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RELATÓRIO E CONTAS CONSOLIDADO 2017

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Academic year: 2021

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RELATÓRIO E CONTAS

CONSOLIDADO

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SAG GEST – Soluções Automóvel Globais, SGPS,S.A. Sociedade Aberta

Capital Social: EUR 169.764.398 NIPC: 503 219 886

Matriculada na CRC da Amadora sob o n.º 503 219 886

Sede: Estrada de Alfragide, nº. 67 – 2614-519 Amadora

Escritórios: Alfrapark – Edifício SGC, Piso 2 2614-519 Amadora

Tel: 21 359 66 64 Fax: 21 359 66 74

E-mail: investor.relations@sag.pt Web: http://www.sag.pt

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ÍNDICE

RELATÓRIODEGESTÃOCONSOLIDADO 2017 ... 4

DEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADAS 2017 ...45

NOTASÀSDEMONSTRAÇÕESFINANCEIRASCONSOLIDADAS2017...50

1. INFORMAÇÃO GERAL SOBRE A ACTIVIDADE ... 51

2. RESUMO DAS PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS... 51

3. ENTIDADES CONSOLIDADAS ... 68

4. RELATO POR SEGMENTOS OPERACIONAIS ... 69

5. OUTROS PROVEITOS OPERACIONAIS ... 72

6. OUTROS CUSTOS OPERACIONAIS ... 72

7. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS – CUSTOS COMERCIAIS ... 72

8. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS – CUSTOS COM VIATURAS ... 73

9. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS – CUSTOS DE ESTRUTURA ... 73

10. GASTOS COM O PESSOAL ... 74

11. GANHOS E PERDAS EM VENDAS DE ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS ... 74

12. CUSTOS FINANCEIROS ... 74

13. PROVEITOS FINANCEIROS ... 75

14. PROVEITOS E CUSTOS EM EMPRESAS DO GRUPO ... 75

15. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO ... 75

16. OPERAÇÕES DESCONTINUADAS ... 83

17. RESULTADO LÍQUIDO POR ACÇÃO ... 83

18. ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS ... 85

19. ACTIVOS INTANGÍVEIS – “GOODWILL” ... 87

20. ACTIVOS INTANGÍVEIS - OUTROS ... 91

21. INVESTIMENTOS EM ASSOCIADAS ... 91

22. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO ... 92

23. INVENTÁRIOS... 93

24. DÍVIDAS DE TERCEIROS - CLIENTES ... 94

25. DÍVIDAS DE TERCEIROS – ENTIDADES RELACIONADAS ... 96

26. DÍVIDAS DE TERCEIROS – OUTROS ... 96

27. GASTOS A RECONHECER ... 97

28. ACRÉSCIMOS DE RENDIMENTOS ... 97

29. OUTROS IMPOSTOS ... 97

30. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA E DEPÓSITOS A PRAZO ... 98

31. INSTRUMENTOS DE CAPITAL PRÓPRIO ... 98

32. INTERESSES QUE NÃO CONTROLAM ... 101

33. EMPRÉSTIMOS BANCÁRIOS ... 102

34. PROVISÕES ... 106

35. DÍVIDAS A TERCEIROS – FORNECEDORES ... 107

36. DÍVIDAS A TERCEIROS – OUTROS ... 107

37. DIVULGAÇÕES DE PARTES RELACIONADAS ... 107

38. ACRÉSCIMOS DE GASTOS ... 110

39. RENDIMENTOS A RECONHECER ... 110

40. RISCOS FINANCEIROS ... 110

41. RENDAS E ALUGUERES OPERACIONAIS ... 112

42. INSTRUMENTOS FINANCEIROS ... 112

43. COMPROMISSOS E CONTINGÊNCIAS ... 113

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RELATÓRIO DE GESTÃO

CONSOLIDADO

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RELATÓRIO DE GESTÃO CONSOLIDADO ÍNDICE

I. PRINCIPAIS DESTAQUES DA ACTIVIDADE EM 2017

II. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

1. Panorama Internacional 2. Economia Portuguesa

III. ENQUADRAMENTO SECTORIAL - MERCADO AUTOMÓVEL

1. Mercado Global 2. Portugal

IV. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES

1. Distribuição Automóvel – SIVA 2. Retalho Automóvel - Soauto

V. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES NÃO FINANCEIRAS

VI. RECURSOS HUMANOS

VII. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

VIII. GESTÃO DE RISCOS

IX. PERSPECTIVAS PARA 2018

A. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO MACROECONÓMICA 1 – Enquadramento Internacional

2 – Economia Portuguesa

B. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DO MERCADO AUTOMÓVEL C. PERSPECTIVAS DE EVOLUÇÃO DAS ACTIVIDADES DO GRUPO

X. APLICAÇÃO DE RESULTADOS

XI. MENÇÕES OBRIGATORIAS

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I. PRINCIPAIS DESTAQUES DA ACTIVIDADE EM 2017

• Volume de Negócios Consolidado de 2017 registou uma redução de 2,2%, para Eur 619,7 milhões em relação ao valor de 2016 (Eur 633,4 milhões)

• O volume de viaturas novas comercializadas pela SIVA (30.171 unidades) apresentou uma redução de 4,3% no ano de 2017, que resulta de uma redução de 1,4% (343 unidades) no volume associado às Redes de Concessionários e Outros Canais e de uma diminuição de 15,5% (999 unidades) no volume relativo ao negócio de “Rent-a-Car”

• O EBITDA Consolidado foi Eur 2,7 milhões, menos 85,2% (Eur 15,5 milhões) do que o valor do mesmo período do ano anterior, que decorre essencialmente (i) da deterioração das condições do negócio e da redução na actividade que, para além da deterioração de margens, se reflectiu também no aumento em cerca de Eur 1,8 milhões do valor dos ajustamentos para inventários em cerca d (ii) do reforço, em cerca de Eur 2,8 milhões (28,4%) do investimento em publicidade e campanhas comerciais de apoio às Marcas representadas pela SIVA, e ainda (iii) de um processo interno de reorganização, que se traduziu, neste ano, por um aumento de custos de cerca de Eur 1,5 milhões

• O Resultado Líquido Consolidado Atribuível à SAG Gest foi, consequentemente, negativo em Eur 13,8 milhões, valor que corresponde a um agravamento, não apenas em relação a 2016, mas também relativamente ao desempenho no 1º Semestre do ano de 2017. Em 2016 foi registado um prejuízo consolidado de 1,2 milhões

• A Dívida Líquida Consolidada no final de Dezembro de 2017 era Eur 125,2 milhões, registando um aumento de Eur 29,7 milhões em relação ao valor do final do ano de 2016, que resulta essencialmente de necessidades acrescidas de fundo de maneio, em consequência das condições crescentemente agressivas na venda de veículos novos e usados

• As condições de exploração, e os resultados foram ainda, no final do ano de 2017, fortemente deteriorados pelas necessidades acrescidas de fundo de maneio, que não puderam ser integralmente financiadas pela Banca comercial, daí resultando uma pressão adicional para a venda de “stocks” em condições comercialmente menos vantajosas

• Este contexto adverso da conta de resultados consolidada da SAG Gest, no quadro da profunda restruturação financeira concluída em 2015, tem vindo a agravar o risco de liquidez, ao que a SAG Gest tem vindo a responder com uma criteriosa gestão centralizada dos seus fluxos de caixa e uma permanente comunicação com as Instituições Financeiras que tradicionalmente a têm apoiado.

• Porém, os pressupostos do referido processo de restruturação que permitiram o reequilíbrio da estrutura financeira consolidada da SAG Gest, vieram a ser contrariados pela deterioração das condições de negócio que impediu, especialmente no final de ano de 2017, a criação de condições para a apresentação de uma Demonstração de Resultados Consolidados sustentável.

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• Em consequência do atrás exposto, a não verificação da capacidade de acomodar os impactos temporários associados às características do principal negócio desenvolvido pela SAG Gest, poderá traduzir-se num risco acrescido para o normal desenvolvimento das actividades da SAG Gest e das suas Participadas, designadamente o seu desempenho no ano de 2018.

Nesta linha, o Conselho de Administração da SAG Gest tem estado a desenvolver, em conjunto com as Marcas representadas da SIVA e com o seu Fabricante, um plano de reposicionamento do seu negócio, de forma a inverter a actual situação e a garantir a sustentabilidade deste grupo de Empresas e, em consequência, o seu acesso às fontes de financiamento necessárias para a sua actividade. O Conselho de Administração acredita que estas negociações se irão concluir com sucesso, o que constitui um factor crítico para garantir o restabelecimento da rentabilidade e da sustentabilidade das actividades da SAG Gest e das suas Participadas, bem como do seu equilíbrio financeiro.

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II. ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO 1. Panorama Internacional

A economia mundial acelerou o ritmo de crescimento do PIB em 2017, para 3,5% (3,0% em 2016), de acordo com as mais recentes estimativas do BCE. Segundo o FMI, o mesmo indicador passou de 3,2%, em 2016, para 3,7% em 2017, com as economias avançadas a crescerem 2,3% (1,7% em 2016) e as economias emergentes a crescerem 4,7% (4,4% em 2016).

A tendência de crescimento do PIB da Zona Euro também acelerou, de 1,8% para 2,4%, com os 3 maiores países a contribuírem muito positivamente: a Alemanha, de 1,9% para 2,5%, a França, de 1,2% para 1,8% e a Itália, de 0,9% para 1,6%.

Fora da Zona Euro, o crescimento do PIB dos EUA passou de 1,5% para 2,3%, o do Japão de 0,9% para 1,8% e o do Canadá de 1,4% para 3,0%. O Reino Unido desacelerou de 1,9% para 1,7%.

No conjunto dos países emergentes, a evolução do PIB melhorou na Rússia (de -0,2% para 1,8%), na China (de 6,7% para 6,8%), na Europa em desenvolvimento (de 3,2% para 5,2%) e no Brasil (de -3,5% para 1,1%). Na Índia reduziu ligeiramente o ritmo, de 7,1% para 6,7%.

Quadro 1 – Enquadramento Internacional – Principais Indicadores

2016 2017 (E)

PIB mundial (% tvr) 3,0 3,5

PIB zona euro (% tvr) 1,8 2,4

Comércio mundial (% tvr) 1,5 5,0

Procura externa para Portugal (% tvr) 1 2,0 4,8

Preço petróleo (brent, USD/barril) 44,0 54,3

Inflação zona Euro (%) 0,2 1,5

Taxa de câmbio USD/EUR (média anual) 1,11 1,13

Taxa de juro de curto prazo (média anual, %) 2 -0,3 -0,3 Taxa de juro implícita da dívida pública (%) 3,3 3,1

Fonte: Banco de Portugal, Dez. 2017

1Calculada como média ponderada do crescimento em volume das importações de bens e serviços dos principais

parceiros comerciais de Portugal. Cada país / região é ponderada de acordo com o seu peso como mercado de exportação de Portugal

2 Euribor a 3 meses

A taxa de desemprego na Zona Euro (EU-19) continuou a diminuir, de 10,0% em 2016 para 9,1% em 2017, a mais baixa desde 2009. Na EU-28 foi 7,7% em 2017 (8,6% em 2016).

A inflação média na Zona Euro foi de 1,5% em 2017 (0,2% em 2016). A variação homóloga em Dezembro de 2017 foi 1,4% (1,1% em Dezembro de 2016), sendo esta aceleração provocada sobretudo pelos preços da energia (em particular o petróleo) e dos serviços.

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As médias da Zona Euro, em termos do défice público e da dívida pública, e medidos em relação ao PIB, terão de novo diminuído em 2017, para 1,1% (1,5% em 2016) e 89,3% (91,1% em 2016), respectivamente, segundo a Comissão Europeia.

O Euro sofreu uma ligeira apreciação em relação ao Dólar Americano em 2017, de uma taxa média anual de 1,11 para 1,13, após uma forte desvalorização em 2015 e uma ligeira valorização em 2016.

As taxas de juro de curto prazo mantiveram-se negativas, o que se verifica desde Maio de 2015, terminando os anos de 2016 e 2017 em cerca de -0,3%. A taxa de longo prazo, implícita na dívida pública, teve uma descida de 0,2 pp para 3,1% no final de 2017.

2. Economia Portuguesa

A economia Portuguesa teve em 2017 um desempenho favorável, com a taxa de crescimento do PIB a registar 2,6% (1,5% em 2016), acima da média da Zona Euro.

O crescimento foi impulsionado pelo investimento (que aumentou 8,3%) e pelas exportações, que aumentaram 7,7%. O Consumo Público foi o único componente do PIB cujo ritmo de crescimento desacelerou (0,1% em 2017, 0,6% em 2016). Com o contributo do crescimento do PIB que se registou em 2017, o peso relativo do défice público reduziu-se para 1,4% do PIB (2,0% em 2016) enquanto que a dívida passou a representar 126,2% da riqueza produzida em Portugal (130,1% em 2016).

Quadro 2 – Portugal – Indicadores Macroeconómicos

2016 2017 (E) PIB (tvr %) 1,5 2,6 Consumo Privado (tvr %) 2,1 2,2 Consumo Público (tvr %) 0,6 0,1 Investimento (FBCF) (tvr %) 1,6 8,3 Procura Interna (% tvr) 1,6 2,7 Exportações (tvr %) 4,1 7,7 Importações (tvr %) 4,1 7,5

Inflação (IHPC) – médias (% var.) 0,6 1,4

Emprego (% var.) 1,6 3,1

Taxa de desemprego (% pop. act.) 11,1 8,9

Défice Público (% PIB) -2,0 -1,4

Dívida Pública (% PIB) 130,1 126,2

Fontes: Ministério das Finanças, Out. 2017 (fin. públicas); Banco de Portugal; Dez. 2017 (outros)

O indicador de confiança dos consumidores reforçou a tendência de melhoria que se verifica desde o início de 2013, passando a positivo desde Maio e atingindo em Dezembro o valor mais alto desde que há registos (+2,3%). A taxa de poupança continuou a diminuir, para 4,4% do

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O excedente da Balança Corrente e de Capital diminuiu para 1,5% do PIB (1,7% em 2016), com melhoria na de Serviços, impulsionada pelo Turismo, e deterioração nas de Bens e de Capital. As exportações Portuguesas mantiveram a tendência de crescimento, favorecidas por idêntica evolução da procura externa, onde assume um papel relevante a produção da VW Autoeuropa. A inflação média aumentou de 0,6% para 1,4%, num contexto de aumento do deflator das importações, de ligeira aceleração dos custos unitários do trabalho (em parte induzida pela política de reposição de rendimentos) e de agravamento dos preços dos bens energéticos. A taxa de desemprego manteve a trajectória de redução que se regista desde 2013, quando atingiu 16,2% da população activa em média anual, para 8,9% em 2017, o valor mais baixo dos últimos nove anos. Para esta evolução contribuiu uma nova aceleração do crescimento do emprego, para 3,1%, sobretudo em sectores trabalho-intensivos como o turismo, embora se tenha igualmente registado uma diminuição da produtividade.

A redução do défice público para 1,4% do PIB permitiu que Portugal saísse do procedimento por défice excessivo da UE. Tal ocorreu no mesmo ano em que a dívida pública começou a diminuir, em termos relativos, para 126,2% do PIB (130,1% em 2016).

III. ENQUADRAMENTO SECTORIAL - MERCADO AUTOMÓVEL 1. Mercado Global

O volume do mercado mundial atingiu novo recorde de cerca de 94,5 milhões de veículos, entre veículos de passageiros (70,8 milhões) e veículos comerciais (23,7 milhões), segundo estimativas provisórias da IHS (excluindo viaturas pesadas com peso bruto acima de 6 toneladas), o que representou crescimentos de 2,4%, 3,0% e 0,7%, respectivamente, em relação aos volumes que se registaram em 2016.

A China, que é o maior mercado automóvel mundial, atingiu o volume de 28,9 milhões de veículos (um aumento de 3% em relação a 2016), dos quais mais de 24,7 milhões de viaturas de passageiros (VP). Os EUA registaram uma quebra no volume de veículos ligeiros, após 8 anos de crescimento. O volume de 17,25 milhões de viaturas (-1,7%) decompôs-se em 11,13 milhões de veículos comerciais ligeiros (VCL) (+4,4%) e 6,12 milhões de VP (-11,2%).

Na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA) 2017 foi o quarto ano consecutivo de crescimento do volume, que atingiu 16,2 milhões de veículos ligeiros (+2,7% do que no ano anterior), com os VCL a voltarem a subir mais (+3,9%) que os VP (+2,5%). No Japão, o volume total (VP+VC) aumentou 5,3% para 5,23 milhões de unidades, após dois anos de queda. O mercado Brasileiro também cresceu (+9,4%), para 2,17 milhões, após 4 anos consecutivos de redução do volume. Os VP aumentaram 9,9% e os VCL 6,1%. O mercado Russo aumentou 11,9%, para 1,6 milhões de ligeiros.

O Grupo Volkswagen poderá ter sido de novo o maior fabricante mundial, com 10,741 milhões de veículos ligeiros e pesados (um aumento de 4,3% em relação a 2016). Para este crescimento contribuíram todas as maiores regiões: +3,3% na Europa, +4,3% na Ásia-Pacífico (com +5,1% na China), +4,0% na Améria do Norte e +23,7% na América do Sul.

Na Europa (UE-28+EFTA), o Grupo Volkswagen continuou a liderar o mercado, com uma quota de 23,8%, mantendo-se também a Marca Volkswagen como líder, com uma quota de 10,9%. Nas

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marcas “premium”, a Audi teve uma quota de 5,3%. A Škoda aumentou a sua quota nestes 31 países, de 4,4% para 4,5%.

Gráfico 1 – Mercado de Veículos Ligeiros na Europa Ocidental (UE-15 + EFTA) (em milhares)

Fonte: ACEA

2. Portugal

Os mercados de VP e de VCL cresceram em 2017 pelo quinto ano consecutivo, embora o volume total se situe ainda abaixo do nível de 2010. O mercado de veículos ligeiros (VL), somatório daqueles dois mercados, atingiu as 260.652 unidades, mais 7,6% do que em 2016.

O mercado de veículos de passageiros (VP) cresceu 7,1%, para 222.129 unidades, enquanto o volume de veículos comerciais ligeiros (VCL) voltou a aumentar a 2 dígitos (10,4%), para as 38.523 unidades.

Refira-se que, tal como na Europa, o volume do mercado VP voltou a níveis pré-crise, embora com duas diferenças importantes. Por um lado, o mercado Português registou uma queda mais abrupta em 2011-2012 e uma recuperação mais rápida desde então, quando comparado com o mercado Europeu. Por outro lado, os recentes volumes têm uma composição que, em termos de canais de vendas, é mais desfavorável no que respeita à rentabilidade.

O mercado VCL ABC + Pick-ups (que exclui Derivados de Passageiros) subiu a 2 dígitos (13,0%), tal como o VCL em que se insere, para as 34.206 unidades.

14,794 13,561 13,669 12,985 12,815 11,773 11,555 12,114 13,201 13,971 14,323 2,062 1,812 1,309 1,452 1,554 1,348 1,338 1,480 1,645 1,832 1,904 16,855 15,373 14,978 14,436 14,369 13,121 12,893 13,593 14,846 15,804 16,227 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

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Gráfico 2 – Mercado Veículos Ligeiros (unidades)

Fonte: ACAP

No mercado de VP os factores mais relevantes que determinaram o comportamento em 2017 foram:

• Novo aumento significativo do volume representado por Empresas de aluguer de veículos sem condutor (“Rent-a-Car”, RAC), o que tem como consequência uma pressão acrescida no mercado de usados, na altura de renovação de frota dessas Empresas, acarretando a necessidade de utilização dos canais mais adequados para o seu escoamento.

• Elevada agressividade comercial, em particular entre as Marcas “premium”.

• Continuação do envelhecimento do parque de viaturas em circulação, devido aos fracos volumes registados em anos recentes, e à importação de usados, que voltaram a registar forte crescimento.

• Descida do peso dos VP movidos a Diesel no mercado total, pelo quarto ano consecutivo, para 60,9% (71,5% em 2013), por contrapartida das viaturas movidas a gasolina e a energias alternativas.

• Nova duplicação do volume de veículos eléctricos e híbridos “plug-in” – embora ainda a níveis baixos –, sobretudo devido à Fiscalidade Verde, em vigor desde 2015.

• Continuação do aumento do peso dos SUV no mercado total.

Merecem uma menção especial os fenómenos relacionados com o segmento do RAC, com o mercado de usados e com as importações de veículos usados.

O volume do RAC tem vindo a aumentar de ano para ano, com um crescimento que, em 2017 e no caso dos VP, foi mais de 3 vezes superior ao aumento do mercado total: o canal “Rent-a-Car” aumentou 24,6%, enquanto que o mercado total cresceu 7,1%.

A maioria dos veículos envolvidos são posteriormente recomprados sendo seguidamente comercializados no mercado de viaturas usadas ou em canais alternativos. Este escoamento ou

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“defleet” é mais um factor que exerce pressão sobre os preços praticados no mercado de veículos novos.

Por outro lado, as restrições ainda sentidas pela maioria da população na compra de carro, associadas ao elevado nível de endividamento e às restrições ao crédito, têm provocado um aumento da venda de viaturas usadas. Assim, estima-se que, por cada veículo novo vendido em 2017, se tenham vendido 2,02 usados, representando quase meio milhão de veículos ligeiros. Finalmente, o facto de em Portugal a métrica do mercado ser a mera atribuição de matrícula, e não o registo em nome de Cliente Final, conjugado com a agressividade comercial que caracteriza este mercado, tem potenciado um fenómeno já implantado há vários anos em grande parte dos países desenvolvidos, conhecido por “quilómetro zero” ou “self registrations”, ou seja, viaturas matriculadas que apenas são efectivamente vendidas a Cliente Final em momento posterior à data da atribuição da matrícula.

Estes fenómenos conjugados, sobretudo quando analisados à escala Europeia no âmbito do Mercado Único, têm gerado um aumento significativo das importações de veículos usados, com idades médias cada vez mais baixas. Estas importações cresceram 12,7% em 2017, para 66.193 unidades, após aumentos de 73% em 2014, de 57% em 2015 e de 31% em 2016, no caso dos VP.

Estas tendências significam que as formas de acesso dos Consumidores à compra de veículos se multiplicam e se complexificam, consubstanciando uma dificuldade crescente na venda de veículos novos e provocando, por isso, um aumento dos meios comerciais de apoio à venda ou, de modo mais geral, do custo de fazer negócio.

Gráfico 3 – VP por Tipos de Propulsão em 2017 (% do total) Gasolina, 76,366, 34.4% Diesel, 135,167, 60.9% HEV, 4,751, 2.1% PHEV, 2446, 1.1% Eléctricos (BEV), 1,641, 0.7% GPL/GNC, 1,758, 0.8%

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Por tipo de propulsão, os VP eléctricos puros (BEV) e híbridos “plug-in” representaram 1,8% do mercado total (0,9% em 2016). A totalidade das viaturas movidas a energias alternativas atingiram 4,77% (2,93% em 2016). Os BEV mais do que duplicaram o volume, para 1.641 VP, com um aumento de 116% em comparação com 2016. Os híbridos “plug-in” (PHEV) voltaram a crescer a 3 dígitos (+123%), para 2.446 unidades. Os veículos a gasolina aumentaram de novo o seu peso no total, para 34,4% (32,6% em 2016).

Ainda no mercado de VP, o segmento dos SUV continuou a aumentar o seu peso, de 13,2% em 2015 e 19,1% em 2016 para 22,3% em 2017, devido a novo alargamento da oferta e à apetência dos Consumidores por este tipo de viaturas.

Gráfico 4 – Segmentos VP 2007-2017 (% do total)

Fonte: ACAP / SIVA

Nos VCL, cresceram os 4 segmentos do mercado ABC+PU: o A (da Caddy) em 5,3%, o B (da Transporter) em 10,8%, o C (da Crafter) em 35,8% e o das “Pick-ups” (PU) em 17,5%. O segmento A continuou a representar cerca de metade (48%) do mercado total. O volume dos segmentos de Derivados de Passageiros e A0 (semelhantes à Caddy, mas de menores dimensões) reduziu-se (-5,3% e -7%), bem como o seu peso no total, de 13,1% em 2016 para 11,2% em 2017.

Gráfico 5 – Segmentos VCL 2007-2017 (% do total)

Fonte: ACAP / SIVA

33.8% 34.3% 35.2% 38.4% 36.4% 34.3% 35.3% 34.3% 33.0% 30.9% 30.6% 5.3% 6.9% 7.6% 6.5% 6.5% 8.0% 7.4% 6.5% 7.8% 7.7% 7.6% 36.7% 38.3% 34.9% 33.9% 30.8% 31.2% 31.9% 33.4% 32.5% 29.6% 27.6% 13.2% 13.4% 12.5% 9.6% 11.7% 11.8% 10.4% 10.0% 10.1% 9.3% 8.2% 3.3% 2.7% 3.0% 3.4% 3.9% 4.5% 4.0% 3.4% 2.7% 2.5% 3.0% 2.5% 1.7% 5.4% 7.3% 9.4% 9.2% 10.2% 11.4% 13.2% 19.1% 22.3% 5.4% 2.8% 1.4% 1.0% 1.3% 1.1% 0.9% 0.9% 0.6% 0.9% 0.8% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 A0 A00 A B C+D G MPV 37.7% 30.5% 24.9% 26.6% 26.6% 16.0% 15.6% 17.4% 14.1% 9.4% 8.1% 19.4% 22.5% 27.2% 30.4% 35.1% 41.0% 43.3% 41.8% 46.0% 50.4% 48.1% 13.9% 15.7% 14.2% 12.7% 10.6% 13.3% 13.0% 10.5% 11.8% 12.7% 12.7% 16.2% 17.4% 16.3% 14.2% 12.9% 15.6% 15.7% 17.9% 16.31% 16.27% 20.00% 12.8% 10.8% 12.8% 12.2% 11.7% 10.3% 9.2% 7.6% 6.8% 7.5% 8.0% 3.2% 4.6% 4.0% 3.1% 3,2% 3.2% 4.8% 5.0% 3.7% 3.1% 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Der.Pass. A - Vans <2 t B - Fg+Ch.-Cab. 2-3 t C - Fg+Ch.-Cab. 3-3.5 t Pick-ups A0

(15)

O parque automóvel Português continua no geral envelhecido, com idade média próxima dos 13 anos nos VP, para o que têm contribuído os sucessivos aumentos das importações de veículos usados e a ausência de incentivos ao abate, ainda que a recuperação recente do volume do mercado tenha permitido registar uma redução da idade média do parque – pela primeira vez nos últimos dez anos.

Gráfico 6 – Idade média do Parque de VP em Portugal (anos)

Fonte: ACAP

IV. RELATÓRIO DE ACTIVIDADES 1. Distribuição Automóvel – SIVA

O volume das Marcas distribuídas pela Subsidiária SIVA em 2017 foi 30.171 veículos (31.513 unidades em 2016), a que correspondeu uma quota de 12,8% no mercado de Veículos Ligeiros de Passageiros (VP) (14,2% em 2016) e de 11,6% no mercado de Veículos Ligeiros (VP + Veículos Comercias Ligeiros - VCL), que se compara com a quota de mercado de 13,0% do ano anterior.

Num contexto de mercado fortemente impulsionado pelo aumento do canal “Rent-a-Car”, que se estima representar cerca de 25% do volume total do mercado automóvel em 2017, as Marcas da Subsidiárias SIVA prosseguiram a sua opção estratégica de não acompanhar esse aumento, privilegiando canais mais rentáveis, sobretudo através das Redes de Concessionários das Marcas.

O volume de VP foi 28.381 unidades, registando uma redução de 3,5% em relação aos 29.419 veículos de 2016, enquanto que o volume de VCL foi 1.790 unidades, representando uma quota de 4,6% neste mercado e uma redução de 14,5% em relação ao volume do ano anterior (2.094 viaturas).

8.9 9.0 9.6 10.0 10.5

11.1 11.3 11.8 12.4

12.8 12.7

(16)

Gráfico 7 – Volume total SIVA 2016-2017 (unidades)

Fonte: ACAP

Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros

A Volkswagen terminou o ano de 2017 com um volume de 16.473 veículos (menos 558 unidades do que os 17.031 veículos de 2016), a que correspondeu uma quota de 7,4% do mercado de VP (8,2% em 2016).

A Volkswagen tomou a decisão de, em 2017, não acompanhar o aumento do volume do canal “Rent-a-Car”, que se estima ter representado aproximadamente 25% do mercado de VP. Esta decisão resultou em que, em 2017, o volume da Marca neste canal se reduziu em 565 unidades (cerca de 15%) em relação ao volume de 2016.

Gráfico 8 – Volkswagen - Veículos Ligeiros de Passageiros (unidades e quotas de mercado)

Fonte: ACAP 13,727 18,814 14,874 9,842 10,131 13,873 16,900 17,031 16,473 8.5% 8.4% 9.7% 10.3% 9.6% 9.7% 9.5% 8.2% 7.4% -20% -15% -10% -5% 0% 5% 10% 0 5,000 10,000 15,000 20,000 25,000 30,000 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

(17)

O volume da Marca na sua Rede de Concessionários representou 59,5% do volume total da Marca (59,2% em 2016).

Por modelos, o Tiguan registou um aumento de volume de 79% em relação ao ano anterior e o novo Polo ultrapassou as 5.000 unidades, representando cerca de 30% do volume da Marca. A ofensiva SUV da Volkswagen ficou também marcada em finais de 2017 pelo lançamento do novo T-Roc, o SUV compacto produzido na Volkswagen Autoeuropa.

O monovolume Sharan, produzido na mesma fábrica de Palmela, continua a ser o modelo líder no seu segmento, com uma quota de 34,9% (35,7% em 2016).

Volkswagen - Veículos Comerciais

No mercado de Veículos Comercias Ligeiros (VCL), a Volkswagen Veículos Comerciais registou, em 2017, o volume de 1.790 unidades, menos 304 viaturas do que em 2016 (2.094 unidades), a que correspondeu uma quota no mercado VCL de 4,6% (6,0% em 2016).

Após ter introduzido no mercado as novas Caddy e Transporter em 2016, a Volkswagen Veículos Comerciais prosseguiu em 2017 a renovação da sua gama, com o lançamento da nova Crafter. O desempenho comercial da Marca em 2017 foi fortemente marcado pela alteração de posicionamento do modelo Amarok, devido à substituição da motorização 2.0 TDI pela V6 (6 cilindros em V) 3.0 TDI, com uma importante melhoria em termos de performance e robustez, mas implicando uma penalização em termos fiscais, que se traduziu num impacto negativo no preço de venda deste modelo.

Para além disso, o início de comercialização das versões V6 do novo Amarok sofreu alguns atrasos, o que gerou uma indisponibilidade de viaturas para entrega durante vários meses.

Gráfico 9 – Volkswagen - Veículos Comerciais (unidades e quota de mercado)

Fonte: ACAP

A Marca renovou, para os anos de 2017 e de 2018, o seu apoio ao Instituto de Socorros a Náufragos, completando-se oito anos consecutivos de parceria nesta acção de responsabilidade social, sob o lema “Juntos salvamos vidas”.

1,447 1,931 2,306 1,646 1,803 2,146 1,958 2,094 1,790 3.7% 4.2% 6.6% 10.3% 9.9% 8.2% 6.3% 6.0% 4.6% 0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000 7,000 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

(18)

Em cada ano uma frota de mais de duas dezenas de Volkswagen Amarok ajuda a patrulhar as praias de Portugal durante a época balnear. O projecto, denominado “Sea Watch”, já contribuiu para o salvamento de vidas, aumentado a segurança das praias portuguesas.

Audi

A Audi estabeleceu em 2017, pelo segundo ano consecutivo, um recorde de volume, com um total de 9.614 unidades (9.503 viaturas em 2016) e um aumento de cerca de 1,2% em relação ao ano anterior, a que correspondeu uma quota de mercado de 4,3% (4,6% em 2016).

Num mercado premium particularmente exigente e competitivo, o volume na Rede de Concessionários aumentou 7,5% em relação a 2016.

Gráfico 10 - Audi (unidades e quota de mercado)

Fonte: ACAP

O processo de renovação de produto iniciado em 2016 incluiu o SUV compacto Q2 que teve em 2017 o seu primeiro ano completo de actividade, tendo registado o volume de 858 unidades. A família de modelos A5, que juntou ao Coupé as versões Sportback e Cabriolet, registou um aumento de volume de 48%, para as 739 unidades. O volume da segunda geração do Q5 aumentou 32,4% registando 458 unidades em 2017.

Esta ofensiva de produto terá continuidade em 2018, com os lançamentos dos novos A8, A7, A6 e A1, assim como dos novos Q3 e Q8.

Škoda

A Marca Škoda atingiu em 2017 um volume de 2.280 unidades (2.879 viaturas em 2016), com uma quota de mercado de 1,0%.

Após um período de renovação da sua Rede de Concessionários, associada à implementação da nova Imagem Corporativa, a Škoda concentrou-se em 2017 na redefinição da sua estratégia de produto, dando assim início ao ciclo de renovação de toda a sua gama.

O evento de maior destaque do ano foi, sem dúvida, o lançamento do novo Kodiaq no final do 2º Trimestre, que marcou o início da ofensiva de produto da Marca no segmento dos SUV.

6,922 8,403 6,622 5,942 5,975 7,954 9,453 9,503 9,614 4.3% 3.8% 4.3% 6.2% 5.6% 5.6% 5.3% 4.6% 4.3% -10% -8% -6% -4% -2% 0% 2% 4% 6% 8% -1,000 1,000 3,000 5,000 7,000 9,000 11,000 13,000 15,000 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

(19)

Na competição automóvel, o Škoda Fabia R5 venceu o WRC2 e alcançou dois lugares no pódio no Campeonato Nacional de Ralis, com os pilotos patrocinados pela Marca nas 2ª e 3ª posições, em estreia absoluta.

Gráfico 11 – Škoda (unidades e quota de mercado)

Fonte: ACAP

Marcas de Luxo - Bentley e Lamborghini

As Marcas de Luxo representadas, há mais de 15 anos, pela SIVA registaram em 2017 aumentos de volume: 10 Bentley (4 em 2016) e 4 Lamborghini (2 em 2016), além de mais 6 Bentley e 2 Lamborghini vendidos para clientes estrangeiros residentes no território nacional, com matrícula de outro país. A actividade de pós-venda manteve um nível idêntico ao de 2016.

Peças e Acessórios

A venda de Peças e Acessórios atingiu em 2017 o valor de Eur 65,5 milhões, registando um crescimento de 0,5% em relação a 2016.

Apesar da diminuição do parque circulante, o volume de vendas beneficiou da implementação de um conjunto de acções, nomeadamente ao nível das Oficinas, que contribuíram significativamente para o crescimento registado.

Durante o ano de 2017 foi dada continuidade à implementação de um conjunto de iniciativas, que já tinham sido iniciadas em 2016 que tiveram impacto relevante para o resultado alcançado:

Reforço da linha de Peças "Economy"

Dinamização das campanhas nacionais e das acções de marketing local • Reforço da promoção e divulgação da linha de Acessórios

• Reposicionamento dos preços das peças mais competitivas • Utilização crescente da plataforma online de Peças – “Partslink24”

2,802 4,540 2,711 1,862 1,759 2,399 3,112 2,879 2,280 1.8% 2.0% 1.8% 2.0% 1.7% 1.7% 1.7% 1.4% 1.0% 0% 1% 1% 2% 2% 0 1,000 2,000 3,000 4,000 5,000 6,000 7,000 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

(20)

• Alargamento do sistema de peças pedidas e entregues no próprio dia a um maior número de Oficinas Autorizadas

• Acompanhamento dos procedimentos relacionados com as encomendas para

viaturas imobilizadas.

Serviço Após Venda

A actividade Após Venda nas redes de Oficinas Autorizadas apresentou um aumento do número de horas vendidas de aproximadamente 2,0% em relação ao ano de 2016, o que se verifica pelo segundo ano consecutivo, invertendo a tendência que se havia verificado nos anos anteriores, e apesar da redução de cerca de 6,0% verificada no número de veículos em circulação com idades até 15 anos.

Este desempenho positivo foi possível graças ao desenvolvimento, sistematização e cumprimento de um conjunto de programas e acções específicas, que permitiram continuar a aumentar a fidelização dos Clientes às Redes de Oficinas Autorizadas.

O ano 2017 ficou marcado pela implementação das soluções disponibilizadas pela Volkswagen AG para a acção de serviço dos motores EA189, sempre em estreita colaboração com as Autoridades Nacionais competentes. Foram actualizados com sucesso vários milhares de viaturas, numa acção onde se procurou sempre garantir a todo o tempo a maior comodidade e conveniência para os nossos Clientes. No final do ano a taxa de realização da acção em Portugal já se encontrava próxima dos 80%.

Estratégia Digital e CRM

O ano de 2017 foi de consolidação da Estratégia Digital definida em 2016. Com uma Equipa Digital interna a funcionar a 100% durante todo o ano, foi possível prosseguir o esforço de aumento de eficiência e de eficácia dos investimentos em campanhas de Marketing Digital, incrementando significativamente o alcance das publicações, as taxas de conversão e o número de “leads” geradas.

Também nas redes sociais a dinâmica de interacção baseada numa estratégia de comunicação assente nos pilares de cada Marca permitiu manter a presença nos lugares de topo dos rankings a nível nacional.

A equipa da SIVA, que tem também como função apoiar a definição e pilotar a implementação da estratégia digital da SIVA, encontrando as melhores soluções tecnológicas entre as alternativas apresentadas, quer pelos Fabricantes, quer pelo mercado, foi responsável pela implementação em toda a Rede de Concessionários, de uma extensão do CRM da SIVA (o “SIVA Sales Program, SSP”) que permitiu às equipas de vendas iniciar a realização de propostas comerciais, baseadas no configurador “online” de cada Marca, e a gestão eficiente de contactos, quer de Clientes actuais quer de Clientes potenciais, o que veio reforçar a estratégia multicanal com vista ao incremento do volume de vendas.

Para além de esta solução garantir uma automatização dos processos, reduzindo os erros e contribuindo para uma imagem inovadora das Marcas, veio também permitir o acesso a um conjunto de informação de negócio fundamental para uma melhor gestão da actividade, nomeadamente no acompanhamento dos negócios em curso em cada Concessão, na medição das taxas de sucesso de campanhas e iniciativas comerciais e no acompanhamento de tendências de mercado, numa óptica da procura dos potenciais Clientes.

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2. Retalho Automóvel - Soauto

A presença da SAG Gest na área do Retalho Automóvel realiza-se através dos seguintes Concessionários:

• Soauto SA, Subsidiária detida a 100% com estabelecimentos em:

o Lisboa – Expo: Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen (VP e VC) e Audi o Lisboa – Laranjeiras: Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen e Škoda o Carnaxide: Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen

o Paço de Arcos: Concessão e Oficina Autorizada Audi o Barreiro: Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen

• Rolporto SA, Subsidiária detida a 100% com estabelecimento de Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen, no Porto

• Rolvia SA, Participada detida em 60%, com estabelecimento de Concessão e Oficina Autorizada Audi, em Leça da Palmeira

• Loures Automóveis, Participada detida em cerca de 70%, com estabelecimento de Concessão e Oficina Autorizada Volkswagen, Audi e Škoda em Loures

• Autolombos, Participada detida em 40%, com Oficina Autorizada Volkswagen e Audi em Carcavelos

Em termos de organização comercial, as actividades da área de Retalho da SAG Gest adoptaram a designação Soauto para as Concessões e Oficinas Autorizadas das Marcas Volkswagen (VP e VC), a designação Expocar para as actividades associadas à Marca Audi, e a designação Carlar para as operações da Marca Škoda.

As actividades de Retalho Automóvel, cuja área de actuação se situa exclusivamente na Grande Lisboa e no Grande Porto, representam cerca de 25% do volume das vendas da Subsidiária SIVA às Redes de Concessionários das Marcas que esta representa.

Em 2017, a área do Retalho Automóvel da SAG Gest vendeu 4.426 viaturas novas das Marcas Volkswagen – Viaturas de Passageiros, Volkswagen – Veículos Comerciais, Audi e Škoda, o que representou uma redução marginal de 0,8% em relação às 4.462 viaturas vendidas em 2016. Na área das viaturas usadas, foram vendidas 1.947 unidades, o que representou um aumento de cerca de 3,2% em relação às 1.887 viaturas vendidas durante o ano de 2016.

Na actividade oficinal, o volume de horas vendidas aumentou 2,0% em relação a 2016, tendo atingido as 183.445 horas (179.836 horas em 2016).

A contribuição da organização Soauto para o Volume de Negócios Consolidado foi Eur 133,8 milhões, registando uma ligeira redução de 0,4% em relação ao valor de Eur 134,4 milhões de 2016.

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V. RELATÓRIO ACTIVIDADES NÃO FINANCEIRAS

Missão, Visão e Valores

Em 2017 foram redefinidos a Missão, a Visão e os Valores, com o objectivo de clarificar o rumo da Organização.

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O valor Ética e Transparência vai muito mais além do mero cumprimento das regras, leis e regulamentos, estabelecendo uma conduta empresarial pautada pela honestidade, boa conduta e cidadania responsável com cada um dos “stakeholders” com que as Entidades participadas pela SAG Gest se relacionam.

Política de anti-corrupção e suborno

O perfil das empresas e a sua imagem estão cada vez mais interligados não só com o desempenho económico e financeiro, mas também com o quadro de valores, princípios e regras de condutas adoptados. O compromisso ético e a responsabilidade social emergem como um modo de resposta às exigências de maior transparência e de mais informação formuladas quer pelas partes interessadas quer pelas comunidades onde as empresas se integram.

As Entidades participadas pela SAG Gest, os titulares dos seus Órgãos Sociais e os Colaboradores não devem, directamente ou indirectamente, aceitar ou recorrer a pagamentos ou favores como forma de obtenção de vantagens ilegítimas, ilegais ou injustificadas ou praticar quaisquer acções que possam ser entendidas como visando a obtenção de tais vantagens. Código de Conduta

A SAG Gest reconhece como crucial, para um crescimento e sucesso continuados, o incremento da confiança de Accionistas, Colaboradores, Clientes, Fornecedores e outras Entidades com quem estabeleça relações de negócio, bem como das Comunidades onde desenvolve as suas actividades. Neste sentido, a SAG Gest estabeleceu um Código de Conduta, cujos principais objectivos são:

I. Elencar os comportamentos e atitudes consonantes com o quadro de princípios e valores definidos para a SAG Gest e suas Participadas, que se pretendem ver reconhecidos pelos seus Accionistas, Colaboradores, Clientes, Fornecedores, Parceiros e a Sociedade em geral

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III. Promover relações de confiança entre as partes interessadas O Código de Conduta define os seguintes itens:

I. Responsabilidades

II. Uso de recursos das Entidades III. Confidencialidade e sigilo profissional IV. Conflitos de interesses

V. Uso de informaçao privilegiada VI. Informação e publicidade VII. Integridade e ofertas VIII. Cumprimento de legislação

IX. Mecenato e responsabilidade social X. Independência politica

XI. Relações com entidades reguadoras

O Código de Conduta da SAG Gest é regularmente revisto e actualizado, e está disponível no “site” www.sag.pt.

Anualmente, todos os Membros dos Órgãos Sociais e Colaboradores da SAG Gest e das suas Participadas são chamados a reafirmar, por escrito, o seu cumprimento das normas de conduta estabelecidas no Código de Conduta. Da mesma forma, e também numa base anual, as regras relativas a ofertas são reafirmadas junto os Clientes e Fornecedores.

“Know Your Customer / Know Your Supplier”

A SAG Gest e suas Participadas cumprem as normas de “compliance” nacionais e internacionais no âmbito das suas actividades, seguindo os processos e mecanismos exigidos para (i) formar, (ii) observar, (iii) analisar e (iv) comunicar, se necessário, os comportamentos das Entidades e individuos com quem se relaciona comercialmente.

Política de comunicação de irregularidades

A SAG Gest tem instituída uma política de comunicação das irregularidades alegadamente ocorridas, como medida de detecção precoce de eventuais práticas irregulares, que contribua para prevenir a ocorrência de situações gravosas e penalizantes, quer para a SAG Gest e suas Participadas e respectivos Colaboradores, quer para os Accionistas.

No quadro desta política, é dada a possibilidade de comunicação das alegadas irregularidades ou práticas que não se coadunem com o Código de Conduta da SAG Gest ou com os princípios nele definidos, sem qualquer receio de represálias. Esta comunicação pode ser efectuada à respectiva hierarquia directa ou indirecta ou, no caso de pretendido tratamento confidencial, utilizando para o efeito o e-mail comunicação.irregularidasde@sag.pt ou por carta dirigida ao Conselho Fiscal (Comunicação Irregularidades [Estritamente Confidencial]), Estrada de Alfragide, nº 67, 2614-519 Amadora.

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Os meios e a política de comunicação de irregularidades podem ser consultados com maior detalhe em www.sag.pt.

Politicas Ambientais

A SAG Gest e suas Participadas desenvolvem o seu modelo empresarial de acordo com as políticas ambientais, desenvolvendo todos os esforços para que a sua actividade comercial contribua para o bem-estar social e ambiental.

Nas duas principais áreas de negócio (a Distribuição Automóvel e o Retalho Automóvel) estão definidos e certificados, por Entidades independentes, os processos na recolha, tratamento e reciclagem de diversos materiais potencialmente poluentes, tais como:

I. Óleos II. Papel

III. Resíduos de pintura

IV. Metais ferrosos e não ferrosos

V. Pneus

VI. Plásticos

Através da adopção destes processos, a SAG Gest e suas Participadas asseguram para uma eficiente gestão de resíduos resultantes das diversas intervenções de reparação e manutenção de viaturas.

Politicas Sociais e relativas aos Trabalhadores

A SAG Gest e suas Participadas desenvolvem e promovem políticas sociais envolvendo os seus Colaboradores, assumindo o compromisso de respeitar e cumprir os direitos fundamentais no trabalho.

O modelo de gestão de Recursos Humanos tem como pilares fundamentais o diálogo social, o direito à informação e consulta, a formação, o respeito pelos direitos dos Colaboradores, a igualdade entre Homens e Mulheres, a não discriminação e a tolerância e o respeito.

Eco – estudo do clima organizacional

Desde 2012 que têm vindo a ser realizados anualmente Estudos do Clima Organizacional. Em 2017, o Estudo do Clima Organizacional contou com a colaboração do “Great Place to Work® Institute Portugal (GPTW)”, tendo sido utilizado um questionário onde se combinaram as questões habituais do ECO da SAG Gest com as questões que fazem parte do Modelo GPTW. Desta forma, não apenas foi possível comparar os resultados com os dos estudos dos anos anteriores, como

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Mobilidade Interna

Os profissionais que se desenvolvem e crescem internamente são valorizados e reconhecidos. O Programa de Recrutamento Interno permite que todas as vagas sejam disponibilizadas nos meios de comunicação interna, com excepção de vagas confidenciais e promoções na própria área. Os Colaboradores podem estar sempre a par das Oportunidades que se encontram em aberto através das ferramentas de comunicação interna e, em especial, através da “newsletter” interna RH Comunica.

Comunicação Interna (CI)

A CI garante que os Colaboradores estejam totalmente alinhados com a Missão, Visão e Valores, constituindo uma ferramenta que ajuda a fortalecer o negócio e a melhorar o ambiente de trabalho. Por essa razão, a CI é uma área estratégica da responsabilidade da área de Recursos Humanos.

Como acreditamos que Colaboradores Felizes fazem Empresas Felizes, e porque consideramos que é fundamental termos momentos de diversão entre nós, realizamos várias iniciativas nesse sentido, nomeadamente, Jantar de Natal e Circo para Colaboradores e Familiares, Comemoração dos aniversariantes do mês (para além de oferecermos o Dia de Aniversário), Bebés SAG, “Open Day”, etc.

Com o objectivo de disponibilizar uma plataforma digital interna de partilha e colaboração entre todos os Colaboradores, foi implementada uma nova página no WORKPLACE. Neste portal de interacção, que funciona como uma rede social interna, disponível para todos os Colaboradores, são publicadas noticias, fotos, vídeos e informações sobre o dia a dia das várias áreas da Empresa. É também possível utilizar esta plataforma para estabelecer contactos directos entre Colaboradores através do “Chat Online” e assistir em directo a eventos como as Reuniões de apresentação de Resultados.

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Foram adicionalmente adoptadas algumas outras iniciativas de Comunicação Interna, que incluem as seguintes:

Pequeno almoço com Pedro de Almeida

Pedro de Almeida, Administrador Executivo, fomenta o contacto directo com os Colaboradores e, mensalmente, reúne-se com um conjunto de Colaboradores que se inscrevem para tomar o pequeno almoço com ele. Nestes encontros, são reforçados a Missão, a Visão e os Valores da Empresa e há lugar a uma conversa descontraída entre todos, onde abertamente é possível partilhar

informação, tirar dúvidas, propor ideias e mudanças.

Pequeno almoço com Directores

Mensalmente, um dos Directores, também disponibiliza uma manhã para tomar o pequeno almoço com um grupo de Colaboradores. Os Colaboradores interessados em participar podem inscrever-se para o efeito e o Director também pode convidar pessoas ou áreas para que assim possam estreitar laços e facilitar relacionamentos e processos no dia-a-dia.

Reunião de Quadros

A Reunião de Quadros é realizada 2 vezes por ano e reúne, para além dos Administradores, os Directores e todas as Chefias de 1ª linha. Além de clarificar as metas, desafios e resultados, também tem como objectivo melhorar o dia-a-dia dos Colaboradores e das Equipas.

Juntos Resultamos

Juntos Resultamos é uma Reunião realizada trimestralmente, com todos os Colaboradores da Organização da Azambuja, e pode ser seguida em directo por todos os Colaboradores das Empresas do Grupo. Assim, é possível atingir a totalidade dos Colaboradores.

Nesta Reunião, o Administrador Pedro de Almeida faz a abertura do encontro, seguido de cada um dos Directores Gerais, que falam sobre as suas metas e desafios, os resultados das suas áreas e as medidas para melhorar esses resultados.

No final da Reunião todos os Colaboradores podem colocar questões, quer presencialmente, quer “on-line”, a qualquer um dos Diretores presentes na Reunião.

RH Comunica

RH Comunica é uma ferramenta de Comunicação Interna via email, sendo uma das principais formas utilizada para comunicar com os Colaboradores.

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Compensação e Benefícios, Mobilidade Interna, Eventos, Bem-Estar, Ofertas & Parcerias, Acolhimento, Avaliação de Desempenho e Formação.

#RHSobreRodas e SAG Global

A “newsletter” digital periódica – #RHSobreRodas – tem por foco principal as Pessoas, e são tratados temas como Admissões, Mobilidade Interna, Cultura e Valores, Eventos Futuros, etc. SAG4US

A SAG4US é o portal da Intranet interna, que oferece informações que estão repartidas por áreas como Grupo (Informação das Empresas, História, Organogramas, contactos, etc.), Colaboradores (Aniversários, Protocolos, Regras e Procedimentos, acolhimento, Formação, etc.), Marcas (informação sobre as várias Marcas e Produtos), Comunicação (SAG Global, ExcluSiva, etc.). Formação

De acordo com a estratégia focada no desenvolvimento de competências e formação dos Colaboradores, foi delineado o Plano de Formação 2016-2017 que, decorrente das necessidades formativas identificadas no ECO – Estudo do Clima Organizacional e no GPS (ferramenta de avaliação de desempenho), pretende acrescentar valor ao capital humano da SAG Gest e suas Participadas.

Gráfico 12 – Número de Acções de Formação

As ações de Formação realizadas em 2017 totalizaram 8.380 horas.

Gráfico 13 – Horas de Formação

11 11

85

(29)

Igualdade entre Homens e Mulheres

A SAG Gest e suas Participadas desenvolvem e promovem activamente o desenvolvimento dos seus recursos humanos, não olhando ao seu género. Todas as oportunidades de evolução de carreira, selecção e recrutamento de novos recursos e o sistema de remunerações garantem o respeito entre a igualdade entre homens e mulheres.

Não discriminação

A SAG Gest e suas Participadas desenvolvem e promovem activamente o desenvolvimento dos seus recursos humanos não olhando à raça, religião ou nacionalidade, de acordo com os princípios e regras definidos no Código de Conduta.

Tolerância e Respeito

A SAG Gest e suas Participadas pautam os seus comportamentos e atitudes segundo princípios da tolerância mútua, respeitando contextos culturais, socioeconómicos e geográficos na sua esfera de actuação, bem como promovendo e participando em tradições e culturas das comunidades locais.

VI. RECURSOS HUMANOS Colaboradores

No final de 2017, a SAG Gest e suas Participadas contavam com 677 Colaboradores, tendo-se verificado um aumento de 3,52% em relação aos 654 Colaboradores de 31 de Dezembro de 2016.

Gráfico 14 – Evolução Número de Colaboradores por Área de Actividade

A política de Mobilidade Interna continua a ser uma realidade, visando proporcionar aos Colaboradores novos desafios profissionais e uma valorização constante das suas carreiras. Durante o ano de 2017 foram abrangidos 22 Colaboradores que integraram novas funções na organização e/ ou mudaram de Empresa.

(30)

Gráfico 15 – Mobilidade Interna

A idade média dos Colaboradores manteve-se nos 45 anos.

Gráfico 16 – Estrutura Etária por Área de Actividade

(31)

Gráfico 17 – Antiguidade por Área de Actividade

Cerca de 26% dos Colaboradores possui habilitações literárias ao nível do Ensino Superior. Na área do Retalho destaca-se a maioria de Colaboradores com Ensino Básico (48%).

(32)

VII. ANÁLISE ECONÓMICA E FINANCEIRA

Nota: os quadros que constam desta secção estão expressos em milhares de Euros. Os valores em percentagem foram calculados utilizando os valores em Euros.

A. Resultados

O Volume de Negócios Consolidado de 2017 foi Eur 619,7 milhões, o que representou uma redução de cerca de 2,2% em relação ao valor de 2016 (Eur 633,4 milhões).

A área da Distribuição Automóvel registou uma redução de 2,7% da contribuição para o Volume de Vendas Consolidado (que exclui transacções com outras Entidades incluídas no perímetro de consolidação da SAG Gest, nomeadamente as vendas efectuadas pela Subsidiária SIVA aos Concessionários da Soauto), tendo essencialmente mantido o seu peso no Volume de Negócios Consolidado (78,6% em 2016, 78,2% em 2017).

A Margem de Contribuição Consolidada apresentou uma redução em relação a 2016, tendo correspondido a 8,9% do Volume de Negócios Consolidado (10,2% em 2016). Em valores absolutos, a Margem de Contribuição Consolidada reduziu-se em cerca de Eur 9,8 milhões, tendo contribuído para esta redução o maior nível de imparidades relativas a viaturas.

Adicionalmente, a Margem de Contribuição Consolidada de 2017 foi também negativamente afectada pelo maior peso das actividades relacionadas com Viaturas Usadas (provenientes das vendas efectuadas a “Rent-a-Car”, principalmente em 2016) e também pelos resultados inferiores às expectativas que se registaram nas Marcas Audi e Volkswagen (em razão da baixa actividade de renovação da respectiva gama de modelos) e da Škoda, cuja estratégia foi totalmente redefinida.

Os Custos Comerciais, que se encontram associados à actividade de lançamento de novos modelos pelas Marcas comercializadas pela Subsidiária SIVA registaram um aumento de cerca de Eur 2,8 milhões em relação ao ano anterior, em consequência do forte investimento na melhoria do “awareness” das Marcas representadas. Os Custos com o Pessoal registaram um aumento de cerca de Eur 1,5 milhões, decorrente da reorganização e do reforço da estrutura das áreas do Retalho e da Distribuição Automóvel.

Em consequência, os Custos Operacionais Consolidados, no seu total, apresentaram em 2017 um aumento de cerca de Eur 5,7 milhões em relação ao valor registado em 2016, aumentando o seu peso em relação ao Volume de Negócios Consolidado, de 7,3% para 8,4%.

A degradação do valor da Margem de Contribuição Consolidada, e o aumento dos Custos Operacionais Consolidados resultaram em que o EBITDA Consolidado tivesse apresentado uma redução de 85,2% em relação ao valor de 2016, atingindo Eur 2,7 milhões (Eur 18,2 milhões em 2016).

(33)

Quadro 3 – Demonstração de Resultados - EBITDA

O EBIT Consolidado de 2017 foi Eur 0,3 milhões, representando uma redução de 98% em relação ao valor de Eur 16,1 milhões registado em 2016, tendo em 2017 o valor das Depreciações e Amortizações sido cerca de Eur 2,4 milhões (Eur 2,1 milhões em 2016).

O Resultado Financeiro Líquido Consolidado de 2017 representou um custo de Eur 16,1 milhões, mais 4,1% (Eur 0,7 milhões) do que o valor de Eur 15,3 milhões reconhecido no ano de 2016. O custo incorrido com as garantias bancárias prestadas a favor de terceiros – com especial peso das garantias prestadas em nome da Subsidiária SIVA a favor dos Fabricantes dos veículos das Marcas que esta Subsidiária representa – registou um aumento de 12,2% em 2017, e representou um custo de cerca de Eur 8,2 milhões. O custo associado a estas garantias mantém-se anormalmente elevado devido ao facto de a notação de “rating” atribuída aos Bancos Portugueses obrigar à utilização Bancos Internacionais na mediação da relação com a Volkswagen AG, o que encarece significativamente o custo final das garantias bancárias que a Subsidiária SIVA está contratualmente obrigada a apresentar.

O Resultado Consolidado Antes de Impostos de 2017 foi negativo em Eur 15,7 milhões (Eur 0,7 milhões em 2016).

O Resultado Líquido Consolidado atribuível à SAG Gest representou um prejuízo de Eur 13,8 milhões (prejuízo de Eur 1,2 mihões em 2016).

2017 2016 % Variação Vendas 608.523 623.022 -2,3% Prestação de serviços 11.185 10.400 7,5% Volume de Negócios 619.708 633.422 -2,2% Margem de Contribuição 54.892 64.682 -15,1% % do Volume de Negócios 8,9% 10,2%

FSE - Custos Comerciais (12.486) (9.728) -28,4%

FSE - Custos com Viaturas (2.552) (2.218) -15,0%

Sub Total Custos Variáveis (15.038) (11.946) -25,9%

FSE - Custos de Estrutura (14.570) (13.406) -8,7%

Custos Pessoal (22.596) (21.132) -6,9%

Sub Total Custos de Estrutura (37.166) (34.538) -7,6%

Custos Operacionais (52.204) (46.526) -12,2% % do Volume de Negócios -8,4% -7,3% EBITDA 2.688 18.198 -85,2% % do Volume de Negócios 0,4% 2,9% Demonstração de Resultados (Valores em Eur 000)

(34)

Quadro 4 – Demonstração de Resultados – Resultado Líquido

B. Estrutura Financeira

A posição financeira consolidada da SAG Gest no final do ano de 2017 apresenta um agravamento em relação à situação em 31 de Dezembro de 2016, em especial ao nível da Dívida Líquida Consolidada, que aumentou em cerca de Eur 29,7 milhões (de Eur 95,5 milhões, em 31 de Dezembro de 2016, para Eur 125,2 milhões, em 31 de Dezembro de 2017). Este aumento resulta essencialmente das necessidades acrescidas de fundo de maneio que se verificaram, e que levaram a que a Dívida Líquida Consolidada correspondesse a cerca de 22,6% do valor do Activo Consolidado em 31 de Dezembro de 2017 (18,6% em 31 de Dezembro de 2016).

O valor dos Activos Correntes em 31 de Dezembro de 2017 era cerca de Eur 168,6 milhões inferior ao valor dos Passivos Correntes na mesma data. Esta situação, que ocorre recorrentemente, é característica das actividades “core” da SAG Gest, onde a rotação dos principais componentes dos Activos Correntes (Inventários e Dívidas de Terceiros) é significativamente superior à rotação da principal componente dos Passivos Correntes (Dívidas a Terceiros), por força dos acordos comerciais que se encontram em vigor com os principais Fornecedores.

Os Capitais Próprios Consolidados no final de 2017 eram Eur 7,5 milhões, registando uma redução de Eur 13,6 milhões em relação ao valor do final de 2016 (Eur 21,1 milhões). Esta redução corresponde ao resultado líquido (depois da consideração de Interesses que Não Controlam) do exercício de 2017. 2017 2016 % Variação EBITDA 2.688 18.198 -85,2% % do Volume de Negócios 0,4% 2,9% EBIT 319 16.078 -98,0% % do Volume de Negócios 0,1% 2,5%

Alterações de Justo Valor 16 79 -79,1%

Juros Líquidos (7.766) (7.718) -0,6%

Outros Custos Financeiros (8.305) (7.788) -6,6%

Resultado Financeiro (16.054) (15.427) -4,1%

EBT (15.735) 651 2517,3%

% do Volume de Negócios -2,5% 0,1%

Imposto Sobre o Rendimento 2.098 (1.676) -225,2%

Resultado Líquido Consolidado (13.637) (1.025) -1230,7%

Interesses que não Controlam (141) (149) 5,4%

Resultado Líquido Atribuível à SAG (13.778) (1.158) -1089,8%

% do Volume de Negócios -2,2% -0,2% Demonstração de Resultados

(Valores em Eur 000)

(35)

C. Rácios Financeiros

A evolução dos rácios financeiros mais significativos foi como segue: Quadro 5 – Rácios Financeiros

Os rácios financeiros apresentam em 2017 uma deterioração em relação aos valores relativos ao ano anterior, tanto no que respeita aos rácios de rentabilidade, como nos rácios relativos à estrutura financeira, em consequência, por um lado, da agressividade comercial do mercado, que impactou a rentabilidade, e por outro, das necessidades acrescidas de fundo de maneio com impacto na estrutura financeira.

No cálculo dos rácios acima apresentados foram considerados os valores detalhados no Quadro 6.

(36)

Quadro 6 – Bases para Cálculo dos Rácios Financeiros

Os conceitos utilizados no cálculo dos valores acima apresentados foram os seguintes:

• EBITDA = Volume de Negócios – Custo das Vendas – Custos Operacionais + Outros Proveitos Operacionais – Outros Custos Operacionais

• Juros Líquidos = Resultado Financeiro (conforme relatado no Quadro 4 – Demonstração de Resultados – Resultado Líquido), que inclui: Juros Pagos – Juros Recebidos + Outros Encargos Financeiros Suportados, incluindo custos com garantias bancárias, dividendos recebidos, ajustamentos de justo valor e mais valias em Investimentos Financeiros • Dívida Financeira Total = Dívida Financeira Corrente + Dívida Financeira não corrente • Dívida Financeira Líquida = Dívida Financeira Total – Depósitos a Prazo – Caixa e

equivalentes de Caixa

D. Rentabilidade para o Accionista e Dividendos

Independentemente do Resultado Líquido do exercício de 2017 evidenciado nas Contas Separadas da SAG Gest, e porque o Resultado Líquido Consolidado deste mesmo exercício foi negativo, o Conselho de Administração não irá propor qualquer distribuição de dividendos com referência ao exercício de 2017.

E. Comportamento Bolsista das Acções

A cotação bolsista da acção da SAG Gest encerrou o ano 2017 com a cotação de Eur 0,154 que corresponde a uma valorização de 85,5% em relação à cotação em 31 de Dezembro de 2016 (Eur 0,083). A acção da SAG Gest chegou a ser transacionada ao valor máximo de Eur 0,2560 em Junho de 2017.

(37)

Gráfico 19 – Evolução da Cotação (Eur)

VIII. GESTÃO DE RISCOS

A Política de Gestão de Riscos da SAG Gest tem como objectivos assegurar a correcta identificação dos riscos associados aos negócios desenvolvidos pelas suas Subsidiárias e Participadas, bem como adoptar e implementar as medidas necessárias para minimizar os impactos negativos que evoluções adversas dos factores subjacentes a esses riscos possam ter na sua estrutura financeira consolidada e na respectiva sustentabilidade.

A identificação dos riscos a que se encontram expostas as Subsidiárias da SAG Gest materialmente mais relevantes permitiu identificar como principais os seguintes:

Dependência de Fornecedores

O negócio da Subsidiária SIVA assenta em Contratos de Distribuição celebrados com o Grupo Volkswagen AG, por tempo indeterminado, sujeitos ao Regulamento Comunitário aplicável, que têm vindo a ser integralmente cumpridos e que se mantêm em vigor desde há mais de 30 anos. No entanto, a manutenção destes Contratos está obviamente dependente do seu integral cumprimento e de factores que incluem a manutenção da política de distribuição do Grupo Volkswagen, e a “performance” das Marcas representadas no mercado Português.

Risco Automóvel – Valores Residuais

O aumento que se tem vindo a verificar no segmento do “Rent-a-Car”, e as condições praticadas neste canal de vendas, que implicam a recompra, como viaturas usadas, dos automóveis fornecidos inicialmente (cláusulas de “Buy-Back”) aumentaram igualmente a exposição da Subsidiária SIVA aos riscos que decorrem das variações de preço do mercado de viaturas semi-novas e usadas.

Para minimizar os potenciais impactos negativos que possam resultar deste tipo de risco, a Subsidiária SIVA implementou mecanismos de acompanhamento permanente da evolução do valor de mercado das viaturas semi-novas e usadas que mantém no seu balanço (que incluem as viaturas facturadas às Entidades que operam no segmento de “Rent-a-Car” que a Subsidiária assumiu o compromisso de recomprar).

0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 ago/17 set/17 out/17 nov/17 dez/17

(38)

Estes mecanismos de monitorização do preço de mercado incluem o acesso permanente a fontes de informação especializadas credíveis e a identificação de canais de venda alternativos que permitam reduzir o volume da oferta de viaturas usadas para patamares compatíveis com o tamanho do mercado Português, quando eventuais excessos de oferta se possam traduzir em uma degradação injustificada dos preços praticados no mercado para este tipo de viaturas. Riscos Financeiros

Os principais riscos financeiros identificados são riscos de capital, de liquidez, de exposição às variações das taxas de juro e o risco de crédito.

A gestão do risco de capital tem por objectivo assegurar que os Capitais Próprios Consolidados atingirão os níveis adequados para garantir uma estrutura equilibrada da posição patrimonial consolidada. Os princípios que devem ser observados na gestão deste risco estão estabelecidos nos documentos contratuais que formalizaram a operação de recapitalização da SAG Gest que ocorreu em Dezembro de 2015, de entre os quais se salientam os seguintes:

• Distribuição de Dividendos:

o Até final de 2021, a SAG Gest tem a obrigação de distribuir dividendos de, pelo menos, 50% do valor do resultado líquido consolidado do exercício, desde que, de acordo com as suas Demonstrações Financeiras Consolidadas, o rácio Capital Próprio / Activo Total seja, no mínimo, de 7,5%

o A partir de 2022, a SAG Gest tem a obrigação de distribuir dividendos de, pelo menos, 60% do valor do resultado líquido consolidado do exercício, desde que o valor da sua Situação Líquida Consolidada se mantenha positivo.

• Reembolso de Prestações Acessórias de Capital

o Até ao final de 2019, a SAG Gest tem a obrigação de proceder ao reembolso de Prestações Acessórias de Capital realizadas pela Accionista Principal SA até ao montante que permita que, de acordo com as suas Demonstrações Financeiras Consolidadas, o rácio Capital Próprio / Activo Total, após este reembolso, seja igual ou superior a 7,5%

o A partir de 2020, se o rácio Dívida Líquida / EBITDA for inferior a 2,5 X, a SAG Gest tem a obrigação de proceder ao reembolso de Prestações Acessórias de Capital realizadas pela Accionista Principal SA, num montante que permita (a) que o seu rácio Dívida Líquida / EBITDA não seja superior a 2,5 X e (b) que o valor da sua Situação Líquida Consolidada seja positivo.

A gestão do risco de liquidez procura um acompanhamento e medição dinâmica daquele tipo de risco, por forma a assegurar o cumprimento de todas as responsabilidades financeiras de curto e médio prazo (“cash outflows”) da Sociedade para com as Entidades com as quais se relaciona na sua actividade.

O enquadramento actual do mercado automóvel nacional, caracterizado por uma intensa pressão sobre as margens, com reflexo negativos na rentabilidade dos operadores que actuam neste mercado, em especial no quadro de um grupo de Entidades que se submeteu a uma profunda restruturação financeira no final de 2015, tem vindo a provocar um substancial aumento dos riscos de liquidez, a SAG Gest tem respondido com uma criteriosa gestão centralizada dos seus fluxos de

(39)

caixa, e uma permanente comunicação com as mais importantes Instituições Financeiras Portuguesas.

Em Dezembro de 2015 a SAG Gest conclui um processo de restruturação com os seus principais Bancos, que consistiu, fundamentalmente, na reconstrução dos seus Capitais Próprios Consolidados, no alongamento das maturidades e na redução do valor da dívida bancária consolidada. O objectivo deste processo foi o reequilíbrio da estrutura financeira consolidada da SAG Gest, e a criação de condições que permitissem a apresentação de uma Demonstração de Resultados Consolidados sustentavelmente rentável, dotando a SAG Gest e suas Participadas de uma base que permitisse o desenvolvimento das suas actividades. O plano que serviu de base à concretização deste processo pressupõe a possibilidade de serem contratadas as facilidades de natureza financeira indispensáveis para acomodar os impactos temporários associados às características do negócio desenvolvido pela SAG Gest e suas Participadas. A indisponibilidade deste tipo de apoios constitui um risco relevante para o normal desenvolvimento das actividades da SAG Gest e das suas Participadas.

O pressuposto de rentabilidade deste processo de restruturação veio a ser contrariado pela deterioração das condições de negócio, que não permitiu, especialmente no ano de 2017, a criação de condições para a apresentação de uma Demonstração de Resultados sustentavelmente rentável.

Este pressuposto determinava a capacidade de serem contratadas as facilidades de natureza financeira indispensáveis para acomodar os impactos temporários associados às características do principal negócio desenvolvido pela SAG Gest, suas Subsidiárias e Participadas, pelo que a sua não verificação poderá claramente afectar a disponibilidade destes apoios, o que constitui um risco, agora acrescido, que afecta o normal desenvolvimento das actividades da SAG Gest e das suas Subsidiárias e Participadas.

O Conselho de Administração da SAG Gest tem estado a desenvolver, em conjunto com as Marcas representadas pela Subsidiária SIVA e com o seu Fabricante, um plano de reposicionamento do seu negócio de forma a inverter a actual situação e a garantir a sustentabilidade deste grupo de Entidades e, em consequência, o seu normal acesso às fontes de financiamento necessárias para a sua actividade. O Conselho de Administração acredita que estas negociações, que continuam a decorrer na data deste Relatório, alcançarão um desfecho favorável.

A gestão do risco de taxa de juro tem por objectivo assegurar uma medição e administração dinâmica deste risco, através da definição e estabelecimento de limites de exposição da Demonstração da Situação Patrimonial Consolidada e da Demonstração dos Resultados e de Outro Rendimento Integral Consolidada da SAG Gest a variações das taxas de juro. Através da política de controlo adoptada procuram-se seleccionar as estratégias adequadas para cada área de negócio, com o objectivo de assegurar que este factor de risco não afecta negativamente a respectiva capacidade operacional. Por outro lado, é ainda monitorizada a exposição ao risco de taxa de juro, mediante a simulação de cenários adversos, mas com algum grau de probabilidade, que possam afectar negativamente os resultados consolidados da SAG Gest.

Na gestão do risco de crédito é acompanhada mensalmente a evolução da carteira de Clientes, bem como a exposição de cada unidade de negócios. A SAG Gest tem em vigor, desde 2001, um Manual de Risco de Crédito, onde se encontram estabelecidas as políticas, critérios e

Referências

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