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A AMPLIAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL: A ATIVIDADE LÚDICA EM QUESTÃO

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Academic year: 2021

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LÚDICA EM QUESTÃO

SANTOS, Maria Salete Pereira – PUC-Campinas

mariasaletinha@hotmail.com

ROCHA, Maria Sílvia Pinto de Moura Librandi da – PUC-Campinas

msilvia@puc-campinas.edu.br

Eixo Temático: Educação da Infância Agência Financiadora: CAPES

Resumo

A partir da promulgação da lei 11.274/06, determinando a obrigatoriedade de matrícula das crianças de seis anos no ensino fundamental e das diretrizes oficiais publicadas pelo Ministério da Educação (MEC) que indicam a importância e urgência de se construir um novo currículo para os primeiros anos do novo Ensino Fundamental (EF), do qual as brincadeiras devem fazer parte. O objetivo da presente pesquisa é investigar a ocorrência de experiências de atividades lúdicas envolvendo crianças ingressantes no primeiro ano do novo EF, nas aulas de Educação Física. A fundamentação teórica de nosso estudo encontra-se na abordagem Histórico-cultural, especificamente a partir dos trabalhos de L. S. Vygotsky, A. N. Leontiev e D. B. Elkonin. Em decorrência desta escolha teórica, temos especial interesse na modalidade de faz-de-conta, assumindo o princípio de que esta atividade contribui de forma relevante e singular para o desenvolvimento da criança. A pesquisa tem caráter qualitativo e será desenvolvida através de observação participante no cotidiano escolar de uma turma de primeiro ano, pertencente a uma unidade da rede municipal de educação e de entrevistas semi-estruturadas com o professor das aulas de Educação Física. Com isso, pretendemos discutir o lugar ocupado pelo faz-de-conta no novo EF, visto que os trabalhos investigativos tem evidenciado mínima presença da atividade lúdica no cotidiano das crianças ingressantes e têm focalizado, prioritariamente, as salas de aula e deixado a descoberto outros espaços e tempos que também compõem a rotina escolar. Não se tratará apenas de descrever a ocorrência ou não desta atividade, mas interpretar as relações entre o cotidiano escolar e as condições oferecidas para o desenvolvimento psicológico das crianças.

Palavras-chave: Atividade lúdica. Ensino Fundamental de nove anos. Educação Física.

Introdução

O fio condutor desta pesquisa é conhecer experiências de atividade lúdica no 1º ano do Ensino Fundamental (EF) em uma escola da Rede Municipal de Campinas-SP.

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O principal objetivo feste trabalho é investigar a ocorrência de experiências de atividade lúdica com crianças ingressantes no primeiro ano do novo Ensino Fundamental, em tempos e espaços que não os da sala de aula. Em relação aos objetivos específicos pontuam-se: (i) se e como ocorrem episódios de atividade lúdica, (ii) dentre as diferentes modalidades de brincadeiras, se a prática pedagógica privilegia alguma(s) dela(s), (iii) de que modo(s) o faz-de-conta está sendo contemplado.

Com a promulgação da lei 11.274/06 que determina a ampliação do EF e a matrícula obrigatória das crianças com seis anos, temos novos sujeitos para esta etapa de escolarização e, consequentemente, novas reflexões se impõem a todos os que se relacionam com a educação.

O Ministério da Educação (MEC) delibera para esta ampliação do ensino alguns objetivos e, dentre eles, o que nos importa discutir, mais especificamente, são os relacionados à construção de novo currículo e da presença da atividade lúdica neste currículo. O seguinte excerto, extraído de um dos documentos publicados pelo MEC para servirem de guias orientadores da construção do novo EF, ilustra a importância dada a este tema:

Partindo do princípio de que o brincar é da natureza de ser criança, não poderíamos deixar de assegurar um espaço privilegiado para o diálogo sobre tal temática [procurando entender] o brincar como um modo de ser e estar no mundo; o brincar como uma das prioridades de estudo nos espaços de debates pedagógicos, nos programas de formação continuada, nos tempos de planejamento; o brincar como uma expressão legítima e única da infância; o lúdico como um dos princípios para a prática pedagógica; a brincadeira nos tempos e espaços da escola e das salas de aula; a brincadeira como possibilidade para conhecer mais as crianças e as infâncias que constituem os anos/séries iniciais do ensino fundamental de nove anos. (BRASIL, 2007, p. 9-10).

Com a promulgação da lei em 2006, o município de Campinas iniciou a implantação do novo EF neste mesmo ano, embora estivesse previsto que os sistemas escolares teriam prazo até 2010 para fazê-lo. Pesquisas realizadas por Rocha (2009) desde 2006 em turmas de primeiros anos de unidades municipais de Campinas nos apresentam o seguinte panorama: dificuldades em realizar atividade lúdica na sala de aula (ela aparece em situações de sobra de tempo ou para relaxar de outras atividades); fragilidade nos argumentos por parte do corpo docente para explicar a importância da brincadeira para os pais; a exigência das famílias dos alunos de primeiros anos de que o ensino ocorra quase exclusivamente nas esferas da leitura, escrita e conhecimentos matemáticos. Com de Gorni (2007) em sua pesquisa no estado do

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Paraná, se constata que a ampliação do EF precisaria de um maior tempo e melhor estrutura para sua implantação e implementação, evidenciando o despreparo nas escolas, e parece ser aplicável à maior parte dos sistemas de ensino brasileiros. Conforme Dantas (2009) a partir de pesquisa em escolas de Brasilia/DF, algumas preocupações atravessam o trabalho de implantação do novo EF, como: desestrutura física e pedagógica na recepção da criança de seis anos; insegurança das professoras sobre o conteúdo e estratégias; ênfase na alfabetização e letramento; fragilidade em reconhecer a prática educativa como “universo simbólico-sócio-cultural das crianças” ( DANTAS, 2009, p.117).

Sendo assim, o quadro que vemos nos permite afirmar que mesmo com a indicação do MEC sobre a importância de que se contemplem as brincadeiras neste tempo ampliado de escolarização e na construção de um novo currículo, o cotidiano escolar dos ingressantes não privilegia a atividade lúdica. Entretanto, informações dadas pelos pais, professoras e crianças registram que as brincadeiras têm sido incluídas no cotidiano escolar, sobretudo mencionando as aulas de Educação Física.

Nossos contatos com escolas permitem-nos, porém, problematizar se e de que forma estas atividades estão, de fato, sendo contempladas nestes espaços e tempos peri-sala de aula. Mais classicamente, a Educação Física privilegia jogos do tipo exercícios e/ou regras do que atividades que potencializam a imaginação, tais como os jogos de faz-de-conta1, Silva (2006, p.35) pontua a relevância da imaginação nas brincadeiras para o desenvolvimento, afirmando:

na brincadeira, a criança pequena tenta agir como adulto, incorporando aspectos da cultura. Tal ação, guiada pela imaginação, resulta da necessidade da criança e de seu desejo de incorporar elementos dispostos no real. Por meio da construção se apropriam das regras sociais [...].

Revisão bibliográfica realizada2, buscando localizar dissertações e teses que tenham investigado o novo EF permitiram-nos identificar escassez de estudos sobre a inclusão da

1 É preciso informar que nosso foco neste trabalho é o jogo de faz-de-conta, também nomeado como simbólico,

dramático, protagonizado ou de papéis. Buscamos, assim, superar a tendência existente de chamar de brincadeiras quaisquer atividades infantis, perdendo de vista as suas especificidades. Em nosso trabalho, o sistema ESAR se apresenta como referência nesta diferenciação.

2 Referimo-nos à pesquisa de Iniciação Científica desenvolvida pela graduanda Sara Janaína Alves Batista, sob

orientação da co-autora do presente texto, no grupo de Pesquisa Direito à Educação. Esta revisão foi feita no Banco Digital de Teses e Dissertações da Capes (BDTD), através dos descritores “ensino fundamental de nove anos” e “escola de nove anos” e encontra-se em processo de finalização.

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atividade lúdica nos contextos escolares. Desta forma, nossa pesquisa pretende contribuir para a superação desta lacuna, recortando as práticas pedagógicas de um 1º ano do ensino fundamental, incluindo as atividades que são desenvolvidas por outros professores, que não o principal responsável pela turma. Para embasar nossas reflexões consideramos a atividade lúdica do ponto de vista da Psicologia Histórico-cultural, sobretudo a partir dos trabalhos de L. S. Vygotsky, A. N. Leontiev e D. B. Elkonin.

Desenvolvimento

Faremos uso do sistema ESAR segundo Garon (1992) para diferenciar as várias modalidades de brincadeiras: jogos de exercício, jogo simbólico, jogo de acoplagem e jogos de regras. Esta diferenciação é fundamental considerando que o nosso objeto principal de estudo será o jogo simbólico, definido como primordial para a constituição e desenvolvimento dos processos psicológicos, como afirma Vigotski (1994, p.117):

A ação na esfera imaginativa, numa situação imaginária, a criação de intenções voluntárias e a formação dos planos da vida real e motivações volitivas – tudo aparece no brinquedo, que se constitui assim, no mais alto nível de desenvolvimento pré-escolar. A criança desenvolve-se, essencialmente, através da atividade do brinquedo.

Para um estudo que quer conhecer as práticas pedagógicas do 1º ano do EF incluindo o faz-de-conta como ferramenta fundamental do desenvolvimento, utilizaremos o modelo de pesquisa qualitativa; que segundo Lüdke e André (1986) ela tem como fonte de dados o ambiente natural.

O desenvolvimento desta pesquisa utilizaremos, com vistas à construção do material empírico, a observação participante de uma turma de 1º ano e entrevistas com os professores de educação física e artes.

Tendo em vista o caráter natural que esse tipo de pesquisa precisa ter, o local em que será desenvolvido o estudo é uma escola de EF da Rede Municipal de Ensino da cidade de Campinas. Os sujeitos da observação serão, prioritariamente, as crianças de turmas do 1º ano do Ciclo I, fora da sala de aula, nas relações com seu professor de Educação Física.

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A observação será realizada a partir de um roteiro contendo tópicos de principais interesses, buscando registrar sua ocorrência de forma rigorosa e sistematizada, garantindo que o material seja válido e fidedigno e será construído um diário das observações.

A entrevista semi-estruturada partirá dos questionamentos fundamentados na teoria sobre a atividade lúdica de modo a conduzir nossos informantes (professor de Educação Física) ao “fenômeno social que interessa” à nossa investigação. Assumimos, portanto, uma perspectiva sociocultural, na qual este procedimento não se resume a uma troca de perguntas e respostas previamente preparadas, mas é definido como uma dimensão da linguagem e, portanto, dialógica (FREITAS, 2002).

Realizaremos também análise documental, através de (i) leitura analítica da documentação da escola (Projeto Político Pedagógico, Planejamento do Ciclo, Plano de disciplina dos professores); (ii) estudo da documentação da Secretaria Municipal de Educação que orienta a inclusão das crianças de seis anos.

Este estudo inicia-se com revisão bibliográfica que nos permita aprofundar nossos conhecimentos teóricos sobre a importância da atividade lúdica no desenvolvimento infantil. Sabendo que os documentos oficiais referenciam a teoria Histórico-cultural, enfatizando a importância da atividade lúdica integrada ao currículo dos anos iniciais do EF, valorizando o brincar e, especialmente, o faz-de-conta, buscaremos centrar nosso aprofundamento teórico nesta matriz da Psicologia.

Foi realizada pesquisa inicial na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), no Scielo e no Banco de dados de Teses e dissertações da CAPES, com intuito de verificar que trabalhos científicos têm sido produzidos considerando nosso objetivo e a abordagem teórica que adotamos. Para esta verificação, utilizamos os descritores: atividade lúdica, faz de conta, brincadeira e ensino fundamental de anos. Com isso, constatamos que para os descritores apresentados oito pesquisas tem relação com nosso estudo (seis no 1ª banco de dados e uma no 2º banco de dados e uma no 3º banco de dados) ora referindo-se à abordagem teórica e ora referindo-se à política de ampliação do EF; porem, não foram encontradas pesquisas que busquem olhar o faz de conta nos espaços peri-sala de aula, conforme nos propomos a fazer.

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Autor Título Banco de dados

Objetivos Método

ALBRECHT,

T. D. Atividades Lúdicas no EF: uma intervenção

pedagógica

CAPES

2009 Investigar possibilidades da realização de atividades lúdicas como contribuição para o

processo de ensino e

aprendizagem no 1º ano do novo EF.

Pesquisa de intervenção com observação da sala de aula e entrevista com a professora. COSTA, S. S. EF de 9 anos em Goiânia: o lugar da criança de seis anos, concepções e fundamentos sobre sua educação BDTD

2009 Investigar o lugar da criança de 6 anos no EF de nove anos em Goiânia. Refere-se ao lugar que a criança ocupa nas relações

sociais, notadamente no

contexto escolar do EF, no período inicial de escolarização.

Pesquisa de cunho etnográfico, baseada no método materialista histórico-dialético e com a abordagem sócio-histórica. DANTAS, A.

G. EF de 9 anos no Distrito Federal: reflexões sobre a inserção de crianças de seis anos no EF público e a atuação docente BDTD

2009 Contribuir para a compreensão do processo de ampliação do EF no Distrito

Federal e a inserção das crianças de 6 anos nesse nível de ensino.

Pesquisa

microetnográfica das

salas de aula, a imersão no cotidiano escolar das classes participantes e entrevistas com as professoras. DECICO, C. O encanto do encontro: o jogo de faz-de-conta nas relações de ensino. BDTD

2006 Análise e reflexão acerca da importância do jogo de faz-de-conta nas séries iniciais do EF.

Pesquisa de campo com experiências vividas em sala de aula, como professora- personagem. FITTIPALDI,

B. C. Jogar para ensinar, jogar para aprender:

o jogo como recurso pedagógico na construção de conceitos escolares e desenvolvimento de habilidades cognitivas no EF I BDTD

2007 Investiga se o jogo pode constituir-se recurso pedagógico capaz de promover a construção de conceitos escolares e o desenvolvimento de habilidades cognitivas em crianças do EF I

Pesquisa de campo com

observação dos

episódios de

brincadeiras propostos pela pesquisadora

GORNI, D. A.

P. EF de 9 anos: estamos preparados para implantá-lo?

SCIELO

2007 Investigar como o novo EF, chegou às escolas, bem como de que forma as escolas se prepararão para este processo, nas escolas de Londrina, PR.

Pesquisa de Campo: entrevistas junto a representantes dos núcleos e secretarias diretores e professores das escolas.

LOPEZ, D. M. O que pode ser tão

interessante na escola quanto a hora do recreio?: em busca de práticas alternativas na escola contemporânea BDTD

2010 Descrever e analisar atividades do projeto de extensão “Repensando o UNIALFAS: propostas alternativas para séries iniciais – o que pode ser mais interessantes na escola que a hora do recreio?”

Pesquisa de campo de inspiração etnográfica, utilizando observações nas oficinas do projeto e

depoimento dos

professores e alunos. ROCHA, M. S

.P. M. L.. A social do brincar: constituição

modos de abordagem do real e do imaginário no trabalho pedagógico BDTD

1994 Analisar as condições histórico-culturais, organizadas no contexto educacional observado e relaciona-las com o declínio

do jogo de papéis e

desenvolvimento do jogo de regras.

Estudo de Campo, com observação no contexto educacional.

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Deste modo, a presente pesquisa com a intenção de olhar a brincadeira, em especial o faz-de-conta, no cotidiano dos ingressantes do novo EF em espaços e tempos peri - sala de aula, trará contribuições neste campo de conhecimento.

Buscaremos, com o prosseguimento da pesquisa bibliográfica, identificar trabalhos contemporâneos que aprofundem e expandam a tese de Vygotsky (1994), que aponta o jogo de faz-de-conta como atividade especialmente promissora para criação de zonas de desenvolvimento proximal e a tese de Leontiev (1978, 1988), que o considera como atividade principal da infância. Nesta mesma direção, apoiando-nos em Elkonin (1998), buscaremos trabalhos que re-afirmem a importância da participação do professor no faz de conta para o surgimento e desenvolvimento da capacidade de brincar das crianças.

A partir desta fundamentação, e entendendo que o faz de conta, contribui para processos psicológicos fundamentais do desenvolvimento humano, procuraremos discutir, e problematizar as experiências que encontraremos.

Considerações Finais

Partindo dos indícios que existe uma lacuna no que diz respeito aos estudos sobre atividade lúdica fora da sala e que, como pudermos constatar em Rocha (2009), que as crianças brincam em espaços e tempos fora da sala de aula, entendemos que aprofundar os estudos nesta esfera constituir-se-á em uma importante contribuição para compreendermos as formas de implementação do novo EF.

Há boas pistas de que encontraremos experiências de brincadeiras nos espaços a serem observados; entretanto, cabe investigar que brincadeiras são estas, buscando identificar de modo minucioso se o jogo simbólico tem sido contemplado, visto que pesquisas acadêmicas têm discutido e apresentado a importância da atividade lúdica e do faz de conta, mas não tem levado em consideração a relação entre o novo EF e os espaços no qual estas brincadeiras acontecem.

Pretendemos que os resultados deste trabalho tragam contribuições para aprimorarmos nossos conhecimentos sobre a construção do novo EF, especialmente no que diz respeito à garantia de um currículo composto por múltiplas atividades, de modo a proporcionar oportunidades para o desenvolvimento psicológico, em suas diversas esferas.

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REFERÊNCIAS

ALBRECHT. Atividades lúdicas no ensino fundamental: uma intervenção pedagógica. 2009. 106 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Católica Dom Bosco, Campo Grande, MS, 2009.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Ensino Fundamental de

nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. 2 ed. Brasília: MEC,

SEB, 2007.

_______. Lei nº 11.274, de 6 de fevereiro de 2006. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, dispondo sobre a duração de 9 anos para o EF, com matrícula obrigatória a partir dos 6 anos de idade.

COSTA, S. S. Ensino Fundamental de nove anos em Goiânia: o lugar da criança de seis anos, suas concepções e os fundamentos sobre sua educação. 2009. 250 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Federal de Goiás, Goiânia: 2009.

DANTAS, A. G. Ensino fundamental de nove anos no Distrito Federal: reflexões sobre a inserção de crianças de seis anos no ensino público e a atuação docente. 2009. 131 f. Dissertação (Mestrado em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde) - Universidade de Brasília, Brasília, 2009.

DECICO, C. O encanto do encontro: o jogo de faz-de-conta nas relações de ensino. 2006. 96 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas. Campinas, 2006.

ELKONIN, D. B. Psicologia do Jogo. Martins Fontes: São Paulo, 1988.

FITTIPALDI, B. C. Jogar para ensinar, jogar para aprender: o jogo como recurso pedagógico na construção de conceitos escolares e desenvolvimento de habilidades cognitivas, no Ensino Fundamental I. 2007. 235 f. Tese (Doutorado em Psicologia). Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2007.

FREITAS, M. T. de A. A Abordagem sócio-histórica como orientadora da pesquisa qualitativa. Cadernos de Pesquisa, n. 116, p.21-39, jul., 2002.

GARON, D. (1992). Classificação e Análise de materiais lúdicos – O sistema ESAR. In: FRIEDMANN, A. (Org.). O Direito de Brincar: a brinquedoteca. São Paulo: Página Aberta, 1992, p. 171-182.

GORNI, D. A. P. Ensino Fundamental de 9 anos: estamos preparados para implantá-lo? Revista Ensaio: avaliação de políticas públicas educacionais. v.15, n.54, p.67-80, jan./mar., 2007.

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______________. Os princípios psicológicos da brincadeira pré-escolar. In: VIGOTSKII, L. S.; A.R. LURIA; LEONTIEV, A.N. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São Paulo: Ícone, 1988.

LOPEZ, D. M. O que pode ser tão interessante na escola quanto a hora do recreio?: em busca de práticas alternativas na escola contemporânea. 2010. 120 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010.

LUDKE, M.; ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.

ROCHA, M. S. P. M. L. A constituição social do brincar: modos de abordagem do real e do imaginário no trabalho pedagógico. 1994. 187 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 1994.

___________________. A atividade lúdica, a criança de 6 anos e o ensino fundamental.

Revista Semestral da associação Brasileira de Psicologia Escolar e Educacional.v.13, n.2,

p. 203- 212, 2009.

SILVA, D. N. H. Imaginação, criança e escola: processos criativos na sala de aula. 2006. 155 f. Tese (Doutorado em Educação) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2006.

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