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Comportamentos de risco para transtornos alimentares em adolescentes: estudo da influência materna

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Academic year: 2020

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Comportamentos de risco para transtornos alimentares em

adolescentes: estudo da influência materna

Eating disorders risk behaviors in adolescents: study of

maternal influence

Jassana Bernicker de Magalhães1, jassanabernicker@gmail.com Aline Busanello2

Janaína Mariane Corrêa Salvador3 Greisse Viero da Silva Leal4

Universidade Federal de Santa Maria, Palmeira das Missões, Rio Grande do Sul

Submetido em 28/08/2017 Revisado em 04/09/2017 Aprovado em 30/10/2017

Resumo: Há aspectos na alimentação que permeiam mãe e filho. Identificou-se a frequência de Comportamentos de Risco para Transtornos Alimentares (CRTA) em adolescentes e sua relação com atitudes e comportamentos maternos. Estudo transversal, com adolescentes de duas escolas municipais no RS. Utilizado questionário e avaliação do estado nutricional. Foram 144 adolescentes, 43,1% apresentaram no mínimo um CRTA e a influência da mãe não esteve relacionada.

Palavras chave: Comportamento alimentar. Adolescente. Comportamento materno.

Abstract: There are related issues about food consumption and mother and child relationship. It was identified the frequency of disordered eating (DE) in adolescents and their relationship to maternal attitudes and behaviors. Cross-sectional study, with adolescents from two municipal schools from RS, Brazil. It was used a questionnaire and nutritional status assessment. There were 144 adolescents, 43.1% had at least one DE behavior and there wasn´t the mother's influence.

Keywords: Feeding behavior. Adolescent. Maternal behavior.

1http://lattes.cnpq.br/0516049184346593. 2 http://lattes.cnpq.br/5783173817724474. 3 http://lattes.cnpq.br/9321810136808653. 4 http://lattes.cnpq.br/3520973955022819.

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Introdução

A adolescência é o estágio da vida entre os 10 e 19 anos (WHO, 2005), que transita desde a infância até a idade adulta. Nessa fase de mudanças físicas, psicológicas e sociais, o adolescente busca o seu papel no grupo social que está inserido, sofrendo várias influências sobre o estilo de vida na adolescência, incluindo as que envolvem família, amigos, pressão social e mídia, estando entregue a muitos conflitos consigo mesmo (BRÊTAS et al., 2008; TORAL et al., 2006).

A forma como a família se comporta, torna-se um fator central para o desenvolvimento, bem como para manutenção dos Transtornos Alimentares (TA) (COBELO et al., 2004). A mãe é a primeira pessoa a fornecer alimento ao seu filho, o que traz vários outros elementos que envolvem a saúde física e psíquica (ABREU; MAGALHÃES, 2009).

O estímulo a fazer dietas pelas mães é um forte mediador para o desenvolvimento das práticas não saudáveis para controle de peso (ARMSTRONG; JANICKE, 2012). Ademais, as atitudes das mães servem de modelo aos adolescentes, sendo que aquelas que se preocupam em fazer dieta para perda de peso e que internalizam o padrão de beleza imposto pela mídia apresentam maior associação com o aumento da preocupação com o peso e forma corporal em suas filhas (COOLEY et al., 2008).

Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi identificar a frequência de Comportamentos de Risco para TA (CRTA) em adolescentes e sua relação com atitudes e comportamentos maternos.

Metodologia

Trata-se de um estudo transversal, realizado com adolescentes do sexo feminino e masculino entre 10 e 19 anos, matriculados em duas escolas municipais de Palmeira das Missões, município localizado no Noroeste do Rio Grande do Sul/Brasil.

Utilizou-se um questionário autopreenchido pelos adolescentes, que foi aplicado nas escolas, em sala de aula, que continha sete questões referentes aos CRTA, buscando identificar a presença de episódios de compulsão alimentar (com ou sem perda do controle ao se alimentar), uso de laxantes e diuréticos e

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vômito autoinduzido, com o objetivo de controlar o peso e ficar sem comer ou comer muito pouca comida (restrição alimentar) nos últimos 3 meses. Com opções de respostas: nenhuma vez, menos de uma vez por semana, uma vez por semana e duas ou mais vezes por semana, sendo estas questões adaptadas por Ferreira e Veiga (2008). Foi considerado CRTA, quando o adolescente apresentava qualquer um desses comportamentos (restrição e compulsão alimentar, prática de vômitos autoinduzidos, uso de laxantes e diuréticos), na frequência de uma vez por semana ou superior a isto.

As atitudes e comportamentos maternos foram avaliados pela frequência com que a mãe fazia dieta para perder peso ou evitar ganho de peso, bem como estimulava o adolescente a fazer dieta para controlar o seu peso e se era rígida com ele, assinalando uma das alternativas: não, muito pouco, um pouco e muito. Considerou-se que havia influência da mãe quando respondido um pouco ou muito, esta questão foi utilizada com base em Neumark-Sztainer et al. (2002).

Antes da aplicação do questionário, foi entregue o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para os responsáveis e/ou pais dos adolescentes para que os mesmos autorizassem a participação de seus filhos na pesquisa e os adolescentes também receberam o Termo de Assentimento para serem informados sobre a pesquisa e sua colaboração voluntária. Foram excluídos aqueles adolescentes que não trouxeram o TCLE assinado pelos pais.

Também foi realizada avaliação do estado nutricional dos adolescentes, através da aferição de peso e altura, com uso de balança marca Tramontina® e capacidade de 200 kg e estadiômetro vertical marca Sanny® de 200 cm, respectivamente. Com estas medidas, fez-se o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) e posteriormente o estado nutricional dos adolescentes foi classificado em magreza acentuada, magreza, eutrofia, excesso de peso, obesidade e obesidade grave, que para análise estatística foi agrupado em magreza, eutrofia e excesso de peso, segundo World Health Organization (2007), através do indicador IMC por idade e em percentis, sendo utilizado o software AntroPlus (WHO, 2009), como pode-se observar no Quadro 1.

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Quadro 1 - Classificação do estado nutricional segundo IMC por idade de adolescentes de 10 a 19 anos.

Percentis de IMC para idade Estado nutricional Estado nutricional

< Percentil 0,1 Magreza acentuada

Magreza ≥ Percentil 0,1 e < Percentil 3 Magreza

≥Percentil 3 e ≤ Percentil 85 Eutrofia Eutrofia

>Percentil 85 e ≤ Percentil 97 Excesso de Peso

Excesso de peso >Percentil 97 e ≤ Percentil 99,9 Obesidade

>Percentil 99,9 Obesidade grave

Fonte: Autora

O banco de dados foi construído em dupla digitação e as análises estatísticas foram feitas com o software Statistical Package for Social Sciences 18.0 (SPSS). Realizou-se uma análise descritiva (número e percentual) dos dados e aplicou-se o teste Qui-quadrado para identificar se houve ou não relação entre os CRTA e as atitudes e comportamentos maternos e entre o estado nutricional dos adolescentes e o estímulo materno à prática de dietas. Foi considerado um nível de significância de 5% (p ≤ 0,05).

Este trabalho apresenta Certificado de Apresentação para Apreciação Ética (CAAE) com número 40246114.0.0000.5346, tendo sido aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM).

Resultados

Nesta pesquisa foram avaliados 144 adolescentes, com idade média de 12,21 (±1,70) anos, sendo 52,1% do sexo masculino, 56,3% eutróficos e 33,3% com excesso de peso (Tabela 1). Do total, 43,1% apresentou no mínimo um CRTA, cujas frequências estão apresentadas na Tabela 1, destacando-se a compulsão alimentar (30,6%) e a restrição alimentar (14,6%) e quanto aos comportamentos maternos, 40,8% das mães praticava dieta restritiva, 52,9% estimulavam seus filhos a realizarem restrição alimentar com o objetivo de controle de peso e 44,4% das mães eram consideradas rígidas por seus filhos.

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Tabela 1 - Caracterização dos adolescentes das escolas municipais de Palmeira das Missões, 2015.

Variável Frequência n % Sexo (n=144) Feminino 69 47,9 Masculino 75 52,1 Estado nutricional (n=135) Magreza 14 10,4 Eutrofia 76 56,3 Excesso de peso 45 33,3 CRTA (n=144) Sim 62 43,1 Não 82 56,9 Compulsão alimentar 44 30,6 Laxantes 3 2,1 Diuréticos 7 4,9 Vômito autoinduzido 7 4,9 Restrição alimentar 21 14,6

Mãe faz dieta (n=142)

Sim 58 40,8

Não 84 59,2

Mãe estimula a fazer dieta (n=140)

Sim 74 52,9

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Mãe é rígida (n=142)

Sim 63 44,4

Não 79 55,6

Fonte: Autora

CRTA - Comportamentos de Risco para Transtornos Alimentares

A influência da mãe (atitudes e comportamentos maternos) foi avaliada conforme resultados apresentados na Tabela 2 e não esteve relacionada aos CRTA nestes adolescentes (p>0,05).

Tabela 2 - Influência da mãe no desenvolvimento de CRTA em adolescentes das escolas municipais de Palmeira das Missões, 2015.

Influência da mãe

CRTA

p

Sim Não

n % n %

Mãe faz dieta Sim 29 50,0 29 50,0 0,159

Não 32 38,1 52 61,9

Mãe estimula a fazer dieta

Sim 35 47,3 39 52,7

0,261

Não 25 37,9 41 62,1

Mãe é rígida Sim 29 46,0 34 54,0 0,509

Não 32 40,5 47 59,5

Fonte: Autora

CRTA - Comportamentos de Risco para Transtornos Alimentares

Tabela 3 - Frequência de estímulo materno à prática de dietas segundo estado nutricional de adolescentes das escolas municipais de Palmeira das Missões, 2015.

Estado nutricional (n=135)

Mãe estimula dieta

p

Sim Não Total

n % n % n %

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Eutrofia 29 40,3 43 59,7 72 100 Excesso de

peso 34 75,6 11 24,4 45 100

Fonte: Autora

Na Tabela 3, verifica-se que aqueles adolescentes com excesso de peso sofreram maior influência da mãe quanto ao estímulo à prática de dietas para controle do peso (75,6%, p<0,001).

Discussão

Ao investigar a frequência de CRTA e sua associação com comportamentos maternos, não foi encontrada relação estatisticamente significante entre as variáveis. No entanto, a frequência identificada de CRTA (43,1%) pode ser considerada elevada quando comparada às encontradas no Brasil, que segundo um estudo de revisão da literatura sobre CRTA, variou de 1,1% a 39,04% (LEAL et al., 2013).

O estudo feito em Niterói no Rio de Janeiro com 561 adolescentes, em que suas questões foram utilizadas na presente pesquisa, identificou-se percentuais de 24,7% de restrição alimentar e 37,3% de compulsão alimentar (FERREIRA; VEIGA, 2008). Os principais comportamentos também apresentados pelos adolescentes das escolas municipais de Palmeira das Missões. Por tanto, estes devem ser abordados com maior ênfase para os adolescentes, principalmente através do intermédio das escolas e dos familiares.

Verificou-se também, elevada proporção de mães que praticava e estimulava a prática de dietas restritivas, comportamentos que podem gerar uma série de consequências negativas, como a preocupação excessiva com o peso corporal, compulsão alimentar e práticas não saudáveis para controle do peso, como a omissão de refeições, comer muito pouca comida, tomar remédios para emagrecer, usar substitutos alimentares e fumar mais cigarros com o objetivo de emagrecer (BAUER et al., 2011).

Em Minneapolis-Saint Paul no estado de Minnesota/Estados Unidos da América, os adolescentes filhos de mães e pais que conversavam sobre peso corporal tiveram maior tendência a realizar dietas, apresentar compulsão

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alimentar e comportamentos inadequados para controle de peso. E, aqueles que estavam com excesso de peso, em que as mães praticavam assuntos sobre hábitos alimentares saudáveis, sem enfatizar o peso, foram menos suscetíveis a adesão de dietas e comportamentos inadequados para controle de peso (BERGE et al., 2013).

Na Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008-2009, em que se fez uso do indicador IMC-para-idade, em adolescentes de ambos os sexos, para verificação do estado nutricional, foi constatado excesso de peso de 16% a 19% nas Regiões Norte e Nordeste e nas Regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste de 20% a 27% (IBGE, 2010). Desta forma, percebe-se que o percentual de excesso de peso (33,3%) encontrado no presente estudo foi superior aos dados nacionais, fazendo-se necessário investigar os motivos que levam ao ganho de peso excessivo destes adolescentes. Tendo em vista que moram em uma cidade do interior, que poderia permitir maior liberdade de deslocamento a pé entre os adolescentes, esperava-se encontrar adolescentes mais ativos.

Destaca-se ainda, que o município de Palmeira das Missões, apesar de não disponibilizar de espaços específicos para a prática de atividade física ao ar livre, apresenta locais passíveis de realizar caminhadas como praças, além de não dispor de redes de fast food ou shoppings como nas grandes cidades e capitais. Independente disso sabe-se que os adolescentes apresentam hábitos alimentares inadequados, com elevado consumo de alimentos ultraprocessados e baixo consumo de frutas, verduras e legumes, que associado a um estilo de vida sedentário, pode levar ao ganho de peso (LEAL et al., 2010).

Fulkerson et al. (2002) encontraram que o estímulo materno para realizar dietas objetivando perda de peso, aumentou 2 a 3 vezes a chance de adolescentes do sexo masculino apresentarem práticas voltadas ao controle de peso. Porém, essa relação acabou não se sustentando no sexo feminino, visto que, segundo os autores, o incentivo por parte das mães não pode aumentar os níveis já existentes de elevada preocupação com o peso e comportamentos de dieta das adolescentes. Pesquisa realizada com 603 adolescentes australianos também encontrou que o estímulo da mãe para a perda de peso foi preditor para os comportamentos de perda de peso e compulsão alimentar nos meninos, havendo maior influência do que as discussões e críticas exercidas pelos pais

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sobre peso corporal. Sugerindo que os resultados encontrados podem ser devido aos meninos não serem tão expostos a essas discussões como as meninas e, portanto, quando incentivados a perda de peso, acabam sofrendo maior impacto (VINCENT; McCABE, 1999).

Em contrapartida, estudo que avaliou 268 universitárias adolescentes e jovens adultas (16-24 anos), encontrou que o incentivo pelos pais à prática e perda de peso esteve associado aos CRTA no sexo feminino (KLUCK, 2010). Além disso, sabe-se que pais que são perfeccionistas e mães que prezam a magreza apresentam maior influência sobre o risco de adolescentes desenvolverem TA (CANALS; SANCHO; ARIJA, 2009). Neste sentido, aquelas mães que são extremamente críticas com os seus corpos, normalmente também se tornam muito críticas quanto à imagem corporal de suas filhas, podendo vir a desenvolver nelas, insatisfação corporal e o desejo de ter um corpo mais magro (FACCHINI, 2006).

Portanto, independente de haver ou não estímulo dos pais para a prática de dietas, o sexo feminino continua a ser de alto risco para a adoção de CRTA e apesar de não ter sido encontrada relação estatisticamente significante com os comportamentos maternos, é importante ressaltar que a família, em destaque a mãe, é considerada um exemplo para seus filhos desde a infância até a vida adulta e suas atitudes precisam sempre ser avaliadas (FULKERSON et al., 2002; SOPEZKI, 2007).

No presente estudo, o estímulo materno à prática de dietas foi maior entre os adolescentes com excesso de peso (p<0,001), mas também elevado entre aqueles adolescentes eutróficos. Dado este preocupante, tendo em vista que se sabe o quanto o estímulo à prática de dietas aumenta o risco de práticas não saudáveis para controle de peso e dos CRTA (NEUMARK-SZTAINER et al., 2010).

Corroborando os resultados encontrados, em estudo com 94 adolescentes americanos com idade entre 8 e 17 anos, verificou-se que quanto maior o IMC, maior o encorajamento materno à prática de dietas e consequentemente, maior a frequência de práticas não saudáveis para controle do peso e a prática de dietas restritivas (ARMSTRONG; JANICKE, 2012).

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O encorajamento à prática de dietas pelos pais tem consequências físicas e emocionais negativas, incluindo preocupação excessiva com o peso corporal e CRTA, em contrapartida, encorajar as escolhas alimentares saudáveis e a prática de atividade física aumentam o consumo de frutas e vegetais, o consumo de alimentos fonte de cálcio e hábitos saudáveis de atividade física (BAUER et al., 2011).

Os resultados deste trabalho devem ser interpretados com cautela, visto que se trata de um estudo transversal, com um número pequeno de adolescentes de uma amostra não probabilística. No entanto, estes são os primeiros resultados sobre a CRTA e influência materna na região Noroeste do Rio Grande do Sul e, portanto, tais resultados poderão auxiliar no diagnóstico de CRTA para a elaboração de estratégias de prevenção de TA.

Conclusão

Identificou-se nos adolescentes pertencentes às escolas municipais de Palmeira das Missões uma elevada frequência de CRTA, mas sem relação com as atitudes e comportamentos maternos.

O estímulo materno à prática de dietas foi maior entre adolescentes com excesso de peso, o que aumenta o risco de CRTA.

Devido à elevada frequência de CRTA, se faz necessário o desenvolvimento de atividades para prevenção de TA nessa população, pois os CRTA são fatores predisponentes para o desenvolvimento de transtornos completos, como anorexia e bulimia nervosas, que são distúrbios psiquiátricos de difícil manejo, com tratamento prolongado e custo elevado.

Referências

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Imagem

Tabela 1 - Caracterização dos adolescentes das escolas municipais de  Palmeira das Missões, 2015.
Tabela 2 - Influência da mãe no desenvolvimento de CRTA em adolescentes  das escolas municipais de Palmeira das Missões, 2015

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