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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO DEPARTAMENTO DE PROJETO GRUPO DE DISCIPLINAS DE PROJETOS DE EDIFICAÇÕES

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Academic year: 2021

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AUP 0173 – Projeto Optativa II

ARQUITETURA EM REDE / VIVIENDA EN RED : ESTUDIO INTERNACIONAL FAUUSP (São Paulo) | FADU UBA (Buenos Aires) | FAUD (Mar del Plata) Professor FAU USP

Prof. Dr. Francisco Spadoni – responsável Professores Associados

Roberto Guadagna: FAUD | UNMDP Mar del Plata | Cátedra Guadagna Daniel Miranda: FADU Buenos Aires | Taller Miranda

Antonio Ledesma: FADU Buenos Aires | Taller Solsona/ Ledesma

APRESENTAÇÃO

A disciplina Arquitetura em Rede nasceu de um programa de integração de escolas do cone sul, o ARQUISUR: Associação de Escolas Públicas da América do Sul, com o objetivo de desenvolver ações didáticas comuns na formação em arquitetura. Atualmente em sua décima primeira edição, conta com a participação das seguintes escolas: FADU UBA, Buenos Aires; Universidad Nacional de Mar del Plata, Buenos Aires; e a FAUUSP, de São Paulo.

CONTEÚDO

A proposta é a de se projetar para várias cidades e escalas, num universo de complexidades onde o processo de aprendizagem se fez interativo e busca refletir sobre mudanças nas formas de ensinar e aprender arquitetura. Em meios geograficamente distintos, enriquecido pela prática de estúdios em rede, cada experiência anual fornece um catálogo virtual das cidades envolvidas, seus locais e elementos de projeto: geografia, topografia, população, condições urbanas, edifícios significativos, modos de vida. Arquitetura em Rede assume assim o conceito do "projeto colaborativo", aqui definido pela complementaridade e intercâmbio.

OBJETIVOS

• Discutir a construção de novos programas para a cidade, assumindo-os como instrumento potencial das transformações urbanas.

• Refletir sobre a inserção de programas habitacionais, públicos ou privados em áreas de densa urbanização em países distintos, observando sua relação com a área circundante, seja como morfologia ou como uso.

• Aprofundar no aluno o conhecimento sobre a produção técnica dos edifícios, observando temas como: implantação; organização espacial; racionalidade construtiva; materialidade e linguagem.

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MÉTODO Equipes

Serão organizadas equipes de 02 a 03 alunos que deverão escolher um dos sítios propostos pelas cidades participantes. As orientações serão feitas pelos professores da disciplina, tendo o suporte dos professores das universidades estrangeiras, para as equipes que selecionarem áreas fora da cidade de São Paulo.

Etapas de Trabalho

O trabalho está organizado em 03 etapas que correspondem às apresentações do projeto e exposição final e serão as seguintes:

AVALIAÇÃO

A avaliação será progressiva e considerará as etapas de trabalho e avaliações intermediárias. Avaliação 01 | PROGRAMA E ESTRATÉGIAS URBANAS

Nesta etapa são avaliados a construção do programa de atividades e as hipóteses de ocupação, que inclui o plano de organização das edificações e vazios correspondentes, avaliação da estação ferroviária, proposta para o edifício a ser conservado, relação com o entorno imediato e os sistemas de mobilidade, com destaque para a estação de trem.

Produtos: Memorial descritivo com a apresentação do programa proposto para a área, Implantação (planta do térreo com entorno); plano de massa, cortes esquemáticos do conjunto . Desenhos em escala a ser definida. Modelo volumétrico em escala 1/500.

Avaliação 02 | ESTUDO PRELIMINAR

Desenvolvimento das estratégias urbanas e das arquiteturas propostas.

Produtos: implantação (planta do térreo com entorno abrangente); plantas de todos os níveis, cortes detalhados do conjunto e elevações. Desenhos em escala 1:200 ou 1:250. Maquete obrigatória. .

Avaliação 03 | ANTEPROJETO

Desenvolvimento das estratégias urbanas e das arquiteturas propostas.

Produtos: implantação (planta do térreo com entorno abrangente); plantas das edificações em todos os níveis, cortes do conjunto e elevações. Escalas a definir.

Maquete obrigatória. Recuperação

Fica desde já estabelecido que a recuperação será constituída da reelaboração individual do projeto apresentado na última etapa.

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TEMA 2019: Intervenção em área de renovação urbana Local: Bairro da Mooca / São Paulo

Introdução

A Mooca é um tradicional bairro paulistano, próximo à área central, que sofre um processo de transformação em sua estrutura urbana decorrente da obsolescência da atividade industrial localizada ao longo do eixo ferroviário. A substituição do perfil de trabalho, como espelho da dinâmica internacional do capital, força que grandes glebas sejam partilhadas ou reagrupadas, normalmente seguindo interesses imobiliários, e novos usos passam a ocupar o que antes era uma estrutura monolítica de ocupação. Os novos usos propostos pelo atual Plano Diretor e Zoneamento tentam, de alguma forma, disciplinar o crescimento e renovação dessas áreas, em particular potencializando o capital industrial, que é o que temos observado em experiências no Brasil e fora com equipamentos urbanos convivendo com habitação.

Para o exercício definimos um agrupamento de glebas industriais que somam 13.579 m², cujos limites fazem frente para as Ruas Monsenhor João Felipe e Borges de Figueiredo, e faz divisa com os trilhos da CTPM, conectando-se à estação Mooca da CPTM. Uma das construções existentes no terreno, localizada na esquina das Ruas Monsenhor João Felipe e Borges Figueiredo, é uma antiga indústria tombada pelo Compresp (atualmente utilizada como estacionamento), que deverá ser considerada no projeto com proposta de um novo uso. Os demais galpões existentes na área poderão ser demolidos, mas sua eventual manutenção depende de da diretriz do projeto, tomando-se o cuidado na avaliação da qualidade de suas estruturas.

Pode-se perceber a grande transformação que a área está passando ao longo dos últimos anos com a construção de novos empreendimentos imobiliários, residenciais e de serviços nas quadras vizinhas ao terreno de projeto, amparados pelos novos dispositivos da legislação urbana.

Legislação

Quanto à legislação, considera-se o novo Plano Diretor Estratégico, em vigor desde 2014 e a nova lei do Zoneamento de 2016, que estabelecem diretrizes e índices para as edificações da cidade. O novo Plano Diretor, de 2014 incentiva a criação de edifícios de uso misto, congregando moradia com outros usos não residenciais e fruição pública. A vitalidade do chão urbano é incentivada ainda por outros instrumentos como a fachada ativa, onde o térreo das edificações deve ser comercial, dinamizando o uso das calçadas.

Pela Lei do Zoneamento de 2016, a gleba escolhida enquadra-se parte como Zona de Ocupação Especial e parte como Zona Mista. Zona de Ocupação Especial são áreas destinadas a abrigar predominantemente atividades que, por suas características únicas, como centros de convenção, grandes áreas de lazer, recreação e esportes, necessitam de disciplina especial de uso e ocupação do solo. Já em uma Zona Mista pretende-se promover usos residenciais e não residenciais, com predominância do uso residencial, com densidades construtiva e demográfica baixas e médias, viabilizando a diversidade de usos, como comércio, serviços e equipamentos urbanos.

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Importante ressaltar que o terreno está localizado na Futura Operação Urbana Consorciada Bairros do Tamanduateí, que promoverá a otimização das infraestruturas existentes, o adensamento populacional e o desenvolvimento urbano em áreas subutilizadas.

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Zonas de uso. Fonte: Gegran, 2019. LEGENDA:

1. Edifício Tombado em zona de ocupação especial. 2. Terreno em Zona de Ocupação Especial. 3. Terreno em Zona Mista

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Índices urbanísticos

De acordo com a Legislação Vigente

Área: 5.849 + 5.929 = 11.778 m² (excetuando-se a área do edifício tombado) Coeficiente de Aproveitamento Máximo: 2

Máxima área construída permitida: 2 x 11.778 = 23.556 m2

Taxa de ocupação: 70% da área do terreno (0,7 x 11.778 = 8.244,60 m2) Área permeável mínima: 25% da área do terreno (0,25 x 11.778 = 2.944,5 m2) Recuo frontal mínimo: 5 metros

Recuos laterais e de fundo: 3 metros quando a edificação ultrapassar 10 metros de altura Gabarito máximo de altura: 28 metros

Programa

O exercício inicia-se pela elaboração de um programa de usos e ocupações para a área que considere, obrigatoriamente, 50% da área edificada para habitação coletiva. Os demais usos, a critério do projeto, podem conter áreas de comércio, serviço ou equipamentos institucionais. Devem ser consideradas as seguintes premissas:

• Considerar o potencial da estação Mooca da CPTM como infraestrutura de transposição da ferrovia. • Pensar a gleba a partir de uma estrutura fundiária que amplie a relação com a cidade e os acessos

à estação de trem.

• Avaliar o potencial das estruturas industriais existentes em caso de reaproveitamento para uso. • Para a habitação, deve-se considerar unidades para 2 a 4 pessoas.

• Independente da dupla classificação da área, em Zona Mista e Especial, pensá-la como um totalidade para efeito da distribuição do programa.

• Área de garagem: deverá ser projetada uma vaga para cada 3 unidades habitacionais e um pequeno estoque para as demais atividades.

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Vistas do terreno

Vista da saída da estação da CPTM na rua Monsenhor João Felipe (final da rua). Fonte: Google Street View, 2019.

Vista da esquina do terreno. Rua Monsenhor João Felipe com Rua Borges de Figueiredo. Fonte: Google Street View, 2019.

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Vista da Rua Borges de Figueiredo. Fonte: Google Street View, 2019.

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Vista do terreno da Rua Guaratinguetá para a Rua Borges de Figueiredo. Fonte: Google Street View, 2019.

Vista da saída da estação da CPTM da Avenida Presidente Wilson (do outro lado do trilho). Fonte: Google Street View, 2019.

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BIBLIOGRAFIA

Habitação Coletiva

A+T Reserch Group. “10 Histórias sobre Vivienda Colectiva: Analisis gráfico de diez obras essenciales”.

Espanha, A+T Publishers, 2013.

GAUSA, Manuel. "Housing Nuevas alternativas, nuevos sistemas". Actar, Barcelona, 2002.

Revista MONOLITO 07. “Habitação Social em São Paulo”. Editora Monolito, São Paulo, 2013.

SCHENEIDER, Friedrike. "Atlas de plantas (viviendas)". Gustavo Gili, Barcelona, 2007.

SHERWOOD, Roger. Vivienda, prototipos del movimiento moderno. Gustavo Gili, Barcelona, 1982.

Produção de arquitetura

FERNÁNDEZ DE CALDERÓN, Cándida. Arquitetos ibero-americanos, século XXI. México, D.F.,

Fomento Cultural Banamex, 2006.

JUNQUEIRA DE CAMARGO, Monica. Joaquim Guedes. São Paulo, Cosac & Naify, 2000.

LE CORBUSIER. Oeuvre Complète (Complete Works). Berlim, Boesiger (ed.), 1996, 7

a

ed.

KESTER Rattenbury, e outros. Arquitetos contemporâneos. Rio de Janeiro: Viana & Mosley, 2007.

PISANI, Daniele. Paulo Mendes da Rocha: Obra Completa. São Paulo: Gustavo Gili,

2013, 1a ed.

Arquitetura e Cidade

AURELI, Pier Vittorio. (ed.) The City as a Project. 3 edição. Berlin: Ruby Press, 2016

KOOLHAAS, Rem. Delirius New York: A Retroactive Manifesto for Manhattan. N.Y. Monacelli Press, 1994.

- [Nova York Delirante. São Paulo, Cosacnaify, 2008]

ROWE, Colin. KOETTER, Fred. Collage City. Paris: Editions du Centre Pompidou, 1993.

VENTURI, Robert. Learning from Las Vegas. MIT Press, 1972.

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CALENDÁRIO

semana 1 26

fev Início das aulas Apresentação do curso

semana 2 mar 5 Carnaval

semana 3 12

mar Orientação | Construção do Programa

semana 4 mar 19 Orientação | Construção do Programa

semana 5 26

mar Orientação | Construção do Programa

semana 6 abr 2 Apresentação 1 | Programa e estratégias urbanas

semana 7 9

abr Orientação | discussão sobre os projetos apresentados

semana 8 abr 16 Semana Santa

semana 9 23

abr Orientação | desenvolvimento do trabalho

semana 10 abr 30 Orientação | desenvolvimento do trabalho

semana 11 7

mai Orientação | desenvolvimento do trabalho

semana 12 mai 14 Apresentação 2 | Estudo Preliminar

semana 13 21

mai Orientação | desenvolvimento do trabalho

semana 14 mai 28 Orientação | desenvolvimento do trabalho

semana 15 4

jun Orientação | desenvolvimento do trabalho

semana 16 jun 11 Exposição final | Entrega do Anteprojeto

semana 17 18

jun Fechamento das avaliações OBS: As datas de entrega poderão sofrer alterações.

Referências

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