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Quais as medidas preventivas estão sendo adotadas para salvar o Pantanal das queimadas em 2021

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Academic year: 2021

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CMA P

para salvar o Pantanal das queimadas em 2021

Confira os detalhes nas páginas 08 e 09.

Foto:

Silvio Andrade

Oi informa para a Justiça e Ministério Público

que não há problemas na internet de Corumbá

Leia na página 03

Prefeito

Marcelo

Iunes institui

REFIS e

oferece

desconto de

até 100%

nos juros,

multas e

correção

Pág.05

Quase metade da população de

Corumbá está em cadastro para

receber auxílio estadual

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E X P E D I E N T E

*** A Redação não se responsabiliza por artigos assinados ou de origem definida.

Fundado em 03/09/1960

Vicente Bezerra Neto

Patrono do Jornal Correio de Corumbá Razão Social: A. Y. Solominy Neto CNPJ 11.634.903/0001-40

Redação e Parque Gráfico: Rua 7 de Setembro, 249-1 Centro - Corumbá-MS Tel: (67)3231-0357 - CEP 79330-030 e-mail: correiodecorumba@yahoo.com.br

Diretor Responsável: Alle Yunes Solominy Neto DRT-84/MS Reportagem: Rodolfo César - MTB 46.060/SP

Colaboradores: Rosildo Barcellos, Dílson Fonseca, Reginaldo Coutinho, Orlando Papa Jr.

Roberto Maciel (Betão), Benedito C.G. Lima, Marilene Rodrigues e Balbino G. de Oliveira.

Chefe do Parque Gráfico: Cleberson Calonga (Juninho)

* Prof. Rosildo Barcellos

Nossa mensagem

Teimo em dizer que Corumbá teve várias fases. Entretanto poéticamente percebo um impulso com a chegada da primeira locomotiva em 1914. Assim, em 12 de janeiro de 1915, o modernismo despontava em Portugal, e em um outro ponto do planeta: rua 13 de Maio nº. 615 na cidade de Corumbá, abria os olhos pra vida, uma criança que curiosamente recebera o nome de Lobivar. Por conta de um erro do tabelião ao se confundir na escuta com Lorival. E a partir deste momento um vento poético assoviava sobre a cidade, assim foi com: “Era no doce tempo da quimera, Era o tempo risonho dos amores Em que, no campo, o repontar de flores Anuncia o sorrir da primavera. Franklin Cassiano da Silva, também corumbaense que nasceu a 1º de maio de 1891 e faleceu em Cuiabá, a 9 de junho de 1940. No mesmo ano de nascimento evocamos Pedro Medeiros, poeta corumbaense, nascido a 25 de novembro de 1891, falecido a 12 de abril de 1943 que escreveu: “Relicário de tantas ilusões! Ninho de fantasias, Escrínio de alegrias, – Cofre de emoções!” Os anos passam até ouvirmos “ E vivendo confirmou Que o amor não tem regra. Ele escreveu a poesia: Um anjo está dormindo! E Eu digo: O anjo que está dormindo, Agora está sonhando; Todos estamos sentindo A saudade que está deixando. Os versos são do poeta Balbino de Oliveira, em uma homenagem, em forma de poemeto a Ricardo Benedito Arguello.

Quando menos se espera a inspiração traz “Corumbá Terra distante do meu espaço físico, Mas...tua imagem sempre viva. No canto dos passarinhos, E em tudo que trago comigo. Ao degustar uma manga, Sinto o teu sabor. No cheiro do tarumã, Sinto o teu odor. Parte de poema de Jane Baruki Ferreira, autora de “Prelúdio para o despertar”. Sem esquecer do poeta Eliney Gaertner: “Terra de águas, fogo/Ferro, cal, areias/Fim de mundo/Terra

branca...Por te amar, fui encantado/ Tornei-me tronco/Tenho os pés fincados aqui/A alma já não me pertence/Enraizou na terra!” Mas um destes além de ser poeta ao meu ver representa a resistência da cultura na cidade, atualmente: Benedito

Lima, que junto ao pintor Jamil

Canavarros, entre outros; aninharam o projeto “Passa na Praça /Que a Arte te Abraça” mas isso tudo tem uma história, pois a longa trajetória cultural provém ainda de sua juventude, enquanto aluno da Escola Estadual Maria Leite de Barros.Em torno de 1969 incentivados pela diretora da instituição, Magali de Souza Baruki, os alunos passaram a escrever poesias e inclusive integraram um Concurso Interno de Trovas no qual apareceram nomes como Nilton Grey Otto Lins, Eucliades Añez, André de Pinho Sobrinho, João Barbosa Jr., Jair Elias Gibaile, Luiz Carlos Cristovão da Silva. Os anseios daqueles jovens poetas não se limitaram e logo buscaram amadurecer a ideia de criação de um grupo voltado ao incentivo da proeminência da arte poética na Cidade Branca. Em 1972, os estudantes passaram se reunir na residência do compositor Luiz Cambará, dando origem a Escola Poética Castro Alves. Mas o ímpeto era ainda maior permutando o nome, logo depois, para PEC - Poetas Estudantis de Corumbá.

Mais tarde, em nova reunião do grupo, onde compareceram outros nomes memoráveis como Jair Elias Gibaile, Wilson Gomes Maria, Marluci Brasil de Castro, Luiz Carlos Cristovão da Silva, André de Pinho Sobrinho e Rubens Galharte, enraizaram o grupo ALEC- Arte

Literária Estudantil de Corumbá. O

grupo ALEC lançou diversas coletâneas, cerca de mais de quarenta, a primeira foi a Nossa Mensagem e recentemente Poetas do Café Literário e já organizam uma comemorativa pelos 50 anos. Mas os tempos mudaram Corumbá, há

décadas, possuiu mais de 5 cinemas em funcionamento, salões de teatro, ateliês, e sobretudo, uma comunidade envolvida na Cultura e incentivada financeiramente pelo empresariado para propagação da arte regional. Atualmente pela própria Covid-19 há um enfraquecimento na área. Mas os incansáveis abnegados não hesitarão em ombrear esforços pelo soerguer da cultura, aliados ao meu

Gabriel Vandoni de Barros

colega aqui do Correio de Corumbá, Êneo Vila da Nóbrega, Balbino G. de Oliveira e justamente quem estiver lendo esse artigo...depende de nós essa e qualquer outra mudança. Conseguimos a sala do Poeta na casa do inesquecível Dr. Gabriel Vandoni de Barros, mas falta muito a fazer, e só unidos o amor caminha Essa é a NOSSA MENSAGEM!

*Articulista

PRATIQUE A PALAVRA DE DEUS

T

T

T

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Tem misericór

em misericór

em misericórdia de mim,

em misericór

em misericór

dia de mim,

dia de mim,

dia de mim,

dia de mim, ó Senhor

ó Senhor

ó Senhor

ó Senhor

ó Senhor,,,,,

pois estou angustiado; consumidos de

pois estou angustiado; consumidos de

pois estou angustiado; consumidos de

pois estou angustiado; consumidos de

pois estou angustiado; consumidos de

tristeza estão os meus olhos, a minha

tristeza estão os meus olhos, a minha

tristeza estão os meus olhos, a minha

tristeza estão os meus olhos, a minha

tristeza estão os meus olhos, a minha

alma e o meu cor

alma e o meu cor

alma e o meu cor

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Oi informa para a Justiça e Ministério Público

que não há problemas na internet de Corumbá

A OI é a principal responsável por fornecer o serviço de internet para Corumbá e Ladário. E mesmo que o acesso seja irregular, em algumas vezes chega a ficar horas sem funcionar e apesar desse problema o cliente paga o valor integral pela prestação, a empresa assegurou na Justiça Estadual de Mato Grosso do Sul que não há irregularidades e se houver problemas, são casos pontuais. A justificativa é para escapar de uma multa de R$ 1 milhão. O processo tramita no Fórum de Corumbá desde fevereiro de 2020. “Diante da ausência de irregularidades ou interrupção em massa dos serviços conforme alegado, e os parâmetros exigidos pela Anatel estão sendo respeitados e o atendimento garantido aos usuários, que em caso de dificuldades na utilização de qualquer dos serviços que possua junto às requeridas, possam entrar em contato para informar as dificuldades e, eventualmente, obterem o reparo devido ao serviço, ou a informação devida para o seu atendimento, do efetivo ressarcimento aos usuários diante da ocorrência de falhas pontuais e específicas; manifesta usurpação de competência, por se tratar de matéria regulatória e por fim a impossibilidade de dano moral coletivo em discussão que envolve direitos individuais homogêneos”, justificou a empresa para o Ministério Público Estadual e a Justiça Estadual em Corumbá, por meio do escritório Mascarenhas Barbosa Advogados, que defende a OI na ação.

A empresa de advocacia que defende a OI nesse processo tem escritório em Campo Grande, além de unidades em Araguaína (TO), Brasília (DF), Cacoal (RO), Cuiabá (MT), Goiânia (GO), Rio de Janeiro (RJ) e Salvador (BA).

Conforme a OI, praticamente não existem reclamações formais sobre o serviço em Corumbá. Por isso não há irregularidades ou prejuízo para milhares de pessoas. Para defender essa situação, a empresa sustentou nessa ação que tramita localmente que apenas 8 pessoas questionaram problemas, em um universo de mais de 9 mil clientes na cidade. O conformismo das pessoas em não buscar os direitos, apesar de serem lesadas e pagarem por algo que não

Por Rodolfo César

recebem ajuda a OI encontrar os

argumentos necessários para se defender.

O fato que gerou a ação civil pública cível sobre abatimento proporcional do preço é que entre setembro e dezembro de 2019 a Oi não gerou desconto nas faturas enviadas aos clientes por ter deixado milhares de pessoas sem acesso à internet nesse período. Com isso, ela violou direitos dos consumidores. Na época, a falta de internet interrompeu o serviço de biometria na Justiça Eleitoral, impediu que comércios recebessem por cartão de débito ou crédito, entre outros problemas.

Primeiro, o Procon foi acionado por oito clientes da OI. O caso prosseguiu para o Ministério Público Estadual, que instaurou inquérito conduzido pelo promotor Luciano Bordignon Conte e foi convertido em ação civil pública que cobra R$ 1 milhão por danos. Caso condenada, a empresa precisa pagar esse valor para o município.

E não foi somente para a Justiça que a empresa justificou que o problema não foi grave como se divulgou. Para o Ministério Público ocorreu o mesmo, durante inquérito. “Diante de tais circunstâncias, posto que os cabos de telefonia na região são aéreos, ficaram expostos às queimadas em alguns pontos sendo que as ações de reparo foram imediatamente realizadas, mas que se convém informar que na região de Corumbá não houve interrupção dos serviços no período (...). As supostas falhas no sinal de móvel e internet podem tratar-se, na verdade, de casos pontuais e específicos que tenham atingido usuários de maneira individual (...). A operadora tem atendido os usuários seja através dos canais como o 10314 ou Minha Oi em suas questões pontuais e pessoais”, enviou nota para o promotor Luciano Bordignon Conte. Ao chegar na mesa da juíza Luiza Vieira Sá de Figueiredo, a ação ainda depende de mais procedimentos para haver um veredito final. Em 23 de março deste ano, a magistrada decidiu ampliar a discussão se há prova de que o serviço da OI atrapalha milhares de pessoas em Corumbá e Ladário ou não. Para analisar esse fato, ela determinou a realização de uma audiência de

instrução e julgamento no dia 9 de junho deste ano, às 15h, que deve ser realizada por videoconferência, ou seja, com o uso da internet. Ao menos um cliente que reclamou deve se manifestar, bem como o Procon, que gerou a reclamação formal, e representante da Associação Comercial e Empresarial de Corumbá, além de jornalista que registrou reclamações na época dos fatos. “Fixo como pontos controvertidos a serem objeto da instrução probatória a ocorrência da interrupção em massa dos serviços de sinais de Internet Banda Larga (ADSL) e Telefonia e Internet Móvel, bem como, a ausência de abatimento dos valores em virtude de eventuais interrupções, sem prejuízo de outros pontos controvertidos eventualmente alegados pelas parte”, escreveu a juíza em sua decisão interlocutória. Foi o Ministério Público Estadual que requereu na Justiça a necessidade de reunir essas provas testemunhais para a condução do processo e tentativa de condenação da empresa.

Quem sentir-se incomodado de pagar um serviço e não receber o contratado pode procurar o Procon para registrar reclamação. A unidade atende pelo telefone (67) 3907-5431, (67) 3907-5435 e tem sede na Avenida General Rondon. Registros feitos antes de 9 de junho podem servir para serem apresentados à Justiça Estadual em audiência que trata

sobre a qualidade do atendimento prestado pela Oi.

Ministério das Comunicações

O Correio de Corumbá vem expondo os problemas enfrentados por usuários da internet em Corumbá desde janeiro de 2021, bem como em anos anteriores. Nesta semana, todo o material que já foi produzido foi encaminhado para o Ministério das Comunicações, em Brasília, que está analisando a situação e deve pronunciar-se sobre a situação em breve.

As matérias “Pagar internet em Corumbá e Ladário é comprar ‘gato por lebre’”, “Internet é um direito fundamental no mundo, mas em Corumbá e Ladário a regra não chegou”, “Instabilidade na internet gera discussão na Câmara” e “Por que o serviço de internet não melhora em Corumbá” foram publicadas na versão impressa e no site do Correio de

Corumbá entre 7 fevereiro e 21 de

março deste ano.

Atualmente, a Oi atende 9.566 clientes para o serviço de internet em Corumbá e outros 1.959 em Ladário. A empresa domina o mercado e está muito distante da concorrência. A BR Byte é quem está atrás, com 287 clientes. A SIM está crescendo no mercado atual, mas ainda não há dados atualizados sobre o número de clientes da empresa. Também não foi possível falar com o responsável para a reportagem desta semana.

(4)

REPORTAGEM ESPECIAL

Com Dílson Fonseca (DRT-1583/MS)

CAIPORA

É uma entidade da mitologia tupi-guarani. A palavra “caipora” vem do tupi caapora e quer dizer “habitante do mato”. No folclore brasileiro, é representado como um pequeno indígena, ágil e nu. Habitante das florestas, reina sobre todos os animais e ele destrói os caçadores que não cumprem o acordo de caça feito com ele. Seu corpo é todo coberto por pelos. Ele vive montado numa espécie de peccarideo (queixada ou cateto) e ele carrega uma vara. Primo do Curupira, protege os animais da floresta. Os índios acreditavam que o Caipora temesse a claridade, por isso protegiam-se dele andando com tições acesos durante a noite. O Caipora é considerado em algumas partes do Brasil como canibal, ou seja dizem que come quem ele vê caçando, até mesmo um pequenino inseto. No imaginário popular em diferentes regiões do País, a figura do Caipora está intimamente associada à vida da floresta. Ele é o guardião da vida animal selvagem. Apronta toda sorte de ciladas para o caçador, sobretudo aquele que abate animais além de suas necessidades. Afugenta as presas, espanca os cães farejadores, e desorienta o caçador simulando os ruídos dos animais da mata. Assobia, estala os galhos e assim dá falsas pistas fazendo com que ele se perca no meio do mato.

Mas, de acordo com a crença popular, é sobretudo nas sextas-feiras, nos domingos e dias santos, quando não se deve sair para a caça, que a sua atividade se intensifica. Mas há um meio de driblá-lo. O Caipora aprecia o fumo. Assim, reza o costume que, antes de sair numa noite de quinta-feira para caçar no mato, deve-se deixar fumo de corda no tronco de uma árvore e dizer: “Toma, Caipora, deixa eu ir embora”. A boa sorte de um caçador é atribuída também aos presentes que ele oferece. Assim, por sua vez, os homens encontram um meio de conseguir seduzir esse ente fantástico. Mas fracasso na empreitada é atribuído aos ardis da entidade. No sertão do Nordeste, também é comum dizer que alguém está com o Caipora quando

atravessa uma fase de empreendimentos mal sucedidos, e de infelicidade. Há muitas maneiras de descrever a figura que amedronta os homens e que, parece, coloca freios em seus apetites descontrolados pelos animais. Pode ser um pequeno caboclo, com um olho no meio da testa, coxo e que atravessa a mata montado num porco selvagem; um índio de baixa estatura, ágil; um homem peludo, com vasta cabeleira. Segundo o folclorista Luís da Câmara Cascudo, “ser caipora é o mesmo que ter azar, ter sorte madrasta, ser perseguido pelo destino (...). Nas lendas tupis, o caipora é representado ora como uma figura de um pé só, à maneira do saci, ora com os pés virados para trás, simbolizando por isso, como diz João Ribeiro, ‘a pessoa que chega tarde e nada alcança. A palavra caipora e seus derivados como “caiporismo” apareceram na literatura e teatro de revista. Em 1870, Machado de Assis explicou o termo em O rei dos

caiporas como um indicativo

da fatalidade de um homem. E ainda os

dicionários não trazem o termo, mas ele corre já pelas salas e ruas e adquiriu direito de cidade. O direito de cidade apareceu na peça O Zé Caipora de Oscar Pederneiras

(1860-1890), encenada no Rio de Janeiro, sobre a história de um homem azarado que se envolvia em muitas peripécias. O escritor Aluísio de Azevedo no conto Polítipo (1895) descreve o suicídio de um sujeito azarado chamado Boaventura da Costa, como “jamais o caiporismo encontrou asilo tão cômodo para as traiçoeiras manobras como naquele corpinho dele”. Em 1919, Lima

Barreto usou o termo em Coisas do reino

do Jambom. Ao relacionar superstições

aos capuchinhos italianos, mencionou que você anda caipora; precisa ir aos

barbudinhos ou rezar nos barbadinhos.

Em Casa-Grande & Senzala, Gilberto Freyre incluiu o caiporismo em uma nota em que o menciona como uma mitologia rústica dos recifenses. Em Dicionário do folclore brasileiro, Luís da Câmara Cascudo diferencia caipora de caguira (pronuncia-se caguira). O caguira é descrito como um “termo de São Paulo na acepção de pessoa infeliz. Sua infelicidade difere essencialmente da do caipora porque é transitória ou, no pior dos casos, intermitente, enquanto a do caipora é perene, interminável, eterna. O caipora é infeliz por ter sido avistado pelo duende vingativo: o caguira o é incidente e transitoriamente, em determinado momento, pelas dificuldades criadas por competidores em seus interesses”.Em Conceito de civilização

brasileira (1936), Afonso Arinos de Melo

Franco, em um contexto de industrialização e o progresso alimentava o sonho das elites, o caipora representava uma “crença bárbara” e teria repercutido mal na identidade nacional. A Caipora foi um dos personagens do programa infantil Castelo Rá-Tim-Bum. Neste programa, a Caipora aparecia toda vez que alguém assobiava, e só desaparecia quando alguém adivinhava a palavra secreta que ela havia escolhido. Ela contava histórias e lendas indígenas, sempre protagonizadas por dois indiozinhos. Era interpretada por Patrícia Gasppar.

(5)

O prefeito Marcelo Iunes sancionou na quarta-feira, 14 de abril, a Lei Complementar Nº 275 que instituiu o Programa de Recuperação Fiscal para com a Fazenda Pública Municipal (REFIS 2021). “Precisamos lembrar que a pandemia, infelizmente, também tem afetado o orçamento de muitas famílias. Então o REFIS tem o objetivo de facilitar com que o munícipe quite seus débitos com o Fisco Municipal”, afirmou o prefeito. O prefeito destacou ainda a importância do Poder Público oferecer, dentro da legalidade, oportunidade para que o cidadão possa quitar suas obrigações e também contribuir para o desenvolvimento do município. “Assim como a flexibilização no pagamento de taxas e impostos municipais (determinadas pelo Decreto Municipal 2.532), o REFIS também tem esse importante cunho social”, complementou.

Marcelo Iunes também lembrou que as medidas possibilitadas com o REFIS são importantes tanto para

Prefeito Marcelo Iunes institui REFIS e oferece

desconto de até 100% nos juros, multas e correção

o contribuinte, ao passo que é facilitada a quitação de débitos – inclusive para os inscritos em dívida ativa e os em execução fiscal – como ao Município, possibilitando-se assim a manutenção do ritmo de trabalho imprimido pela Administração, face a expectativa de aumento da arrecadação.

Conforme estabelece a Lei Complementar Nº 275, podem aderir ao REFIS 2021 tributos municipais vencidos até 31 de dezembro de 2020, bem como outros débitos de natureza tributária e não tributária, constituídos ou não, inscritos ou não em dívida ativa, ajuizados ou não, parcelados ou não, com exigibilidade suspensa ou não, inclusive aqueles de responsabilidade ou substituição tributárias previstas nos artigos 140, 141 e 142 da Lei Complementar Municipal nº 100, de 22 de dezembro de 2006.

Os débitos poderão ser quitados a vista ou em parcelas mensais e sucessivas, da seguinte forma: em parcela única ou até 03 (três)

parcelas com exclusão de 100% (cem por cento) dos valores referentes aos juros, multa de mora e atualização monetária; em até 12 (doze) parcelas, com exclusão de 100% (cem por cento) dos valores referentes aos juros e multa de mora; em até 24 (vinte e quatro) parcelas, com exclusão de 90% (noventa por cento) dos valores referentes aos juros e multa de mora; em até 36 (trinta e seis) parcelas, com exclusão de 80% (oitenta por cento) dos valores referentes aos juros e multa de mora.

Nenhuma parcela poderá ser inferior a R$ 150,00 (cento e

cinquenta reais) para pessoa física e R$ 250,00 (duzentos e cinquenta reais) para pessoa jurídica. Também poderão ser incluídos no REFIS 2021 eventuais saldos dos parcelamentos judiciais ou extrajudiciais. A adesão se dará por opção do contribuinte, que fará jus ao regime especial de consolidação dos débitos incluídos no Programa, em até 30 (trinta) dias após a entrada em vigor da presente Lei Complementar, condicionada à assinatura de termo de acordo com o Município de Corumbá, na modalidade de adesão em parcelamento.

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COLUNA: UM OLHAR CRÍTICO

Reginaldo Coutinho – Delegado sindical dos radialistas de Corumbá, cronista esportivo, locutor apresentador do programa

Transnotícias na rádio Transahits

Anemia falciforme: o que é,

sintomas, causas e tratamento

PRATIQUE A PALAVRA DE DEUS

“Há seis coisas que o Senhor odeia, sete coisas que ele detesta: olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que traça planos perversos, pés que se apressam para fazer o mal, a testemunha falsa que espalha mentiras e aquele que provoca discórdia entre irmãos”. (Provérbios 6:16- -, 19)

A anemia falciforme é uma doença caracterizada pela alteração no formato dos glóbulos vermelhos, que ficam com uma forma semelhante a uma foice ou meia lua. Devido a essa alteração, os glóbulos vermelhos se tornam menos capazes de transportar o oxigênio, além de aumentarem o risco de obstrução dos vasos sanguíneos devido ao formato alterado, o que pode levar a dor generalizada, fraqueza e apatia. Os sintomas deste tipo de anemia podem ser controlados com o uso de remédios que devem ser tomados durante toda a vida para diminuir o risco de complicações, no entanto a cura só acontece por meio do transplante de células tronco hematopoiéticas.

Principais sintomas

Além dos sintomas comuns de qualquer outro tipo de anemia, como cansaço, palidez e sono, a anemia falciforme também pode causar outros sintomas característicos, como:

Dores nos ossos e articulações porque o oxigênio chega em menor quantidade, principalmente nas extremidades, como mãos e pés;

Crises de dor em abdome, tórax e região lombar, devido a morte das células da medula óssea, e pode ter associação com febre, vômitos e urina escura ou com sangue; Infecções frequentes porque os glóbulos vermelhos podem danificar o baço, que ajuda a combater as infecções;

Retardo no crescimento e atraso da puberdade, pois os glóbulos

vermelhos da anemia falciforme fornecem menos oxigênio e nutrientes para o corpo crescer e se desenvolver;

Olhos e pele amarelados devido ao fato dos glóbulos vermelhos “morrerem” mais rapidamente e, por isso, o pigmento bilirrubina se acumular no organismo causando a cor amarelada na pele e olhos. Estes sintomas aparecem, geralmente, após os 4 meses de idade, mas o diagnóstico geralmente é feito nos primeiros dias de vida, desde que o recém-nascido faça o teste do pezinho.

Fica o alerta para que a população tome conhecimento dessa doença que é muito perigosa, pois não tem cura.

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Quase metade da população de Corumbá está

em cadastro para receber auxílio estadual

Por Rodolfo César

O programa Vale Renda, em Mato Grosso do Sul, vai ser substituído pelo Mais Social, criado neste ano. Os pagamentos começam em maio. Em Corumbá, há 18.857 famílias cadastradas e que podem receber o auxílio. Em número de pessoas, são 50.364, de um total de 112.058 habitantes, que estão no Cadastro Único. Esse é o sistema do governo federal que servirá de base para o Estado selecionar as pessoas beneficiadas.

Com base nessa estatística oficial, quase metade da população está no cadastro que vai ser analisado para conceder o benefício do auxílio. A maior parte dessas famílias vive com mais de meio salário mínimo por mês. Hoje o salário mínimo é de R$ 1,1 mil. São 5.710 famílias nessas condições (30% do total). Ainda há outras 5.360 famílias que têm entre R$ 178,01 até meio salário mínimo para sobreviver (28% do total). Em condições mais difíceis, há grupos que sobrevivem com R$ 89,01 a R$ 178, que corresponde a 3.323 famílias (18%). Essa realidade ainda é mais pressionada para quem não tem rendimento ou recebe até R$ 89 por mês, algo que acontece com 4.464 famílias (24% do cadastro).

A regulamentação do Mais Social foi publicada no Diário Oficial do Estado de sexta-feira (16). A proposta é garantir o repasse de R$ 200 mensais para famílias em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar.

Quem é beneficiário do Vale Renda agora receberá pelo Mais Social e essa alteração será automática. O primeiro programa vinha pagando R$ 180 mensais. Em 2020, houve um período de acréscimo no valor, que chegou à cifra de R$ 240, mas apenas pelo período de três meses. O Mais Social foi criado com valor de R$ 200.

Quem estiver no Mais Social, também deve ter acesso a cursos de formação e educação profissional para tentar sair da situação de pobreza que se encontra. Os indígenas inseridos recebem também todo mês cesta de alimentos.

“O benefício será pago por meio de um cartão magnético, que pode ser usado em mercados e mercearias para comprar alimentos e materiais de higiene pessoa. Não é possível comprar bebidas alcoólicas e produtos de tabaco”, detalhou o Estado, por meio de nota.

“Estamos totalmente empenhados para que toda essa parte de regulamentação e cruzamento de dados esteja pronta o mais rápido possível. Temos que ter a

atenção necessária e o zelo com os recursos públicos, mas sempre lembrando da urgência que muitas famílias precisam receber esse benefício”, pontuou a secretário estadual de Direitos Humanos, Assistência Social e Trabalho Elisa Cleia Nobre.

Conforme a regulamentação, apenas um beneficiário por família pode ser contemplado pelo programa, que utilizará banco de dados CadÚnico, do Governo Federal. Ao participar do Mais Social, o beneficiário deverá comprometer-se a cumprir as várias obrigações. Entre elas, frequentar curso de alfabetização de jovens e adultos, quando necessário, e participar de cursos profissionalizantes, de qualificação profissional ou voltados à geração de emprego e renda ofertados por entidades parcerias do Governo do Estado.

Não há prazo para conclusão do programa, mas quem for beneficiado vai receber o benefício pelo período de 24 meses, prorrogáveis por igual período. “Excepcionalmente, poderá haver nova prorrogação caso permaneça ou se agrave a situação de vulnerabilidade do beneficiário”, reconheceu o Estado, por meio de nota.

Regras estabelecidas

Para receber o recurso, o beneficiário deve ter inscrição CadÚnico, mediante apresentação do Número de Identificação Social (NIS); comprovar a inscrição de todos os membros da família no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF), mediante apresentação dos referidos documentos; ter renda mensal familiar per capita igual ou inferior a meio salário mínimo nacional vigente; e morar, ininterruptamente, no Estado de Mato Grosso do Sul há pelo menos dois anos. Ele também não pode ser beneficiário de outro programa social estadual, com a mesma finalidade.

Prioridades para inclusão no programa *Menor renda média do núcleo familiar; *Chefe de família do sexo feminino; *Maior número de crianças na faixa etária

de 0 a 6 anos com acompanhamento pela Rede Pública de Saúde;

*Mulheres em situação de violência

doméstica e familiar;

*Maior número de pessoas com

deficiência ou de idosos incapazes de prover o seu próprio sustento;

*Mulheres gestantes e nutrizes; *Filhos adolescentes que cumpram

medidas socioeducativas.

Casos para suspensão do programa *Permanência de filhos com idade inferior

a 16 anos em atividade laboral, ressalvada a condição de aprendiz;

*Não localização da família no endereço

informado no cadastro de inscrição do Programa;

*Existência de filhos em idade escolar não

matriculados na rede de ensino ou que não tenham frequência regular mínima de 85% das aulas do período letivo;

*Mudança de endereço dentro do mesmo

município ou para outro não comunicada à equipe local responsável pelo Programa no prazo de até três dias úteis da sua ocorrência;

*Falta, por três vezes consecutivas ou

por cinco vezes alternadas, às reuniões socioeducativas, quando convidado, sem justificativa à unidade administrativa competente;

*Ausência de encaminhamento ou de

apresentação, injustificada, dos documentos que comprovem que o beneficiário está cumprindo as obrigações, como participar de cursos profissionalizantes.

*Negativa de acesso, pela equipe local

responsável pelo Programa, à sua

residência, frustrando a avaliação das equipes;

*Ausência de sua localização no dia

marcado para avaliação in loco;

*Não comparecimento, evasão ou

desistência, sem motivo justificado, dos cursos ou das qualificações que estiver frequentando ou que outro membro da família esteja em atendimento às exigências do Programa.

Motivos para exclusão *Não preenchimento dos requisitos para

obtenção do benefício;

*Mudança para outro Estado da

Federação;

*Utilização indevida do Cartão Mais

Social;

*Perda ou suspensão da guarda dos

filhos;

*Evasão escolar pelos dependentes; *Suspensão do programa por três meses

consecutivos ou por cinco alternados;

*Não utilização do benefício por três

meses consecutivos ou cinco meses alternados;

*Ausência de atendimento ao perfil do

Programa, aferida em visita da equipe da localidade onde residir para a avaliação;

*Mudança para município diverso no qual

não haja vaga para inclusão no programa;

*Falecimento;

*Desistência ou abandono de cursos

ofertados;

*Participação em outro programa estadual

com a mesma finalidade do Mais Social;

*Apresentação de documentação ou

prestação de declaração falsas, bem como fraude ou uso de meios ilícitos visando à concessão ou à manutenção do benefício, hipótese em que o beneficiário ficará sujeito, também, às sanções penais cabíveis.

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Quais as medidas preventivas estão sendo adotadas

para salvar o Pantanal das queimadas em 2021

Nem todo morador de Corumbá e de Ladário pode ter a consciência completa, mas essa população de pouco mais de 135 mil habitantes vive em uma região que não existe igual no mundo e está sendo monitorada de perto por dezenas de entidades que existem para garantir a conservação do Complexo de Preservação do Pantanal. O principal inimigo hoje dessa região protegida de 187.818 hectares (equivalente a cerca de 264 estádios Arthur Marinho) é o fogo. Todo o Pantanal, que envolve áreas de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraguai e Bolívia tem em torno de 200 mil quilômetros quadrados. A região que é intitulada Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera representa 1,3% de todo o Pantanal e compreende o Parque Nacional do Pantanal Mato-Grossense e as Reservas Particulares de Proteção Natural de Acurizal, Penha e Dorochê. Dentro dessas áreas está a Serra do Amolar, Sítio do Patrimônio Natural Mundial e Zona Núcleo da Reserva da Biosfera por abrigar várias espécies de vida selvagem.

Em 2020, esse patrimônio de corumbaenses e ladarenses envolveu-se em um incêndio que chegou a ficar descontrolado por várias vezes. Áreas chegaram a queimar três vezes seguidas e ainda há estudo em andamento para calcular o prejuízo causado para a vida animal e identificar o quanto as variadas espécies que dependem dessa região para existir foram afetadas. Agora em abril, um grupo especial foi criado pelo Estado para trabalhar com resgate. São 80 espécies de mamíferos, 650 espécies de aves, 50 de répteis e 300 de peixes que moram nesse local de preservação. Em termos de vegetação, 90% da região da Serra do Amolar foi queimada. De forma global, 30% de vegetação do Pantanal virou cinza com os 742.997 focos de queimada registrados. Na ação de reunir esforços e recursos para combater o fogo lá em 2020, a participação de moradores de Corumbá, Ladário e do sul-mato-grossense foi reduzida. Ficou em cerca de 5% do que foi arrecadado em diferentes campanhas. O peso maior veio de outras partes do Brasil, como São Paulo, e também do exterior. Brasileiros como a ex-modelo Gisele Bunchen, que vivem nos Estados Unidos, fizeram doações que chegaram a milhares de reais.

Com as chamas apagadas e agora a contabilização dos prejuízos naturais, uma outra situação tornou-se imperiosa para quem está envolvido em proteger esse patrimônio. Agora em 2021 a prevenção

Por Rodolfo César

ao incêndio precisa ser destacada ao máximo para garantir que a tragédia registrada no início dessa década não se repita.

Uma das entidades responsáveis por atuar nessa frente é a ONG corumbaense Instituto Homem Pantaneiro (IHP), com sede em Corumbá e fundada em 2002. A organização da sociedade civil tem atuação também na área cultural e educacional, pois criou o Moinho Cultural. Desde 2012, o IHP atua diretamente para proteger a região da Serra do Amolar, onde a entidade mantém uma pousada, que serve para visitação de turistas, mas também de base para estudos e trabalho de preservação. Antes disso, em 2008, foram iniciadas ações para formar brigadistas que combatem o incêndio nesta região.

“A lição que tiramos de 2020 é que precisávamos estar com uma equipe capacitada, ter recurso para manter essa equipe o ano todo e trabalhar muito com a prevenção. A gente já entrou no ano de 2021 com os brigadistas trabalhando. Nós criamos um plano de ação nesse território do Pantanal. O Ibama Prevfogo faz as ações coordenadas, esse é o maior órgão de combate ao fogo no país. Esse trabalho foi iniciado depois de ações discutidas e organizadas a partir de reuniões com vários órgãos, estudo de áreas”, explica Dra. Letícia Larcher, secretária executiva do Instituto Homem Pantaneiro, doutora em Ecologia e Conservação.

R$ 1 milhão é o mínimo

Ano passado, em torno de R$ 1 milhão foi utilizado para atuar no combate a incêndio no Pantanal por parte do IHP. A lição que ficou do cenário vivido é que essa quantia é a mínima necessária para atuar na prevenção. Tanto é que existe uma campanha em vigor para arrecadar recursos, é a Os Lápis das Queimadas.

No site www.oslapisdasqueimadas.com.br há mais detalhes.

Desde janeiro, há duas equipes de brigadistas trabalhando na prevenção de fogo em diferentes áreas. Em cada uma dessas equipes, sete pessoas dividem-se para realizar a limpeza de trilhas, retirar material que serve de combustível para queimadas, preparar locais onde são formadas baías para proporcionar água para apagar incêndios. Esses grupos ficam 15 dias trabalhando no Pantanal e os outros 15 atuam na cidade, com a avaliação estratégica de onde os próximos dias deverão ter atuação. “Hoje temos o conhecimento necessário para combater o fogo. Esse é um território de interesse mundial de proteção, tem as comunidades tradicionais. Isso faz a diferença na vida de todos como um todo. Quais são os fatores do incêndio: haver combustível no solo, ter uma ignição (fonte de calor). Nós não conseguimos controlar esses fatores, mas se estivermos bem preparados desde o início vamos extinguir o fogo antes que ele se torne um incêndio florestal e atinja grandes proporções. Em 2020, chegamos ao ponto de olhar o incêndio e entendermos que tínhamos perdido o controle. Teve áreas que queimaram duas ou três vezes ano passado”, detalha Letícia Larcher.

Como está o fogo agora

Até agora, os focos estão menores na comparação com 2020. Ano passado já havia incêndio em fevereiro, sendo que o período tradicional de fogo começa em agosto e segue até outubro ou novembro. A situação incontrolável em 2020 perdurou de setembro a novembro. As organizações ligadas à preservação dessa área observam principalmente as previsões da meteorologia, o nível do rio e o desmatamento em áreas que

influenciam a quantidade de fogo no Pantanal para prever a situação e agir. Márcio Yule, coordenador do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo) do Mato Grosso do Sul, aponta que o trabalho preventivo está mais intenso neste ano após os ensinamentos de 2020. Na sexta-feira (16 de abril), ele reuniu-se com o Sindicato Rural de Corumbá e a Fundação de Meio Ambiente do Município para discutir a implementação de brigadas em áreas estratégicas.

Agora em abril de 2021 há quase 200 pessoas já capacitadas para atuarem como brigadistas. É o PrevFogo que realiza esse curso, que tem duração de três dias, com 25 a 30 horas de treinamento. “Ainda no ano passado houve articulação do Ibama e do SOS Pantanal com os criadores e a Prefeitura (de Corumbá) para que sejam criadas brigadas voluntárias. O trabalho foi iniciado na região do Rio Negro e no Pantanal de Miranda e agora há um trabalho para capacitar pessoas em 19 fazendas no Pantanal. Tudo dentro de uma lógica de criar fazendas polos, que estarão equipadas e aptas a combater os incêndios enquanto ainda são pequenos focos”, ressalta Yule.

Nessa antecipação de crise, o PrevFogo está atuando neste mês de abril na comunidade de Porto Esperança e na Comunidade da Baía Negra e Assentamento 72, ambas no município de Ladário. “A ideia dessa reunião é estender para a região do Paiaguás e outras áreas de difícil acesso que não são atendidas para a necessidade de combate rápido do fogo, principalmente pela dificuldade de acesso”, explica o coordenador do Sistema Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (PrevFogo) do Mato Grosso do Sul.

Foto: Saul Schrmamm Jr

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Imasul e bombeiros iniciam ação preventiva

contra incêndios nos parques estaduais

Equipes do Corpo de Bombeiros se

deslocaram na quarta-feira (14) aos Parques Estaduais das Nascentes do Rio Taquari, em Alcinópolis, e das Várzeas do Rio Ivinhema, em Juti, com a missão de se tomar as medidas cabíveis para impedir que incêndios atinjam essas unidades de conservação. Na terça-feira da semana que vem, outra equipe segue ao Parque Estadual de Rio Negro, no Pantanal, com a mesma finalidade. Essa ação é inédita e surge como resposta à situação gravíssima que atravessou Mato Grosso do Sul no ano passado, com incêndios em praticamente todo Estado, provocando destruição da flora e da fauna e prejudicando consideravelmente a qualidade do ar para a população em geral. O Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari, por exemplo, teve 70% de sua área destruída pelo fogo, e a devastação se espalhou também pela vizinhança. “O foco é a prevenção. Para isso temos planejamento, temos inteligência, temos equipamentos e recursos, temos equipes e temos ação. Essa união de forças dos bombeiros com Imasul, Semagro, Defesa Civil, possibilita que a gente se antecipe e tome as medidas cabíveis para evitar que se repita o ocorrido no ano passado. Nessa semana ainda será publicado o decreto do manejo integrado do fogo”, disse o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar, Jaime Verruck.

Cada Guarnição de Combate a Incêndios Florestais (GCIF) terá à disposição para desenvolver seus trabalhos: uma viatura tipo camionete equipada com o kit de combate a incêndio florestal, rádios transmissores, abafadores, bombas costais e outros equipamentos específicos. Contarão ainda com o apoio importante de drones para sobrevoar regiões de difícil acesso e fazer as imagens.

Os bombeiros se juntam com os funcionários do Imasul que já atuam nos parques e formarão as equipes de

prevenção e combate a incêndios. Estão sendo contratados, ainda, mais 5 profissionais para atuar em cada um desses três parques, disse o gerente de Unidades de Conservação do Imasul, Leonardo Tostes Palma.

“A ação acontece nesses parques porque são os maiores, têm mais de 30 mil hectares de área preservada e representam, cada um, um bioma diferente. O Parque do Rio Negro está localizado no Pantanal, o Parque das Nascentes do Taquari, no Cerrado e o Parque das Várzeas do Ivinhema, num trecho de Mata Atlântica. Isso demonstra de forma clara que Mato Grosso do Sul tem preocupação e age para preservar os três biomas, indistintamente”, disse o presidente do Imasul, André Borges. No ato que marcou o início da operação, realizado pela manhã na sede do Imasul, foi apresentado pelo comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Hugo Djan Leite, a viatura ABTF (Auto Bomba Tanque Florestal) recém adquirida pelo governo do Estado e equipada com esguichos que permitem o resfriamento dos pneus e da carcaça em geral, para a eventualidade de precisar sair de um ambiente tomado pelo fogo. O Estado vai adquirir outras 11 unidades dessa viatura, perfazendo investimento superior a R$ 10 milhões.

Parques

O Parque Estadual do Pantanal do Rio Negro foi criado em 2000 e tem uma área de 78.300 hectares abrangendo os municípios de Aquidauana e Corumbá. Sua área contempla ambientes representativos e diversificados característicos do Pantanal como lagoas permanentes, cordões de matas e o brejão do Rio Negro, os quais servem de refúgio e fonte de alimento a fauna local. Essas áreas periodicamente inundadas são consideradas como o berçário dos peixes do Pantanal. O Parque Estadual das Nascentes do Rio Taquari foi criado em 1999 e se estende por 30.618 hectares dos

municípios de Alcinópolis e Costa Rica, região de cerrado, florestas estacionais e cerradão. É famoso por guarnecer sítios arqueológicos que datam de 11 mil anos. São pinturas rupestres e petróglifos em cavernas. Há também registros de peaberus (antigas rotas dos povos pré-colombianos). É aberto à visitação acompanhada por monitores, possui trilhas, cachoeiras e cavernas e também recebe pesquisadores.

O Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema possui 73.345,15 hectares,

está localizado na Bacia do Rio Paraná abrangendo os municípios de Jateí, Naviraí e Taquarussu. Criado em 1998, foi à primeira Unidade de Conservação do Estado assim constituída. Hoje, o Parque tem estrutura para receber pesquisadores de várias áreas e está sendo adequado para receber visitação pública. Seus atrativos são trilhas, lagos e lagoas para observação de fauna e flora. Está equipado com sede, alojamento de visitantes e estradas para acesso.

João Prestes/Semagro

Drones serão usados para melhorar a fiscalização

Fotos: Saul Schrmamm Jr

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CANTINHO DO BETÃO

2021 (NOVA FASE) Nº 014

Roberto Maciel(Betão)

(Membro da União Brasileira de Escritores) Obs. Qualquer sugestão, crítica ou

elogios meu e-mail agora é: rmacielbetao@gmail.com / Facebook: Roberto Maciel.

“O gostoso de ser articulista de um jornal é ter a oportunidade de mostrar aos leitores seus

dotes com a caneta. Procurando sempre variar o assunto, dependendo do estado

de espírito e da inspiração”.

MARCAS DO QUE SE FOI – 5 JONIS BAR

Muitas vezes, após o jantar, eu me sento na garagem, junto aos cães e fico matutando nos velhos tempos que se foram. Não que eu esteja vivendo no passado, mas, apenas, relembrando-me dele, dos momentos felizes por quais passei curtindo amigos.

Quando passo pela rua do Florim, aqui na Capital, vejo aquele espaço fechado e triste que, antes fora tão animado: O BAR DO JONI, o JONIS BAR.

Eu estava recém chegado na Capital (fui resgatado de minha querida TERRA NATAL, eu e meus queridos cães: GATHA, BETÃO e GINGER. Eles vieram em gaiolas, na carroceria de uma caminhonete de um PET e eu, Marcão e meu cunhado Ronaldo, de carro. Ia tomar contato com a casa onde iria morar em C.G. Isso foi há 15 anos. Cheguei com sede, doidão por uma gelada (na época, eu tomava CINTRA) e, após os primeiros contatos com o novo lar, meu neto me levou a um Boteco nas proximidades. Era o Bar de SEO RAIMUNDO, que já havia fechado as portas. Ficava bem na esquina da Rua do Marco com a Florim. Fui então, parar, no Bar do Joni, seguindo reto a Florim, no meio da quadra.

Depois de mais alguns dias, lá comecei a frequentar, como bom botequeiro que sou. Francamente, nunca havia frequentado um Boteco daquele naipe. Duas mesas de sinuquinha na varanda, mesinhas na calçada e aqueles banquinhos altos na beira do balcão, onde, sobre ele, havia várias garrafas com raizadas. O tratamento vip do proprietário fez-me tornar freguês assíduo e, aos poucos, fui me entrosando com os demais frequentadores, travando, com eles, amizade de deixar saudades.

Depois do balcão, parti para a mesa da calçada, prá mode prozear e apreciar as bolas rolarem no veludo verde das mesas, impulsionadas pelas tacadas certeiras dos digladiadores sinuquísticos, ao som da famigerada máquina de som mecânico, na qual se inseria uma nota de dois reais, com o direito a 4 músicas que você mesmo escolhia no painel.

Lá conheci empresários, advogados, profissionais em várias áreas da construção civil, contadores de histórias e causos, muitos dos quais relatei em vários artigos. Conheci, também, muitos fila-pingas e presenciei várias desavenças que saíam às vias de

fato, quebrando mesas, cadeiras e garrafas e, que, no dia seguinte, os contendores estavam bebendo juntos, como se nada houvesse acontecido.

Aprendi comer coisas que nunca havia comido, como maxixe, quiabo, feijão andu... aprendi várias receitas e criei o quadro RECEITAS BOTEQUIANAS.

A maioria dos assíduos frequentadores tinha mais de quarenta anos e, alguns, eram bem mais velhos e eram esses mais velhos que sempre se digladiavam. Aforante isso, o ambiente era só festa e, não era raro alguém levar carne ou linguiça para o Joni assar e o pitéu era dividido a todos os que lá estavam; outras vezes, alguém trazia material para um caldão ou resolviam comemorar alguma data natalícia (comemorei vários aniversários meus em que eu levava a carne, alguém levava linguiça e mandioca e a cerveja rolava solta por conta dos convidados.

Vários frequentadores foram meus personagens no quadro: CAUSOS DE BOTECO e vários compraram meus livros: VILA UTOPIA e PIMENTA MALAGUETA (ainda, se Deus quiser, vou imortalizar esses personagens num futuro livro – OS MELHORES DO CANTINHO DO BETÃO – CAUSOS DE BOTECO). Tudo que é bom dura pouco. O Jonis Bar encerrou suas atividades por volta de 2017, deixando em meu coração a saudade pulsar forte ao me lembrar de todos os amigos que fiz e que perdi, ou passando deste mundo para o outro e os que estão perdidos por aí por causa da Pandemia. Inclusive, nos últimos dias do Boteco, escrevi uma poesia denominada DESPEDIDA, publicada no nº 150 do CANTINHO DO BETÃO, na edição do CORREIO DE CORUMBÁ, de 19 a 25/3/2017. Os sobreviventes, cada um foi para seu canto e eu, hoje, só

tenho contato com o REI (por zap), com o XARÁ, que, de vez em quando encontro e com o VENTINHA e o TONINHO CARNIÇA, que estão sempre prestando algum serviço para mim e, no final do expediente, sempre tomam uma dozinha na KAXAÇARIA DO BETÃO. Sempre é bom recordar o passado do qual nunca vamos nos esquecer pois ele nos deixa marcas: MARCAS DO QUE SE FOI...

Obs. Estas fotos foram tiradas entre os anos 2014 e 2015. Existem fotos mais recentes, porém seria impossível publicar todas.

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Vereador Luciano Costa pede flexibilização de medidas

que restringe atividades de buffets e salões de festas

A flexibilização das medidas adotadas por meio de decreto em

decorrência da pandemia da Covid – 19 está sendo reivindicada pelo vereador Luciano Costa, para atender buffets e salões de festas existentes em Corumbá, que estão sofrendo prejuízos com as restrições impostas no período.

O pedido foi feito na sessão de segunda-feira, 12 de abril, durante sessão ordinária do Poder Legislativo corumbaense, e direcionado ao prefeito Marcelo Iunes, no sentido de que sejam realizados estudos visando uma tomada de posição que contemple os dois setores. Explicou que a crise econômica por conta da pandemia tem afetado vários setores, mas que é preciso adotar medidas que minimizem os impactos financeiros, permitindo que buffets e salões de festas voltem a funcionar, atendendo todas as medidas de biossegurança, para evitar riscos de propagação do coronavírus. Luciano ressaltou que os empresários do setor estão lutando pela flexibilização das medidas e já adiantaram que vão seguir todos os procedimentos sanitários de higiene e segurança exigidos para bares e restaurantes, como distanciamento social, redução da capacidade de atendimento, uso de máscara, bem como a disponibilização de álcool em gel e álcool 70% para o público presente, por exemplo.

Assistência Social repassa recursos para entidades assistenciais

Na terça-feira (13), a Secretária de Assistência Social e Cidadania, Amanda

Iunes, assinou três termos de colaboração dando início aos repasses de recursos financeiros às entidades assistenciais do município.

Os recursos serão repassados pelo município, por intermédio da Secretaria de Assistência Social e Cidadania.

O valor disponibilizado para os repasses é de de R$ 2.004.537,00 objetivando o cofinanciamento de programas, projetos e serviços ofertadas pelas Entidades Não Governamentais que compõe a Rede de Atendimento Socioassistencial de Corumbá.

“São instituições parceiras que realizam um trabalho de relevância social muito importante em Corumbá. O repasse de recursos vem reforçar a parceria da nossa secretaria com a rede socioassistencial privada. Elas são braços da Assistência Social em nossa cidade”, destacou a secretária Amanda Iunes, quando assinou os Termos de Parceria com o Instituto Novo Olhar, APAE – Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais e Missão Salesiana Dom Bosco.

Nos próximos dias, assinarão Termos de Parceria e serão beneficiadas as entidades Instituto Rural Escola das Águas, Centro de Equoterapia Odilza Miranda de Barros, Asilo São José, Instituto Moinho Cultural, Lar de Ismael, CRIPAM – CAIJ, Rede Feminina de Combate ao Câncer, Inspetoria Imaculada

Auxiliadora – Obra Social Madre Mazarello e CRIPAM – Casa de Acolhimento Irmã Marisa Pagge.

Os recursos beneficiarão aproximadamente 3.200 pessoas atendidas por essas instituições.

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DO TARANTELLA

AO VIVA BELLA

1978... foi um ano que marcou várias partes do mundo; e muitos ainda dizem que não acabou ainda os efeitos colaterais daquele período, na política brasileira o nosso presidente era o General Ernesto Geisel, figura séria, nunca aparecia rindo, e foi o que acabou com o AI-5. Na Itália era assassinado o primeiro ministro ALDO MORO, no futebol brasileiro o GUARANI tornava Campeão Brasileiro, já na Copa do Mundo o Brasil jogou e apanhou mais do que cachorro de boliviano. A Rede Globo exibia a frenética DANCIN DAYS, e o Santa Esmeralda fazia a trilha sonora do planeta, que ainda não conhecia a internet. Já aqui na nossa cidade, todos os gordinhos estavam felizes, pois estava abrindo aqui uma casa especializada em massas caseiras, e de ótima qualidade por sinal. Aliás os meus pais eram clientes da casa pelo menos umas três vezes na semana e a cidade ganhava o nobre espaço denominado TARANTELLA, e no começo era ali nas esquinas da Rua América com Antônio Maria, mais tarde mudando em definitivo para Rua Frei Mariano abaixo da Rua América. Com uma decoração que lembrava uma verdadeira Cantina Italiana esse lugar virou POINT de pessoas conhecidas da cidade e turistas e representantes comerciais. As pizzas inspiradas nas badaladas pizzas de São Paulo, que aliás são as melhores pizzas do planeta e isso dito por pessoas que já foram várias vezes na Itália, o chopp trincando de gelado, garçons sempre de bom humor, e a figura dele, talvez o mais simpático empresário de alimentação que Corumbá conheceu ... o Sr. NINO, ou melhor Antônio Scotti uma figura lendária e que todos nós sentimos muitas saudades, pois viveu os últimos anos da sua vida no interior da Itália. Eu lembro muito bem de quando vinha passar as férias na cidade, e ia pra lá bater papo e tomar uma ATITUDE SÉRIA & GELADA e conversando com amigos sobre tudo .... tudo mesmo, falávamos na ditadura militar, em RON

REAGAN, ANDY WARHOL, JAZZ, BOSSA NOVA, TEATRO, WATERGATE, TÊNIS, CHURRASCOS & AFINS, e um dia ouvindo aqueles papos cabeça o NINO não aguentou de curiosidade e perguntou pra mim : Rapaz de quem que vc é filho afinal ?? E eu não aguentei e cai na gargalhada, e ele confessou que nunca escutava ninguém falando esses assuntos, e todos na mesa caíram na risada ... mas eram bons tempos aqueles e até os papos eram mais geniais. Depois de algum tempo já morando em Campo Grande, fiquei

sabendo que o NINO estava com um empreendimento novo, um bar com um visual incrível e chamava VIVA BELLA, um visual de tirar o fôlego mesmo. Aliás hoje em dia o seu filho o FRANCO que toca o bar, com boa música ao vivo nos finais de semana e aquela ótima cerveja gelada, tipo CÚ de foca, pra quem gosta de refrescar, e sempre é bom sair da rotina e ouvir uma boa música com aquele pôr-do-sol e lembrando do saudoso NINO cantando CHAMPAGNE ... Ademã e seguimos em frente, ORLANDO PAPA JUNIOR

BARBEARIA

O Jorge Rodrígues (El Cubano) e

equipe aguardam sua visita para

aquele corte de cabelo caprichado,

ou tirar a barba em ambiente com

ar condicionado.

Rua Cabral 923, entre as ruas

Frei Mariano e Antônio Maria, ao

lado da Padaria e

Marmitaria da

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Vereador Bira reivindica

pavimentação da Rua Paraná,

no Bairro Jardim dos Estados

Para melhorar as condições de tráfego no Bairro Jardim dos Estados, o vereador Ubiratan Canhete de Campos Filho (Bira) está reivindicando junto à Prefeitura, a execução de obras de infraestrutura da Rua Paraná, com drenagem e pavimentação do trecho entre as ruas República da Bolívia e Marechal Floriano.

O pedido foi feito ao secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Luiz Fernando Moreira, em atendimento feito por moradores da região que estão com dificuldades de acesso a outros pontos do bairro.

O vereador explicou que a rua se encontra em condições precárias, deteriorada, dificultando o trânsito de veículos e de pedestres. Por isso mesmo ele afirma ser importante a pavimentação, até mesmo por meio de lajotas sextavadas, mas que, na impossibilidade desse serviço, é preciso um trabalho de recuperação emergencial para melhorar o tráfego.

À mesma pasta, Bira reivindicou a pavimentação com lajota sextavada, ou na impossibilidade desta obra de recuperação emergencial da Rua Luís Feitosa Rodrigues, entre a Rua José B. Maciel e Alameda Porto Esperança, e da Rua Firmo de Matos entre a Rua José B. Maciel e alameda sem denominação, no Loteamento Pantanal, para recuperação das vias que não estão em boas condições de tráfego, causando transtornos aos moradores. Também à pasta de Infraestrutura, Bira requereu serviços de recuperação do pavimento da Ladeira Cáceres com a Rua Domingos Sahib, no intuito de suavizar a inclinação existente no local, que tem causado problemas aos motoristas que trafegam pelo trecho, um dos acessos ao Porto Geral de Corumbá.

Pediu ainda a recuperação do pavimento da Rua Dom Pedro II, entre as ruas Edu Rocha e Cyríaco de Toledo, no Bairro Nossa Senhora de Fátima, para eliminar um buraco de grande proporção que pode colocar em risco quem trafega pelo local.

LIMPEZA

E outra solicitação à pasta de Infraestrutura, Bira pediu serviços de limpeza e retirada de entulho no cruzamento das ruas Delamare e José Fragelli, no Bairro Generoso, para eliminar a grande quantidade de lixo que pode se tornar foco de proliferação para os vetores que transmitem a dengue e outras doenças, principalmente no período de chuvas.

O vereador solicitou também serviço de recuperação, roçada e limpeza no Jardinzinho, bem como do entorno dos residenciais Flamboyant I, II e II, que estão com vegetação alta e lixo acumulado em diversos pontos, o que facilita a proliferação de vetores que transmitem a dengue e outras doenças.

TRÂNSITO

Já ao diretor da Agência Municipal de Trânsito e Transporte (Agetrat), Lucio André Messias de Barros, o vereador requereu limpeza da rotatória no cruzamento das ruas Edu Rocha e Dom Pedro II, no Bairro Nossa Senhora de Fátima, que está com vegetação alta, prejudicando a visibilidade dos motoristas que trafegam pelo local.

andamento de obras de pavimentação

com blocos de concreto na cidade

O prefeito Marcelo Iunes visitou na terça-feira, 13 de abril, as obras de pavimentação e concretagem do meio-fio no prolongamento da rua Major Gama, região do Morro da Formiga, e na rua Sargento Aquino e alameda Riachuelo, estas duas no bairro Centro América.

Nos três locais, o Município pavimenta as vias com blocos de concreto (lajotas sextavadas). As intervenções são realizadas com recursos próprios do Município – aqueles provenientes dos impostos que a população paga, como o IPTU – e do financiamento do Fonplata. Para os moradores a iniciativa é a concretização de um sonho e traz maior qualidade de vida. “Melhorou cem por cento a nossa rua. Moro aqui há 40 anos e ficou excelente. Muitos fizeram promessas e não cumpriram”, disse o aposentado Manoel Demétrio da Costa, que mora na rua Major Gama, na região do Morro da Formiga.

Marcílio Gonçalves, que mora naquela localidade há 35 anos, agradeceu ao prefeito a pavimentação do local. “Estamos muito felizes, só temos que agradecer, agora não estraga mais o carro da gente”, disse o morador. Marcelo Iunes afirmou que sua administração tem o “compromisso de levar qualidade de vida para a população, dar dignidade e respeito para vocês. Muitos bairros da cidade precisavam de infraestrutura”. O chefe o Executivo Municipal informou que já solicita à empreiteira a conclusão do lajotamento de pequeno trecho do Morro da Formiga que ficou sem o pavimento.

No Centro América, o prefeito acompanhou o andamento das obras na alameda Riachuelo e rua Sargento Aquino. Ao conversar com moradores das vias beneficiadas com o lajotamento, Iunes antecipou

novos investimentos em pavimentação de alamedas. “Vamos liberar a ordem de pavimentação em mais 12 alamedas para completarmos um total de 50. Estamos planejando a pavimentação em mais trinta alamedas”, afirmou.

“O projeto inicial do Fonplata não contemplava nenhum desses locais. Graças a uma reprogramação de todo trabalho, feita lá em 2017, conseguimos incluir várias outras regiões da cidade sem deixar de executar as intervenções já programadas”, explicou o prefeito Marcelo Iunes

“Agradecemos de coração, moramos há 27 anos aqui e quando chovia era aquele problema”, disse Luiz Ferreira, morador da rua Sargento Aquino. Lá, a Prefeitura executa a pavimentação com blocos de concreto de 1.510 metros quadrados da rua e de 1.160 metros quadrados da alameda Riachuelo. No Morro da Formiga os serviços abrangem um total de 1.428,32 metros quadrados.

O Fonplata

O Município vai receber um total de 40 milhões de dólares do financiamento disponibilizado pelo Fonplata. Outros US$ 40 milhões, como contrapartida estabelecida pela parceria do Município e do Governo do Estado.

São cinco anos para execução total do projeto. Corumbá terá cinco anos de carência para iniciar o pagamento do financiamento, que deve ser quitado num período de 13 anos. Ao todo, o Município terá 18 anos para pagar o empréstimo de US$ 40 milhões contraído com o Fonplata.

São diversas ações voltadas para o desenvolvimento de áreas de recreação e descanso, infraestrutura de vias e drenagem, recuperação do patrimônio histórico e fomento do turismo.

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Benedito C.G. Lima*

*Poeta trovador contador de histórias ativista

cultural Corumbá/MS

PRESENTE

Graças a Deus e alegria do Jesus. BALBINO G. DE OLIVEIRA

Corumbá – MS. 11 de Abril de 2021.

4ª Semana ABRIL 26 a 01/05

"Atenção Moradores para a Coleta de

Galhos Setorizada esta semana nas ruas!"

4ª SEMANA - DOM BOSCO, GENEROSO E ARTHUR

MARINHO – SENTIDO NORTE/SUL

-RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS ENTRE RUA DELAMARE E RUA DOM AQUINO CORREA.

-RUA REPÚBLICA DO PARAGUAI ENTRE RUA TREZE DE JUNHO E RUA AMÉRICA.

-ALAMEDA NOSSA SENHORA DE APARECIDA ENTRE RUA DOM AQUINO CORREA E RUA CUIABÁ.

-ALAMEDA ANTONIO AMARAL ENTRE RUA CUIABÁ E RUA AMÉRICA.

-RUA REPÚBLICA DA BOLIVIA ENTRE AVENIDA GENERAL RONDON E RUA AMÉRICA.

-ALAN KARDEC ENTRE ALAMEDA MAUA E ALAMEDA ANA ROSA.

-ALAMEDA BRASIL ENTRE AVENIDA GENERAL RONDON E RUA DELAMARE.

-ALAMEDA LARANJEIRA ENTRE ALAMEDA MAUA E RUA TREZE DE JUNHO.

-RUA MARECHAL FLORIANO ENTRE ALAMEDA CORDOLINA E RUA AMÉRICA.

-RUA MARECHAL DEODORO ENTRE RUA JOSÉ SABINO E RUA AMÉRICA.

-ALAMEDA MILITAR ENTRE RUA AMÉRICA E RUA CUIABÁ.

-RUA JOSÉ FRAGELLI ENTRE JOSÉ SABINO E RUA AMÉRICA.

-ALAMEDA LUIS AUGUSTO ENTRE RUA CUIABÁ E RUA AMÉRICA.

-RUA CIRIACO DE TOLEDO ENTRE RUA JOSÉ SABINO E RUA AMÉRICA.

-EDU ROCHA ENTRE ALAMEDA RIO DE JANEIRO E RUA AMÉRICA.

-RUA VINTE E UM DE SETEMBRO ENTRE ALAMEDA DO CONTORNO E RUA AMÉRICA.

-ALAMEDA ELESBÃO ENTRE ALAMEDA JOSÉ SABINO E ALAMEDA PERIMETRAL.

4ª SEMANA - DOM BOSCO, GENEROSO E ARTHUR

MARINHO – SENTIDO LESTE/OESTE

-ALAMEDA MAUÁ ENTRE RUA ALAN KARDEC E RUA MARECHAL FLORIANO.

-ALAMEDA CORDOLINA ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHAL DEODORO.

-RUA JOSÉ SABINO ENTRE RUA MARECHAL DEODORO E RUA CIRÍACO DE TOLEDO.

-ALAMEDA FLORIANO ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHAL DEODORO.

-ALAMEDA SÃ ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHAL DEODORO.

-ALAMEDA ODILON ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA JOSÉ FRAGELLI.

-ALAMEDA PERIMETRAL ENTRE JOSÉ FRAGELLI E RUA CIRÍACO DE TOLEDO.

-AVENIDA GENERAL RONDON ENTRE RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS E RUA JOSÉ FRAGELLI.

-ALAMEDA PAIAGUAIS ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHAL DEODORO.

-DELAMARE ENTRE RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS E RUA 21 DE SETEMBRO.

-ALAMEDA CHILE ENTRE RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS E RUA REPÚBLICA DA BOLIVIA.

-ALAMEDA ARGENTINA ENTRE RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS E RUA REPÚBLICA DA BOLÍVIA.

-ALAMEDA TAQUARI ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHAL DEODORO.

-TREZE DE JUNHO ENTRE RUA GABRIEL VANDONI DE BARROS E RUA LUIS FEITOSA RODRIGUES.

-ALAMEDA RENER ENTRE RUA REPÚBLICA DO PARAGUAI E RUA ALLAN KARDEC.

-ALAMEDA NHECOLÂNDIA UM ENTRE RUA MARECHAL FLORIANO E RUA MARECHAL DEODORO.

-DOM AQUINO CORREA ENTRE RUA REPÚBLICA DO PARAGUAI E RUA LUIS FEITOSA RODRIGUES.

-ALAMEDA NHE COLANDIA ENTRE RUA REPÚBLICA DA BOLÍVIA E RUA ALLAN KARDEC.

-ALAMEDA ILZA ENTRE RUA ALLAN KARDEC E RUA MARECHAL FLORIANO.

-RUA CUIABÁ ENTRE RUA REPÚBLICA DO PARAGUAI E RUA LUIS FEITOSA RODRIGUES.

-ALAMEDA ANA ROSA ENTRE RUA REPÚBLICA DA BOLIVIA E RUA MARECHAL FLORIANO.

-ALAMEDA JOAQUIM PEREIRA ENTRE RUA EDU ROCHA E RUA LUIS FEITOSA RODRIGUES.

-RUA AMÉRICA ENTRE RUA REPÚBLICA DO PARAGUAI E RUA LUIS FEITOSA RODRIGUES.

Maria Camalote

Jogando sete Marias,

Queimada ou Pega Pega,

Não importa

Sempre na beira da porta

Toda criança é criança

Joga amarelinho

Bilboquê,

Pula corda

Não acorda

Sonha com chapeuzinho vermelho

Sequer olha no espelho

O Negócio

É brincar de cobra-cega.

E se fica cansada,

Nada melhor

Que uma geladinha,

Pirulito ou picolé

Toda criança e criança

Que alegra toda dança!

Ao importante Jornal Correio de Corumbá Este livro especial. Espero que vai gostar. Divinas mensagens De amor e paz,

Com belas homenagens. Que só com Deus que se faz!

Na capa desse livro Verás as obras de Deus, E do Filho Cristo V ivo. Embelezando os céus!

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Vereador Yussef reforça importância da

inclusão de professores no grupo de vacinação

O vereador Yussef Salla está reforçando junto à Prefeitura de Corumbá, a inclusão de professores nos grupos prioritários de vacinação contra a Covid-19. O pedido foi feito por meio de requerimento apresentado em sessão da Câmara Municipal e direcionado ao secretário de Saúde, Rogério dos Santos Leite.

Yussef explicou que, com a possibilidade do retorno às aulas presenciais, o Município precisa imunizar toda a categoria para evitar riscos de contágio pelo novo coronavírus.

PAVIMENTO

Ainda durante sessão do Poder Legislativo, Yussef Salla solicitou a pavimentação das ruas República da Bolívia e da República do Paraguai, entre as ruas Bahia e Piauí, em atendimento aos anseios dos moradores daquela região que enfrentam problemas em transitar pelo bairro, devido ao excesso de lama, durante as chuvas, bem como a poeira em períodos de estiagem.

O pedido foi direcionado ao secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Luiz Fernando Moreira, ao qual reivindicou ainda serviços de limpeza e manutenção do prédio abandonado da CEMEI Miriam Mendes, localizado ao lado do CRAS II.

Em outro requerimento direcionado à pasta de Infraestrutura e também à Agetrat, o vereador reivindicou serviços de limpeza da escadinha do Bairro Beira Rio, que dá acesso ao centro da cidade; reparos e manutenção da quadra de esporte que está suja e fragmentada (quebrada); limpeza e roçada do mato que está invadindo a Rua Manoel Cavassa, assim como instalação de redutor de velocidade no trecho que, apesar de ser estreito, condutores de veículos trafegam em velocidade acima do permitindo, um risco para quem residente no bairro. O vereador pediu ainda ao diretor da Agetrat, Lucio André Messias de Barros, a instalação de um redutor de velocidade na Rua Pará entre as

ruas Marechal Deodoro e Alan Kardec, no Bairro Jardim dos Estados, para garantir segurança aos moradores e evitar acidentes de trânsito.

TÍTULOS DEFINITIVOS

Por outro lado, Yussef Salla solicitou ao prefeito Marcelo Iunes,

com cópia ao Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), um trabalho em parceria visando a instituição de uma comissão que ficará responsável pelos serviços de entrega dos títulos definitivos dos lotes aos pequenos produtores rurais dos assentamentos de Corumbá.

Yussef cita que é preciso imunizar os professores para

garantir segurança com a volta das aulas presenciais

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CMA P

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