• Nenhum resultado encontrado

OE Conteúdo. Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS)

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "OE Conteúdo. Imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS)"

Copied!
7
0
0

Texto

(1)

OE 2015

Tax

O Orçamento do Estado para o ano de 2015 (OE 2015), foi

aprovado pela lei nº 82-B/2014, publicada no Diário da República

nº 252, Suplemento, Série I, de 31 de Dezembro de 2014, a qual

introduziu diversas alterações de natureza fiscal, com entrada em vigor

em 1 de Janeiro de 2015.

Imposto sobre o rendimento das pessoas

singulares (IRS)

Sobretaxa do IRS (Artº 191º da Lei do OE) As regras de aplicação da sobretaxa (3,5%) mantêm-se, incluindo a obrigação de retenção na fonte.

No entanto, foi instituído um mecanismo de crédito fiscal que corresponderá a uma dedução ao valor anual da coleta da sobretaxa a apurar na liquidação final do IRS, caso as receitas do IRS e IVA ultrapassem a previsão orçamental.

Ajudas de custo

Mantém-se inalteradas as condições para atribuição do abono para ajudas de custo, no território nacional (verifica-se esse direito apenas nos casos em que as deslocações diárias ocorram para além de 20 km do domicílio necessário ou para além de 50 Km nas deslocações por dias sucessivos), bem como os limites dos abonos para ajudas de custo por deslocações ao e no estrangeiro.

No entanto, a substituição do pagamento, por opção do trabalhador, da percentagem da ajuda de custo relativa ao alojamento (50 %), quer em deslocações diárias, quer por dias sucessivos, da despesa efetuada com o alojamento em estabelecimento hoteleiro até 3 estrelas ou equivalente, passa a ter o limite de € 50.

Conteúdo

“Imposto sobre o rendimento

das pessoas singulares (IRS)”

“Código dos regimes

contributivos do sistema

previdencial de Segurança

Social.”

“Imposto sobre o rendimento

das pessoas coletivas (IRC)”

“Imposto sobre o valor

acrescentado (IVA)”

“Imposto do selo”

“Imposto municipal sobre as

transmissões onerosas de

imóveis (IMT)”

“Imposto municipal sobre

imóveis (IMI)”

“Benefícios fiscais (EBF)”

“Outras disposições de carater

fiscal”

(2)

Tax OE 2015

Subsídio de transporte

Mantém-se o valor do subsídio de transporte por deslocação em viatura própria do trabalhador (0,36€/Km).

Indexantes dos Apoios Socias (IAS)

Mantém-se o valor do indexante dos apoios sociais (IAS) em 419,22€.

Código dos regimes contributivos do sistema

previdencial de Segurança Social

Artº 23º - A - Caixa postal eletrónica

Os trabalhadores independentes que se encontrem sujeitos ao cumprimento da obrigação contributiva são obrigados a possuir Caixa Postal Eletrónica, independentemente da base de incidência fixada.

Artº 31º - Enquadramento dos trabalhadores

É considerado nulo o enquadramento de trabalhadores que tenha resultado de falsas declarações prestadas pelo

contribuinte, nomeadamente por não ser verdadeira a relação laboral comunicada.

Artº 40º - Declaração de remunerações

A falta ou a insuficiência das declarações de remunerações podem ser supridas ou corrigidas oficiosamente pela instituição de segurança social competente, designadamente por recurso aos dados de que disponha no seu sistema de informação, no sistema de informação fiscal ou decorrente de ação de fiscalização.

Artº 46º - Delimitação da base de incidência contributiva

Passou expressamente a integrar a base de incidência contributiva, o valor mensal atribuído pela entidade patronal ao trabalhador em 'vales de transportes públicos coletivos'. Porém só fica sujeito a incidência contributiva nos mesmos termos previstos no Código do IRS.

Artº 107º - Compensação dos créditos

Sempre que no âmbito do Sistema Previdencial de Segurança Social, sem prejuízo do disposto em legislação específica, um contribuinte seja simultaneamente credor e devedor, este pode requerer à entidade de segurança social competente a compensação de créditos.

Artº 208º - Situação contributiva regularizada Integram, ainda, o conceito de situação contributiva regularizada:

● As situações de dívida, cujo pagamento em prestações tenha sido autorizado e enquanto estiverem a ser cumpridas as condições desta autorização, designadamente o pagamento da primeira prestação e a constituição de garantias, quando aplicável, ainda que o pagamento prestacional tenha sido autorizado a terceiro ou a responsável subsidiário;

● As situações em que o contribuinte tenha reclamado, recorrido, deduzido oposição ou impugnado judicialmente a dívida, desde que tenha sido prestada garantia idónea, ou dispensada a sua prestação, nos termos legalmente previstos.

Imposto sobre o rendimento das pessoas

coletivas (IRC)

Artº 87º - Taxas

A taxa do IRC baixa para 21% (era 23%).

Regulamento de cobrança e reembolsos IRS e IRC (DL nº 92/88, de 30.12

Artº 24º - Reembolsos a pessoas coletivas (este artigo foi aditado)

A Autoridade Tributária e Aduaneira pode ser autorizada a efetuar reembolsos em condições diferentes das estabelecidas até agora, podendo ser determinada a obrigatoriedade de os sujeitos passivos, em determinadas situações, apresentarem documentos ou informações relativos à sua atividade, sob pena de o reembolso não se considerar devido.

Imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

Artº 29º - Obrigações em geral

A emissão de fatura pela prática de uma só operação tributável (ato isolado) pode ser feita no Portal das Finanças. Artº 34º - Conceito de cessação de atividade

A cessação de atividade pode também ser declarada oficiosamente, pela administração fiscal, após comunicação do tribunal, nos termos do n.º 3 do artigo 65.º do Código da Insolvência e da recuperação de Empresas.

Artº 78º - Regularizações

A dedução do IVA nos créditos incobráveis (créditos vencidos antes de 01.01.2013), em processo de insolvência, pode ser feita quando a mesma for decretada de caráter limitado, após o trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação de créditos prevista no Código da Insolvência e da

(3)

Tax OE 2015

A dedução do IVA nos créditos incobráveis (processos de execução, insolvência, revitalização, recuperação de empresas por via extrajudicial, ou determinados créditos reconhecidos em ação de condenação ou reclamados em processo de execução) que depende de comunicação ao adquirente do bem ou serviço (sujeito passivo do imposto), para efeitos de retificação da dedução inicialmente efetuada, deve fazer referência ao seguinte:

● Identificar as faturas;

● O montante do crédito e do imposto a ser regularizado;

● O processo ou o acordo em falta;

● O período em que a regularização é efetuada. Artº 78º - A - Créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis – Regularização a favor do sujeito passivo A regularização do IVA nos créditos de cobrança duvidosa (créditos vencidos após 01.01.2013), que estejam em mora há mais de 24 meses (desde a data do respetivo vencimento e existam provas objetivas de imparidade e de terem sido efetuadas diligências para o seu recebimento) deixa de estar condicionada ao desreconhecimento contabilístico do ativo (dívida/perda por imparidade).

A regularização do IVA nos créditos incobráveis, em processo de insolvência (créditos vencidos após 01.01.2013), pode ser feita quando a mesma for decretada de caráter limitado, após o trânsito em julgado da sentença de verificação e graduação de créditos prevista no Código da Insolvência e da

Recuperação de Empresas.

Nas situações de transmissão da titularidade dos créditos após ter sido efetuada a regularização do imposto respeitante aos créditos considerados de cobrança duvidosa ou incobráveis, devem os sujeitos passivos proceder à correspondente regularização do IVA a favor do Estado.

Artº 78º - B - Procedimento de regularização A regularização do IVA nos créditos incobráveis (vencidos após 01.01.2013) em processos de execução, insolvência, revitalização, recuperação de empresas por via extrajudicial, ou determinados créditos reconhecidos em ação de condenação ou reclamados em processo de execução, que depende de comunicação ao adquirente do bem ou serviço (sujeito passivo do imposto), para efeitos de retificação da dedução inicialmente efetuada, deve fazer referência ao seguinte:

● Identificar as faturas;

● O montante do crédito e do imposto a ser regularizado;

● O processo ou o acordo em falta;

● O período em que a regularização é efetuada.

Artº 78º - C - Retificação a favor do Estado e deduções anteriormente efetuada

Em caso de recuperação, total ou parcial, dos créditos (vencidos após 01.01.2013) considerados de cobrança duvidosa ou incobráveis relativamente aos quais houve regularização do IVA, o correspondente imposto relativo à parte recuperada do crédito, deve ser entregue ao Estado através da declaração periódica a apresentar no período do recebimento do crédito, sem observância do prazo geral de caducidade do imposto.

Artº 78º - D – Documentação de suporte

A certificação por revisor oficial de contas, da regularização do IVA nos créditos de cobrança duvidosa (vencidos após 01.01.2013), no caso da regularização não depender de pedido de autorização prévia, deve ser efetuada até ao termo do prazo estabelecido para a entrega da declaração periódica ou até à data de entrega da mesma, quando esta ocorra fora do prazo.

Regime forfetário dos produtos agrícolas

A transposição para o ordenamento jurídico nacional do regime forfetário dos produtores agrícolas, em conformidade com a Diretiva 2006/112/CE, do Conselho, de 28.11, foi concretizada através do aditamento ao Código do IVA dos artigos 59º-A a 59º-E, integrando a secção iv-Capítulo v do CIVA, sob a epígrafe «Regime forfetário dos produtores agrícolas».

Trata-se de um regime simplificado de IVA, aplicável por opção aos sujeitos passivos que reúnam as condições de inclusão no regime de isenção do artº 53º do CIVA (volume de negócios no ano civil anterior não superior a € 10.000 e não possuam contabilidade organizada para efeitos de IRS/IRC) que efetuem transmissões de produtos agrícolas ou prestações de serviços agrícolas.

Os sujeitos passivos que optem pelo presente regime beneficiam da isenção do IVA do artigo 53.º, podendo ainda solicitar à Autoridade Tributária e Aduaneira uma

compensação, de 6%, calculada sobre o valor das suas transmissões de bens e prestações de serviços agrícolas realizadas em cada semestre a outros sujeitos que não beneficiem do presente regime (ou de regime idêntico noutro Estado membro).

(4)

Tax OE 2015

Decreto-Lei 147/2003, de 11 de julho – regime de bens em circulação objeto de transações entre sujeitos passivos de IVA

Artº 2º - Definições

O conceito de «Bens» em circulação passou a abranger os que puderem ser objeto de prestações de serviços. Artº 4º - Documentos de transporte

A comunicação do documento de transporte emitido, incluindo o documento de transporte em papel em caso de alterações do destinatário ou adquirente dos bens, bem como na saída de bens a incorporar em prestações de serviços, poderá ser ainda feita por transmissão eletrónica de dados, nos termos a definir por portaria ( em substituição do serviço telefónico anteriormente disponibilizado pela Autoridade Tributária).

Imposto do selo

Artº 2º - Incidência subjetiva

Nos trespasses de estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, estebelece-se que o sujeito passivo do imposto é o trespassante.

Nas subconcessões e trespasses de concessões feitos pelo Estado, Regiões Autónomas ou Autarquias locais, para exploração de empresas ou de serviços de qualquer natureza, o sujeito passivo do imposto é o subconcedente ou o trespassante.

Artº 3º - Encargo do imposto

Nos trespasses de estabelecimento comercial, industrial ou agrícola, estabelece-se que o adquirente do estabelecimento é a entidade que deve suportar o encargo do imposto.

Nas subconcessões e trespasses de concessões feitos pelo Estado, Regiões Autónomas ou Autarquias locais, para exploração de empresas ou de serviços de qualquer natureza, estabelece-se que a entidade que deve suportar o encargo do imposto é a adquirente do direito.

Artº 5º - Nascimento da obrigação tributária Nos contratos de arrendamento, subarrendamento e promessa previstos na verba 2 da tabela geral, aobrigação tributária considera-se constituída na data do início do arrendamento, do subarrendamento, das alterações ou, no caso de promessa, da disponibilização do bem locado. Artº 23º - Competência da liquidação

Relativamente às operações de arrendamento e

subarrendamento, incluindo as alterações de renda, o imposto

tributário praticado no serviço de finanças da área da situação do prédio.

Artº 60º - Contratos de arrdendamento

O locador e o sublocador são obrigados a comunicar à Autoridade Tributária os contratos de arrendamento, subarrendamento e respetivas promessas, bem as suas alterações e cessação, através de declaração de modelo oficial (modelo a aprovar), até ao final do mês seguinte ao do início do arrendamento, do subarrendamento, das alterações, da cessação ou, no caso de promessa, da disponibilização do bem locado.

A obrigação de entrega no Serviço de Finanças de um exemplar do contrato de arrendamento foi revogada. As alterações introduzidas relacionadas com os contratos de arrendamento, subarrendamento e promessa apenas produzem efeitos a partir de 1 de abril de 2015.

Imposto municipal sobre as transações

onerosas de imóveis (IMT)

Artº 10º - Reconhecimento das isenções

O reconhecimento prévio da isenção de IMT na aquisição de imóveis destinados exclusivamente à habitação, que derivem de atos de dação em cumprimento, é aplicável caso o valor que serviria de base à liquidação do IMT seja superior a € 300.000 (anteriormente, o limite era de € 92.407).

Foi ainda estabelecida idêntica regra para aquisição de imóveis não destinados exclusivamente à habitação que derivem de atos de dação em cumprimento, exigindo-se o

reconhecimento prévio da isenção de IMT quando o valor que serviria de base à liquidação do imposto exceder 300.000€. São de reconhecimento automático, as isenções relativas a aquisições de imóveis quando o valor que serviria de base à liquidação do imposto não exceder 300.000€, quando efetuadas pelo Estado, Regiões Autónomas, as autarquias locais e as associações e federações de municípios de direito público; por determinadas pessoas, de direito público ou privado, por pessoas coletivas deutilidade pública administrativa e de mera utilidade pública, as instituições particulares de solidariedade social, bem como as aquisições de prédios individualmente classificados como de interesse nacional, de interesse público ou de interesse municipal e os prédios para revenda.

(5)

Tax OE 2015

Imposto municipal sobre imóveis (CIMI)

Artº 93º - Cadernetas prediais

O titular do prédio, que seja um sujeito passivo obrigado a possuir caixa postal eletrónica (sujeito passivo de IRC com sede ou direção efetiva em território português e os estabelecimentos estáveis de sociedades e outras entidades não residentes, bem como os sujeitos passivos residentes enquadrados no regime normal do IVA), apenas pode obter a caderneta predial, urbana e rústica de base não cadastral, por via eletrónica no Portal das Finanças.

Artº 112º - Taxas

Nos casos de imóvel destinado a habitação própria e

permanente coincidente com o domicílio fiscal do proprietário, os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem fixar uma redução da taxa que vigorar no ano a que respeita o imposto, atendendo ao número de dependentes que, nos termos do previsto no artigo 13.º do Código do IRS, compõem o agregado familiar do proprietário a 31 de dezembro, de acordo com a seguinte tabela:

Nº de dependentes a

cargo Redução da taxa até:

1 10%

2 15%

3 20%

Artº 125º - Entidades fornecedoras de água, energia e telecomunicações

As entidades fornecedoras de água, energia e do serviço fixo de telefones devem, até ao dia 15 de abril, 15 de julho, 15 de outubro e 15 de janeiro, comunicar à Autoridade Tributária e Aduaneira os contratos celebrados com os seus clientes, bem como as suas alterações, que se tenham verificado no trimestre anterior.

A comunicação é feita exclusivamente por via eletrónica, através de declaração de modelo oficial, aprovada por portaria. Artº 128º - Câmaras Municipais

As câmaras municipais devem enviar à Autoridade Tributária e Aduaneira, até ao final do mês seguinte ao da sua constituição, aprovação, alteração ou receção:

a) Os alvarás de loteamento, licenças de construção, plantas de arquitetura das construções correspondentes às telas finais, licenças de demolição e de obras, pedidos de vistorias, datas de conclusão de edifícios e seus

b) As plantas dos aglomerados urbanos à escaladisponível donde conste a toponímia;

c) As comunicações prévias de instalação, modificaçãoou encerramento de estabelecimentos;

d) As licenças de funcionamento de estabelecimentos afetos a atividades industriais.

Estes elementos são enviados exclusivamente por via eletrónica, nos termos definidos por portaria.

Benefícios fiscais (EBF)

Artº 48º - Prédios de reduzido valor patrimonial de sujeitos passivos de baixos rendimentos

A isenção de imposto municipal sobre imóveis aplicável aos prédios rústicos e o prédio ou parte de prédio urbano destinado a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, e que seja efetivamente afeto a tal fim, desde que o rendimento bruto total do agregado familiar não seja superior a 2,3 vezes (era 2,2 vezes) o valor anual do IAS e o valor patrimonial tributário global da totalidade dos prédios rústicos e urbanos pertencentes ao agregado familiar não exceda 10 vezes o valor anual do IAS.

Esta isenção passou a ser automática, sendo reconhecida oficiosamente e com uma periodicidade anual pela Autoridade Tributária, a partir da data da aquisição dos prédios ou da data da verificação dos respetivos pressupostos. No entanto, o não cumprimento atempado, pelo sujeito passivo ou pelos membros do seu agregado familiar, das suas obrigações declarativas em sede de IRS e de IMI, determina a não atribuição da isenção.

Artº 62º - Dedução para efeitos da determinação do lucro tributável das empresas

Os benefícios fiscais relativos aos donativos concedidos a entidades culturais previstos neste artigo foram eliminados uma vez que foi aditado o artº 62º- B - Mecenato cultural no qual são definidas as regras e os benefícios relativos ao mecenato cultural.

Artº 69º - Prédios situados nas áreas de localização empresarial (ALE)

A isenção de IMT e de IMI prevista para os imóveis situados nas Áreas de Localização Empresarial vai ainda aplicar-se aos imóveis adquiridos ou concluídos até 31 de dezembro de 2015.

(6)

Tax OE 2015

Aditamento ao estatuto dos Benefícios Fiscais

É aditado ao EBF o artigo 62º-B – Mecenato cultural, o qual define as entidades beneficiárias e os benefícios em IRS e IRC relativamente aos donativos efetuados pelas entidades promotoras às entidades beneficiárias.

São consideradas entidades beneficiárias do mecenato cultural: ● Estado, Regiões Autónomas e autarquias locais e qualquer

dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, ainda que personalizados;

● Associações de municípios e de freguesias;

● Fundações em que o Estado, as Regiões Autónomas ou as autarquias locais participem no património inicial; ● Fundações de iniciativa exclusivamente privada que

prossigam fins de natureza predominantemente social; ● As pessoas coletivas de direito público;

● Outras entidades sem fins lucrativos que desenvolvam ações no âmbito do teatro, da ópera, do bailado, música, organização de festivais e outras manifestações artísticas e da produção cinematográfica, audiovisual e literária; ● As cooperativas culturais, institutos, fundações e

associações que prossigam atividades de natureza ou interesse cultural, nomeadamente de defesa do património histórico-cultural material e imaterial;

● Entidades detentoras ou responsáveis por museus, bibliotecas, e arquivos históricos e documentais; ● Os centros de cultura organizados nos termos dos

Estatutos do INATEL, com exceção dos donativos abrangidos pela alínea c) do n.º 3 do artigo 62.º; ● Organismos públicos de produção artística responsáveis

pela promoção de projetos relevantes de serviço público, nas áreas do teatro, música, ópera e bailado.

São consideradas entidades promotoras as pessoas singulares e coletivas, públicas ou privadas, que efetuam donativos às entidades referidas anteriormente.

As entidades beneficiárias devem obter junto do membro do Governo responsável pela área da cultura, previamente à obtenção dos donativos, a declaração do seu enquadramento no regime do mecenato cultural e do interesse cultural das atividades ou das ações desenvolvidas.

Os donativos são considerados gastos ou perdas do exercício para efeitos de IRC ou de categoria B do IRS, em valor correspondente a:

● 130 % do respetivo total, quando atribuídos às entidades referidas anteriormente, pertencentes ao Estado, às regiões autónomas e autarquias locais, associações de municípios e freguesias e fundações em que o Estado, as regiões autónomas ou as autarquias locais participem no

● 140%, quando os donativos são atribuídos ao abrigo de contrato plurianuais que fixem objetivos a atingir pelas entidades beneficiárias (entidades públicas e privadas) e os montantes a atribuir pelas entidades promotoras. No caso de donativos em espécie, o valor a considerar, para efeitos do cálculo da dedução ao lucro tributável das entidades promotoras, é o valor fiscal que os bens tiverem no exercício em que forem doados, deduzido, quando for caso disso, das depreciações ou provisões efetivamente praticadas e aceites como custo fiscal ao abrigo da legislação aplicável.

No caso de mecenato de recursos humanos, o valor da cedência de um técnico especialista é o valor correspondente aos encargos despendidos pela entidade patronal com a sua remuneração, incluindo os suportados para regimes obrigatórios de segurança social, durante o período da respetiva cedência.

Outras disposições de caráter fiscal

Decreto-Lei nº 198/2012, de 19 de junho (Medidas de controlo da emissão de faturas e outros documentos com relevância fiscal)

Artº 3º - A – Comunicação eletrónica dos inventários É introduzida a obrigação de comunicação eletrónica do inventário.

As pessoas singulares ou coletivas, que tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio fiscal em território português, que disponham de contabilidade organizada e estejam obrigadas à respetiva elaboração, nos termos da normalização contabilística aplicável, devem efetuar a comunicação do inventário respeitante ao último dia do exercício à Autoridade Tributária mediante comunicação eletrónica de dados.

As entidades referidas anteriormente, cujo volume de negócios do exercício anterior ao da comunicação não exceda € 100.000 estão dispensadas desta comunicação.

A comunicação deve ser feita até 31 de janeiro do exercício seguinte àquele a que o inventário respeita, no caso do exercício ser coincidente com o ano civil ou até ao final do 1º mês seguinte à data do termo do exercício a que o inventário respeita, no caso da entidade ter adotado um período de tributação diferente do ano civil.

No ano de2015, de acordo com a disposição transitória no âmbito do D.L. nº 198/212, a comunicação eletrónica deve ser feita até 31 de janeiro de 2015.

(7)

Tax OE 2015

Regime de comunicação de informações financeiras Foi aprovado o regime de comunicação de informações financeiras o qual estabelece as obrigações das instituições financeiras em matéria de identificação de determinadas contas e de comunicação de informações à Autoridade Tributária e Aduaneira, reforçando e assegurando as condições necessárias para a aplicação dos mecanismos de cooperação internacional e de combate à evasão fiscal previstos na Convenção entre a República Portuguesa e os Estados Unidos da América (EUA) para Evitar a Dupla Tributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria de Impostos sobre o Rendimento e no Foreign Account Tax Compliance Act (FATCA), através da assistência mútua baseada na troca automática e recíproca de

informações.

Incentivos à aquisição de empresas em situação económica difícil

O regime de incentivos à aquisição de empresas instituído pelo Decreto-Lei n.º 14/98, de 28 de janeiro (Incentivos à aquisição de empresas em situação económica difícil), aplica-se igualmente aos processos aprovados pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e ao Investimento no âmbito do Sistema de Incentivos à Revitalização e Modernização do Tecido Empresarial.

Zona Franca da Madeira

Em resultado dos procedimentos junto da Comissão Europeia para a implementação do IV Regime da Zona Franca da Madeira e tendo em vista a garantia de continuidade e estabilidade para as entidades nela licenciadas, logo após a notificação da decisão proferida para o efeito, o Governo promove as consequentes alterações ao EBF.

Autorizações legislativas

Entre várias alterações legislativas destacamos as seguintes:

1 – Sociedades de investimento em património imobiliário

Criação de um regime que institua e regulamente a figura das sociedades de investimento em património imobiliário (SIPI), sociedades anónimas emitentes de ações admitidas à negociação, cujo objeto principal consista no investimento em ativos imobiliários para arrendamento.

2 – No âmbito do Imposto do Selo

Criação de imposto do selo sobre a generalidade das transações financeiras que tenham lugar em mercado secundário.

As medidas propostas são idênticas às que já tinham sido estabelecidas na anterior Lei do Orçamento do Estado para 2013 e 2014. Ou seja, implicará:

● Definição das regras de incidência objetiva por referência aos tipos de transações abrangidos pelo imposto,

participação em fundos de investimento, produtos estruturados e derivados, e a celebração ou alteração de contratos de derivados;

● Estabelecimento de um regime especial para as operações de alta frequência, dirigido a prevenir e corrigir

intervenções especulativas nos mercados;

● Estabelecer regras e respetivos critérios de conexão para determinar a incidência subjetiva do imposto, assim como a sua territorialidade;

● Estabelecer as exclusões objetivas de tributação, bem como as isenções subjetivas do imposto;

● Estabelecer as regras de cálculo do valor do imposto, designadamente no caso de instrumentos derivados; ● Definir as taxas, de forma a respeitar os seguintes valores

máximos:

(i) Até 0,3%, no caso da generalidade das operações sujeitas a imposto

(ii) Até 0,1%, no caso de operações de elevada frequência;

(iii) Até 0,3%, no caso de transações sobre instrumentos derivados;

● Definir as regras, procedimentos, prazos de pagamento e as entidades sobre as quais recai o encargo do imposto, ● Definir as obrigações acessórias e deveres de informação

das entidades envolvidas nas operações financeiras relevantes;

● Definir as normas de controlo e de verificação pela Autoridade Tributária, bem como o regime sancionatório próprio.

Referências

Documentos relacionados

1. Em caso de renúncia ou perda de mandato, os membros do Conselho Pedagógico são substituídos pelo elemento seguinte na lista pela qual haja sido eleito e segundo a

Casal de Cabanas, Urbanização Cabanas Golf, n.º 1 – Torre 2, Oeiras (Tagus Park), com identificação do procedimento concursal a que se candidatam 11. A não apresentação

Para avaliar efeitos desses sistemas conservacionistas, objetivou-se avaliar a densidade e o estoque de carbono do solo em uma cronossequência de floresta, pastagem em

Tal conhecimento pode complementar o saber científico e diminuir as atuais deficiências no entendimento da relação entre as atividades humanas e ecossistemas,

Nacional Alfândega da Fé Bragança Macedo de Cavaleiros Miranda do Douro Mirandela Abono de Família Mogadouro Vila Flor Vimioso Vinhais.. População Residente em cada município com 15

O estudo identificou o perfil do hóspede de dois meios de hospedagem (idade, escolaridade, sexo, considerar-se bem-informado quanto à questão ambiental e motivação da

Assim como a proposta da disciplina, o blog Apolo News traz uma ótica diferente da encontrada nos sites jornalísticos do Piauí, utilizar textos mais elaborados, sem a forma do5. lead

Por isso, também optamos por juntar algumas dicas para garantir que os seus leitores passem mais tempo e descubram o maior volume possível de conteúdo no