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Comissão de Segurança Pública pode ter prazo maior para concluir trabalhos

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ASSESSORIA PARLAMENTAR

INFORMATIVO

04 de FEVEREIRO de 2014

SENADO FEDERAL

Definidos integrantes da comissão especial da

reforma do Código Comercial

Na presidência da sessão desta terça-feira (4), o senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) anunciou os senadores indicados para integrar a comissão temporária destinada a examinar o projeto de reforma do Código Comercial (PLS 487/2013).

Os senadores titulares da comissão são Eunício Oliveira (PMDB-CE), Eduardo Braga (PMDB-AM), Jader Barbalho (PMDB-PA) e Francisco Dornelles (PP-RJ). Os suplentes são os senadores Clésio Andrade (PMDB-MG), Ana Amélia (PP-RS), Sérgio Petecão (PSD-AC) e Benedito de Lira (PP-AL).

O texto que deu origem ao projeto foi elaborado por uma comissão de juristas, designada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, em maio de 2013. Em novembro, a comissão, presidida pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio Noronha, entregou o anteprojeto ao Senado.

Os objetivos da proposta são aumentar a segurança jurídica nas relações empresariais, modernizar e simplificar o regime contábil, atualizar a Lei de Falências, fortalecer a autorregulação e melhorar o ambiente de negócios.

Na abertura do ano legislativo, nesta segunda (3) a reforma do Código Comercial foi citada por Renan como um dos projetos prioritários deste ano.

Comissão de Segurança Pública pode ter prazo

maior para concluir trabalhos

O senador Pedro Taques (PDT-MT), relator da comissão especial temporária responsável por analisar matérias em tramitação sobre segurança pública quer mais prazo para os trabalhos. A data prevista para a conclusão do parecer sobre 44 propostas é até 9 de fevereiro. A comissão tinha inicialmente três meses.

(2)

O financiamento e a unificação das polícias civil e militar; o controle rígido das armas; a atenção ao cidadão e à vítima; a vigilância privada; e a Defesa Civil foram temas debatidos em 11 audiências públicas que reuniram autoridades e especialistas na área.

- Primeiro nós temos que prorrogar os trabalhos, aí as sub-relatorias terão esse espaço para apresentar [suas conclusões]. Aí eu vou trabalhar cada ponto desses. Vamos pensar também na possibilidade de outras audiências públicas, porque nós temos vários pedidos - explicou Taques.

Corporativismo

As primeiras conclusões do relator são de que a segurança pública no Brasil "vai muito mal" como revelam os dados alarmantes de 52 mil homicídios e 50 mil estupros em média por ano. E para o senador, segurança não é só sinônimo de polícia.

- É criar condições para que o cidadão não cometa o crime, para que a criança e o adolescente não entrem no mundo da droga. Para isso, temos que tratar da questão das cidades, da

urbanização dos espaços públicos, fazendo com que as várias áreas possam contribuir - disse. Pedro Taques, que é professor de Direito Constitucional e foi procurador do Ministério Público Federal, criticou o corporativismo, a desconfiança que divide os vários órgãos que cuidam da segurança pública e também as desavenças internas entre personagens como o agente, o escrivão e o delegado.

- Nós precisamos primeiro separar as questões corporativas, que são legítimas, mas devem ficar no seu espaço próprio e pensar num novo modelo de segurança.

Greve de policiais

O senador ainda criticou a "operação tartaruga" dos policiais militares do Distrito Federal, que, desde outubro de 2013, é realizada para pressionar o governo a conceder reajuste salarial, reestruturação da carreira e pagamento de benefícios aos servidores em atividade ou na reserva. No último fim de semana a capital federal registrou 13 homicídios.

- Nós temos que diferenciar segurança pública de baderna. Polícia não pode fazer greve, não pode fazer operações como esta. Eles merecem também as penas da lei - afirmou Taques. O parlamentar apontou finalmente o "jogo de empurra" entre a União, os estados e municípios para definir de quem é a atribuição de garantir segurança para a população. - A segurança pública é um direito fundamental do cidadão, é um direito social. Eu espero que na comissão nós possamos fazer um trabalho que mude o sistema de segurança pública no Brasil.

CÂMARA DOS DEPUTADOS

Câmara retoma análise do novo CPC e aprova

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Deputados rejeitaram a possibilidade de oficiais de justiça atuarem como conciliadores.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira o dispositivo do novo Código de Processo Civil (CPC- PL 8046/10) que autoriza o pagamento de honorários para advogados públicos, na forma de uma lei posterior. A maioria contrariou a orientação das principais bancadas e do governo e rejeitou, por 206 votos a 159, o destaque do PP que pretendia retirar esse ponto do texto. A votação foi acompanhada das galerias por advogados públicos, que comemoraram o resultado favorável.

Os deputados também rejeitaram em Plenário um destaque do PDT que pretendia ampliar as atribuições dos oficiais de justiça, permitindo que eles atuassem como conciliadores.

A votação dos outros pontos, como a mudança no regime de prisão do devedor de pensão alimentícia e a emenda para restringir a penhora de contas bancárias e investimentos ficou para esta quarta-feira (5), em sessão marcada para as 10 horas. Ao todo, foram apresentados cerca de 40 destaques ao projeto, cujo texto-base foi aprovado em novembro passado.

Honorários

A votação do destaque sobre honorários para advogados públicos encerra uma das grandes polêmicas do novo Código de Processo Civil. O relator do projeto, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), defendeu a proposta ao lembrar que outras categorias de servidores públicos também recebem gratificações vinculadas ao desempenho. "Temos, no Estado brasileiro, carreiras que têm remuneração por desempenho – na Receita Federal, nas universidades. Os médicos podem ter duplo vínculo, professores recebem extra por desempenho", disse.

Os honorários são pagos ao governo nas ações em que ele é vencedor. A parte perdedora é condenada a pagar um percentual do valor da causa como honorários. Hoje, o dinheiro vai para o cofre do governo, mas o novo CPC permite que ele seja repassado ao advogado público, na forma de uma lei futura. Alguns estados e municípios já permitem essa partilha. "Esse recurso deixa de ter o seu propósito maior, de remunerar o advogado, ao ir para o orçamento do governo", disse o deputado Marcos Rogério (PDT-TO).

O deputado Glauber Braga (PSB-RJ) avaliou que a divisão vai fortalecer a advocacia pública, argumento também utilizado pelo líder do PR, deputado Anthony Garotinho (RJ). "A quem interessa uma advocacia fraca? Aos grandes sonegadores", criticou Garotinho.

As três maiores bancadas da Câmara – PT, PMDB e PP-Pros – indicaram o voto contrário aos honorários, mas foram derrotadas.

O líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), disse que criar essa obrigatoriedade pode incentivar os advogados públicos a manter ações apenas para ganhar honorários. "Somos contra criar essa compulsoriedade dentro do CPC, pois pode estimular as demandas judiciais em detrimento de diminuir as ações", disse Cunha.

Já o líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), lembrou que tribunais têm posição consolidada contra o pagamento de honorários para servidores públicos. "Esses tribunais têm jurisprudência pacificada de que honorários pertencem ao patrimônio da respectiva entidade pública", afirmou.

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O novo Código de Processo Civil tem como principal objetivo acelerar a tramitação das ações cíveis, que incluem direito de família, do consumidor, trabalhista, tributário, pedidos de indenização, briga de condomínio, questionamento de contratos, entre outros.

A principal inovação é uma ferramenta que permite a ação de várias ações iguais de uma só vez. O pedido será decidido pelo Tribunal de Justiça, e a sentença será aplicada a todas as ações, já na primeira instância. A proposta também elimina recursos e formalidades, permite a tramitação de ações coletivas, entre outros pontos.

O relator destacou o incentivo à conciliação. “Teremos câmaras de conciliação nos tribunais, com corpos especializados para isso. Só depois da impossibilidade da conciliação é que o conflito irá para o processo judicial”, ressaltou Paulo Teixeira.

SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

Legislação Aplicada traz Lei de Improbidade com a

jurisprudência do STJ

Os operadores do direito ganharam um jeito fácil de conhecer a Lei de Improbidade Administrativa (Lei 8.429/92) anotada com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Esse é o novo tema da ferramenta Legislação Aplicada, disponível na área Jurisprudência do site.

Por meio dela, os usuários poderão ter uma visualização rápida e eficiente das diversas teses resultantes do julgamento de casos concretos. Abaixo de cada dispositivo legal, estão transcritos trechos de julgados relacionados ao respectivo tema, selecionados até a data especificada, com links para que o usuário possa resgatar todos os acórdãos e súmulas referentes à lei. A ferramenta permite a busca em tempo real, apresentando um resultado sempre atualizado.

Também estão disponíveis outros temas, inclusive a Lei dos Recursos Repetitivos (Lei 11.672/08), que acrescentou o artigo 543-C ao Código de Processo Civil.

Conheça agora o serviço. É só acessar Legislação Aplicada.

CONSELHO NACIONAL DO

MINISTÉRIO PÚBLICO

CNMP, CNJ, MJ, OAB e Condege lançam projeto de

melhorias no presídios

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O procurador-geral da República e presidente do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), Rodrigo Janot, o presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Joaquim Barbosa, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, e o presidente em exercício do Conselho Nacional de Defensores Públicos Gerais (Condege), Luiz Carlos Portela, lançam nesta quarta-feira, 5 de fevereiro, às 11

horas, na sede do CNMP, o programa Segurança sem Violência, destinado a desenvolver

ações integradas e articular políticas nacionais para promoção de melhorias no sistema prisional brasileiro.

Uma comissão com representantes dos órgãos parceiros terá 30 dias para apresentar plano de atuação do projeto, detalhando as ações e definindo metas para atingir os seguintes objetivos: aumento do número de vagas e melhoria das condições carcerárias; adoção de mecanismos mais eficazes de cumprimento das penas privativas de liberdade; melhoria da assistência jurídica aos apenados; remissão da pena com reinserção social, com investimento na profissionalização e na educação de detentos; formas de agilizar os processos de réus presos, sejam provisórios ou definitivos; incentivos ou compensação aos entes federados para construção e instalação de presídios; envolvimento da sociedade civil na ressocialização dos presos, incluindo atuação em parceria com organizações não governamentais e com o Sistema S; profissionalização dos gestores públicos e treinamento dos agentes penitenciários em todo o Brasil.

CNMP é contra PEC paulista que quer concentrar ações de

improbidade no PGJ

O Plenário do Conselho Nacional do Ministério Publico (CNMP) aprovou na sessão desta segunda-feira, 3/2, nota técnica contra Proposta de Emenda à Constituição do Estado de São Paulo nº 1/2013, que pretende concentrar exclusivamente no procurador-geral de Justiça a atribuição de propor ação de improbidade administrativa contra prefeitos, secretários, vereadores e deputados estaduais. A decisão foi unânime e aconteceu na análise do procedimento Interno de Comissão n. 1290/2013-31, sob a relatoria do conselheiro Marcelo Ferra, presidente da Comissão de Preservação da Autonomia do MP.

Apresentada pela Assembleia Legislativa de São Paulo, a proposta retira de promotores de Justiça a atribuição de investigar as autoridades listadas acima, quando citadas em denúncias por violação à Lei de Improbidade Administrativa. Os conselheiros do CNMP consideraram que a proposta possui vício de iniciativa, uma vez que a Constituição Federal reserva ao procurador-geral de Justiça a prerrogativa de propor lei complementar estadual que trate das atribuições dos membros do Ministério Público.

A nota técnica do CNMP também afirma que a proposta viola a autonomia administrativa do Ministério Público, e que ainda que a iniciativa partisse do procurador-geral de Justiça ela deveria ser evitada, pois a concentração prejudicaria a eficiência da atuação do Ministério Público, contrariando o interesse da coletividade.

Referências

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