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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

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Academic year: 2021

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RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

1. NOME DO MEDICAMENTO

Ceftazidima Sidefarma 1000 mg pó para solução injectável ou perfusão Ceftazidima Sidefarma 2000 mg pó para solução injectável ou perfusão

2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA

Cada frasco para injectáveis contém 1000 mg ou 2000 mg de ceftazidima, sob a forma penta-hidratada em tampão de carbonato de sódio.

Lista completa de excipientes, ver secção 6.1.

3. FORMA FARMACÊUTICA Pó para solução injectável ou perfusão.

4. INFORMAÇÕES CLÍNICAS 4.1 Indicações terapêuticas

A ceftazidima está indicada no tratamento de infecções simples ou múltiplas causadas por microrganismos susceptíveis. A ceftazidima pode ser usada como fármaco único de primeira escolha antes dos resultados dos testes de sensibilidade serem conhecidos. Pode ser usada em associação com um aminoglicosido ou à maior parte dos outros antibióticos beta-lactâmicos. Pode ser usado com um antibiótico activo contra anaeróbios. As indicações incluem:

- Infecções graves em geral: septicemia, bacteriemia, peritonite, meningite, infecções em doentes imunodeficientes e em doentes em unidades de cuidados intensivos, por ex.: queimaduras infectadas.

- Infecções do tracto respiratório incluindo infecções pulmonares na fibrose quística. - Infecções dos ouvidos, nariz e garganta.

- Infecções do tracto urinário. - Infecções da pele e tecidos moles.

- Infecções gastrointestinais, biliares e abdominais. - Infecções dos ossos e articulações

- Diálise: infecções associadas com hemodiálise e diálise peritoneal e com diálise peritoneal ambulatória contínua (DPAC)

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4.2 Posologia e modo de administração

A ceftazidima deve ser administrada por via parentérica, dependendo a dose da gravidade, sensibilidade, local e tipo de infecção e da idade e função renal do doente.

A administração IM só deve ser efectuada em situações excepcionais e em doses não superiores a 1 g.

Adultos

A dose média de ceftazidima para adultos é de 1 a 6 g/dia divididas em 2 ou 3 doses em injecções I.V. ou I.M.

Nas infecções do tracto urinário e em outras infecções menos graves, 500 mg ou 1 g de 12 em 12 horas é geralmente suficiente.

Na maioria das infecções 1 g de 8 em 8 horas ou 2 g de 12 em 12 horas é a dose recomendada.

Em infecções muito graves, especialmente em doentes imunodeficientes, incluindo doentes com neutropenia, deve administrar-se 2 g de 8 em 8 horas ou 3 g de 12 em 12 horas.

Em infecções pulmonares por Pseudomonas em doentes adultos com fibrose quística a dose recomendada é de 100 a 150 mg/kg/dia divididas em três tomas.

Quando usada como agente profiláctico na cirurgia da próstata deve administrar-se 1 g na indução da anestesia. Na altura da remoção do catéter deverá ser administrada uma segunda dose.

Em adultos com função renal normal, têm sido usadas com segurança doses até 9 g/dia. Lactentes e crianças (> 2 meses)

A dose média em crianças com mais de 2 meses varia de 30 a 100 mg/kg/dia dividida em 2 ou 3 doses.

Doses até 150 mg/kg/dia (máxima 6 g/dia) divididas em 3 doses, podem ser administradas em crianças imunodeficientes com infecções, ou com fibrose quística ou com meningite.

Recém-nascidos e Lactentes até 2 meses de idade

25 a 60 mg/kg/dia divididas em 2 doses. Nos recém-nascidos, a semi-vida sérica da ceftazidima pode ser 3 a 4 vezes a dos adultos.

Posologia nos idosos

Devido à depuração reduzida da ceftazidima em doentes idosos com doença grave, a dose diária não deve normalmente exceder 3 g, em especial em doentes com idade acima dos 80 anos.

Posologia nos insuficientes renais

A ceftazidima é excretada inalterada pelos rins. Por conseguinte, em doentes com insuficiência renal é recomendável uma redução na dose de ceftazidima. Deve administrar-se uma dose inicial de 1 g de ceftazidima. As doses de manutenção devem ser baseadas na velocidade de filtração glomerular (VFG).

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Depuração da creatinina (ml/min. Creatinina Sérica µmol/l (mg/100 ml) Dose de Ceftazidima recomendada (g) Intervalo entre as doses (horas) > 50 < 150 (<1,7)

Dose normal Intervalo normal 50-31 150-200 (1,7-2,3) 1,0 12 30-16 200-350 (2,3-4,0) 1,0 24 15-6 350-500 (4,0-5,6) 0,5 24 < 5 > 500 (>5,6) 0,5 48 Em doentes com infecções muito graves a dose unitária pode ser aumentada em 50% ou aumentada adequadamente a frequência de administração. Nestes doentes recomenda-se o controlo dos níveis séricos da ceftazidima e os níveis obtidos entre duas doses não devem exceder 40 mg/l. Nas crianças a depuração da creatinina deve estar de acordo com a área da superfície corporal ou a massa corporal.

Hemodiálise

A semi-vida sérica da ceftazidima durante a hemodiálise varia de 3 a 5 horas. A dose de manutenção adequada de ceftazidima deve ser repetida após cada sessão de hemodiálise.

Diálise peritoneal

Ceftazidima pode ser administrada em diálise peritoneal e diálise peritoneal ambulatória contínua (DPAC). Além de ser usada intravenosamente a ceftazidima pode ser incorporada no fluído de diálise (geralmente 125 a 250 mg para 2 l de fluído de diálise). Para doentes com insuficiência renal fazendo hemodiálise arteriovenosa contínua ou hemofiltração de fluxo elevado nas unidades de cuidados intensivos: 1 g por dia, em dose única ou em doses divididas. Para hemofiltração de baixo fluxo deve-se seguir a dosagem recomendada para os insuficientes renais.

Para doentes em hemofiltração venosa e hemodiálise venosa, seguir a dosagem recomendada nas tabelas seguintes:

Função renal residual (Depuração da creatinina ml/min)

Dose de manutenção (mg) para uma taxa de ultrafiltração (ml/min) de* 5 16,7 33,3 50 0 250 250 500 500 5 250 250 500 500 10 250 500 500 750 15 250 500 500 750 20 500 500 500 750

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Função renal residual (Depuração da creatinina ml/min)

Dose de manutenção (mg) para uma taxa de fluxo dialisado de*: 1,0 l/h Taxa de Ultrafiltração (l/h) 2,0 l/h Taxa de Ultrafiltração (l/h) 0,5 1,0 2,0 0,5 1,0 2,0 0 500 500 500 500 500 750 5 500 500 750 500 500 750 10 500 500 750 500 750 1000 15 500 750 750 750 750 1000 20 750 750 1000 750 750 1000

*Dose de manutenção para ser administrada de 12 em 12 h. Modo de Administração

A ceftazidima deve ser administrada por via intravenosa ou por injecção intramuscular profunda. Recomenda-se como local de injecção intramuscular o quadrante superior externo do grande glúteo ou parte lateral da coxa.

As soluções de ceftazidima podem ser administradas directamente na veia ou introduzidas no tubo do sistema de perfusão, se o doente estiver a receber fluidos por via parentérica.

4.3 Contra-indicações

Hipersensibilidade à ceftazidima, a outros antibióticos do grupo das cefalosporinas ou a qualquer um dos excipientes.

4.4 Advertências e precauções especiais de utilização

Antes de se iniciar a terapêutica com a ceftazidima, saber se o doente tem história de reacções de hipersensibilidade à ceftazidima, cefalosporinas, penicilinas ou outros fármacos. Recomenda-se precaução especial em doentes que têm manifestado reacção alérgica à penicilina ou a outros beta-lactâmicos.

Se se verificar uma reacção alérgica à ceftazidima, deve-se suspender o tratamento. Reacções graves de hipersensibilidade podem necessitar de epinefrina, hidrocortisona, anti-histamínicos ou outras medidas de urgência.

O tratamento simultâneo com doses elevadas de cefalosporinas e com fármacos nefrotóxicos, por exemplo, antibióticos aminoglicosídicos ou diuréticos potentes como a furosemida, pode ter efeitos adversos na função renal. A experiência clínica com ceftazidima demonstrou que nas doses recomendadas não é provável que isto possa constituir um problema.

Não há evidência de efeitos adversos da ceftazidima na função renal nas doses terapêuticas normais. A ceftazidima é eliminada por via renal, por conseguinte a dose deve ser reduzida de acordo com o grau da insuficiência renal. Têm sido referidas ocasionalmente sequelas neurológicas quando a dose não é adequadamente reduzida (ver 4.2 Posologia e Modo de Administração - Insuficiência Renal e 4.8 Efeitos Indesejáveis).

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Como com outros antibióticos de largo espectro, o uso prolongado da ceftazidima pode dar origem ao sobrecrescimento de microrganismos não sensíveis (ex.: Cândida, enterococos) que podem exigir a suspensão do tratamento ou a adopção de medidas adequadas. É essencial a observação repetida da situação do doente.

Como com outras cefalosporinas e penicilinas de largo espectro, algumas estirpes de Enterobacter spp. e Serratia spp. inicialmente sensíveis podem desenvolver resistência durante a terapêutica com ceftazidima. Quando for clinicamente adequado, deve ser considerada a realização periódica de testes de sensibilidade, durante a terapêutica deste tipo de infecções.

Este medicamento tem na sua composição cerca de 53 mg de sódio por dose para Ceftazidima Sidefarma 1000 mg Pó para Solução Injectável ou Perfusão, e cerca de 106 mg de sódio por dose para Ceftazidima Sidefarma 2000 mg Pó para Solução Injectável ou Perfusão, o que deve ser tido em consideração, em doentes submetidos a dietas com restrição de sódio.

4.5 Interacções medicamentosas e outras formas de interacção

O uso concomitante de doses elevadas com fármacos nefrotóxicos pode afectar adversamente a função renal (ver 4.4 Advertências e Precauções Especiais de Utilização). O cloranfenicol é antagonista, in vitro, da ceftazidima e de outras cefalosporinas. Desconhece-se o significado clínico deste facto, mas se for proposta a administração simultânea da ceftazidima com cloranfenicol deve ser considerada a possibilidade de antagonismo.

Tal como outros antibióticos, a ceftazidima pode afectar a flora intestinal, diminuindo a reabsorção de estrogénios e reduzindo a eficácia das associações de contraceptivos orais. A ceftazidima não interfere com os testes enzimáticos para determinação da glucose na urina. Pode ser observada uma ligeira interferência com os métodos por redução do cobre (Benedict, Fehling, Clinitest). A ceftazidima não interfere no doseamento da creatinina pelo picrato alcalino.

4.6 Gravidez e aleitamento

Não há evidência experimental de efeitos embriopáticos ou teratogénicos atribuíveis à ceftazidima, mas como acontece com todos os fármacos, deve ser administrada com precaução durante os primeiros meses da gravidez e nas crianças muito jovens. A ceftazidima é excretada no leite materno em baixas concentrações e, consequentemente, deve-se terem atenção quando a ceftazidima é administrada em mulheres que amamentam.

4.7 Efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas

Não foram estudados os efeitos sobre a capacidade de conduzir e utilizar máquinas. 4.8 Efeitos indesejáveis

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A frequência dos efeitos indesejáveis muito frequentes a raros foi determinada pela informação proveniente de ensaios clínicos (publicados e internos). A frequência dos efeitos indesejáveis muito raros foi principalmente determinada pelos relatos de pós-comercialização.

A seguinte convenção tem sido utilizada na classificação de efeitos indesejáveis: Muito frequentes (=1/10), Frequentes (=1/100 e <1/10), Pouco frequentes (=1/1000 e <1/100), Raros (=1/10000 e <1/1000) e Muito raros (<1/10000).

Infecções e infestações

Pouco frequentes: Candidíase (incluindo vaginite e estomatite). Doenças do sangue e do sistema linfático

Frequentes: eosinofilia e trombocitose.

Pouco frequentes: Leucopenia, neutropenia e trombocitopenia. Muito raros: Linfocitose, anemia hemolítica e agranulocitose. Doenças do sistema imunitário

Muito raros: Anafilaxia (incluindo broncospasmos e/ou hipotensão). Doenças do sistema nervoso

Pouco frequentes: Cefaleia e tonturas. Muito raros: Parestesias.

Têm sido referidas sequelas neurológicas, incluindo tremor, mioclonia, convulsões, encefalopatia e em doentes com insuficiência renal aos quais a dose de ceftazidima administrada não foi adequadamente reduzida.

Vasculopatias

Frequentes: Flebite ou tromboflebite com administração IV. Doenças Gastrointestinais

Frequentes: Diarreia.

Pouco frequentes: Náuseas, vómitos, dor abdominal e colite. Muito raros: Mau sabor na boca.

Como com outras cefalosporinas, a colite pode estar associada com Clostridium difficile e pode apresentar-se sob a forma de colite pseudomembranosa.

Afecções hepatobiliares

Frequentes: Elevações transitórias de uma ou mais das enzimas hepáticas, ALT (SGPT), AST (SGOT), LDH, GGT e fosfatase alcalina.

Muito raros: Icterícia.

Afecções dos tecidos cutâneos e subcutâneas Frequentes: Rash urticarial ou maculopapular. Pouco frequentes: Prurido

Muito raros: Angioedema, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson e necrólise epidérmica tóxica.

Perturbações gerais e alterações no local de administração Frequentes: Dor e/ou inflamação após injecção IM.

Pouco frequentes: Febre

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Frequentes: Teste de Coombs positivo.

Pouco frequentes: Como com outras cefalosporinas, observou-se elevações transitórias da urémia, azoto urémico e/ou creatinina sérica.

Em 5% dos doentes o teste de Coombs é positivo (devido ao uso de ceftazidima) e pode interferir com a determinação da compatibilidade sanguínea.

4.9 Sobredosagem

A sobredosagem pode provocar sequelas neurológicas, incluindo encefalopatia, convulsões e coma.

Os níveis séricos da ceftazidima podem ser reduzidos por hemodiálise ou diálise peritoneal.

5. PROPRIEDADES FARMACOLÓGICAS 5.1 Propriedades farmacodinâmicas

Classificação farmacoterapêutica: 1.1.2.3 Cefalosporinas de 3a geração Classificação ATC: J01DD02 Ceftazidime

A ceftazidima tem uma acção bactericida, inibindo a síntese da parede bacteriana. Uma vasta gama de estirpes patogénicas e isoladas são sensíveis à ceftazidima "in vitro" incluindo estirpes resistentes à gentamicina e outros aminoglicosidos. A ceftazidima é altamente estável à maior parte das beta-lactamases clinicamente importantes, produzidas tanto por organismos Gram-positivos como Gram-negativos e é, consequentemente, activa contra um grande número de estirpes resistentes à ampicilina e à cefalotina. A ceftazidima tem uma elevada actividade intrínseca "in vitro" e actua numa estreita gama de CIMs, para a maior parte dos microrganismos, com alterações mínimas das CIMs, a vários níveis de inóculo. As actividades da ceftazidima e de antibióticos aminoglicosídicos "in vitro" são aditivas; há evidência de sinergia nalgumas estirpes. Foi demonstrado que a ceftazidima é activa "in vitro" contra os seguintes microrganismos:

Espécies habitualmente susceptíveis Gram positive aeróbios

Streptococcus agalactiae Streptcoccus pyogenes Aeróbios Gram-negativo Haemophilus influenzae Morganella morganii Neisseria meningitidis Proteus mirabilis Proteus vulgaris Providencia spp.

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Aeróbios Gram-negativo Acinetobacter spp. Escherichia coli Klebsiella spp. Pseudomonas aeruginosa Staphylococcus spp. Staphylococcus aureus Stenotrophomonas maltophilia Streptococcus pneumoniae

Espécies com resistência inerente Aeróbios Gram-positivo Enterococcus spp. Listeria monocytogenes Anaeróbios Bacteroides spp. Clostridium spp. Fusobacterium spp. Peptostreptococcus spp. Outros Chlamydia spp. Campylobacter spp. Legionella spp. Mycobacterium spp. Mycoplasma spp.

A ceftazidima não é activa in vitro contra os seguintes microrganismos: Staphylococcus resistentes à meticilina

Enterococcus (Streptococcus) faecalis e muitos outros Enterococcus Clostridium difficile

Listeria monocytogenes Campylobacter spp.

5.2 Propriedades farmacocinéticas Absorção

Após administração intramuscular de 1 g, atinge-se rapidamente o nível sérico máximo de 37 mg/l. Cinco minutos após uma injecção de bólus intravenoso de 1 g e 2 g, os níveis séricos são respectivamente 87 e 170 mg/l.

Distribuição

São ainda verificadas, concentrações séricas terapeuticamente eficazes 8 a 12 horas após administração intravenosa ou intramuscular. A ligação da ceftazidima às proteínas séricas é cerca de 10%: Concentrações de ceftazidima muito acima das CIM's para os patogénios comuns podem ser atingidas no tecido ósseo, coração, bílis, expectoração e fluído

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sinovial, pleural e peritoneal e do humor aquoso. A ceftazidima atravessa a placenta rapidamente e é excretada no leite materno. A cefatzidima penetra na barreira hemato-encefálica intacta, em pequenas quantidades em pequenas quantidades e os níveis obtidos no L.C.R. são baixos na ausência de inflamação. No entanto, quando as meninges estão inflamadas, podem ser atingidos níveis terapêuticos de 4 a 20 mg/l, ou mais elevados. Metabolização

A ceftazidima não é metabolizada no organismo. Eliminação

A ceftazidima administrada por via parentérica, atinge níveis séricos elevados e prolongados, estes diminuem com um tempo de semi-vida de cerca de 2 horas. A ceftazidima é excretada pela urina, inalterada, na forma activa, por filtração glomerular. Cerca de 80 a 90% da dose é recuperada na urina em 24 horas. A eliminação da ceftazidima é diminuída em doentes com insuficiência renal e a dose deve ser reduzida (ver Posologia na Insuficiência Renal). Menos de 1% é excretado através da bílis, limitando significativamente a quantidade que entra no intestino.

5.3 Dados de segurança pré-clínica

Os dados pré-clínicos não revelam riscos especiais para o ser humano, segundo estudos convencionais de farmacologia de segurança, toxicidade de dose repetida, genotoxicidade e toxicidade reprodutiva.

Não foram realizados estudos de potencial carcinogénico com ceftazidima, uma vez que o fármaco se destina apenas a tratamento de curto prazo.

6. INFORMAÇÕES FARMACÊUTICAS 6.1 Lista dos excipientes

Carbonato de sódio anidro. 6.2 Incompatibilidades

A ceftazidima é menos estável na Solução Injectável de Bicarbonato de Sódio do que noutros fluídos intravenosos, pelo que este fluído não é recomendado como solvente. Ceftazidima Sidefarma não deve ser misturado na mesma seringa ou conjunto de perfusão com antibióticos aminoglicosídicos. Tem sido referida precipitação quando se junta vancomicina à solução de ceftazidima. Recomenda-se por isso enxaguar o conjunto de administração e os tubos entre a administração destes dois antibióticos.

6.3 Prazo de validade 3 Anos.

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6.4 Precauções especiais de conservação

O medicamento não necessita de quaisquer precauções especiais de conservação. 6.5 Natureza e conteúdo do recipiente

Frasco para injectáveis em vidro Tipo II, contendo pó para solução injectável equivalente a 1 g ou 2 g de ceftazidima.

6.6 Precauções especiais de eliminação e manuseamento

A ceftazidima Sidefarma é compatível com as soluções para administração intravenosa mais comuns.

Todos os frascos para injectáveis estão sob pressão reduzida. Quando o produto se dissolve liberta-se dióxido de carbono e desenvolve-se uma pressão positiva.

Apresentação Volume de solvente a usar (ml) Concentração aproximada (mg/ml) 1 g intramuscular 3,0 260 bólus intravenoso 10,0 90 perfusão intravenosa 50,0* 20 2 g bólus intravenoso 10,0 170 perfusão intravenosa 50,0* 40 *a adição deve ser feita em duas fases (ver abaixo)

A ceftazidima é compatível com a maioria das soluções para administração intravenosa. Contudo a Solução Injectável de Bicarbonato de Sódio não é recomendada como solvente (ver 6.2 Incompatibilidades).

A solução injectável pode apresentar uma coloração ligeiramente amarelada até âmbar dependendo da concentração, do solvente usado e das condições de armazenagem. Dentro das condições recomendadas a potência do produto não é afectada por essa variação de cor.

A ceftazidima Sidefarma na concentração de 40 mg/ml é compatível com: - Cloreto de sódio injectável

- Lactato de sódio 1/6 M injectável

- Lactato de sódio composto injectável (solução de Hartmann) - Cloreto de sódio a 0,9% e Dextrose a 5% injectável.

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- Dextrose injectável a 10%.

Sendo estável durante 24 horas a 4ºC.

Preparação das soluções para injecção intramuscular ou bólus intravenoso

1.Introduzir a agulha da seringa através da rolha e injectar no frasco para injectável o volume de solvente recomendado.

2.Remover a agulha e agitar o frasco para injectável para obter uma solução límpida.

3.Inverter o frasco para injectável. Com o êmbolo da seringa totalmente descido, introduzir a agulha na solução. Retirar todo o líquido mantendo sempre a agulha mergulhada na solução. As pequenas bolhas de dióxido de carbono não têm efeitos prejudiciais.

Preparação das soluções para perfusão intravenosa

Utilizando um total de 50 ml de solvente adequado, adicionado em dois passos, prepare a solução como descrito em baixo:

Frasco para injectáveis de 1 g e 2 g para perfusão intravenosa:

1.Introduzir a agulha da seringa através da rolha e injectar no frasco para injectável 10 ml do solvente.

2.Retirar a agulha e agitar o frasco para injectável até obter uma solução límpida.

3. Não inserir a agulha até que todo o produto esteja dissolvido. Inserir na rolha uma agulha para libertar o gás e reduzir a pressão interna no frasco para injectável.

4. Transferir a solução reconstituída para o sistema de administração final, perfazendo um volume total de pelo menos 50 ml e, administrar por perfusão intravenosa durante 15-30minutos.

NOTA: Para conservar a esterilidade do produto é importante que a agulha para libertação do gás não seja inserida antes do produto estar dissolvido.

7. TITULAR DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO SIDEFARMA – Sociedade Industrial de Expansão Farmacêutica, S.A. Rua da Guiné, nº26

2689-514 Prior Velho Portugal

8. NÚMERO (S) DE AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO Ceftazidima Sidefarma 1000 mg Pó para solução injectável ou perfusão: Registo n.º xxxxxx - 1 frasco

Registo n.º xxxxxx – 5 frascos

Ceftazidima Sidefarma 2000 mg Pó para solução injectável ou perfusão: Registo n.º xxxxxx - 1 frasco

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9. DATA DA PRIMEIRA AUTORIZAÇÃO/RENOVAÇÃO DA AUTORIZAÇÃO DE INTRODUÇÃO NO MERCADO

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