  não  o  diga  especificamente,  isso  não  teve  outra  origem  a  não  ser  o  antigo Culto Sabeano de Sirius, a estrela de Set:

Enquanto esse esforço para retornar à Antigüidade no lado artístico chamado quarto distintivo vise ao campo da  estética,  [...]  da  mesma  forma  a  um  outro  lado  da  vida  nacional  –  o  da  velha  teologia  Egípcia  e  das tradições esotéricas das escolas sacerdotais – uma nova contribuição parece ter sido feita, [...] a qual esteve longe  de  harmonizar­se  com  a  sabedoria  antiga  ensinada  nos  templos.  Além  dos  grandes  deuses estabelecidos da velha teologia[33] Egípcia, aparecem agora às formas monstruosas dos monumentos [...]. A canção do demônio do “Velho homem que reconquistou sua juventude, o homem de cabelos grisalhos que se tornou jovem”,[34]  os  exorcismos  de  Thot  e  os  poderes  da  feitiçaria  em  aliança  com  ele,[35]  são  os  temas favoritos que cobrem as superfícies polidas dos monumentos deste notável tempo de transição.[36]

Mas as vagas agitações da Corrente Draconiana como uma anormalidade da XXVIª Dinastia, falhou em  obter  seu  lugar.  Os  restos  de  um  conhecimento  milenar  morreram  e  em  seu  lugar  deu­se  a enchente  de  uma  sabedoria  oculta  grotesca  e  degradada  que  acabaram  por  apagar  os  últimos vestígios  da  Glória  Egípcia.  As  posteriores  dinastias  sofreram  um  acelerado  processo  de degeneração.  Muitos  séculos  depois  a  Corrente  Draconiana  re­despertou  não  na  África,  mas  na Ásia nos Tantras de Caminho da Mão Esquerda. Notas [1] Gerald Massey: Antigo Egito, a Luz do Mundo, 2 vols. Londres, 1907. [2] Veja os capítulos anteriores. [3] I.e. a dualidade lunar. [4] O ano lunar consiste de 360 dias; o ano solar de 365 dias. [5] Veja Henry Brucsh, The History of Egyot under the Pharaohs, Vol. II, Apêndice 1. [6] Veja o próximo capítulo para uma análise detalhada da manifestação Tântrica da Tradição Draconiana. [7] Devotos do princípio feminino e masculino respectivamente. [8] Ankh­af­na­Khonsu, um Sacerdote Tebano de XXVIª Dinastia fez uma frustrada tentativa de renascimento do Culto Draconiano. Em tempos recentes, Aleister Crowley declarou ser uma reencarnação deste Sacerdote, e seus esforços no século XX são comprovadamente bem sucedidos. [9] 36x10=360. Sabbath Astral Sacerdotisa Sagrado Anjo Guardião Set Seth Seth­Tifon Sexualidade Sociedade de Estudos Thelêmicos Soror Andahadna Sothis Tantra Tantrismo Taro de Thoth Tarot Temurah Thelema Thelema em Juiz de Fora Theurgia Tifon Tradição das Sombras Tradição Draco­Tifoniana Tradição Draconiana Tradição Estelar Tradição Kaula Tradição Sumeriana Tradição Tifoniana Trilogias Tifonianas Túneis de Seth tāntrikās Vedas Verdadeira Vontade viparuta­maithuna Vodu Gnóstico Vontade Mágica Yezidis Yoga Zona Malva Árvore da Vida Śaivismo da Caxemira Śakti

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Postagem mais recente Postagem mais antiga [10] Mais tarde Sept, Sete, e Sevekh. Sept era o nome de Sothis; assim foi o filho identificado com a Mãe. [11] Deusa 15 fora um título de Ishtar ou Astarté, a deidade lunar Acadiana. [12] Neste contexto Sekhet é Shakti, ou Potencia Negativa. [13] Crowley, como representante moderno da Tradição Draconiana, identificou a si mesmo como o Sacerdote deste Deus que vivera na XXVIª Dinastia. [14] Hieróglifos, B.i.15. [15] I.e. como o sol em mergulho descendente. [16] Veja O Livro dos Mortos. [17] A terceira Sephira da Árvore da Vida. [18] O verdadeiro significado da palavra ‘sacrifício’, como Blavatsky demonstrou, está conectado com a palavra ‘sacramento’ através de ZKR, sua raiz. ZKR é o nome dado ao Santo Falo no Sepher Tzenioutha (II, 467). A natureza do sacramento, o a do sacrifício, é bastante sexual. [19] É interessante observar que Marte é o representante planetário de Horus, o deus de ‘força e fogo’ cuja energia é provinda de sua sombra negra, Set. [20] O bolo­mãe foi um nome dado à placenta, um símbolo de manifestação. [21] Veja os comentários do AL, cap. 3, versos 24 e 25. (Magical and Philosophical Commentaries on The Book of the Law, 93 Publishing, Montreal, 1974.) [22] Gênese, XVIII, ii. [23] Celestialmente, no sentido astronômico e terrestre, Tifon controlava o Egito do Norte ou Baixo Egito, Set controlava o Egito do Sul ou Alto Egito. [24] Iª Dinastia, 4565 a.C. [25] Ela assumia a forma divina de Tifon, a antiga deusa que supostamente concebeu sem a intervenção do macho; considerava­se que ela fora impregnada pelo alento (Ar) do espírito da Criança Divina, o Har que era Set. [26] I.e. nascimento. [27] O nome Sebek, mais tarde Sevekh, significa o número ‘sete’. A Estrela de Babalon, a versão Caldéia da Deusa, i.e. a geratriz ‘diabólica’. [28] I.e. Abrhadabra. Note o nome divino Had (Set) no coração da fórmula. [29] O crocodilo ou o dragão havia sido o totem desde deus. [30] O último Rei dos Draconianos. Ele governou em Avaris no nomo de Set. [31] Veja os Cavaleiros Templários da Europa medieval. A bestialidade com a qual os Templários eram imputados, entre outra coisas, foi – com toda probabilidade – uma forma de intercurso sexual não conhecida pelos ocultistas atuais que é conhecido sob o nome de Caminho da Mão Esquerda. Ela não se relaciona à homossexualidade ou com ‘bestialidades’ como é compreendida. [32] Veja Across the Gulf, por Aleister Crowley, The Equinox vol. I, no. 7. Crowley clamava ser a reencarnação de Ankh­af­na­Khonsu que tentou restaurar o Culto Draconiano com Set como Har ou a Criança. [33] Por ‘velha teologia Egípcia’ Brugsch quer dizer, claramente a vela teologia solar Egípcia; ele, como muitos escolares de seus dias descobriu a profundidade da Antiguidade dos cultos estelares e lunares que precederam esta ‘velha teologia Egípcia’. [34] I.e. Horus o Antigo, Set, que morreu e ressuscitou como o sempre jovem Har ou filho­sol. [35] Uma referência a corrente ‘lunar’. A lua presidia a bruxaria, e Thoth era o deus da lua. [36] A citação é de A História Egípcia sob os faraós, de Henry Brugsch, 1879. (Itálicos pelo presente autor.) Notas do tradutor [i] Na Tradição Draconiana do antigo Egito o Hipopótamo era um glifo da constelação que mais tarde seria conhecida como Ursa Maior, as Sete Estrelas da Deusa que ilumina as águas do espaço. [ii] I.e. província do antigo Egito. [iii] I.e. Khem.

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