• Nenhum resultado encontrado

Estudo de Textos Teóricos(1)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "Estudo de Textos Teóricos(1)"

Copied!
4
0
0

Texto

(1)

FURLAN, V. I. O Estudo de textos teóricos. In: CARVALHO, Maria Cecíia. Construindo o sa!er. Ca"#inas, $%: FURLAN, V. I. O Estudo de textos teóricos. In: CARVALHO, Maria Cecíia. Construindo o sa!er. Ca"#inas, $%: %a#irus, &'().

%a#irus, &'().

O ESTUDO DE TEXTOS TEÓRICOS O ESTUDO DE TEXTOS TEÓRICOS Vera Ir"a Furan

Vera Ir"a Furan&&

&.

&.

O *UE + O *UE + UM E-OUM E-O O texto / o!ra

O texto / o!ra 0u"ana, #roduto 0u"ano, e se ex#ressa atra1/s dos "ais 1ariados "eios si"!óicos: 0u"ana, #roduto 0u"ano, e se ex#ressa atra1/s dos "ais 1ariados "eios si"!óicos: #e2as de#e2as de teatro, 3i"es, tee1is4o, #inturas, escuturas, iteratura, #oesia, i1ros cientí3icos e 3iosó3icos, arti5os de re1istas e teatro, 3i"es, tee1is4o, #inturas, escuturas, iteratura, #oesia, i1ros cientí3icos e 3iosó3icos, arti5os de re1istas e  6ornais, etc., etc., e

 6ornais, etc., etc., etc.tc.

Os textos s4o a "e"ória do 0o"e" en7uanto ser8no8"undo e se constitue" na 0eran2a 7ue #ossi!iita dar  Os textos s4o a "e"ória do 0o"e" en7uanto ser8no8"undo e se constitue" na 0eran2a 7ue #ossi!iita dar  continuidade 9 o!ra 0u"ana na História.

continuidade 9 o!ra 0u"ana na História.

O autor do texto / 0o"e" 0istorica"ente situado, 7ue 1i1e a ex#erincia no "undo co" os 0o"ens, 7ue O autor do texto / 0o"e" 0istorica"ente situado, 7ue 1i1e a ex#erincia no "undo co" os 0o"ens, 7ue  #artici#a do existir nu" te"

 #artici#a do existir nu" te"#o e nu" es#a2os es#ec#o e nu" es#a2os es#ecí3icos a #artir de deter"inadas coí3icos a #artir de deter"inadas condi2;es econ<"icas, #ondi2;es econ<"icas, #oíticas eíticas e cuturais. En7uanto #roduto das suas rea2;es co" o "undo / ao "es"o te"#o #rodutor, 7ue trans3or"a o "undo cuturais. En7uanto #roduto das suas rea2;es co" o "undo / ao "es"o te"#o #rodutor, 7ue trans3or"a o "undo coocando a5o de si, "es"o 7uando n4o existe o dese6o intenciona de 3a=8o.

coocando a5o de si, "es"o 7uando n4o existe o dese6o intenciona de 3a=8o. O texto, a o!ra, /

O texto, a o!ra, / a ex#ress4o do 1i1er, ex#erienciara ex#ress4o do 1i1er, ex#erienciar, #artici#ar> / o #roduto coocado no , #artici#ar> / o #roduto coocado no "undo, te" a "arca"undo, te" a "arca 0u"ana. + a "ani3esta24o de 7ue o 0o"e" #rodu= nos 1?rios ca"#os das artes, da iteratura, do sa!er. + carre5ada 0u"ana. + a "ani3esta24o de 7ue o 0o"e" #rodu= nos 1?rios ca"#os das artes, da iteratura, do sa!er. + carre5ada de si5ni3ica2;es ... O texto iu"ina e esconde, o!scurece o "undo e, ao "es"o te"#o 7ue

de si5ni3ica2;es ... O texto iu"ina e esconde, o!scurece o "undo e, ao "es"o te"#o 7ue #retende dar res#ostas aos#retende dar res#ostas aos 7uestiona"entos suscitados #eos 0o"ens, e1anta

7uestiona"entos suscitados #eos 0o"ens, e1anta outras 7uest;es, outras outras 7uest;es, outras #er5untas. Escarece, o!scurece...#er5untas. Escarece, o!scurece...

A o!ra / 0istórica, se"#re 5uarda u" sentido su!6acente> #ortanto, n4o / u" o!6eto, n4o / a5o #ronto, A o!ra / 0istórica, se"#re 5uarda u" sentido su!6acente> #ortanto, n4o / u" o!6eto, n4o / a5o #ronto, aca!ado, de3initi1o, a!souto. + u" eterno 3a=er8se, o resutado do con6unto de ex#erincias 7ue o 0o"e" 1i1encia aca!ado, de3initi1o, a!souto. + u" eterno 3a=er8se, o resutado do con6unto de ex#erincias 7ue o 0o"e" 1i1encia na História.

na História.

@.

@.

O E-O ERICOO E-O ERICO

O texto teórico / ex#ress4o 0u"ana atra1/s da #aa1ra articuada B in5ua5e". + atra1/s dea 7ue ex#ressa a O texto teórico / ex#ress4o 0u"ana atra1/s da #aa1ra articuada B in5ua5e". + atra1/s dea 7ue ex#ressa a sua 1ida. ... E entre os "ais 1ariados "eios si"!óicos de ex#ress4o usados #eo 0o"e", nen0u" utra#assa a sua 1ida. ... E entre os "ais 1ariados "eios si"!óicos de ex#ress4o usados #eo 0o"e", nen0u" utra#assa a in5ua5e", 7uer na 3exi!iidade e #oder co"unicati1os, 7uer na i"#ortDncia 5era 7ue dese"#en0a. A in5ua5e" in5ua5e", 7uer na 3exi!iidade e #oder co"unicati1os, 7uer na i"#ortDncia 5era 7ue dese"#en0a. A in5ua5e" "oda a 1is4o do 0o"e" e o seu #ensa"ento B si"utanea"ente 9 conce#24o 7ue ee te" de si "es"o e do seu "oda a 1is4o do 0o"e" e o seu #ensa"ento B si"utanea"ente 9 conce#24o 7ue ee te" de si "es"o e do seu "undo n4o sendo estes dois

"undo n4o sendo estes dois as#ectos t4o se#arados co"o #arece". A #ró#ria 1is4o 7ue te" da reaidade as#ectos t4o se#arados co"o #arece". A #ró#ria 1is4o 7ue te" da reaidade / "odada/ "odada  #ea in5ua5e".G

 #ea in5ua5e".G

Os textos teóricos s4o as o!ras 7ue ex#ressa" u" con0eci"ento do "undo e 7ue se di3erencia" de outras Os textos teóricos s4o as o!ras 7ue ex#ressa" u" con0eci"ento do "undo e 7ue se di3erencia" de outras ex#r

ex#ress;eess;es s si"!ósi"!óicasicas, , e e "es""es"o o de de outraoutras s ex#rex#ress;eess;es s do do con0econ0eci"enci"ento, to, 9 9 "edid"edida a 7ue 7ue s4o s4o siste"siste"ati=aati=ados,dos, or5ani=ado

or5ani=ados, s, "etódicos. "etódicos. Ex#ressa" Ex#ressa" os saos sa!eres #r!eres #rodu=idos odu=idos #eos #eos 0o"ens 0o"ens ao ao on5o on5o da da História História e e re3ete" re3ete" in3initasin3initas  #osi2;es

 #osi2;es a a res#eito res#eito das das 7uest;es 7uest;es suscitadas suscitadas no no en3renta"ento en3renta"ento co" co" a a nature=a, nature=a, co" co" os os 0o"ens 0o"ens e e co" co" #ró#ria#ró#ria  #rodu24o

 #rodu24o do do sa!er. sa!er. Co"o Co"o toda toda o!ra o!ra 0u"ana, 0u"ana, s4o s4o i"#ri"idos i"#ri"idos #ea #ea "arca "arca da da 0istoricidade, 0istoricidade, carre5a"G carre5a"G osos si5ni3icados

si5ni3icados i"#ressos i"#ressos #eo #eo te"#o te"#o e e es#a2o es#a2o e" e" 7ue 7ue s4o s4o #rodu=idos. #rodu=idos. Ex#ressa" Ex#ressa" o o en3renta"ento en3renta"ento de de seus seus autoresautores co"

co" o o "undoG. "undoG. radu=radu=e" as e" as an5stias, os an5stias, os #ro!e"as, as #ro!e"as, as 7uest;es 7u7uest;es 7ue s4o e s4o suscitadas #esuscitadas #eo "undo o "undo e 7ue e 7ue desa3ia"desa3ia" os 0o"ens, autores dos textos, das o!ras.

os 0o"ens, autores dos textos, das o!ras.

A siste"ati=a24o, or5ani=a24o e "etodi=a24o dos sa!eres ex#ressos nos textos teóricos resuta" de u" A siste"ati=a24o, or5ani=a24o e "etodi=a24o dos sa!eres ex#ressos nos textos teóricos resuta" de u"  #rocesso de co

 #rocesso de constru24o ao on5o da nstru24o ao on5o da História e" 7ue os #eHistória e" 7ue os #ensadores, nsadores, cientistas, 3ora" de3inindo cientistas, 3ora" de3inindo ca"in0os, se"#re naca"in0os, se"#re na tentati1a de encontrar o eixo #ossí1e de es5ota"entoG de ex#ica24o do rea. Mas, n4o se #ode es7uecer: o 7ue tentati1a de encontrar o eixo #ossí1e de es5ota"entoG de ex#ica24o do rea. Mas, n4o se #ode es7uecer: o 7ue iu"ina, ta"!/" 3a=G so"!ras...

iu"ina, ta"!/" 3a=G so"!ras...

.

.

A RELAJKO AUOR B E-O B LEIOR A RELAJKO AUOR B E-O B LEIOR 

A eitura n4o #ode se redu=ir a u" con6unto de re5ras de ex#ica24o de u" texto, co"o se ee 3osse u" A eitura n4o #ode se redu=ir a u" con6unto de re5ras de ex#ica24o de u" texto, co"o se ee 3osse u" o!6eto #ronto, aca!ado, a ser assi"iado #eo eitor. O texto / u"a 1o= 0u"ana, u"a 1o= do #assado 9 7ua te"os, o!6eto #ronto, aca!ado, a ser assi"iado #eo eitor. O texto / u"a 1o= 0u"ana, u"a 1o= do #assado 9 7ua te"os,

(2)

de certo "odo, 7ue dar 1idaG. O a!rir8se ao texto #ressu#;e o di?o5o co" o seu autor, exi5e o ou1ir Ga sua  #aa1ra, o seu "undo, a co"#reens4o dos si5ni3icados nee i"#ícitos.

A eitura de u" texto #ressu#;es o!6eti1os, intencionaidade... O eitor, ao se diri5ir ao texto, est?  #reocu#ado e" res#onder 9s 7uest;es suscitadas #eo seu "undo e, atra1/s do en3renta"ento das #osi2;es assu"idas #eo autor, !usca encontrar #istas 7ue o auxiie" no des1enda"ento de sua reaidade. + so"ente neste encontro 0istórico, onde ex#erincias di3erentes se de3ronta", 7ue / #ossí1e a co"#reens4o e inter#reta24o de textos. Assi" as 0u"anidades acan2a" u"a "edida "ais c0eia de autocon0eci"ento e u"a "e0or co"#reens4o do car?ter de sua tare3a.G Neste sentido, co"#reender o texto / to"?8o a #artir de u" deter"inado 0ori=onte, da  #ers#ecti1a de 7ue" se sente #ro!e"ati=ado #or ee, e a #artir daí deixar8se #ossuirG #or ee.

.

A LEIURA E E-O$ ERICO$

Os textos teóricos se constitue" e" instru"entos #ri1ie5iados da 1ida de estudos na Uni1ersidade, #ois / atra1/s dees 7ue os estudantes se reaciona" co" a #rodu24o cientí3ica e 3iosó3ica, / atra1/s dees 7ue se torna  #ossí1e #artici#ar do uni1erso de con7uistas nas di1ersas ?reas do sa!er. + #or isso 7ue a#render a co"#reend8os

se cooca co"o tare3a 3unda"enta de todos a7uees 7ue se dis#;e" a deci3rar "e0or o seu "undo.

Co"#reender, inter#retar, si5ni3ica ir a/" da si"#es disseca24o a 7ue se redu= o 3or"ais"o das t/cnicas de eitura 7ue nor"a"ente a3asta", distancia" o eitor da o!ra.

%ara #enetrar no contedo de u" texto / necess?rio ter e" "ente, e" #ri"eiro u5ar, o o!6eti1o do estudo do "es"o, se" o 7ua 0? o risco da eitura es1a=iar8se do si5ni3icado. + i"#rescindí1e ter caro as 7uest;es, os  #ro!e"as 7ue #ode" ser des1eados no en3renta"ento co" o texto, assi" co"o #artir do #rincí#io de 7ue ee te"

a5o a di=er ao eitor.

E" se5uida, / #reciso ocai=?8o no te"#o e no es#a2o. *ue" / o seu autor *uando o escre1eu *uais as condi2;es da /#oca e" 7ue #rodu=iu sua o!ra *uais as #rinci#ais características de seu #ensa"ento *uais as in3uncias 7ue rece!eu e 7ue ta"!/" exerceu

e #osse desses ee"entos / #ossí1e ea!orar a #ri"eira eta#a da eitura, cu6o o!6eti1o / #re#arar o texto  #ara a co"#reens4o, 1eri3icando as di3icudades no entendi"ento da in5ua5e" e"#re5ada, dos conceitos a#resentados #eo autor. $u5ere8se a de"arca24o dos conceitos, das doutrinas descon0ecidas, dos autores citados e, a#ós a eitura, a consuta aos dicion?rios, encico#/dias, "anuais, #ara a ex#icita24o, se" o 7ue torna8se di3íci a co"#reens4o da "ensa5e" do autor.

+ necess?rio reconstruir a ex#erincia "enta do autor, ca#tando antes o todo, #ara de#ois dedicar aten24o 9s  #artes do texto. + #or isso 7ue u" se5undo "o"ento da eitura te" co"o o!6eti1o ad7uirir u"a 1is4o de con6unto do 7ue / tratado no texto, atentando #ara os te"as e su!te"as desen1o1idos, o 7ue #ossi!iita a ea!ora24o de u"

esquemadas id/ias do autor, se5uindo, #ara isso, a orde" ó5ica da ex#osi24o das "es"as.

 Nesta eta#a, e" 7ue o eitor 3unda"enta"ente ou1eG a #aa1ra do autor, / necess?rio 1eri3icar se a co"#reens4o das id/ias est? sendo atin5ida. %ara isso, o eitor #ode se diri5ir ao texto #er5untando:

&Qual o assunto tratado?

%ara se res#onder a esta #er5unta / necess?rio a#ontar o te"a a!ordado no texto entre a in3inidade desen1o1ida #ea cutura 0u"ana.

@Qual o problema central levantado pelo autor?

Considerando 7ue o autor 7uestiona, #ro!e"ati=a o seu "undo, trata8se de 1eri3icar a #er5unta centra e1antada #eo texto e" estudo.

 Diante do problema levantado, qual a posição assumida pelo autor?

O autor, a #artir do 7uestiona"ento, a#resenta u"a res#osta, 7ue se constitui no seu "odo de encarar o  #ro!e"a e1antado, o seu #onto de 1ista.

Quais os argumentos apresentados que justificam a posição assumida pelo autor?

+ necess?rio a#ontar todos os ar5u"entos a#resentados, as id/ias 7ue con3ir"a" a tese, a #osi24o do autor  diante do #ro!e"a e1antado.

(3)

PQuais os argumentos secundários apresentados pelo autor?

A/" dos ar5u"entos centrais, os autores #ode" desen1o1er outros 7ue se .constitue" e" re3or2o das  6usti3icati1as a#resentadas.

A #artir deste tra!a0o / #ossí1e ex#ressar, tradu=ir a co"#reens4o das id/ias do autor atra1/s da ea!ora24o

do Resumo ou Fichamento, no 7ua o estudante ea!ora u"a rea24o  co" o seu #ró#rio 1oca!u?rio a#resentando

os #rinci#ais "o"entos do texto.

O estudo de textos, na #ers#ecti1a a7ui desen1o1ida, exi5e co"o condi24o #r/1ia este ou1irG o autor, "as este tra!a0o só se reai=a #ena"ente no #rocesso de di?o5o, na inter#reta24o, 7ue #ossi!iita o con3ronto encontro 0istórico entre autor8eitor, "ediati=ados #ea o!ra. + o "o"ento "ais i"#ortante do estudo, #ois trata8se de ir  a/" G do texto, de re3etir so!re a #ers#ecti1a a!ordada #eo autor, de 1eri3icar a contri!ui24o da "es"a #ara o a#ro3unda"ento do assunto e co"#reens4o da reaidade.

%artindo da conce#24o a7ui a#resentada so!re o si5ni3icado do texto en7uanto o!ra 0u"ana, / o "o"ento do eitor e1antar as suas 7uest;es #ara o texto, as suas an5stias. rata8se de reconstruir o texto a #artir de sua #ró#ria condi24o de ser8no8"undo, de desen1o1er a sua eituraG do "undo, de suas #reocu#a2;es, de seus 7uestiona"entos a #artir de suas ex#erincias, 7ue na "aior #arte das 1e=es n4o coincide" co" as do autor. + necess?rio tra!a0ar #ro3unda"ente co" os ar5u"entos a#resentados, desco!rindo os #ressu#ostos  0istóricos, ideoó5icos, e#iste"oó5icos nees #resentes, con3rontando8os co" outras #osi2;es. aí a necessidade da eitura de outros textos so!re o te"a, de outras a!orda5ens, de outros #ontos de 1ista.

 Nesta #ers#ecti1a, o estudo de textos teóricos exi5e disci#ina, ri5or, seriedade, condi2;es con7uistadas no  #ró#rio #rocesso de desen1o1i"ento teórico #essoa, na ati1idade constante de !usca 7ue de1e estar #resente no

cotidiano da 1ida de todos a7uees 7ue #retende" deixar a sua "arcaG #or "íni"a 7ue se6a na História.

FASES DA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA

U"a #es7uisa !i!io5r?3ica #ode ser desen1o1ida co"o u" tra!a0o e" si "es"a ou constituir8se nu"a eta#a de ea!ora24o de "ono5ra3ias, disserta2;es, etc.

En7uanto tra!a0o aut<no"o, a #es7uisa !i!io5r?3ica co"#reende 1?rias 3ases, 7ue 14o da esco0a do te"a 9 reda24o 3ina.

e "odo 5era, essas 3ases a#resenta" a5u"as se"e0an2as co"o as da ea!ora24o dos tra!a0os de 5radua24o.

! "scolha e delimitação do tema

A esco0a do te"a de1e ser 3eita se5undo a5uns crit/rios. Antes de "ais nada #es7uisar a acessi!iidade a u"a !i!io5ra3ia so!re o assunto, #ois todo tra!a0o uni1ersit?rio !aseia8se, #rinci#a"ente, na #es7uisa  !i!io5r?3ica. Outros re7uisitos i"#ortantes s4o a ree1Dncia, a exe7ui!iidade, isto /, a #ossi!iidade de desen1o1er !e" o assunto, dentro dos #ra=os esti#uados, e a ada#ta!iidade e" rea24o aos con0eci"entos do autor.

Esco0ido o te"a, 3a=8se necess?rio dei"it?8o, ou se6a, de3inir sua extens4o e #ro3undidade, o ti#o de a!orda5e".

+ i"#ortante 7ue os o!6eti1os se6a" cara"ente esta!eecidos a 3i" de 7ue as 3ases #osteriores da  #es7uisa se #rocesse" de "aneira satis3atória. A#ós essa de3ini24o, con1/" de3inir u" #ano de tra!a0o #ara orientar os #rocedi"entos se5uintes. Esse #ano / #ro1isório e #assa #or re3or"ua2;es sucessi1as. e1e ser  ra=oa1e"ente ea!orado 7uando se iniciar o tra!a0o de con3ec24o de 3ic0as.

#! $ coleta de dados

e #osse do te"a, de1e8se #rocurar na !i!ioteca, atra1/s de 3ic0?rios, cat?o5os, a!stracts, u"a !i!io5ra3ia so!re o assunto, 7ue 3ornecer? os dados essenciais #ara a ea!ora24o do tra!a0o.

$eecionadas as o!ras 7ue #oder4o ser teis #ara o desen1o1i"ento do assunto, #rocede8se, e" se5uida, 9 ocai=a24o das in3or"a2;es necess?rias.

(4)

%! &ocali'ação das informaç(es

endo e" "4os u"a ista de o!ras identi3icadas co"o 3onte #ro1?1eis #ara deter"inado assunto, #rocura8se ocai=ar as in3or"a2;es teis, atra1/s das eituras:

• Leitura #r/1ia ou #r/8eitura: #rocura8se o índice ou su"?rio, 8se o #re3?cio, a contraca#a, as ore0as do

i1ro, os títuos e su!títuos, #es7uisando8se a existncia das in3or"a2;es dese6adas. Atra1/s dessa #ri"eira eitura 3a=8se u"a see24o das o!ras 7ue ser4o exa"inadas "ais detida"ente>

• Leitura seeti1a: o o!6eti1o desta eitura / 1eri3icar, "ais atenta"ente, as o!ras 7ue cont" in3or"a2;es

teis #ara o tra!a0o. Fa=8se u"a eitura "ais detida dos títuos, su!títuos e do contedo das #artes e ca#ítuos, #rocedendo8se, assi", a u"a no1a see24o.

• Leitura críticaQanaítica: a5ora a eitura de1e o!6eti1ar a inteec24o do texto, a a#reens4o do seu contedo,

7ue ser? su!"etido 9 an?ise e 9 inter#reta24o>

• Leitura inter#retati1a: entendido e anaisado o texto, #rocura8se esta!eecer rea2;es, con3rontar id/ias,

re3utar ou con3ir"ar o#ini;es.

Caso se6a necess?rio a"#iar o e1anta"ento !i!io5r?3ico, de1e8se #rocurar na !i!io5ra3ia de cada o!ra, nas roda#/, nas re3erncias !i!io5r?3icas, a indica24o de outras o!ras e autores 7ue #oder4o ser consutados.

)! Documentação dos dados* anotaç(es e fichamento

As eituras reai=adas nu"a #es7uisa !i!io5r?3ica de1e" ser re5istradas, docu"entadas, atra1/s de anota2;es. As anota2;es torna"8se "ais acessí1eis, 3uncionais, se 3ore" 3eitas e" 3ic0as.

Fic0ar / transcre1er anota2;es e" 3ic0as, #ara 3ins de estudo ou #es7uisa.

A 1anta5e" de se utii=ar o "/todo de 3ic0a"ento #ara a docu"enta24o dos dados est? na #ossi!iidade de o!ter8se a in3or"a24o exata, na 0ora necess?ria. A/" disso, #ea 3aciidade do "anuseio, re"o24o, reno1a24o ou acr/sci"o de in3or"a2;es, o uso de 3ic0as / indis#ens?1e na tare3a de docu"enta24o !i!io5r?3ica.

As 3ic0as ocu#a" #ouco es#a2o, #ode" ser 3aci"ente trans#ortadas, #ossi!iita" a ordena24o do "ateria reati1o a u" te"a, 3aciitando o estudo e a ea!ora24o de tra!a0os.

Eas se #resta" a 1?rios ti#os de anota2;es:

• 3ic0as de indica24o !i!io5r?3ica autor, o!ra, assunto: se5ue" 9s nor"as da AN8 o con6unto de

ee"entos constantes da !i!io5ra3ia co"o indica2;es !i!io5r?3icas, s4o as se5uintes: autor, títuo, n"ero da edi24o, oca de #u!ica24o, editora, data de #u!ica24o.

• de transcri2;es, #ara cita2;es: trec0os seecionados de autores 7ue #oder4o ser usados co"o cita2;es no

tra!a0o ou ser1ir #ara destacar id/ias 3unda"entais de deter"inados autores.

• de a#recia24o: anota2;es a res#eito das o!ras, no 7ue se re3ere a seu contedo ou esta!eecer co"#ara2;es

co" outras da "es"a ?rea. Anota"8se críticas, co"ent?rios e o#ini;es so!re o 7ue se eu.

• de es7ue"as: #ode" re3erir8se a resu"o de ca#ítuos ou de o!ras, 7uanto a #anos de tra!a0o.

• de resu"o: os resu"os #ode" ser descriti1os a#onta as #artes #rinci#ais ou in3or"ati1os dis#ensa a

eitura do texto ori5ina, de#endendo da sua 3inaidade.

• de id/ias su5eridas #eas eituras etc.: id/ias #ara a reai=a24o de tra!a0os ou #ara co"#e"entar u" ti#o de

raciocínio ou de exe"#i3ica24o no tra!a0o. id/ias co"etaG

 N4o !asta anotar e" 3ic0as, / #reciso sa!er us?8as e or5ani=?8as, #ara 7ue o "/todo de 3ic0a"ento cu"#ra suas 3inaidades.

oda 3ic0a de1e er indica2;es #recisas a res#eito de seu contedo e, "uitas 1e=es, de suas 3inaidades. Essas indica2;es co"e2a" #eo ca!e2a0o, 7ue es#eci3ica o te"a ou assunto ou ainda a 3inaidade do contedo 3ic0ado. 3aciita a consuta e "anuseio da 3ic0a E" se5uida, anota"8se as indica2;es !i!io5r?3icas, ou se6a, autor, o!ra, oca de i"#ress4o, editora, data e, se 3or o caso, o ca#ítuo ou as #?5inas da o!ra e" 7uest4o. Esta / u"a anota24o necess?ria e de1e ser re#etida no ato de todas as 3ic0as, se o tra!a0o consta de 1?rias. O cor#o da 3ic0a re3ere8se a seu contedo: es7ue"a, resu"o, cita24o, etc.

*uando o tra!a0o resu"o, es!o2o, es7ue"a exi5e certo n"ero de 3ic0as, torna8se necess?rio nu"er?8 as, n4o só #or 7uest4o de orde", "as ta"!/" #ara #re1enir sur#resas desa5rad?1eis.

U" #onto "uito i"#ortante no 7ue di= res#eito 9s 3ic0as / nunca "isturar assuntos ou autores. Cada 3ic0a de1e conter assunto reati1o a u" autor.

Referências

Documentos relacionados

5 O BPM é uma abordagem que tem como objetivo melhorar a eficiência nas organizações, através de uma gestão dos processos de negócio, em que se realiza a sua

Na amostra masculina, em todos os gráficos, o número de praticantes que fazem uso de suplementos é superior aos que não fazem, já na amostra feminina os resultados

Recentemente demonstramos que a administração de α,β-meATP também induz hiperalgesia muscular em ratos, e que este efeito é mediado por bradicinina via receptores

O género predominante foi o feminino, com uma percentagem de 87,74%, o que equivale a 229 respostas. Dado o tema do estudo, é natural que haja uma discrepância tão

Appendix 1 – Water Supply, Wastewater Management and Municipal Waste systems. Source: ERSAR

Then, taking both primary and secondary data into account a quantitative analysis with multiple alternatives and different weighted criteria was conducted to first determine

Considerado como a fábula clássica, a versão de Esopo de “A Raposa e as Uvas”, narra a história da Raposa que deseja alcançar alguns cachos de Uvas escuras, que lhe