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YNSA - A Nova Acupuntura Craniana de Yamamoto

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ACUPUNTURA

CRANIANA DE

YAMAMOTO

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1- Edição Revista e Modificada

Dr. Jorge Boucinhas

(2)

YNSA

A NOVA

ACUPUNTURA

CRANIANA

DE YAMAMOTO

Dr. Jorge Cavalcanti Boucinhas

Diretor para Assuntos Internacionais da Associação Médica Brasileira de Acupuntura

Ex-estagiário da Clínica Yamamoto, Miyazaki/Japào

Apresentacão do Dr. Raphael Nogier

(3)

COpYIight 2000 Reed íção 2002 Edições 5MBEAV

Capa: Wallace Santos Pereira

Diagramação: Wallace Santos Pereira

Revisão: Jorge Boucinhas

Proibida a reprodução total ou parcial desta Obra, de qualquer forma ou por qualquer

meios, t:letrônicos, mecânicos, inclusive

procedimentos xerográficos, sem a permissão escrita do Editor

(Lei no. 5.988, 14/1211973)

Todos os direitos reservados pela 5MBEA V

Av.Alexandrinode Alencar, 1402

-

301

59015-290 TiroI Natal RN

02 YNSA - -I NOVA ACUPUNTURA CRA.YI,.INA DE }'AMAMOTO

Agradecimentos

à Chun-Jo Verlag, ao Dr. Evaldo Leite, à Associação Médica Brasileira de Acupuntura 'a Simão Oksman, sem cujo interesse a técnica de Yamamoto Sensei não teria iniciado sua divulgação nas terras de Santa Cruz.

(4)

Boucinhas, Jorge Cavalcanti

YNSA A Nova Acupuntura Craniana de Yamamoto. Jorg~ Cavalcanti Boucinhas

-

Natal

2a. Ed. WP GlÚficae Editora, 2002 Fone: (84)223-7292

Fax: (84) 223-9597

E-mail: graficawp@digi.com.br

91p.;il. oro2000

1.Acupuntura Craniana I.TítuloRN-UF/BS-CCS CDU 615.814

Contato com o autor:

Fone:(84) 201.5372/211.2646 E-mail: boucinhas@digi.com.br

04 YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO YNSA

-

A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO 05

ÍNDICE

APRESENTAÇÃO P. 5

PREFÁCIO p. 7

INTRODUÇÃO p. 9

Cap.I A ACUPUNTURA TRADICIONAL

EACRANIOPUNTURA CHINESA p. 11

Cap.2 SITUAÇÃO DA ACUPUNTURA

NO BRASIL p. 15

Cap.3 VISÃO MODERNA SOBRE OS

MICROSSISTEMAS p. 17

Cap.4 INTRODUçlo A YNSA p.25

Cap.S IDÉIAS BÁSICAS SOBRE YNSA p. 28

Cap.6 DETECÇÃO OS PONTOS,

LINHAS OU ARE AS p.33

Cap.7 GENERALIDADES SOBRE

A NATUREZA DOS PONTOS p.37

Cap.8 AS SOMATOTOPIAS

DEYAMAMOTO p.41

Cap.9 METODOLOGIA DE TRABALHO p: 65

Cap10 APLICAÇÃO pA TEPIA p.72

Cap.U BLOQUEIOS A EFICACIA DO

TRATAMENTO p.85

Cap.12 CONCLUSÃO p.89

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APRESENTAÇÃO

A pedido de meu particular amigo brasileiro, Dr. Jorge Boucinhas, aproveito para algumas poucas palavras sobre a interessante técnica desenvolvida por outro amigo e colega de labutas, o conhecido médicojaponês Dr. Toshikatzu Yamamoto.

A partir dos trabalhos pioneiros de meu pai, o Dr. Paul Nogier, que foi quem verdadeiramente abriu os olhos do Mundo Cientítico para a possibilidade da sistematização e da aplicação terapêutica dos conhecimentos sobre os Microssistemas Acupunturais, têm-se multiplicado tais técnicas.

Particularmente considero a criada pejo Dr. Yamamoto uma das mais interessantes e merecedoras de difusão. Uma toda particular característica sua é a união de idéias ocidentais e orientais num único sistema de tratamento, bem como é formidável o que tenho visto ser realizado com sua aplicação em complexos casos neurológicos.

Estou certo que o público brasileiro a que ela se destina compreenderá o escopo da obra que agora lhe é oferecida e a usará para ampliar sua capacidade de bem cuidar dos que sofrem.

Raphael Nogier

06 YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

PREFÁCIO

Não é usual o prÓprio autor apropriar-se do espaço do Prefácio para comentários, mas estejulgou-se com tal direito, pois crê importante uma revisão da História da Escola Japonesa de Escalpoterapia no Brasil. Para iniciar, diga-se que quem preferir pode empregar, também corretamente, a expressão Craniopuntura ou Acupuntura Craniana. Para íàcilitar mais deve ser ditojá ser internacional a sigla YNSA, oriunda de "Yamamoto's Ne",vScalp Acupuncture", embora os germânicos, os m~jores divulgadores mundiais da mesma, pretiram dizer sê-Io da expressão alemão "Yamamoto neue .schãdelgkupunktur".

Provavelmente o primeiro conhecedor da técnica a usá-Ia por estas terras foi o então Vice-Presidente da Sociedade Médica Alemã de Acupuntura (DÂGfA, Deulsche Artzlgesellschaji fÜr

Akupunklur), o Dr. Hans Garten, em inícios dos anos 90.

O interesse despertado no autor destas linhas, já muito interessado em Acupuntura Craniana Chinesa, que praticava especialmente para o tratamento de enfermidades neurológicas, fê-Ia procurar, no ano seguinte, a Clínica do mesmo, na Alemanha, onde quedou encantado pela simplicidadee facilidade de emprego desta forma de Craniopuntura. Mais mesmo que a simplicidade, tem a facilidade de permitir aplicar conjuntamente os conhecimentos tanto da Medicina Ocidental como da Medicina Tradicional Chinesa, como preconizavajá a Organização Mundial da Saúde com relação às Medicinas Alternativas, melhor dito Complementares, de vez que não se devem antagonizar mas, antes de qualquer outra coisa, somar em função da melhoria do estadode saúde do ser humano.

Na época, numa fase ainda um pouco afastada da cisão entre praticantes médicos e !I'i[r,os,o autor. então delegado da Associação Brasileira de Acupuntura (ABA), aproveitou um Congresso da mesma, realizado em N<;>vembrode 92, para apresentar pela primeira vez em solo nacional um trabalho sobre a nova Escola. O interesse despertado foi grande, alguns dos

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presentes tendo começado logo a praticar a técnica, mas ao que tudo indica nos Estados do Sul e do Centro do país ficou um pouco esquecida. No Nordeste floresceu, embora não tanto quanto merecia, só após 1995tendo.se disseminado mais rapidamente.

Desde este ano, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, têm sido feito trabalhos de validação da mesma, sendo de citar os re1erenles à aplicação da Cromopuntura de MandeI aos pontos da YNSA.

Após contatos com o Dr. Yarnan10to,em 1994 e 1996, na Atemanha, houve a oportunidade de aproveitar a realização do Congresso da "International Council for MedicalAcupuncture and Related Techniques" (ICMART), realizado em Miyazaki, no Japão, sob a condução do próprio Df. Yamamoto, para um contato mais demorado. Após um pequeno Curso Pré-Congresso houve a oportunidade de acompanhar, como estagiário, os trabalhos de seus Hospitais. Um deles, Ull1aClínica para idosos, na própria cidade de Miyazaki; o outro, um Centro de Reabilitação em Nichinan, cidade satélite. Curioso: separados por poucos quilômetros, ambos se notabilizam por realizarem com todos paciente;;toda sorte dos mais modernos exames complementares, culminando com Tomografia Computadorizada Tridimensional e Ressonância Magnética. Ninguém deve ir à frente sem um diagnóstico à ocidental! Mas, como tratamento, só agulhas! E na cabeça! Espantoso exemplo da coexistência pacífica entre o mais novo e a tradição. Poder-se-ia dizer ser até Ull1retrato em miniatura do Japão de hoje.

Faz pouco ocorreu a primeira vinda do Dr. Toshikatzu Yarnarnoto ao Brasil, acompanhado de sua esposa, Helene Yamamoto, fiel esposa e colaboradora, co-autora de seu segundo livro e orientadora da Clínica de Idosos. A ocasiãofoi o "turning-point" da YNSA, e a partir desta ocasião esta técnica, tão simples quanto de fabulosos resultados, passou ao arsenal terapêutico do praticante da Al.upuntura como ferramenla das m..isempregadas.

08 YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

INTRODUÇÃO

Em todas as regiões da Terra onde at~ há pouco fora hegemÔnica a civilização Ocidental tem, nos Últimos SécuJo~,. crescido cada vez mais o interesse pelas técnicas de diagnóstico c terapia orientais. Alguns, mais místicos ou esotéricos, têm querido assimilar o fenômeno a um? ampla tendência à unificação de culturas, o que seria um vernadeiro sina! precursor da Era de Aquário.

Dentre os ocidentais, há os que preferem pura e simplesmente repetir os ensinamentos tradicionais chineses, enquanto alguns os adaptam tanto quanto possível às características de suas próprias tradições. Dos primeiros são exemplos os que ainda hoje preferem considerar os textos Clássicos chineses, como o "Neijing", o "Lingshu", o "Shang Han Lun"" e o "Bencao Gangmu" como uma espécie de nec plus ultra, obras não ultrapassáveis, eternas, que não admitem contestação ou modificação, sequer mesmo crítica, apenas devendo ser aprendidos e ter seus ensinarnentospraticados ao pé da letra. Dos segundos são exemplos os adaptadores europeus da Acupuntura, especialmente franceses como Voisin, que criaram as "receitas de pontos" adaptadas à Nosologia da medicina Ocidental, ou sejam, como tratar doenças diagnosticadas ocidentalmente, como úlcera péptica, arritmias cardíacas, etc, considerandoos conceitos de Yin e Yang, Cinco Elementos, etc, como mero folclore, mas aceitando a realidade dos Meridianose as funções dos pontos acupunturais.

Alguns, raros gênios, montaram novas estruturas terapêuticas sobre vetustos alicerces e ousaram desbravar novos canÜnhos,descobrir e criar. Destes últimos foram bom exemplos, sem desmerecer os demais, os criadores do Touch for Health, Akabane (criador de técnica baseada no diagnóstico térmico através de Moxabustão que lhe tomou o nome), YoshioNakatani (o criador do Ryodoraku), Yoshiaki Omura (criador do O-Ring Test, simplificação espetacular da Cinesiologia Aplicada), Reinhold VolI, (que lançou a Eletroacupuntura segundo VolI,

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EAV), Park Jae Woo (criador do SuJok, técnica coreana de Acupuntura em mãos e pés, recém introduzida no Brasil), Lee Yoo Woo (criador do Sooji Chim ou Koryo, também técnica coreana de Manopuntura), Yingqing Zhang (criador da Teoria dos ECIWO), Chiao Sunfa c outros (lançadores da Craniopuntura Chinesa, de graüde sucesso em tratamento de patologias neurológicas) e Toshikatzu Yamamoto (genial criador da Escola de Craniopuntura que é objetodesteopúsculo). .

Tais técnicas permitem um mergulho no campo da prevenção, de vez que facultan1observar o esboçar de um distúrbio muito antes que tenha manifestações bioquímicas ou anatõmicas. Desde os primórdios da década de 1960elas têm-se desenvolvido e sedimentado mais e mais e contribuído para mudar o conceito de doença, através de uma compreensão mais acurada dos mecanismos de homeostase energética em indivíduos sãos e doentes.

10 YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

CAPÍTULO 1

A ACUPUNTURA CLÁSSICA E A CRANIOPUNTURA CHINESA

BREVES NOTAS

SOBRE A ACUPUNTURA CLÁSSl CA

Discute-se pouco sobre se a Acupuntura tradicional tem ou não origem na China. Se bem que como técnica primitiva conste ter sido criada há 5.000 anos atrás por povos do Extremo Oriente, o provável é que estes foram os habitantes do que hoje é a China. Não obstante, há provas de seu uso também entre outros povos, embora não de forma tão sofisticada como a elaborada pelos chineses, embora o fim da sistematização, da forma como hodiernamente a concebemos, date dos esforços do "Grande Timoneiro"da Revolução Comunista, MaoZedong.

Até entre aborígtIH:-, brasileiros vigorou uma forma simplificada, de vez que apiicavam agulhas nos pés antes de começarem suas andanças em busca de novos campos de caça ou áreas de pesca, pelo que os primeiros colonizadores portugueses chegaram a cunhar o ditado "bugre corre melhor com espinho no pé". Os pontos em questão seriam exatamente o E36 (Zusanli) e o B60, cujas indicações em M.T.e., amplas, cobrem bem tal tipode indicação. É fato que tais aborígenes não deixam de ter parentesco racial com os chineses, mas mesmo entre os antigos indianos, de outro estoque racial, houvera, já, forn1ade tratamento similar, cujas bases teóricas foram perdidas com o tempo, embora restem indicaçõespráticas no Ayurveda.

Classicamente se considera que sua ação deve-se a que a energia vital percorre o corpo através de canais denominados Meridianos. Tais Meridianos comunicam os órgãos do interior do mesmo com a superfície, pelo que.agindo-se sobre pontos desta superfície tais órgãos podem ser atingidos e o corpo curado de seus

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males. Taispontos, chamados "Pontos de Ac"llpuntura ,já são hoje em número superior a mil e duzentos, graças às pesquisas de Reinhold Voll e colaboradores sobre os oito novos Meridianos e aos novos "Pontos Extraordinários" sínicos, sem contar com os inumeráveis Pontos de Microssistemas, que as pesquisas fazem crescer a cada ano.

O grande campo de atuação da ACllpunturasão as doenças ditas fl.lnci(,nais, quais asma, gastrites, indisposições gerais, taqllicardias. etc, mas deve ser deixado bem claro que é no campo da dor que el<lverdadeiramente se distingue. Pode-se dizer ser a Acupuntura "a Rainha da Dor", de vez que com seu uso podem ser debelados, em grande maioria, mesmo as dores mais rebeldes a outroS tipos de tratamento. As dores de cabeça e as de coluna, em particular, são grandes indicações da mesma.

Uma das grandes vantagens são a escassez de efeitos colaterais. Apenas uma leve dor ocasional ocorre, e nem sempre. Alguns poucos pontos são perigosos, especialmente os situados no pescoço e na parte alta do peito, sendo que alguns outros são contra-indicados na gravidez, pela possibilidade de provocarem .efeitoabortivo.

Houve um pouco de receio quando do aparecimento da AIDS, pelo risco do emprego de agulhas contaminadas pelo emprego em doentes levam o vírus aos sãos, mas tal risco some com o uso de agulhas individuais ou de agulhas descartáveis (a melhor maneira de agir).

Há uma série de verdadeiras "sub-especialidades" dentro da Acupuntura. Pode-se considerar a Acupuntura Constitucional (que visa tratar antes o indivíduo doente que a doença, diagnosticando sua constituição e cuidando-o a partir dela), tanto havendo uma Escola Coreana quanto uma Francesa. Também há grande variedade de tratamentos baseados nos chamados Microssistemas (representações em que partes do corpo representam-no como um todo). como a Acupuntura nas Mãos, a Acupuntura nos Pés, a Acupuntura no Nariz, a Acupuntura nas Orelhas (também chamada Auriculoterapia), etc.

12 I YNSA

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A NOVA ACUPUNTURA CRANJANA DE YAMAMOTO

Também são variados os procedimentos c.ktratamento. O nome Acupuntura lembra logo "furar com agulhas" (de ACUS-agulha, PUNCTURA-furar) e por tal proceder foi o nome atual dado à técnica pelosjesuítas, no Século XVI, quando começaram os contatos mais chegados dos europeus com os extremo-orientais. Mas a verdade é que há muitas formas de estimular os pontos da pele que são importantes para tratamento. Antesjá se empregav<:.m massagens (Do-In), fricção com pedras ou outros instrumentos. aquecimento pela queima de plantas (artemísiaprincipalmente, no que se chama "Moxabustão"). Hoje em dia podem ser empregados adicionalmente Lasers, cores, aparelhos de estimulação termo-elétrica ou eletro-magnética direta da pele, duchas de água, etc. Inclusive todas tais formas têm inúmeras variantes. Assim, por exemplo, só de tratamento com cores há 6 grandesEscolas, ditas de Cromopuntura ou Cromo-Acupuntura, sendo duaa alemãs, uma trancesa; uma japonesa, uma coreana e uma chinesa. Todas elas vêm propiciar formas menos doloridas de tratamento, embora as agulhasclássicas ainda tenham uso corrente.

A ACUPUNTURA CRANIANA CHINESA

Constituindo-se hoje, dentro da China, em verdadeira subespecialidade, a'Acupuntura Craniana ou Escalpoterapia teve origem na célebre série de frases com que o Presidente Mao Zedong pôs fim à querela sobre qual melhor forma de Medicina para os camponeses: "- A Medicina Chinesa é boa. A Medicina Ocidental também é. As duasjuntas são melhor".

Baseado nisto, o Dr. Chiao Sunfa e seus colegas, trabalhando na região norte da China, num pequeno Hospital comunitário, começaram a associar as técnicas da Acupuntura com os conhecimentos da Neurofisiologia para tratar paralisias causadaspor doenças cerebrais

No curso desta tentativa de associação o Dr. Chiao começou a considerar que a proximidade entre couro cabeludo e cérebropoderia permitir uma estimulação deste último a partir das

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áreas externas, desde que obedecidas as localizações corticais dos diferentes segmentos do corpo.

Em 1971 conseguiu-se, empregando tal aproximação, curar uma paciente que padecia de paralisia da perna direita causada porendarterite de vaso intracraniano.

No esquema de tratamento que se seguiu foram obedecidas as localizações neurológicas, sem quaisquer correlações com as idéias tradicionais de Yin e Yang, equilíbrio energético, Cinco Elementos, Meridianos. Até o momento não foi possível correlacionar a técnica com nada da Acupuntura Clássica, salvo o emprego das mesmas agulhas.

14 YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

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CAPÍTULO 2

SITUAÇÃO DA ACUPUNTURA NO BRASIL

Hoje em dia, no Brasil, a Acupuntura já tem foros de oficialização. Transita, inclusive, pelo Congresso Nacional Projeto visando sua oficialização, o qual, embora com pontos omissos e outros discutíveis (e o que não o é sob este céu de Alá?) já representa um grande passo quanto à sua delimitação. De uma forma ou de outra já é considerada pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira como uma das Especialidades Médicas. Como tem havidogrande crescimento do interesse no uso da técnica já existe o Colégio Médico de Acupuntura, congregando a Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura e a Associação Médica Brasileira de Acupuntura, ambas com bem mais de um milhar de membros, fora as associações de outras classes protissionais.

O Conselho Federal de Fisioterapia também a reconhece como Especialidade, bem como existem entidades de terapeutas que a praticam e também buscam regulamentar sua prática, dispondo de Sindicatos que atuam neste sentido.

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte teve o privilégio de ser uma das pioneiras no país na investigação e no oferecimento à comunidade de tal terapia, de vez que um de seus Ambulatórios com ela trabalha desde 1978, com oficialização definitiva em 1979. Dela já saíram vários trabalhos de pesquisa, dois deles tendo sido agraciados com Primeiros Prêmios internacionais, sendo que desde 1993 tem concentrado a investigação em Acupuntura Craniana e Cromo-Acupuntura (especialmente pela Escola Alemã de Peter MandeI, embora também empregando a Francesa do Dr.Agrapart). Melhor ainda, graças à visão da Secretaria Municipal de Saúde e através de convênio com a m~sma, desde 1996tais serviços foram ampliados e gratuitamente estendidos a maior parcela da população através

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do Núcleo de Referência em Homeopatia, Acupuntura e Medicina Alternativa. Muitas outras Universidades do país já a fornecem como opção para seus estudantes, sendo de destacar a experiência de São José do Rio Preto, em São Paulo, que mantém a segunda Residência Médica em Acupuntura (a primeira, iniciada no Rio Grande do Sul, foiexperiência que gorou).

Tanto a Associação Médica Brasileira de Acupuntura (AMBA) quanto a Sociedade Médica Brasileira de Acupuntura (SMBA) mantém vários Cursos de Especialização distribuídos por todo o territÚrio nacional, com Currículo semelhante e dando direito à participação nas provas de Título de Especialista.

Vários Cursos são apoiados pelo CREFITO (Conselho Fcderal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional), bem como várias Escolas e InsÜtuiçõesoferecem cursos a interessados leigos.

O importante é lembrar que tais técnicas não vêm substituir ou agredir a Medicina convencional. Antes pelo contrário, vêm é complementá-Ia, ampliando, assim a capacidade de curar ou pelo menos melhorar o ser humano enfermo. A Organização Mundial da SaÚde recomenda que não seja empregada a expressão Medicina AlLernativa, mas que seja substituída por "Medicina CompleÍnentar", exatamente para valorizar esta idéia de complementaridade ao invés de oposição.

16 YNSA - A NOVA ACUPlINTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

LAPÍTLJLO 3 VISÃO MODERNA

SOBRE OS MICROSSISTEMAS

Hoje em dia compreende-se um organismo como semelhante a seus antepassados mas uma idéia curiosa, baseada em muito nos trabalhos do Df. Paul Nogicr, em Lyon, França, seguido por pesquisadores de vários outros países, já citados, especialmente os da Coréia (Prof. Park Jae Woo,com o Su Jok e Prof. Lee Yoo Woo, com a Koryo), Estados Unidos (Goodheart com a Zonal Therapy), da Alemanha (Dr. Jochcl1Gleditsch com a Mund-Akupunktur) e do Japão (Dr. Toshikatsu Yamamoto,com a YNSA), entre outros, mostraranl a relativa reprodutibilidade dos encontros fisiológicos e patológicos de diferentes partes de um organismo em partes menores do mesmo, como se frações distintas de um corpo tivessem relação proporcional com o todo do mesmo. A Teoria, embora reconheça a diferença entre as partes, enfatiza a unidade, ou seja, as comuns propriedades delas. Seria praticamente uma reafirmação do postulado hermético de que: "assimcomo é no Macrocosmo assim é no Microcosmo".

Na verdade Charles Darwin já discutira, em sua famosa obra "A Origem das Espécies", publicada em 1859, a correlação entre certas partes do organismo. Assim, por exemplo, cães sem pclo têm dentes imperfeitos; animais de pelo espesso, áspero e longo tendem a ter chifres longos; pombos de bico curto têm pés pequenos e os de grandes bicos têm-nos grandes. Mas ele nem parece ter cogitado em enÜ~ ili'.-ialei geral de distribuição de correlações no organismo, e desde então o assunto tem sido relativamente desconsiderado pelos pesquisadores. Esperou-se pela década d~ 1950 para que os trabalhos do citado Dr. Nogier reabrissem o tema, com o início da sistematização da Auriculoterapia. Mas este não se preocupou com o porquê subjacente à existência do famoso "feto invertido" auricular, bem

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como seus sllcessores e os demais pesquisadures de Somatotopias dei\:aram de lado este aspecto da questão, preocupando-se mais com a descoberta de "pontos" passíveis de tratamento e de formas de diagnosticar e tratar.

A partir de 1973 o Professor Yingqing Zhang, hoje do Instituto de Biologia ECIWO da Universidade de Shandong, China, elaborou uma completamente nova tecnologia médica o diagnóstico e terapia baseados na Teoria do ECIWO.

A sigla ECIWO O:;;mbryo Containing Information 01' the Whole Organism) designa tanto um embrião especializado em um certa etapa de desenvolvimento quanto um componente do mesmo organismo. A nova sigla, a qual não foi ainda dicionarizada, indica especificamente a relação existente entre 11111embrião em qualquer etapa de desenvolvimento e o organismo maduro.

De acordo com a Teoria Celular, uma das bases mais amplamente aceitas da Biologia, um organismo multicelular é um mosaico de células vivas. Em seres superiores o potencial embriológico é perdido devido à especialização, mas permanece um potencia I de regeneração, indispensável à auto-cura.

. A nível de células embrionárias tem-se uma totipotencialidade que faz com que cada uma delas seja um ser em potencial. Ademais e por conta disto mesmo, após completado o .desenvolvimento em um mesmo organismo (se é que jamais se completa) qualquer parte relativamente independente tem correlações relativamente definidas com quaisquer outras partes, pelo que o todo do organismo consiste numa estrutura multi-nível representando ECIWOs em diferentes etapas de desenvolvimento e com diferente especialização, sendo que um grande ECIWO consiste de menores ECIWOs e estes representam-no, indo o descer na escala até a um ponto em que a mais baixa unidade representativa é uma célula. )

Por conseguinte, repete-se, diferentes partes de um'\ organismo compartilham, af~ra as ativida?es biológicas ~ásicas I

(que conf1uem para o conceIto total de vida), uma propnedade i comum: elas são todas representativas do todo, ou seja, ECIWOs.

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18 , YNSA -A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

Lm segundo lugar, tais EClWOs, por se terem espeeializadu em-Jj lerentes direções e em difer'enleS graus, conseqüentemente t2m ' distintas tormas e funções. A causa da dilcrc!H;a cxistente cntre , Jdercntes partes de um organismo reside cm diferentes etapas de I l.ksenvolvimento dos EClWOs e nas diíen:ntes direção e grau de sua especialização. A C~}i.">,Y:r:ciafinaL Üise-se, é se ter uma representação holográfica do organismo comu uma globalização em cada uma de seus componentes, dai tambéni se ter proposto a denominação de "Diagnóstico e Terapia Bio-Holográficos" para aS

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"

técnicas derivadas da Teoria. " Tal visão vem a ter, indubitavelmente, uma imensa possibilidade de repercussão no progresso da Biologia e outras ciências ou profissões derivadas, tais a Medicma, a Veterinária e a Agronomia. Em Acupuntura, em especial, abre portas para a explicação do interessante fenômeno de se poder trabalhar os órgãos, as vísceras e as zonas de todo o organismo em algumas bem estudadas partes suas (as Somatotopias Especiais, também ditas Microssistemas Acupunturais).

ECIWOE ACUPUNTURA.

Hoje já está bem disseminada a idéia de que os Microssistemas podem eventualmente multiplicar-se quase ad

injinitwn, bastandoque algum pesquisador mergulhe no estudo de

um bem específico segmentocutâneo. O que se tem omitido, com freqüência, é o preito ao verdadeiro precursor científico da idéia, o

DI'. Zhang.

Os seus trabalhos na China iniciaram bem após a publicação das descobertas francesas sobre Auriculoterpia e partiram de experimentosem ossos de sereshumanos. No curso dos mesmos verificou que sobre qualquer diáfise de osso longo existe um grupo de acupontos, de correlação epitômica fisiológica e patológica (mediada;eflexologicamente) com o todo do corpo.

A descoberta inicial foi da ~xi,:t.h:Li~de um ta) grupo pontos sobre

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o segundo metacarpiano, lado polegar. Identificando as várias acu-zonas sobre o mesmo e corrdacionando-as com zonas ou orgãos do corpo inteiro, verificou ser o segundo metacarpiano exatamente como uma epítome do próprio. Mais tarde é que ocorreu a generalização da descoberta sobre outros ossos longos, quais sohre outros segmentos metacarpianos, rádio, ulna, Úmero, tíbia. ríbula!; fêmur.

Falando mais especiticamente, cada uma das mãos representa o todo. mas cada metacarpiano ou dedo representa a mão, c já cada falange representa os dedos. as unhas representam as falanges, e assim por diante. Tal tipo de idéia, seja de descoberta independente ou derivada dos achados chineses, também é vista na ONNURI Medicina do Prof. Park lae Woo, da Coréia.

O Sistema de Meridianos ainda está além do escopo básico da Teoria, não tendo ainda os pesquisadores da Universidade de Shandong partido para tentar sua compreensão, mas partindo-se da pressuposição de uma estrutura definida, compreende-se, aprioristicamente, Sistemas como a representação auricular da rede e a distribuição dos "Ki Mek" segundo a Escola da Koryo Sooji Chim. Recentemente Zhang propôs modelo científico que implica os pontos de acupuntura como centros organizadores de morfogêneseembriológica, descrevendo o Sistema de meridianos como uma rede de singularidades num Sistema de Sinalização Transductória capaz de regular os processos fisiológicos e o desenvolvimento. Esta seria, talvez. a forma de ligar a Teoria proposta em Shandong com a Medicina Tradicional Chinesa.

A TEORIA DO ECIWO

EM RELAÇÃO AO PROCESSO DE CURA

Quando se aplica um método de terapia estimulativa de pontos cutâneos. seja a Auriculoterapia, seja a Retlexologia Podal, seja a Escalpoterapia, há principalmente dois parâmetros práticos que sào aplicados para decidir se um ponto está ou não afetado,

20 YNSA -A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

indicando problema em alguma parte do organismo.

O primeiro é o auníento da sensibilidade à pressêio. chegando mesmo à dor. O outro parâmetro usado, o qual parece estreitamente ligado ao anterior, sendo mesmo sua causa, é Q aumento da atividade elétrica, traduzido pela redução da resistência elétrica no ponto afetado. De um ponto de vista bio-elétrico seria até razoável perguntar se o corpo absorve (ou. em casos mais raros, descarrega) elétrons atravésdestes pontos. Se í:l estas noções for aplicada a Teoria do Sistema de Informação Elétrica Perineural de Becker, que serviria de base aos processos regenerativos dos animais, poder-se-ia pensar na hipótese de que a repercussão holográfica da eletroatividade tem uma função biocibernética. Tal função biocibernética pode estar ligada aos ECIWOs do corpo em diferentes níveis, e o efeito total, que pode ser verificado por bem mais meios que só sensibilidade à pressão e medição da resistência elétrica, e poderia ser denominado efeito "pan-biocibernético", o qual promoveria a auto-regulação e a restauração da homeostase, ainda estimulando os processos regenerativos nas partes do corpo em que tal se fizer necessário. Por conseguinte, trata-se de efeito integral que-serve a reforçar a integridadefísica e funcional do organismocomo um todo.

Com relação ao processo de cura, os seres vivos são conhecidos por terem um marcada habilidade para recuperar sua integridade anatômica e tl1:1cionalapós agressões. Esta capacidade é parte intrínsec: ,.,c,nômeno vital e é apenas relativa, pois apresenta limites, situações em que o ser se defronta com a morteou com o aparecimentodas doenças crônicas.

Em recente publicaçào Weil disclIliu amplamente o processo de cura. Tomoucomo ponto de partida a auto-reparação a nível biomolecular, mais exatamente a nível de DNA. Este é um nível comum a todos seres vivos, tendo sido extensamente estudado, especialmente em bactérias. Com bases em seu levantamento ele publicou as seguintes conclusões (não na ordem originaldo autor):

1- O processo de cura é umacaracterística fundamentalda

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própria vida.

2- Opera sem cessar.

3- Tem capacidade diagnóstica intrínseca.

4- Pode remover estruturas danificadase substituí-Ias por novas. 5- Regula todas ações ordinárias de manutenção do fenômeno de vital.

Ora, se as supra-citadas conclusões são comparadas ao esquema panbiocibernético do ECIWO vê-se que este pode teoricamente ser considerado o esquema básico implicado nas mesmas, pois explica a autodiagnose e a conseqüente auto-regulação. Da mesma forma que Weil cita que "as moléculas de DNA contém toda informação necessária para manufaturar as enzimas necessárias para reparar o organismo", Zhang refere que "cada ECIWO contém a informação do todo do organismo e tem o potencial embriológico para regenerar ou até gerar um novo organismo, dependendo das condiçõesque lhe forem dadas".

Pode-se levantar a questão de se não é possível partir para uma Teoria Geral do Processo de Cura. No que diz respeito à habilidade de auto-reparação do organismo, há indicações desde 1930 da existência do fenômeno de foto-reparação. Schjelderup relatou isto bem claro, ao referir que o DNA de leveduras que tinham sido lesadas por Raios-X podiam ser recuperados por suave irradiação ultravioleta. O encontro repetiu-se em trabalhos com células de organismos superiores e até de seres humanos, tendo servido de ponto de partida para os trabalhos do biofísico Fritz Popp, o criador da Teoria dos Biofótons. Estes seriam nem mais nem menos que campos magneto-fotônicos que serviriam à comunicação intercelular, tendo ele, em suas pesquisas, detectado que a comunicação intercelular compreende não só a liberação de mensageiros químicos (bem conhecidos, quais acclilcolina, noradrenalina, etc) como a emissão biofotônica. Em outras palavras, as células também se intercomunicam através de luz e emissões magnéticas.

De acordo com a Teoria, baseada nas propriedades dissipativas das estruturas das moléculas de DNA, um sistema

22 YNSA -A NOVA ACUPUNTURA CRANJANA DE YAMAMOTO

"Iaser" monitoraria os proces,sos internos das células e uma ,ariedade de fenômenos biológicos, quais diferenciação celular e crescimento, atividade enzimática, respostas imunológicas, elc, poderiamser explicados em bases f1sicas. No modelo proposto o campo biofotônico do DNA regularia a maioria dos processos lisiológicos intracelulares, incluindo a auto-reparação. Os biofótons de DNA, teriam diferentes comprimentos de onda, não seriam monocromáticos mas "Lasers" de largo espectro embora seus feixes sejam altamente coerentes, sendo a este último aspecto devidas suas propriedades holográficas. Dentre elas ressaltaria a memória holográfica, de modo que cada parte coerente do campo biofotônico de DNA contém a informação do todo. Observando o lado do alto grau de ordem que caracteriza a auto-regeneração o DNA, é tentador pensador nos aspectos estado da Física Quântica a nível de limiar do "laser". Este estado permite quehaja trocas físicas pela emissão de fótons enquanto a coerência do campo biofotônico de ondas é preservado. Istojustifica como diferentes tipos de radiação eletromagnética podem influenciar o processoregenerativo, seja ativando-o seja perturbando-o.

Schjelderup considera que, de acordo com a Teoria dos Biofótons, o campo coerente passa a ser o carreador de informações necessárias à cura. Tais informações seriam estocadas na memória holográfica, o que, de acordo com a Teoria da Ordem Implicada de Bohm, poderia ser usada para a 1ormulaçãode uma Teoria Geral do Processo eleCura, válida a nível intracelular e a nível ;ntercelular. Neste contexto a estruturação bio-holográfica dos ECIWOs pode ser explicada em função das holomensagens trocadas durante a embriogênese. Em outras palavras, a Teoria dos Biofótons viria complementar e justificar a Teoriado ECIWO.

CONCLUSÃO

Pode-se opinar que provavelmente a maior repercussão possíveldesta Teoria será na possibilidade que abre da explicação

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~a~'t.(:'""""-.

t' nào só da existência mas também da coexistência das diversas Somatotopias. Uma questão sempre pendente, qual a das diversidades de Cartografias, como por exemplo as (relativamente poucas) diferenças entre os mapas chineses e os franceses (de primeira fase) de Auriculoterapia, justificados pelo Prof. Bossy e pelo Dr. Bourdiol com base na Formação Reticular do Tronco Cerebral, passam a ser passíveis de ter explicação segundo a nova Teoria. Também esta ajuda, e em muito. A começar a compreensão da existência e da distribuição da rede dos recém trabalhados Meridianos Auriculares, de elaboração basicamente alemã. Outrossim a coexistência (piadisticamente dir-se-ia pacífica) das Cartografias de Craniopuntura chinesa e japonesa. Mais um bom exemplo de campo de aplicação é o de dirimir o desencontro entre as cartografias da Acupuntura Su Jok e da Acupuntura Sooji Chim, ambas técnicas coreanas usando Microssistemas de mão, mas que divergem fundamentalmente em suas localizações embora aparentemente funcionando de forma igualmente boa.

Identicamente importante parece ser a compreensão da Teoria do ECIWO para a integração dos estudos modernos sobre as potcncialidades da carga genética em induzir a auto-reparação, dos estudos sobre como se processa o.lÚd-hack do organismo em sua defesa contra as agressões do ambiente e a modernas descobertas sobre a comunicação intercelular biototônica. Muito mais ainda poderia ser aaescido sobre as mais recentes descobertas da Psiconeuroimunologia, que também se enquadram numa tal Teoria Geral do Processo de Cura, mas a exigüidade do espaço pede um tratamento moderado do tema, palpitante e atual para os acupunturistas. Fica aqui aberto o espaço para futuros estudos e aprofundamentos.

24 YNSA

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A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

CAPÍTULO 4

JNTRODU'ÇÁO À YNSA

(New Scalp-Acupuncture accordingto Yamamoto)

Tratando diretamente do objetivo básico deste volume, Jc\'e ticar claro logo de início que não foram somente os chineses tjLlCofereceram ao mundo suas técnicas de Craniopuntura ou [.;t:alpoterapia. Também o fez.um ilustre médico japonês, o Dr. lushikatsu Yamamoto, o qual; com sólida formação em Medicina Ocidental, foi também estudioso e adepto convicto da Medicina Oriental, especialmente da Acupuntura, tendo criado uma originale.independente Escola Japonesa.

O Dr. Yamamoto, natural de Nichinan, Miyazaki, Japão, graduou-se no Nippon Medical College, de Tóquio, daí indo para a Universidade de Colúmbia, nos EUA, onde estudou por mais :2 anos, seguindo então para Nova Iorque, onde estagiou em Anestesiologia no Saint Lukes Hospital. Daí seguiu para a Akmanha, na qual especializou-se em Ginecologia e Obstetrícia, emColônia.

Sua prática acupunlural, no entanto, caracterizou-sedesde

o início,na d~cada de 60, pelo tratamento de pucieIllesque sofriam dun.:spelo intenso trabalho nos campos de arroz. O trabalho nos arrozais exigia muito esforço da coluna, pela posição curvada assumida,o que os deixavacom fortes dores portodo o corpo. Cuidando deles, o Dr. Yamamoto começou a empregar, mais e mais,as terapias antiágicas com bloqueio de nervos e aplicação de lidocaína a 0,5%. Um belo dia, acidentalmente, aplicou injeção meramente de água bidistilada, sem anestésico, e verificou que a dor sofreu breve irradiação para outra parte do corpo e depois ccssoude todo e a paciente sorriu aliviada.

Não muito interessado mas já bem informado sobre a Acupuntura,o médico concluiu estar o fenômeno ligado a pontos e t\kridianos da Acupuntura Clássica. Não obstante, a partir do incidente começou a estudá-Ia e a trabalhar com algumas de suas

(15)

'"

técnicas. O bom resultado levou-o a tornar-se gradualmente mais e mais conhecido nas redondezas. o que aumentou sua clientela, e a Acupuntura passou logo a fazer parte do seu armamentário para as analgesias transcirúrgicas.

O tempo iniciou a fazer seus d'eitos, e em pouco ele e sua

esposa alemã, a enfermeira I-IeleneYamamoto, que ele conhecera quando da estadia nos Estados Unidos, abandonaram a Obstetrícia e a Ginecologia e dedicaram-se exclusivamente ao novo campo.

Mais uma vez o acaso -ou como se diria mais 11l0dernamente,o jungiano efeito da sincronicidade- manifestou-se. Ao paIpar um ponto da testa de um paciente notou que este sentiu algo estranho no braço. Começou a experimentar com outros, verilicou que podia haver movimentos expontâneos do braço em resposta ao esLimulo, e a partir daí relacionou reflexologicamente tal ponto da testa c o membro superior. Como ver-se-á mais adiante no opúsculo. tal ponto viria a ser considerado o ponto "C"dentre os Pontos Básicos de Yamamoto.

Como tinha atração pelos campos novos e originais, em especial pelos Microssistemas, começou a tentar descobrir novas áreas r.eflexas. No curso de seu trabalho descobriu pontos inicialmente na parte anterior do crânio c depois na posterior e nos lados. os quais de início mostraram-se Úteisna melhora de dores do aparelho locomotor. Verificou, depois, a utilidade dos mesmos na melhora de paralisias e em distúrbios funcionais de órgãos torácicos e abominais. A partir de tais descobertas começou a desenvolverseus achados numtodo sistemático, tendo em 1973 deixados descritos os Pontos A, B, C, O e E.

Eles foram apresentados pela primeira vez ao mundo científico neste ano, quando da realização do 25"Congresso Anual da Sociedade Japonesa de Ryodoraku, realizado na cidade de Osaka, noJapão.

A partir desta década foi a técnica adotado por mais e mais praticantes da Acupuntura, inicialmente como ajuda para as formas tradicionais e, finalmente, como técnica isolada, sendo aos poucos compiladas estatísticas numerosas e bem controladas, que

26 fNSA

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A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE fAMAMOTO

.tjudaram a comprovar a utilidade do mesmo. A partir dos anos 80 (omeCl>U o reconhecimento

-

internacionaL inicialmente na

.\lem~lI1ha.onde' eÍn meados da década a OAGtA (Sociedade .\lemà de Acupuntores Médicos) reconheceu-a como Método \:specítico e independente, e a colocou em seu programa de ~nsino. Seguiu-se depois a disseminação pelo restante da Europa. e, hoje em dia, praticamente por todo o mundo.

Começaram a ser publicados livros e cartas murais sobre a YNSA e já estando a contar com mais de trinta anos de existência. Jos quais os últimos vinte em intensa experimentação validatória, a Nova Acupuntura Craniana segundo Yamamoto oferece ao seu praticante ao mesmo tempo fàcilidadc de manejo ao estilo ocidental (correlação anatômica entre sintoma e ponto a ser usado) e possibilidade de mergulhar no raciocínio energétieo da Medicina Tradicional Chinesa (encontro e tratamento dos Meridianos e Zang-Fu desequilibrados). Isso será bem explicado nos Capítulos subseqüentes.

(16)

CAPÍTULO 5

IDÉIAS BÁSICAS SOBRE YNSA

A Nova Acupuntura Craniana segundo Yamamoto (YNSA) é bem semelhante à Acupuntura Auricular ou à Ret1exologia Palmo-Plantar ou à Acupuntura Naso-Facial ou à Quiropuntura Coreana, de vez que todas atuam baseadas em Somatotopias ou Microssistemas, sobre os quais já se discorreu anteriormente. Estes são, pode-se repetir, representações do Organismo, como um todo mas em formato pequeno, em áreas circunscritas do corpo. Quando há doença no organismo, esta se mostra através de pontos reativos situados em áreas de correspondência à parte enferma e através do manejo destes mesmos pontos reflexos pode-se agir positivamente sobre a doença e curá-Ia. .

Diferentemente, pórém, da Auriculoterapia Francesa ou da Reflexologia Plantar Clássica, Yamamoto tratou de dar à sua técnica uma conotação toda particular, deixando-a em parte como Ret1exoterapia pura e simples, facilmente usável por todos, e acrescentou-lhe uma abordagem energética, utilizando as concepções da Medicina Tradicional Chinesa. Nisto se aproxima à Quiropuntura de Yoo Woo (outra denominação dada à Manopuntura Coreana ou Sooji Chim ou Suchichim), bem como ao SuJok do Prof. Park Jae Woo (técnica ora mais difundida na Rússia, e que emprega não só as mãos como tambéni os pés em

diagnóstico e em terapia).. .

Mas o Dr. Yamarnoto também lhe agregou esquemas especiais de diagnóstico rápido e eficaz dos desequilíbrios, semelhantes em simplicidade ao esquema de Akabane.

Na verdade, mais que um único Microssistema, se se desejar fazer as contas exatas, ele propõe 15, sendo 12 com Ünalidade principalmente terapêutica e 3 com finalidade principalmente diagnóstica, sendo bilaterais os cranianos e do pescoço e singular o abdominal. Ainda há, em estudos, e não

28 YNSA

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A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

lotalmente definidas, duas Somatotopias de vértex de calota craniana, sendo ~inda de mencionar que de ademais identificou uma em área pubiana. Mas o neófito não precisa preocupar-se com tal cipoal de variantes, bastando-lhe seguir a identificação da l~cnicacomo agora será feita.

Com finalidade ter<..}-;euticahá duas Somatotopias Cranianas, sendo uma frontal (Yin) e uma occipital (Yang). A divisão deve-se a ter o corpo sua parte Yang representada pelo dorso. que se dobra para proteger o corpo e é mais forte, e sua parte Yin, representada pela porção ventral, mais débil e que se protege dobrando para a frente.

Ambas dispõem de duas Hemi-Somatotopias, sendo uma a parte cstrutural-anatômica e a outra a parte funcional. A YNSA põe a Hemi-Somatotopia Yin Estrutural-Anatômica, de ação Lipicamenteref1exológica, na parte anterior do crânio, mais t:xatamentena linha capilar, tanto entre fronte e têmporas como na fronte. Aí quedam 5 pontos principais para o aparelho locomotor e 4 para os órgãos dos sentidos. Aos pontos aí encontrados ele denominou Pontos Básicos e eles ocupam áreas grandes, sendo suas indicações os problemas músculo-esqueléticos e os dos órgãos dos sentidos, sendo facilmente detectáveis à pressão (tomam-se dolorosos). Os resultados são, em geral, imediatos, sendo as agulhas empregadas apenas de um lado, em 80% dos casos o mesmo do problemaem questão.

A Hemi-Somatotopia Yin Energética ou Funcional difere fundamentalmente da anterior, a já citada Estrutural ou Básica, pois compreende os Pontos X (pontosde Yamamoto),que têm

correspondência com os Zang-Fu da Medicina Tradicional Chinesa (Pulmão, Intestino Grosso, Estômago, Baço-Pâncreas, Coração, Intestino Delgado, Bexiga, Rim, Triplo-Aquecedor, Circulação-Sexualidade,Vesícula Biliar, Fígado). Localizam-se sobre o músculo temporal e servem para os distúrbios energéticos de Meridianos, ligados ao transtornos dos órgãos internos, sendo também o campo para as indicações psicossomáticas e vegetativas, bem como teneb :;ldicações em moléstias de áreas

(17)

cobertas pelo recorrido dos mesmos (VG. o uso do Meridiano do Intestino Delgado em bursites de ombro). Quanto ao seu emprego, só pode ser feito ou pejos métodos chineses tradicionais (anamnese energética, tomada dos puJsos chineses ou exame da língua) ou com o auxílio das Somatotopias Diagnósticas da YNSA.

As I lemi-Somatotopias Yang, tanto a estrutural quanto a funcional, localizam-se na parte posterior do crânio, sendo correspondel)tes, quase verdadeiras imagens especulares justapostas, ponto a ponto, às Yin.

E interessante deixar descrito que há especular de cada uma delas logo sobre as mesmas. e 2 permitem apreciar bem tal disposição.

Repita-se que ninguém deve se preocupar antecipadamente com ta] variedade de opções, pois na verdade os diversos Microssistemas anunciados não passam de reflexos especulares uns do outros, sendo os da parte posterior da cabeça .duplicatasdos da anterior, e os do ladoesquerdoapenasret1exos

exatos dos do direito. Na verdade a aprendizagem de uma Somatotopia Básica c de uma Energética(Pontos X) é tudo que se precisa para uma prática eficaz.

As Somatotopias Diagnósticas constam de uma forma particular de Hara-Diagnóstico (usando o exame da superfkie do ventre e verificando suas zonas alteradas),bem ao gosto japonês, e modificado a partir das formas tradicionais, e uma forma toda particular, pelo próprio Dr. Toshikatsu Yamamoto descoberta e divulgada a partir de 1988,de identificardistúrbios energéticos.

O Diagnóstico pelo Pescoço é técnica muito rápida, de vez que não necessita esteja o paciente desnudado ou deitado. É que sobre o músculo esternocleidomastoideu e entre este e o trapézio contam-se de cada lado 12 zonas con"espondentes aos 12 Meridianos principais. Segundo a zona que apresente alterações dolorosas, age-se sobre o Ponto Y correspondente, e, a partir deste, sobre o "órgão interno" segundo a concepção sÍnica.

uma Imagem As Figuras 1

(18)

Parte anterior ( Viu)

Parte- posterior ( Yang)

do corpo

~

(

\

YIN 'YANG

Figura 1

(19)

Distribuição das zonas de

Pontos Básicos e Pontos Y

Figura 2

32 YNSA -A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

CAPÍTULO 6

DETECÇÃO DOS PONTOS, LINHAS OU ÁREAS

PALPAÇÃO DO CRÂNIO.

Na prática quotidiana, deixa-se o paciente sentado ou se o J-:ila ~m decúbito dorsal, tranqüilo, e o interventor terapêutico pn:ssiona o crânio com o indicador, apertando sempre com a m~sma pressão para colocar os pontos doloridos em evidência. ( Jbs..:rva-s..:o aparecimento ou não do "sinal da carda" (contraçào lJ1Usclllare fechamento dos olhos ocorrido ao se encontrar um p01lto ativo de Somatotopia, assim descrito e denominado inicialm:nte por Paul Nogier na década de 50» e também se pede Ii1furm~lronde ocorra dor 011 !ifcrcnça de sensibilidade. O ..1parccimento de edemas constitui o outro sinal positivo procurado, sendo muitas vezes palpável mas não visível quando

SI.:trabalha em áreas intrapilosas.

S.:nsibilidade:

Aplica-se no local dolorido um palpador igual ao auricular, :;.:ralmente os com pressão constante de 250 gramas, c-xct:pcionalmenteos de 400, e observa-se o "sinal da careta" :\pÓS localizar o sinal dolorido, marca-se o local com lápis J~rmico. A detecção dos pontos patológicos feita com ele ,.presenta-sefidedigna, e constatou-se, através de pesquisas, que u) resultados do diagnóstico por determinação de dor (palpador de pressão constante ou palpadores comuns ou mesmo Jigitopressão, até mesmo por pressão ungueal, método preferido peloDf. Yamamoto,sendo que em última instânciaaté a cabeça de um palito de fósforo seria passível de emprego) são dos mais c0nJiáveis.

Existem pacientes hipersensíveis e hipossensíveis que JdicuILarãoo diagnóstico, pois os primeiros scnLÍrãodor forle em

(20)

.,

todo e qualquer lugar e os segundosjamais referirão dur.

A sensibilidade aumentada é um sinal bastante evidente no' diagnóstico das patologias no nível do crânio. Pode haver muitas áreas ou pontos sensíveis, mas sensibilidade bastante aumentada geralmente ocorre em áreas que correspondem às diferentes patologias do Zang-Fu.

Está classificada em três graus:

Primeiro Grau, sensibilidade ligeiramente aumentada sem ncnhuma referência dolorosa.

Segundo Grau, sensibilidade moderadamente aumentada, acompanhada por franzir de testa ou pestanejar ("sinal da careta" leve) quando pressionados os pontos ou áreas doentes do pavilhão auricular.

Terceiro Grau, sensibilidade bastante aumentada, com reclamação do paciente e sensação de dor relatada quando pressionados os pontos ou áreas doentes. A sensibilidade bastante aumentada é um sinal favorável para o diagnóstico de doenças agudas ou fortemente álgicas.

Edemas:

. Observar o edema, a cor e o tempo decorrido após pressão para voltar a sua forma original.

Se após pressionado o edema demorar a voltar à sua forma original, isto indica sínqromes de deficiência, COliJOpor exemplo asma crônica ou lombalgias/ciatalgias que perduram há anos.

Se, após pressionado, oedema voltar rapidamente à SII{Í forma original, i~toindica síndromes de excesso, como em casos de amigdalite aguda e ou gastrite aguda ou pneumonia.

Sinais positivos em 80% dos casos indicam doenças homolaterais, o que toma importante comparar a palpação com a do lado oposto.

DETECÇÃO ELÉTRICA

É método que utiliza um aparelho (um Amperímetro ou

34 YNSA-A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

(ihmímdro modificados)' p~lra medir a resistência elétrica. LLlscia-se no fatQ.de que os p~nlos patoJógicos tem resistência

l ktrica mais baixa do que os pontos circunjacenles, pois quando

L\iste um distúrbio ou doença no corpo há uma queda da mesma. A resistência elétrica é uma medida individual, pois variá c.k indi\ íduo para indivíduo. A intensa positividade dos pontos \.urresponde às áreas aíetadas do corpo. Normalmente só os casos Jé doenças agudas mostram uma diminuição aceinuada da rcsisténcia. enquanto os casos crônicos dilicilmcnte levam a esta .\lluacào.

Não lavar ou apertar o crànio antes de medir a resistência

L!-:lrica.pai s pode levar a falsos resultados positivos causados pelo ,\Llmento dela devido à congestão de sangue. Se houver l1él:cssidadede limpá-Io, isto deve ser feito, porém a medida da resistênl:iaelétrica deverá esperar mais dez a quinze minutos. É prcl:isotambém atentar para o fato, de grande utilidade prática, de que os remédios alopáticos, como os anlÍ-inl1amatórios e, principalmente, os corticosteróides, dificultam a ação do detectar eletrônico.

O aparelho de medição da diferença de resistência elétrica t:iltrcum ponto do crânio (onde se aplica um eletrodo de busca) lOI1lrespeito à mão (na qual se segura um segundo eletrodo) e rdativamente pouco eficiente, pois localiza qualquer ponto e sofre \árias interferências externas, sendo especialmente de notar o Ütto Je o couro cabeludo ser mui rico em glândulas sebáceas e sudoríparas. A resistência elétrica é afetada por vários fatores, incluindo constituição, estações do ano, edema da pele e Iilanipulação. Assim, ambiente muito frio leva a vasoconstricção c diminuição na resistência elétrica. Também há diferenças mdividuais, pois existem indivíduos com alta resistência elétrica cutânea, o que impossibilita ou dificulta este método de Jiagnóslico.

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""

OUTROS MÉTODOS.

Citam-se sem maiores detalhes. Em primeiro lugar há a adaptação à Craniopuntura da tomada do Pulso de Nogier, mas exige um bom estudo à parte, em especial um bom treinamento prático sob supervisãoão, constituindo-se na base da Auriculomedicina. O pulso é tomado enquanto se passa sobre as Áreas das Somatotopias um esti lete de metal, sem tocar a pele. Quando da passagem sobre á Área afetada ocorre um "salto" no pulso, facilmente detectável pelo observador bem treinado.

Já os outros métodos são apenas citados, pois ou exigem mais qualiíicação pessoal ou têm pouca difusão ou são de emprego mais lento que as formas clássicas citadas, indo dos métodos radiestésicos às técnicas de cinesiologia aplicada, em especial o interessantíssimo "O-Ring Test" do Df. Yoshiaki Omura. Este Último teste, aliás, é extremamente Útil para se diagnosticar o acerto dos achados, pois ao se pressionar o ponto "ativo" aumenta a força muscular do paciente, o que é bem perceptível através desta forma ou de outros testes de Cinesiologia Aplicada. O faator negativo é demandar mais tempo e, usualmente, a presença de um auxiliar.

36 YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANJANA DE YAMAMOTO

CAPÍTULO 7

G ENERÀÚOADES SOBRE A NATUREZA DOS PONTOS

Os pontos de Acupuntura Sistêmica sào classicamente

~dnsiderados como suportados pelo Sistema NCI\'uSOSimpáticu <..: ,nConlraI11-se sempre no mesmo local, geralmente acidente .d1,ill')Jl!ico (freqüentemente intersecções com aponeuroses), illí.kpL'!1Jente do distúrbio. São hierarquizados, podendo ser unilalnais e bilaterais. Segundo o Dr. Bourdiol, neurologista jJdnc~). mesmo em cadáveres se encontra os pontos sistêmicos, c ,empre com diferença de potencial com relação à pele cJfcunjacente, sendo uma realidade anátomo-fisiológica ,:on)ldl1te, na dependência da emergência de nervos perfurantes a !li\ d do revestimento cutâneo. Tal persistência seria justiJicacla pdo caráter Ortossimpático.

Já os Pontos de Auriculoterapia, aqui citados como éxcmplu para os demais Pontos de Microssistcn Ii.iSpor terem sido us melhor estudados, seriam governados por um sistema flutuante. Em outros termos, não se encontram sempre no mesmo local \poJeJ11estar num pela manhã e em outro levemente afastado pela

tarde ou pela noite, sendoqÜê aS vezes não Illais se os encontra).

Variam também com a situação meteorológíca c o estado geral do mdivíduo, bem como com a causa do problema apresentado pelo pacientc. Se alguém aponta e diz "-Tenho uma dor aqui no ,)mbro" e imediatamente se parte para picar o ponto do ombro, cst:i a se agir tolamente, porque é necessário que o Ponto se

m;.1I1Ilestc.

Existem, ademais, pontos específicos para cada distúrbio urgàmco c número maior de pontos é encontrado nos indivíduos com algum distÚrbio. Em indivíduos adormecidos, a quantidade Je pontos é menor que em indivíduos acordados e eles Jcsaparecem completamente quando o indivíduo morre.

Isso tudo fez o Dr. Bourdiol pensar que um outro sistema

(22)

"'"

que não só o Simpático servisse-lhe de suporte, um sistema que fosse, simultaneamente, de açÜo central e peril~rica e quc apresentasse plasticidade e hierarquização particulares. Encontrou uma resposta na Organização Reticular do Tronco Cerebral. A participação do Sistema Límbico explica, também, as possibilidades de ação sobre diferentes pontos com resultados s!milares, especialmente as possibilidades de agir sobre pontos Básicos ou sobre pontos de Zang/Fu e obter alívio de enfermidades. especialmente em casos agudos.

° Professor Bossy, neuroanatomista da Universidade de

Montpellier. França, com inúmeras pesquisas sobre Acupuntura, foi quem mais conseguiu deixar as coisas claras no que tange à relação Sistema Reticular/Tronco Cerebral com os achados práticos.

Para o Professor Cella, histologista da Universidade de Montpellier, os pontos ativos de Somatotopias são definidos por um centro (onde há queda brutal da resistência elétrica) e uma periferia (com menor queda, mais progressiva), e estes podem ser comprovados através de corte histológicos. Os correspondentes a distúrbios seriam, então, também constituídos por um Complexo Neurovascular (uma microentidade com conjunção de arteríola, vênula. linfático e terminal nervoso) e são localizados apenas em pontos de menor resistência cutânea, ou seja, são pontos patológicos. Esses pontos secrelam pequeníssimas quantidades de hormônios, pois o complexo neurovascular seria uma unidade neurohormonal.

rE.

portanto, uma unidade com função específica.. E o ~tudo deste complexo vai-nos ensinar uma série de coisas úteis na prática. Uma é só existir nas áreas de pele onde há pontos eletricamente detectáveis, daí o valor de precisar do diagnóstico do ponto enfermo e não do da patologia apresentada pelo doente (sem desmerecer, claro, o diagnóstico deste). Outra, é que para tratá-Io há que atingí-Io com precisão, sem o que o efeito esperado não se produz.

°2.-ponto"rlE" VNSA parecem comportar-se, em parte"

38 YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAM010

..Imo l>~sistêmicos e, em parte. como os auriculares. que seriam

.-.:Jrãu para o racio~íniomicrossistemico. r..JLt~Úreasbásica::;os

L,lntus parecem ter comportamento tipo sislémico, com fixidez. j Já bcilidade em se os encontrar em quaisquer situações, embor;J. ~,,) se tornem dolorosos se houver prohlemas ml ~re;;} fit:. ~JlTespllndêIli;ia. Já os pontos referentes a Meridianos e ZangiFu r.arecem ter certa flutuabilidade, embora não tão acentuada quanto

na orelha.

A t'áscia corporal superficial ifascia corporis superficialis. ;. ('S) ~ um camada conectiva que separa o tecido conectivo da pele e dos músculos. Cobre todo o corpo, exceto cabeça e dedos J;; màos e pés, tal como se fosse uma roupa de mergulhador. Segundo os estudo do Prof. Hartmund Heine, do Instituto para ..\ntihomotoxicologia e Regulação de Base, de Baden-Baden, na .-\lcmanha, que descobriu as bases anatômicas dos pontos ..h:upunturais em seus estudos na Universidade de Witten, JIcrdt.:àe. próximo aos pontos de Acupuntura ela é penetrada por um conjunto neurovascular frouxamente recoberto por tecido cunectivo. As perfurações estão presentes sob a forma de uma l.1Ccração ou uma abertura arredondada, e seriam as razões da Jiminuição da resistência elétrica cutânea na área dos Acupontos. Mais de 80% dos 361 Acupontos clássicos são estruturados assim, embora Heine tenha encontrado mais de 3.000 destas perfurações I (limo estando presentes, o que muito ajuda a compreender as

I

ilmplia~:õesde número de Pontos feitas pelo Dr. VoU e seus Jiscípulos, embora mesmo' ':'!30tenham ainda conseguido encontrar funções para tantas ;,(,_~.jzações.

Mas, voltando ao tópico de ser a cabeça isenta de FCS, como explicar os pontos de YNSA? O tato é que, independente Jt.: fáscia, no crânio foram encontrados Complexos ;~curo\asculares penetrantes passando diretamente através dos ossos do crânio. Em outras palavras, estudos histológicos têm Jemonstrado a existênciade nervos perfurantes que ultrapassam a -:;.lIota. Os pontos da região das têmporas estão nas proximidade-â ~o trigêmeo, o qual têm funções somatotópicas, orgânicas,

(23)

.-motoras, sensitivas e secretórias, bem como se interconecta com nervos vizinhos.

J(J? or~.'

40 YNSA -A NOVAACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

CAPITULO 8

AS SOMATOTOPIAS DE YAMAMOTO

PONTOS BÁSICOS YIN.

Correspondem mais a Áreas ou Linhas que a verdadeiros PunlOS. Por questão de simplificação, quaisquer das três palavras ~~,'. indiferentemente, empregadas para as caracterizar.

No que tange à hc?!ização, mistér se faz consultar a i,-,iJ1l>gratiaoferecida simuaaneamente, sempre lembrando que l:\j~lI.;bilateralidade.

São as seguintes as Áreas, vistas na Figura 3, com suas .H-:asde influência expostasna 4:

Ponto (Linha) A. Na implantação frontal dos cabelos, a .1j1íu\imadamente1/2cm lateralmente à linha mediana, com cêrca Je 2 em de extensão. Corresponde à cabeça e à coluna cervical, s;,;rvindoao tratamento decefaléias, enxaqueca, neuralgia do lfJg~llleo,problemas.sk AT~~alisias Ji1cja~ doresdé dentes,

i~::~:pesfacial, síJ}droIP~_~!vi~ tonturas e labirintits..-pós-ujh.:ralóriode amigdalectomias, eté. As agulhas são postas )uh,,:ulancamente,usualmente direcionadas para trás (hoje em dia u Df. Yamamoto aceita, já, qualquer direcionamento), ;.tprorundando-se2 a 3 cm tangencialmente à pele. As partes rq)rescntadas o são da mesma forma que no corpo, ou seja, os Punlos reflexos referentes à cabeça estão mais no alto e os ..:crvicais(apenas os superiores) mais em baixo.

e."l1ln(Linha) B. Na implantaçãodos cabelose em linhareta que 'Ji desde o Yntrang (ponto de Acupuntura situado fora dos

lYkridianos,e que se encontra na linha mediana, entre os inícios J..b sobrancelhas, na altura da glabela) a um ponto a 1/2 cm Literalmente ao ponto anterior e com a mesma extensão. Clffesponde à coluna cervical e ao ombro, servindo ao tratamento dI:bursites e tendinites de ombro, omartrose, luxações habituais, eh.:. Mesmatécnica e profundidade de inserçãode agulhas. As

(24)

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Localização das áreas de

Pontos Básicos

42

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Zonas de influência dos

-Pontos Básicos

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Figura 3

Figura 4

(25)

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representações das vértebras são com as primeiras situadas na parte superiore as últimas na parte inferior.

ronto (Linha) C. No ângulo entre a implantação frontal e a temporal dos cabelos, em uma linha partindo do Yntrang em angulação oblíqua para fora de -30', também com extensão de 2 em. Corresponde à omoplata e ao membro superior, sendo utilizável para epicondilites, síndrome do túnel carpiano (em fase inicial), Doença de Raynaud, paralisias, síndrome ombro-mão, elc. Na Região ou Área a parte mais cranial (superior) relaciona-se ao ombro, ficando bem na linha de imllantação dos cabelos o cotovelo e no extremo inferior a mão, sendo que os polegares têm localização medial (pois que os 5 dedos podem SLfisoladamente detectados e tratados).

Ponto (Linha) D. Corre na área de implantação dos cabelos temporais, paralelamente a Ulrulinhaque vai dos cantos dos olhos ao ângulo superior da orelha. Corresponde à coluna lombar, à bacia e às extremidades inferiores, utilizando-se-o em lumbago, lombociatalgias, coxartrose, gonartrose, luxação habitual da patda. Aquilodínias, calcaneodínias, hemorragias e E-aralisiasdos membros inferiore enfermidades urogenitais, impotência sexual, etc. erca de 0,5 cm acima dele situa-se o ponto dojoelho e 0,5 cm abaixo o dos dedos do pé.

Ponto (Linha) E. No meio da linha reta entre o Yntrang e o

rnl

começo da implantação dos cabelos. Corresponde à caixa torácica

~

e à coluna dorsal, tendo aplicação em intercostoneuralgias, herpes zóster, asma bronquial, alergias respiratórias, etc, bem como a problemas de nariz e laringe. As agulhas são aprofundadas I a 2 cm ,. a cêrca de 30'. A porção cranial corresponde à I' vértebra

dorsal e à distribuição da inervação do primeiro nervo torácico, subindo à numeração da vértebra à medida em que se procede caudalmente (quanto mais se aproxima do espaço entre as sobrancelhas).

Quanto aos pontos dos órgãos do sentido, vistos na Figura S,tem-se:

44

Distribuição dos Pontos de

orgãós dos sentidos em

relação aos loco-regionais

Figura 5

YNSA

-

A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO ) .\S.-4- A SOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO 45

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fII?I1tt"

,.- P"

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(26)

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Ponto do Olho. A 0,5 cm ao lado da linha mediana, abaixo do Ponto A. Indicado para doenças oculares em geral, quais conjuntivite infecciosa ou alérgica, estrabismo, hordéolo, catarata, etc.

Ponto do Nariz. Na vertical e abaixo do anterior. Indicado em rinites e sinusites em geral, bem como em epistaxes ocasionais ou recidivantes e como auxiliar no tratamento das anosmias.

Ponto da Boca. Abaixo do anterior. Indicação em estomatites, aftose, parodontoses, gingivites, queimor de língua, distúrbios do paladar, distúrbios da fala, dores de dentes, quaisquer problemas pós-exodontias. etc.

Ponto do Ouvido. No prolongamento caudal que vai do Ponto C ao Ynlrang, indicado em problemas de orelhas ou ouvidos, quais seqüelas pós-operatórias, distúrbios auditivos, otite média aguda ou recidivante, labirintites, surdez, etc.

Pontosespeciais.

Mais recentemente o Prokssor Yamamoto identiticou c publicou a existência, logo acima dos pontos B e C anteriores c posteriores, e dos dois lados, de Pontos Extra Lombares, respectivamente H e I, úteis para tratamento de lombalgias e ciáticas. São vistos na Figura 6.

Também identificou, logo acima dos pontos A, em ordem de subida, os pontos de cérebro e de cerebelo, ficando em uma estreita faixa medial entre eles uma Área (quase Linha) referente aos gânglios da base. São vistos também na Figura 6 e têm emprego em todos os distúrbios motores, em hemilplegias e hemiparesias, em enxaquecas e neuralgia do trigêmeo, em Doença de Parkinson e parkinsonismos, em esclerose múltipla, em Alzheimer, em epilepsias, em insônia, em depressão e outras desordenspsicológicas.

PONTOS BÁSICOS YANG.

Não serão descritos, para evitar alongamento d~exposição e por serem, na prática quotidiana, relegados a um segundo plano.

46 YNSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

Os Pontos Cerebrais

-

-e as ár-eas

H e I

CEREBELO GÂNGLlS BASAIS

~,

....

(Q)

)

Figura 6

(27)

'....

Ademais, sua descrição e difícil por tomarem como referência uma sutura craniana não detectável visualmente. Não obstante, a consulta à Figura 7 aqui apresentada permite o fácil diagnóstico das áreas afetadas desde que o leitor recorde que o Ponto não está onde a Figura mostra, mas, sim, onde ocorre a sensação de dor. Lembrar sempre: o Ponto Ativo de qualquer Somatotopia está ~de está e não onde se quer ou espera que ele esteja.

PONTOS Y YIN.

Os Pontos Y Yin localizam-se, bilateralmente, sobre o mÚsculotemporal. O exame da Figuras 8 é a melhor forma de identificar sua situação. Há uma reflexão especular superior, que depois será apresentada em conjunto com as Somatotopias Yang. Ponto da Bexiga. O mais caudal-posterior, diretamente sobre o malar, na metade da distância entre o começo da orelha e os limites . temporais de implantação dos cabelos.

Ponto do Intestino Grosso. Na mesma horizontal dó anterior mas na linha de implantação dos cabelos.

Ponto do Triplo-'Aquecedor. Cranialmente ao anterior (na vertical).

Ponto do Intestino Delgado. Cranialmente ao anterior ((na vertical, consequentemente com os 2 anteriores formando uma reta).

Ponto do Rim. Logo acima do da Bexiga.

Ponto do Baço-Pâncreas. Pouco acima do do Rim e atrás do do Triplo-Aquecedor (na mesma horizontal deste).

Ponto do Estômago. Na mesma horizontal do do Intestino Delgado, ligeiramente atrás da vertical gerada por Bexiga, Rim e Haço-Pâncreas.

l~ontoda Vesícula-Biliar. Na mesma horizontal de Triplo-Aquecedor e Baço Pâncreas, logo à frente da implantação ântero-superior da orelha.

Ponto do Fígado. da orelha.

Cêrca de 1 cm acima da implantação superior

48 YNSA

-

A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

_..~~-_...

Visão Conjunta dos Pontos

Básicos Yang (posteriores)

GÂNGLlOS BASAIS

Figura 7

(28)

...

Pontos "Y" Yin inferiores

(os mais usados)

PERICÁRDIO CORAÇÃO

BEXIGA

Figura 8

50 YNSA

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A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE YAMAMOTO

/ o-b

Punto do Coração. Situado

J

cm acima e para trás do ~r.

Ponto de Circulação/Se~l'il is!:2de (Pericáutilll Na mesma horizontal do ~anrerior, lig'.:liJmente atrás da vertical do do I" . c..,.,...k.I.

'stomago.

~onto do Pulmão. Na mesma horizontal de Coração e Pericárdio,

k\' en lente por trás da vertical de Intestinos e Tri pl 0- Aq uecedo r..

Ponto Especial. Entre os Pontos de Estômago e de Baço-Pâncreasencontra-se o Ponto da afàsia de Broca.

PONTOS

X

YANG.

Não se os discrimina por sua importância secundária, dada não por sua pouca ação, mas principalmente por serem de localizaçãomais difícil, bem enterrados no couro cabeludo. Mas a Figura 9 também permite sua localização. Na prática quotidiana .15SomatotopiasYin são suficientes na quase totalidade dos casos. Basta lembrar que também têm uma imagem especular superior. Quasecomo curiosidade cite-se que entre os Pontos de Estômago e Baço-Pâncreasencontra-se o Ponto da Afasia de Wemicke. Em exata imagem especular há o da afasia de Broca, na parte anterior da cabeça,sendo a Figura! Oa melhor forma de identificá-Ias.

ÁREAS ESPECIAIS PERI-AUIUCULARES

RETROAURICULARES:

Logo atrás da orelha, na parte in/l;riorda apó1iscmastúide, situam-se 3 pontos referentes a joelho, que são, do mais anterior parao mais posterior, referentes à parte medial, à central e à lateral domesmo. São os pontos G I, G2 e G3.

Acima deles encontra-se, a aproximadamente 1 cm de distância, o ponto F, que é f) Ponto das Ciáticas. Todos são observáveisna Figura 11.

PRÉ-AURICULARES:

Distribuem-se, da altura da implantaçãodas orelhas até a

l'NSA - A NOVA ACUPUNTURA CRANIANA DE J'AMAMOTO 51

(29)

..

Pontos "Y" Yin e Yang,

superiores e inferiores

Os Pontos. das Afasias

o

o

Figura 9

52 ... BOCA

I>

"

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8

8

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O

O

O

YNSA

-

A NOVA ACUPUNTURA CRAN/ANA DE YAMAMOTO r.\SA - A NOVA ACUPUNTURA CRAN/ANA DE YAMAMOTO 53

Figura 10

YIN I YANG WERNIKE I

8

810

O

810

(\/0 I

8

Referências

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