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O MAR NO FUTURO DEPORTUGAL

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(1)

O MAR NO FUTURO DEPORTUGAL

ISCSP

SEMINÁRIO DO MAR

(2)

Esquema

1. OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

2. OS OCEANOS E A TRANSFORMAÇÃO DO

ENQUADRAMENTO GEOECONÓMICO DE

PORTUGAL

3.AS COMPONENTES DOS

CLUSTERS

DO MAR

4.PORTUGAL , OS OCEANOS E A ECONOMIA

5.O ESPAÇO LUSÓFONO, OS OCEANOS E A

ENERGIA: UM CRESCENDO

6. A EXTENSÃO DA PLATAFORMA

CONTINENTAL:GANHANDO RELEVÂNCIA

GLOBAL

(3)

1.

(4)

OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

Os Oceanos vão continuar a ser o suporte

principal das redes de transporte intercontinental de mercadorias nomeadamente entre a Ásia e a América do Norte e a Ásia e a Europa Ocidental - contribuindo decisivamente para o

prosseguimento da Globalização. No curto prazo o alargamento do Canal do Panamá pode

determinar mudanças de rotas na relação entre estes espaços; sendo que no longo prazo as novas rotas do Ártico irão revolucionar as

relações entre os Países do” Grande Norte “ –

(5)

Os Oceanos, incluindo como nova área chave o Oceano Ártico - vão crescer de importância no

abastecimento em combustíveis fósseis do planeta; a instabilidade duradoura nas regiões onde se

concentra atualmente o essencial das reservas de petróleo e gás natural – Golfo Pérsico e Médio

Oriente – vai determinar um duplo movimento em direção ao Offshore :

os países desenvolvidos do Norte irão procurar fazer do

Ártico uma base segura de exploração energética

as economias emergentes - China, Índia, Brasil e Turquia -

vão apostar na exploração intensiva do potencial energético da sua plataforma continental

E no longo prazo poderão ver ampliada sua capacidade de oferta com a provável entrada em exploração do gás natural obtido a partir dos hidratos de metano localizados no fundo dos Oceanos

(6)

OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

Os Oceanos podem vir a ser pela primeira vez encarados como uma fonte imprescindível de minerais, nomeadamente aqueles que hoje se

concentram na China (terras raras) ou na África Central e do Sul (devido à dificuldade de estabilizar em tempo útil essas regiões); tornando necessário aceder a outras fontes de minerais de importância militar e civil

constituindo os minerais existentes no fundo dos mares um alternativa, hoje ainda impensável devido aos custos das tecnologias, mas inevitável no longo prazo

(7)

Proposed mining projects

On April 24, 2012 a plan was announced by billionaire entrepreneurs to mine asteroids for their resources. The company is called

Planetary Resources and its founders include film director and explorer James Cameron as well as Google's chief executive

Larry Page and its executive chairman Eric Schmidt.[1][29]

They also plan to create a fuel depot in space by 2020 by using water from asteroids, which could be broken down in space to liquid oxygen and liquid hydrogen for rocket fuel. From there, it could

be shipped to Earth orbit for refueling commercial satellites or spacecraft .

The plan has been met with scepticism by some scientists who do not see it as cost-effective, even though platinum and gold are

(8)

OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

Os Oceanos, pela descoberta recente de formas de vida em condições extremas, a grandes

profundidades, vão fornecer uma base completamente nova de exploração

biotecnológica com impactos desde a área da saúde à criação artificial de seres vivos que

permitam combater a acumulação de gases com efeito de estufa; e numa escala mais reduzida a

(9)

OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

Os Oceanos, devido às alterações climáticas e aos efeitos devastadores que podem ter na produção agrícola de algumas regiões mundiais densamente povoadas, vão exigir que os Oceanos realizem a sua

“Revolução AZUL” por forma disponibilizarem alimentos, alguns tradicionais, outros

(10)

OS OCEANOS NO SÉCULO XXI

Os Oceanos, devido aos prováveis impactos das alterações climáticas vão transformar-se numa fonte de riscos de intensidade muito elevada em muitas regiões do mundo determinando um

enorme esforço de investimento em obras de

proteção costeira, nomeadamente nas regiões

desenvolvidas do planeta onde se concentram as mais ricas e sofisticadas actividades

(11)

O conjunto das actividades de exploração e

utilização dos Oceanos com maior potencial

de crescimento e maior efeito de arrastamento

nas economias em que se localizem nas

próximas décadas, constitui um campo de

negócios claramente global em que

dominarão actores internacionais com forte

capacidade tecnológica e organizativa; serão

actividades em que se cruzarão várias das

tecnologias mais avançadas em várias áreas

(12)

2.

OS OCEANOS E A

TRANSFORMAÇÃO DO

ENQUADRAMENTO

(13)

ENTRE A ÁSIA E A EUROPA

O dinamismo exportador das economias asiáticas em

direção ás economias da Europa e dos EUA/Canadá - gera os mais importantes fluxos de mercadorias a

nível global e reestrutura as redes de portos e

terminais dos operadores de transporte marítimo de carga contentorizada;

Por sua vez a grande assimetria na carga originada

na Ásia e a que é destinada à Ásia - com origem na Europa e nos EUA - determina uma busca de

plataformas logísticas que permitam reduzir o ónus do transporte de contentores vazios ,

Ao mesmo tempo que reduz os custos de transporte

(14)

ENTRE A AMÉRICA DO NORTE E A

EUROPA

O inicio das negociações para a formação de uma Zona de Livre Troca Transatlântica,

envolvendo naturalmente os membros da NAFTA e da União Europeia e Estados da AELE, abre

oportunidades para o aumento substancial das exportações europeias para os EUA /Canadá e para a eventual implantação na Europa de

empresas do Continente norte americano

(15)

ENTRE O ATLÂNTICO SUL E O ÍNDICO E

A EUROPA

Estamos a assistir à transformação do Atlântico

Sul num nexo de bacias energéticas de

importância mundial, que na margem latino americana, quer na margem africana,

estendendo-se à costa africana do Indico ;

Por sua vez a maior autonomia energética dos EUA, após a revolução do shale gas e do tight oil vai libertar uma parte mais substancial dessa

nova capacidade de produção de petróleo e gás natural para o abastecimento da Europa

Ocidental - em vez dos fluxos atuais vindos do leste euroasiático ;

(Enquanto as grandes descobertas no Mediterrâneo Oriental - em Israel, Chipre e possivelmente Grécia -vão modificar por completo a geografia do abastecimento energético da Europa de Leste)

(16)

NO CENTRO DO ATLÂNTICO NORTE

Os processo de

extensão das plataformas

continentais

,ocorrendo neste ambiente

de busca de novas fontes de minérios -

mas também de recursos biológicos

(17)

A GLOBALIZAÇÃO IMPEDIRÁ PORTUGAL

DE SER UM PÁIS PERIFÉRICO

A posição geográfica de Portugal,

(18)

DIVERSIFICAÇÃO DA CARTEIRA DE

ACTIVIDADES EXPORTADORAS

EM BUSCA DE :

ATIVIDADES COM FORTE PROCURA

MUNDIAL

ACTUAL & POTENCIAL

ATIVIDADES EXIGINDO QUALIFICAÇÕES

& CONHECIMENTO

(19)

3.

AS COMPONENTES DOS

(20)

Por Cluster entende-se um conjunto de atores empresas, centros de investigação, entidades de interface, facilitadores etc - cuja atividade se organiza em torno de um conjunto de sectores com fortes relações económicas e tecnológicas e que pela interação dos seus membros gera um potencial de inovação que separadamente esses membros nunca

poderiam ambicionar ter. Cluster é pois muito mais do que

uma simples aglomeração de empresas operando em atividades inter relacionadas.

Por Hypercluster entende-se um conjunto de Clusters que,

não tendo necessariamente todos entre si relações de

(21)

CINCO FUNÇÕES CHAVE NA

(22)

EXEMPLOS DE

CLUSTERS

DO MAR NA

EUROPA

A maior concentração de Clusters marítimos

na Europa localiza se no Norte, em torno do Mar do Norte e do Mar Báltico. A Figura

Iprocura identificar os principais Clusters

marítimos

(23)

4.

(24)

PARA QUE PODEM SERVIR OS OCEANOS

PARA PORTUGAL ?

DIVERSIFICAÇÃO DA CARTEIRA DE

ACTIVIDADES EXPORTADORAS

REPOSICIONAMENTO NA

GLOBALIZAÇÃO, CLARIFICAÇÃO DE

PARCERIAS ESTRATÉGICAS

(25)

REPOSICIONAMENTO NA GLOBALIZAÇÃO

COM O OBJETIVO DE :

AUMENTAR O “VALOR DE PORTUGAL “ FACE A PARCEIROS EUROPEUS

ESTRUTURAR UMA REDE DE ALIANÇAS GLOBAIS QUE PERMITAM GANHAR MAIOR AUTONOMIA

DE DESENVOLVIMENTO NO QUADRO EUROPEU

(26)

OS QUATRO NIVEIS ONDE PROCURAR

OPORTUNIDADES

ZONA COSTEIRA

FACHADA ATLÂNTICA

DEEP OFFSHORE

EXTENSÃO PLATAFORMA

CONTINENTAL -

“OCEANO

PROFUNDO”

(27)

DIVERSIFICAÇÃO DA CARTEIRA ACTIVIDADES EXPORTADORAS ZONA COSTEIRA Desportos Náuticos &construção de

Embarcações de Recreio

Energias Renováveis & Equipamentos p/sua Exploração

Aquicultura- Rações & saúde Animal

Algas, Micro algas, Química Fina &

Biocombustíveis

(28)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Náutica de recreio e embarcações de recreio – A versão máxima destas atividades consistiria, na

instalação na costa portuguesa de uma marina para os mega iates, atraindo em contrapartida um dos construtores mundiais desses mega iates para

localizar actividades de reparação e construção em Portugal; e num horizonte de longo prazo na

(29)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Energia das ondas e eólicas offshore - utilização da costa portuguesa para o ensaio de protótipos de

diferentes soluções de aproveitamento da energia das ondas, procurando envolver estaleiros

portugueses na construção desse protótipos e de soluções para eólicas offshore nas condições

(30)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(31)

TRÊS ESTALEIROS LOCAIS - DOS NAVIOS DE PESCA ATÉ AOS PROTÓTIPOS DE

EXPLORAÇÃO DA ENERGIA DAS ONDAS & CORRENTES (Projetos lançados antes da crise )

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

ESTALEIROS NAVAIS MONDEGO (Figueira da Foz

)-Construção do Sistema da empresa britânica ORECON

NAVALRIA-(Aveiro )Construção do Sistema desenvolvido

pela portuguesa MARTIFER

ESTALEIROS NAVAIS DE PENICHE -Construção do Sistema escocês PELAMIS e do sistema finlandês WAVEROLLER (energia das correntes marítimas)

(32)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Petróleo & Gás Natural -

Deep Offshore Oceano Profundo: Biologia, Minérios & Energia Robótica & Instrumenta ção Submarinas VeÍculos submarinos & Propulsão a fuel cells Engenharia Offshore

Portos & Terminais: Transporte de

Energia

& Contentores

FACHADA ATLÂNTICA

Manutenção & Construção de Estruturas

Offshore

Potenciais Actividades Exportadoras no Longo Prazo (25 anos)

(33)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Transportes e Logística - A versão máxima deste cluster

consistiria na constituição no sul de Portugal de uma

plataforma aeroportuária/portuária, de valia europeia para a movimentação de carga contentorizada , sendo esta

plataforma ligada por caminho de ferro em bitola

europeia ao centro da Europa, por duas vias – uma que também servisse a Área Metropolitana de Madrid e

através dela se ligasse a Barcelona, e outra que ligasse a Valência e através desta para o centro da Europa pela

(34)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

PORTOS DE TRANSHIPMENT

A NÍVEL MUNDIAL MOVIMENTANDO MAIS

DE 1 MILHÃO DE TEU`S (2006)

PONTOS DE CRUZAMENTO DAS PRINCIPAIS ROTAS

(35)

OS PRINCIPAIS PORTOS EUROPEUS EM MOVIMENTAÇÃO DE CONTENTORES

(36)
(37)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

OS FUTUROS QUATRO TERMINAIS DE CONTENTORES NO PORTO DE TANAGERMED (TRANSIPMENT)-CONCORRENDO

COM A FACHADA ATLÂNTICA DEPORTUGAL

OS CONCESSIONÁRIOS DOS QUATRO TERMINAIS

PSA

APM TERMINALS(Maersk) (2)

(38)

PRINCIPAIS NÓS RELAY/INTERLINING NA REDE DAS LINHAS REGULARES DA MAERSK LINE

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(39)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

AS AUTOESTRADAS DO MAR

UMA ALTERNATIVA RODOMARÍTIMA NOS

ACESSOS DE PORTUGAL Á EUROPA DO NORTE?

A QUESTÃO CHAVE DA FREQUÊNCIA PARA A

COMPETITIVIDADE DO TRANSPORTE RODOMARÍTIMO &

(40)

AS AUTOESTRADAS DO MAR UMA ALTERNATIVA RODOMARÍTIMA NOS ACESSOS DE PORTUGAL Á EUROPA DO NORTE –

OS NOVOS NAVIOS RO-RO

PORTUGAL, OS

OCEANOS E A

ECONOMIA

(41)

Redes Transeuropeias (Ferrovia)

Redes Transeuropeias (Auto Estradas do Mar)

Madrid

Gasodutos

Portos, Terminais e

Transporte de Energia & Contentores

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(42)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Manutenção e Reparação naval e de Equipamento

offshore

A versão máxima deste cluster poderia consistir no

desenvolvimento de actividades de manutenção de

plataformas offshore e de transformação de petroleiros

em plataformas FPSO, ao serviço da exploração

petrolífera no Golfo da Guiné / África Ocidental e no desenvolvimento de actividades de manutenção de submarinos, com destaque para os novo sistemas de propulsão a células de combustível, tecnologia

(43)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(44)

LISNAVE

Atualmente instalada na Mitrena, no estuário do Sado, numa área de 1500 mil m2; estando vocacionado para qualquer tipo de reparação naval ou de conversão de navios; conta com 6 docas secas com

uma capacidade até 700 mil toneladas de arqueação bruta, das quais três para navios Panamax (até 300 mil toneladas de arqueação bruta) foram construídas depois de 2000 no quadro de uma Inovação - o sistema de HYDROLIFT que permite melhorar a produtividade das operações de reparação naval - e de 9 cais de reparação; tem como acionistas um grupo português e os alemães da Thyssen

Krupp, o maior estaleiro de construção naval da Alemanha; realiza reparação naval de grandes navios, com destaque para os petroleiros; tem igualmente capacidade para realizar reparações em unidades offshore da indústria petrolífera.

(O regresso à rendibilidade foi possível com uma profunda alteração na gestão da mão de obra: o estaleiro passou a ter um número relativamente reduzido de trabalhadores permanentes e recorre a

uma bolsa de mão de obra qualificada para responder á carteira de reparações que vai conseguindo)

(45)

UM GIGANTESCO VOLUME DE INVESTIMENTO EM

INSTALAÇÕES OFFSHORE

NO ATLANTICO SUL: OPORTUNIDADES NA REPARAÇÃO &

(46)

ATRAVÉS DOS NOVOS SUBMARINOS DA MARINHA PORTUGUESA, CHEGAR À

PARTICIPAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO DAS FUEL CELLS?

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

O GRUPO ALEMÃO THYSSEN

KRUPP E AS TECNOLOGIAS DE

SUBMARINOS

Fuel cell submarines offer underwater stealth

Portugal os novos submarinos da classe 209 dos estaleiros alemães HDW,

(47)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Petróleo & Gás Natural -A prospecção de petróleo e gás natural no deep offshore é uma actividade de importância

estratégica para Portugal, para a qual devem ser criadas as condições mais atractivas para os operadores

potencialmente interessados

A economia mundial vai continuar durante décadas a

assentar o seu sistema energético nos hidrocarbonetos, mas terá que realizar três mudanças radicais no modo de os usar, ou seja: extrair deles combustíveis mais ricos

em hidrogénio e materiais mais ricos em carbono;

(48)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Petróleo & Gás Natural-

(49)

5.

O ESPAÇO LUSÓFONO, OS

OCEANOS E A ENERGIA: UM

(50)

O espaço lusófono está a emergir como uma

realidade incontornável na oferta de petróleo e gás natural a nível global.

O Brasil, Angola, Moçambique, Timor Leste e mais

recentemente Guiné-Bissau, têm sido palco de

novas descobertas de jazigos de grande dimensão, quase todos eles situados no offshore e, em

particular no deep offshore.

Uma parte desta nova capacidade irá orientar-se

para o abastecimento da Europa (e da Ásia) dada a redução previsível das necessidades de importação dos EUA.

O espaço lusófono, o petróleo e o gás natural

(51)

Podem referir-se a título de exemplo, quanto à presença actual,

nos mercados internacionais:

Empresas portuguesas como a GALP Energia e a

PARTEX, associadas a outros atores empresariais como a PETROBRAS ou a SONANGOL ou a empresas

multinacionais como a ENI têm uma presença não só no espaço lusófono como noutras geografias;

Empresas como o Instituto de Soldadura e Qualidade

(ISQ), a MECWIDE ou a AMAL, ou mesmo a LISNAVE que podem desenvolver serviços de manutenção e

engenharia industrial ou de reparação naval

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(52)

O gigantesco processo de investimento em

prospeção e exploração no Atlântico Sul e

Indico vai constituir um vastíssimo mercado

para serviços de engenharia e serviços de

manutenção industrial e reparação e

construção naval. Podem ainda surgir

oportunidades para Portugal se transformar

numa plataforma de recepção e distribuição

europeia de gás natural, de serviços de

refinação de petróleo

.

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(53)

Estando Portugal na União Europeia – ator de

primeiro plano na atuação em favor da mitigação dos impactos das alterações climáticas - faz todo o sentido que centros de I&D e empresas portuguesas participem no desenvolvimento de soluções para

uma utilização ainda mais sustentável do gás

natural (ex: células de combustível para a produção descentralizada de eletricidade e calor)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(54)

TIMOR LESTE MOÇAMBIQUE GUINE EQUATORIAL STATOIL ENI CHEVRON ANADARKO CONOCO PHILIPS TOTAL

BG BP

SHELL EXXON MOBIL REPSOL SONANGOL PETROBRAS OMX GALP PARTEX ANGOLA BRASIL MARATHON BRASIL HESS LEGENDA 1ªLiga 2ªLiga 3ªLiga

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

PRINCIPAIS EMPRESAS COM ATIVIDADES DE E&P DE

PETRÓLEO E GÁS NATURAL NO ESPAÇO LUSÓFONO

O espaço lusófono, o petróleo e o gás

natural

(55)

6.

A EXTENSÃO DA PLATAFORMA

CONTINENTAL:GANHANDO

(56)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

No

longo prazo

dominarão as actividades

associadas, já não tanto à “fachada

atlântica”, mas à exploração dos

Oceanos, no contexto da extensão da

Plataforma Continental de um País com

um território arquipelágico, como

(57)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Oceano Profundo Biologia, Minérios & Energia

(58)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

(59)

AÇORES-FONTES HIDROTERMAIS

A sul do arquipélago têm sido descobertos vários campos hidrotermais, numa zona da Crista Média Atlântica que ficou conhecida como a região MOMAR (do projeto MOMAR Monitoring the Mid-Atlantic Ridge), por se

ter tornado uma região privilegiada para estudos internacionais da crosta submarina e fauna

Por exemplo, foram descobertas na zona económica exclusiva da R.A.A. algumas comunidades de espécies muito interessantes em campos

hidrotermais como os de Lucky Strike e Menez Gwen

As fontes hidrotermais são os únicos locais onde a energia química provém do interior da Terra, e podem dar pistas sobre a origem da vida (nos fluidos puros foram descobertas as primeiras moléculas orgânicas) e têm fortes potencialidades de contribuírem para o desenvolvimento da biotecnologia. A procura de novas moléculas e enzimas, com hipotéticas aplicações em questões industriais, farmacêuticas e de biomedicina,

também constituem áreas de interesse nestas zonas particulares da crosta terrestre

(60)

Exploring the he Industrial Value of the

Portuguese

Deep Sea Micro organisms

BIOALVO

-

Designs and develops several applications derived from its

technology platform, GPS D2 (Global Platform Screening for Drug

Discovery), aimed at the discovery of new drugs. Using the

diverse applications of BIOALVO’s innovative and patented

platform GPS D2 we can accelerate and improve the efficiency of

the first stages in the discovery of new drugs, reducing

significantly the duration time and, consequently, the costs of this process. Coupling this powerful tool with a unique and proprietary source of new leads – PharmaBUG

Additionally, BIOALVO has its headquarters at BIOCANT PARK, in Cantanhede, Coimbra, the first biotechnology-dedicated

science park in Portugal with the state-of-the art facilities.

(61)

AÇORES-FONTES HIDROTERMAIS

A importância das fontes hidrotermais da R.A.A., designação dada ao conjunto de picos submarinos, parte da Crista Média do

Atlântico, existentes nos fundos marinhos em torno do

arquipélago para além do seu interesse geomorfológico, são

repositório de uma variedade de minérios e suporte de uma das

zonas com maior biodiversidade da Terra, com a particularidade de conter cadeias tróficas cuja produtividade primária é

puramente quimiossintética (independente da luz solar e do processo de fotossíntese).

A R.A.A. constitui, assim, um território muito importante para

estudos das fontes hidrotermais profundas, que têm sido alvo de vários projectos de investigação quer por parte da Universidade dos Açores, quer por equipas de investigação internacionais. (Fonte: Carta Regional de Competitividade da R A Açores)

(62)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

Nautilus Minerals may hold the world's

largest deposits of gold, silver, copper

and cobalt

Beneath the Ocean

Nautilus Minerals

(Toronto and

London) is the first company to

commercially explore the

ocean floor

for polymetallic

seafloor massive

sulphide deposits

and is currently

developing its first project at Solwara 1,

in the territorial waters of

Papua New

Guinea

where massive deposits of

(63)
(64)

 International body of the UN International Seabed Authority

(ISA) has approved Russia’s bid to explore the mineral

resources at the seabed of the oceans. Russia has a preferential right to conduct prospecting and exploration for polymetallic sulphides in the Mid-Atlantic Ridge in the Atlantic Ocean,

where there are some of the world’s largest deposits of copper

and gold.

 The Russian proposal was submited to the ISA in December 2010

and was considered at the meeting of the Legal and Technical

Commission. “The ISA Council approved a plan of work for

exploration for polymetallic sulphides by the Government of the Russian Federation and instructed the Secretary General of the

ISA to sign a contract for this plan works,”

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

For us the exploration of the ocean seabed is a major geopolitical

project to secure the interests of Russia as the great raw power,” – said a source in the Russian Foreign Ministry regarding the approval of the

(65)

Duas interrogações

1) Prioridades na mineração dos Oceanos -

Minérios Metalíferos comuns ou Terras

Raras?

2) Mineração nos Oceanos ou Mineração no

Espaço (

Asteroid Mining

)

(66)

"Mar pode render 60 mil milhões por ano em cobre,

cobalto e níquel“ O Secretário de Estado do Mar explica:

(…em termos só de níquel, cobalto e cobre, um monte

submarino com 1600 quilómetros quadrados de área pode conduzir a um rendimento líquido anual de 300 milhões de euros. E temos nas nossas águas cerca de 200. É fazer as contas: 60 mil milhões de euros/ano.

…Estas contas feitas aos montes submarinos já

incluem os que farão parte da soberania exclusiva de Portugal na desejada extensão da plataforma

continental, que passa por um dossier de candidatura na ONU, a dever ser, apreciado lá para 2014/ /2015".)

PORTUGAL- A EXTENSÃO DA PLATAFORMA

CONTINENTAL

(67)

Robótica

submarina

(68)

PORTUGAL, OS OCEANOS E A ECONOMIA

A robótica submarina constitui hoje uma das áreas tecnológicas desenvolvidas em Portugal e

diretamente orientada para o conhecimento,

monitorização e exploração dos Oceanos, embora ainda não tenha expressão empresarial endógena.

São exemplo destas competências Quatro instituições de Ensino Superior / Institutos de Investigação com competências na área da

automação e robótica prosseguem programas de

I&D em robótica submarina integrados em projectos internacionais ou respondendo a solicitações

(69)

INSTITUTO DE SISTEMAS E ROBÓTICA (IRS/ IST) que há mais tempo tem

atividades de I&D na área. acumulando uma vasta experiência nos campos da robótica marinha e aérea, processamento de informação e computação distribuída, navegação, controlo coordenado de múltiplos veículos autónomos, tendo estado envolvido na

conceção e experimentação de vários tipos de robótica aquática e submarina. O ISR/IST integra atualmente um Laboratório Associado a que também pertencem o IN+, o IMAR Açores e o CREMINER, estando envolvido em vários projetos de I&D dos ambientes extremos do fundo do oceano em torno dos Açores.

Além do ISR, que foi pioneiro, destacam-se ainda na área da robótica e suas aplicações submarinas , três grupos de I&D no Porto, associados à FEUP e ao ISEP:

INESC PORTO através do Grupo de Robótica e Sistemas Inteligentes

LABORATÓRIO DE SISTEMAS E TECNOLOGIA SUBAQUÁTICA (LSTS) da FEUP,

distinguido em 2008 pelo Prémio BES Inovação em resultado de um projecto de I&D em consórcio com o Porto de Leixões e o CIIMAR

LABORATÓRIO DE SISTEMAS AUTÓNOMOS do Instituto Superior de Engenharia do Porto ISEP

Uma dos start up originado nestas actividades de I&D no Porto é o OCEANSCAN. que desenvolve ferramentas, veículos, sistemas, tecnologias de monitorização e estudo de recursos hídricos, em particular dos oceanos.

(70)

DA SUPERFICIE PARA A PROFUNDIDADE,

DO CURTO PARA O LONGO PRAZO:

OS OCEANOS - UM ESPAÇO

ESTRATÉGICO PARA PORTUGAL

(71)

DIVERSIFICAÇÃO DA CARTEIRA ACTIVIDADES EXPORTADORAS

Desportos Náuticos &

Embarcações de Recreio

Energias Renováveis & Equipamentos

p/sua exploração

Aquicultura, Rações & Saúde Animal

Algas, Microalgas, Química Fina &

Biocombustíveis

Portos &Terminais:

Transporte de Energia & Contentores

Petróleo & Gás Natural -

Offshore

Oceano Profundo Biologia, Minérios

& Energia Manutenção e

Reparação

Equipº Naval &offshore

(72)

7.NOTAS FINAIS-

(73)

NOTAS FINAIS

A posição geográfica de Portugal, em termos de acesso aos Oceanos, ao seu conhecimento,

exploração e utilização constitui um activo

potencialmente diferenciador de funções no contexto ibérico, e gerador de oportunidades de negócio e de intensificação tecnológica da economia portuguesa

Que só pode ser aproveitado através da integração de Portugal e dos seus actores empresariais e científicos em plataformas cooperativas organizadas por actores globais que encontrem razões específicas para investir em Portugal, no contexto do desenvolvimento dessas plataformas globais

(74)

NOTAS FINAIS

Sendo que para poder ter sucesso no longo prazo é necessário desde agora

Alcançar o reconhecimento internacional da Extensão da Plataforma Continental

Estar presente na investigação científica que se tem vindo a desenvolver nomeadamente em torno das

(75)

NOTAS FINAIS

Desenvolver competências em Tecnologias de base biológica quer para nova produção alimentar, quer

para exploração plena do potencial farmacêutico dos recursos biológicos marinhos,

Apostar na ampliação de competências em

Tecnologias de exploração submarina, para além da esfera especificamente militar, quer por razões

inicialmente científicas e depois económicas,

Sendo que para poder ter sucesso no longo prazo

(76)

E definir as parcerias estratégicas para o

conhecimento e exploração dos recursos

na plataforma continental alargada.

Parcerias que combinem atores como:

EUA, Japão, Canadá e Noruega

Caso contrário a Plataforma Continental

acabará dirigida a partir de Bruxelas, no

quadro de uma politica comum europeia

(77)

Referências

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