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Mario Ferreira Dos Santos - A Sabedoria Da Unidade

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Academic year: 2021

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A Sabedoria da Unidade

A Sabedoria da Unidade

Mário Ferreira dos Santos

Mário Ferreira dos Santos

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"A sabedoria é a

"A sabedoria é a ciêncciência das coisas divinas".ia das coisas divinas".

"A sabedoria, pela qual somos sábios, é uma participação da Sabedoria divina". "A sabedoria, pela qual somos sábios, é uma participação da Sabedoria divina". "A

"A enquant enquant

""O O o o ddoom m dde e cciiêênncciiaa, , nna a rraazzãão o iinnffeerriioorr""..

"A sabedoria exist

"A sabedoria existe antes de todos os séculos”e antes de todos os séculos”..

“A memória de meu nome durará por toda a série dos séculos”. “A memória de meu nome durará por toda a série dos séculos”.

““AA e e bbeebbeem m tteerrãão o aaiinndda a ffoommee””..

Eclesiástico Eclesiástico

Quando a sabedoria penetrar em teu coração e o saber deleitar a tua alma, a reflexão velará Quando a sabedoria penetrar em teu coração e o saber deleitar a tua alma, a reflexão velará sobre ti, amparar-te-á a prudência para livrar-te do mau caminho, do homem de conversas sobre ti, amparar-te-á a prudência para livrar-te do mau caminho, do homem de conversas tortuosas... tortuosas... Provérbios, Provérbios, 2 -2 - 10-1210-12 "MÉTODO D "MÉTODO D

penetração adquirida por

penetração adquirida por meio das disciplinas precedentes. Quando o sujeito se levanta, estámeio das disciplinas precedentes. Quando o sujeito se levanta, está em pé, anda, faz algo, detém-se, deveria constantemente concentrar a sua mente no ato em pé, anda, faz algo, detém-se, deveria constantemente concentrar a sua mente no ato execução não na sua relação com o ato nem no caráter e valor do ato. O sujeito deveria pensar: execução não na sua relação com o ato nem no caráter e valor do ato. O sujeito deveria pensar: isto é andar, isto é deter-se, isto é advertir; e não: ando, faço isto, é bom, é desagradável, isto é andar, isto é deter-se, isto é advertir; e não: ando, faço isto, é bom, é desagradável, rea rea sentim sentim si si co co de de ve ve ad ad

sabedoria é ciência enquanto versa acerca das conclusões, mas difere das outras ciências sabedoria é ciência enquanto versa acerca das conclusões, mas difere das outras ciências

o é acerca dos princípios". o é acerca dos princípios".

dom da sabedoria está na razão superior; dom da sabedoria está na razão superior;

Santo Tomás de Aquino Santo Tomás de Aquino

queles que me come

queles que me comem terão ainda m terão ainda fome, e aqueles que mfome, e aqueles que m

A SABEDORIA

A SABEDORIA -- objeto dessa disciplina éobjeto dessa disciplina é dar ao sujeito o hábito de aplicar adar ao sujeito o hábito de aplicar a e na e na

lizo mérito, sou eu quem adverte, como maravilhoso é. Daí nascem pensamentos vagarosos, lizo mérito, sou eu quem adverte, como maravilhoso é. Daí nascem pensamentos vagarosos, entos de júbilo, de malogro, de desdita. Em vez de tudo isso, o sujeito deveria entos de júbilo, de malogro, de desdita. Em vez de tudo isso, o sujeito deveria mplesmente praticar a concentração da mente no próprio ato, entendendo como meio mplesmente praticar a concentração da mente no próprio ato, entendendo como meio

nveniente para alcançar a tranqüilidade mental, advertimento, penetração e

nveniente para alcançar a tranqüilidade mental, advertimento, penetração e sabedoria, esabedoria, e veria seguir a prática com fé, com desejo e alegria.

veria seguir a prática com fé, com desejo e alegria. Após longa prática, as ataduras aosApós longa prática, as ataduras aos lhos hábitos se afrouxam até romper-se, e em seu lugar aparecem: confiança, satisfação, lhos hábitos se afrouxam até romper-se, e em seu lugar aparecem: confiança, satisfação, vertimento e tranqüilidade. Quem está destinado a revisar este método da sabedoria? Há vertimento e tranqüilidade. Quem está destinado a revisar este método da sabedoria? Há

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três circunstâncias que impedem o sujeito avançar pelo caminho da iluminação:

três circunstâncias que impedem o sujeito avançar pelo caminho da iluminação: 1)1) Estão asEstão as se se as as es es fi fi pe pe

vontade de aumentar, que dão origem à cobiça e à concupiscência, temor e ira, orgulho e vontade de aumentar, que dão origem à cobiça e à concupiscência, temor e ira, orgulho e eg eg fu fu lu lu qu qu ad ad de de temo temo ra ra id id aa re re prim prim a perfeit a perfeit M M fo fo SA SA pe pe Ashaghosha

Ashaghosha (hindu)(hindu) duções que surgem dos sentidos, das condições externas e da mente que Ihes serve.

duções que surgem dos sentidos, das condições externas e da mente que Ihes serve. 2)2) EstãoEstão condições internas da mente, seus pensamentos, desejos e humores. As primeiras práticas condições internas da mente, seus pensamentos, desejos e humores. As primeiras práticas tão dispostas para eliminar todos esses obstáculos. 3) Na terceira classe de impedimentos tão dispostas para eliminar todos esses obstáculos. 3) Na terceira classe de impedimentos guram os impulsos do sujeito, instintivos e fundamentais, e, portanto, mais insidiosos e guram os impulsos do sujeito, instintivos e fundamentais, e, portanto, mais insidiosos e rsistentes; a vontade de viver e gozar, a vontade de estimar a própria personalidade, a rsistentes; a vontade de viver e gozar, a vontade de estimar a própria personalidade, a oísmo. A prática do método da sabedoria está destinada a dominar e

oísmo. A prática do método da sabedoria está destinada a dominar e eliminar estes estorvoseliminar estes estorvos ndamentais e instintivos. Por meio dela, a mente se torna pouco a pouco mais clara, mais ndamentais e instintivos. Por meio dela, a mente se torna pouco a pouco mais clara, mais minosa, mais tranqüila. A penetração se torna mais aguda, a fé aprofunda-se e abrange até minosa, mais tranqüila. A penetração se torna mais aguda, a fé aprofunda-se e abrange até e se funde no inconcebível SAMADHI da pura essência da mente. À medida que o sujeito e se funde no inconcebível SAMADHI da pura essência da mente. À medida que o sujeito ianta-se na prática do método de sabedoria, vai prestando-se cada vez menos a pensamentos ianta-se na prática do método de sabedoria, vai prestando-se cada vez menos a pensamentos consolo ou desolação; a fé se torna mais firme, mais penetrante, benéfica, e se desvanece o consolo ou desolação; a fé se torna mais firme, mais penetrante, benéfica, e se desvanece o r de um retrocesso; não se pense, porém, que a consumação se pode conseguir fácil ou r de um retrocesso; não se pense, porém, que a consumação se pode conseguir fácil ou pidamente; talvez sejam necessários muitos renascimentos, talvez tenham de passar muitas pidamente; talvez sejam necessários muitos renascimentos, talvez tenham de passar muitas ades. Enquanto a dúvida, a incredulidade, a calúnia, a má conduta, os obstáculos do KARMA, ades. Enquanto a dúvida, a incredulidade, a calúnia, a má conduta, os obstáculos do KARMA, debilidade da fé, o orgulho, a preguiça, a agitação mental persistam e ainda enquanto não se debilidade da fé, o orgulho, a preguiça, a agitação mental persistam e ainda enquanto não se tirem as suas sombras, não pode haver êxito do SAMADHI dos Budas, mas quem alcançar o tirem as suas sombras, não pode haver êxito do SAMADHI dos Budas, mas quem alcançar o eiro dos mais altos SAMADHI, o conhecimento unitivo, poderá advertir com todos os Budas eiro dos mais altos SAMADHI, o conhecimento unitivo, poderá advertir com todos os Budas a unidade de todos os seres sensíveis, como DHARMAKAYA búdica. Na pura a unidade de todos os seres sensíveis, como DHARMAKAYA búdica. Na pura DHAR-AKAYA não existe dualismo nem sombra de diferenciação. Todos os seres sensíveis veriam, se AKAYA não existe dualismo nem sombra de diferenciação. Todos os seres sensíveis veriam, se ssem capazes de adverti-Ia, que estão já no Nirvana. A pura Essência da Mente é o altíssimo ssem capazes de adverti-Ia, que estão já no Nirvana. A pura Essência da Mente é o altíssimo MADHI, é a ANUTT ARA-SAMY AK-SAMBODHI, é PRAJNA PARAMITA, é a altíssima sabedoria MADHI, é a ANUTT ARA-SAMY AK-SAMBODHI, é PRAJNA PARAMITA, é a altíssima sabedoria rfeita".

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CAPÍTULO I CAPÍTULO I O LOGOS DA UNIDADE O LOGOS DA UNIDADE A unidade, por ser o que ela é,

A unidade, por ser o que ela é, um,um, tem otem o logoslogos da sua estrutura eidética, a lei deda sua estrutura eidética, a lei de pr pr uni uni caso, ela e caso, ela e in in aq aq

Contudo, o que neste ser se proporciona pode sofrer acidentes e, conseqüentemente, sofrer Contudo, o que neste ser se proporciona pode sofrer acidentes e, conseqüentemente, sofrer ttaa uunniiddaadde e ssooffrreem m aacciiddeenntteess. . DDeesstte e mmooddoo,, encon encon eidética, eidética, ee lo lo m m re re TT te te

aac c nno o ddeeccoorrrreer r dda a ssuua a eexxiissttêênncciiaa. . MMaas s oo logoslogos ontológico é alcançado através da sintaxe, com emprego da precisão dialética do nosso ontológico é alcançado através da sintaxe, com emprego da precisão dialética do nosso ee se se AA ar ar um um

aaqquuee iivvo o mmaaiis s eelleevvaaddoo, , qquue e o o ppeerrmmiitta a aallccaannççaar r oo logos concreto,logos concreto, que está naque está na coisa, que corresponde, intencionalmente, ao

coisa, que corresponde, intencionalmente, ao logoslogos eidético-noético. Nenhum grande filósofo,eidético-noético. Nenhum grande filósofo, co co eidé eidé inte inte Es Es desde Pit desde Pit vão vão de de

oporcionalidade intrínseca. Esse

oporcionalidade intrínseca. Esse logoslogos pode ser meramente acidental, quando se trata de umapode ser meramente acidental, quando se trata de uma dade também acidental, como a unidade de um artefato, e pode ser substancial. No primeiro dade também acidental, como a unidade de um artefato, e pode ser substancial. No primeiro stá sujeita a variantes: enquanto, no segundo, a lei de proporcionalidade intrínseca é stá sujeita a variantes: enquanto, no segundo, a lei de proporcionalidade intrínseca é variante, mas além de ser tal, é também um poder que rege a unidade, enquanto é isto ou variante, mas além de ser tal, é também um poder que rege a unidade, enquanto é isto ou

uilo, como acontece numa célula uilo, como acontece numa célula viva.viva.

mbém variações, já que os elementos da mbém variações, já que os elementos da

tramos, não um

tramos, não um logos,logos, mas vários, que podemos estabelecer: 1) omas vários, que podemos estabelecer: 1) o logoslogos da estruturada estrutura a forma, com variações acidentais; 2) o

a forma, com variações acidentais; 2) o logoslogos eidético-noético, que é umeidético-noético, que é um logoslogos squemático, conforme concebamos mentalmente a variância e a invariância, e entre esses squemático, conforme concebamos mentalmente a variância e a invariância, e entre esses

goi,

goi, temos, ainda, o de construção sintáxica, no qual incluimos otemos, ainda, o de construção sintáxica, no qual incluimos o logoslogos lógico, ológico, o logoslogos etafísico, que se confunde quase sempre com o primeiro, sobretudo quando o

etafísico, que se confunde quase sempre com o primeiro, sobretudo quando o logoslogos lógicológico cebe uma precisão mais filosófica.

cebe uma precisão mais filosófica. emos o

emos o logoslogos noético-fáctico, extraído da experiência humana, da nossa pragmática, que nãonoético-fáctico, extraído da experiência humana, da nossa pragmática, que não m as precisões do lógico, constituído de esquemas fácticos comuns, com aderências m as precisões do lógico, constituído de esquemas fácticos comuns, com aderências identais, que são construídos pelo homem

identais, que são construídos pelo homem ntendimento, e funda-se no

ntendimento, e funda-se no logoslogos lógico, os quais são oslógico, os quais são os logoilogoi mais altos que pode alcançar omais altos que pode alcançar o r humano.

r humano.

lguns autores modernos, como os neopositivistas, kantistas, e outros aparentados, para lguns autores modernos, como os neopositivistas, kantistas, e outros aparentados, para

gumentar contra o

gumentar contra o logoslogos ontológico apegam-se aoontológico apegam-se ao logoslogos pragmático, aopragmático, ao logoslogos empírico, que éempírico, que é a variedade natural das deficiências da precisão, que sofre o homem comum, por não atingir a variedade natural das deficiências da precisão, que sofre o homem comum, por não atingir

le grau abstrat le grau abstrat

m exceção de alguns platônicos, aos quais se atribui esta doutrina, afirmou que o esquema m exceção de alguns platônicos, aos quais se atribui esta doutrina, afirmou que o esquema

tico-noético fosse a cópia fiel do

tico-noético fosse a cópia fiel do logos ontológico,logos ontológico, alcançado através da precisãoalcançado através da precisão lectual.

lectual.

ta conquista se deve à longa especulação e à disciplinação do pensamento humano, que vem ta conquista se deve à longa especulação e à disciplinação do pensamento humano, que vem ágoras, através de Sócrates, Platão, Aristóteles, e, sobretudo, dos escolásticos, que ágoras, através de Sócrates, Platão, Aristóteles, e, sobretudo, dos escolásticos, que dar mais precisão à esquemática. Alguns filósofos menores, mas ativos, querem subverter, dar mais precisão à esquemática. Alguns filósofos menores, mas ativos, querem subverter, sejando fazer retomar para o campo da Filosofia, a

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perspectivas, em substituição à

perspectivas, em substituição à epistéme,epistéme, que já foi conquistada, que deveria ampliar-se, emque já foi conquistada, que deveria ampliar-se, em ve

ve pr pr

Mas tudo isso se deve ao desconhecimento sistemático do que já foi realizado, do qual esses Mas tudo isso se deve ao desconhecimento sistemático do que já foi realizado, do qual esses fi fi mane mane também, também,

EEss cciiaa iinncclluuaa oo qquuee

classificamos como conceitos transcendentais, como o de unidade, o de alguma coisa,

classificamos como conceitos transcendentais, como o de unidade, o de alguma coisa, áliquid.áliquid. Q 

Q  ÉÉ

PPee ooddaas s ddeeppeennddeem m ddeellaa, , ppoorrqquue e ssóó se dão quando são também unidades, de maneira que esta é pertencente, portanto, àqueles se dão quando são também unidades, de maneira que esta é pertencente, portanto, àqueles lo lo Nã Nã ai ai aa

tomada sob o aspecto meramente matético, que é o

tomada sob o aspecto meramente matético, que é o logoslogos matético da unidade.matético da unidade. Es Es cé cé su su es es tal. tal. EE éé proporciona proporciona Es

Es deideira ra tamtambém bém tem tem uma uma lei lei de de proproporporciocionalnalidaidade de intintrínrínsecseca, a, mas mas a ta tensensão, ão, que que dádá unidade à cadeira, é produto de uma disposição mecânica e geométrica das partes, enquanto unidade à cadeira, é produto de uma disposição mecânica e geométrica das partes, enquanto qu

qu to to

z de volvermos a velhos erros já refutados; tendem, em suma, a tornar a

z de volvermos a velhos erros já refutados; tendem, em suma, a tornar a filosofia filosofia subjesubjetivativa edominante sobre a

edominante sobre a filosofia objetiva.filosofia objetiva.

lósofos constroem apenas visões caricaturais. Podemos, assim, simplificar da seguinte lósofos constroem apenas visões caricaturais. Podemos, assim, simplificar da seguinte

ira: há um

ira: há um logoslogos da unidade, a lei da da unidade, a lei da unidade, pois esta, tomada ônticamente, é presidida,unidade, pois esta, tomada ônticamente, é presidida, por essa lei, que, contudo, é

por essa lei, que, contudo, é deladela ab-solta,ab-solta, é absoluta.é absoluta. ta lei não é constituinte de sua essência propriamente. É

ta lei não é constituinte de sua essência propriamente. É óbvio que a essênóbvio que a essên uer dizer, inclui-os, porém não se

uer dizer, inclui-os, porém não se define por eles.define por eles. verdade que não é possível dar-se um

verdade que não é possível dar-se um ontosontos qualquer, sem que ele tenha unidade.qualquer, sem que ele tenha unidade. rcebemos que a lei da unidade rege as coisas, de modo que t

rcebemos que a lei da unidade rege as coisas, de modo que t goi arkhai,

goi arkhai, de que falavam os pitagóricos; ou seja, uma lei, que constitui o princípio da coisa.de que falavam os pitagóricos; ou seja, uma lei, que constitui o princípio da coisa. o é possível que haja alguma coisa, sem ser regida pela lei da unidade. Mas a lei da unidade o é possível que haja alguma coisa, sem ser regida pela lei da unidade. Mas a lei da unidade nda pode ser desdobrada em duas: 1) a lei da unidade eidética da coisa, como ela é, segundo nda pode ser desdobrada em duas: 1) a lei da unidade eidética da coisa, como ela é, segundo sua qüididade, o que lhe dá unidade, e a torna distinta das outras, e, 2) a lei da unidade, sua qüididade, o que lhe dá unidade, e a torna distinta das outras, e, 2) a lei da unidade,

ta coisa constitui uma unidade, digamos uma unidade

ta coisa constitui uma unidade, digamos uma unidade secundum quid,secundum quid, como a unidade de umacomo a unidade de uma lula. Ela é regida por

lula. Ela é regida por algo que a transforma, porém não deixa algo que a transforma, porém não deixa de ser composta. Neste caso, asde ser composta. Neste caso, as as partes componentes, que constituem a sua estrutura eidética e a sua estrutura hilética, as partes componentes, que constituem a sua estrutura eidética e a sua estrutura hilética, tão unificadas, formando um todo

tão unificadas, formando um todo in se,in se, unidas por uma lei que rege esta unidade enquantounidas por uma lei que rege esta unidade enquanto

sse

sse logoslogos da unidade, enquanto tal, é umda unidade, enquanto tal, é um logoslogos concreto, mas este não é apenas a forma, nãoconcreto, mas este não é apenas a forma, não apenas a lei de proporcionalidade intrínseca, pois no caso da célula viva, além de haver a apenas a lei de proporcionalidade intrínseca, pois no caso da célula viva, além de haver a

lidade intrínseca, há um esfôrço tensional, um tó

lidade intrínseca, há um esfôrço tensional, um tó nos,nos, que dá esta unidade.que dá esta unidade. ta ca

ta ca

e o ser vivo não é apenas uma disposição mecânica, tem algo como uma

e o ser vivo não é apenas uma disposição mecânica, tem algo como uma forçaforça que domina aque domina a talidade, dá-lhe uma unidade, em que as

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Na cadeira, as partes funcionam, segundo a intencionalidade do agente, que a fêz para servir Na cadeira, as partes funcionam, segundo a intencionalidade do agente, que a fêz para servir qu

qu un un Temos,

Temos, na na célula, célula, a a presença, presença, ainda, ainda, de de dois dois um um que que é é a a lei lei de de proporcionalidadeproporcionalidade in in tó tó func func ee pp Co Co

hhii rrmmaarr uumm

composto, um

composto, um plethos,plethos, oo logoslogos da sua totalidade, o que constitui a sua tectônica, tomada noda sua totalidade, o que constitui a sua tectônica, tomada no se

se

e o ser

e o ser humano nela se assente, mas, na célula, encontramos umhumano nela se assente, mas, na célula, encontramos um esforço intrínseco,esforço intrínseco, que dá aque dá a idade, que rege a pro

idade, que rege a proporcionalidade intrínseca das suas partes.porcionalidade intrínseca das suas partes. logoi,

logoi, trínseca, que é o

trínseca, que é o logoslogos eidético, que constitui a parte eidética da coisa, e oeidético, que constitui a parte eidética da coisa, e o logoslogos que é oque é o nos,

nos, a tensão, que é este esfôrço intrínseco, que vai dar a unidade, que vai reger oa tensão, que é este esfôrço intrínseco, que vai dar a unidade, que vai reger o ionamento da coisa, de modo que as partes

ionamento da coisa, de modo que as partes permaneçam subordinadas ao interesse do todo,permaneçam subordinadas ao interesse do todo, funcionem segundo esse interesse, segundo uma lei de harmonia, como veremos funcionem segundo esse interesse, segundo uma lei de harmonia, como veremos osteriormente

osteriormente (arithmós harmonikós,(arithmós harmonikós, de que falavam os pitagóricos).de que falavam os pitagóricos). ntudo, esses dois

ntudo, esses dois logoilogoi podem ser o mesmo na coisa. Ora, além disso, temos a estruturapodem ser o mesmo na coisa. Ora, além disso, temos a estrutura lética, a parte física das células. Esta também tem

lética, a parte física das células. Esta também tem logos,logos, e esse conjunto todo vai foe esse conjunto todo vai fo u aspecto geral.

u aspecto geral. D

D

iinnttr r EEllaa, , eem m ddeetteerrmmiinnaaddoos s ccaassooss, , ccoommo o nnoos s sseerreess vvii lleei i dde e pprrooppoorrcciioonnaalliiddaadde e iinnttrríínnsseeccaa, , é é uumm tónos,tónos, tensão, que dá atensão, que dá a e maneira que não podemos definir a forma apenas como se fosse uma lei de proporcionalidade e maneira que não podemos definir a forma apenas como se fosse uma lei de proporcionalidade

ínseca, porque esse é um dos seus aspectos. ínseca, porque esse é um dos seus aspectos. vos, além de ser uma

vos, além de ser uma un un comp comp da da su su De De é po é po pl pl

A unidade de um ser absolutamente simples é

A unidade de um ser absolutamente simples é henoshenos (do que é(do que é hen, henos,hen, henos, um), quer dizer,um), quer dizer, un

un Q  Q  sy

sy tem uma estruturatem uma estrutura

eidética na constituição da sua tectônica, é um

eidética na constituição da sua tectônica, é um holos.holos. Uma célula viva é umUma célula viva é um holos,holos, pois a suapois a sua un un pr pr U U

acidental. Já podemos distinguir nitidamente esses três nomes da unidade. acidental. Já podemos distinguir nitidamente esses três nomes da unidade.

idade. Essas distinções não são distinções meramente artificiais, pois sem elas não poderemos idade. Essas distinções não são distinções meramente artificiais, pois sem elas não poderemos reender mais adiante certos problemas da Filosofia, que se tornam aporéticos, por se terem reender mais adiante certos problemas da Filosofia, que se tornam aporéticos, por se terem forma uma visão muito restrita; quer dizer, foi ela tomada por um de seus aspectos, e não na forma uma visão muito restrita; quer dizer, foi ela tomada por um de seus aspectos, e não na a integralidade.

a integralidade.

vemos chamar a atenção para três

vemos chamar a atenção para três termos, que passarão a ser usados pela termos, que passarão a ser usados pela Matese, e que nosMatese, e que nos ssível agora clareá-Ios, precisá-Ios. Encontramos, nos gregos, o uso de

ssível agora clareá-Ios, precisá-Ios. Encontramos, nos gregos, o uso de termos comotermos como ethos, holos,

ethos, holos, ee henos,henos, e podemos mostrar, aqui, a e podemos mostrar, aqui, a distinção.distinção.

idade de simplicidade. idade de simplicidade.

uando se trata de um ser relativamente simples, ele constitui um

uando se trata de um ser relativamente simples, ele constitui um holos,holos, daí a expressãodaí a expressão toto nolon,

nolon, que vem deque vem de synsyn ee holos,holos, unidade de composição. Assim um ser, queunidade de composição. Assim um ser, que idade é formada pelo ajustamento de partes obedientes a um

idade é formada pelo ajustamento de partes obedientes a um logos,logos, que é a lei deque é a lei de oporcionalidade intrínseca.

oporcionalidade intrínseca.

m artefato, como esta cadeira ou esta mesa, constitui um

m artefato, como esta cadeira ou esta mesa, constitui um plethos,plethos, porque é uma unidadeporque é uma unidade

[H1] Comentário [H1] Comentário

eidético, pelo logos hiléti eidético, pelo logos hiléti logo tonos.

logo tonos.

::A tectônicaA tectônica é composta então pelo logos é composta então pelo logos

co e pelo co e pelo

[H2] Comentário: [H2] Comentário:A formaA forma não é apenas a lei da

não é apenas a lei da

proporcionalidade intrínseca – os proporcionalidade intrínseca – os exclusão, exclusão, seres vivos constituem e

seres vivos constituem e por apresentarem um tonos. por apresentarem um tonos.

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Tomemos um conceito, o de

Tomemos um conceito, o de homem,homem, e vejamos como poderemos representá-Io em nossae vejamos como poderemos representá-Io em nossa m m an an m m qu qu qu qu do animal, o

do animal, o entendimento.entendimento. A

A operar operar com com esquemas esquemas representativos, representativos, não não meramentemeramente presentativos, como as imagens, é um ser capaz de captar possibilidades de possibilidades, presentativos, como as imagens, é um ser capaz de captar possibilidades de possibilidades, co co co co um ani um ani Quere Quere se se re re su su O O um um m

m vveell. . TTaaiis s ffuunnddaammeennttoos s dda a ddeeffiinniiççãão o mmeettaaffííssiicca a ddo o hhoommeem m ssããoo evidentes e seguros. Em suma, o esquema eidético-noético refere-se, intencionalmente, ao que evidentes e seguros. Em suma, o esquema eidético-noético refere-se, intencionalmente, ao que oo

É natural que pairasse a pergunta se tal

É natural que pairasse a pergunta se tal logoslogos eidético não seria, além deeidético não seria, além de in re,in re, um modo de serum modo de ser ta ta gr gr to to Se Se a pr a pr já que já que O

O ccoonnsseeqquuêênncciiaa, , a a eessppeeccuullaaççãão o eem m ttoorrnno o ddeessssaa formaforma ouou fórmula,fórmula, porqueporque se essa coisa pode ser reduzida, e aquela, também, à mesma fórmula, esta não é um ser se essa coisa pode ser reduzida, e aquela, também, à mesma fórmula, esta não é um ser si si re re ne ne lhe pode pr lhe pode pr

ente. O homem tem de ter uma razão suficiente da sua diferença em relação aos outros ente. O homem tem de ter uma razão suficiente da sua diferença em relação aos outros imais. Nossa observação verifica, após a exclusão do que é acidental, e, portanto, imais. Nossa observação verifica, após a exclusão do que é acidental, e, portanto, eramente contingente, que só pode chamar de homem o animal terrestre que, possuindo tudo eramente contingente, que só pode chamar de homem o animal terrestre que, possuindo tudo anto possui, não acidental, mas necessàriamente, inclusive as propriedades da animalidade, anto possui, não acidental, mas necessàriamente, inclusive as propriedades da animalidade, e são as suas diferenças genéricas, apresenta, ainda, uma diferença específica, que não é a e são as suas diferenças genéricas, apresenta, ainda, uma diferença específica, que não é a

posse de uma mente, capaz de posse de uma mente, capaz de

nstruir universais, compreender, raciocinar, etc., que são propriedades que decorrem nstruir universais, compreender, raciocinar, etc., que são propriedades que decorrem exex nstitutivis

nstitutivis da natureza dessa mente. Quando, lógica e metafisicamente, se diz que homem éda natureza dessa mente. Quando, lógica e metafisicamente, se diz que homem é mal racional, diz-se o que é precisado através da especulação, que é abstrativa. mal racional, diz-se o que é precisado através da especulação, que é abstrativa. mos nos referir à sua estrutura eidética, por que, quanto à estrutura hilética, ele é um mos nos referir à sua estrutura eidética, por que, quanto à estrutura hilética, ele é um r que vive, é um corpo vivo, mas possuidor de uma racionalidade, que tem um fundamento r que vive, é um corpo vivo, mas possuidor de uma racionalidade, que tem um fundamento inin ,, por que, na verdade, o homem é assim, não acidentalmente, mas necessàriamente,por que, na verdade, o homem é assim, não acidentalmente, mas necessàriamente, bstancialmente.

bstancialmente.

esquema noético-eidético que construímos de nós mesmos é resultado de uma especulação, é esquema noético-eidético que construímos de nós mesmos é resultado de uma especulação, é produto de comparação, de análise, de confronto, de afastamento de tudo quanto é produto de comparação, de análise, de confronto, de afastamento de tudo quanto é eramente contingente e variá

eramente contingente e variá homem é na realidade.

homem é na realidade.

mbém

mbém ante rem;ante rem; ou seja, independentemente da coisa. Essa pergunta surgiu aos filósofosou seja, independentemente da coisa. Essa pergunta surgiu aos filósofos egos desde Pitágoras, e sabemos que dela tratou Platão, os platônicos, e os pitagóricos de egos desde Pitágoras, e sabemos que dela tratou Platão, os platônicos, e os pitagóricos de dos os tempos.

dos os tempos.

as coisas individualmente repetem este

as coisas individualmente repetem este logos in re,logos in re, e como há entre elas algo comum, que ée como há entre elas algo comum, que é esença do mesmo

esença do mesmo logos,logos, deve haver uma formadeve haver uma forma ante rem,ante rem, que éque é fórmulafórmula dodo logoslogos concreto,concreto, este

este é algo que repete oé algo que repete o logoslogos concreto de outro ser da mesma concreto de outro ser da mesma espécie que ele.espécie que ele. ra, isso trouxe, como

ra, isso trouxe, como

ngular desse ser, nem singular daquele. É algo que eles têm em comum, é algo que pode ser ngular desse ser, nem singular daquele. É algo que eles têm em comum, é algo que pode ser petido neste e naquele. Então essa fórmula não se pode dizer que dela não se possa predicar petido neste e naquele. Então essa fórmula não se pode dizer que dela não se possa predicar nhuma positividade, nem se pode dizer que é um mero nada, porque este não é, pois não se nhuma positividade, nem se pode dizer que é um mero nada, porque este não é, pois não se edicar nenhuma positividade. Ora, podendo-se-Ihe predicar algo positivo, tem uma edicar nenhuma positividade. Ora, podendo-se-Ihe predicar algo positivo, tem uma

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entitas,

entitas, é um modo de ser e qual a natureza desse modo de ser é que caberia à Filosofiaé um modo de ser e qual a natureza desse modo de ser é que caberia à Filosofia di

di

O que a Matese pode

O que a Matese pode estabelecer desde já, (e veremos ainda que pode estabelecer desde já, (e veremos ainda que pode estabelecer muito mais),estabelecer muito mais), éé co co ident ident eidéti eidéti se se A

A iiddeennttiiddaadd ççãão o iinnttrriinnsseeccaa, , qquue e é é a a mmeessmma a eem m ttooddooss, , ddiissttiinntta a ppoor r ddiissttiinnççããoo nnuumméérrii r r qquue e sse e ddá á vváárriiooss, , e e ddiissttiinntta a ccoonnccrreettaammeennttee in re,in re, por que se dápor que se dá ne

ne

também não pode ser singular, porque se tal fosse, não poderia estar em outro. Ela só pode ser também não pode ser singular, porque se tal fosse, não poderia estar em outro. Ela só pode ser um um aq aq di di A admissão A admissão de de

oorr o o sseer, r, a a aappttiiddãão o ddo o sseerr, , sseegugunnddo o dedetteerrmmiinnaadadas s ccirirccuunnssttânâncciiaass, , dde e aattuuaalliizzaarr--sse e dede modo formal, deste ou daquele modo. Ora, seria realismo exagerado afirmar

modo formal, deste ou daquele modo. Ora, seria realismo exagerado afirmar aa existênciaexistência dessesdesses lo lo pe pe m m do do AA Pa Pa po po antes antes torn torn AA ee em em co co C

C e e eessccaammootteeaannddo o o o pprroobblleemma a eennccoonnttrraasssseemm uma fórmula para resolvê-Io. É um proceder que ainda revela uma aderência infantil, julgando uma fórmula para resolvê-Io. É um proceder que ainda revela uma aderência infantil, julgando

scutir e precisar. scutir e precisar.

o seguinte: há algo em comum, enquanto tal, e ele não pode ser um mero nada, pois o que é o seguinte: há algo em comum, enquanto tal, e ele não pode ser um mero nada, pois o que é mum é algo que há. Não pode ser também uma entidade singular, pois, neste caso, se mum é algo que há. Não pode ser também uma entidade singular, pois, neste caso, se

ificaria com o

ificaria com o logos concreto,logos concreto, pois este se repete tanto na estrutura hilética como napois este se repete tanto na estrutura hilética como na ca, que é da disposição dos elementos componentes, uma ordem que repete a de outro ca, que é da disposição dos elementos componentes, uma ordem que repete a de outro r na mesma espécie. r na mesma espécie. e estaria na propor e estaria na propor ca neste ou naquele, po ca neste ou naquele, po

ste, e também se dá naquele. Esta forma, não podendo ser um modo de ser universal, ste, e também se dá naquele. Esta forma, não podendo ser um modo de ser universal,

a aptidão do ser para

a aptidão do ser para atualizar-se, segundo umatualizar-se, segundo um IogosIogos de proporcionalidade intrinseca, este oude proporcionalidade intrinseca, este ou uele, que, como afirmam alguns, Platão admitiu fosse subsistente de per si, o que é uele, que, como afirmam alguns, Platão admitiu fosse subsistente de per si, o que é scutível.

scutível.

de um mundo formal, onde se

de um mundo formal, onde se dão essesdão esses logoi,logoi, e o mundo real, provocaria uma sériee o mundo real, provocaria uma série aporias insolúveis, como provocou. Conseqüentemente, a sua realidade só pode ser a da aporias insolúveis, como provocou. Conseqüentemente, a sua realidade só pode ser a da dem do própri

dem do própri goi

goi subsistentes desubsistentes de per si.per si. O realismo moderado não afirma que esteO realismo moderado não afirma que este logoslogos seja subsistente deseja subsistente de r si,

r si, mas, sim, o seu modo de ser aptitudinal. O que se tornou possível num determinadomas, sim, o seu modo de ser aptitudinal. O que se tornou possível num determinado omento histórico geológico do nosso planeta, como, para exemplificar, antes da atualização omento histórico geológico do nosso planeta, como, para exemplificar, antes da atualização

homem, a forma deste não era

homem, a forma deste não era um mero nada, porque então jamais se um mero nada, porque então jamais se atualizaria.atualizaria. realidade do

realidade do logoslogos não implica mais as aporias da singularidade, nem da universalidade.não implica mais as aporias da singularidade, nem da universalidade. rece haver uma contrariedade insustentável, contudo lembremo-nos que há princípios que rece haver uma contrariedade insustentável, contudo lembremo-nos que há princípios que dem ser contrários. Desse modo as possibilidades do homem surgir ou não surgir eram iguais dem ser contrários. Desse modo as possibilidades do homem surgir ou não surgir eram iguais dele surgir. Mas as condições poderiam tornar provável o surgimento e, em grau maior, dele surgir. Mas as condições poderiam tornar provável o surgimento e, em grau maior, ar finalmente efetivo esse surgimento.

ar finalmente efetivo esse surgimento. ntes de haver o homem, o

ntes de haver o homem, o logoslogos da humanidade era uma entidade aptitudinal na ordem do ser,da humanidade era uma entidade aptitudinal na ordem do ser, não na ordem do nada, porque não há ordem do nada, e aí não há possíveis. Estava contido, não na ordem do nada, porque não há ordem do nada, e aí não há possíveis. Estava contido, inencialmente, na ordem do Ser Supremo, que é o ser primeiro, fonte e origem de todas as inencialmente, na ordem do Ser Supremo, que é o ser primeiro, fonte e origem de todas as isas, e que

isas, e que contém, eminencialmentecontém, eminencialmente, todos os , todos os possíveis.possíveis. ontudo, há os que preferem negar tudo isso, como s ontudo, há os que preferem negar tudo isso, como s

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que basta fechar os olhos para ocultar-se da presença de todos. O que podemos dizer, ante a que basta fechar os olhos para ocultar-se da presença de todos. O que podemos dizer, ante a M M nã nã do do pe pe hi hi

resolvemos a aporia, quando, na verdade, permanecemos nela, sem encontrar solução. resolvemos a aporia, quando, na verdade, permanecemos nela, sem encontrar solução.

CAPÍTULO II CAPÍTULO II UNI

UNIDADDAD - I- IDEM ET ADEM ET ALTELTER (AUR (AUTOS KATOS KAI ALLI ALLÓS)ÓS)

EEm fm faacce de daas as annáálliissees fs feeiittaas as atté aé aqquuii, n, nãão é o é mmaaiis as addmm nnfufunnddiir or o logoslogos da unidadeda unidade enquanto tal, com o

enquanto tal, com o logoslogos ddeesstt hhiillééttiiccaa

e

e eidética, eidética, e, e, finalmente, finalmente, este este enquanto enquanto tensão, tensão, especificamente especificamente distinta distinta das das partes, partes, queque nã nã intr intr tectôni tectôni aa co co

Temos ainda de distinguir os diversos

Temos ainda de distinguir os diversos logoilogoi noéticos, que o ser humano constrói, os quaisnoéticos, que o ser humano constrói, os quais in

in um um

hhuu ddaaddee, , nnãão o ssó ó aabbssttrraattiivvaa, , mmaas s ddaa especulativa, que o ser humano possa fazer, de modo que ele atinja, cada vez mais com maior especulativa, que o ser humano possa fazer, de modo que ele atinja, cada vez mais com maior pe pe si si si si singular, p singular, p pensame pensame to to um um

A atualidade, em toda a sua pureza, é o ser que é apenas ser, é o ser ausente de toda A atualidade, em toda a sua pureza, é o ser que é apenas ser, é o ser ausente de toda de

de

atese, no estágio sintético em que estamos, é que os

atese, no estágio sintético em que estamos, é que os logoi,logoi, considerados enquanto fórmulas,considerados enquanto fórmulas, o são nem singulares, nem universais. São apenas meros possíveis, que fazem parte do poder o são nem singulares, nem universais. São apenas meros possíveis, que fazem parte do poder

Ser Supremo. Esses

Ser Supremo. Esses logoilogoi são, conseqüentemente, como muito bem dizia Santo Agostinho,são, conseqüentemente, como muito bem dizia Santo Agostinho, nsamentos de Deus, que nele estão contidos eminencialmente em seus poderes, segundo uma nsamentos de Deus, que nele estão contidos eminencialmente em seus poderes, segundo uma erarquia, que nos cabe investigar, e não escamotear o problema, julgando que assim erarquia, que nos cabe investigar, e não escamotear o problema, julgando que assim

EE

issível co issível co

a unidade, que corresponde à tectônica da sua estrutura a unidade, que corresponde à tectônica da sua estrutura logos,

logos, o é apenas a

o é apenas a leilei de proporcionalidade intrínseca das partes, mas também aquelede proporcionalidade intrínseca das partes, mas também aquele esforçoesforço ínseco

ínseco (tónos),(tónos), que coerencia, que subordina os opostos analogados, constituintes daque coerencia, que subordina os opostos analogados, constituintes da ca do ser, e os faz funcionar segundo o interesse da totalidade, segundo, propriamente, ca do ser, e os faz funcionar segundo o interesse da totalidade, segundo, propriamente, lei da harmonia, como veremos. Esse

lei da harmonia, como veremos. Esse logoslogos tensional pode ser, e é, a própria forma ativa datensional pode ser, e é, a própria forma ativa da isa, confundindo-se, portanto, com o primeiro.

isa, confundindo-se, portanto, com o primeiro.

tencionalmente, referem-se ao que, na realidade são os outros

tencionalmente, referem-se ao que, na realidade são os outros logoi.logoi. Vemos, pois, que existeVemos, pois, que existe a verdadeira gama desses

a verdadeira gama desses logoilogoi eidético-noéticos, desseseidético-noéticos, desses logoilogoi construídos pela menteconstruídos pela mente mana, cujos graus de precisão vão depender da capaci

mana, cujos graus de precisão vão depender da capaci rfeição, ao que realmente está contido na coisa,

rfeição, ao que realmente está contido na coisa, in rein re. . OsOs logoilogoi, que regem as coisas na sua, que regem as coisas na sua ngularidade, e que são comuns a muitos por sua vez, reduzem-se a um

ngularidade, e que são comuns a muitos por sua vez, reduzem-se a um logoslogos, que nem é, que nem é ngular nem universal. Não é universal, porque não pode haver um individuo universal, nem é ngular nem universal. Não é universal, porque não pode haver um individuo universal, nem é orque não poderia singularizar-se nas coisas enquanto universal. Mas é um orque não poderia singularizar-se nas coisas enquanto universal. Mas é um nto contido eminencialmente no poder supremo do Ser Primeiro, fonte e origem de nto contido eminencialmente no poder supremo do Ser Primeiro, fonte e origem de das as coisas, cuja maior precisão, teremos de fazer oportunamente, já que abordamos, aqui, das as coisas, cuja maior precisão, teremos de fazer oportunamente, já que abordamos, aqui,

dos temas mais controversos que surgem no filosofar. dos temas mais controversos que surgem no filosofar.

ficiência de ser, é o Ser Supremo. Porque, na verdade, ele é apenas ser, cuja essência é ser ficiência de ser, é o Ser Supremo. Porque, na verdade, ele é apenas ser, cuja essência é ser

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existencialmente apenas ser. É a intensidade suprema de ser. Como a fonte e origem do que é existencialmente apenas ser. É a intensidade suprema de ser. Como a fonte e origem do que é nã

A fonte e origem de tudo quanto é tem de ser apenas ser, tanto ontológica como ônticamente, A fonte e origem de tudo quanto é tem de ser apenas ser, tanto ontológica como ônticamente, po

po pr pr

EEss ffrreer r ddiimmiinnuuiiççãão o dde e sseerr, , ppoorrqquuee,, sendo simplesmente ser, o que perdesse de ser, sem deixar de ser, seria parte dele, o que é sendo simplesmente ser, o que perdesse de ser, sem deixar de ser, seria parte dele, o que é ab

ab

Ademais, dar-se-ia ao nada o poder de arrebatar ser do ser, o que seria absurdo, ou ter-se-ia de Ademais, dar-se-ia ao nada o poder de arrebatar ser do ser, o que seria absurdo, ou ter-se-ia de

aadd aaddee.. porque só porque só En En re re caso, o

caso, o nadanada teria poder de realizar o ser, o que é absurdo, por que o nada é nada.teria poder de realizar o ser, o que é absurdo, por que o nada é nada. Ex

Ex su su

Se sofresse mutações acidentais, esta simplicidade absoluta não seria absoluta, seria relativa, Se sofresse mutações acidentais, esta simplicidade absoluta não seria absoluta, seria relativa, po

po Ma Ma

si alguma coisa, e estaria à espera de um ato que o atualizasse, que atualizasse essa parte si alguma coisa, e estaria à espera de um ato que o atualizasse, que atualizasse essa parte pa pa dura dura sucessivame sucessivame Su Su al al Estam Estam qq co co pp

ssi i eetteerrnno o ppoor r sseer r a a ssuua a pprróópprriiaa eternidade. eternidade. Pa Pa un un

o pode ter vindo do nada, é ser. o pode ter vindo do nada, é ser.

r que, do contrário, teria uma concausa no nada, o que seria absurdo. De maneira que a r que, do contrário, teria uma concausa no nada, o que seria absurdo. De maneira que a imeira fonte só pode ser o ser, que apenas é ser.

imeira fonte só pode ser o ser, que apenas é ser.

se ser, que é apenas ser, não poderia deixar de ser, nem so se ser, que é apenas ser, não poderia deixar de ser, nem so

surdo ante a sua absoluta simplicidade, a qual não pode admitir partes. surdo ante a sua absoluta simplicidade, a qual não pode admitir partes.

mitir que o ser seria capaz de se corromper, o que seria impossível dada a sua simplicid mitir que o ser seria capaz de se corromper, o que seria impossível dada a sua simplicid

se corrompe o que é

se corrompe o que é composto, pois a corrupção implica disassociação, separação.composto, pois a corrupção implica disassociação, separação. tão, este ser, que é apenas ser, existe de todo o sempre. Senão teria tido um princípio, e tão, este ser, que é apenas ser, existe de todo o sempre. Senão teria tido um princípio, e ceberia o seu ser de outro, que, por sua vez, teria princípio, ou receberia do nada, e, neste ceberia o seu ser de outro, que, por sua vez, teria princípio, ou receberia do nada, e, neste

istindo de todo sempre, não pode sofrer mutações acidentais, nem tampouco mutações istindo de todo sempre, não pode sofrer mutações acidentais, nem tampouco mutações bstanciais, pois sendo absolutamente simples, como seria isso possível de dar-se?

bstanciais, pois sendo absolutamente simples, como seria isso possível de dar-se?

r que o que acontece é algo que, de certo modo, não é do pleno exercício do ser de um ente. r que o que acontece é algo que, de certo modo, não é do pleno exercício do ser de um ente. s o que se atualiza, e neste caso o Ser Supremo seria uma potência passiva para atualizar em s o que se atualiza, e neste caso o Ser Supremo seria uma potência passiva para atualizar em ssiva, o que seria negar a sua absoluta simplicidade. Também, como consequência, a sua ssiva, o que seria negar a sua absoluta simplicidade. Também, como consequência, a sua ção apenas pode ser uma simultâneamente consigo mesma, já que o que dura ção apenas pode ser uma simultâneamente consigo mesma, já que o que dura nte, passando de um estado para outro, é o que se dá no tempo, e a duração do Ser nte, passando de um estado para outro, é o que se dá no tempo, e a duração do Ser premo, não se dando sucessivamente, é eterna, é, pois, duração totalmente simultânea de premo, não se dando sucessivamente, é eterna, é, pois, duração totalmente simultânea de go, que é invariável no ser, e também no operar.

go, que é invariável no ser, e também no operar.

os aqui, naturalmente, abordando temas de Teologia; contudo, podemos compreender os aqui, naturalmente, abordando temas de Teologia; contudo, podemos compreender ue o atuar deste Ser Supremo é simultâneo, embora sejam sucessivas as coisas atuadas, as ue o atuar deste Ser Supremo é simultâneo, embora sejam sucessivas as coisas atuadas, as isas por ele criadas, por que a ação, que o sucede, é ação, e esta, como vimos, pertence ao isas por ele criadas, por que a ação, que o sucede, é ação, e esta, como vimos, pertence ao aciente; apenas o atuar pertence ao agente. E como esse Ser Supremo é absolutamente aciente; apenas o atuar pertence ao agente. E como esse Ser Supremo é absolutamente

mples, a sua existência e sua essência são idênticas, e é mples, a sua existência e sua essência são idênticas, e é

ra os nominalistas, as palavras são universais em sua significação por que elas significam uma ra os nominalistas, as palavras são universais em sua significação por que elas significam uma iversalidade, como

(11)

os conceitos representam, em nossa mente, uma universalidade. É verdade que os nominalistas os conceitos representam, em nossa mente, uma universalidade. É verdade que os nominalistas m m os os af af um um m m re. re. É

É ue ue hoje hoje há há nominalistas nominalistas que que afirmam afirmam que que as as palavras palavras não não têm têm qualquer qualquer significação,significação, mas tais posições, sem valor na Filosofia, só podem impressionar a desprevenidos mas tais posições, sem valor na Filosofia, só podem impressionar a desprevenidos in

in O O

ddoo ggnniiffiiccaaççãão o aappoonnttaam m a a uumma a uunniivveerrssaalliiddaaddee, , a a qquuaal l é é uum m ccoonncceeiittoo, , qquuee,, por sua vez, é universal em sua representação, e esses conceitos estas representações ou têm, por sua vez, é universal em sua representação, e esses conceitos estas representações ou têm, ou ou po po qu qu po po O O se se AA exclu exclu mesma. mesma. el el AA di di que que excluída. excluída.

Uma inclusão pode ser total ou parcial, e a exclusão, por sua vez, pode ser também total ou Uma inclusão pode ser total ou parcial, e a exclusão, por sua vez, pode ser também total ou pa pa ex ex ex ex

odernos não chegam a alcançar a profundidade dos nominalistas antigos. Mas o que distingue odernos não chegam a alcançar a profundidade dos nominalistas antigos. Mas o que distingue realistas moderados dos nominalistas consiste apenas no seguinte: os realistas moderados realistas moderados dos nominalistas consiste apenas no seguinte: os realistas moderados irmam que a representação tem ou não tem um fundamento

irmam que a representação tem ou não tem um fundamento in re;in re; ou seja, tem ou não temou seja, tem ou não tem fundamento nas coisas às quais se refere. Se tem um fundamento

fundamento nas coisas às quais se refere. Se tem um fundamento in re,in re, tem algotem algo extra- extra-entis,

entis, que lhe dá base real, e se não tem, é mero ente de razão, sem qualquer fundamentoque lhe dá base real, e se não tem, é mero ente de razão, sem qualquer fundamento inin

verdade q verdade q telectualmente. telectualmente.

realismo moderado é a única posição filosófica séria que se pode tomar em torno da questão realismo moderado é a única posição filosófica séria que se pode tomar em torno da questão s universais

s universais11. Em sua si. Em sua si

não, um fundamento

não, um fundamento in re.in re. Se têm são reais; se não têm, são ficcionais. Tudo quanto éSe têm são reais; se não têm, são ficcionais. Tudo quanto é sitivo, tem positividade; é alguma coisa

sitivo, tem positividade; é alguma coisa áliquid,áliquid, que provém deque provém de alius quid,alius quid, oo quid alius,quid alius, oo id outro,

id outro, é algo que se afirma, algo que é afirmado, é outro que negação, é ausência de nãoé algo que se afirma, algo que é afirmado, é outro que negação, é ausência de não sitividade, é presença de positividade. O que é

sitividade, é presença de positividade. O que é alguma coisa, no ser positivo, é alguma coisa, no ser positivo, é ser.ser.

nde há as propriedades de alguma coisa, há alguma coisa, onde há unidade há ser, onde há nde há as propriedades de alguma coisa, há alguma coisa, onde há unidade há ser, onde há

r, há unidade. Um ser,

r, há unidade. Um ser, sem unidade, seria um ser que não é sem unidade, seria um ser que não é o que é. Neste caso, seria o que é. Neste caso, seria nada.nada. unidade é, assim,

unidade é, assim, clusa,clusa, do verbo latinodo verbo latino claudo,claudo, tapar, encerrar, de ondetapar, encerrar, de onde includereincludere ee dere.

dere. A unidade fecha, tampa, encerra-se na positividade. É a positividadeA unidade fecha, tampa, encerra-se na positividade. É a positividade clusaclusa em siem si O que é

O que é clusocluso numa unidade é incluso nela, e exclui o que é, de certo modo, outro quenuma unidade é incluso nela, e exclui o que é, de certo modo, outro que a.

a.

unidade é, portanto, in se, não distinta de si,

unidade é, portanto, in se, não distinta de si, clusa,clusa, mas ao mesmo tempo distinta de outra,mas ao mesmo tempo distinta de outra, visa ab alio.

visa ab alio. A unidade inclui,A unidade inclui, inclusa in se,inclusa in se, o que é de si, o o que é de si, o que constitui a sua positividade. Oque constitui a sua positividade. O , na verdade, ela inclui, e exclui de si o que não constitui a sua positividade, o que é de si , na verdade, ela inclui, e exclui de si o que não constitui a sua positividade, o que é de si

rcial. No caso, por exemplo, de uma inclusão parcial, pode dar-se, simultâneamente, a rcial. No caso, por exemplo, de uma inclusão parcial, pode dar-se, simultâneamente, a clusão parcial, mas o que

clusão parcial, mas o que está incluído, tem, necessàriamente, de ser outro do que está incluído, tem, necessàriamente, de ser outro do que o que estáo que está cluído. Por isso, a exclusão parcial e a inclusão parcial podem coexistir, mas são consideradas cluído. Por isso, a exclusão parcial e a inclusão parcial podem coexistir, mas são consideradas

1

1A prova apodítica desta nossa afirmação será feita na parte analítica e na parte concreta de nossos livros deA prova apodítica desta nossa afirmação será feita na parte analítica e na parte concreta de nossos livros de

de Matese. de Matese.

(12)

segundo razões diferentes. A primeira, a exclusão parcial, considera o que é excluído; e a segundo razões diferentes. A primeira, a exclusão parcial, considera o que é excluído; e a in

in

Uma nega, outra afirma; uma procede por negação, a outra por afirmação. Uma afirma, Uma nega, outra afirma; uma procede por negação, a outra por afirmação. Uma afirma, co co in in corresponde corresponde

AA ee oo qquuee éé in re,in re, o que é includente, e o que éo que é includente, e o que é extra se,extra se, excludente. O

excludente. O idemidem ouou aulosaulos em face doem face do alter,alter, dodo allós,allós, oo idemidem éé altealter quer que alter,alter, e e oo alteralter éé ta

ta D D re

re r (allós)r (allós) queque aller,aller, é outra que outra. Cadaé outra que outra. Cada uma, no ser

uma, no ser alter,alter, está em relação a outra na situação de ser outra que outra, por que é outraestá em relação a outra na situação de ser outra que outra, por que é outra qu

qu af af O

O qquuee qquue e aapprree pr

pr

ppoo ffiirrmmaaççãão o ddo o sseer r iinnffeerree--sse e dde e oouuttrro o sseerr, , ppoor r qquue e oo que primeiramente é outro que o ser é o não ser.

que primeiramente é outro que o ser é o não ser. AA po po o não o não p

p a a aauussêênncciia a dde e ppoossiittiivviiddaaddee, , ccoommoo é que a ausência poderia afirmar positividade? Portanto, só depois de captar o ser, poder-se-ia é que a ausência poderia afirmar positividade? Portanto, só depois de captar o ser, poder-se-ia ca ca D D ou ou divisão; divisão; am am d

d oouuttrroo, , e e hhaavveennddo o a a ddiivviissãão o hhá á oo múltiplo.

múltiplo. AA

um.

um. Ontológica e logicamente, oOntológica e logicamente, o umum tem de anteceder ao múltiplo; portanto, não poderia dar-tem de anteceder ao múltiplo; portanto, não poderia dar-ss

clusão parcial, que é a

clusão parcial, que é a segunda, considera o que é incluído.segunda, considera o que é incluído.

nseqüentemente, a recusa da divisão

nseqüentemente, a recusa da divisão in se,in se, enquanto considerada como tal, que nela seenquanto considerada como tal, que nela se clui, é

clui, é idem,idem, ela mesma, que corresponde ao gregoela mesma, que corresponde ao grego autos,autos, e o que dela se exclui ée o que dela se exclui é alter,alter, queque ao grego

ao grego allós.allós.

o considerar-se a unidade, toma-s o considerar-se a unidade, toma-s

mbém

mbém alteralter queque alter,alter, outro que outro.outro que outro.

uas unidades estão, uma para a outra, consideradas também em si mesmas, nas seguintes uas unidades estão, uma para a outra, consideradas também em si mesmas, nas seguintes

lações: cada uma é

lações: cada uma é idem (autos)idem (autos) a si mesma, éa si mesma, é altealte

e outra relacionalmente e correlacionalmente, por que a afirmação da unidade é, também, a e outra relacionalmente e correlacionalmente, por que a afirmação da unidade é, também, a irmação de que é outra que outra.

irmação de que é outra que outra. é

é positivo, positivo, o o senta senta positividade, positividade, o o que que se se afirma afirma como como testemunhatestemunhando ndo aa esença de si mesmo, afirma-se como unidade, e afirma que é outro que outro; e

esença de si mesmo, afirma-se como unidade, e afirma que é outro que outro; e este outro é,este outro é, r sua vez, outro que outro. Esta unidade da a

r sua vez, outro que outro. Esta unidade da a

captação de ser segue-se a postulação do não-ser. Como a captação do ser implica algo captação de ser segue-se a postulação do não-ser. Como a captação do ser implica algo sitivo, pois o não positivo não poderia captar coisa alguma, já

sitivo, pois o não positivo não poderia captar coisa alguma, já que se tal fizesse seria positivo,que se tal fizesse seria positivo, -ser só pode sobrevir do ser pelo menos cognoscitivamente, e também ontologicamente, -ser só pode sobrevir do ser pelo menos cognoscitivamente, e também ontologicamente, orque o não-ser, não sendo, não tem positividade. Dando-se

orque o não-ser, não sendo, não tem positividade. Dando-se ptar o não ser, que é assim relativo ao primeiro.

ptar o não ser, que é assim relativo ao primeiro.

a captação do não-ser, segue-se a captação da divisão, já que outro é

a captação do não-ser, segue-se a captação da divisão, já que outro é divisodiviso a outro distinto dea outro distinto de tro

tro (di fero,(di fero, dede di,di, dois, edois, e fero,fero, levar, trazer; difere, portanto, de outro). Onde há outro, hálevar, trazer; difere, portanto, de outro). Onde há outro, há logo, o

logo, o autos (idem)autos (idem) predica a unidade; opredica a unidade; o allós (alter)allós (alter) predica a negação. Do exame depredica a negação. Do exame de bos decorre a unidade, pois o que é um é outro que outro, e o mesmo que si mesmo. Dai bos decorre a unidade, pois o que é um é outro que outro, e o mesmo que si mesmo. Dai ecorre a divisão, pois o que é

ecorre a divisão, pois o que é idemidem que si mesmo, é outro queque si mesmo, é outro que

idéia do

idéia do umum não surge da idéia do múltiplo, mas a não surge da idéia do múltiplo, mas a idéia do múltiplo é subordinada aoidéia do múltiplo é subordinada ao logoslogos dodo e o múltiplo sem o um.

(13)

Então temos aqui cinco

Então temos aqui cinco esquemas fundamentaisesquemas fundamentais:: 1°) Ser, positividade, afirmação positiva. 1°) Ser, positividade, afirmação positiva. 2°)

2°)

33°°)) iinnddiivviissoo eemmssiimmeessmmoo,, ee dist

dist

4°) Divisão

4°) Divisão m et alter (si mesmo e outro) .m et alter (si mesmo e outro) . 55°°) ) MM qquue e oouuttrroo..

A

A uunniiddaaddee ttaall,, jjuunnttaa in sein se o que é, tem em si umao que é, tem em si uma tectônica e também uma estrutura, enquanto ela reúne, junta (de

tectônica e também uma estrutura, enquanto ela reúne, junta (de struo,struo, do latim construir,do latim construir, po

po co co

uma unidade de absoluta simplicidade. [Se diante da

uma unidade de absoluta simplicidade. [Se diante da unidade de simplicidade relativa] ela éunidade de simplicidade relativa] ela é si

si po po

O que constitui a unidade é apenas algo que é totalmente

O que constitui a unidade é apenas algo que é totalmente idemidem a si mesmo, e nada mais que sia si mesmo, e nada mais que si mesmo; é si

mesmo; é si m

m iinnddeecclliinnáávveell,, qquuee

significa

significa tantos,tantos, o numeroso, ete.o numeroso, ete. O

O m m

ssuuaas s ppaa dde e uum m ttooddoo. . AAssssiimm, , a a uunniiddaaddee, , qquue e é é uum m ttooddoo (holos)(holos) éé ,, e distingue, contudo,e distingue, contudo, inin re, o todo e as partes. Ore, o todo e as partes. O to to tod tod de de ou ou

Há unidade onde uma coisa é outra que outra, e não é outra que si mesma. É da sua essência, Há unidade onde uma coisa é outra que outra, e não é outra que si mesma. É da sua essência, po po se se ou ou O

O gos.gos. A indivisão, segundo umA indivisão, segundo um logos,logos, é do seué do seu logos,logos, éé

Não-ser, recusa da positividade, negação. Não-ser, recusa da positividade, negação. Unidade: o que é

Unidade: o que é indiviso in seindiviso in se ee diviso ab alio,diviso ab alio, o que éo que é into de outro.

into de outro.

alltos kai anós, ide alltos kai anós, ide ultiplicidade, outro ultiplicidade, outro , por ser

, por ser clusa in se,clusa in se, inclui o que é, enquantoinclui o que é, enquanto rque realmente

rque realmente struostruo significa juntar, agregar, reunir). Ou essa tectônica é significa juntar, agregar, reunir). Ou essa tectônica é simples ou ésimples ou é mposta. Se simples, é constituída de uma unidade

mposta. Se simples, é constituída de uma unidade só, e não múltipla. Estaríamos em face desó, e não múltipla. Estaríamos em face de mples na sua qüididade, mas composta nas estruturas que vão

mples na sua qüididade, mas composta nas estruturas que vão constituir os seus elementos;constituir os seus elementos; rtanto, seria de simplicidade relativa, como já

rtanto, seria de simplicidade relativa, como já examinamos.examinamos.

mplesmente si mesmo, é

mplesmente si mesmo, é simpliciter idem.simpliciter idem. Se ela é constituída de outras unidadesSe ela é constituída de outras unidades últiplas, elas formam uma totalidade, um

últiplas, elas formam uma totalidade, um totum,totum, do latimdo latim tot,tot, adjetivoadjetivo

todo é uma unidade, mas de caráter específico. Tem uma especificidade. É uma unidade de todo é uma unidade, mas de caráter específico. Tem uma especificidade. É uma unidade de ultiplicidade em que, apesar de múltiplas, é, de certo modo, uma,

ultiplicidade em que, apesar de múltiplas, é, de certo modo, uma, indivisa in se,indivisa in se, apenas deapenas de rtes, que são unidades constitutivas

rtes, que são unidades constitutivas co-estruturada por suas partes, é o co-estruturada por suas partes, é o allósallós

do é correlativo às partes, pois é o todo de suas partes, e estas, as partes de seu todo. O do é correlativo às partes, pois é o todo de suas partes, e estas, as partes de seu todo. O

o, enquanto todo,

o, enquanto todo, indiviso inindiviso in rere e diviso ab alio,e diviso ab alio, é outro que suas partes. Enquanto unidadeé outro que suas partes. Enquanto unidade totalidade é distinto das partes, que, enquanto tais, são outras que outras, e outras que totalidade é distinto das partes, que, enquanto tais, são outras que outras, e outras que tras em relação umas às outras.

tras em relação umas às outras.

r sua razão de ser, de seu

r sua razão de ser, de seu logos,logos, na unidade, algona unidade, algo indiviso in re.indiviso in re. Forma uma razão de serForma uma razão de ser inin ;; é outra que qualquer outra unidade. Unidade implica, portanto, o ser outro que outro, nãoé outra que qualquer outra unidade. Unidade implica, portanto, o ser outro que outro, não

tro que si mesmo. tro que si mesmo.

nde há unidade, há indivisão segundo um nde há unidade, há indivisão segundo um lolo

a sua individuação. Portanto, a unidade é o verdadeiro fator de individuação. a sua individuação. Portanto, a unidade é o verdadeiro fator de individuação.

(14)

Indivíduo é o que não pode, sob a mesma razão, ser dividido em partes, por que forma uma Indivíduo é o que não pode, sob a mesma razão, ser dividido em partes, por que forma uma un

un

Este ponto é de magna importância para auxiliar no exame do problema do fator de Este ponto é de magna importância para auxiliar no exame do problema do fator de si si op op CAPÍTULO III CAPÍTULO III UNIDADE E DIVISÃO UNIDADE E DIVISÃO A

A uunniiddaadde e iinncclluui i a a nneeggaaççãão o dda a ddiivviissããoo, , ppoorrqquue e eessttaa rrtteenncce e à à mmuullttiiddããoo, , qquue e éé ddiivviissaa. . A A uunniiddaaddee, , eennqquuaanntto o ttaall, , nneegga a a a dd ttrraattaammooss, , nnãão o éé propriamente tal, é positiva, mas inclui a negação da identidade. A idéia de multidão implica e propriamente tal, é positiva, mas inclui a negação da identidade. A idéia de multidão implica e ex ex un un no no D D pr pr

ccoo uuee ssee ddáá eennttrree aammbbooss,, éé aa

entre ente e ente. entre ente e ente. AA

oo éé

AA sseemmpprre e ppoossiittiivvaa. . PPooddeemmoos s eennuunncciiaarr, , eeiiddeettiiccaammeennttee, , o o ccoonncceeiitto o ddee unidade, como fizemos positivamente, mas, mateticamente, podemos expressar que a "unidade unidade, como fizemos positivamente, mas, mateticamente, podemos expressar que a "unidade éé ex ex O O in in qu qu al al

idade, que é outra que outra: do contrário, a unidade não seria outra que outra. idade, que é outra que outra: do contrário, a unidade não seria outra que outra.

ngularidade, do fator de universalidade e do fator de individualidade, como veremos ngularidade, do fator de universalidade e do fator de individualidade, como veremos

ortunamente. ortunamente.

, propriamente, pe , propriamente, pe ivisão. A negação, de que ivisão. A negação, de que

ige a indivisão em cada um dos singulares, que a compõem. Ela é uma multiplicidade de ige a indivisão em cada um dos singulares, que a compõem. Ela é uma multiplicidade de idades, e, contràriamente, a multidão não inclui, nas suas unidades, a divisão, cujo conceito, idades, e, contràriamente, a multidão não inclui, nas suas unidades, a divisão, cujo conceito,

entanto, pertence ao de divisão, tomado como todo. entanto, pertence ao de divisão, tomado como todo.

e maneira que dizemos que a unidade se opõe à multidão, mas não se opõe por modo de e maneira que dizemos que a unidade se opõe à multidão, mas não se opõe por modo de ivação. Quando se diz multidão, não se diz privação de unidade. Só pode opor-se por modo ivação. Quando se diz multidão, não se diz privação de unidade. Só pode opor-se por modo ntrário; portanto, o um e o múltiplo são contrários. A oposição, q

ntrário; portanto, o um e o múltiplo são contrários. A oposição, q

unidade é um ser que não se divide. Este modo de ser é a própria essência da unidade, e não unidade é um ser que não se divide. Este modo de ser é a própria essência da unidade, e não seu sujeito, pois a unidade, circunstancialmente, é o mesmo ser que não se divide. A unidade seu sujeito, pois a unidade, circunstancialmente, é o mesmo ser que não se divide. A unidade o ser enquanto não diviso. Eideticamente, a unidade visa a mesma unidade em completude o ser enquanto não diviso. Eideticamente, a unidade visa a mesma unidade em completude 22..

estrutura eidética é estrutura eidética é

a propriedade que resulta da completude em si da entidade de alguma coisa", e estamos a propriedade que resulta da completude em si da entidade de alguma coisa", e estamos pressando a unidade,

pressando a unidade, então, afirmativamente.então, afirmativamente. que é um é indiviso

que é um é indiviso in se.in se. Eis um modo de expressar aparentemente negativo, devido aoEis um modo de expressar aparentemente negativo, devido ao diviso,

diviso, o que equivale a dizer que o que é um, é o que não é distinto em si mesmo. Veremoso que equivale a dizer que o que é um, é o que não é distinto em si mesmo. Veremos e esse modo é aparentemente negativo, mas, primeiramente, temos de prosseguir em e esse modo é aparentemente negativo, mas, primeiramente, temos de prosseguir em gumas análises.

gumas análises.

2 2

S

S ttiim m ccoommpplleettuuddoo, , ttãão o nneecceessssáárriia a ppaarra a oo filosofar. Usamo-la, embora possa desgostar a alguns empedernidos “defensores” da língua que não a deixam filosofar. Usamo-la, embora possa desgostar a alguns empedernidos “defensores” da língua que não a deixam enriquecer nem progredir.

enriquecer nem progredir.

abemos não haver ainda na lingua portuguêsa a palavra completude, do la abemos não haver ainda na lingua portuguêsa a palavra completude, do la

Referências

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