DESEMPENHO FISIOLÓGICO DE SEMENTES E CRESCIMENTO DE PLANTAS DE TREVO BRANCO SOB INFLUÊNCIA DO TRATAMENTO QUÍMICO
Lucian Alex Santos1*, Carolina Cipriano Pinto1, Felipe Koch1, Geison Rodrigo Aisenberg1, Francisco Amaral Villela1, Tiago Pedó1, Tiago Zanatta Aumonde1
RESUMO: Este trabalho objetivou avaliar a influência do fungicida a base de carboxina + thiram no desempenho fisiológico de sementes e no crescimento inicial de plântulas de trevo branco (Trifolium repens L.). Utilizaram-se três lotes de sementes e os tratamentos consistiram de diferentes doses do fungicida a base de carboxina + thiram (0; 150; 250 e 350 mL i.a. 100 kg-1 de sementes). Foram avaliados a germinação, primeira contagem de germinação, emergência e índice de velocidade de emergência, comprimento e matéria seca de parte aérea e de raiz, área foliar, razão de área foliar e razão de parte aérea e raiz. O tratamento de sementes com carboxina + thiram proporciona resultados benéficos ao desempenho fisiológico e ao crescimento inicial de plantas de trevo-branco, contudo a resposta é dependente do lote. O tratamento de sementes com carboxina + thiram demonstra resultados positivos e mais expressivos em sementes de maior vigor, conforme constatado pela emergência e índice de velocidade de emergência.
Palavras-chave: Trifolium repens L., vigor, germinação
PHYSIOLOGICAL AND INITIAL PERFORMANCE OF THE SEEDS OF WHITE CLOVER TREATED WITH FUNGICIDAL
ABSTRACT: This study evaluated the influence of the fungicide base carboxin + thiram in physiological performance of seeds and initial growth of white clover seedlings (Trifolium
repens L.). Three lots of seeds were treated with the doses of fungicide based of carboxin +
thiram (0, 150, 250 and 350 mL a.i./100 kg of seeds) was evaluated by the first count, germination, emergency, emergency speed index, seedling length (root and shoot), seedling dry weight (root and shoot), leaf area, shoot/root ratio and leaf area ratio. The treatment of seeds with carboxin + thiram provides beneficial results in physiological performance and initial growth of white clover plants, however, the response is dependent on the lot. The treatment of seeds with carboxin + thiram shows positive results and more significant at higher seed vigor, as evidenced by the emergence and emergence speed index.
Key words: Trifolium repens L., vigor, germination
____________________________________________________________________________________________________ 1Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, Departamento de Fitotecnia, Universidade Federal de Pelotas - UFPel, Pelotas - RS. *E-mail: lucian.santos@agronomo.eng.br. Autor para correspondência.
Recebido em: 12/02/2016. Aprovado em: 05/12/2016.
INTRODUÇÃO
O trevo branco (Trifolium repens L.) é uma planta da família Fabaceae, forrageira e
perene de inverno, muito utilizada no Estado do Rio Grande do Sul para feno e pastoreio (MELO; BARROS, 2003). Esta espécie pode ser utilizada em consorciação com Poaceas
por se adaptar bem a diferentes sistemas de produção (ROCHA et al., 2007).
A utilização de sementes de alta qualidade é fundamental para a obtenção do adequado estande de plantas, sendo dependente da interação entre atributos de natureza genética, física, fisiológica e sanitária. (MARCOS FILHO, 2015). O controle químico contribui para a manutenção da qualidade sanitária das sementes, sendo eficiente no controle de fungos de solo, de armazenamento e patógenos foliares iniciais, auxiliando para o superior desempenho fisiológico de sementes (MENTEN; MORAES, 2010). A prática do tratamento de sementes é amplamente utilizada, devido ao baixo custo e a eficiência no controle de patógenos, assegurando a adequada população de plantas, em situações que as condições edafoclimáticas são desfavoráveis (HENNING, 2005).
Estudos envolvendo o tratamento de sementes de espécies forrageiras, a exemplo do trevo-branco, são escassos. O fungicida a base de carboxina + thiram é eficiente no controle de patógenos presentes nas sementes, não apresentando efeito fitotóxico às suas estruturas e diminui a ocorrência de “damping-off” (BITTENCOURT et al., 2007), contudo, o efeito do produto sobre a qualidade da semente é dependente da concentração e da sensibilidade dos tecidos ao produto. Concentrações demasiadamente baixas podem não proteger de maneira eficaz as sementes e concentrações muito elevadas, causar fitotoxidez, influenciando negativamente no estabelecimento inicial das plantas (BRZEZINSKI et al., 2015; LUDWIG, et al., 2011; MARINI, et al., 2011).
A avaliação conjunta da germinação, vigor e de características de crescimento inicial, constitui importante ferramenta na determinação do efeito do produto sobre a qualidade fisiológica da semente. O vigor é rotineiramente avaliado pelo teste de emergência de plântulas em substrato, podendo também ser determinado pelo índice de velocidade de emergência (PESKE; VILLELA; MENEGUELLO, 2012).
Características de crescimento como área foliar, matéria seca e razão de área foliar, podem ser empregados para a determinação do desempenho da planta em diferentes condições de meio e de manejo (LOPES; LIMA, 2015).
Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi avaliar a influência do fungicida a base de carboxina + thiram no desempenho fisiológico de sementes e no crescimento inicial de plântulas de trevo branco.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento foi conduzido em canteiros contendo solo tipo Argissolo vermelho-amarelo, coletado de horizonte A, pertencente à unidade de mapeamento de Pelotas (EMBRAPA, 2009), sendo as análises efetuadas no Laboratório Didático de Análise de Sementes do programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de sementes da Faculdade de Agronomia Elizeu Maciel, Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Pelotas no Campus Capão do Leão-RS. O clima da região caracteriza-se por ser temperado com chuvas bem distribuídas e verão quente, sendo do tipo Cfa pela classificação de Köppen. Durante a condução do experimento, a temperatura média foi de 14,3°C e a radiação solar de 209,10 cal cm-2 dia-1 (EMBRAPA, 2016).
A cultivar de trevo-branco (Trifollium
reppens L.) foi a “Zapican” e as doses
utilizadas para o tratamento das sementes foram: 0; 150; 250 e 350 mL (i.a./100 kg de sementes), o volume de calda empregado foi de 0,6 L 100 kg-1 de sementes. O tratamento das sementes foi manual, colocando-se o fungicida dentro de “saco” de polietileno (NUNES, 2005). O fungicida foi distribuído homogeneamente e as sementes de cada tratamento distribuídas dentro de cada saco de polietileno contendo as doses do produto. Foi insuflado ar ambiente para dentro do recipiente e procedeu-se sua, agitando-se até a distribuição uniforme da formulação nas sementes. As sementes foram dispostas para secar em ambiente de laboratório a
temperatura média de 22oC, pelo período de 24 horas. Decorrido o tempo, as sementes foram submetidas à avaliação do desempenho fisiológico e do crescimento inicial a partir das seguintes avaliações:
Germinação: o teste foi realizado com quatro subamostras de 50 sementes, colocadas em caixas de polietileno tipo “Gerbox” com duas folhas de papel mata-borrão. As caixas foram colocadas em câmara de germinação tipo BOD, a temperatura de 20 °C, sendo a avaliação realizada no décimo dia após a instalação do teste. Os resultados foram expressos em porcentagem de plântulas normais (BRASIL, 2009).
Primeira contagem: a avaliação foi realizada conjuntamente com o teste de germinação e constou do registro da porcentagem de plântulas normais, verificada quatro dias após a instalação do teste. Os resultados foram expressos em porcentagem de plântulas normais (BRASIL, 2009).
Emergência de plântulas: conduzida com quatro subamostras de 50 sementes por tratamento. A semeadura foi realizada em canteiros, contendo solo do tipo Argissolo vermelho-amarelo, com textura franco-arenosa, pertencente à unidade de mapeamento de Pelotas-RS. A irrigação foi realizada manualmente quando necessário. A avaliação foi efetuada aos 21 dias após a semeadura. O resultado foi expresso em percentagem de plântulas normais.
Índice de velocidade de emergência: conduzido conjuntamente ao teste de emergência de plântulas, sendo efetuadas contagens diárias do número de plântulas emergidas até estabilização do processo. O cálculo do índice de velocidade de emergência foi realizado através da equação de Maguire (1962).
Comprimento de parte aérea e de raiz primária: as avaliações foram realizadas ao final do teste de emergência de plântulas, aos 21 dias após a emergência. O comprimento de parte aérea foi obtido pela distância entre a inserção da porção basal da raiz primária ao ápice da parte aérea enquanto o comprimento da raiz primária foi mensurado pela distância entre suas
extremidades apical e a basal. Os resultados foram expressos em mm plântula-1.
Área foliar: a área foliar foi determinada a partir do limbo foliar das plantas amostradas. Foram utilizadas quatro subamostras de dez plântulas por tratamento e a medição da área das folhas foi realizada por meio de medidor de área foliar Licor, modelo LI-3100. Os resultados foram expressos em cm-2.
Matéria seca de parte aérea e raízes: a análise foi realizada ao final do teste de emergência de plântulas, aos 21 dias após a emergência. A parte aérea e as raízes foram separadas e acondicionadas em envelopes de papel pardo, sendo submetidas à secagem em estufa de ventilação forçada sob temperatura de 70 °C, até massa constante. Os valores de matéria seca de parte aérea e raízes foram obtidos a partir de balança com precisão de 0,0001 mg e os resultados expressos em mg plântula-1 (NAKAGAWA, 1999).
Razão parte aérea e raiz: foi determinada a partir de plantas obtidas ao final do teste de emergência em canteiros e utilizando a equação Pw=Wpa/Wr, em que Wpa
se refere à matéria seca alocada na parte aérea e Wr indica matéria seca alocada nas
raízes.
Razão de área foliar: estimada ao final do teste de emergência de plântulas por meio da equação Fa=Af/Wt, em que Af
corresponde à área foliar e Wt indica matéria
seca total da plântula. Os resultados foram expressos em mg g-1.
O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado em esquema fatorial 3 x 4 (três lotes de sementes e quatro doses de fungicida a base de carboxina + thiram), com quatro repetições. Os dados foram submetidos à análise de variância e, se significativos a 5% de probabilidade, ajustados por polinômios ortogonais.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Houve interação entre os fatores lote e dose para germinação e primeira contagem, emergência e índice de velocidade de
emergência de plântulas, comprimento da parte aérea e raiz primária, área foliar e razão de área foliar (Figura 1 e 2).
A germinação das sementes dos três lotes ajustou-se ao modelo quadrático (Figura 1A). A germinação das sementes do lote 1 atingiram o ponto de mínima resposta, estimado na dose de 106,87 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes. As sementes do lote 2, alcançaram o ponto de mínima resposta na dose de 48,50 mL do i.a. 100 kg-1 de
sementes, contudo, àquelas do lote 3, atingiram o ponto de mínima resposta na dose estimada de 180,70 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes. Neste sentido, Hossen et al. (2014) ao estudarem o efeito de fungicida no tratamento de sementes de trigo, não observaram incremento da germinação das sementes. Contudo, Ludwig et al. (2011), observaram efeito negativo do fungicida sobre a germinação de sementes de soja.
Figura 1. Germinação (A), primeira contagem de germinação (B), emergência (C) e índice de velocidade de emergência (D) de plântulas provenientes de sementes de trevo branco tratadas com diferentes doses de fungicida a base de carboxina + thiram (significativo a 5%*), 2015. Pelotas, RS.
Os valores de primeira contagem de germinação para as sementes dos 3 lotes foram reduzidos ao aumentar as doses do produto e se ajustaram ao modelo quadrático, com posterior acréscimo (Figura 1B). As sementes do lote 1 demonstraram resultados mais drásticos na dose estimada de 126,75 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes. Para as
sementes lote 2, houve decréscimo na primeira contagem de germinação até a dose de 112 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes. Entretanto, para as sementes do lote 3, os valores de primeira contagem de germinação diminuíram ao aumentar a dose do produto, sendo as maiores reduções observadas na dose de 233,17 mL do i.a. 100 kg-1 de
sementes. Para todos os lotes, houve posterior tendência de aumento, após a dose mínima estimada.
As reduções dos valores de primeira contagem de germinação constituem indicativo da redução do vigor das sementes. O vigor mantém relação com a eficiência na retomada do crescimento do embrião, quando sementes mais vigorosas possuem maior capacidade de reorganização do sistema de membranas celulares e superior eficiência na conversão, transporte e utilização de reservas (PESKE et al., 2012).
A emergência de plântulas do lote 1, atingiu o ponto de máxima resposta na dose de 250,33 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes, com posterior tendência ao decréscimo. Para sementes do lote 2, a emergência atingiu ponto de máxima estimada na dose de 116,50 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes, com posterior decréscimo (Figura 1C). Já para sementes do lote 3, apresentou o ponto de mínima na dose de 17,22 mL do i.a. 100 kg-1, com posterior tendência de aumento.
Sementes de soja tratadas com fungicida à base de carboxina + thiram, apresentaram maior porcentagem de emergência quando comparadas àquelas tratadas com agentes biológicos (MERTZ et al., 2009). Pereira et al. (2009), utilizando sementes de soja tratadas com fungicida à base de carboxina + thiram, não verificaram efeito do produto na porcentagem de emergência de plântulas.
O índice de velocidade de emergência do lote 1 apresentou ponto de máxima na dose estimada de 58, 33 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes, com posterior tendência ao decréscimo, o mesmo aconteceu para o lote 2 com ponto de máxima na dose de 168,25 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes (Figura 1D). Contudo, em relação ao lote 3, o índice de velocidade de emergência de plântulas
apresentou ponto de mínima na dose estimada de 76 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes.
Em estudos realizados com sementes de mamona, Tropaldi et al. (2010), evidenciaram que o tratamento de sementes com fungicida à base de carboxina + thiram não possui efeito no índice de velocidade de emergência de plântulas. Pereira et al. (2009), trabalhando com sementes de soja tratadas com o mesmo fungicida verificaram que o produto não aumenta a velocidade de emergência.
O efeito do produto pode se manifestar de forma mais evidente frente a condições adversas de cultivo (MERTZ et al., 2009). A ausência de diferença nos valores de emergência e índice de velocidade de emergência podem ter ocorrido devido a condição favorável de clima, solo e sanidade, resultando no similar desempenho de plântulas de sementes tratadas e não tratadas. O tratamento de sementes com fungicida, possibilita populações adequadas de plantas em situações desfavoráveis, contribui para a melhor germinação e a superior emergência de plântulas (HENNING, 2005).
O comprimento de parte aérea das plântulas foi significativo somente quando estas foram originadas de sementes dos lotes 2 e 3 (Figura 2A). O comprimento de parte aérea das plantas originadas do lote 2 atingiu o ponto de máxima resposta na dose de 158,50 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes, com posterior tendência ao decréscimo. O mesmo aconteceu para o lote 3, com ponto de máxima na dose de 188,88 mL do i.a. 100 kg
-1
. Hossen et al. (2014), observaram que plântulas de trigo provenientes de sementes das cultivares Quartzo e Pampeano tratadas com fungicida a base de carboxina + thiram, não incrementam seu comprimento.
Figura 2. Comprimento de parte aérea (A), comprimento da raiz primária (B), área foliar (C) e razão de área foliar (D) de plântulas provenientes de sementes de trevo branco tratadas com diferentes doses de fungicida a base de carboxina + thiram (significativo a 5%*), 2015. Pelotas, RS.
O comprimento da raiz primária apresentou diferença para o lote 1 e o lote 3. Plantas do lote 1 apresentaram ajuste quadrático para comprimento de raiz primária e àquelas provenientes do lote 3, ajuste linear (Figura 2B). O comprimento da raiz primária das plantas do lote 1 atingiu o ponto de máxima resposta na dose de 115 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes com posterior tendência ao decréscimo. Para o comprimento de raiz primária das plantas do lote 3, houve decréscimo neste atributo do crescimento até a maior dose (350 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes). Marini et al. (2011) observaram acréscimo no comprimento de parte aérea de plântulas de trigo do genótipo CD111, provenientes de sementes tratadas com diferentes doses do fungicida a base de carboxina + thiram.
A área foliar das plantas dos lotes 1 e 2 demonstraram tendência quadrática. Enquanto que área foliar do lote 3 apresentou tendência linear, com o aumento das doses (Figura 2C). A área foliar dos lotes 1 e 2, atingiram o ponto de máxima resposta na dose de 170 mL do i.a. 100 kg-1 de sementes, com posterior tendência ao decréscimo. Para plantas do lote 3, ocorreu resposta linear e crescente até a maior dose do produto (350 mL do i.a. 100 kg-1). Esse comportamento, pode ser devido ao maior investimento de assimilados na formação do aparato fotossintético das plantas (PEDÓ et al., 2014).
A razão de área foliar do lote 1 atingiu o ponto de máxima resposta na dose de 122,87 mL do i.a. 100 kg-1, com posterior tendência ao decréscimo (Figura 2D). Em
contrapartida, a razão de área foliar das plantas do lote 3, alcançou o ponto de mínima resposta na dose de 97,87 mL do i.a. 100 kg-1. O aumento da razão de área foliar indica maior área de folhas úteis ao processo de captação de energia radiante (PEDÓ et al., 2014). A maior captação de energia radiante pode colaborar para a maior produção de assimilados utilizados para o crescimento vegetal (LOPES; LIMA, 2015).
CONCLUSÕES
O tratamento de sementes com carboxina + thiram proporciona resultados benéficos ao desempenho fisiológico e ao crescimento inicial de plantas de trevo-branco, contudo a resposta é dependente do lote.
O tratamento de sementes com carboxina + thiram demonstra resultados positivos e mais expressivos em sementes de maior vigor, conforme constatado pela emergência e índice de velocidade de emergência.
A dose de 150 mL do i.a. 100 kg-1 aplicado em sementes de maior vigor (lote 1 e lote 2) proporciona superior emergência e índice de velocidade de emergência de plântulas de trevo branco.
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