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O Homem que Deixou Jesus Maravilhado - Silas Malafaia.pdf

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O HOMEM QUE DEIXOU

JESUS MARAVILHADO

(3)

G ER EN C IA EDITORIAL E DE PRODUÇÃO

Gilmar Vieira Chaves

G ER ÊN C IA DE PROJETOS ESPECIAIS

Jefferson Magno Costa

PESQUISA E ESTRUTURAÇÃO Gilsa Pancote 1a REVISÃO Paulo Pancote REVISÃO FINAL Patrícia Nunan C APA Eduardo Souza DIAGRAMAÇÃO Sanderson Santos IMPRESSÃO E ACAB AM EN TO Gráfica Esdeva

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Malafaia, S ila s

O homem que deixou Jesus m aravilhado Rio de Janeiro: 2011

64 páginas

IS B N : 9 7 8 -8 5 -7 6 8 9 -2 4 8 -9

1. Bíblia - V ida cristã I. Título II.

As citações bíblicas utilizadas neste livro foram extraídas da Versão Almeida Revista e Corrigida (ARC), salvo indicação específica, e visam incentivar a leitura das Sagradas Escrituras.

É proibida a reprodução total ou parcial do texto deste livro por quaisquer meios (mecânicos, eletrônicos, xerográficos, fotográficos etc), a não ser em citações breves, com indicação da fonte bibliográfica. Este livro está de acordo com as mudanças propostas

pelo novo Acordo Ortográfico, que entrou em vigor a partir de janeiro de 2009.

1a edição: Dezembro/2011

Editora Central Gospel Ltda

Estrada do Guerenguê, 1851 - Taquara Cep: 22.713-001

Rio de Janeiro - RJ TEL: (21)2187-7000 www.editoracentralgospel.com

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S i l a s M a l a f a i a

O HOMEM QUE

DEIXOU JESUS

MARAVILHADO

CENTRAL

GOSPEL

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Sumário

Apresentação...7

Capítulo 1- Centurião - um homem importante... 9

Capítulo 2- Um homem cheio de compaixão e misericórdia 15 Capítulo3-0 homem que sabia amar o próximo... 21

Capítulo 4- Um homem com relacionamentos saudáveis ...27

Capítulo 5- Um homem digno...33

Capítulo 6 - Um homem hum ilde...37

Capítulo7- Um homem que reconhecia a autoridade... 43

Capítulo 8 - Um homem que tinha fé ... 49

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Apresentação

A história do centurião de Cafarnaum é uma entre tantas outras relatadas nos Evangelhos que não apenas nos mostram, mas também nos ensinam grandes lições para a nossa vida.

Com base no texto do capítulo 7 do Evangelho de Lucas, veremos o motivo de Jesus ter ficado impressionado com um homem que nem mesmo pertencia ao povo de Deus. Essa passagem mostra um gentio romano, que, com a sua atitude, provocou a admiração do Senhor Jesus, a ponto de ser conhecida como a maior demonstração de fé de todo o ministério de Jesus.

Este livro tem por objetivo levar você a refletir sobre as características principais encontradas no centurião de Cafarnaum, as quais fizeram a

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diferença em sua vida e na de todos os que con­ viveram com ele.

Veremos aspectos específicos desse homem, que sabia amar ao próximo, tinha relacionamentos saudáveis, possuía uma grande fé, mas era humilde; e o mais importante de tudo: mesmo sendo ele uma autoridade do governo romano, reconhecia o judeu Jesus como autoridade espiritual e creu nele a ponto de pedir a intervenção do Mestre para a cura de seu servo que estava severamente doente.

Com esta leitura, você aprenderá quais as qualidades precisa desenvolver em sua vida para demonstrar ser um verdadeiro servo de Deus.

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Capítulo 1

O centurião, um homem importante

Em Lucas 7, é relatada a história de um homem

que deixou Jesus maravilhado. Quero abordar sobre a vida de alguém muito especial, porque não vi outro homem fazer o que ele fez, o que resultou em uma importante declaração de Jesus.

Em Lucas 7.1-10, vemos o relato do ocorrido:

E depois de concluir todos esses discursos perante o povo, entrou em Cafarnaum. E o servo de um certo centurião, a quem este muito estimava, estava doente e moribundo. E, quando ouviu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo. E chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: E digno de que lhe concedas isso. Porque

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ama a nossa nação e ele mesmo nos edificou a sinagoga. E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; e, por isso, nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o meu criado sarará. Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: vai; e ele vai; e a outro: vem; e ele vem; e ao meu servo: faze isto; e ele o faz. E, ouvindo isso, Jesus maravilhou-se dele e, voltando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé. E, voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.

Essa história aconteceu em Cafarnaum, uma das cidades da Galileia. Situada na costa nordeste do mar da Galileia, Cafarnaum fica a distância nove quilômetros do rio Jordão. Seu nome significa aldeia ou vila de Naum. A palavra Naum significa

compassivo, consolação.

Havia em Cafarnaum um posto alfandegário, pois a cidade estava localizada na rota comercial que ia de Damasco, na Síria, ao mar Mediterrâneo. Por esse mesmo motivo, o governo romano tinha estabelecido ali uma milícia composta de

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S I L A S M A L A F A I A

100 soldados (uma centúria), sob a direção de um comandante (centurião).

Em Mateus 9.1, lemos que Cafarnaum era considerada a cidade de Jesus. Belém foi a cidade do Seu nascimento; Nazaré a cidade onde Ele fora criado, mas Cafarnaum era o quartel-general de Jesus, de onde Ele saía para as Suas ministrações. Embora Cafarnaum fosse o centro do ministério de Jesus, os habitantes daquela cidade não deram muita

atenção à mensagem do Mestre (Lucas 10.15,16). O evangelista Lucas relata que Jesus acabara de concluir o Sermão da Montanha e, ao descer, dirigiu- se a Cafarnaum. Podemos concluir, então, que o Filho de Deus foi à aldeia da consolação pensando em operar milagres ali.

Ao chegar a Cafarnaum Jesus encontrou alguns anciãos que haviam sido enviados pelo centurião. A narrativa bíblica não identifica o nome do militar romano; ele é conhecido apenas pela designação da sua patente, centurião.

Em Lucas 7.3, vemos que o centurião enviou

uns anciãos dos judeus até Jesus. Vejam a importân­

cia que tinha esse comandante. Os líderes Judeus tinham ido a Jesus pleitear por ele. Os anciãos judeus intercederam por um gentio. Isso mostra o respeito com que o centurião era considerado.

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O centurião era realmente um homem impor­ tante e uma autoridade respeitada em Cafarnaum.

O posto de centurião era o terceiro nível da hierarquia militar romana. As legiões romanas ti­ nham como unidade básica de guerra a centúria. Esta era formada por um quadrado de dez fileiras de dez homens cada, totalizando uma centena de soldados.

O centurião era o soldado responsável pelo comando de uma centúria, dando ordens que de­ veriam ser prontamente obedecidas pelos soldados, especialmente as formações militares. Atualmente isso seria o equivalente ao comando de uma com­ panhia militar.

O centurião, apesar de seu posto de destaque, era um oficial que lutava com os demais soldados, não se locomovia a cavalo, marchava junto à sua centúria e acampava com eles. Seria o equivalente a capitão, na hierarquia militar atual.

Cada centúria possuía dez decuriões, que eram os responsáveis pela organização de sua fileira, sendo estes semelhantes aos cabos no militarismo de hoje.

Os romanos são famosos por usos de forma­ ções curiosas e eficientes, como a formação tarta­

ruga onde os escudos encaixavam-se um no outro,

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formando um bloco maciço que impedia qualquer ataque de armas de longo alcance como flechas ou pedras de fundas.

Aquele centurião romano estava com um problema em sua casa. O início do trecho bíblico que lemos mostra que o servo do centurião romano jazia paralítico, às portas da morte (Lucas 7.2).

É interessante observarmos que o centurião estava a serviço de Roma; portanto, ele era um militar romano. Para entendermos o contexto histórico daquele momento, nesse período toda aquela região e o povo judeu estavam debaixo do domínio do império romano, a potência militar e política da época. Na condição de oficial romano, ele não apenas tinha servos, como também tinha até mesmo poder para matar um deles, caso não cumprisse as suas ordens, se fosse rebelde e não lhe obedecesse.

Assim, naquela época, se algum servo não prestasse para alguma coisa por causa de alguma enfermidade, o centurião podia dispensá-lo e colocar outro em seu lugar. Ele era um homem importante, tinha autoridade e poder absolutos.

Mas, que coisa incrível, um comandante militar romano se compadeceu de seu servo. E a história toda do milagre está baseada nesse amor,

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nessa estima do comandante romano em relação a um servo enfermo. Toda a história se desenrola, a partir desse fato.

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Capítulo 2

Um homem cheio de compaixão e misericórdia

Sabemos que aquele que está enfermo, preso em um leito, tem poucas forças para lutar. Então, precisa encontrar alguém que se compadeça e cuida dele.

Seria muito fácil para o centurião resolver o seu problema. Ele simplesmente poderia abandonar aquele servo. É assim que acontece no cotidiano do ser humano, na vida da maioria das pessoas. Quase ninguém está disposto a envolver-se com os problemas e dificuldades dos outros. Mas ali estava um homem diferente, com atitudes e gestos que faziam a diferença, com qualidades que quase não vemos mais nos dias de hoje. O centurião tomou uma atitude que demonstrou misericórdia.

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Foram as atitudes de Pedro que o fizeram andar sobre as águas. Foram as atitudes da mulher com o fluxo de sangue que a levaram a viver o milagre da cura. Mas, com a sua atitude, o centurião alcançou o milagre para o seu servo, e não para si próprio.

Mesmo sendo um homem que poderia ter outros servos, o centurião não desprezou aquele servo enfermo. Era o opressor pedindo auxílio para o oprimido.

O fato de ele ser um centurião romano não significa que acreditava que Jesus lhe atenderia. Social, financeira, politica e nacionalmente, o centurião poderia considerar-se mais favorecido que Jesus, um pobre judeu, mas reconheceu o poder sobrenatural de Cristo, que estava acima de qualquer outra coisa, e rogou a Jesus pelo seu servo.

O pedido de ajuda foi feito inicialmente pelos anciãos judeus, os quais foram até Jesus.

O versículo 4 de Lucas 7 dão margem para que subentendamos que os emissários do centurião pensaram que o Mestre se recusaria a estabelecer qualquer contato com um gentio. Por isso a insistência deles para que Jesus atendesse ao pedido do centurião. Entretanto, era desnecessária a recomendação

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S I L A S MA LA FAI A

que fizeram para convencer Jesus, pois Ele não tinha preconceitos contra os gentios.

Com a sua atitude de buscar uma solução para a grave doença de seu servo, o comandante romano mostrou ser um homem cheio de compaixão e misericórdia não apenas pelo seu criado, mas como uma característica marcante de sua personalidade.

Na época do Novo Testamento, as pessoas não demonstravam compaixão com facilidade. Qualquer senhor daquela época ficaria envergonhado ao admitir que sentia compaixão por um simples servo. Atualmente a situação não mudou muito. Podemos perceber a ausência de compaixão entre a maioria dos seres humanos. É possível observar isso de várias formas, inclusive entre os próprios cristãos.

No caso do centurião, o seu servo era um escravo, mas tratado como um familiar dele, e não como um simples empregado.

As obrigações do centurião para com os seus servos naquele tempo eram muito diferentes das relações trabalhistas que acontecem hoje entre patrão e empregado. Hoje, uma pessoa que trabalha

tem seus direitos assegurados por lei. Se

maltratarmos um trabalhador, que tem carteira assinada, podemos até ser processados por uma

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série de questões. Hoje existe toda uma legislação trabalhista. Naquela época não havia nada disso. Então, aquele homem romano agiu voluntariamente,

movido por amor e compaixão.

Como tratamos as pessoas que trabalham para nós? Como é que tratamos as pessoas que nos ser­ vem? Ou como é que tratamos as pessoas que estão debaixo da nossa autoridade? Como é que fazemos?

Vou mencionar algo que é comum na sociedade brasileira. Tem gente que entra na justiça porque fez hora extra, e o patrão não lhe pagou por todo o trabalho feito. Ele vai mesmo buscar os seus direitos. Mas a doméstica que trabalha na casa dele tem apenas uma folga a cada 1 5 dias.

Isso acontece até na casa de um cristão! Ima­ gine ter somente uma folga de 15 em 15 dias. A mulher trabalha 24 horas. Se a criança chora, é ela quem vai lá consolar; se tem algum problema, é ela quem resolve; o patrão chega quase às 23 horas para jantar, e é ela que está lá para servi-lo. Ela acordou às seis horas da manhã e não parou mais de trabalhar.

Sabiam que tem gente que trata doméstica como uma semiescrava?

Como é que tratamos a pessoa que nos serve em nossa casa? Será que contamos o número de uvas

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que ficam no cacho? "Deixei um cacho aqui com 14 uvas, só tem 12." É sério? Tem gente que conta o que tem na geladeira por causa da doméstica que fica lá. Há casas onde a doméstica só come resto de comida, apenas sobras. A comida que ela preparou não pode ser comida fresca, somente o que sobrou.

Tenho uma pessoa que trabalha na minha casa há uns 23 anos. Ela ajudou a criar a garotada lá. Desde que chegou lá em casa, ela come o que eu como, e bebe o que eu também bebo. Mas existem lares cristãos em que a doméstica come o que que leva na marmita e tem o copo, o prato e o garfo separados. Sabiam disso?

Como é que tratamos uma pessoa dessas? A secretária que trabalha na minha casa come o que eu como, à mesma mesa em que eu como. Qual é o problema?

Há gente que contrata uma empregada do­ méstica e não tem nem dinheiro para pagá-la. O mês vence, e a pessoa faz o pagamento com 20 dias de atraso. A coisa está apertada? Então, se não tem condições, faça você mesma o serviço doméstico.

Se não tem condição para pagar, como pensa

em querer usar os outros em regime de

semiescravidão?

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Cada um precisa viver conforme pode; se não tem condição para pagar, não deve tentar dar uma de bacana. Quem é "pobretão" não pode dar uma de rico. É um "pobretão", e quer dar uma de bacana; que história é essa? Não pode pagar, então não tenha empregados, certo?

Você colocou uma pessoa para trabalhar em sua casa, trate-a com dignidade. Ela não é escrava, não é sub-raça; é um ser humano que merece carinho e afeto, e merece ser considerada, porque está dentro da sua casa, ajudando a criar o seu filho, cuidando de sua casa e fazendo a comida que você come.

O centurião fez pelo seu servo o que não era normal em seu tempo. Ninguém iria processá-lo na justiça se ele o abandonasse. Mas ele foi muito além de seu tempo. Ele amou o seu próximo e teve compaixão por ele, manifestando isso de forma prática, como veremos no próximo capítulo.

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Capítulo 3

O homem que sabia amar o próximo

O centurião tinha um servo terrivelmente doente e estava preocupado com a saúde dele, porque o estimava.

Diferente daquele homem, há pessoas que, quando um empregado está com 40 graus de febre, acham que é frescura. Querem que ele trabalhe assim mesmo. Não se importam com ninguém, além de si mesmas.

Outros têm uma empresa com vários em­ pregados sem carteira assinada. Depois vão fazer campanha da vitória, porque estão sendo proces­ sados judicialmente. Dizem: "Satanás está furioso, preciso fazer a campanha da vitória".

Não é o diabo que está furioso, não. Eles é que precisam aprender a fazer as coisas corretamente,

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para não serem obrigados pela justiça a respeitar o direito dos outros.

Jesus enfatizou os dois maiores mandamentos: amar a Deus sobre todas as coisas e ao seu próximo como a si mesmo.

E respondendo ele, disse: Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças, e de todo o teu entendimento e ao teu próximo como a ti mesmo.

Lucas 10.27

Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu co­ ração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.

Marcos 12.30,31

É tão fácil apontar o pecado dos outros, mas lamento que exista muita gente perversa, que se autodenomine cristã, sem sequer entender o que implica ser isso: amar, tratar bem as pessoas, res­ peitar seus direitos.

Como você trata as pessoas? Você as respeita ou desdenha delas? É compassivo e solidário,

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S I L A S M A L A F A I A

ou duro? Jesus disse em Mateus 5.7:Bem-aventu-

rado os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia.

O Mestre também disse: Portanto, tudo o que

vós quereis que os homens vos façam, fazei- -Iho também vós, porque esta é a lei e os profetas

(Mateus 7.1 2).

Todos nós temos necessidades e devemos pensar sempre em como lidar com as pessoas. Se queremos ser bem tratados, tratemos bem as pessoas. Queremos ganhar bem? Então paguemos direito. Queremos direitos trabalhistas? Então de­ vemos respeitar os direitos daqueles que trabalham conosco ou para nós.

Atente para a história do credor incompassivo no Evangelho de Mateus:

E começando a fazer contas, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mH talentos. E não tendo ele com que pagar, o seu senhor mandou que ele, e sua mulher, e seus filhos fossem vendidos, com tudo quanto tinha, para que a dívida se lhe pagasse. Então, aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Então, o senhor daquele servo, movido de íntima compaixão, soltou-o e perdoou-lhe a dívida.

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Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos que lhe devia cem dinheiros e, lançando mão dele, sufocava-o, dizendo: Paga-me o que me deves. Então, o seu companheiro, prostrando-se a seus pés, rogava-lhe, dizendo: Sê generoso para comigo, e tudo te pagarei. Ele, porém, não quis; antes, foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecia, contristaram- se muito e foram declarar ao seu senhor tudo o que se passara. Então, o seu senhor, chamando-o à sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela divida, porque me suplicaste. Não devias tu, igualmente, ter compaixão do teu companheiro, como eu também tive misericórdia de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos atormentadores, até que pagasse tudo o que devia.

Mateus 1 8.24-34

O sujeito devia uma "merreca" ao seu senhor, mas não foi capaz de perdoar quem lhe devia, mes­ mo depois de ter tido sua enorme dívida perdoada. Usaram de compaixão com ele, mas ele, não teve compaixão para com seu próximo.

Conheço gente em nosso meio que se compor­ ta assim. Deva alguma coisa a ele, e você vai ver. O cara vira bicho. Anda atrás para cobrar, perturbar,

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SI LAS M A L A F A I A

espremer. Ameaça: "Quis pegar um dinheiro comigo, e não pagou. Você é um mau pagador. Não vou para justiça não, mas vou falar com o pastor, e você será excluído". E o irmão sofrendo com um problema grave. Quem mandou você emprestar dinheiro sem poder?

Temos de aprender um princípio. Precisamos entender que, todas as vezes que emprestamos dinheiro a alguém, é necessário saber que podemos não recuperar mais esse dinheiro. Então, ou a gente assume o risco, ou diz logo não! É melhor agir assim do que depois humilhar e oprimir os outros, especialmente quando eles estão em uma situação difícil.

De vez em quando, vem um irmão me pedir alguma coisa emprestada. Quando sinto no meu coração que devo emprestar, empresto. Mas se eu puder, não empresto, dou. Se posso dar, por que vou emprestar? Para depois o cara ficar fugindo de mim, passar pelos cantos, passar correndo pela igreja; então é melhor dar.

Jesus enfatizou isso ao dizer que é melhor dar do que receber. Por quê? Porque a gente só dá o que tem e, quando doamos algo a alguém, parecemo- nos com Deus, exibimos marcas do Seu caráter amoroso e doador.

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Imite o exemplo do centurião de Cafarnaum. Ame seu próximo como a si mesmo. Demonstre amor e compaixão pelos que o rodeiam. Incentive- - os com palavras encorajadoras e consoladoras. Com o seu testemunho de vida, aponte para eles o caminho da salvação em Cristo Jesus!

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Capítulo 4

Um homem com relacionamentos saudáveis

Agora, leia Lucas 7.3,6:

E quando ouuiu falar de Jesus, enviou-lhe uns anciãos dos judeus, rogando-lhe que viesse curar o seu servo. E foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado.

Aquele centurião romano era alguém extra­ ordinário, pois construiu relacionamentos com pessoas bem diferentes dele.

Se havia alguém que os judeus odiavam eram os romanos, porque eles haviam subjugado

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militar e territorialmente Israel, exigindo impostos altíssimos e nomeando líderes para governar a nação.

Apesar disso, aquele centurião romano ajudou os líderes religiosos judeus a construir uma sinagoga na cidade, demonstrando amor e respeito por eles. Esse respeito atraiu respeito, pois, quando o servo do centurião adoeceu, os anciãos foram falar com Jesus, intercedendo pelo romano.

Como foi que o centurião conseguiu construir relacionamentos com pessoas tão diferentes, de uma religião e cultura distintas? Normalmente seria impossível pessoas assim serem amigas. Contudo, o centurião sabia respeitar os valores dos outros.

Sabe por que devemos construir relaciona­ mentos com pessoas diferentes de nós? Porque é de onde você não espera que muitas vezes chega a saída e a resposta para o seu problema.

Ninguém foi feito para viver isolado. Não nascemos para ser eremitas; somos seres sociais. Você precisa relacionar-se com aqueles que são diferentes de você.

"Ah, pastor eu não gosto disso, só gosto de me relacionar com gente parecida comigo. Só gosto de gente que bajula; eu sou assjm!" Ok. Respeito

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S I L A S M A L A F A I A

você. Mas saiba que eu gosto de relacionar-me com gente que discorda de mim, que me questiona e confronta.

Devemos procurar e construir relacionamentos que nos desafiem a crescer e a sermos pessoas melhores. Não sabemos o dia de amanhã. Não sabemos de quem poderemos vir a precisar. Nós precisamos uns dos outros, precisamos das outras pessoas, precisamos ter amigos.

O homem que tem muitos amigos pode congratular-se, mas há amigo mais chegado que um irmão (Provérbios 18.24). É isso que você tem que entender!

Há muitos "xiitas", radicais, em nosso meio, que pensam que têm o direito de atacar os outros por causa de credo religioso, cor, preferência sexual e outras particularidades. Tais "irmãos" deveriam saber que Deus não aprova essa conduta ridícula deles!

Temos de aprender a respeitar os valores dos outros, mesmo que nos pareçam estranhos ou até desprezíveis. Temos de aprender a respeitar os valores dos outros.

Em nossa igreja, existe um pastor, o Carlinhos, que morava perto de um centro de macumba. Nos dias de reunião no centro, ele via que não

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havia lugar para os frequentadores estacionarem os carros. A casa dele tinha um terreno grande; então ele disse ao pai de santo que, se os frequentadores do terreiro quisessem estacionar seu carro aii, poderiam. O outro ficou pasmo! Resultado: todos os espíritas ali ficaram tocados com o bom testemunho do Carlinhos, e abriram o coração para o evangelho. Muitos abandonaram aquele caminho e tornaram-se cristãos!

Coisa feia é quando uma pessoa se converte, e você escuta assim: "Pastor, não leve mal o que vou dizer. Tenho um parente que era muito legal, mas, depois que se converteu à sua religião, só sabe criticar os outros. O cara é um "chato de galocha"; é uma "mala sem alça, cheio de pedras num dia de chuva". Ninguém consegue carregar!"

Precisamos aprender a respeitar as diferenças entre as pessoas e não fazer disso motivo para atacá-las. Elas precisam ver que é bom ter Cristo em nossa vida operando mudanças para melhor. Necessitam ver a luz de Deus brilhar em nós por meio do amor que lhe dedicamos, do respeito com que as tratamos, das escolhas sábias que fazemos, da bondade que demonstramos.

Pelas suas atitudes e pelo respeito que o cen­ turião tinha dos judeus, constatamos que ele era

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S I L A S MA LA PAI A

um homem digno, que soube construir relaciona­ mentos saudáveis.

Também precisamos ser dignos e relacionar- nos com nosso próximo. Vejamos, no capítulo seguinte, como.

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Um homem digno

Em Lucas 7.4,5, é relatado:

Chegando eles junto de Jesus, rogaram-lhe muito, dizendo: É digno que lhe concedas isso. Porque ama a nossa nação e ele mesmo nos edificou a sinagoga.

A elite de Israel estava dizendo a Jesus que aquele oficial romano era um homem digno.

Dignidade fala de grandeza, honestidade, no­ breza, respeitabilidade. Dignidade fala de atitudes baseadas em bom caráter. Tem a ver com valores morais, sociais e espirituais, com bom trato a nossos semelhantes.

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O H O M E M Q U E D E I X O U J E S U S M A R A V I L H A D O

A dignidade não está ligada à boa aparência, capacidade intelectual ou carisma. Não é algo abstrato que dependa do jeito de sorrir ou de falar. Não tem nada a ver com isso.

"O centurião é digno porque ama o nosso povo, apesar de estarmos politicamente subjugados à sua nação. Mesmo sendo ele uma autoridade, trata-nos bem", é o que diriam os judeus de Cafarnaum.

Aqueles judeus importantes consideravam o centurião um homem respeitável e honrado, por isso resolveram interceder junto a Jesus por ele. Aquele oficial romano havia feito algo incomum para um gentio: ajudado na construção da sinagoga em Cafarnaum (Lucas 7.5). Por isso, com toda a certeza era muito respeitado e querido na cidade.

O centurião era realmente um homem justo, e o desejo dos anciãos judeus em intervir em seu favor confirma isso.

Outro fato que ajuda a fortalecer essa visão é o motivo que movia o coração do militar romano: ele estava preocupado com o estado de saúde do seu servo e queria solução para o problema.

Vejam o que é dito em Lucas 7.6,7 sobre a atitude do centurião:

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£ foiJesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; e, por isso, nem ainda me julguei digno de ir ter contigo; dize, porém, uma palavra, e o

meu criado sarará.

As palavras proferidas por aquele comandante romano, de que não era digno de receber uma visita de Jesus em sua casa, dão uma demonstração do senso perfeito que ele tinha com relação à sua indignidade diante de Jesus. Ele não apenas se sentia indigno de receber o Rabi Judeu em sua casa, mas também se considerava indigno de ir ao encontro do Mestre na rua. Ele se via como um pecador; indigno, portanto, de aproximar-se de um santo homem.

Sentir-se indigno, neste caso, foi algo positivo para o centurião, pois permitiu que ele se visse como alguém que dependia totalmente da graça de Deus; alguém que precisava receber um favor imerecido.

Não somos dignos da redenção proporcionada por Deus, nem merecedores de tão grande salvação. Tudo foi feito pela misericórdia de Deus, fruto do amor com que nos amou.

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O H O M E M Q U E D E I X O U J E S U S M A R A V I L H A D O

E se essa é a realidade, como poderíamos fazer pedidos, exigindo que Deus nos dê aquilo que queremos?

O Senhor se agrada dos que possuem bom senso. Gosta que tenhamos certeza de que somos apenas criaturas debaixo da Sua autoridade e de­ pendentes da Sua graça. Não somos dignos nem de estar na Sua presença, porque somos pecadores.

Quem somos nós para exigir algo de Deus? Só quem se acha indigno pode ser verdadeiramente agradecido e também conhecedor de que só existe um que é digno, Jesus.

Para Deus, não é difícil curar uma enfermidade. Mas como é raro encontrar um homem que agrade a Deus amando ao próximo, sendo humilde e que tenha fé no seu coração! Esta é a verdadeira adoração a Deus.

Jesus focalizou a sua atenção mais na adoração do centurião do que na enfermidade do servo dele porque, ao reconhecer que era indigno, o militar romano se tornou digno da atenção do Senhor.

Aliás, Jesus não insistiu em seguir até a casa daquele homem, porque outra coisa chamou Sua atenção: a humildade e a grande fé dele.

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Um homem humilde

Agora vamos ver o que é dito em Lucas 7.6,7a:

£ foi Jesus com eles; mas, quando já estava perto da casa, enviou-lhe o centurião uns amigos, dizendo-lhe: Senhor, não te incomodes, porque não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; e, por isso, nem ainda me julguei digno de ir ter contigo.

Quanto senso crítico tinha o centurião! Ele reconheceu a soberania e a santidade de Cristo. Disse que não era digno de receber Jesus sob o seu telhado. Esse é o primeiro sinal da sua humildade.

Convivendo entre os judeus e nutrindo simpatia por eles, era bem provável que o centurião

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O H O M E M Q U E D E I X O U J E S U S M A R A V I L H A D O

soubesse que um rabino judeu nunca entraria em uma residência gentia, para evitar ser "poluído" por aquele contato. Na verdade, não havia como o militar romano saber se Jesus partilhava ou não do preconceito comum dos judeus com relação aos gentios. Isso não o impediu de ter cuidado ao lidar com aquela questão.

Em seguida, o militar romano declarou que ele era homem de autoridade, mas também estava sujeito à autoridade. Reconheceu que Jesus é o Senhor e que ele estava colocando-se sob a autoridade dele. Então, fechou com chave de ouro, afirmando que, se Jesus proferisse apenas uma palavra, o seu servo seria curado. O centurião reconheceu que o Senhor tinha autoridade e poder para isso; ele não.

Apesar do status que o possuía e desfrutava de representar o poder imperialista de Roma, de sua influência sobre todos em sua casa, sua cidade e sobre seus soldados, o centurião deu provas do seu

caráter digno, cultivando a sensibilidade e

identificando-se com as pessoas em dificuldade à sua volta; mostrou-se humano.

De que forma estamos vendo Jesus? O centurião viu Jesus como Senhor. Discerniu que Jesus tinha um nível de autoridade e de poder

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muito superior ao dele, e mostrou-se humilde ao reconhecer isso.

Agora, em nosso meio, tem gente querendo mandar em Jesus. Essas pessoas dizem: "Eu de­ termino, e acontece. Se eu falar, vai acontecer assim. Deus que se vire para fazer como eu falei, pois sou representante dele". Outros dizem: "Espírito Santo, abre essa porta aqui, agora. Espírito Santo, feche-a agora!". Que palhaçada! Eu e você não determinamos coisa alguma! Deus é soberano! Quem diz coisas daquele tipo nunca leu a Bíblia toda ou frequentou uma escola dominical séria.

Sabem que tem muita gente "metida a besta" nessa vida? Há muitos pastores, evangelistas, can­ tores e crentes soberbos? Porque não têm senso crítico. A pessoa que é desprovida de senso crítico não consegue ver seus próprios defeitos e suas limitações; pensa que é a tal, não tem humildade. Então, quando abre os olhos, Já é tarde demais, arrebentou-se toda.

Sem senso crítico, dominam a soberba e a presunção. A pessoa que não possui autocrítica acha que é a tal, mas não é nada. Ela acha que é alguma coisa e não é nem um pouco humilde. Mas o centurião tinha senso crítico. Ele dizia: "Eu

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O H O M E M Q U E D E I X O U J E S U S M A R A V I L H A D O

não sou digno de aproximar-me de Jesus. Conheço os meus defeitos. Sei quem sou e sei quem é Ele".

O bom senso é que nos mantém humildes. Faz a gente olhar para dentro de nós mesmos, ver que temos tantas falhas, que precisamos melhorar em tantas áreas, e sentimos que nunca estamos cem por cento. Por isso, precisamos lutar a cada dia para melhorar e contar com a paciência e a misericórdia de Deus e a dos nossos semelhantes.

Vemos na igreja alguém dizendo que é muito santo. Ele quer mostrar uma santidade acima do normal. Ligue seu "desconfiômetro". Quem é alguma coisa normalmente não joga confetes em si mesmo. Não anda por aí tentando provar que é. É, e está acabado.

Deixe os outros falarem a seu respeito. Não precisa ficar por aí, dizendo que você é o tal, que é o mais santo do que os outros ou que é o certinho. Você é o certo, e todo mundo está errado?

Freud via a autopromoção como um mecanismo de defesa do psiquismo humano. Quem muitas vezes tem deficiências quer mostrar justamente o oposto; então, forja prestígio em uma área em que tem dificuldade. Assim, se ele diz que é muito santo, deve ser um contumaz pecador. Se afirma que ora muito, é porque ora muito pouco. Diz

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que é corretíssimo, mas, se alguém bobear, toma tudo dele.

Uma colher diária de "semancol" faria muito bem! "Semancol" para saber quem ele é e até onde pode ir e assumir alguma coisa.

O centurião humildemente reconheceu a sua pequenez. Mesmo com toda importância que o cargo militar lhe conferia, ele reconheceu sua inferioridade diante do Mestre.

A expressão não sou digno mostra o senti­ mento de humildade que tinha o militar romano. Aliás, a atitude do centurião para com os judeus demonstrava que ele sabia que o império romano estava abaixo do Reino de Deus.

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Capítulo 7

Um homem que reconhecia a autoridade

Veja o que aquele centurião tem para nos en­ sinar. Precisamos aprender a tratar todas as pessoas com respeito e respeitar as autoridades superiores. O centurião era uma autoridade em Roma, mas soube reconhecer que Jesus era superior a ele. Vejam sua declaração em Lucas 7.8:

Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: vai; e ele vai; e a outro: vem; e ele vem; e ao meu servo: faze isto; e ele o faz.

O centurião tinha uma precisa compreensão da pessoa e autoridade de Jesus. Sabia que a palavra

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do Mestre tinha poder e autoridade e não voltaria vazia, mas cumpriria a sua finalidade. Mesmo sendo um gentio, ele reconhecia a autoridade de Jesus. E o Senhor, percebendo a fé e o discernimento daquele homem, elogiou-o publicamente.

Estamos vivendo hoje uma crise de autoridade. E a crise de autoridade começa em casa. Estive pensando: "Quando é que na minha época um aluno ofendia e desrespeitava o seu professor em sala de aula? Quando é que um aluno ameaçava bater num professor?"

Hoje, há alunos que ofendem, desrespeitam o professor; e se este usa da sua autoridade, eles chegam a casa para contar ao pai, que nunca teve sua autoridade respeitada pelos filhos.

Como ele sabe que nunca cumpriu o seu papel social de pai, porque não ensinou ao filho a ter obediência, nunca mostrou ao filho os limites, nunca corrigiu o filho, então ele não tem noção de autoridade. O pai, entretanto, por causa da sua deficiência, quer defender o garoto encrenqueiro.

Assim, o pai, acompanhado da mulher, chega à escola, e ameaça a direção: "Qualquer hora, vou denunciar ao ministério público o que essa professora fez com o meu filho. Vou processar a

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S I L A S M A L A F A I A

escola e ela, a fim de que ninguém mais fale assim com o meu filho".

Isso é uma vergonha! O cara é omisso com o filho, e depois despeja na sociedade sua frustração.

Há pessoas que não respeitam autoridade de ninguém; nem do Estado. Elas costumam dizer: "Estão vendo essas autoridades, o poder público, o governo, está tudo falido". Falidas estão elas, que não fazem nada pelos filhos e acham que todo mundo tem de aturar pirraça de quem cresceu sem limites!

A família é a primeira agência socializadora. Se a criança não aprender sobre autoridade em casa, não vai aprender em lugar nenhum. Não vai respeitar nada nem ninguém, e vai sair por aí, pintando o sete.

Não muito tempo atrás, quando uma criança chegava a casa e fazia queixa do professor, levava uma bronca, era colocada de castigo e até apanhava para aprender a respeitá-lo. Agora, são os professores que levam as reprimendas.

O sábio Salomão disse: Fustiga teu filho com

varas e nem por isso ele morrerá e livrarás a sua alma do inferno. Criança, de vez em quando, tem

que levar uma chineladinha no bumbum, sim, para ela aprender sobre punição e disciplina.

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Olhem o recado do centurião para Jesus: Tenho

soldados sob o meu poder; e digo a este: vai; e ele vai; e a outro: vem; e ele vem; e ao meu servo: faze isto; e ele o faz.

Esse homem aqui mostrou a Jesus que ele entendia de autoridade.

O centurião era homem de autoridade, que tinha certo poder e estava consciente de suas res­ ponsabilidades. Ele sabia que bastava uma palavra do Senhor Jesus, e o milagre aconteceria. Ele re­ conheceu que Jesus tinha autoridade e poder para mudar aquela situação, para operar um grande milagre. Então, submeteu-se ao Senhor. O que Jesus lhe dissesse para fazer, ele faria.

O centurião aludiu à sua autoridade, mas apenas para reconhecer que Jesus tinha toda a au­ toridade para decretar o milagre que ele buscava. Bastava dar uma ordem, liberar uma palavra, e aquele servo enfermo do centurião sararia.

Só agem desta maneira os verdadeiros sábios! Sabedoria é a capacidade de julgar corretamente e agir prudentemente. Muitas pessoas têm em suas mãos poder e autoridade, mas agem como se fossem insensatas, loucas, usando-os para benefício próprio. Para crescerem mais e mais, corrompendo- se e agindo para o mal de si

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S I L A S M A L A F A I A

mesmas e de outras pessoas que também abusam do poder.

Mas que magnífica atitude a do centurião! Ele reconheceu a autoridade de Jesus sobre tudo e sobre todos. Uma autoridade que estava acima da que ele tinha e conhecia.

Reconheça a autoridade de Jesus e que somente Ele pode ajudar alguém que você ama e quer ver curado, salvo, ajudado.

Homem nenhum tem o poder de Jesus. E o centurião, além de reconhecer isso, ainda ressaltou que ele próprio estava debaixo de autoridade e confessou a autoridade de Jesus.

O centurião falou sobre um princípio muito importante, estabelecido por Deus para manter ordem no universo, o princípio da autoridade, que pode ser visto em vários segmentos de nossa sociedade.

Por exemplo, nossos pais são a primeira au­ toridade que conhecemos. Enquanto estivermos na menoridade, devemos obedecer-lhes para que tenhamos uma vida saudável. Depois, vamos para a escola, e nossos professores detém a autoridade para ensinar-nos em sala de aula. Em uma cidade, o prefeito é a autoridade; no estado, é o governador; no âmbito federal, é o presidente da República.

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Além dessas autoridades, há outras como o policial, o juiz. Imagine se somente por um dia essas autoridades todas deixassem de exercer o seu papel. O caos certamente tomaria conta de nossa sociedade.

O apóstolo Paulo falou sobre este princípio:

Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as autoridades que há foram ordenadas por Deus. Por isso, quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela.

Romanos 13.1-3

Deus estabeleceu o princípio da autoridade para que haja ordem e paz na sociedade. Portanto, é um princípio divino obedecer à autoridade e, quando, por qualquer circunstância, estivermos investidos com ela, precisamos exercê-la com temor ao Senhor, amor e misericórdia em relação aos nossos semelhantes.

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Capítulo 8

Um homem que tinha fé

Vejamos em Lucas 7.3 uma atitude bonita do centurião: E, quando ouviu falar de Jesu s, enviou- -

Ihe uns anciãos dos judeus. Só há duas atitudes

quando alguém escuta falar de Jesus: fé ou incre­ dulidade.

Eu prego na igreja, uma multidão ouve. Quando prego na televisão, há milhões de telespectadores no Brasil, na África, na América Latina, Europa. Há muita gente me assistindo. Então alguém diz que não acredita nesse negócio de que Jesus é Deus e de que Ele deixou uma história muito bonita, um exemplo a ser imitado. Outro, ao ouvir falar de Jesus, diz: "É o que eu preciso, é a resposta que eu preciso, eu creio, eu creio mesmo".

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O Evangelho de Marcos é interessante. No quarto capítulo, os discípulos que estavam com Jesus, quando Ele apaziguou a tempestade, per­

guntaram: Quem é este, que o mar e até o vento lhe

obedecem? Andavam tanto tempo com Jesus, e não

sabiam quem Ele era. Tem um monte de crente assim na igreja: "Meu Deus, Jesus faz isso é?!" Estão sempre ouvindo as pregações, mas não entendem as mensagens.

No capítulo 5 de Marcos, certa mulher, que já havia gastado todo o seu dinheiro com remédios, indo de mal a pior, um dia ouviu falar de Jesus e disse: "Se tão somente eu tocar em suas vestes eu ficarei sarada". Ela creu e foi curada.

Mas, quando chegamos no capítulo 6 de Mar­ cos, é interessante notar que Jesus curou poucos enfermos por causa da incredulidade deles.

Só existem duas reações ao ouvirmos falar em Jesus: ou não cremos nele e não o aceitamos, ou cremos que Jesus Cristo é o Senhor, é o Deus todo- -poderoso que opera milagres, abre portas, salva, transforma, liberta e muda a vida do homem e veio dar vida em abundância. Este é o Cristo em quem nós cremos e a quem obedecemos.

Mesmo sendo uma autoridade (Lucas 7.8), o centurião se submeteu a Jesus porque reconheceu

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a soberania dele como Senhor, afirmando não ser digno da visita do santo Mestre em sua casa (Lucas 7.6). Foi um ato de fé do centurião, pois ele sabia que Cristo nem precisava tocar naquele escravo doente. Bastava uma palavra do Senhor, e aquele enfermo seria curado.

O centurião não exerceu sua autoridade de comandante. Colocou-se no lugar do comandado. Ele fora educado no meio de uma rígida hierarquia, e fez menção a isso. Como um soldado, ele obedecia aos seus superiores em Roma e tinha sob seu comando cem homens, prontos para atender às suas ordens. Mas ele reconhecia a autoridade de Jesus.

Agora, vejamos a importante declaração que Jesus fez:

E ouvindo isso, Jesus maravilhou-se dele e, vol­ tando-se, disse à multidão que o seguia: Digo-vos que nem ainda em Israel tenho achado tanta fé. E voltando para casa os que foram enviados, acharam são o servo enfermo.

Lucas 7.9,1 0

A Bíblia mostra que Jesus ficou maravilhado com as palavras de fé pronunciadas pelo centurião.

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E o que chama a atenção nesse texto é que aquele comandante não apenas sabia quem era Jesus, mas ele tinha fé em Jesus. A fé daquele oficial foi especialmente surpreendente, porque ele era um gentio.

A admiração de Jesus pela fé do tal homem chamou a atenção. Ele disse "Eu nunca vi tamanha fé em Israel. Eu nunca vi isso em Israel". Jesus nunca tinha visto tanta fé? Ele estava falando do povo que conhecia a Lei de Moisés, do povo que obedecia a Deus. Por que a fé do centurião despertou a admiração em Jesus? Porque a fé dele possuía dois elementos incríveis: amor e poder.

P rim eiro elem ento: am or

Porque, em Jesus Cristo, nem a circuncisão nem a incircuncisão têm virtude alguma, mas, sim, a fé que opera por caridade.

Gálatas 5.6

A fé daquele centurião possuía amor. Ele não tinha nada a ver com aquele servo; se ele morresse, o comandante colocaria outro em seu lugar. Nor­ malmente, um servo, para um centurião romano, era como qualquer coisa. Mas Jesus viu que a fé daquele homem estava sendo operada por amor.

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S I L A S M A L A F A I A

A fé não pode ser operada por ódio ou impo­ sição. Essa fé não vale nada. Isso é fé de fariseus e legalistas, que querem impor o seu estilo de vida aos outros. A fé que opera por amor tem compaixão do outro e entende que ele é diferente, limitado, e tem necessidades.

A fé do centurião estava sendo operada em amor.

Tem gente que diz: "Senhor, se essa raça não quiser entregar a vida a Cristo, mate todo mundo; envie um raio do céu e queime todo mundo de uma vez...". Não iremos ganhar ninguém dizendo coisas do tipo: "Ah, você vai para o inferno, onde vai encontrar o diabo, se não aceitar Cristo como seu Salvador". Para que isso? Você não vai ganhar ninguém para Cristo assim!

Segundo elem ento: poder

Jesus achou a fé desse homem admirável por causa do segundo elemento da sua fé, evidenciando quando ele disse:

Porque também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados sob o meu poder, e digo a este: vai; e ele vai; e a outro: vem; e ele vem; e ao meu servo: faze isto; e ele o faz.

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Uma palavra de Jesus, e o milagre chega; uma palavra dele, e a porta é aberta; a história da nossa vida muda. Ele tem poder. Ele tem autoridade. Basta

uma palavra de Jesus.

Basta uma palavra de Jesus para que seu mi­ lagre aconteça. Quem sabe enquanto você estiver lendo este livro uma palavra estará sendo liberada no céu e, quando você chegar à sua casa, o milagre estará à sua espera.

Basta uma palavra dele, e essa sentença da justiça vai ser julgada a seu favor. Com uma palavra, Deus abrirá uma porta que ninguém pode abrir. Louvado seja o nome do Senhor!

Com uma palavra que Deus liberar do céu, o milagre, a bênção e a vitória chegarão, Satanás baterá em retirada, e o milagre será conquistado. O nosso Deus tem autoridade. Basta uma palavra dele.

Quem sabe Deus já não designou seu milagre. Com uma palavra, Ele diz: "Eu declaro que seu marido vai voltar, que seu filho vai ser uma bênção. Eu repreendo a enfermidade em sua casa". Basta uma palavra; uma palavra!

O centurião disse: "Senhor, se Tu falares uma palavra, o meu servo vai ser curado. Jesus respon­ deu: "Que fé fenomenal! Este poder pertence ao

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meu mundo, e este homem entendeu a minha autoridade. Eu tenho poder e vou usá-lo para favorecê-lo conforme ele creu".

Basta uma palavra, e o céu se moverá a nosso favor. Não tema, creia, Cristo continua com o mesmo poder. Ele declarou que todo poder lhe foi dado nos céus e na terra. Ele pode operar milagres. Creia em Jesus; creia no Seu poder. Quem sabe é hoje e agora que uma palavra estará sendo liberada por Ele no trono da graça.

Se você quer ter respostas, ao encontrar-se com Jesus: 1o) reconheça quem Ele é; 2o) reconheça quem é você; 3o) tenha fé.

Não vá ao encontro de Jesus sem crer que Ele tem poder e sem acreditar no que Ele pode fazer. Reconheça quem Ele é. Reconheça também as suas limitações e fraquezas. Vá com fé e prepare-se, pois o milagre vai acontecer. A porta vai ser aberta. A resposta vai chegar para você.

Esse Jesus maravilhoso está aqui conosco. Receba essa palavra em nome dele. Que ela fique gravada na sua mente!

A fé é o alimento que nutre e fortalece o nosso espírito. Ela aproxima o homem de Deus, trazendo comunhão e paz.

O autor de Hebreus 11.6 afirma:

(53)

Ora, sem fé é impossível agradar-lhe, porque é ne­ cessário que aquele que se aproxima de Deus creia que ele existe e que é galardoador dos que o buscam.

Ter fé é colocar sua confiança total no Senhor. A Palavra de Deus enfatiza:

Uns confiam em carros, e outros, em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR, nosso Deus.

Salmo 20.7

Sim, muitas pessoas depositam a sua confiança em tantas coisas que não podem fazer absolu­ tamente nada, mas nós colocamos a nossa fé em Jesus Cristo, nosso Senhor.

Eis que Deus é a minha salvação; eu confiarei e não temerei porque o SENHOR JEOVÁ é a minha força e o meu cântico e se tornou a minha salvação.

Isaías 1 2.2

Se você crer hoje e aceitá-lo como único Sal­ vador da sua vida e Senhor, Ele vai mudar você, vai libertá-lo, resgatá-lo, restaurá-lo e perdoá-lo. Trará vida, e vida com abundância.

(54)

Quem sabe você esteja afastado de Deus, e o diabo tenha feito tantas acusações contra a sua vida. Você várias vezes tentou voltar para os caminhos do Senhor, mas, agora, acha que já não adianta mais.

Jesus, por meio deste livro, está lhe dizendo: "Se tu creres, tudo é possível ao que crê". Se você crer, Jesus pode restaurar sua vida e arrancá-lo desse charco de lodo, firmar os seus pés sobre a Rocha, e, a partir de hoje, escrever uma nova história com você.

Aquele centurião romano nunca frequentou igreja. Nunca participou de curso teológico nem de escola dominical. Ele creu porque ouviu falar de Jesus. Se você crer, Jesus pode libertar você desses vícios malditos. Jesus pode mudar a história da sua vida.

Se você compreendeu a mensagem nesse livro, pode, por fé, neste momento entregar a sua vida a Cristo, deixando que Ele trate as áreas de sua existência que estão precisando de restauração.

Se você está afastado do evangelho e quer voltar para a comunhão com Deus, arrependa-se e entregue sua vida a Cristo. Uma palavra dele, e você e a sua história mudarão radicalmente para melhor. Se você quer, em nome de Jesus, tome uma decisão agora.

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Eu quero dizer-lhe que Jesus ama você e quer salvá-lo. Ele quer restaurar totalmente a sua vida. Ele tem poder para isso. Ele pode e quer. O Senhor está esperando a sua decisão. Venha para Jesus. Volte para Ele. Volte para os braços do Pai. Ele deseja mudar a sua vida, quer restaurar você. Ele deseja perdoá-lo. O Senhor tem um caminho belo e novo para você.

Venha para Jesus. Escute a voz de Deus. Essa voz que está aí, no seu coração, não é a minha voz; é a do Espírito Santo falando com você. Hoje é o dia da sua oportunidade. Escute a voz de Deus. Obedeça à voz dele. Venha para Jesus agora!

Jesus pode fazer o que homem algum, religião, pastor, padre, ninguém pode fazer. Então, se neste momento você quiser entregar a sua vida a Cristo e reconciliar-se com Deus, esse é o momento.

Na Bíblia está escrito que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a Palavra de Deus. Quero fazer uma oração especial por você, que nunca entregou a sua vida a Cristo, que nunca teve uma experiência pessoal e transformadora com Jesus, e por você que está voltando agora para o aprisco de Deus. Repita comigo:

"Senhor, sou um pecador e peço-te perdão por todos os meus pecados. Confesso que és o

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meu único Senhor e Salvador. Tem misericórdia de mim, muda a minha vida e me transforma. Entrego a minha vida em Tuas mãos e peço-te que faças em mim a Tua vontade. Eu quero conhecer-te mais profundamente e quero ser feliz. Enche-me da Tua paz, felicidade e alegria. É o que eu peço-te em nome de Jesus. Amém".

Tenha certeza de que, agora que você con­ fessou a Cristo, recebeu perdão dos seus pecados, libertação interior e salvação.

Atente para o que está registrado em 1 João 5.11-13 (ARA):

Que Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida. Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós que credes em o nome do Filho de Deus"

Que Deus o abençoe!

S I L A S M A L A F A I A

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Silas Malafaia

é psicólogo clínico, conferencista internacional e pastor evangélico.

HOMEM

QUE DEIXOU

JESUS

MARAVILHADO

No Evangelho de Lucas, capítulo 7, está registrada a história de um centurião roma­ no cuja fé provocou uma grande admiração em Jesus, ao ponto de o Mestre elogiá-lo dizendo que, nem mesmo em Israel, onde as pessoas professam crer no Deus vivo e todo-poderoso, Ele vira uma fé tão vigorosa e bem fundamentada.

Que atitude daquele homem deixou Jesus maravilhado? Que características o gentio demonstrou ter que atraíram o olhar do Senhor, permitindo-lhe alcançar o mila­ gre que buscava? Que virtudes você precisa cultivar para ser reconhecido como alguém que realmente crê em Deus e confia em Sua ação infalível? Leia este livro, e descubra como atrair a atenção de Jesus, levando-o a agir em resposta à sua fé nele.

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