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CURSO DE LEGISLAÇÃO PREVIDENCIÁRIA PARA TÉCNICO DO INSS PROFESSOR: GABRIEL PEREIRA. Aula 04

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Academic year: 2021

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Aula 04

Prof. Gabriel Pereira

I - Introdução

Olá, pessoal!

Essa é a quarta aula do nosso curso de Legislação Previdenciária para o INSS, que está contido no Pacote de Teoria e Exercícios para o cargo de Técnico do INSS. Estamos quase na metade do nosso curso, ainda detidos nos trechos da matéria que tratam do custeio da previdência social.

Enquanto avançamos no estudo da matéria, continua a ansiedade sobre o lançamento do edital. Como eu disse na aula passada, a expectativa do Ministro da Previdência Social, de que o edital fosse lançado nos dez primeiros dias de setembro, não se concretizou. No momento, a expectativa é pelo lançamento do edital até o fim de setembro. Todavia, algumas publicações especializadas já dizem que o processo pode atrasar, tendo em vista que ainda será necessário escolher a banca organizadora. Nesse cenário, o edital ficaria para meados de outubro.

Já vivi essa ansiedade pelo edital e sei o quanto é angustiante essa espera. Contudo, nessa hora a melhor coisa a fazer é se manter tranquilo e não deixar que essa ansiedade atrapalhe seus estudos. Afinal de contas, a Presidenta já se comprometeu com a realização desse concurso do INSS e o edital será lançado em breve - é uma questão de semanas. Portanto, aproveite esse atraso para aprofundar ainda mais os estudos e chegar melhor preparado no dia da prova.

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AULA 04

Conteúdo: 5.4) Arrecadação e recolhimento das contribuições destinadas à

seguridade social. 5.4.2) Obrigações da empresa e demais contribuintes. 5.4.3) Prazo de recolhimento. 5.4.4) Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualização monetária. 5.4.5) Obrigações acessórias. 6) Exame da Contabilidade. 6.1) Prerrogativa do INSS. 6.2) Inscrição de ofício. 6.3) Aferição indireta.

5.4) ARRECADAÇÃO E RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES DESTINADAS À SEGURIDADE SOCIAL

5.4.2) Obrigações da empresa e demais contribuintes

O Regulamento da Previdência Social (Decreto n° 3.048/1999) trata da arrecadação e recolhimento das contribuições sociais nos artigos 216 a 218. A arrecadação e o recolhimento estão relacionados ao adimplemento da obrigação tributária principal, que é a obrigação estipulada em lei de pagar o tributo, no caso, as contribuições sociais. Estudaremos nessa aula também as obrigações tributárias acessórias que se relacionam com as contribuições sociais.

Como vimos na aula anterior, atualmente a arrecadação, a fiscalização e a normatização de todas as contribuições sociais da seguridade social estão a cargo da Secretaria da Receita Federal do Brasil. Contudo, o exercício da capacidade tributária ativa pela União, através da Receita Federal do Brasil, não descaracteriza a natureza das contribuições sociais, que são destinadas ao financiamento da seguridade social por força constitucional. Assim, o INSS permanece como o gestor dos recursos oriundos das contribuições previdenciárias, a fim de administrar o pagamento dos benefícios do RGPS.

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As empresas são obrigadas por lei, de forma exclusiva, a recolher as contribuições relativas aos segurados empregados e avulsos, havendo presunção absoluta de recolhimento nesses casos. Isso significa que os segurados empregados ou avulsos não respondem pelo recolhimento das contribuições a que seriam obrigados, mesmo se a empresa não fizer a retenção e o recolhimento devidos. A empresa tem obrigação exclusiva pelo recolhimento das contribuições previdenciárias decorrentes do trabalho do empregado e do avulso, tanto sua cota patronal como a contribuição devida pelo segurado.

A Lei n° 10.666/2003 estendeu o mesmo tratamento para os segurados contribuintes individuais que prestam serviços a empresas, cabendo à empresa a obrigação pelo recolhimento das contribuições previdenciárias envolvidas na prestação de serviço, com presunção absoluta de recolhimento. Todavia, essa regra não se aplica se o contratante do serviço for outro contribuinte individual, equiparado à empresa, ou produtor rural pessoa física ou missão diplomática e repartição consular de carreira estrangeira. Nesses e nos demais casos, os contribuintes individuais, assim como os segurados facultativos, estão obrigados a recolher sua contribuição por iniciativa própria.

Para os segurados empregados domésticos, a obrigação de arrecadar sua contribuição recai sobre o empregador doméstico, que é obrigado a reter e recolher a contribuição do empregado a seu serviço, assim como a parcela a seu cargo. Durante o período da licença-maternidade da empregada doméstica, cabe ao empregador apenas o recolhimento da contribuição a seu cargo, pois o próprio INSS fará o desconto da parcela a cargo do empregado doméstico na ocasião do pagamento do benefício.

O produtor rural pessoa física e o segurado especial são obrigados a recolher a contribuição incidente sobre a receita bruta da comercialização de sua produção rural, caso comercializem a sua produção com adquirente domiciliado no exterior, diretamente, no varejo, a consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro segurado especial. A pessoa física

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não produtor rural que adquire a produção rural de segurado especial ou de produtor rural pessoa física, para vender, no varejo, a consumidor pessoa física, é obrigada a descontar e recolher a contribuição do segurado especial ou do produtor rural pessoa física, incidente sobre a receita bruta da comercialização da produção rural (é a situação típica do feirante).

5.4.3) Prazo de recolhimento

O prazo para recolhimento das contribuições sociais das empresas e dos equiparados à empresa, para todos os fatos geradores de contribuição, é o dia 20 do mês subsequente, antecipado. Isso significa que, se não houver expediente bancário no dia 20, o prazo para o recolhimento será o dia útil anterior. Nessa hipótese incluem-se o PRPJ, a agroindústria, o PRPF, o SE e a cooperativa de trabalho. Essa regra abrange inclusive as contribuições descontadas dos segurados.

Para as contribuições sociais incidentes sobre o 13° salário, o prazo para recolhimento é o dia 20 de dezembro, antecipado, exceto na hipótese de rescisão do contrato de trabalho. Nessa situação, as contribuições referentes à parcela do 13° salário devem ser recolhidas até o dia 20 do mês subsequente à rescisão, antecipado.

Já as contribuições do segurado contribuinte individual, do facultativo e do empregador doméstico devem ser recolhidas até o dia 15 do mês subsequente, postecipado - se não houver expediente bancário, o pagamento pode ser feito no dia útil posterior. Porém, a contribuição sobre o 13° deverá ser recolhida até o dia 20 de dezembro. Caso esses contribuintes recolham sobre o valor do salário-mínimo, eles podem optar por recolher trimestralmente, efetuando o pagamento até o dia 15 do mês subsequente ao trimestre civil (15 de abril, 15 de julho, 15 de outubro e 15 de janeiro), postecipado.

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Por fim, as contribuições sociais incidentes sobre as receitas dos eventos desportivos, referentes às associações esportivas que mantêm equipe de futebol profissional, devem ser recolhidas em até 2 (dois) dias úteis após o evento, pelo organizador do espetáculo esportivo. Para as contribuições incidentes sobre os patrocínios e demais receitas tributadas da associação, vale a regra geral das empresas - dia 20 do mês subsequente, antecipado.

5.4.4) Recolhimento fora do prazo: juros, multa e atualização monetária

Quando o recolhimento da contribuição social é feito fora do prazo, há incidência de juros e multa. Há duas regras distintas: uma para quando o recolhimento é efetuado espontaneamente pelo contribuinte, ainda que extemporâneo, e outra para quando a falta de recolhimento é alvo de fiscalização e cobrança por parte do Fisco.

Quando o recolhimento é efetuado fora do prazo, mas de forma espontânea pelo contribuinte, incidem juros de mora e multa de mora. Os juros de mora são cobrados a partir do mês subsequente ao mês de vencimento da contribuição, aplicando-se a taxa SELIC nos meses

intermediários mais o percentual fixo de 1% no mês de pagamento. Portanto, os juros SELIC serão acumulados mensalmente a partir do 1° dia do mês subsequente ao do vencimento até o mês anterior ao pagamento, quando será adicionado de mais 1%. Já a multa de mora é de 0,33% ao dia, não podendo ultrapassar 20%. A multa de mora incide desde o primeiro dia após o vencimento até o dia em que efetivamente ocorrer o pagamento.

Quando o contribuinte não recolher as contribuições sociais devidas no prazo e ficar inadimplente, a cobrança poderá ser feita mediante procedimento fiscalizatório, que lançará contra o contribuinte o valor dos tributos devidos e ainda as multas de ofício. A multa de ofício pode ser normal, de 75%, ou

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dobrada, de 150%, quando ocorrer crime de sonegação, fraude ou conluio. Além disso, tal multa pode ser agravada em 50%, chegando a 112,5% ou 225%, se o sujeito passivo não atender intimação para prestar esclarecimentos durante o procedimento fiscalizatório. Nessas ocasiões, serão aplicadas apenas as multas de ofício e os juros de mora, não incidindo a multa de mora.

5.4.5) Obrigações acessórias

Além da obrigação principal, de pagar os tributos, as empresas têm ainda que cumprir algumas obrigações acessórias, que são deveres de fazer ou não fazer algo, instituídos pela legislação tributária, no interesse da arrecadação ou da fiscalização.

Dentre as obrigações acessórias mais importantes relacionadas às contribuições previdenciárias, destacam-se: a obrigação de preparar a folha de pagamento da remuneração de todos os segurados a seu serviço; a de declarar mensalmente dados relativos a fatos geradores, base de cálculo e valores devidos da contribuição previdenciária, por intermédio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do FGTS e informações à Previdência Social - GFIP; a de afixar a Guia da Previdência Social (GPS) no quadro de horário da empresa e de encaminhá-la ao sindicato representativo de seus empregados; e a de guardar os documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações tributárias até que ocorra a prescrição relativas aos créditos decorrentes das operações a que se refiram.

Além disso, existem outras obrigações acessórias de terceiros, como a obrigação do titular de cartório de registro civil e de pessoas naturais de comunicar, até o dia 10 de cada mês, o registro dos óbitos ocorridos no mês imediatamente anterior, para que o INSS possa usar essa informação para cancelar o pagamento de benefícios às pessoas falecidas.

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A título de complementação, incluí ao final da aula trecho do Decreto n° 3.048/1999 sobre as obrigações acessórias. As regras principais foram explicadas acima, sendo que o texto do Decreto na íntegra serve apenas como complemento, caso o aluno queira aprofundar o conteúdo.

6) EXAME DA CONTABILIDADE 6.1) Prerrogativa do INSS

Segundo o artigo 231 do RPS, é prerrogativa do Ministério da Previdência Social, do Instituto Nacional do Seguro Social e da Secretaria da Receita Federal o exame da contabilidade da empresa, não prevalecendo para esse efeito a inviolabilidade da escrita empresarial, ficando obrigados a empresa e o segurado a prestarem todos os esclarecimentos e informações solicitados. Todavia, a redação do dispositivo é anterior à fusão da Secretaria da Receita

Federal com a Secretaria da Receita Previdenciária. Assim, atualmente o exame da contabilidade da empresa é prerrogativa da Secretaria da Receita Federal do Brasil, inclusive no tocante aos tributos previdenciários.

As empresas e os segurados estão obrigados a prestar todos os esclarecimentos e informações solicitados pela administração tributária. As empresas não podem alegar o sigilo de sua escrituração para impedir o Fisco de examinar sua contabilidade. Nesse sentido, hoje em dia o procedimento fiscal relacionado às contribuições sociais está disciplinado de forma equivalente aos demais tributos federais.

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O exame da contabilidade das empresas faz parte do procedimento fiscalizatório da administração tributária, com vistas a verificar o cumprimento de suas obrigações, tanto as principais (de pagar os tributos) quanto as acessórias. Em caso de recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua apresentação deficiente, a Secretaria da Receita Federal do Brasil pode, sem prejuízo da penalidade cabível, lançar de ofício a importância devida. Os documentos ou informações apresentados serão considerados deficientes quando não preencherem as formalidades legais ou contiverem informação diversa da realidade, ou ainda quando omitirem informação verdadeira.

A partir do lançamento de ofício, caberá à empresa ou ao segurado o ônus da prova em contrário. Assim, o contribuinte é quem terá que provar que aqueles valores lançados pelo Fisco não condizem com a realidade.

6.3) Aferição indireta

Caso a empresa não possua qualquer escrita contábil adequada ou se for constatado que a contabilidade da empresa não registra o movimento real de remuneração dos segurados a seu serviço, do faturamento e do lucro, tal ilicitude não impede a cobrança das contribuições. Nesses casos, os valores das contribuições efetivamente devidos serão apurados por aferição indireta, que é uma forma de obtenção do valor devido por outros meios distintos dos previstos em lei - no caso, a escrituração contábil.

A aferição indireta é uma regra excepcional, que se aplica apenas quando se demonstra a impossibilidade de identificação da base de cálculo real. A Instrução Normativa RFB n° 971/2009 tratou da aferição indireta a partir de seu artigo 446. Segundo a normativa, o procedimento será utilizado se:

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I - no exame da escrituração contábil ou de qualquer outro documento do sujeito passivo, a fiscalização constatar que a contabilidade não registra o movimento real da remuneração dos segurados a seu serviço, da receita, ou do faturamento e do lucro;

II - a empresa, o empregador doméstico, ou o segurado recusar-se a apresentar qualquer documento, ou sonegar informação, ou apresentá-los deficientemente;

III - faltar prova regular e formalizada do montante dos salários pagos pela execução de obra de construção civil;

IV - as informações prestadas ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo não merecerem fé em face de outras informações, ou outros documentos de que disponha a fiscalização, como por exemplo:

a) omissão de receita ou de faturamento verificada por intermédio de subsídio à fiscalização;

b) dados coletados na Justiça do Trabalho, Delegacia Regional do Trabalho, ou em outros órgãos, em confronto com a escrituração contábil, livro de registro de empregados ou outros elementos em poder do sujeito passivo;

c) constatação da impossibilidade de execução do serviço contratado, tendo em vista o número de segurados constantes em GFIP ou folha de pagamento específicas, mediante confronto desses documentos com as respectivas notas fiscais, faturas, recibos ou contratos.

A aferição indireta pode ser feita mediante a fixação de parâmetros que a fiscalização entender pertinentes. A mesma IN RFB n° 971 estipulou que, para fins de aferição, a remuneração da mão de obra utilizada na prestação de serviços por empresa corresponde, no mínimo, ao percentual de 40% do valor dos serviços constantes da nota fiscal, da fatura ou do recibo de prestação de serviços; e de 50%, no mínimo, no caso de trabalho temporário.

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Na atividade de construção civil, a aferição indireta é bastante usual. Nesse sentido, a própria Lei n° 8.212/1999 previu que, na falta de prova regular e formalizada do montante dos salários pagos pela execução de obra de construção civil, este pode ser obtido mediante cálculo da mão de obra empregada, proporcional à área construída, cabendo ao proprietário, dono da obra, condômino da unidade imobiliária ou empresa corresponsável o ônus da prova em contrário.

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QUESTÕES

1 - (FCC / Juiz do Trabalho - TRT / 2005 - adaptada) Em relação à

responsabilidade pela arrecadação e recolhimento das contribuições, é correto afirmar que o empregador é responsável pelo desconto e recolhimento da contribuição previdenciária devida pelo empregado. Caso se omita, a cobrança do montante devido será feita diretamente do segurado.

2 - (FCC / Juiz do Trabalho - TRT / 2005 - adaptada) Em relação à

responsabilidade pela arrecadação e recolhimento das contribuições, é correto afirmar que o trabalhador avulso somente é responsável pelo recolhimento de sua própria contribuição se não for sindicalizado, caso contrário o sindicato será o responsável.

3 - (FCC / Juiz do Trabalho - TRT / 2005 - adaptada) Em relação à

responsabilidade pela arrecadação e recolhimento das contribuições, é correto afirmar que a empresa que remunera contribuinte individual que lhe presta serviço é responsável pela retenção e recolhimento da contribuição devida por esse trabalhador.

4 - (Cespe / Delegado da Polícia Federal / 1997 - adaptada) A omissão

da empresa nos descontos previdenciários a que for obrigada por lei transfere, automaticamente, a responsabilidade respectiva aos segurados.

5 - (Cespe / Fiscal INSS / 1998 - adaptada) O segurado contribuinte

individual está obrigado a recolher sua contribuição por iniciativa própria ou mediante transferência ao respectivo sindicato, até o dia oito do mês seguinte ao da competência.

6 - (Inédita / Estilo Cespe) Os segurados empregado, avulso e contribuinte

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mês subsequente ao da competência, antecipado. Já os segurados empregado doméstico, facultativo e segurado especial devem recolher suas contribuições previdenciárias até o dia 15 do mês subsequente, postecipado.

7 - (Inédita / Estilo Cespe) A falta de recolhimento das contribuições sociais

devidas pelas empresas pode levar à cobrança no curso de procedimento fiscalizatório. Nesses casos, além de efetuar o lançamento de ofício das contribuições devidas, a administração tributária lançará contra o contribuinte também os juros de mora e a multa de ofício, não se aplicando a multa de mora.

8 - (ESAF / AFPS / 2002 - adaptada) Nos termos do Regulamento da

Previdência Social, Decreto 3.048/1999, são obrigações acessórias da relação tributária previdenciária pagar todas as contribuições sociais devidas no período de apuração, juntamente com as multas decorrentes do atraso no pagamento.

9 - (ESAF / Assistente Técnico Administrativo - MF /2009 - adaptada)

São obrigações acessórias das contribuições destinadas à Seguridade Social a elaboração de folha de pagamento, o lançamento dos fatos geradores das contribuições e o dever do cartório de comunicar óbitos.

10 - (Inédita / Estilo Cespe) O montante das contribuições sociais devido

poderá ser arbitrado por aferição indireta quando for constatada a impossibilidade de execução do serviço contratado, tendo em vista o número de segurados constantes em GFIP ou folha de pagamento específicas, mediante confronto desses documentos com as respectivas notas fiscais, faturas, recibos ou contratos.

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GABARITO

1) E 2) E 3) C 4) E 5) E 6) E 7) C 8) E 9) C 10) C

QUESTÕES COMENTADAS

1 - (FCC / Juiz do Trabalho - TRT / 2005 - adaptada) Em relação à responsabilidade pela arrecadação e recolhimento das contribuições, é correto afirmar que o empregador é responsável pelo desconto e recolhimento da contribuição previdenciária devida pelo empregado. Caso se omita, a cobrança do montante devido será feita diretamente do segurado.

Errado. Existe presunção absoluta de recolhimento da contribuição previdenciária do segurado empregado por parte da empresa empregadora. Portanto, mesmo que a empresa não cumpra sua obrigação de descontar e recolher tal contribuição, o segurado empregado não poderá ser cobrado pela quantia devida, devendo somente a empresa responder pela inadimplência.

2 - (FCC / Juiz do Trabalho - TRT / 2005 - adaptada) Em relação à responsabilidade pela arrecadação e recolhimento das contribuições, é correto afirmar que o trabalhador avulso somente é responsável pelo recolhimento de sua própria contribuição se não for sindicalizado, caso contrário o sindicato será o responsável.

Errado. O trabalhador avulso, com relação à arrecadação e ao recolhimento das contribuições, tem o mesmo tratamento do segurado empregado. Nesse contexto, assim como não se exige que o trabalhador avulso seja sindicalizado, também não há qualquer distinção entre o trabalhador avulso sindicalizado e o não sindicalizado. Como há intermediação obrigatória do Órgão Gestor da Mão de Obra ou do Sindicato, essas entidades devem reter o valor da contribuição do segurado e recolher o montante devido.

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3 - (FCC / Juiz do Trabalho - TRT / 2005 - adaptada) Em relação à responsabilidade pela arrecadação e recolhimento das contribuições, é correto afirmar que a empresa que remunera contribuinte individual que lhe presta serviço é responsável pela retenção e recolhimento da contribuição devida por esse trabalhador.

Certo. A Lei n° 10.666/2003 determinou, em seu artigo 4°, que a empresa é obrigada a arrecadar a contribuição do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com a contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver expediente bancário naquele dia. Portanto, foi estendido ao contribuinte individual que presta serviços a empresa o mesmo tratamento dado aos segurados empregado e avulso.

4 - (Cespe / Delegado da Polícia Federal / 1997 - adaptada) A omissão da empresa nos descontos previdenciários a que for obrigada por lei transfere, automaticamente, a responsabilidade respectiva aos segurados.

Errado. Mais uma vez, a questão trata da responsabilidade dos segurados pelo recolhimento das contribuições previdenciárias devidas quando a empresa não efetuar a retenção e o recolhimento dos valores devidos. Segundo o § 5°, do art. 216 do Regulamento, o desconto da contribuição e da consignação legalmente determinado sempre se presumirá feito, oportuna e regularmente, pela empresa, pelo empregador doméstico, pelo adquirente, consignatário e cooperativa a isso obrigados, não lhes sendo lícito alegarem qualquer omissão para se eximirem do recolhimento, ficando os mesmos diretamente responsáveis pelas importâncias que deixarem de descontar ou tiverem descontado em desacordo com este Regulamento. Logo, não há transferência da responsabilidade para os segurados.

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5 - (Cespe / Fiscal INSS / 1998 - adaptada) O segurado contribuinte individual está obrigado a recolher sua contribuição por iniciativa própria ou mediante transferência ao respectivo sindicato, até o dia oito do mês seguinte ao da competência.

Errado. Mais uma questão sobre arrecadação e recolhimento das contribuições, com outra assertiva incorreta. Não existe essa possibilidade de transferência ao respectivo sindicato e o prazo para recolhimento está errado. Segundo o art. 216 do Regulamento, os segurados contribuinte individual, quando exercer atividade econômica por conta própria ou prestar serviço a pessoa física ou a outro contribuinte individual, produtor rural pessoa física, missão diplomática ou repartição consular de carreira estrangeiras, ou quando tratar-se de brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil seja membro efetivo, estão obrigados a recolher sua contribuição, por iniciativa própria, até o dia quinze do mês seguinte àquele a que as contribuições se referirem, prorrogando-se o vencimento para o dia útil subseqüente quando não houver expediente bancário no dia quinze.

6 - (Inédita / Estilo Cespe) Os segurados empregado, avulso e contribuinte individual devem recolher suas contribuições previdenciárias até o dia 20 do mês subsequente ao da competência, antecipado. Já os segurados empregado doméstico, facultativo e segurado especial devem recolher suas contribuições previdenciárias até o dia 15 do mês subsequente, postecipado.

Errado. Ao contrário do que se afirma no enunciado, são as empresas que estão obrigadas a recolher as contribuições dos segurados empregado, avulso e contribuinte individual que lhe prestem serviços até o dia 20, antecipado. O segundo trecho também está errado porque o segurado especial não está no rol dos segurados que devem recolher suas contribuições previdenciárias até o dia 15, postecipado. Ao contrário, devem observar regra equivalente a das empresas, efetuando o recolhimento até o dia 20, antecipado.

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7 - (Inédita / Estilo Cespe) A falta de recolhimento das contribuições sociais devidas pelas empresas pode levar à cobrança no curso de procedimento fiscalizatório. Nesses casos, além de efetuar o lançamento de ofício das contribuições devidas, a administração tributária lançará contra o contribuinte também os juros de mora e a multa de ofício, não se aplicando a multa de mora.

Certo. Essa é uma questão que envolve também um conhecimento do Direito Tributário. O ponto central da questão é fixar que não pode haver aplicação concomitante de multa de mora e de multa de ofício, pois elas são aplicadas em casos diferentes. A multa de mora se aplica nos casos de pagamento fora do prazo, mas efetuado espontaneamente pelo contribuinte. Já a multa de ofício é aplicada quando o contribuinte não recolheu a contribuição devida e o valor é lançado através de auto de infração, decorrente de procedimento fiscalizatório.

8 - (ESAF / AFPS / 2002 - adaptada) Nos termos do Regulamento da Previdência Social, Decreto 3.048/1999, são obrigações acessórias da relação tributária previdenciária pagar todas as contribuições sociais devidas no período de apuração, juntamente com as multas decorrentes do atraso no pagamento.

Errado. Outro ponto ligado ao Direito Tributário. O Código Tributário Nacional diferencia as obrigações tributárias principais das acessórias. A questão está errada porque a obrigação de pagar as contribuições sociais é uma obrigação principal, não se confundindo com as obrigações acessórias, que são apenas instrumentais, no interesse da arrecadação e fiscalização dos tributos, mas sem conteúdo pecuniário (não há pagamento envolvido na obrigação acessória).

9 - (ESAF / Assistente Técnico Administrativo - MF /2009 - adaptada) São obrigações acessórias das contribuições destinadas à Seguridade Social a elaboração

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de folha de pagamento, o lançamento dos fatos geradores das contribuições e o dever do cartório de comunicar óbitos.

Certo. O Decreto n° 3.048/1999 previu as obrigações acessórias das contribuições sociais a partir de seu artigo 225. Dentre as obrigações listadas no dispositivo, estão a de elaborar a folha de pagamento, de lançar os fatos geradores das contribuições em títulos próprios da contabilidade e o dever do cartório de comunicar os óbitos ao INSS.

10 - (Inédita / Estilo Cespe) O montante das contribuições sociais devido poderá ser arbitrado por aferição indireta quando for constatada a impossibilidade de execução do serviço contratado, tendo em vista o número de segurados constantes em GFIP ou folha de pagamento específicas, mediante confronto desses documentos com as respectivas notas fiscais, faturas, recibos ou contratos.

Certo. Conforme estudamos durante a aula, a aferição indireta é um meio artificial de se chegar à base de cálculo autorizado em lei para as situações em que a base de cálculo real é desconhecida. Dentre as situações descritas na IN RFB n° 971, de 2009, está a constatação da impossibilidade de execução do serviço contratado, tendo em vista o número de segurados constantes em GFIP ou folha de pagamento específicas, mediante confronto desses documentos com as respectivas notas fiscais, faturas, recibos ou contratos.

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Anexo Complementar

OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS (Decreto n° 3.048/1999)

Art.225. A empresa é também obrigada a:

I - preparar folha de pagamento da remuneração paga, devida ou creditada a todos os segurados a seu serviço, devendo manter, em cada estabelecimento, uma via da respectiva folha e recibos de pagamentos;

II - lançar mensalmente em títulos próprios de sua contabilidade, de forma discriminada, os fatos geradores de todas as contribuições, o montante das quantias descontadas, as contribuições da empresa e os totais recolhidos;

III - prestar ao Instituto Nacional do Seguro Social e à Secretaria da Receita Federal todas as informações cadastrais, financeiras e contábeis de interesse dos mesmos, na forma por eles estabelecida, bem como os esclarecimentos necessários à fiscalização;

IV - informar mensalmente ao Instituto Nacional do Seguro Social, por intermédio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social, na forma por ele estabelecida, dados cadastrais, todos os fatos geradores de contribuição previdenciária e outras informações de interesse daquele Instituto;

V - encaminhar ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre seus empregados, até o dia dez de cada mês, cópia da Guia da Previdência Social relativamente à competência anterior; e

VI - afixar cópia da Guia da Previdência Social, relativamente à competência anterior, durante o período de um mês, no quadro de horário de que trata o art. 74 da Consolidação das Leis do Trabalho.

VII - informar, anualmente, à Secretaria da Receita Federal do Brasil, na forma por ela estabelecida, o nome, o número de inscrição na previdência social e o endereço completo dos segurados de que trata o inciso III do § 15 do art. 9o, por ela utilizados no período, a qualquer título, para distribuição ou comercialização de seus produtos, sejam eles de fabricação própria ou de terceiros, sempre que se tratar de empresa que realize vendas diretas. (Incluído pelo Decreto n° 6.722, de 30/12/2008)

§ 1° As informações prestadas na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social servirão como base de cálculo das contribuições arrecadadas pelo Instituto Nacional do Seguro Social, comporão a base de dados para fins de cálculo e concessão dos benefícios previdenciários, bem como constituir-se-ão em termo de confissão de dívida, na hipótese do não-recolhimento.

§2°A entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social deverá ser efetuada na rede bancária, conforme estabelecido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, até o dia sete do mês seguinte àquele a que se referirem as informações Redação dada pelo Decreto n° 3.265, de 29/11/1999)

§ 3° A Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social é exigida relativamente a fatos geradores ocorridos a partir de

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§ 4° O preenchimento, as informações prestadas e a entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social são de inteira responsabilidade da empresa.

§ 5° A empresa deverá manter à disposição da fiscalização, durante dez anos, os documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações referidas neste artigo, observados o disposto no § 22 e as normas estabelecidas pelos órgãos competentes.(Redação dada pelo Decreto n° 4.729, de 9/06/2003)

§ 6° O Instituto Nacional do Seguro Social e a Caixa Econômica Federal estabelecerão normas para disciplinar a entrega da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social, nos casos de rescisão contratual.

§ 7° A comprovação dos pagamentos de benefícios reembolsados à empresa também deve ser mantida à disposição da fiscalização durante dez anos.

§ 8° O disposto neste artigo aplica-se, no que couber, aos demais contribuintes e ao adquirente, consignatário ou cooperativa, sub-rogados na forma deste Regulamento.

§ 9° A folha de pagamento de que trata o inciso I do caput, elaborada mensalmente, de forma coletiva por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços, com a correspondente totalização, deverá:

I - discriminar o nome dos segurados, indicando cargo, função ou serviço prestado;

II-agrupar os segurados por categoria, assim entendido: segurado empregado, trabalhador avulso, contribuinte individual; (Redação dada pelo Decreto n° 3.265, de 29/11/1999)

III - destacar o nome das seguradas em gozo de salário-maternidade;

IV - destacar as parcelas integrantes e não integrantes da remuneração e os descontos legais; e

V -indicar o número de quotas de salário-família atribuídas a cada segurado empregado ou trabalhador avulso.

§ 10. No que se refere ao trabalhador portuário avulso, o órgão gestor de mão-de-obra elaborará a folha de pagamento por navio, mantendo-a disponível para uso da fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social, indicando o operador portuário e os trabalhadores que participaram da operação, detalhando, com relação aos últimos:

I - os correspondentes números de registro ou cadastro no órgão gestor de mão-de-obra;

II - o cargo, função ou serviço prestado;

III - os turnos em que trabalharam; e

IV-as remunerações pagas, devidas ou creditadas a cada um dos trabalhadores e a correspondente totalização.

§ 11. No que se refere ao parágrafo anterior, o órgão gestor de mão-de-obra consolidará as folhas de pagamento relativas às operações concluídas no mês anterior por operador

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portuário e por trabalhador portuário avulso, indicando, com relação a estes, os respectivos números de registro ou cadastro, as datas dos turnos trabalhados, as importâncias pagas e os valores das contribuições previdenciárias retidas.

§ 12. Para efeito de observância do limite máximo da contribuição do segurado trabalhador avulso, de que trata o art. 198, o órgão gestor de mão-de-obra manterá resumo mensal e acumulado, por trabalhador portuário avulso, dos valores totais das férias, do décimo terceiro salário e das

§ 13. Os lançamentos de que trata o inciso II do caput, devidamente escriturados nos livros Diário e Razão, serão exigidos pela fiscalização após noventa dias contados da ocorrência dos fatos geradores das contribuições, devendo, obrigatoriamente:

I - atender ao princípio contábil do regime de competência; e

II - registrar, em contas individualizadas, todos os fatos geradores de contribuições previdenciárias de forma a identificar, clara e precisamente, as rubricas integrantes e não integrantes do salário-de-contribuição, bem como as contribuições descontadas do segurado, as da empresa e os totais recolhidos, por estabelecimento da empresa, por obra de construção civil e por tomador de serviços.

§ 14. A empresa deverá manter à disposição da fiscalização os códigos ou abreviaturas que identifiquem as respectivas rubricas utilizadas na elaboração da folha de pagamento, bem como os utilizados na escrituração contábil.

§ 15. A exigência prevista no inciso II do caput não desobriga a empresa do cumprimento das demais normas legais e regulamentares referentes à escrituração contábil.

§ 16. São desobrigadas de apresentação de escrituração contábil: (Redação dada pelo Decreto n° 3.265, de 29/11/1999)

I - o pequeno comerciante, nas condições estabelecidas pelo Decreto-lei n° 486, de 3 de março de 1969, e seu Regulamento;

II - a pessoa jurídica tributada com base no lucro presumido, de acordo com a legislação tributária federal, desde que mantenha a escrituração do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário; e

III - a pessoa jurídica que optar pela inscrição no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, desde que mantenha escrituração do Livro Caixa e Livro de Registro de Inventário.

§17. A empresa, agência ou sucursal estabelecida no exterior deverá apresentar os documentos comprobatórios do cumprimento das obrigações referidas neste artigo à sua congênere no Brasil, observada a solidariedade de que trata o art. 222.

§ 18. Para o cumprimento do disposto no inciso V do caput serão observadas as seguintes situações:

I - caso a empresa possua mais de um estabelecimento localizado em base geográfica diversa, a cópia da Guia da Previdência Social será encaminhada ao sindicato representativo da categoria profissional mais numerosa entre os empregados de cada estabelecimento;

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II-a empresa que recolher suas contribuições em mais de uma Guia da Previdência Social encaminhará cópia de todas as guias;

III-a remessa poderá ser efetuada por qualquer meio que garanta a reprodução integral do documento, cabendo à empresa manter, em seus arquivos, prova do recebimento pelo sindicato; e

IV - cabe à empresa a comprovação, perante a fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social, do cumprimento de sua obrigação frente ao sindicato.

§ 19. O órgão gestor de mão-de-obra deverá, quando exigido pela fiscalização do Instituto Nacional do Seguro Social, exibir as listas de escalação diária dos trabalhadores portuários avulsos, por operador portuário e por navio.

§ 20. Caberá exclusivamente ao órgão gestor de mão-de-obra a responsabilidade pela exatidão dos dados lançados nas listas diárias referidas no parágrafo anterior.

§21. Fica dispensado do cumprimento do disposto nos incisos V e VI do caput o contribuinte individual, em relação a segurado que lhe presta serviço. (Redação dada pelo Decreto n° 3.265, de 29/11/1999)

§ 22. A empresa que utiliza sistema de processamento eletrônico de dados para o registro de negócios e atividades econômicas, escrituração de livros ou produção de documentos de natureza contábil, fiscal, trabalhista e previdenciária é obrigada a arquivar e conservar, devidamente certificados, os respectivos sistemas e arquivos, em meio digital ou assemelhado, durante dez anos, à disposição da fiscalização. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto n° 4.729, de 9/06/2003)

§ 23. A cooperativa de trabalho e a pessoa jurídica são obrigadas a efetuar a inscrição no Instituto Nacional do Seguro Social dos seus cooperados e contratados, respectivamente, como contribuintes individuais, se ainda não inscritos. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto n° 4.729, de 9/06/2003)

§ 24. A empresa ou cooperativa adquirente, consumidora ou consignatária da produção fica obrigada a fornecer ao segurado especial cópia do documento fiscal de entrada da mercadoria, onde conste, além do registro da operação realizada, o valor da respectiva contribuição previdenciária. (Incluído pelo Decreto n° 6.722, de 30/12/2008)

Art.226. O Município, por intermédio do órgão competente, fornecerá ao Instituto Nacional do Seguro Social, para fins de fiscalização, mensalmente, relação de todos os alvarás para construção civil e documentos de habite-se concedidos, de acordo com critérios

estabelecidos pelo referido Instituto.

§ 1° A relação a que se refere o caput será encaminhada ao INSS até o dia dez do mês seguinte àquele a que se referirem os documentos. (Redação dada pelo Decreto n° 4.032, de 26/11/2001)

§ 2° O encaminhamento da relação fora do prazo ou a sua falta e a apresentação com incorreções ou omissões sujeitará o dirigente do órgão municipal à penalidade prevista na alínea "f" do inciso I do art. 283.

Art.227. As instituições financeiras mencionadas no inciso V do caput do art. 257 ficam obrigadas a verificar, por meio da internet, a autenticidade da Certidão Negativa de Débito - CND apresentadas pelas empresas com as quais tenham efetuado operações de crédito

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com recursos ali referidos, conforme especificação técnica a ser definida pelo Instituto Nacional do Seguro Social. (Redação dada pelo Decreto n° 4.729, de 9/06/2003)

Art.228. O titular de cartório de registro civil e de pessoas naturais fica obrigado a comunicar, até o dia dez de cada mês, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, o registro dos óbitos ocorridos no mês imediatamente anterior, devendo da comunicação constar o nome, a filiação, a data e o local de nascimento da pessoa falecida.

Parágrafo único. No caso de não haver sido registrado nenhum óbito, deverá o titular do cartório comunicar esse fato ao Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo estipulado no caput.

Referências

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