000
Nº 133 – 18 de outubro de 2017
INFRAESTRUTURA
Dispõe sobre o funcionamento de Centro Logístico e Industrial Aduaneiro – CLIA
PL 8715/2017, da deputada Gorete Pereira (PR/CE), que “Dispõe sobre o funcionamento de Centro Logístico e Industrial Aduaneiro - CLIA”.
A movimentação e a armazenagem de mercadorias importadas ou despachadas para exportação e a prestação de serviços conexos serão feitas sob controle aduaneiro, em locais e recintos alfandegados, denominados Centro Logístico e Industrial Aduaneiro - CLIA.
O funcionamento de Centro Logístico e Industrial Aduaneiro será regulamentado por Ato da Secretaria da Receita Federal do Brasil.
Licença de exploração - a licença para exploração de Centro Logístico e Industrial Aduaneiro será concedida a estabelecimento de pessoa jurídica constituída no País, que explore serviços de armazéns gerais, demonstre regularidade fiscal e atenda aos requisitos técnicos e operacionais para alfandegamento estabelecidos pela SRF. Atualmente, os Portos Secos estão subordinados ao regime de permissão e concessão de serviços públicos. Destinação de recursos de privatizações para novo Fundo Soberano Brasileiro – FSB
PL 8724/2017, do deputado Marco Antônio Cabral (PMDB/RJ), que “Institui o Fundo Soberano Brasileiro para regulamentar a destinação dos recursos obtidos por meio da aplicação do Programa Nacional de Desestatização, institui aplicações específicas para tais recursos e dá outras providências”.
Institui o Fundo Soberano Brasileiro - FSB, vinculado à Secretaria-Geral da Presidência da República, para destinar recursos por meio da celebração de Parcerias Público-Privadas - PPP aos seguintes setores de investimento: infraestrutura, transporte, saneamento básico e segurança.
Recursos do FSB - são recursos do Fundo Soberano Brasileiro:
b) Recursos obtidos por consequência da concessão de serviços públicos; c) Os provenientes da receita de outorga recolhida pelos concessionários; d) Recursos próprios financeiros;
e) Outros que lhe forem atribuídos.
Gestão dos Recursos do FSB - os recursos do FSB serão geridos e administrados pela Secretaria-Geral da Presidência da República.
Procedimento licitatório - a Secretaria-Geral da Presidência, diretamente ou por intermédio de instituição financeira pública federal, realizará procedimento licitatório, podendo, em nome próprio ou de terceiros, adquirir bens, contratar obras e serviços de engenharia e de técnicos especializados e utilizar-se do Regime Diferenciado de Contratações Públicas - RDC.
Depósito dos recursos - os Ministros da Fazenda e da Secretaria-Geral da Presidência da Republica fixarão a conta de investimento em que se depositarão os recursos.
INFRAESTRUTURA SOCIAL EDUCAÇÃO
Criação do Programa Empresa Educadora
PL 8731/2017, do deputado Marcos Rogério (DEM/RO), que “Institui o Programa Empresa Educadora, permitindo a dedução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica dos valores concedidos por empresas a seus empregados com ingresso, permanência e manutenção destes em instituições de ensino superior”.
Institui o Programa Empresa Educadora.
O programa será destinado a permitir a dedução do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica dos valores concedidos por empresas a seus empregados para ingresso, permanência e manutenção em instituições de ensino superior.
Destinação de recursos - as empresas participantes do programa Empresa Educadora destinarão recursos a serem aplicados, em conjunto ou isoladamente, nas seguintes formas: a) taxa de matrícula e rematrícula; b) mensalidades; c) auxílio manutenção de até dois salários mínimos por mês.
Dedução do IRPJ - a pessoa jurídica poderá deduzir do Imposto de Renda até 50% do valor correspondente às despesas que comprovadamente realizar com os pagamentos elencados acima, limitado a 20% do imposto devido.
Prazo do benefício - a concessão do benefício pela empresa, não será por prazo inferior ao período base escolar, nem superior ao período máximo de conclusão do curso.
Rescisão do contrato e continuidade do curso - em caso de rescisão do contrato de trabalho sem justa causa por qualquer uma das partes a empresa poderá, sendo de interesse mútuo, manter o pagamento dos valores apontados, até a conclusão do curso frequentado pelo beneficiário.
Encargos incidentes - sobre a concessão do benefício não incidirão encargos de qualquer natureza, inclusive trabalhistas, tanto de parte do empregado quanto pelo empregador.
Medida compensatória - fica elevada em um décimo de ponto percentual a alíquota do Imposto sobre Renda incidente na fonte sobre rendimentos auferidos em aplicações em fundos de investimentos de renda fixa, somente para as empresas que aderirem ao Programa Empresa Educadora.
Cessação do programa - a empresa não poderá cessar unilateralmente o pagamento das obrigações assumidas. Penalidade - na hipótese de cessação unilateral do pagamento a empresa aderente ao Programa Empresa Educadora perderá o benefício concedido, sem prejuízo de restituições ao erário, se cabíveis, e de indenizações cíveis decorrentes dos prejuízos que o aluno beneficiário vier a sofrer.
Responsabilidade informativa - considera-se responsáveis perante o Fisco, e pela veracidade das informações prestadas, a pessoa jurídica que participar do programa Empresa Educadora, bem como a pessoa física beneficiada.
INDÚSTRIA AEROESPACIAL E DE DEFESA
Regulamenta o uso de drones próximos a escolas, residências, igrejas, aeroportos e outras localidades
PL 8751/2017, do deputado Carlos Henrique Gaguim (PODE/TO), que “Regulamenta o uso de veículos aéreos não tripulados - também conhecidos como drones - próximos a escolas, residências, igrejas, aeroportos e outras localidades, de modo a harmonizar seu uso com os direitos à privacidade e à segurança”.
Regulamenta o uso de veículos aéreos não tripulados próximos a escolas, residências, igrejas, aeroportos e outras localidades, de modo a harmonizar seu uso com os direitos à privacidade e à segurança.
É vedada utilização de veículos aéreos não tripulados em área próxima a ambiente privado, tais como residências, escolas, igrejas, hospitais entre outras localidades, com a finalidade de filmar, fotografar ou gravar sons de pessoa no exercício de atividade reservada, familiar ou íntima.
É vedada a utilização de veículos aéreos não tripulados em áreas próxima a usinas, refinarias, aeroportos, delegacias, quarteis da polícia e do corpo de bombeiros entre outros estabelecimentos congêneres, de modo a colocar em risco a segurança das operações.
INDÚSTRIA ALIMENTÍCIA
Redução à zero das alíquotas do PIS/PASEP e da COFINS incidentes na comercialização no mercado interno de sal
PL 8679/2017, do deputado Beto Rosado (PP/RN), que “Altera a Lei nº 10.925, de 23 de julho de 2004, para reduzir a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes na comercialização no mercado interno de sal”.
Reduz à zero as alíquotas da contribuição do PIS/PASEP e da COFINS incidentes na comercialização no mercado interno de sal.
INDÚSTRIA DA MINERAÇÃO
Criação do Comitê de Infraestrutura Sustentável em mineração
PL 8800/2017, do deputado Francisco Floriano (DEM/RJ), que “Altera o Decreto-Lei 227, de 28 de fevereiro de 1967, que dá nova redação ao Decreto-lei nº 1.985, de 29 de janeiro de 1940. (Código de Minas), para dispor sobre a criação do Comitê de Infraestrutura Sustentável”.
Criação do Comitê de Infraestrutura Sustentável - o exercício da atividade de mineração em áreas ambientais consideradas sensíveis ou em áreas próximas a municípios deverá ser precedido de autorização expedida por um Comitê de Infraestrutura Sustentável criado com a participação do governo, da indústria mineral, de entidades de proteção ambiental e da sociedade civil, para estabelecer como mitigar seus impactos.
INDÚSTRIA DE ENERGIA ELÉTRICA
Estabelecimento de parâmetros para o cumprimento do critério de atualidade no serviço de distribuição de energia elétrica
PLS 356/2017, do senador Eduardo Braga (PMDB/AM), que “Altera as Leis nº 9.427, de 26 de dezembro de 1996, e nº 9.991, de 24 de julho de 2000, para incentivar a modernização das instalações do serviço público de distribuição de energia elétrica”.
Estabelece parâmetros para o cumprimento do critério de atualidade (imposto pela Lei Geral de Concessões) no serviço de distribuição de energia elétrica.
Parâmetros - estabelece como parâmetro a modernização das instalações e o monitoramento e gerenciamento do transporte de eletricidade em tempo real, com o fluxo de energia elétrica e de informações bidirecionais entre o sistema de fornecimento de energia elétrica e o consumidor final.
Investimentos em inovação - determina que nos programas e projetos de pesquisa e inovação tecnológica do setor de energia elétrica, devem ser priorizadas a criação e o aperfeiçoamento de produtos, processos, metodologias e técnicas e a modernização das instalações vinculadas à geração, transmissão e distribuição.
Destinação de parcela dos recursos da bonificação pela outorga de licitações de concessões de usinas hidrelétricas para a modicidade tarifária
PL 8817/2017, da deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM/TO), que “Estabelece a destinação de parcela dos recursos da bonificação pela outorga de licitações de concessões de usinas hidrelétricas para a modicidade tarifária”.
A bonificação pela outorga pela concessão de usinas hidrelétricas será utilizada como fonte de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético na proporção de 50% do valor arrecadado.
INDÚSTRIA DE VEÍCULOS DE DUAS RODAS
Redução a zero das alíquotas de IPI, PIS e Cofins incidentes sobre bicicletas, suas partes e acessórios
PL 8787/2017, do deputado Ronaldo Carletto (PP/BA), que “Reduz a zero as alíquotas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins incidentes sobre operações de importação e de venda no mercado interno de bicicletas, suas partes e acessórios, e dá outras providências”.
Reduz a zero as alíquotas de contribuição do PIS/PASEP, da COFINS e do IPI incidentes sobre operações com bicicletas, suas partes e acessórios.
Fonte: Informe Legislativo Nº 32/2017 – CNI
GERÊNCIA TÉCNICA E DE SUPORTE AOS CONSELHOS TEMÁTICOS – GETEC Conselho de Articulação Parlamentar – COAP
Coordenador: Cláudio Bier Fone: (51) 3347–8674 E-mail: cal@fiergs.org.br
