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Imagenologia Digital e PACS

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Academic year: 2021

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Imagenologia Digital e PACS

Ing. Daniel Geido

Trabalho realizado para o Núcleo de Engenharia Biomédica Facultades de Ingeniería y Medicina

Universidad de la República

Adaptado e traduzido por Paulo R. Rades, cpTICS, HL7

(2)

Introdução

Por que digitalizar?

Radiologia digital vs Radiologia analógica

Beneficios obtidos:

 Menores doses de radiação no paciente e no operador.

 Menores quantidades de materiais altamente contaminantes (Chumbo,

Reveladores e fixadores químicos).

 Econômicos: economia com as chapas radiográficas e rolos fotográficos,

economia com compra de reveladores e fixadores, compra e manutenção de processadores e equipamentos de revelação.

 Redução do espaço físico para armazenar as imagens através de arquivos

digitais.

 Diagnóstico remoto e entrega de resultados por intranet hospitalar ou internet,

proporcionando rapidez, praticidade e possibilidade de Inter consulta entre os profissionais instantaneamente.

 Alto contraste das imagens digitais com uso de monitores especiais e softwares

com ferramentas de processamento que auxiliam o médico, facilitando e melhorando o diagnóstico.

(3)

Fluxo de trabalho na radiografia

convencional

Imagem latente Reveladora Película revelada Diagnóstico e Arquivamento Médico radiologista Processadora

+

Chassis com película virgem

Equipamentos de RX analógicos

(4)

Técnicas de digitalização

Certos equipamentos (modalidades), como CT,

MR, NM, US, DSA, são mais propensos a serem

digitais (embora nem sempre).

Outros,

como

RX

convencional

ou

portátil,

mamografia, fluoroscopia, etc.; normalmente não

são digitais.

Temos 2 maneras de fazer isto:

Forma direta.

Forma indireta.

(5)

Digitalização de forma direta

• DR (Digital Radiography):

 São utilizados detectores digitais do tipo "flat pannel" que convertem o Rx em luz (iodeto de césio) que são capturados por pequenos elementos TFT.

 DDR é uma opção na qual não há conversão para luz; diretamente do Rx para sinais elétricos.

Equipamentos de RX digital

Identificação do paciente (entrada manual - captura de datos)

Previsualização

Conexão com restante dos serviços de imagenología Terminal de diagnóstico Arquivo Impresora laser de placas @interopera 5

(6)

Digitalização de forma direta

CR (Computed Radiography):

Meio termo entre método direto e indireto.

A placa convencional é substituída por uma placa com capacidade de armazenamento (memória): ex. dados paciente

 Placa de fluorobromo de bário; o Rx faz com que os elétrons passem de um estado de baixa energia para um de maior, que após algum tempo retornam ao estado de repouso.

 Esta placa é inserida no CR que realiza uma varredura ponto-a-ponto com um laser He-Ne de 633nm, causando a alteração dos elétrons e retornando ao estado de repouso emitindo uma luz de cor azul de cerca de 400nm. Essa luz é capturada e convertida em um sinal elétrico.

 Para reutilização da placa, esta é apagada sendo submetida a luz intensa estando disponível

para uso. Tem um ciclo de vida de 3000 ciclos.

(7)

Fluxo de trabalho com radiografia

computadorizada, CR

Equipamentos de RX analógicos Chassis Revelado Imagem latente Estação de previsualização e identificação do paciente (entrada manual - captura

de datos)

Imagen digital Chassis com película

apagada

Leitor de chassis, CR Apaga a película

Estação de diagnóstico Arquivo Impresora laser de

placas

(8)

Digitalização de forma indireta

Digitalizador de placa:

 Fotografar através de uma câmera, a placa em um negatoscópio de alta e

suficiente intensidade.

 Sistema CCD: é um scanner no qual a placa é iluminada e por meio de detectores

do tipo Charged Coupled Device, a informação é capturada; é necessário iluminar a placa de ambos os lados.

 Tecnologia laser: o laser é usado para iluminar a placa e os fotomultiplicadores

capturam a imagem.

Apenas os dois últimos são aceitos pelo ACR (American College of Radiology)

Captura de video (frame grabbers):

 As placas digitalizadoras capturam o sinal de vídeo proveniente do equipamento. Para equipamentos com saídas de vídeo do tipo PAL, os captores comuns NTSC são suficientes, mas para outros casos como o DSA, por exemplo, cartões especiais são necessários, dadas as características do

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Fluxo de trabalho por digitalizadores

indiretos

Equipamentos de RX analógicos Chassis Revelado Imagem latente Imagem digital Estação de diagnóstico Arquivo Impresora laser de

placas Película revelada Reveladora Escanner de placas Captura de video Arco em C @interopera 9

(10)

Normalização

Cada fabricante tinha seu próprio formato de imagem e protocolo

de comunicação. Isso tornou a interconexão impossível.

Iniciativa conjunta entre o ACR (American College of Radiology) e a

NEMA (National Electrical Manufacturers Association):

 Criar um padrão internacional, exclusivo para a troca de imagens entre equipamentos de diferentes fabricantes.

Foi assim que surgiu o DICOM (Digital Imaging and Communication

in Medicine).

 É um padrão internacional projetado para o intercâmbio, armazenamento e gerenciamento de imagens médicas e informações associadas

(11)

DICOM

 É um padrão internacional, como o 5G na telefonia móvel ou o VHS em vídeo, etc.  Implementa soluções em camadas superiores do modelo OSI e é executado

sobre TCP/IP na camada 3.

 Suas primeiras versões datam de 1985, DICOM 1.0 e em 1988 DICOM 2.0

 Em 1993 surgiu o DICOM 3.0, que é a versão usada até hoje com várias

melhorias implementadas.

Cada fabricante deve ter uma "Declaração de Conformidade Dicom", que

especifica quais partes da norma são implementadas e como ela é executada.

Um dispositivo será compatível com DICOM somente se tiver seu DCS associado.  O DICOM define o formato da imagem, informações associadas e também a

forma como os equipamentos interagem.

(12)

DICOM

Formato da imagem:

(13)

DICOM

Padrão de comunicação:

Define Classes de Serviços: Verification, Storage, Query/Retrieve, Print, Modality Worklist, etc.

Define objetos: CT, MR, CR, etc.

Somando ambos temos as SOP (Service Object Pair) = Serviço + Objeto.

Exemplos de SOP:

Verification.

Basic Film Session.CT Image Storage.MR Image Storage.Query/Retrieve.Etc.

Define dois tipos diferentes de atores:

SCU (Service Class User), é quem faz o pedido, Ex: quero imprimir ou quero

consultar um estudo.

SCP (Service Class Provider), é quem realiza o serviço, Ex: impressora, um

arquivo.

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HL7

Organização fundada em 1987 por provedores

de soluções clínicas

Establece um mecanismo de mensagens para

intercambio da informação clínica

Registro dos dados de pacientes

Gestão de contatos clínicos

Gestão ordens e resultados

Agendamentos Diversos

Observações clínicas

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HL7

Características

É o padrão clínico mais importante e implementado

Aprovado pela ANSI

Milhares de membros na organização

Inconvenientes

Não é uma solução

plug’n’play, requer processos de analises das

aplicações a integrar

Não tem semântica que defina o significado dos campos

Não contempla informação compleja (imagens, laudos), por isto é

necessario combina-lo com o DICOM.

Utilizando DICOM e HL7 temos uma solução completa

para a administração do departamento de imagenología e

sua interação com o restante do hospital.

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Necessidades

• Grandes complexidades dos sistemas de geração de imagens

– Radiología convencional - tomografía – Ecografía - Doppler

– Ressonancia magnética – Emissão de partículas

• Os equipamentos atuais e os altos volumes de imagens utilizados

em cada estudo tem necessidade de sistemas dedicados para

administração da informação.

Tipo Cód Resolución Imagen (Mbits) Imágenes/ Estudio Estudio (MBytes) Radiología convencional CR 1760 x 2140 x 16 57,47 2 14,36 Ecógrafos US 640 x 480 x 8 2,3 30 8,79 TAC CT 512 x 512 x 16 4 63 31,5 Resonancia magnética MR 256 x 256 x 16 1 61 7,62 Telemando digital RF 1024 x 1024 x 16 16 50 100 Angiógrafo XA 1024 x 1024 x 16 16 10 20 Digitalizador (para mamógrafo) SC 2048 x 2048 x 16 64 1 8 Cardiografía RX XC 1024 x 1024 x 16 16 600 1.200 Emisión de positrones PET Varias 0,35 250 10,93

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Necessito de Sistemas de Gestão

REGISTRO DE PACIENTES GERADOR DE ORDENS EXECUÇÃO DAS ORDENS GESTOR DE PROCEDIMIENTO CRIAÇÃO DE IMAGEM GESTOR DE IMAGENS ARQUIVO DE IMAGENS MODALIDADE UTILIZADA VISUALIZADOR DE IMAGENS Registro de paciente Registro de paciente Executa o procedimento Executa o procedimiento Listas de

trabalho Armazenamentode imagens de imagensConsulta VISUALIZAÇÃO DE LAUDOS REPOSITORIO DE LAUDOS GESTÃO DE LAUDOS CRIAÇÃO DE LAUDOS RIS HIS PACS

HIS – Hospital Information System RIS – Radiology Information System

(18)

Interfaces para comunicação

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PACS

Tomógrafo

Impressora de placas

Servidor de arquivos central Servidor web Estação de backup Estações de Diagnóstico dentro do hospital Equipo de RX digital Distribuição Web Escanner de placas Equipos de RX analógicos Mamógrafo Equipos de RX portáteis Utilizado para acceso por estações dentro ou fora do hospital Arco en C Ressonancia Magnética Outras modalidades @interopera 19

(20)

Estações de diagnóstico

Fácil de utilizar, somente visualização, sem muito processamento, baixo custo

Estações convencionais

Hardware especializado, ferramentas avançadas, duplo monitor de grau médico, reconstruções 3D, alto custo

Estações específicas

Mais complexas, mais ferramentas específicas para certas modalidades, monitores de grau médico, médio custo

Estações avançadas

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Servidor de arquivo e web

Armazenamento central usando hardware RAID redundante.

Gravação em CDs ou DVDs.

Backups de vários GigaBytes online ou nearline, DAS (Direct

Attached Storage, CD, DVD, fita, JukeBox, etc), NAS (Network

Attached Storage, uso de LAN), outros.

Mantenha o banco de dados de pacientes e dos estudos

realizados sem salvar as imagens, mas sabendo onde estas

estão armazenadas para backup; são os backups offline.

Um servidor web ou para teleradiologia serve para distribuição

de imagens para fora do hospital, para que os médicos possam

consultar de onde estejam, enviarem para outras clínicas ou

hospitais, ATENÇÂO com o monitor a ser utilizado para

visualização. Também acessível no próprio hospital.

(22)

interOpera

Referências

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