• Nenhum resultado encontrado

Considerações sobre Classificação de Periódicos

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Considerações sobre Classificação de Periódicos"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

Considerações sobre Classificação de

Periódicos

Área de Ensino

Coordenadora da Área: Tania Cremonini de Araújo-Jorge

Coordenador Adjunto: Marcelo de Carvalho Borba

Coordenadora Adjunta de Mestrado Profissional: Hilda Helena Sovierzoski

(2)

1

Considerações sobre classificação de Periódicos, critérios para a estratificação e uso

dos mesmos na avaliação.

O Qualis-Periódicos é baseado nas informações fornecidas pelos programas da Área na Plataforma Sucupira, ano a ano. Dessa forma forma-se uma relação de periódicos, onde são incluídos aqueles nos quais os docentes e discentes dos programas divulgaram seus resultados e informaram na plataforma, durante o período avaliado, numa listagem na qual a comissão de classificação ou a coordenação de Área não interferem. A lista reflete exatamente onde os docentes da Área publicaram os resultados de suas pesquisas nos anos do período de avaliação vigente. O conjunto de registros no triênio 2013-2015 foi classificado em estratos de qualidade, desde A1, o mais elevado, a A2, B1, B2, B3, B4, B5 e C, este último com peso zero. O processo será repetido em 2017, para consolidar os registros de 2013-2016, que serão referência para a avaliação quadrienal dos Programas de Pós-Graduação da Área. Ao final do processo de avaliação quadrienal, os indicadores de produtividade intelectual serão gerados, tanto em números absolutos quanto em números relativos aos pontos que a Área atribui a cada estrato. No caso da Área de Ensino, essa pontuação corresponde a: A1=100 pontos; A2=85, B1=70, B2=55, B3=40, B4=25, B5=10 e C=0.

Critérios: os atuais critérios de classificação de periódicos na Área de Ensino foram adotados

em 2012 e usados para a avaliação trienal em 2013, após aprovação no 1º Seminário de Acompanhamento da Área (novembro de 2011). As referências de vínculos adotados pelo CTC-ES da Capes foram respeitadas (estrato A1 < que A2; estratos A1+A2 = no máximo 25% dos periódicos no Qualis; estratos A1+A2+B1 = no máximo 50% dos periódicos no Qualis; B2+B3+B4+B5 = 50% ou mais dos periódicos). Foi considerado um sistema misto que utiliza indexação dos periódicos, internacional (Web of Science – WoS e/ou Scopus1e outras bases

internacionais, ibero-americano (SciELO2), e outras bases internacionais acessíveis no Portal de

Periódicos CAPES, bem como o escopo dos periódicos, com maior valorização daqueles com algum grau de especificidade para a Área de Ensino. Houve uma atualização em 2014, outra em 2015 e uma terceira em 2016. Foram utilizados os critérios já descritos no documento de Área 2013 e no relatório Qualis 2015. Dez revistas especializadas da Área e indexadas no SciELO foram incluídas no estrato A1. Um critério adicional foi usado para discriminar periódicos A2 e B1: ter índice e mediana h5 nas métricas do Google Scholar3, índice já adotado por outras áreas

da CAPES. O índice h5 é o indexador h dos artigos publicados nos últimos cinco anos passados. Trata-se do maior número h de uma publicação, em que h artigos publicados de 2011 a 2015 tenham sido citados no mínimo h vezes cada. A mediana h5 de uma publicação consiste na média de citações para os artigos que compõem seu índice h5. A esse critério foi adicionado um outro: a indexação na base SciELO de periódicos especializados e de uso bastante frequente na Área, com informação no mínimo por sete programas de pós-graduação da Área. No caso de revistas da Educação Matemática, não foi necessário o uso da classificação realizada no ERIH

1 (

http://www-scopus-com.ez68.periodicos.capes.gov.br/source/sourceInfo.url?sourceId=8000153130&origin=sbrowse)

2http://www.scielo.org/

(3)

2

Int 1 ou Int 2 ou Nat, cuja última atualização havia sido feita em 2011. Nenhuma indução foi feita e os critérios foram utilizados plenamente.

Os estratos foram assim definidos:

Estrato Definição dos periódicos científicos

A1 Especializados em Ensino/Educação(*) indexados nas bases ISI, Scopus ou SciELO;

A2 Especializados em Ensino/Educação(*) indexados no Google Scholar e com índice e mediana h5; e/ou

Multidisciplinares indexados nas bases ISI ou Scopus;

B1 Especializados em Ensino/Educação(*) indexados em ao menos uma outra base entre ERIC, DOAJ e Latindex;

Multidisciplinares indexados no SciELO;

Disciplinares afins com Ensino (**) indexados nas bases ISI ou Scopus;

B2 Especializados em Ensino/Educação(*) acessíveis no Google ou no portal de periódicos CAPES ; e/ou

Multidisciplinares indexados em ao menos uma outra base entre ERIC, DOAJ e Latindex; e/ou

Disciplinares afins com Ensino (**) indexados no SciELO; e/ou Disciplinares (***) indexados no ISI ou Scopus com FI > 1,5

B3 Especializados em Ensino/Educação(*) com circulação em escolas; e/ou

Multidisciplinares indexados no Google Scholar e com índice e mediana h5; e/ou Disciplinares afins com Ensino (**) indexados em ao menos uma outra base entre ERIC, DOAJ e Latindex; e/ou

Disciplinares (***) indexados no ISI ou Scopus com FI > 1,0

B4 Multidisciplinares com acesso livre no Google ou no portal de periódicos CAPES; e/ou

Disciplinares afins com Ensino (**) indexados no Google Scholar e com índice e mediana h5; e/ou

Disciplinares (***) indexados no ISI ou Scopus com FI > 0,5

B5 Multidisciplinares indexados no Google Scholar e com índice e mediana h5; e/ou Disciplinares afins com Ensino (**) indexados em ao menos uma outra base entre ERIC, DOAJ e Latindex; e/ou

Disciplinares (***) indexados no ISI ou Scopus com FI < 0,5

C Periódicos não indexados em geral e/ou que não atendem (n.a.) aos critérios para classificação nos estratos A1 a B5.

NPC Veículos que não são periódicos científicos (Anais e outros)

* Revistas Especializadas em pesquisa em ensino de/ educação/ cognição/ aprendizagem, palavras chave consideradas em português e inglês, e preferencialmente, constantes no título ou na descrição do escopo do periódico.

** Revistas Especializadas em pesquisa nas Áreas de interface com Ensino, o campo das Ciências Humanas ou das Ciências Naturais, que publiquem artigos de contribuições destes campos ao Ensino ou sobre Ensino de conteúdos da Área.

*** Revistas de outros campos disciplinares que publicam resultados de pesquisa de docentes vinculados aos PPG da Área.

(4)

3

As comissões de classificação, tanto em 2015 como em 2016, detectaram uma grande oferta de periódicos de Ensino no portal de periódicos CAPES. Recomenda-se o uso intenso deste portal e das respectivas revistas lá depositadas e com acesso livre à comunidade acadêmica.

No triênio 2013-2015 foram registrados 1921 itens na Plataforma Sucupira, dos quais 28 correspondiam a Anais ou outros veículos considerados como não periódicos (NP) e 34 foram repetições de periódicos registrados com nomes ligeiramente diferentes, ou versões impressas ou eletrônicas dos mesmos periódicos. Desse modo, foram classificados 1887periódicos.

Metodologia para Classificação Geral

As seguintes etapas foram seguidas:

1) Separação dos dois grupos de periódicos extraídos da Plataforma Sucupira: não classificados e já classificados, para, no primeiro grupo, gerar uma classificação proposta, e no segundo grupo, confirmar ou não a classificação atribuída anteriormente.

2) Busca ativa das informações sobre cada periódico, com a seguinte metodologia:

2.1) busca no Google para conferência de ISSN e título do periódico; busca no Google Scholar para coleta do índice e da mediana h5.

2.2) acesso ao site do periódico e conferência do escopo; 2.3) busca de confirmação no WoS e/ou Scopus e SciELO;

2.4) não encontrando registro nas bases do item anterior, busca sequencial em outras bases disponíveis no portal de periódicos CAPES, especialmente o ERIC, DOAJ e Latindex;

2.5) registro dos dados em planilha de trabalho, na qual cada linha corresponde a um periódico e cada coluna a uma característica encontrada;

2.6) discussão na comissão de todos os casos geradores de dúvidas entre os consultores;

2.7) proposição de classificação pelos consultores (estratos A1 a C) segundo os critérios atualmente adotados;

2.8) revisão coletiva pela comissão dos periódicos nos estratos A1, A2 e B1, para evitar incorreções e garantir as referências do CTC-ES;

2.9) todo periódico não arbitrado foi inserido no estrato C, incluindo aí as revistas não indexadas em geral e/ou que não se enquadrem nos critérios apresentados no quadro anterior.

(5)

4

Resultados e considerações sobre a classificação

Número de Títulos em relação aos Estratos 2013-2014-2015 sem repetição 2010-2011-2012 sem repetição Estrato Número de periódicos % Número de periódicos % A1

80

4%

40 3% A2

86

5%

42 3% B1

200

11%

155 12% B2

353

20%

332 25% B3

377

21%

200 15% B4

380

21%

255 19% B5

305

17%

284 22%

Total (A1 à B5)

1781

100%

1308 100%

C

106

223

NC

34

NP

28

Total Geral

1921

1531 80 86 200 353 377 380 305 106 40 42 155 332 200 255 284 223 0 50 100 150 200 250 300 350 400 A1 A2 B1 B2 B3 B4 B5 C

Número de periódicos

2013-2015

2010-2012

(6)

5

Considerações sobre o processo da classificação

 Foi positiva a indução implementada pela adoção dos novos critérios Qualis em 2013, posto que em três anos o percentual de periódicos nos estratos A1-A2 aumentou, assim como aumentou o número de revistas brasileiras utilizadas pela Área que já atendem aos critérios de indexação no WoS, Scopus e SciELO. Estas bases de dados, consideradas como de melhor qualidade pela ampla maioria das Áreas da Capes, estão levando a um esforço geral de busca pela excelência nas publicações da Área. Também se notou uma acentuada redução de revistas do estrato C.

 Periódicos do campo da saúde e que tradicionalmente publicam trabalhos de ensino em saúde foram considerados como “especializada em ensino em saúde” e não como “disciplinar afim com o ensino”. Exemplos são Cadernos de Saúde Pública, Chasqui, Ciência da Informação, Ciência e Saúde Coletiva.

 Periódicos que estiveram na lista 2010 a 2012 e que não foram usados ou registrados em 2013-15 não aparecem no Qualis, confirmando que o Qualis não é um indexador, mas uma lista dinâmica que registra a produção acadêmica da pós-graduação brasileira com fins exclusivos de avaliação de programas. Em 2016 novos periódicos serão registrados e completarão o Qualis da avaliação quadrienal de 2017, quando todo o conjunto será novamente atualizado.

 Todas as revistas com versões eletrônicas e impressas devem estar no mesmo estrato; caso não apareçam no Qualis é porque o ISSN registrado foi apenas um deles. Recomenda-se cuidado na hora do registro na Plataforma Sucupira, com o registro correto do ISSN. Na eventualidade de aparecerem discrepâncias de estratos da mesma revista com os ISSN eletrônico e impresso, isso será entendido como equívoco pela comissão ou de registro na planilha e as classificações serão corrigidas pelo estrato de maior valor.

 Recomenda-se que docentes e discentes não procurem se um periódico está ou não no Qualis da Área, mas conheçam bem os critérios de enquadramento de periódicos, para saber em qual estrato a revista em que eles querem publicar estará quando seu Programa a registrar no relatório anual da Plataforma Sucupira.

 Revistas não indexadas no WoS, Scopus ou SciELO, mas presentes em outras bases de dados foram analisadas separadamente. Verificou-se a existência de revistas constantes na base Latindex, lá registradas como “No calificada/Não qualificada/Not rated”. Em casos desse tipo foi atribuído o estrato C.

 Todo registro de “Anais, Atas, Conferências, etc.”, mesmo com ISSN, foi considerado “não periódico científico (NPC)” e indicado para classificação como “resumo expandido ou trabalho completo”, em outra categoria de produção intelectual. É importante que os

(7)

6

Programas cuidem para que tais equívocos sejam evitados. Ao todo, 28 registros desse tipo foram notados e retirados do Qualis Periódicos, para serem apreciados no Qualis Eventos.

Comitê de Classificação 2015 2016

Alexandre Lopes de Oliveira – IFRJ Elgion Loreto – UFMS

Sueli Liberatti Javaroni – UNESP Tania Araújo-Jorge – Fiocruz Rute Borba – UFPE

Sandra Magina -UESC Andrea Marques - UERJ Irinéa Batista - UEL Isabel Martins -UFRJ Mikael Rezende Jr - UNIFEI Paulo Marcelo Teixeira– UESB, Pedro Franco de Sá - UEPA Cristina Delou- UFF Marcus Basso -UFRGS Marco Escher – UFJF

Maurivan Güntzel Ramos – PUCRS Hilda Sovierzoski - UFAL

Giselle Rôças – IFRJ Waldmir Araujo Neto – UFRJ

Marcelo Carvalho Borba – UNESP Rio Claro x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x

Referências

Documentos relacionados

CONCLUSÃO Este estudo mostrou haver uma correlação positiva entre força muscular dos abdutores de quadril, avaliada por meio do pico de torque, e a densidade mineral óssea do

Para tal, lembramos que a entropia microcanônica S(E) em uma fase única, por exemplo de um sistema homogêneo composto por água líquida, graficamente apresenta um

Embora o momento ideal para obtenção de sementes de alta qualidade, seja logo após a maturidade fisiológica, a alta umidade da semente e da própria planta, associada ao

Trabalhar com as diferenças, com a diversidade, com o “novo” não é uma tarefa, e somos conscientes, principalmente de que não é apenas o professor que irá conseguir abolir

Costa (2001) aduz que o Balanced Scorecard pode ser sumariado como um relatório único, contendo medidas de desempenho financeiro e não- financeiro nas quatro perspectivas de

Considerando que a maioria dos dirigentes destas entidades constituem-se de mão de obra voluntária e na maioria das vezes sem formação adequada para o processo de gestão e tendo

Todavia, nos substratos de ambos os solos sem adição de matéria orgânica (Figura 4 A e 5 A), constatou-se a presença do herbicida na maior profundidade da coluna

Nossas análises mostram que os principais conhecimentos errôneos manifestados pelos su- jeitos desta pesquisa dizem respeito às operações de adição e subtração de radicais;