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FINIFUNDO ACÇÕES INTERNACIONAIS Fundo Mobiliário de Investimento Aberto RELATÓRIO DE GESTÃO 2004

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FINIFUNDO ACÇÕES INTERNACIONAIS

Fundo Mobiliário de Investimento Aberto

RELATÓRIO DE GESTÃO 2004

1

.

Envolvente Macroeconómica

Economia Internacional

A actividade económica mundial acelerou significativamente em 2004, confirmando o amadurecimento da recuperação iniciada dois anos antes, num contexto de incerteza acrescida e de afrouxamento da dinâmica de crescimento, associados à subida do preço do barril do petróleo. O crescimento económico terá atingido um pico nos primeiros meses do ano, desacelerando posteriormente em sintonia com o menor dinamismo dos EUA e da China, os dois principais motores do crescimento mundial nos últimos anos.

Projecções sobre a economia mundial (taxas de variação, em %)

2003 2004 2005 PIB Mundial 3,9 5,0 4,3 Economias Avançadas 2,1 3,6 3,9 Área Euro 0,5 2,2 2,2 EUA 3,0 4,3 3,5 Países em Desenvolvimento 6,1 6,6 5,9 China 9,1 9,0 7,5 Volume do Comércio 5,1 8,8 7,2 Importações Economias Avançadas 3,7 7,6 5,6 Países em Desenvolvimento 11,1 12,8 11,9 Exportações Economias Avançadas 2,6 8,1 6,3 Países em Desenvolvimento 10,9 10,8 10,6 Preços no Consumidor Economias Avançadas 1,8 2,1 2,1 Países em Desenvolvimento 6,1 6,0 5,5 Fonte: FMI, World Economic Outlook, Setembro de 2004

No conjunto de 2004, de acordo com as estimativas de Outono do Fundo Monetário Internacional (FMI), a taxa de crescimento do produto mundial acelerou dos 3,9 por cento em 2003 para 5,0 por cento, num contexto de aumento dos fluxos comerciais.

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O crescimento económico do conjunto das economias mais avançadas situou-se nos 3,6 por cento e o crescimento dos países em desenvolvimento nos 6,6 por cento, acelerando de 2,1 por cento e de 6,1 por cento do ano anterior, respectivamente.

As pressões inflacionistas mantiveram-se contidas a nível global, observando-se um aumento do ritmo de crescimento dos preços no consumidor em 2004, que estará associado ao robustecimento da actividade económica e, sobretudo, à subida do preço de algumas matérias-primas chave, como seja o petróleo, que aumentou em média 15,2 por cento. As previsões apontam para a manutenção do ritmo de crescimento de preços em 2005, num contexto de ampla capacidade instalada e de um ligeiro abrandamento do ritmo de crescimento, situação que fornece alguma margem de manobra para a manutenção das políticas monetárias acomodatícias na generalidade dos países de referência.

Apreciação do euro agrava problemas na Europa

O superior dinamismo económico relativo evidenciado pelos EUA, ao estimular as importações, agravou ainda mais o desequilíbrio das contas externas norte-americanas, com a estimativa para o défice da balança de transacções correntes (BTC) em 2004 a superar os 5 por cento do PIB. Por outro lado, a política orçamental expansionista da administração Bush, ao dar prioridade aos estímulos à economia, agravou ainda mas o défice orçamental, para próximo dos 5 por cento, aumentando ainda mais as necessidades de financiamento do país.

Défices gémeos agravam-se

-4,2 -3,8 -4,5 -4,8 -5,4 1,3 -0,7 -4,0 -4,6 -4,9 -6,0 -5,0 -4,0 -3,0 -2,0 -1,0 0,0 1,0 2,0 2000 2001 2002 2003 2004 P

Saldo BTC (em % do PIB)

Saldo da Execução Orçamental (em % do PIB)

Fonte: FMI, World Economic Outlook, Setembro 2004

Normalmente, défices gémeos na ordem dos 5 por cento estão associados a crises cambiais. Até ao momento este cenário extremo tem sido evitado, ocorrendo antes um movimento de correcção do dólar. O problema é que a depreciação do dólar ainda não teve impacto nas

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contas externas, assistindo-se antes a um agravamento do défice da balança de transacções correntes.

Responsáveis do Reserva Federal norte-americana referem-se a esta problemática salientando que os problemas dos desequilíbrios externos dos EUA não podem ser resolvidos pela via cambial, pelo menos a médio prazo, pois existe uma situação de falta de procura global.

Por outro lado, nem todos os países estão a suportar o ajuste do dólar na mesma magnitude. Embora ao dólar tenha perdido apenas 6 por cento face às divisas dos principais parceiros comerciais, e a actual correcção seja ainda de limitada amplitude quando comparada com a do ciclo económico precedente, quando atentamos ao caso específico do euro as variações são mais expressivas e as consequências potenciais gravosas. O euro apreciou-se cerca de 12 por cento face ao dólar em 2004, o que eleva para cerca de 60 por cento a apreciação da divisa europeia desde os seus mínimos de 0,82 euros por dólar em finais de Outubro de 2000.

Índice de taxa de câmbio efectiva nominal (ITCEN) do dólar

70 80 90 100 110 120 130 140 150 73 75 77 79 81 83 85 87 89 91 93 95 97 99 01 03 05 ITCEN - principais divisas

Correcção actual ainda limitada quando comparada com a da

década de 80

Fonte: Reserva Federal dos EUA

Petróleo continua a subir e gera incerteza acrescida

Um dos acontecimentos que dominou a actualidade económica no biénio de 2003/2004 foi a evolução do preço do barril de petróleo. Nestes dois anos, o preço do barril do petróleo aumentou de cerca de 25 dólares do início de Janeiro de 2003 para pouco menos de 40 dólares em média em 2004, o que representa uma subida de mais de 50 por cento, tendo mesmo atingido um máximo histórico superior a 52 dólares por barril em meados de Outubro passado. Mais significativo, o preço médio do barril do petróleo aumentou 34 por cento em

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2004, após acréscimos de 36,5 por cento e de 16,8 por cento em 2003 e 2002, respectivamente.

Embora em termos percentuais as variações de preço observadas não sejam tão significativas como as que se verificaram em episódios anteriores, o mais recente dos quais em 1999 e 2000 período em que o barril do petróleo mais que duplicou de valor, em termos absolutos representam os preços nominais mais elevados de sempre. Esta situação invoca os receios de um novo choque petrolífero e foi um dos temas que condicionou a evolução dos mercados financeiros em 2004.

Petróleo continua a subir

25 30 35 40 45 50 55

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Petróleo Brent (USD / Barril)

Fonte: Datastream

Se o petróleo subiu de preço em 2003 por causas associadas ao lado da oferta, nomeadamente pela incerteza dos efeitos da guerra no Iraque na produção de petróleo do Médio Oriente, em 2004 foram desequilíbrios de procura que assumiram um papel de destaque - embora tenham persistido alguns problemas no lado da oferta, desde a instabilidade no Iraque, ao caso da Yucos na Rússia até aos problemas na Venezuela e na Nigéria.

O amadurecimento da recuperação económica e, em especial, o vigoroso crescimento económico (acima das estimativas) dos EUA e da China conduziram a uma situação em que a procura de combustíveis fósseis rapidamente ultrapassou a oferta disponível, num contexto de reduzida capacidade produtiva instalada não utilizada. Por outro lado, a ampla liquidez nos mercados financeiros terá levado o petróleo e outras commodities a serem consideradas como activos de referência, tendo sido procuradas por motivos especulativos. Adicionalmente, as reservas estratégicas dos países de referência permaneceram baixas, pelos padrões históricos, o que agravou as pressões ascendentes no preço do petróleo.

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Relativamente ao impacto da subida do preço do petróleo nas economias mais avançadas, os desenvolvimentos tecnológicos dos últimos anos permitiram uma menor dependência do petróleo para a produção de energia e um consumo mais eficiente desta, o que as tornou menos expostas a um "choque petrolífero". Segundo o estudos mais recentes da OCDE e do FMI, uma subida sustentada de 10 dólares por barril, idêntica à que ocorreu entre 2003 e 2004, reduz o crescimento económico global entre 0,2 por cento a 0,6 por cento, consoante as hipóteses subjacentes ao modelo aplicado.

Tal como em 2002 e 2003, o preço do ouro subiu substancialmente no decurso de 2004, de 417,25 dólares por onça troy no último dia de 2003 para pouco mais de 438 dólares por onça troy no final do ano transacto, após ter atingido um máximo de mais de quinze anos de 452 dólares na primeira metade de Dezembro último. Dos vários factores que pesaram no preço do ouro, a depreciação do dólar, o acréscimo de procura para fins industriais e a procura especulativa são talvez os mais importantes.

Política monetária ajusta-se a situação de maior crescimento

Após um período caracterizado pela intensificação dos riscos geopolíticos, o ano de 2004 marca um certo regresso a uma normalidade aparente e ao referido amadurecimento da expansão económica em curso. Como consequência, marca também o início do reposicionamento das condições monetárias a uma situação de maior crescimento, num contexto em que as pressões inflacionistas estão contidas e limitadas a um número reduzido de bens.

Política monetária ajusta-se a uma situação de maior crescimento

0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0

Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out Fed funds target rate (EUA) Base rate ((RU)

2004

O processo de ajustamento das taxas de intervenção a uma situação de maior crescimento foi iniciada pelo Banco de Inglaterra em Novembro de 2003, quando subiu a sua taxa base em 25 pontos base, para os 3,75 por cento, após esta ter atingido um mínimo de 3,5 por

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cento no Verão de 2003. Posteriormente, e já em 2004, o Banco de Inglaterra procedeu a mais quatro subidas da sua taxa base, para os actuais 4,75 por cento.

Nos EUA, o comité de política monetária (FOMC) da Reserva Federal (Fed) optou por iniciar o processo de ajustamento da política monetária a uma situação de maior crescimento económico no dia 30 de Junho, ao subir em 25 pontos base para 1,25 por cento a fed funds target rate, num movimento amplamente sinalizado e antecipado. Quatro mexidas, em outras tantas reuniões do FOMC, conduziram a “fed funds” aos 2,25 por cento no final de 2004, ainda assim um nível historicamente baixo e que representa a manutenção de uma política monetária acomodatícia.

Taxas de juro de longo prazo perto de mínimos históricos

Não obstante os agentes económicos continuarem a descontar novas subidas de taxas de intervenção ao longo de 2005, num contexto de manutenção de um significativo dinamismo económico e do esgotamento da capacidade produtiva instalada, as taxas de juro de médio e longo prazo permaneceram em níveis historicamente baixos.

Evolução das yields a 10 anos (em %)

3,50 3,75 4,00 4,25 4,50 4,75 5,00

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez USA - "treasuries" a 10 anos Alemanha - "bund" a 10 anos

Fonte: Datastream

Parte da explicação reside na mudança de regime que ocorreu no final do século passado, para uma situação de inflação mais reduzida para posições cíclicas idênticas. Esta situação é particularmente ilustrada pelo comprometimento na concretização de determinados objectivos para a inflação por algumas das principais autoridades monetárias, onde o Banco Central Europeu é o exemplo por excelência.

No entanto, existem fortes evidências de que os reduzidos níveis de taxas de juro decorram de uma excessiva tomada de risco nos mercados financeiros, motivada pela ampla liquidez que resultou da adopção de uma política monetária extremamente expansionista.

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Este excessivo apetite pelo risco pode ser inferido pelo forte estreitamento dos diferenciais de crédito, pelo aumento da actividade de ofertas públicas, de fusões e aquisições e mesmo de transacções especulativas no mercado imobiliário.

Prémios de risco em queda

100 150 200 250 300 350

Jan Abr Jul Out Jan Abr Jul Out

AAA BAA

2004

Fonte: Reserva Federal dos EUA

O ano da consolidação da recuperação dos índices bolsistas

A evolução dos principais índices accionistas em 2004 pode ser dividida em três períodos distintos. Um primeiro, coincidente com o primeiro semestre do ano e caracterizado por uma elevada volatilidade, um segundo em que a maioria dos principais índices se precipitaram para os mínimos do ano e, finalmente, um terceiro marcado por uma evolução ascendente dos índices.

Índices atingem máximos no final do ano

86 90 94 98 102 106 110

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez DAX30 NASDAQ

Fonte: Datastream

A elevada volatilidade do primeiro semestre está associada aos diversos factores que afectaram os mercados financeiros, dos quais se destacam, pelo lado macroeconómico, a acentuada subida do preço do petróleo e as expectativas da alteração da “stance” da política monetária nos EUA e, no campo geopolítico, a situação do Iraque, os atentados terroristas em Madrid e o início do processo eleitoral nos EUA.

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Com o início do segundo semestre, e após o Fed ter procedido à primeira subida de taxas de intervenção do corrente ciclo económico, os principais índices ocidentais começaram a acumular perdas, com os mínimos a serem atingidos em meados de Agosto. Esta tendência viria a inverter-se no final de Agosto, marcando o início da recuperação do segmento accionista, em reacção a uma “earnings season” favorável nos EUA e, posteriormente, à descida do preço do petróleo. Dos factores que influenciaram os mercados nesta metade do ano, destacam-se ainda a depreciação do dólar, o processo eleitoral nos EUA e o abrandamento do crescimento económico nos dois lados do atlântico e posterior revitalização da economia norte-americana.

O último dia de Dezembro, além de marcar mais um mês e trimestre de valorizações, marcou o segundo ano consecutivo de ganhos para as principais praças internacionais, com muitos dos máximos do ano dos principais índices europeus e norte-americanos a serem atingidos nos últimos dias de negociação.

Evolução de alguns índices de referência em 2004

2004 Mínimo do ano Máximo do ano 31-Dez Variação* valor Variação* data valor Variação* data EUA

Dow Jones 10783,0 3,1 9750,0 -6,7 25-Out 10854,5 3,8 28-Dez

Nasdaq 2175,4 8,6 1752,5 -12,5 12-Ago 2178,3 8,7 30-Dez

UE12

IBEX35 9080,8 17,4 7578,3 -2,1 13-Ago 9100,7 17,6 29-Dez

DAX30 4256,1 7,3 3647,0 -8,0 13-Ago 4261,8 7,5 28-Dez

PSI20 7600,2 12,6 6747,4 0,0 01-Jan 7952,5 17,9 08-Mar

CAC40 3821,2 7,4 3484,8 -2,1 13-Ago 3844,1 8,0 17-Nov

MIB30 312,2 16,9 263,5 -1,4 13-Ago 312,3 16,9 28-Dez

EUROSTOXX50 2951,2 6,9 2580,0 -6,5 13-Ago 2959,7 7,2 08-Mar

Emergentes

MSCI Russia ($) 479,9 4,1 408,2 -11,5 28-Jul 626,7 35,9 12-Abr

ISE100 24971,7 34,1 15922,4 -14,5 17-Mai 24971,7 34,1 29-Dez

Hang Seng 14230,1 13,2 10967,7 -12,8 17-Mai 14266,4 13,4 29-Dez

MERVAL 1375,4 28,3 839,9 -21,6 17-Mai 1389,5 29,6 29-Dez

BOVESPA 26196,0 17,8 17604,0 -20,8 10-Mai 26196,0 17,8 30-Dez

Outros

NIkkey225 11488,8 7,6 10365,4 -2,9 10-Fev 12163,9 13,9 26-Abr

FTSE100 4814,3 7,5 4287,0 -4,2 26-Jul 4820,1 7,7 30-Dez

MSCI World 852,5 9,5 754,9 -3,0 13-Ago 853,2 9,6 30-Dez

* Face a 31 de Dezembro de 2003, em % Fonte: Datastream, Reuters e; GESE

Nos EUA, o Nasdaq findou o ano nos 2.175,44 pontos, com uma valorização anual de 8,6 por cento. Por seu turno, a evolução do Dow Jones Industrial Average foi mais moderada, ao subir 3,1 por cento para 10.783,0 pontos, no mesmo período.

Na Europa, destaque para o desempenho do IBEX35 de Espanha e do MIB30 de Itália cujas variações anuais atingiram os 17,4 e 16,9 por cento, respectivamente. O DAX30, o CAC40 e o FTSE100 registaram subidas mais moderadas, ainda que significativas, de 7,3 por cento, 7,4 por cento e 7,5 por cento, respectivamente. Portugal não foi excepção ao quadro animador que dominou os mercados em 2004, com o “benchmark” da praça portuguesa a registar o

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segundo ano consecutivo de ganhos. O índice PSI20 fechou o ano nos 7600,16 pontos, com uma valorização de 12,6 por cento.

2 - Fundo

No final de 2004, o Valor Líquido Global do Fundo era de 7.936.542,66 euros, correspondendo a um aumento de 19,38% face a 2003.

O número de Unidades de Participação em circulação era de 2.051.281, sendo o valor de cada unidade em 31 de Dezembro de 2004 de 3,8691 euros. O número de Participantes ascendeu a 631, contra 626 na mesma data do ano anterior.

As comissões geradas pelo Fundo, foram as seguintes:

Comissão de Gestão 119.930,99 euros

Comissão de Depositário 39.977,01 euros

Prazos 1 Ano 2 Anos 3 Anos 5 Anos

Rendibilidades 3,17% 12,65% -5,39% -9,78%

Dados da APFIPP (Rendibilidades anualizadas)

Perspectivas de negócio

95,11%

5,30%

-0,41%

Acções Disponibilidades Outr Activos e Passivos ESTRUTURA DA CARTEIRA S/VLGF (*)

(*) Valor Liquido Global do Fundo

ALOCAÇÃO DAS AÇCÕES POR PAISES

Finlandia 7,70% 0,66%Brasil Irlanda 1,64% R. Unido9,30% E.U.A. 10,72% França 24,21% Países Baixos 9,33% Itália 2,78% Portugal 5,83% Alemanha 15,07% Espanha 10,92% Argentina 1,08% China 0,76%

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Depois de alguns anos menos bons, as bolsas internacionais tiveram em 2004 um ano já positivo, embora sem grandes valorizações, o que contribuiu decisivamente para o aumento de 19,38% verificado no Valor Global Líquido do Fundo, face a 31 de Dezembro de 2003.

Para o futuro as nossas expectativas são positivas para os mercados accionistas, pelo que é nossa forte intenção fazer crescer o valor do fundo significativamente e, paralelamente no número de Participantes, que está aquém do que seria desejável.

Na gestão, as novidades não serão significativas, as apostas vão-se manter, adequando-se obviamente às evoluções quer dos mercados, quer dos diferentes sectores, mas um retorno positivo apreciável está nos nossos horizontes, pois doutro modo não será expectável um crescimento quer do volume, quer de novos Participantes.

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FINIFUNDO ACÇÕES INTERNACIONAIS-FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO FINIVALOR-SOCIEDADE GESTORA DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO,SA Av. Berna,10

1050-040 Lisboa

Matricula nº 6901,CRC de Lisboa Capital Social 1.550.000 EUR Número Contribuinte: 503 809 810

(valores em euros)

CODIGO DESIGNAÇÃO PERIODO N PERIODO N-1

OPERAÇÕES CAMBIAIS

911 À Vista

912 A prazo (Forwards cambiais)

913 Swaps cambiais

914 Opções

915 Futuros

TOTAL 0 0

OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO

921 Contratos a prazo (FRA)

922 Swap de taxa de juro

923 Contratos de garantia de taxa de juro

924 Opções

925 Futuros

TOTAL 0 0

OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES

934 Opções

935 Futuros 147.400 137.950

TOTAL 147.400 137.950

COMPROMISSOS DE TERCEIROS

942 Operações a prazo (reporte de valores)

944 Valores recebidos em garantia

945 Empréstimo de valores

TOTAL 0 0

TOTAL 147.400 137.950

PERÍODOS

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NOTA 4

VALORIZAÇÃO DE ACTIVOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS COTADOS

VALORIZAÇÃO DE ACTIVOS E INSTRUMENTOS FINANCEIROS NÃO COTADOS

CRITÉRIO DE RECONHECIMENTO DE DIVIDENDOS

O valor dos activos e instrumentos derivados cotados deve corresponder à última cotação efectuada ou preço de “fecho” praticado no mercado onde se encontram admitidos à negociação, reportados no momento de referência, difundidas para o mercado através de meios de informação especializados, tais como Bloomberg, Reuters, Telerate, etc.

Encontrando-se admitidos à negociação em mais do que uma bolsa de valores ou mercado regulamentado o valor a considerar deve reflectir o último preço efectuado, ou preço de “fecho”, reportado no momento de referência, no mercado que apresenta maior liquidez, frequência e regularidade de transacções.

Na impossibilidade da recolha dos respectivos preços, a entidade gestora recorre aos modelos de avaliação universalmente aceites, baseado na análise fundamental e assentes na metodologia dos fluxos de caixa descontados, para a valorização das obrigações e valores monetários. Relativamente aos instrumentos financeiros derivados, recorre-se aos métodos black scholes e binomial.

Tratando-se de valores em processo de admissão à cotação numa bolsa de valores ou num mercado regulamentado, a entidade gestora adopta o critério que tem por base a valorização de valores mobiliários da mesma espécie, emitidos pelo mesma entidade e admitidos à cotação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões.

Os valores mobiliários nacionais são valorizados pela última cotação efectuada até ao momento de referência (17.00 hrs).

Os valores mobiliários transaccionados nos mercados internacionais em que, às 17.00 hrs. nacionais, ainda não tenha decorrido metade do período de negociação desses respectivos mercados, serão valorizados aos preços de “fecho” do dia anterior. Se já tiver ocorrido mais de metade do período de negociação serão valorizados à cotação ou preço verificado no momento de referência (17.00 hrs). Para a valorização dos activos cotados ou negociados em mercados regulamentados mas que não tenham sido objecto de transacção nos 30 dias que antecedem a respectiva valorização, utiliza-se o critério de valorização de valores mobiliários não cotados.

Relativamente aos critérios de valorização de activos e instrumentos derivados não cotados, a entidade gestora adopta o critério que tem por base o preço, difundido através de meios de informação especializados.

A contabilização de dividendos tem vindo, desde o início da actividade do Fundo, a ser feita no momento do respectivo recebimento. No seguimento de recomendações da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários, este critério foi alterado após 30 de Junho de 2004, passando o crédito do dividendo a ser contabilizado no Fundo a partir do momento em que as respectivas acções passam a ser transaccionadas como ex-dividendos.

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RELATÓRIO DE AUDITORIA ELABORADO POR AUDITOR REGISTADO NA CMVM SOBRE INFORMAÇÃO ANUAL

INTRODUÇÃO

1. Nos termos do disposto na alínea c) do n.º 1 do artigo 8.º do Código dos Valores Mobiliários (CVM) e do n.º 1 do artigo 43.º e do n.º 2 do artigo 67.º do Decreto-Lei n.º 252/03, de 17 de Outubro, apresentamos o nosso Relatório de Auditoria sobre a informação financeira do exercício findo em 31 de Dezembro de 2004, do Fundo de Investimento Mobiliário FINIFUNDO ACÇÕES INTERNACIONAIS – FUNDO DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO gerido pela entidade gestora Finivalor – Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A., incluída no Relatório de Gestão, no Balanço (que evidencia um total de 8.022.824 euros e um total de capital do fundo de 7.936.542 euros, incluindo um resultado líquido de 157.616 euros), na Demonstração dos Resultados e na Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo naquela data, e nos correspondentes Anexos.

RESPONSABILIDADES

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da entidade gestora Finivalor – Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A.:

a. A preparação das demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do fundo, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;

b. a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c. a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados, atentas as especificidades dos Fundos de Investimento Mobiliário;

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e. a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade, f. posição financeira ou resultados.

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva, lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários,

competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso trabalho.

ÂMBITO

2. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

a) a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos por Conselho de Administração, utilizadas na sua preparação;

b) a verificação do adequado cumprimento do Regulamento de Gestão do fundo; c) a verificação da adequada avaliação dos valores do fundo (em especial no que se

refere a valores não cotados em mercado regulamentado e a derivados negociados fora de mercado regulamentado);

d) a verificação do cumprimento dos critérios de avaliação definidos nos documentos constitutivos;

e) a verificação da realização das operações sobre valores cotados, mas realizadas fora de mercado nos termos e condições previstas na lei e respectiva regulamentação (se aplicável);

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f) a verificação do registo e controlo dos movimentos de subscrição e resgate das unidades de participação do fundo;

g) a verificação do ressarcimento e divulgação dos prejuízos causados por erros ocorridos no processo de valorização e divulgação do valor da unidade de participação ou na imputação das operações de subscrição e de resgate ao património do fundo nos termos e condições regulamentarmente previstas (se aplicável);

h) a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

i) a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

j) a apreciação sobre se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso trabalho abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

OPINIÃO

7. Em nossa opinião, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira do FINIFUNDO ACÇÕES INTERNACIONAIS – FUNDO DE

INVESTIMENTO MOBILIÁRIO ABERTO, gerido pela entidade gestora Finivalor – Sociedade Gestora de Fundos Mobiliários, S.A., em 31 de Dezembro de 2004, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa do exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento mobiliário e a informação nelas constante é completa,

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ÊNFASE

8. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior chamamos à atenção para as seguintes situações:

- Conforme referido na Nota 4 do Anexo às Demonstrações Financeiras, o Fundo procedeu à alteração do critério de reconhecimento de dividendos a partir de 1 de Julho de 2004.

ERNST & YOUNG AUDIT & ASSOCIADOS – SROC, S.A. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas (nº 178) Representada por:

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