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DESAFIOS DO ACESSO A BIÓPSIA NO SUS. Renato Lima de Moraes Junior Vice Presidente de Assuntos Profissionais Sociedade Brasileira de Patologia

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DESAFIOS DO ACESSO A BIÓPSIA NO SUS

Renato Lima de Moraes Junior

Vice Presidente de Assuntos Profissionais Sociedade Brasileira de Patologia

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Cirurgia & Amostragem Identificação e Macro Processamento Corte Coloração Laudo Análise IHQ

Amostra

Diagnóstico Final

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TCU ABRIU SINDICÂNCIA NA ÁREA DE ONCOLOGIA, NO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER.

SBP PARTICIPOU DE TODAS AS ETAPAS

AGUARDANDO A PUBLICAÇÃO DAS CONCLUSÕES – FINALIZADO 21/08

SBP APRESENTOU AO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM 2016 PROPOSTA PARA MUDANÇA NA TABELA DA PATOLOGIA – reajuste de biópsia de mama (2017), AGUARDANDO O RESTANTE

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III. ACHADO DE AUDITORIA: O DIAGNÓSTICO DO CÂNCER NÃO ESTÁ SENDO REALIZADO EM TEMPO DE REDUZIR O GRAU DE

ESTADIAMENTO ELEVADO NO INÍCIO DO TRATAMENTO DA DOENÇA 82. No que se refere ao tempo para laudar exames de diagnóstico do câncer de mama e de colo uterino, foram obtidos dados estruturados extraídos do Siscan [PT27 – Análise dados do Siscan (peça 44) ]. De acordo com esses dados, o tempo médio nacional decorrido (em dias) entre a realização e a liberação do resultado dos seguintes exames, em 2017, foi o seguinte:

a) Citopatológico de colo uterino: 41 dias b) Citopatológico de mama: 40 dias

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84. Já o tempo médio nacional decorrido, em dias, entre a coleta e a liberação do resultado dos seguintes exames, em 2017, foi o seguinte [PT27 – Análise dados do Siscan (peça 44) ]:

a) Histopatológico de colo uterino: 40 dias b) Histopatológico de mama: 43 dias

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III.1. Fragilidades na disponibilidade de exames para diagnóstico pelo SUS

III.1.1. Quantidade de exames realizados, por UF, em 2017, abaixo dos parâmetros de necessidade estabelecidos pelo SUS (Portaria GM/MS 1.631/2015)

III.1.2. Quantidade dos exames realizada pelos Cacon/Unacon abaixo da quantidade prevista na Portaria SAS/MS140/2014, art. 32 e art. 15, em 2017

III.1.3. Planos estaduais de oncologia, em geral, não contemplam o

planejamento da oferta de exames para diagnóstico do câncer com base na demanda local

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137. Dentre as principais carências de profissionais que realizam procedimentos e exames necessários ao diagnóstico de câncer pelo SUS, os Secretários

Estaduais e Municipais de Saúde indicaram a falta de médicos patologistas (respectivamente, 77% e 52%)

III.2. Deficiência na distribuição e na suficiência de médicos para diagnóstico pelo SUS

Os estados da região norte, à exceção de Tocantins, apresentam número de médicos anatomopatologistas por 100 mil habitantes abaixo da média

nacional: Acre (0,35) , Amazonas (0,39) , Amapá (0,13) , Pará (0,33) , Rondônia (0,46) , Roraima (0,52)

WHO 2,4

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140. Estima-se que o quantitativo de médicos anatomopatologistas é de 0,76 médicos por 100 mil habitantes, em 2017, conforme dados extraídos do CNES. Importante destacar que a relação do quantitativo desses especialistas

apresentou pouca variação desde 2013 até o ano de 2018, passando de 0,79 para 0,76 anatomopatologistas por 100 mil habitantes

139. Atualmente, a anatomopatologia é uma especialidade médica relevante para o diagnóstico definitivo do câncer. Este profissional é o responsável por realizar a confirmação do diagnóstico por meio do exame histopatológico do tecido das áreas do corpo em que forem notadas alterações (INCA, 2018, p. 56)

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A nova lei entra em vigor em 180 dias, prazo que o Ministério da Saúde tem para regularizá-la.

Ainda não estão claras as regras sobre quando começam a contar os trinta dias para o diagnóstico, se do pedido do

médico, da data da biópsia ou da entrada da biópsia no laboratório.

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Os laboratórios de patologia não tem ingerência

sobre a realização da biópsia, assim sendo a SBP vai envidar todos os esforços para que o laboratório

tenha um prazo razoável para a emissão do laudo.

§ 3º Nos casos em que a principal hipótese diagnóstica seja a de neoplasia maligna, os exames necessários à elucidação devem ser realizados no prazo máximo de 30 (trinta) dias, mediante

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Para que não se perca a oportunidade

de tratamento adequado, as mostras

devem ser processadas até 72 horas

após a realização da biópsia

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O BLOCO DE PARAFINA

VALE OURO!!!

Material bem

caracterizado e

preservado

Formol tamponado 10% Biópsia

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O relatório de estudo do tribunal de Contas da União consubstanciado no Acórdão 1944/2019, conclui

que Considerando-se o tempo médio central de cada intervalo de tempo e aplicando-se a média ponderada, pela percepção das associações de pacientes com câncer respondentes, foi necessário, em média, 50

dias para se obter o resultado da biópsia, a partir da sua coleta, pelo SUS.

(21)

O mesmo relatório concluiu que o numero de médicos patologistas está muito abaixo do que é recomendado pela OMS. Dentre os fatores que levam a esse quadro, estão a remuneração pouco atrativa (94%) , falta de valorização da carreira de médicos patologistas (84%) , baixo investimento no parque tecnológico dos

laboratórios públicos de anatomopatologia (57%) e as más condições de trabalho (51%) .

(22)

Os laboratórios privados não tem interesse em atuar junto ao SUS e os motivos apresentados foram:

a) valor pago pelo SUS não cobre custo operacional dos exames;

b) tabela de remuneração impossibilita realizar procedimentos e exames de qualidade;

c) irregularidade nos pagamentos dos serviços prestados;

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Dessa maneira, a regulamentação desta lei deve levar em conta que deve haver uma substancial melhoria das

condições de trabalho para o médico anátomo patologista, bem como uma valorização da tabela de procedimentos, regularizar os pagamentos e que seja feito um

credenciamento menos burocrático para os laboratórios privados

A SBP irá acompanhar de perto a regulamentação dessa lei na medida que for necessário, como tem feito,

protocolando no Ministério da Saúde as demandas da especialidade e o benefício aos pacientes.

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CFM: 2500 PATOLOGISTAS ATIVOS (VIES)

RESIDENTES 269 DADOS DE 2018 – R1 120, R2 69, R3 77, R4 3 VAGAS DE RM EM PATOLOGIA 463

CONCENTRAÇÃO : SUDESTE, SUL, AUMENTANDO NO NORDESTE, CENTRO-OESTE E NORTE COM ALGUMAS CAPITAIS COM NUMERO SUFICIENTE

MUITAS CIDADES SEM LABORATÓRIOS DE PATOLOGIA

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GRANDE PARTE DEFASADA SEM NECRÓPSIA

SEM IMUNO-HISTOQUÍMICA (TÉCNICA IMPLEMENTADA NOS USA NA DÉCADA DE 1980)

PATOLOGIA MOLECULAR NÃO É REALIDADE NA QUASE TOTALIDADE GRANDE NÚMERO DE RESIDENCIAS

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GRANDE QUANTIDADE DE LABORATÓRIOS DE QUALIDADE NO BRASIL GRANDES GRUPOS

MAIOR QUANTIDADE DE LABORATÓRIOS DE PEQUENO E MÉDIO PORTE

TODAS AS TÉCNICAS SÃO OFERECIDAS: IMUNO-HISTOQUÍMICA, PATOLOGIA MOLECULAR: RT-PCR, SEQUENCIAMENTO

POUCAS TÉCNICAS QUE ALGUMAS FARMAS FAZEM: FUNDATION ONE

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VALORES DIVERSIFICADOS

ALGUNS CONVÊNIOS PAGANDO BEM (CBHPM) OUTROS NÃO

VALORES PARTICULARES VARIANDO DE UMA BIÓPSIA: 150,00 – 600,00 IMUNO-HISTOQUÍMICA VARIANDO DE 750,00 – 2500,00

PATOLOGIA MOLECULAR VARIANDO DE 1500,00-15.000

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Valor pago por uma biópsia: 24,00

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Falta de cassete no HUB

Valor pacote 500 cassetes: 70,00

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GRANDE PARTE DOS ESTADOS NÃO HÁ UMA

ORGANIZAÇÃO

AS BIÓPSIAS “VIAJAM “ MUITAS VEZES PARA OUTROS

ESTADOS – FIXAÇÃO

NÃO EXISTE CONTROLE NO FORMOL UTILIZADO

(TAMPONADO?)

FRASCOS DE TODOS OS TIPOS

LICITAÇÕES MAL FEITAS – LABORATÓRIOS NÃO

EQUIPADOS

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LABORATÓRIOS PRIVADOS NÃO ACEITAM TRABALHAR

PELO SUS PELO BAIXO VALOR, QUE NÃO ESTA

COBRINDO OS CUSTOS

LABORATÓRIOS PÚBLICOS NÃO CONSEGUEM

ATENDER A DEMANDA

PACIENTES SEM DIAGNÓSTICO NA MAIORIA DOS

ESTADOS

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SBP APRESENTOU AO MINISTÉRIO DA SAÚDE EM 2016

PROPOSTA PARA MUDANÇA NA TABELA DA PATOLOGIA –

reajuste de biópsia de mama (2017), AGUARDANDO O RESTANTE

Alem de outras soluções

Incentivar a formação de médicos patologistas

Melhorar estrutura dos laboratórios públicos

Salários

Insumos

Incorporar novas tecnologias

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OBRIGADO

Renato Lima de Moraes Junior Email limamoraes@uol,com.br

Tel 11994601418

Vice Presidente de Assuntos Profissionais Sociedade Brasileira de Patologia

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Referências

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