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UNIVAP - UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA FCA FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E ARTES TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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UNIVAP - UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

FCA – FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E ARTES

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

REFÚGIO DOS PEIXES:

A CULTURA CAIÇARA DA VILA DE PICINGUABA

Ana Paula Fonseca Costa

São José dos Campos – SP 2006

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UNIVAP - UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

FCA – FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E ARTES

REFÚGIO DOS PEIXES:

A CULTURA CAIÇARA DA VILA DE PICINGUABA

Ana Paula Fonseca Costa

Relatório final apresentado como parte das exigências do Trabalho de Conclusão de Curso de Jornalismo à Banca Avaliadora da Faculdade de Comunicação e Artes da Universidade do Vale do Paraíba.

Orientadora Celeste M. M. Ribeiro

São José dos Campos – SP 2006

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UNIVAP - UNIVERSIDADE DO VALE DO PARAÍBA

FCA – FACULDADE DE COMUNICAÇÃO E ARTES

REFÚGIO DOS PEIXES:

A CULTURA CAIÇARA DA VILA DE PICINGUABA

Ana Paula Fonseca Costa

Banca examinadora: Celeste M. M. Ribeiro

Veriano Miura Nota: ____________

São José dos Campos – SP 2006

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Aos meus sobrinhos Diego e Lucas.

Que todas as crianças brasileiras possam vivenciar as diversidades culturais desse País.

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5 Agradecimentos

Aos moradores da Vila de Picinguaba, pela atenção e pelas histórias contadas. Ao Nei Martins, pelo conhecimento compartilhado.

Aos professore da Faculdade de Comunicação e Artes pela dedicação, em especial à minha orientadora, Celeste M. M. Ribeiro.

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Resumo: O litoral brasileiro vem sendo explorado desde a colonização, causando extinção de espécies animais nativas, flora e fauna, além da cultura indígena. Os caiçaras são exemplo de miscigenação e também dos rastros culturais que os indígenas deixaram. Mas fazem parte de uma cultura agredida pela urbanização e pelo turismo. Por meio de um livro-reportagem, esse trabalho relata a situação cultural dos moradores da Vila de Picinguaba, região norte de Ubatuba.

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SUMÁRIO

Capítulo 1 - Introdução 08 Capítulo 2 – O livro 09 2.1 – Apresentação 10 2.2 – O início 10 2.3 – Qual refúgio? 10 2.4 – História de pescador 10 2.5 – Vendendo o peixe 11 2.6 – Restauração 11 2.8 – Álbum 11

Capítulo 3 - Projeto Gráfico 12

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1 – INTRODUÇÃO

Ubatuba é conhecida entre os jovens como a “capital do surf”, slogan incorporado por lei municipal à cidade. A fama começou na década de 70, quando a Br-101 foi inaugurada e os turistas começaram a “invadir” a cidade, descobrindo as ondas propicias a prática do esporte.

Esse litoral também é notado por suas belezas naturais - mar cercado por mata atlântica. Diversas campanhas de preservação ambiental são feitas a favor da flora e fauna dessa cidade. O que não se ressalta e é esquecido, tanto por turistas quanto pelos próprios moradores, é a cultura tradicional do povo caiçara.

Esse trabalho quis dar luz a essa característica da cidade de Ubatuba, enfocando uma Vila de pescadores, que até pouco tempo era um reduto de cultura tradicional – a Vila de Picinguaba. Por meio de um livro-reportagem dar voz aos moradores locais, fazendo um relato deles para eles mesmos e para os visitantes da cidade.

A tarefa não foi fácil devido a falta de material histórico sobre o assunto, porém foi satisfatória por poder ouvir as histórias e a vida dessas pessoas esperançosas e lutadoras.

Numa terra como o Brasil, em que a cultura é o maior patrimônio, é grave o fato de um de seus principais bens estar sendo perdido de maneira avassaladora. Preservar uma cultura que é a história viva do Brasil é necessário.

Os caiçaras são índios, europeus e negros unidos em um só povo. Perder uma cultura de tamanha riqueza é empobrecer o país. Num tempo que estamos sendo invadidos por culturas estrangeiras, os jovens querendo se parecer cada vez mais com jovens norte-americanos, é tempo de mostrarmos às crianças a grandiosidade do lugar onde vivem e salvar nossa cultura. Nem que seja por começar numa pequena vila ao norte da cidade de Ubatuba.

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9 2 – O LIVRO

Escrever um livro parece uma tarefa difícil. E é. Principalmente quando os fatos são reais e se exige base de dados, pessoas, declarações, documentos e histórias, sendo que a maioria das informações não depende de você.

Depois de reunidas tais informações necessárias, é preciso criatividade e perspicácia para tornar a leitura daquela realidade mais leve. Como começar? Como inserir informações importantes? Como não parecer uma enciclopédia? São diversos os desafios que colocam em prova a paixão pessoal pelo jornalismo e a escrita. A experiência de escrever um livro é inesquecível por sua dificuldade. O livro “Refúgio dos Peixes” teve como objetivo mostrar a realidade da cultura tradicional caiçara dos moradores da Vila de Picinguaba, ao norte Ubatuba. Para tanto se enfrentou muitas dificuldades.

A administração da cidade está em processo de organização de informações sobre o seu passado cultural, por isso conseguir arquivos antigos falando sobre o assunto é difícil, além de serem poucos. A maior parte das informações conseguidas sobre o passado foi dada por moradores antigos.

Para recolher as informações deste livro, foram feitas cinco visitas a Ubatuba. Senda três especificamente a Vila de Picinguaba, aos finais de semana e as outras duas ao centro de Ubatuba, em bibliotecas e núcleos culturais, durante a semana.

Nos encontros com os moradores da Vila ocorreram diversas situações engraçadas: bastava retirar o gravador da bolsa que as pessoas já se afastavam envergonhadas. O certo a fazer era “bater um papo” informal e logo depois já escrever as “falas” e fatos importantes.

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2.1 – Apresentação

Na “apresentação” do livro foi feita uma breve viagem da cidade de origem da autora até o ponto em discussão: a Vila de Picinguaba. Nesse passeio foram colocadas as impressões sobre o tema e as características daquele povo que vive a beira do mar, formados por pescadores, mulheres fortes e crianças ativas.

No final do texto é posto em questão a restauração de um bem imaterial, como isso seria feito? O que o objetivo central desse livro, mostrar um patrimônio imaterial que está cedendo e precisando ser restaurado.

2.2 - O início

Esse capítulo apresenta o lado histórico da Vila, dessa maneira mostra a construção da cultura local. Para escrevê-lo, foram utilizados dados históricos encontrados em sites sobre a história de Ubatuba e com relatos do morador mais antigo da Vila, Benedito Correia da Silva – “Seu” Pool.

Ele foi entrevistado em duas visitas feitas a Vila: um dia a beira do ponto de ônibus, em que ele chegou a se emocionar ao lembrar do passado; o outro dia, ele já estava mais agitado com os preparativos de uma festa que teria no lugar e falou bastante de tradições antigas que foram se perdendo.

2.3 - Qual Refúgio?

O capítulo “Qual Refúgio?” mostra alguns traços da cultura tradicional caiçara e relata como ela está sendo preservada na Vila. A pesca e a alimentação são os únicos que se mantêm. Ainda assim, enfraquecidos.

As danças, as músicas, festas e religião estão adormecidas na história e isso é mostrado por meio da realidade atual dos moradores locais.

2.4 - História de Pescador

Quando se fala em pescador, não há como deixar de falar de suas histórias, que de tão sobrenaturais, se tornaram famosas e até viraram expressão “história de

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11 O “seu” Pool e algumas pessoas que estavam sentadas por perto no momento da entrevista contaram alguns “causos”, mas a lembrança sempre vinha dos mais velhos. Os jovens não se ligam muito a essas lembranças de sua própria cultura.

2.5 - Vendendo o peixe

Esse capítulo mostra como os moradores da Vila se adaptaram as mudanças da economia local. As mulheres já não ficam mais em casa cuidando das crianças e da casa, os homens não vivem só da pesca. O turismo levou outra realidade econômica para a Vila.

Célia e Amarildo são os dois personagens que representam essa adaptação. A primeira, mãe, casada e se transforma em várias, trabalhando em casa, na pesca, em casa de turistas, na pousada e ainda tem um barzinho na Ilha das Couves. O segundo foi criado para pescar, mas percebendo que a vida de pescador traria pouco retorno, seguiu seu dom pelo artesanato e ganha a vida assim.

2.6 – Restauração

O capítulo “restauração” fala sobre o que a administração de Ubatuba está fazendo quanto a esse problema com a cultura caiçara. Conscientes da degradação dessa cultura há alguns anos foi fundado a Fundart – Fundação de Arte e Cultura de Ubatuba, com o objetivo de resgate e preservação cultural. Também fala de manifestações pequenas dos moradores, mostrando a necessidades deles desse resgate.

Para escrever esse capítulo, foi feita uma entrevista como o assessor cultural da Fundart, que estuda profundamente a cultura caiçara e tem grande conhecimento sobre as causas do esquecimento da cultura tradicional.

2.7 – Álbum

Algumas fotos da Vila de Picinguaba, mostrando a entrada, as casas, os moradores e até a autora aproveitando o ambiente.

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3 - Projeto Gráfico

O livro tem o formato 17cm x 18cm, tamanho escolhido para diferenciar dos livros tradicionais e por ter uma característica mais didática. A letra utilizada em todos os textos e títulos é a High Tower Text. Além de ser uma fonte esteticamente agradável, a sua forma bem desenhada lembra um trabalho artesanal, o que remete ao assunto do livro, levando em consideração que os caiçaras fazem trabalhos manuais.

O papel utilizado no miolo do livro é sulfite reciclado 75g/m², pois esse tipo de papel remete a assuntos relacionados a preservação do meio ambiente, novamente relacionando-se com assuntos citados no livro. A capa é Cartson Branco 160m/m², material mais duro para proteger as páginas internas.

No começo de cada capítulo tem uma poesia/letra de música falando sobre pescadores ou assuntos relacionados à cultura caiçara, a intenção é haver uma pausa na leitura dos capítulos e mostrar como essa cultura é importante na arte brasileira.

Para começar os capítulos, antes vem uma página somente com o título, por questão estética de diagramação. Além disso, para que os assuntos não se misturassem, eles são separados por páginas em branco, por exemplo: depois da poesia, há uma página em branco, para que depois venha o título do capítulo.

Nas extremidades de todas as páginas com texto tem o número da página e o nome do livro, ambos centralizados e fonte tamanho 12.

Capa

Fonte: tamanho 36 título, 18 subtítulo, 12 nome do autor e da faculdade Espaçamento: 1,5

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13 Ilustração da capa: A ilustração da capa é de um artista chamado A. Coutinho. Ele é Ubatubense e faz diversas exposições com temáticas caiçaras na cidade. Essa figura é exatamente a escultura da entrada da cidade, em homenagem ao povo caiçara.

Contra-capa Fonte: tamanho 14

Espaçamento: 1,5

Ilustração: A estrela do mar foi escolhida para sair um pouco da temática da pesca. Apesar de ser do mar, a estrela remete a uma temática mais mítica.

Entrada de capítulo Fonte: tamanho 30 título

O título foi colocado no canto direito ao fim da página, pois é exatamente onde o leitor vai correr os olhos ao virar a página.

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Fonte: tamanho 12 texto, 16 títulos Espaçamento: 1,5

O título segue a posição da página de entrada de capítulo. As falas dos personagens estão em itálico e destacadas, pois são partes importantes, além de ser um dos objetivos do livro: dar voz ao caiçara. A mudança de assunto dentro de capítulos são divididas por três estrelas (***) ou por subtítulos. O espaçamento de 1,5 foi escolhido pois facilita a leitura.

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ANEXO

_______________________________________________

Tema: Moradores da Vila Picinguaba

Objeto de estudo:

.Vila Picinguaba e seus moradores

Hipótese: A especulação imobiliária e advento do turismo que atinge o Parque Estadual da Serra do Mar levam a degradação, modificação e adaptação da cultura caiçara da Vila Picinguaba.

Objetivos:

Elaborar um livro-reportagem com: . levantamento histórico

. entrevistas com caiçaras

. entrevistas com responsáveis pelo Núcleo Picinguaba

. entrevistas com diferentes profissionais ligados a cultura caiçara (sociólogos, antropólogos, etc)

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1.1 - Justificativa: O litoral brasileiro vem sendo explorado desde a colonização, causando extinção de espécies animais nativas, flora e fauna, além da cultura indígena. Os caiçaras são exemplo de miscigenação e também dos rastros culturais que os indígenas deixaram. Mas fazem parte de uma cultura agredida pela urbanização e pelo turismo.

Uma combinação de índio e colono, terra e mar, que se estabeleceram nos costões rochosos, restingas, mangues e encostas da Mata Atlântica, representam um forte elo entre o homem e seus recursos naturais. Os caiçaras vivem da pesca e da agricultura, são originalmente de religião católica (herança do colono português).

No Núcleo Picinguaba, dentro do Parque Estadual da Serra do Mar em Ubatuba, existe a Vila Picinguaba, na Praia do Cambury, onde vivem pescadores e um agrupamento de pequenos posseiros no sertão da Fazenda Picinguaba.

A construção da rodovia BR-101 (Rio-Santos) acelerou o processo de ocupação da região, através da especulação imobiliária, com a expansão de loteamentos e de bairros peri-urbanos. Ainda assim, Picinguaba mantém aspectos culturais tradicional, constituindo alguns dos últimos redutos caiçaras do Litoral Norte Paulista.

Nas últimas décadas a sociedade ubatubense vem enfrentando diversos problemas, como a desagregação de comunidades de pescadores – agricultores, a degradação do meio ambiente, o desenvolvimento urbano desordenado, a especulação imobiliária, a transformação no uso e ocupação do solo, o turismo desenfreado, sem planejamento e controle.

Esse trabalho por meio de um livro-reportagem faz um pequeno relato da história dos caiçaras dessa área e mostra como esse povo está se adaptando as diversas transformações. Tal modalidade foi escolhida, pois o livro-reportagem é uma maneira de envolver mais o leitor, pois usa traços da literatura, não deixando de lado a veracidade do fato jornalístico.

Para executar esse livro foram feitas entrevistas com os moradores locais e com os envolvidos no assunto abordado, como o folclorista Nei Martis, além de pesquisa histórica e convivência no local.

O material é destinado ao público em geral, para alertar e sensibilizar sobre transformação da cultura caiçara, mas principalmente aos próprios caiçaras, para que eles possam refletir sobre suas condições culturais. Para tanto, o escrita é de fácil leitura.

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17 1.2 - Metodologia: Este trabalho utilizou a pesquisa bibliográfica, que “procura explicar um problema a partir de referências teóricas publicadas em documentos e busca conhecer e analisar as contribuições culturais ou científicas do passado existentes sobre um determinado assunto, tema ou problema” (CERVO; BERVIAN, 2002:65), no caso, a cultura caiçara, os problemas presentes da degradação dessa cultura e a especulação imobiliária. Também foi utilizada a pesquisa descritiva que “trabalha sobre dados ou fatos colhidos da própria realidade” (CERVO; BERVIAN, 2002:67), utilizada no momento de convivência com a cultura caiçara.

Como técnica de coleta de dados, foi utilizada a entrevista, pela necessidade de “obter dados que não podem ser encontrados em registros e fontes documentais e que podem ser fornecidos por certas pessoas. Esses dados serão utilizados tanto para o estudo de fatos como de casos ou de opiniões” (CERVO; BERVIAN, 2002:46).

As entrevistas foram despadronizadas ou não estruturadas, em que, segundo Marconi 2002:94, se tem liberdade para desenvolver cada situação em qualquer direção que considere adequada. Dentro desse segmento, foi feita a entrevista não-dirigida em que “há liberdade total por parte do entrevistado, que poderá expressar suas opiniões e sentimentos” (LAKATOS ; MARCONI, 2002:94).

A observação foi uma técnica de coleta de dados para conseguir informações e utilizar os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Como a observação na vida real, “registrando-se os dados à medida que forem ocorrendo, espontaneamente, sem a devida preparação” (LAKATOS; MARCONI, 2002:92).

Entre os métodos, o que mais usado no projeto foi “história de vida” que “tenta obter dados relativos à ‘experiência íntima’ de alguém que tenha significado importante para o conhecimento do objeto em estudo. Por meio dessa técnica, procuram-se captar as reações espontâneas do entrevistado, em face de certos acontecimentos fundamentais de sua vida. O investigador, por meio de uma série de entrevistas, procura fazer a reconstituição global da vida desse indivíduo, tentando evidenciar aqueles aspectos em que está mais interessado” (LAKATOS ;MARCONI, 2002:135). Método utilizado principalmente como o personagem do “seu’ Pool, chave-mestra do livro.

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1.3 - Modalidade: Esse trabalho utilizou o livro-reportagem como modalidade, pois usou da narrativa para humanizar o texto jornalístico, tornando-o mais literário, combinando a fidelidade do fato com uma leitura envolvente.

“A proposta que se apresenta é que esse passeio seja o equivalente a abrir a porta de um cômodo onde seja permitido viver o cotidiano fantasioso; onde seja possível passear pelo dia-a-dia, sem a tensão quase inerente à experiência, à vivência diária dos fatos transcritos, vomitados no jornal; onde seja permitido um caminhar desprendido de qualquer rigidez imposta pela tão aclamada verdade e onde se possa entrar em contato com o intocável dessa mesma verdade”

(RESENDE, 2002:28)

Seguindo a idéia de Edvaldo Pereira Lima, no livro Páginas Ampliadas, o livro-reportagem preenche os vazios deixados pelas mídias convencionais.

“O livro-reportagem cumpre um relevante papel, preenchendo vazios deixados pelo jornal, pela revista, pelas emissoras de rádio, pelos noticiários da televisão, até mesmo pela internet quando utilizada jornalisticamente nos mesmos moldes das normas vigentes da prática imprensa convencional.” (LIMA, 2004:4)

Em sua classificação, é um livro-reportagem-história, que focaliza um tema do passado recente ou algo mais distante no tempo, porém, o tema tem geralmente algum elemento que o conecta com o presente, dessa forma possibilitando um elo comum com o leitor atual (LIMA, 2004:54).

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19 1.3 – Conclusão: Ao iniciar o projeto de fazer um livro-reportagem sobre a cultura caiçara da Vila de Picinguaba, se tinha o conhecimento de que o local era um dos raros redutos de preservação dessa mesma cultura. Mas ao começar a investigação sobre o assunto, foi possível notar que essa idéia era um engano.

Nessa Vila, que já foi um “santuário” de cultura caiçara, muito se perdeu por diversos fatores ligados a transformações ocorridas na sociedade, como a construção da Br-101 que deu acesso mais fácil ao local, as leis ambientais e a exploração imobiliária.

Depois de visitas ao local, pesquisas e entrevistas, notou-se a sensibilidade desse povo, a luta diária pela sobrevivência e sua adaptabilidade ao meio. A Fundação de arte e Cultura de Ubatuba é um órgão recente, que busca a preservação e resgate da cultura caiçara. A pequenos passos está se reconstruindo a história desse povo.

Talvez daqui alguns anos esse livro tenha outro final, falando sobre um povo que cultiva sua cultura por inteiro, mas atualmente ele só pode contar sobre um povo com memória esquecida e agredida pelas condições sociais.

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2- OS CAIÇARAS

De origem tupi-guarani, a palavra caiçara (caa-içara) significa armadilha de galhos. Popularmente conhecido como morador de comunidades de pescadores tradicionais dos Estados de São Paulo, Paraná e sul do Rio de Janeiro, o caiçara se originou da união de indígenas perseguidos e escravizados pelos europeus com portugueses marginalizados do processo oficial de ocupação da nova colônia. Essa perseguição proporcionou o distanciamento dos outros núcleos populacionais do período que se estabeleceram nos costões rochosos, restingas, mangues e encostas da Mata Atlântica.

“A conseqüência desse isolamento permitiu ao grupo caiçara uma independência econômica e cultural, mesclando técnicas e conhecimento europeus e indígenas e dessa forma otimizando o aproveitamento dos recursos naturais da Mata Atlântica e de seus ecossistemas associados, como restingas, mangues e corpos d’água.” 1

“Não se pode afirmar que o território caiçara seja contínuo do ponto de vista da ocupação, nem que aí se desenvolveram sociedades hierarquicamente organizadas que, num momento da história, tivessem reivindicado o controle de todo o território litorâneo compreendido entre o sul do Rio de Janeiro e o Paraná. Trata-se na verdade de territórios descontínuos, onde se desenvolveram pequenos núcleos de populações esparsas, com o mesmo modo de vida, que apresenta variações regionais no vocabulário, em diferentes graus de relação com as cidades. Somente nas ilhas pode-se afirmar que o modo de vida caiçara ocupava todo o território” (DIEGUES, )

Com a expansão urbana, industrial, agropecuária e de turismo e lazer, as faixas litorâneas tiveram novos usos com interesse comerciais. Os freqüentes estímulos advindo da onda turística que invade a cidade com modismo, seja na música, nos trajes, no comportamento, são aprendidos pela cultura caiçara.

1 SOS MATA ATLÂNTICA. Disponível em : < www.sosmatatlantica.org.br >. Acesso em 7 de fevereiro

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“Na verdade, o que se verifica entre os caiçaras é uma consciência do fato já consumado; sabem que, a cada dia terão menores possibilidades de permanecer na sua terra de origem e de preservar seus modelos de vida, e a resposta a essa imposição é um viver sabendo conviver com o mais forte” (SETTI, 1985:17)

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2.1 - Cultura Caiçara

A cultura caiçara se manifesta na arquitetura das casas, no artesanato, nas embarcações de pesca e nas festas populares que ilustram a música, a dança e os rituais religiosos. Segundo Setti (1985), modelos de civilização urbana podem ter continuidade, ou podem ser absorvidos em meios rurais, já que os atuais meios de comunicação favorecem a penetração mais rápida desses modelos para além dos grandes centros de civilização.

As características culturais hoje conhecidas consolidaram-se entre meados do século XIX e meados do século XX. A maioria dos documentos históricos refere-se à vida e eventos urbanos das “grandes famílias ilustres”, donas de engenho de arroz, cana-de-açúcar e escravos, como também comerciantes ligados a essas atividades monocultoras.

Para Diegues (2004), a migração dos jovens, o avanço das igrejas evangélicas, a maior vinculação à economia de mercado que destruiu certa auto-suficiência nas praias, além de quebrar o mundo de valores religiosos, serviu para aumentar o nível dos conflitos.

“As manifestações folclóricas fazem parte da história de um povo, uma gente que, muitas vezes, não sabe nem escrever o próprio nome, mas tem uma cultura popular riquíssima. Essa cultura está se perdendo, sendo esmagada pelas construções, pela modernidade e pelas novas culturas que migram e se misturam.” 2

A expansão da urbanização e de sua cultura é inevitável. Mas dá para se evitar a morte da cultura, seja ela de qualquer grupo de pessoas. É evidente que nenhuma cultura tradicional existe em estado puro. Para Diegues (2004), “a assimilação de determinados padrões de consumo da sociedade capitalista nos países capitalistas periféricos não significa necessariamente mudança radical de padrões culturais básicos”, uma vez que toda cultura tem capacidade de assimilar elementos culturais externos.

Ainda diz que “tradição é entendida não como algo imutável, mas como um processo histórico pelo qual elementos da cultura chamada moderna são continuamente reinterpretados e incorporados ao modo de vida” (DIEGUES, 2004).

2 UBATUBACITY. Disponível em: < http://www.ubatubacity.com.br/hist.html >. Acesso em 5 de maio

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“Os caiçaras vivendo no interstício da Mata Atlântica e do mar, estuários, mangues, restingas e lagunas, usando seus recursos naturais para a reprodução de seu modo de vida, construíram um território rico em diversidade biológica e cultural. Os saberes tradicionais sobre seres do mar e da mata desempenham papel fundamental na construção de sistemas de manejo da natureza, muitos deles marcados por grande engenhosidade. Como outras comunidades tradicionais, que receberam de índios e negros uma grande herança lingüística, técnicas patrimoniais, mitos e lendas, tais como os quilombolas, vargeiros, sertanejos, os caiçaras fazem parte do grande número de populações tradicionais brasileiras. Desenvolveram instrumentos cognitivos para identificar mudanças no meio ambiente, para buscar novas alternativas. Isso indica que a cultura não é um conjunto estático de significados, valores e comportamentos, podendo ser considerada como um instrumento flexível e resiliente que fornece aos humanos a capacidade de se adaptar a novas situações. Em algumas situações essa adaptação tem sido possível, e em outras, sobretudo as marcadas pela modernidade e pela globalização, essa adaptação tem sido problemática, pondo em perigo a própria reprodução do modo de vida tradicional” (DIEGUES, 2004:23)

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2.1.1 – Pesca

O homem caiçara caracteriza-se como pescador artesanal, que podem ser definidos, segundo CLAUZET (2005), como aqueles que, “na captura e desembarque de toda classe de espécies aquáticas, trabalham sozinhos e/ou utilizam mão-de-obra familiar ou não assalariada, explorando ambientes ecológicos localizados próximos à costa, pois a embarcação e aparelhagem utilizadas para tal possuem pouca autonomia”. A captura da pesca artesanal é feita através de técnicas de reduzido rendimento relativo e sua produção é total ou parcialmente destinada ao mercado.

Os pescadores artesanais mantêm contato direto com o ambiente natural e, assim, possuem um corpo de conhecimento acerca da classificação, história natural, comportamento, biologia e utilização dos recursos naturais da região onde vivem.

A pesca artesanal surgiu de uma falência na economia dos ciclos cafeeiro e açucareiro do Brasil Colônia e, também, devido à necessidade de exploração de outros meios que não fossem os recursos de flora e fauna litorâneas, como o palmito, a caxeta e os animais de caça (CLAUZET et al, 2005).

Os aparelhos de pesca são divididos em três grupos: 1) destinados a ferrar o peixe (arpão, fisga, anzol, espinhel); 2) as redes de emalhar e as de envolver e

3) armadilhas, fixas ou flutuantes

Enquanto processo de trabalho, a pesca artesanal encontra-se em contraste com a pesca industrial por ter características bastante diversificadas, tanto em relação aos hábitat e estoques pesqueiros que exploram, quanto à técnicas de pesca que utilizam.

Picinguaba talvez por seu acesso mais difícil que causa seu isolamento, não foi invadida pelos grandes barcos pesqueiros. A pesca artesanal continua hoje em dia, porém foi muito prejudicada pela pesca predatória, que causou uma diminuição drástica na quantidade de peixes na região.

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25 2.1.2 – Agricultura

A agricultura caiçara serve como complemento alimentar dos pescadores e seu principal produto é a farinha de mandioca, que se trata de um substituto do pão europeu e, por isso mesmo, chamada de "pão dos trópicos Seus principais produtos são a mandioca, milho, cana, feijão, guandu, inhame, entre outros.

O sistema de cultivo utilizado pelos caiçaras tem influência indígena. Comumente chamada de coivara ou roça de toco, esta técnica itinerante consiste, basicamente, na derrubada e queima da mata para utilizar o terreno para cultivo, seguindo-se um período de pousio, isto é, um "descanso" da terra (MANSUR).

O conhecimento dos caiçaras sobre ervas medicinais é bastante vasto, sendo objeto de inúmeras pesquisas.

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2.1.3 - Religião, dança e música

Os caiçaras são originalmente um povo de religião católica, herança esta gerada pelo colono português. Há várias festas relacionadas ao catolicismo, porém a mais famosa acontece no mês de maio em homenagem à Cruz (Santa Cruz). É necessário que se realize na lua cheia, por causa da claridade e para que todos possam comparecer. A cada ano é escolhido o festeiro - figura central na organização da festa - que, por sua vez, escolhe outros responsáveis. Durante três dias, a comunidade se ocupada na realização da Festa de Santa Cruz.

Nestas oportunidades são apresentadas danças folclóricas, de origem portuguesa como o Xiba, (também chamada Bate-pé ou Cachorro do Mato), a Folia de Reis, a Ciranda e a Dança da Fita, ou as de origem afro-cristã como a Congada de São Benedito. Entre as manifestações folclóricas destacam-se o Boizinho, a Malhação de Judas e João Paulino e Maria Angu.

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27 3 – UBATUBA

Localiza-se no litoral norte do estado de São Paulo, sentido NE-S, com uma extensão de aproximadamente 80 km de comprimento; cuja planície central é ladeada a leste pelo Oceano Atlântico e ao Oeste pela Serra do Mar. Encontra-se em torno de 23°26’ de latitude sul e 45°05’ de longitude oeste.

FIGURA 1 – Imagem de satélite de Ubatuba

Fonte: Cetesb

Ubatuba foi uma das primeiras vilas instaladas pelos colonizadores portugueses no litoral norte de São Paulo, em 1637. Pertencia na época da colonização à Capitania de São Vicente, doada por D. João III a Martim Afonso de Souza. No dia 13 de março de 1855 se elevou a categoria de cidade.

Os habitantes da região na época eram os índios Tupinambás. Eles construíam tabas em pontos altos, nas margens de rios, para se protegeram. Povo alegre, amantes da música, da dança e instrumentos musicais, como flauta e tambores. Para animar as festas eles bebiam “cauim”, uma bebida alcoólica à base de mandioca fermentada. As embarcações eram feitas de cedro, guapuruvus e imbiricus e transportava até 30

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pessoas. A cultura caiçara resulta do cruzamento da cultura indígena com a dos colonizadores.

Para garantir a posse da região, o governo do Brasil ocupou o trecho Rio – Santos. Entre os anos de 1600 a 1750 a presença da população branca era pequena e a agricultura de subsistência predominava.

Com a exploração de ouro na segunda metade do século XVII, em Minas Gerais, as cidades do sudeste se especializam para atender o consumo mineiro. No litoral se produzia aguardente e açúcar, entre outros cultivos. Ubatuba tinha 19 fazendas-engenhos nessa época, onde se produzia anil e fumo para serem trocados por escravos.

Tropeiros vindos de Minas Gerais traziam ouro a Ubatuba para serem embarcados no porto. No mesmo chegavam mercadorias européias que atendiam ao luxo dos senhores coloniais do Sudeste.

A decadência econômica da cidade iniciou-se em 1787, quando o presidente da Província de São Paulo decretou que as mercadorias da capitania deveriam ser embarcadas no porto de Santos. Assim, a cidade passa a ser o porto exportador da região cafeeira, recebendo cerca de 600 navios transatlânticos por ano.

Aos poucos a Ubatuba foi sendo urbanizada, com instalação de água encanada, construção nova igrejas, teatro, mercado municipal, criação de cemitérios e residências para abrigar a elite local.

A estrada da “rota do café” que ligava o sul de Minas ao porto de Ubatuba perdeu a importância com a construção de ligações ferroviárias entre São Paulo/ Rio de Janeiro e São Paulo/Santos. A elite migrou e as terras perderam o valor.

Com a abertura da estrada de rodagem entre Ubatuba e São Luiz do Paraitinga, em 1933, houve ressurgimento econômico em Ubatuba relacionado ao turismo. E assim foi aumentando gradativamente com a estrada ligando Caraguatatuba e Ubatuba, com a construção da rodovia ligando Ubatuba a Taubaté, a SP-125, e mais tarde a rodovia BR-101 (Rio-Santos).

“A decadência é atribuída à famosa ordem do capitão do Capitão Bernardo José de Lorena, que, intercedendo a favor do porto de Santos, determinou que todas as embarcações em demanda do litoral paulista tocassem em Santos, porto até então abandonado e privado de contatos comerciais. (...) Ubatuba mergulhou na decadência;

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isolando-se do progresso que bafejava o porto de Santos, ponto de partida do corredor das riquezas do planalto, voltou-se para si mesma. Essa situação se manteve quase inalterada até meados deste século, quando foi descoberta pelos mecanismos especulativos imobiliários e turísticos” (SETTI, 1985:1)

Tabela 1 – Dados Demográficos de Ubatuba

População feminina 32.971 habitantes População masculina 32.971 habitantes População urbana 33.890 habitantes População rural 65.195 habitantes Taxa de crescimento anual 4,82%

Índice de natalidade 28,20% Índice de mortalidade 5,94% Índice de analfabetismo 12,93%

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3.1 – Turismo

Com a abertura da BR-101, em 1972, ocorreu a ampliação no fluxo de veranistas pra o litoral norte, assim como residências para veraneio, pousadas, hotéis e outros serviços voltados ao turismo.

Ubatuba é hoje uma das maiores cidades turísticas da região. Segundo dados da prefeitura, na alta temporada, a cidade mantém uma média diária de 300 mil turistas com permanência média de 7 a 10 dias, chegando a picos de 800 mil no reveillon e carnaval.

Além de diversas praias com trilhas e opções de lazer para turistas, Ubatuba tem cachoeiras e muita história, que se torna atrativo para os visitantes. Também é alvo de estudo em diversas áreas, graças as suas áreas de preservação e a cultura local.

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31 3.1.1 – Praias

Ubatuba é muito conhecida por suas belas praias que escondem mistérios e aventuras. Em diversos sites de turismo referentes à cidade encontram-se informações das mais de 70 praias que atraem diversos turistas anualmente, além de sediar competições esportivas, como de surfe.

As informações a seguir sobre as praias da cidade são um misto do que os sites de turismo da cidade apresentam, tais como o ubatuba.com.br.3

FIGURA 2 – Praias do extremo sul

Fonte: Site www.ubatuba.com.br

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FIGURA 3 – Praias do sul

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33 FIGURA 4 – Praias do centro

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FIGURA 5 – Praias do norte

Fonte: Site www.ubatuba.com.br

Almada

Fica a 34 Km ao norte do centro de Ubatuba. O acesso é por via secundária que sai da rodovia, descendo por uma estrada sinuosa com vista panorâmica da enseada do Ubatumirim, de onde pode-se ver as Ilhas Pequena dos Porcos, da Pedra, Redonda, do Negro, das Couves e Prumurim. Localizadada entre praia do Ubatumirim e a praia do Engenho ainda conserva características de uma vila de pescadores. Possui árvores centenárias e vegetação abundante, com areias claras e águas tranqüilas ótimas para nadar.

Praia do Alto

Fica a 9 km ao norte do centro de Ubatuba. Localizada entre a praia Vermelha do Norte e a praia de Itamambuca. Acesso por trilha íngreme ou de barco.

Praia da Barra ou Palmira

Fica a 20 km ao sul do centro de Ubatuba. Fácil acesso ao lado da Praia Dura, junto às barras dos rios Escuro e Comprido. Está localizada na enseada da Fortaleza, a praia tem areia compactada e um manguezal que desemboca no seu canto esquerdo.

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Barra Seca

Fica a 5 km ao norte do centro de Ubatuba. O acesso pela rodovia. Separada da praia do Perequê-Açu pelo Rio Indaiá.

Brava do Norte ou da Almada

Fica a 34 km ao norte do centro de Ubatuba. Praia integrante do Núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar. Com acesso por trilha íngreme que sai da praia do Engenho ou pela trilha que sai do canto direito da praia da Fazenda.

Brava do Camburi

Fica a 42 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por trilha íngreme que parte da rodovia. Praia integrante do Núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar.

Brava do Frade ou Simão

Fica a 32 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso de barco ou por trilha, partindo da praia da Lagoa ou da praia da Caçandoca passando pelo Saco das Bananas. Está localizada dentro de uma área reconhecida como o primeiro Quilombo do Litoral Norte que se estende da praia da Lagoa até a praia do Pulso. A região é cercada de trilhas históricas com uma beleza selvagem. A praia é isolada cercada de Mata Atlântica e vista para Ilhabela, tem o mar aberto com ondas fortes.

Brava do Sul

Fica a 20 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso na entrada para praia Dura. Localizada na enseada da Fortaleza, praia de tombo com vegetação nativa e areia clara com muitas conchas e mar transparente. Em sua costeira de formas esculpidas, se formam pequenas piscinas naturais. A praia é cercada de casas de veraneio.

Praia das Bicas

Fica a 36,4 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por estrada secundária que parte da rodovia. Nela se localiza a Sede Administrativa do Núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar. Na mesma faixa de areia da Praia da Fazenda a Praia das Bicas é separada pela barra dos Rios Fazenda e Picinguaba.

Praia do Bonete

Fica a 24,2 km ao sul do centro de Ubatuba. O acesso é feito por barco a partir do canto esquerdo da praia da Lagoinha ou trilha saindo do mesmo local e passando pelas praias do Oeste e Peres.

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Fica a 24,2 km ao sul do centro de Ubatuba. O acesso é feito por barco a partir do canto esquerdo da praia da Lagoinha ou trilha saindo do mesmo local e passando pelas praias do Oeste e Peres e Bonete.

Caçandoca

Fica a 32 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso a partir da Br-101 na altura do Km 77 seguir por estrada de terra por 6 Km, ou por trilha de nível fácil partindo da praia do Pulso. A praia da Fazenda da Caçandoca está localizada dentro de uma área reconhecida como o primeiro Quilombo do Litoral Norte, que se estende da praia da Lagoa até a praia do Pulso.

Caçandoquinha

Fica a 32 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso por trilha partindo da Praia da Caçandoca, da praia do Pulso ou da Lagoa. Está localizada dentro de uma área reconhecida como o primeiro Quilombo do Litoral Norte que se estende da praia da Lagoa até a praia do Pulso. Praia pequena com areias finas, mar de águas transparentes e calmas. A praia tem muitas plantas e animais silvestres e um pequeno rio do lado direito, onde tem início a trilha histórica que dá acesso à beleza selvagem das praias: da Raposa, do Saco das Bananas, do Frade ou Simão e da Lagoa.

Cedro

Fica a 4,5 km ao sul do centro de Ubatuba. Localizado do lado norte da Ponta Grossa, acesso por trilha próxima ao Farol.

Camburi

Fica a 46 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por estrada secundária que parte da rodovia. A última praia do litoral norte paulista, faz divisa com o Rio de Janeiro. Integrante do Núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar. O acesso é por estrada de terra em condições um pouco adversas, que passa dentro de uma antiga fazenda de café.

Cedro

Fica a 4,5 km ao sul do centro de Ubatuba. Localizado do lado norte da Ponta Grossa, acesso por trilha próxima ao Farol. Praia de tombo bela e pequena de areias grossas e brancas, presença de comunidade e ranchos de pesca.

Cedro do Sul

Fica a 24,2 km ao sul do centro de Ubatuba. Difícil acesso por trilha a partir do canto esquerdo da praia da Lagoinha e passando pelas praias do Oeste, Peres, Bonete, Grande do Bonete e Deserta. Praia deserta e selvagem tem mar aberto de aparência

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37 tranqüila, mas com correntes perigosas. Fica em frente à Ilha do Mar Virado, sítio arqueológico onde foram descobertos vestígios de uma civilização de 2000 anos atrás. Outra opção de acesso é pela trilha que parte da praia da Fortaleza.

Praia do Costa

Fica a 20 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso na entrada para praia Dura, passando pelas praias: Dura, Brava do Sul, Vermelha do Sul. Praia localizada na enseada da Fortaleza, deserta e selvagem, com águas cristalinas e calmas protegidas por sua costeira.

Praia do Deserto

Fica a 24,2 km ao sul do centro de Ubatuba. Difícil acesso por trilha a partir do canto esquerdo da praia da Lagoinha e passando pelas praias do Oeste, Peres, Bonete e Grande do Bonete. Praia selvagem e deserta com mar aberto e revolto, é separada por uma costeira da praia do Cedro do Sul. Fica em frente à Ilha do Mar Virado, sítio arqueológico onde foram descobertos vestígios de uma civilização de 2000 anos atrás. Outra opção de acesso é pela trilha que parte da praia da Fortaleza.

Dionísia

Fica a 14,2 km ao sul do centro de Ubatuba. O acesso é por trilha partindo do Saco da Ribeira ou de barco. Fica localizada na enseada do Flamengo entre as praias do Flamengo e da Ribeira, com areia compacta e águas tranqüilas.

Domingas Dias

Fica a 16 km ao sul do centro de Ubatuba. Localizada ao lado da praia do Lázaro. O acesso é livre através do Condomínio Pedra Verde, na Praia do Lázaro. Com aproximadamente 400 metros de praia de areias macias e águas calmas e cristalinas com grandes pedras em sua costeira.

Dura

Fica a 20 km ao sul do centro de Ubatuba. Fácil acesso pela rodovia. Praia de areia monazítica e águas mansas na enseada da Fortaleza; suas melhores ondas acontecem quando tem ressaca, quebrando no canto esquerdo e no meio formando paredes. Fica dentro de um condomínio com muitas casas de veraneio.

Praia do Engenho

Fica a 34 km ao norte do centro de Ubatuba. O acesso é por via secundária que sai da rodovia, descendo por uma estrada sinuosa com vista panorâmica da enseada do Ubatumirim, de onde pode-se ver as Ilhas Pequena dos Porcos, da Pedra, Redonda, do

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Negro, das Couves e Prumurim. O acesso é pelo lado esquerdo da praia da Almada por uma escadaria ou de barco.

Enseada

Fica a 9,3 km ao sul do centro de Ubatuba. Fica a 34 km ao norte do centro de Ubatuba. Localizada na enseada do Flamengo, uma das praias com melhor infra-estrutura comercial em Ubatuba, com restaurantes e bares variados.

Praia da Fazenda

Fica a 36,4 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por estrada secundária que parte da rodovia. Nela se localiza a Sede Administrativa do Núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar. É uma praia de areia compacta e mar calmo, com 3,5 Km de extensão, em seu lado esquerdo o rico manguezal e a barra dos rios Fazenda e Picinguaba e a praia das Bicas. No lado direito o acesso para trilha da praia Brava da Almada e um camping. No centro de visitantes exposições, informações e ponto de partida para diversas trilhas com a presença de monitores ambientais: trilha de bote pelo Mangue, trilha do Picadão da Barra, trilha da Brava da Almada, trilha do Jatobá. No sertão da Fazenda fica a Casa da Farinha e o acesso para trilha do Jatobá. A praia é muito procurada como cenário de filmes e mini-séries como “Hans Stadem”, “Desmundo”, “A Muralha”, “A Casa das Sete Mulheres”, “Ilha do Castelo Rá Tim Bum” e outros.

Félix

Fica a 15,1 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por via secundária próximo ao posto da Polícia Rodoviária.

Prainha

Fica a 13 km ao norte do centro de Ubatuba. Localizada entre a praia de Itamambuca e a praia do Félix. Acesso por trilha muito difícil que parte do canto esquerdo da praia da Itamambuca. Praia de tombo selvagem com vegetação nativa tem ondas fortes e correnteza.

Figueira

Fica a 32 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso na primeira entrada para Tabatinga, aproximadamente 1,5 Km por estrada de cascalho e terra, ou por trilha de nível médio, pelo morro da Caçandoca. O mesmo acesso é utilizado para praia da Ponta Aguda e praia da Lagoa. A praia da Figueira fica dentro de propriedade particular, é quase deserta com areias grossas e mar pouco agitado. Fica em frente à Ilha do

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39 Tamanduá. Presença de comunidade tradicional caiçara. O acesso também pode ser feito de barco.

Flamengo

Fica a 14,2 km ao sul do centro de Ubatuba. O acesso é de barco ou por trilha partindo do Saco da Ribeira

Praia de Fora

Fica a 8,9 km ao sul do centro de Ubatuba. Localizada ao lado da Ponta do Espia, fica em frente à Ilha Anchieta. O acesso é por trilha saindo da praia da Enseada ou pela praia das Toninhas, passando pelas praias do Godoi, Itapecerica e Prainha de Fora. A pequena praia de Fora tem 200 metros de extensão, o mar é agitado com ondas fortes e lajes submersas. Essa trilha ligava a região sul de Ubatuba ao centro antes da construção da estrada, passando pela Ponta da Espia que se distancia 500 metros da Ilha Anchieta, onde ficava uma guarda controlando o movimento do presídio da Ilha.

Prainha de Fora

Fica a 8,9 km ao sul do centro de Ubatuba. O acesso é por trilha saindo da praia da Enseada ou pela praia das Toninhas, passando pelas praias do Godoi e Itapecerica, fica ao lado da praia de Fora. Essa trilha ligava a região sul de Ubatuba ao centro antes da construção da estrada, passando pela Ponta da Espia que se distancia 500 metros da Ilha Anchieta, onde ficava uma guarda controlando o movimento do presídio da Ilha.

Fortaleza

Fica a 20 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso na entrada para praia Dura, seguindo por 7 km de via secundária passando pelas praias Dura, Brava do Sul, Vermelha do Sul, do Costa e Brava da Fortaleza. Praia localizada na enseada da Fortaleza, no seu lado direito tem uma grande formação rochosa avançando para o mar, no passado abrigou corsários e piratas. Antiga vila de pescadores, já foi bem desenvolvida, tendo mais de trinta ranchos de canoa e dois alambiques produzindo pinga que transportavam de canoa de voga até o porto de Santos. Do passado restam uma antiga capela e um rancho de canoa. A praia tem amendoeiras em sua orla e seu mar tranqüilo.

Galhetas

Fica a 32 km ao sul do centro de Ubatuba. A primeira praia de Ubatuba, fazendo divisa com a praia da Tabatinga em Caraguatatuba. O acesso é feito parte por estrada asfaltada, parte por terra, aproximadamente 2,5 Km.

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Fica a 8,9 km ao sul do centro de Ubatuba.O acesso é por trilha saindo da praia da Enseada ou pela praia das Toninhas. A praia do Godoi é separada por uma rocha da praia de Itapecerica e dependendo da maré, as duas se unem formando uma só. Essa trilha ligava a região sul de Ubatuba ao centro antes da construção da estrada, passando pela Ponta da Espia que se distancia 500 metros da Ilha Anchieta, onde ficava uma guarda controlando o movimento do presídio da Ilha.

Praia Grande

Fica a 6,3 km ao sul do centro de Ubatuba. É uma das mais movimentadas praias de Ubatuba, bastante freqüentada por jovens. A praia tem cerca de 1.800 metros de extensão, e tem areias finas e batidas junto ao mar.

Iperoig ou Cruzeiro

Fica no centro de Ubatuba. Localizada ao lado da praia do Itaguá entre a barra do Rio da Lagoa e a barra do Rio Grande, zona urbana, atualmente é classificada pela CETESB como imprópria para banho. A praia foi palco de momentos históricos dramáticos como a “Confederação dos Tamoios”, a “Paz de Iperoig” e foi em suas areias que o Padre José de Anchieta escreveu o poema "A Virgem”, no local foi erguida uma estátua em sua homenagem. Hoje a praia de Iperoig ou Cruzeiro é um dos pontos de encontro da cidade.

Itaguá

Fica no centro de Ubatuba.Praia localizada ao lado da praia de Iperoig entre a barra do Rio Icaraú e a barra do Rio Lagoa, zona urbana, atualmente é classificada pela CETESB como imprópria para banho. A praia é conhecida também por ser o local onde passa o Trópico de Capricónio, com areia monazítica e águas calmas ainda recebe os pescadores todas as manhãs. Encontra-se no local o Aquário de Ubatuba, o Serpentário, a loja e o Centro de exposições do “Projeto Tartarugas Marinhas” – TAMAR. No lado direito do trevo, o Cais do Porto onde desembarcavam as mercadorias no passado e a base do Instituto de Pesca.

Itamambuca

Fica a 12,6 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por via secundária que parte da rodovia, condomínio preservado que possui casas e pousadas, campings, e restaurantes. Praia de tombo tem areias brancas e soltas com vegetação de restinga, no lado direito desemboca o Rio Itamambuca.

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41 Fica a 8,9 km ao sul do centro de Ubatuba. O acesso é por trilha saindo da praia da Enseada ou pela praia das Toninhas, passando pela praia do Godoi. A praia de Itapecerica é separada por uma rocha da praia do Godoi e dependendo da maré, as duas se unem formando uma só. Essa trilha ligava a região sul de Ubatuba ao centro antes da construção da estrada, passando pela Ponta da Espia que se distancia 500 metros da Ilha Anchieta, onde ficava uma guarda controlando o movimento do presídio da Ilha.

Paria da Justa

Fica a 28 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por trilha no canto direito da praia do Ubatumirim, separada pelo Rio da Onça é uma praia pouco visitada, tem o acesso por estrada de terra.

Praia da Lagoa

Fica a 32 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso na primeira entrada para Tabatinga, aproximadamente 1,5 Km por estrada de cascalho e terra, ou por trilha de nível médio, pelo morro da Caçandoca. O mesmo acesso é utilizado para praia da Figueira e praia da Ponta Aguda. Com areias grossas e muitas conchas, seu nome deve-se à existência de uma lagoa no lado esquerdo da praia. No local existem ruínas do casarão de antiga Fazenda colonial, onde os traficantes escondiam ilegalmente os escravos. Está no limite de uma área reconhecida como o primeiro Quilombo do Litoral Norte que se estende da praia da Lagoa até a praia do Pulso.

Lagoinha

Fica a 24,2 km ao sul do centro de Ubatuba. Junto com a praia do Sapê e a Maranduba forma a maior faixa contínua de praia de Ubatuba, com 7 Km de extensão. Nas redondezas existem as “Ruínas da Fazenda Bom Retiro da Lagoinha” do século XIX e as ruínas da controvertida “Fábrica de vidros”, possivelmente um local onde se engarrafava a aguardente produzida na região.

Praia do Lamberto

Fica a 13 km ao sul do centro de Ubatuba. Localizada na enseada do Flamengo fica ao lado do píer do Saco da Ribeira, o acesso é por trilha de nível fácil. A praia tem 50 metros de extensão com pequena faixa de areia grossa e branca e mar tranqüilo. Em uma parte da praia está localizada a base do Instituto Oceanográfico da USP, é destinada à pesquisa e tem o acesso proibido.

Lázaro

Fica a 15 km ao sul do centro de Ubatuba. A Praia do Lázaro possui boa infra-estrutura comercial com diversos restaurantes e serviços. No canto direito fica a praia

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Domingas Dias com suas águas tranqüilas e no lado esquerdo a Praia da Sununga com ondas fortes e areias grossas onde fica a “Gruta que Chora”.

Praia do Léo

Fica a 19,1 km ao norte do centro de Ubatuba. Com acesso apenas por trilha que sai da rodovia, fica entre a praia do Prumirim e praia do Meio. Localizada na enseada do Ubatumirim.

Conchas ou do Lúcio

Fica a 17 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por uma trilha que parte do lado esquerdo da Praia do Félix. Pequena praia deserta por inúmeras conchas e com muitas pedras.

Mansa

Fica a 32 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por trilha de nível médio, que parte da praia da Ponta Aguda ou por barco.

Maranduba

Fica a 28,2 km ao sul do centro de Ubatuba. A primeira praia depois de Caraguatatuba, com acesso direto pela rodovia. A Maranduba forma com a praia do Sapê e a praia da Lagoinha uma das maiores orlas de Ubatuba, 7 Km de extensão, com vista para ilhas da Maranduba e do Pontal. Ao lado direito as praias do Pulso, da Caçandoca, da Caçandoquinha e da Raposa de onde parte a trilha para o Saco das Bananas.

Prainha do Matarazzo

Fica no centro de Ubatuba. Praia de fácil acesso por estrada que liga a praia de Iperoig ao Perequê-Açu próxima à imagem de São Pedro Pescador. A praia possui esse nome porque foi residência de veraneio dos Matarazzo, um deles Francisco Cicillo Matarazzo Sobrinho. No alto do morro, vista panorâmica da baía de Ubatuba e de parte da cidade.

Praia do Meio

Fica a 19,2 km ao norte do centro de Ubatuba. Difícil acesso por trilha. Na enseada do Ubatumirim entre a praia do Léo e a praia do Puruba. Praia de visual pitoresco em estado selvagem.

Oeste

Fica a 24,2 km ao sul do centro de Ubatuba. Fácil acesso por trilha que parte do canto esquerdo da praia da Lagoinha. Pequena praia sombreada com mar calmo e

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43 indicada para acesso náutico. No canto esquerdo o início da trilha para a praia do Peres, praia do Bonete e praia Grande do Bonete.

Perequê Açu

Fica no centro de Ubatuba. É uma praia muito procurada por ter o terminal turístico que atende o turista de um dia. No canto esquerdo do outro lado do Rio Indaiá, a praia da Barra Seca.

Perequê Mirim

Fica a 11,3 km ao sul do centro de Ubatuba. Localizada na enseada do Flamengo, tem boa estrutura comercial e de hospedagem por sua proximidade com a praia da Enseada. A praia tem 800 metros de extensão formando uma baía de mar. No lado esquerdo tem uma trilha que dá acesso a praia da Santa Rita e Enseada.

Praia do Peres

Fica a 24,2 km ao sul do centro de Ubatuba. Fácil acesso por trilha que parte do canto esquerdo da praia da Lagoinha e passa pela praia do Oeste.

Picinguaba

Fica a 40 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por estrada secundária que parte da rodovia. Integrante do Núcleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar. Antiga vila de pescadores tombada pelo Patrimônio Histórico, impedindo que o local sofra alterações. Os pescadores do local ainda conservam casas, canoas e artefatos de pesca com suas características originais. Águas calmas, ponto de saída e chegada de barcos, rodeada pelas ilhas Comprida, Carapuça e Couves.

Ponta Aguda

Fica a 32 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso na primeira entrada para Tabatinga, aproximadamente 1,5 Km por estrada de cascalho e terra, ou por trilha de nível médio, pelo morro da Caçandoca. O mesmo acesso é utilizado para praia da Figueira e praia da Lagoa.

Prumirim

Fica a 18,6 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por via secundária próximo à conhecida Cachoeira do Prumirim, antigo núcleo caiçara hoje é um condomínio com casas de veraneio. Praia de areia grossa e amarelada com aproximadamente 1000 metros de extensão. No lado esquerdo onde desemboca o Rio Prumirim tem pedras enormes e o mar mais calmo. Na sua frente a lha do Prumirim, ponto turístico que recebe muitas escunas é bastante procurado para mergulho. O acesso

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pode ser feito com os barcos que saem do lado esquerdo da praia. No sertão do Prumirim está a Aldeia Indígena Guarani, com acesso por trilha.

Praia do Pulso

Fica a 29,5 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso de carro até o estacionamento do Condomínio da Praia do Pulso onde se segue 1 Km a pé. Na ponta esquerda da praia está a ilha da Maranduba e a vista da praia Grande do Bonete. Do lado direito o início para a trilha histórica para Caçandoca, que dá acesso às praias da Caçandoquina, da Raposa, do Saco das Bananas, do Frade ou Simão e da Lagoa. Está no limite de uma área reconhecida como o primeiro Quilombo do Litoral Norte que se estende da praia do Pulso até a praia da Lagoa.

Puruba

Fica a 24 km ao norte do centro de Ubatuba. Acesso por via secundária que parte da rodovia. A praia é margeada pelo o Rio Puruba que desce pelo mangue até mar, sempre tem barcos prontos para a travessia. Está localizada na enseada do Ubatumirim com vista para Ilha do Prumirim, tem areias branca e mar tranqüilo. No Puruba ainda é forte a presença do caiçara que mantém seus costumes como a pesca artesanal, danças e festas religiosas. Utilizado como cenário para filmes e mini-séries como “Invenção do Brasil” e “Desmundo”.

Praia da Raposa

Fica a 32 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso de barco ou trilha, saindo da praia do Pulso ou da praia da Caçandoca seguindo pela praia da Caçandoquinha. Está localizada dentro de uma área reconhecida como o primeiro Quilombo do Litoral Norte que se estende da praia da Lagoa até a praia do Pulso. Essa é uma trilha histórica com uma beleza selvagem, ruínas da época da escravidão, restos de construções de casas, roda d’água e pilastras. Na praia da Raposa se concentra a maioria dos moradores do Quilombo em casas de pau-a-pique e barro. A praia cercada por altos costões tem o mar tranqüilo e dá acesso a praia do Saco das Bananas.

Praia da Ribeira

Fica a 14,2 km ao sul do centro de Ubatuba. Localizada na enseada do Flamengo de fácil acesso por trilha que parte do Saco da Ribeira ou da praia do Flamengo. Praia pequena com a presença de moradores tradicionais.

Saco da Mãe Maria

O acesso é por trilha que parte do canto direito da praia Vermelha do Norte, atravessa-se o Monte do Alegre. A praia é selvagem, com enormes rochas cobertas por

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45 bromélias e uma imensa figueira na praia. Com ondas fortes, é preciso ter cuidado com as rochas que só são perceptíveis na maré baixa desaparecendo na maré cheia.

Saco da Ribeira

Fica a 14,2 km ao sul do centro de Ubatuba. Localizado na enseada do Flamengo, o Píer do Saco da Ribeira é o centro do turismo náutico de Ubatuba, sua formação geográfica abriga um local estratégico de onde partem iates, veleiros, as escunas para as ilhas da região e onde os pescadores embarcam e desembarcam os pescados. O Píer é administrado pela Fundação Florestal, órgão ligado à Secretaria Estadual do Meio Ambiente. No seu lado direito o início da trilha para praia das Sete Fontes, passando pelas praias da Ribeira, Dionísia, Flamengo e Flamenguinho.

Santa Rita

Fica a 10 km ao sul do centro de Ubatuba. Localizada na enseada do Flamengo. O acesso é por trilha que parte da praia do Perequê Mirim ou da praia da Enseada. A praia está dentro de um condomínio com casas de veraneio. Pequena praia com mar calmo e é famosa pela Pedra do Sino.

Praia do Sapê

Fica a 27 km ao sul do centro de Ubatuba. Praia entre a Maranduba e a Lagoinha. Fica em frente à ilha do Pontal com vista para as ilhas do Mar Virado, Maranduba, e os ilhotes de Fora e de Dentro. Do lado esquerdo temos a praia da Lagoinha com acesso à trilha que segue para as praias do Oeste, Peres, Bonete e Grande do Bonete.

Sete Fontes

Fica a 14,2 km ao sul do centro de Ubatuba. O acesso é de barco ou por trilha, partindo do Saco da Ribeira e passando pelas praias do Flamengo e Flamenguinho. Possui mar tranqüilo e uma pequena gruta que pode ser explorada com o auxílio de monitores e equipamentos apropriados. Com algumas casas de pescadores e de veraneio está cercada de vegetação com grandes árvores.

Sununga

Fica a 15 km ao sul do centro de Ubatuba. Praia de fácil acesso, localizada no canto esquerda da Praia do Lázaro. Praia pequena com areia grossa e muitas conchas. Tem alguns coqueiros e o mar quase sempre revolto, com ondas fortes batendo nas pedras. No canto esquerdo se encontra a famosa Gruta que Chora, cercada de lendas.

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Fica a 4 km ao sul do centro de Ubatuba. O acesso é pelo Itaguá ou pela praia Grande. Localizada dentro de um condomínio com casas de veraneio. A praia tem orla arborizada, ladeada por rochedos tem areia fina e mar agitado, com correnteza em alguns pontos pode ser perigosa, tem posto de salva-vidas.

Toninhas

Fica a 8,3 km ao sul do centro de Ubatuba. Nos cerca de 1.500 metros de extensão da praia encontram-se ainda quiosques, excelentes restaurantes de cozinha nacional e internacional e bares à beira mar. Praia boa para banho e surfe. O lado direito da praia é ideal para banho e mergulho, enquanto que o esquerdo é conhecido por ter ondas ideais para a prática do surfe.

Ubatumirim

Fica a 28 km ao norte do centro de Ubatuba. O acesso por via secundária que parte da rodovia. Praia de grande extensão dividida pelo Rio Ubatumirim, do lado esquerdo se chama praia do Estaleiro. Nessas praias a presença comunidade caiçara é grande. A praia tem de areias finas e compactas.

Vermelha do Centro

Fica a 4,2 km ao sul do centro de Ubatuba. Localizada ao lado direito da praia do Tenório. Também é conhecida como Vermelhinha do Centro. Fica do esquerdo da Ponta Grossa.

Vermelha do Norte

Fica a 7,6 km ao norte do centro de Ubatuba. A praia fica na beira da rodovia sendo muito freqüentada. A areia grossa e avermelhada dá origem ao nome.

Vermelha do Sul

Fica a 20 km ao sul do centro de Ubatuba. Acesso na entrada para praia Dura, passando pelas praias Dura e Brava do Sul. Praia localizada na enseada da Fortaleza também conhecida como praia dos Arquitetos, fica dentro de um condomínio que mantém uma extensa área de vegetação, sendo um exemplo de conservação ambiental. Praia de tombo com areias avermelhadas e cercada por vegetação nativa.

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47 3.1.2 - Cachoeiras4

Cachoeira do Promirim

A 25 km do centro da cidade, no km 30 da BR 101, à margem da rodovia. São várias quedas d'água, uma delas forma um escorregador natural que termina em um dos lagos, em seguida uma grande queda termina formando o maior de todos os lagos. Possui alguns pontos perigosos, com pedras escorregadias e é preciso bastante atenção

Cachoeira da Escada

A beira da estrada no km 03 da BR 101, à 47 km do centro da cidade, em direção ao Rio de Janeiro, pouco antes da divisa com Paraty. Uma das maiores cachoeiras de Ubatuba, com formato de uma gigantesca escada, formando várias quedas d'água. Esta queda d’água forma tanques naturais

Cachoeira do Ipiranguinha

A 7 km do centro da cidade pela Rodovia SP 125 em sentido à Taubaté, no bairro Ipiranguinha. Possui uma queda d'água de 7 metros de altura formando uma pequena praia e partes mais fundas.

Cachoeira da Água Branca

No Sertão da Quina, está o início da trilha com 10 km de caminhada em meio a vegetação da Mata Atlântica. Conhecida também como Véu de Noiva, devido a imensa queda d'água calculada em 300 metros de altura. Situa-se nos domínios do Parque Estadual da Serra do Mar em Ubatuba. Para chegar a ela só por trilha, saindo da conhecida Cachoeira Renata, passando-se pelo Poço Azul com uma pequena cascata de 6 metros e um lago natural. É um caminho íngreme e longo, e só deve ser feito com a devida assistência de monitores capacitados.

Cachoeira do Espelho

A entrada para a cachoeira é no km 20 da BR 101, pegando-se a estrada de terra que leva em direção ao Sertão do Cambucá. O caminho até a cachoeira pode ser feito a pé, pelo meio da mata. É indispensável a orientação de um guia, que o conduzirá através da trilha ecológica, com todas as informações necessárias sobre o local. O seu lago possui uma enorme pedra no centro, com uma camada de água por cima. Quando os raios do sol batem na pedra, tem-se a impressão de estar diante de um imenso espelho

4 As informações sobre as cachoeiras da cidade foram coletadas no sites: <www.ubatuba.com.br;

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FIGURA 6 - Cachoeiras

Referências

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