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Atuarial: o que é isso, afinal?! Atuarial: o que é isso, afinal?

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Atuarial: o que é isso,

afinal?!

Atuarial: o que é isso,

afinal?

Uma introdução à Ciência Atuarial

Vamos entender, de uma vez por todas, o que é a área ATUARIAL. Saiba qual o papel dessa área, como ela se insere em EFPC (Entidade Fechada de Previdência Complementar) e em RPPS (Regime Próprio de Previdência Social) e, como a Data A, uma empresa completa em soluções em Previdência, utiliza e põe em prática os conhecimentos atuariais.

O atuário como analista de risco

De acordo com a legislação:

Decreto nº 806/1969, Art. 1º– Entende-se por atuário o técnico especializado em matemática superior que atua, de modo geral, no mercado econômico-financeiro, promovendo pesquisas e estabelecendo planos e políticas de investimentos e amortizações e, em seguro privado e social, calculando probabilidades de eventos, avaliando riscos e fixando prêmios, indenizações, benefícios e reservas matemáticas.

IBA (Instituto Brasileiro de Atuária): O Atuário é o profissional preparado para mensurar e administrar riscos, sendo exigido em sua carreira profissional conhecimentos em teorias e aplicações matemáticas, estatística, econômica, probabilística e financeira.

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Os principais campos de atuação

Fundos de Pensões (Entidades Fechadas de Previdência Complementar);

Entidades Abertas de Previdência Complementar; Instituições Financeiras;

Seguradoras;

Órgãos Oficiais de Previdência (Municipal, Estadual e Federal);

Previdência Social;

Perícia Atuarial em Processos Judiciais; e Operadoras de Planos de Saúde.

Risco Atuarial

O risco atuarial corresponde à possibilidade de as hipóteses atuariais não acontecerem como o previsto no estudo atuarial. Subestimar essas variáveis pode gerar frustrações e perdas no futuro, assim como superestimar pode trazer um excesso de segurança e tornar os custos elevados.

O estudo atuarial nas Entidades de Previdência

A ciência atuarial é a responsável para avaliar os planos de Previdência Complementar, verificando se o plano de custeio praticado é suficiente para fazer face aos compromissos assumidos no Plano de Benefícios, perante seus participantes. Nos estudos realizados pelo atuário – um exemplo é a Avaliação Atuarial, um procedimento anual e obrigatório a todas as EFPC --, é tomado como base um cenário de longo prazo, no qual são inseridas as movimentações de contribuições e despesas previdenciais.

Para elaborar esse cenário, o atuário precisa considerar as regras do plano de benefícios e as hipóteses atuariais.

Hipóteses Atuariais

São premissas adotadas pelo atuário para elaborar estudos e avaliações, dependendo da modalidade do plano de benefícios

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ser de Benefícios Definidos (BD) ou de Contribuição Definida (CD).

Há quatro tipos de hipóteses:

Hipóteses biométricas: mortalidade, invalidez, morbidez; Hipóteses Demográficas: composição familiar, rotatividade, geração futura;

Hipóteses Econômicas: crescimento salarial, inflação; Hipóteses Financeiras: taxa de juros.

Tábuas Biométricas

O estudo atuarial utiliza muito as tábuas biométricas. Vamos usar de exemplo uma tábua de mortalidade geral para explicar. Essas tábuas (de mortalidade) fornecem, para cada idade, a probabilidade de um indivíduo falecer antes de atingir a idade seguinte. Uma aplicação dessa tábua é calcular a expectativa de vida para cada idade representada: para a idade “zero”, calcula-se a expectativa de vida ao nascer; para qualquer outra idade, pode ser calculada a sua respectiva expectativa de vida.

Veja um exemplo de uma tábua de mortalidade geral, representada em gráfico:

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Esta tábua de mortalidade AT-2000-Masculina é uma tábua americana bastante utilizada no segmento de previdência complementar fechada no Brasil. Podemos verificar que até a idade de 55 anos, a probabilidade de morrer em cada idade fica muito próximo de “zero” e somente nas idades seguintes essa probabilidade vai crescendo mais rapidamente. Para ilustrar, uma pessoa com 97 anos de idade tem, em média, 20% de probabilidade de falecer antes de atingir a idade de 98 anos.

Conclusão

De fato, os atuários são muito importantes para a Previdência. Eles elaboram muitos estudos e avaliações que facilitam a g e s t ã o d a s E n t i d a d e s d e P r e v i d ê n c i a . E m b r e v e , disponibilizaremos mais conteúdos sobre a área Atuarial. Fique de olho nas nossas redes sociais.

Obrigada por ler até aqui. Ficou alguma dúvida? Deixe nos comentários e…

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…junte-se a nós!

O que são as EFPCs e quais

suas vantagens?

Segundo uma pesquisa realizada pela SEST, mais de 50% da força de trabalho no Brasil não acredita que a previdência oferecida pelo Regime Geral, ou seja, o INSS, é o suficiente para garantir seu futuro como aposentado. É nesse cenário que se fortalecem as EFPCs.

EFPC é um acrônimo para Entidade Fechada de Previdência Complementar, entidades, em sua maioria, sem fins lucrativos que operam planos de benefícios previdenciários. No entanto, há também organizações com esse caráter geridas por bancos e outras instituições financeiras autorizadas a auferir lucros. Essas entidades são instituídas por um ou mais patrocinadores ou instituidores, podendo ser uma empresa privada ou estatal, para complementar a aposentadoria de seus empregados.

Se você gerenciar uma EFPC da forma certa, com a ajuda de e s p e c i a l i s t a s e m g e s t ã o d e f u n d o s e b e n e f í c i o s previdenciários, oferecer um plano é muito acessível. Mas como exatamente elas funcionam e quais os benefícios de instituir uma EFPC? Continue lendo conosco!

Como funciona uma Entidade Fechada de Previdência

Complementar?

As EFPCs podem ser instituídas por uma ou mais pessoas jurídicas para gerenciar os planos de benefícios aos empregados desses patrocinadores ou instituidores.

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A adesão ao regime é facultativa, e aqueles que o fazem, contribuem com um valor mensal descontado direto da folha de pagamento ou por meio de boleto, débito em conta. Essas contribuições são revertidas a um fundo de pensão, que tem o objetivo de capitalizar os valores e garantir o equilíbrio atuarial da EFPC. Veja os ativos em que entidade pode investir que estão dispostos na resolução CMN 4.661.

Para os empregados, os benefícios são óbvios: além de garantir uma aposentadoria complementar àquela já segurada pelo INSS, não há cobrança de imposto de renda sobre o valor enquanto as contribuições são feitas, somente no momento de resgate do valor, de acordo com as regras vigentes.

Caso o empregado saia da empresa, poderá fazer o resgate, c o n t i n u a r c o n t r i b u i n d o c o m o p l a n o o u m i g r a r s u a s contribuições para uma nova EFPC. Mas e os benefícios para o patrocinador?

Quais as vantagens de instituir uma EFPC? Planos

patrocinados

A pessoa jurídica, seja ela de direito privado ou público, possui duas opções: instituir uma EFPC própria para seus empregados ou aderir a uma EFPC existente. A opção dependerá dos propósitos e condições da organização de manter a entidade, contudo, os benefícios serão os mesmos, conforme mostraremos abaixo:

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1. Atrair bons funcionários

Pessoas são fundamentais para o sucesso de uma empresa. Se você contratar funcionários talentosos e dedicados, eles te ajudarão a expandir seus negócios. Se você contratar o oposto, seu negócio pode sofrer.

Pode ser difícil para os proprietários de empresas atraírem os melhores talentos que precisam para levar suas empresas a novos níveis.

Com um plano de previdência, será mais fácil atrair bons funcionários, especialmente em segmentos mais competitivos e com perfil mais sênior.

Os funcionários talentosos não aceitam apenas empregos com base no salário; eles podem ser exigentes e escolher os trabalhos que oferecem os melhores pacotes de benefícios, uma tendência observada em pesquisas recentes do IBDI (Enterprise Business Development & Information). Um plano de pensão pode ajudar a atraí-los para sua empresa e deixá-los longe de seus concorrentes.

2. Aumentar o comprometimento dos funcionários

Um plano de aposentadoria também pode ajudá-lo a se agarrar aos bons funcionários que você já possui. Quando os funcionários não têm benefícios no trabalho, muitas vezes começam a procurar outras oportunidades que proporcionam mais compensação.

Sem um plano de aposentadoria, você pode acabar perdendo seus melhores funcionários para outras empresas que o oferecem.

Depois de começar a oferecer um plano de aposentadoria, seus bons funcionários têm menos motivos para sair. Eles saberão que são valorizados. Eles saberão que estão sendo bem compensados ​​pela sua empresa. Isso leva a uma maior satisfação no trabalho.

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3. Aumentar a compensação total

Como proprietário de uma pequena empresa, você pode não ter o orçamento para grandes salários. No entanto, o salário não é o único tipo de remuneração que os funcionários valorizam. Outros tipos de compensação, como planos de pensão, são partes valiosas da remuneração total dos funcionários.

Além disso, a empresa que institui ou adere a uma EFPC recebe incentivos fiscais do governo, podendo abater até 20% de tudo que ela contribui do Lucro Líquido e do CSLL, Contribuição Social Sobre o Lucro.

Ou seja, em vez de gastar esse dinheiro com impostos, o que é economizado pode ser revertido em benefícios para os funcionários.

4. Obter uma vantagem competitiva

A maioria das empresas não oferece planos de pensão para seus funcionários. Segundo os dados da SEST, no Brasil, o investimento em previdência complementar ainda representa apenas 13,4% do PIB nacional.

Em suma, ao oferecer um plano de previdência complementar, você pode dar aos seus funcionários mais segurança durante toda a vida deles. Quando eles já têm segurança quanto ao futuro, ficarão mais felizes e poderão se concentrar em seus empregos. Você ganha, e eles também.

Gostou de aprender mais sobre as EFPCs? Aproveite e leia também nosso conteúdo sobre a importância da transparência na gestão da entidade para atrair mais participantes!

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Como instituir uma EFPC:

conheça

a

legislação

referente

aos

planos

instituídos

Instituir uma EFPC – Entidades Fechadas de Previdência Complementar é um ato amplamente amparado pela lei. Nesse caso, temos na Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001 e na Resolução MPD/CGPC nº 03, de 22 de maio de 2003, as duas principais fontes de regulação.

Ambas as normatizações reúnem todos os pontos que dizem respeito às responsabilidades dos agentes, seus direitos e a forma como deve se dar a organização das entidades.

É importante definir a figura do instituidor, que é a pessoa jurídica de caráter profissional, classista ou setorial que oferece aos seus associados um plano de benefícios de caráter previdenciário administrado por uma EFPC.

No post de hoje, traremos, em detalhes, uma discussão sobre todos esses aspectos. Não deixe de conferir!

Quem pode instituir uma EFPC:

A lei complementar n° 109 de 2001, deixa bem claro quem pode instituir uma EFPC:

I – os conselhos profissionais e entidades de classe nos quais seja necessário o registro para o exercício da profissão;

II – os sindicatos, as centrais sindicais e as respectivas federações e confederações;

III – as cooperativas que congreguem membros de categorias ou classes de profissões regulamentadas;

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IV – as associações profissionais, legalmente constituídas; V – outras pessoas jurídicas de caráter profissional, classista ou setorial, não previstas nos incisos anteriores, desde que autorizadas pelo órgão fiscalizador.

Os recursos garantidores dos planos administrados pelas EFPC’s, correspondentes às reservas técnicas, provisões e fundos, devem ser administrados por pessoa jurídica custodiante, conforme define regulamentação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e BCB (Banco Central do Brasil), devidamente registrados autorizados ou credenciados nos termos da Resolução CMN, n° 4661, de 29 de maio de 2018.

Obrigações do instituidor

Para criar uma EFPC, o instituidor deve obedecer a dois critérios básicos:

Congregar um número mínimo de 1000 associados de uma 1.

mesma categoria ou classe profissional;

A categoria de pessoa jurídica no âmbito de uma 2.

categoria profissional deve ser comprovada por meio de registro regular. O tempo mínimo de atuação em determinado setor é de no mínimo 3 anos.

Requerimento de constituição da EFPC

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documentos referenciados na própria EFPC e no instituidor, sendo eles:

Instituidor

Ato de constituição, devidamente registrado; 1.

Lei de criação, no caso de entidade de controle de 2.

profissão regulamentada;

E s t a t u t o s o c i a l , c o m a i d e n t i f i c a ç ã o d a b a s e 3.

territorial;

Declaração do número de associados. 4.

EFPC

a) Os documentos e procedimentos previstos na Instrução

1.

Normativa/SPC n° 27, de 21 de maio de 2001, ou outro ato normativo que vier a substituí-la;

b) Plano de custeio para cobertura das despesas 2.

administrativas do plano de benefícios, para o primeiro ano de funcionamento da EFPC.

Depois de apresentados todos os documentos necessários e autorizado o funcionamento da EFPC ao órgão segurador (Previc), o instituidor terá o prazo de 80 dias para comprovar o funcionamento da entidade junto aos órgãos fiscalizadores. Caso não o faça, corre-se o risco de se ter a autorização de operação caçada.

Outra consideração importante é que a arrecadação para os fundos EFPC pode ter início com 500 contribuintes, desde que o custeio da entidade não ultrapasse o limite de 15% das arrecadações.

Depois de acompanhar este post sobre como instituir uma EFPC, você deve ter percebido que são muitas as exigências do ponto de vista legal para iniciar – além de manter – uma entidade em funcionamento. Por isso, fique atento também às principais disposições de toda a normatização apresentada e crie um planejamento jurídico para instituir e manter um projeto em

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conformidade com a lei.

O que achou do post de hoje sobre como instituir EFPC? Registre suas impressões nos comentários!

Avaliação

Atuarial

como

ferramenta de Compliance

A avaliação atuarial tem como principal objetivo dimensionar o valor das reservas matemáticas dos fundos previdenciais e de outros compromissos do plano de benefícios, de forma a estabelecer o adequado plano de custeio.

E como operacionalizá-la? Recomenda-se a avaliação atuarial anual e, principalmente, o acompanhamento mensal das provisões matemáticas.

Ambos são considerados instrumentos hábeis para ações remediáveis e imediatas em situações de desequilíbrios ou “simples” erros humanos relativos à administração (alterações cadastrais inexatas, por exemplo) que podem se tornar uma bola de neve para o plano de benefícios.

Nos planos de benefícios estruturados na modalidade de Benefício Definido (BD) e Contribuição Variável (CV), a elevação da expectativa de vida implica a elevação dos compromissos assumidos pelo plano, podendo resultar em desequilíbrios financeiros e atuariais.

Nos planos de benefícios estruturados, na modalidade de Contribuição Definida (CD), o aumento na sobrevida dos participantes pode resultar em esgotamento prematuro de suas

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reservas individuais ou redução significativa do valor de seus benefícios.

Nos planos de benefícios estruturados nas modalidades CD e CV há expectativa do participante de que o valor de seu benefício futuro seja compatível com o tempo de acumulação e com as contribuições efetuadas.

Esse risco deve ser monitorado pela EFPC, por meio do acompanhamento de projeções dos benefícios futuros, como forma de evitar a frustração das expectativas dos participantes em relação ao seu benefício.

Pensando desta forma, podemos entender a avaliação

Baseado no Guia Previc de Melhores Práticas Atuariais, e de acordo com nossa experiência, os riscos de não se fazer um acompanhamento atuarial paulatino e constante estão listados abaixo com exemplos:

1. Concessão dos benefícios inadequados pela EFPC, em

virtude de possíveis erros de cálculo ou mesmo de

fraude.

Plano CD: um benefício mensal, de prazo certo por 10 anos, está registrado nos controles da EFPC, restando apenas uma parcela para pagamento e finalização do benefício. Porém, após o pagamento da última parcela, não é realizada a retirada do assistido da base de dados e o mesmo recebe mais uma parcela de benefício no mês

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seguinte. O erro pode impactar nos Saldos de Conta dos demais participantes, ou gerar um gasto para a EFPC a ser financiado pelas receitas administrativas.

Plano BD ou CV: a concessão de benefícios de maior ou menor valor correto impacta diretamente no resultado técnico do Plano, podendo ocasionar déficits ou indicar um falso superávit.

2. O não acompanhamento e controle da base cadastral em

conjunto com o registro contábil das provisões

matemáticas, atrapalha a integração e o sincronismo das

diversas áreas e agentes envolvidos da EFPC,

prejudicando a transparência das informações.

Planos CD e Misto: o somatório de todos os saldos de contas dos participantes da base de dados deve ser correspondente ao valor registrado nos balancetes contábeis. Os registros contábeis de contribuições no mês e rentabilidade também devem convergir com as movimentações mensais da base de dados.

3. Baixo nível de confiabilidade das informações

divulgadas, em virtude da ausência de testes de

consistência da base de dados e da avaliação atuarial

anual.

Todos os tipos de Planos: O atuário deve realizar uma crítica detalhada da base cadastral utilizada na avaliação atuarial, emitindo opinião sobre a sua

qualidade e atualização, bem como recomendando os procedimentos para a sua adequação às necessidades do cálculo atuarial.

Todos os tipos de Planos: Os dirigentes e membros dos conselhos devem estar cientes de que o gerenciamento dos riscos inerentes ao cadastro de participantes, assistidos e beneficiários do plano de benefícios é de fundamental importância. Cabe aos órgãos de governança da EFPC garantir permanentemente a confiabilidade e

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atualização de seu conteúdo, de forma que a base cadastral contenha todas as informações com a qualidade necessária para a execução dos cálculos atuariais e para a realização de testes estatísticos de acompanhamento das respectivas hipóteses atuariais.

4. Estrutura de custeio inadequada, diante das

necessidades de pagamento dos compromissos do plano,

b e m c o m o d o s r e c u r s o s a d m i n i s t r a t i v o s p a r a

gerenciamento do plano.

O plano de custeio deve seguir o resultado da avaliação atuarial, definindo o valor das contribuições normais ou extraordinárias requeridas para o período a que se refere, necessárias à constituição das reservas garantidoras de benefícios, fundos, provisões e à cobertura das demais despesas do plano de benefícios.

Todos os tipos de Planos: O plano de custeio deve identificar as fontes de onde se originarão os recursos necessários à cobertura dos custos do plano de benefícios e deve ser objeto de criteriosa análise por diretores e conselheiros.

Todos os tipos de Planos: Sua definição deve contemplar o f l u x o d e c o n t r i b u i ç õ e s d e p a r t i c i p a n t e s e patrocinadores, bem como a eventual utilização de recursos internos ao plano de benefícios, tais como os provenientes de destinação de reserva especial ou os existentes em fundos previdenciais.

Todos os tipos de Planos: O plano de custeio deve seguir o resultado da avaliação atuarial, definindo o valor das contribuições normais ou extraordinárias requeridas para o período a que se refere, necessárias à constituição das reservas garantidoras de benefícios, fundos, provisões e à cobertura das demais despesas do plano de benefícios.

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5. Não planejamento financeiro no fluxo de caixa,

afetando a política de investimentos, de movimentos não

previstos em decorrência de opções pelos institutos da

portabilidade, do benefício proporcional diferido e do

resgate.

A Avaliação Atuarial é uma obrigação legal que precisa ser cumprida até o dia 31 de março de cada ano. Deste modo, evitando não estar em compliance com as regras da PREVIC e assegurando a efetividade e a legalidade de todas as ações em curso.

Transparência na EFPC: como

atrair mais participantes

Ter transparência na EFPC é essencial quando se trata de atrair participantes para o fundo. Assim, passa-se a confiança necessária para que as pessoas depositem na EFPC algo tão importante para suas vidas quanto suas aposentadorias.

A t r a n s p a r ê n c i a é u m c o n c e i t o c o m u m n o m e r c a d o d e investimentos e não seria diferente na gestão das EFPCs.

Mas o que significa exatamente a transparência na EFPC? Abaixo, explicamos o que é e como ter mais transparência na gestão do fundo de previdência complementar da sua empresa ou instituição! Acompanhe:

Afinal, o que é transparência?

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têm acesso imediato às informações financeiras necessárias sobre uma empresa, como níveis de preço, taxas destacadas de forma clara, profundidade de mercado e relatórios financeiros auditados, para decidir investir ou não nela.

Basicamente, ajuda a reduzir a desconfiança quanto a uma aplicação.

As empresas também têm uma forte motivação para fornecer divulgação, porque ser transparente se é recompensado com melhor desempenho do fundo ou ação.

Como as decisões dos investidores são baseadas em relatórios financeiros, estes devem ter o máximo de informações possível, contendo políticas, demonstrativos de investimentos, demonstrações contábeis, pareceres, despesas, estatísticas, rentabilidade, e tudo mais que for necessário ou legalmente requerido.

Os investidores devem estar cientes dos investimentos subjacentes que compõem seus portfólios. Por exemplo, possuir uma única ação significa investir em uma empresa, enquanto possuir um fundo mútuo significa investir em várias empresas. A transparência mostra aos investidores os possíveis riscos a que estarão expostos, servindo de parâmetro para embasar o processo decisório.

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E nas EFPCs, como a transparência

funciona?

Ao documentar o fluxo de atividades, faz-se a transferência do domínio do conhecimento de um executor para a Entidade como um todo. Com isso, reduz-se o risco de fraudes, garantindo que os processos que sejam realizados de forma profissional e em conformidade com as diretrizes da Entidade – não de um colaborador específico.

Quando um investidor não consegue encontrar informações declarando onde uma empresa investe, ele terá menos probabilidade de investir no negócio. O mesmo acontece com os participantes das EFPCs, que se sentirão menos confortáveis de colocar seu dinheiro em um fundo que não seja claro sobre suas demonstrações e processos financeiros.

Aparato legal da transparência nas

EFPCs

A comunicação aos participantes e assistidos sobre a gestão dos seus planos de benefı́cios tem mandamento constitucional. A Lei Complementar n° 109, de 2001, incorpora esse mandamento e determina a observância do princı́pio da transparência como diretriz das relações entre as EFPCs e seus participantes.

A transparência na EFPC deve desenvolver procedimentos e rotinas para informar a todos os seus participantes sobre a situação dos planos de benefı́cios e eventuais alterações, observando as normas vigentes.

A comunicação e divulgação de informações a conselheiros, patrocinadores, instituidores e participantes deve ser feita em linguagem clara e direta, utilizando-se os meios adequados. Isso deve incluir informações sobre as polı́ticas de investimentos, as premissas atuariais, as situações econômica

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e financeira, bem como os custos incorridos na administração dos planos de benefı́cios.

A EFPC deve informar ainda, sempre que solicitada pelos interessados, a situação de cada participante ou assistido perante seu plano de benefı́cios.

A transparênca na EFPC, com a comunicação clara entre gestão e participantes deve ser incentivada por todos os meios. É recomendável a implementação de um canal de comunicação, pois este constitui importante instrumento para o aprimoramento do processo de transparência na gestão da entidade.

Uma das formas de conquistar isso é utilizando um sistema de gestão previdenciária, que automatize tarefas manuais e torne a emissão de relatórios e dados mais simples na gestão da EFPC.

Ferramentas para implementar a

Transparência na EFPC

Duas dessas ferramentas são:

O Relatório Anual de Informações (RAI), que evidencia aos participantes a administração competente e de qualidade com que a Entidade gerencia os planos de benefícios oferecidos. Sendo feito através da exposição detalhada e consolidada dos dados contábeis, de seguridade e atuariais do plano, que relatam os principais fatos financeiros, previdenciários e econômicos registrados no ano anterior. Com isso, além de conferir transparência à sua gestão, a Entidade estará cumprindo a obrigação legal prevista pela PREVIC. E o Relatório de Controle Interno do Conselho Fiscal (RCI), um documento unificado trazendo dados, recomendações e manifestações, garantindo a qualidade da prestação de contas aprovada pelo Conselho Deliberativo.

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E você, já pratica a transparência na EFPC? Acompanhe nosso blog e fique de olho em mais dicas!

Por quem os sinos dobram na

aposentadoria

Previdência! O que é isto? Estou longe da aposentadoria, sou jovem e tenho ainda muito tempo para começar a pensar em me aposentar. Mero engano. Num piscar de olhos o tempo passa e a hora de se preocupar com isso bate à porta. A previdência deve começar bem cedo – sempre é tempo, mas quanto antes, melhor. A previdência social básica, a cargo do Estado, vem fazendo (bem ou mal?) a sua parte. A “complementar” fica por nossa conta, através da previdência privada aberta ou fechada.

A previdência aberta é oferecida pelos bancos e seguradoras. A fechada são os Fundos de Pensão, patrocinados pelas empresas e, graças à Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001, também oferecidas pelas entidades de caráter profissional, classista ou setorial na figura de instituidores. Com essa possibilidade, as entidades começaram a se organizar e criar suas próprias previdências fechadas, evitando que seus membros continuem a deixar parte de sua de aposentadoria para as entidades abertas – posto que essas têm fins lucrativos e nas fechadas, por força de lei, os lucros são todos dos participantes.

Um plano de aposentadoria é também um plano de capitalização: se poupa antes e se recebe depois. É muito importante saber o conceito de capitalização e sobre os custos dos planos para

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não ser surpreendido na hora da aposentadoria, já que grande parte do que foi acumulado pode acabar ficando para a administradora do plano.

Na capitalização há dois vetores determinantes: a taxa de juros e o período, que indicam quanto poupar e quanto receber. Quanto mais cedo começar a poupar, menor a necessidade de poupar e maior o benefício.

As pessoas não estão acostumadas a saber que, ao receber o benefício, o saldo poupado continua sendo remunerado: os juros produzidos no período de poupança e recebimento são incorporados ao total e passam a render também em todos os planos fechados e na maioria dos abertos.

Portanto, na compra de um plano de aposentadoria é preciso estar atento aos custos de administração e financeiros, à taxa de juros e à expectativa de vida, pois tudo isto determina o quanto se pagará e se receberá – e por quem os sinos devem dobrar na aposentadoria.

Tulnê Sebastião Velho Vieira, Consultor de Previdência e Diretor da Data A Soluções em Previdência, empresa especializada em soluções para a previdência complementar fechada.

Referências

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