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Outubro rosa: uma ação de cuidado no cenário das políticas públicas / October rosa: care action in the public policy scenario

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Academic year: 2020

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Outubro rosa: uma ação de cuidado no cenário das políticas públicas

October rosa: care action in the public policy scenario

DOI:10.34117/bjdv6n6-117

Recebimento dos originais: 01/05/2020 Aceitação para publicação: 05/06/2020

Brenda Freitas Pontes

Acadêmica de Enfermagem. Bolsista Iniciação Científica/PIBIC/CNPq/UFF. Universidade Federal Fluminense/Campus Rio das Ostras.

Rua Vitória, nº 17. Jardim Bela Vista. Rio das Ostras. RJ. E-Mail: brendafreitaspontes@id.uff.br

Jane Baptista Quitete

Enfermeira Obstétrica. Doutora em Enfermagem pela UERJ. Universidade Federal Fluminense/Campus Rio das Ostras.

Rua Professor Carlos Góes, 58/602. Centro. Campos dos Goytacazes. RJ E-Mail: janequitete@gmail.com

Roberto Ferreira dos Reis Acadêmico de Enfermagem.

Universidade Federal Fluminense/Campus Rio das Ostras.

Rua Recife s/n, quadra 6/lote 9 e 10/apto 302. Jardim Bela Vista. Rio das Ostras. RJ. E-Mail: robertoferreira@id.uff.br

Belisa Maria Santos da Silva

Acadêmica de Enfermagem. Bolsista Desenvolvimento Acadêmico/ PROAES/UFF. Universidade Federal Fluminense/Campus Rio das Ostras.

Rua Recife, Jardim Bela vista, SN. Moradia Estudantil UFF. Rio das Ostras. RJ. E-Mail: belisa.santos@hotmail.com.br

Mariana Tavares da Silva

Acadêmica de Enfermagem. Bolsista Iniciação Científica/PIBIC/CNPq/UFF. Universidade Federal Fluminense/Campus Rio das Ostras.

Rua Niterói, 91/201. Jardim Bela Vista. Rio das Ostras. RJ. E-Mail: marianatavaresds@gmail.com

Sthefany Suzana Dantas da Silveira

Acadêmica de Enfermagem. Bolsista do Programa de Educação Tutorial/PET Conexões de Saberes Enfermagem/UFF.

Universidade Federal Fluminense/Campus Rio das Ostras. Rua João Pessoa, 266. Jardim Bela Vista. Rio das Ostras. RJ.

E-Mail: sthefanysuzana@id.uff.br Mara Dayanne Ramos Alves de Cerqueira

Acadêmica de Enfermagem.

Universidade Estácio de Sá/Campus Campos dos Goytacazes.

Rua Doutor Lacerda Sobrinho, 282/401. Centro. Campos dos Goytacazes. RJ. E-Mail: maraday.cerqueira@gmail.com

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Rosana de Carvalho Castro

Enfermeira Obstétrica. Doutora em Enfermagem pela EEAN Universidade Federal Fluminense/Campus de Rio das Ostras Rua Campos Sales número 15 apartamento 705 Tijuca. RJ.

E-Mail: rocar.castro@ig.com.br RESUMO

Introdução: o controle do câncer de mama vem sendo uma das prioridades na agenda da Política Nacional de Saúde, sendo um tema premente nas políticas públicas desenvolvida no Brasil desde os anos 1980. Objetivo: apresentar os resultados do evento Outubro Rosa no Consultório de Enfermagem. Método: relato de experiência sobre o evento realizado no mês de outubro de 2019, em um dos quatro cenários de atenção a saúde das mulheres. Ação de saúde vinculada ao projeto de pesquisa autorizado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), CAAE nº: 93546617.3.0000.5243. Resultados: na população estudada identificamos maior incidência de fatores de risco para o câncer de mama: sedentarismo, nuliparidade, menarca precoce, sobrepeso ou obesidade, histórico familiar, e ingesta regular de álcool, bem como maior proporção de mulheres que nunca tiveram suas mamas avaliadas por um profissional de saúde. Conclusão: as vulnerabilidades identificadas podem colaborar na implementação de ações de cuidado a serem realizadas pela instituição que fez parte deste estudo.

Palavras-chave: Câncer de Mama; Enfermagem; Formação Profissional; Saúde Sexual e Reprodutiva; Saúde da Mulher.

ABSTRACT

Introduction: the control of breast cancer has been one of the priorities on the National Health Policy agenda, being a pressing issue in public policies developed in Brazil since the 1980s. Objective: to present the results of the October Rosa event at the Nursing Office. Method: experience report on the event held in October 2019, in one of the four scenarios of attention to women's health. Health action linked to the research project authorized by the Ethics Committee of the Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), CAAE nº: 93546617.3.0000.5243. Results: in the studied population, we identified a higher incidence of risk factors for breast cancer: sedentary lifestyle, nulliparity, early menarche, overweight or obesity, family history, and regular alcohol intake, as well as a higher proportion of women who never had their breasts evaluated by a health professional. Conclusion: the identified vulnerabilities can collaborate in the implementation of care actions to be performed by the institution that was part of this study.

Keywords: Breast cancer; Nursing; Professional qualification; Sexual and Reproductive Health; Women's Health.

1 INTRODUÇÃO

O controle do câncer de mama vem sendo uma das prioridades na agenda da Política Nacional de Saúde, vindo a ser um tema premente das políticas públicas desenvolvida no Brasil desde meados dos anos 1980. Passando a ser um problema de saúde pública que corresponde a um número significante de casos de neoplasias malignas em mulheres.

O evento do Outubro Rosa tem como foco principal a luta contra o câncer de mama, estimulo à participação da população no combate a essa doença, proporcionar maior acesso aos serviços de diagnóstico e de tratamento contribuindo assim para a redução da mortalidade. O Outubro Rosa é um

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evento criado no início da década de 1990, pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, nos Estados Unidos, com expansão para todo o mundo.

A primeira iniciativa vista no Brasil em relação ao Outubro Rosa, foi a iluminação na cor rosa do monumento Mausoléu do Soldado Constitucionalista, situado em São Paulo-SP, no dia 02 de outubro de 2002. Em outubro de 2008, diversas entidades relacionadas ao câncer de mama iluminaram de rosa monumentos e prédios em suas respectivas cidades. Aos poucos o Brasil foi ficando iluminado de rosa em São Paulo/SP, Santos/SP, Rio de Janeiro/RJ, Porto Alegre/RS, Brasília-DF, Salvador/BA, Teresina/PI, Poços de Caldas/MG e outras cidades.

Em 1998 intensificaram-se o chamado Programa Viva Mulher. Em 1999 e 2000 houve a estabilização contando com direitos gerais em que as ações foram incorporadas no SUS. No ano de 2002 fomentou-se o programa ampliando a cobertura em todo o país com ações de rastreamento do câncer de colo de útero abrangendo um número maior de mulheres e elaboração de materiais educativos sobre câncer de mama para profissionais de saúde. No ano de 2013 o sistema de Informação do Câncer (SISCAN) atualizou o Sismama e lançamento da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer, que atualizou a Política Nacional de Atenção Oncológica. Em 2015 houve a publicação das Diretrizes para a Detecção Precoce do Câncer de Mama no Brasil, elaboradas com base na sistematização de evidências científicas (INCA, 2018).

O câncer de mama, quando diagnosticado precocemente, tem elevadas chances de tratamento efetivo e preservação da mama, nesse contexto, o papel dos Enfermeiros tem destaque no que se refere a uma das ações de sua competência, a realização da consulta de enfermagem, e as reuniões educativas e informativas sobre o câncer de mama direcionada à população alvo. O Ministério de Saúde definiu estratégias extremamente relevantes de diagnóstico precoce e o rastreamento com intuito de diminuir a mortalidade em decorrência dessa neoplasia.

Atualmente com o auxílio de pesquisas e estudos sobre o câncer de mama elevou-se o nível de conhecimento da neoplasia e suas características moleculares havendo um maior planejamento de estratégias de controle do câncer de mama. O tipo histológico mais comum para é o carcinoma de células epiteliais, dividido em lesões in situ e invasoras. (LAKHANI, 2012). As pesquisas tem ênfase no descobrimento de biomarcadores que descubram os tipos particulares de neoplasias malignas, a fim do direcionamento do tratamento mais adequada havendo maior precisão a fim de reverter as alterações identificadas como causadoras do câncer, com menor toxicidade e maior eficácia (INCA, 2020).

Para o Brasil, estimam-se que 66.280 casos novos de câncer de mama, para cada ano do triênio 2020-2022. A incidência do câncer de mama no nosso país é estimada em 61,61 casos novos a cada 100 mil mulheres. O câncer de mama feminino é a neoplasia maligna feminina mais frequente em

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todas as Regiões brasileiras se não considerarmos os tumores de pele não melanoma independentemente de condição socioeconômica (INCA, 2020).

O Consultório de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense de Rio das Ostras, inaugurado em 2017, é um cenário de inovação pedagógica para o ensino, pesquisa e extensão em saúde da mulher, tendo como prioridade a realização de atividades práticas destinadas ao aprimoramento do acadêmico de enfermagem e atendimento à população local, inclusive a comunidade acadêmica (discentes, docentes, técnico-administrativos e terceirizados).

O objetivo deste trabalho é apresentar os resultados do evento Outubro Rosa no Consultório de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense de Rio das Ostras, como ação de cuidado no cenário das políticas públicas de saúde.

2 MÉTODO

Trata-se de um relato de experiência sobre o evento Outubro Rosa no Consultório de Enfermagem da Universidade Federal Fluminense, Campus Rio das Ostras, realizado no mês de outubro de 2019, tendo como programação: 05/10 no Terreiro de Umbanda Casa das Almas; 08/10 Grupo de Gestante de Vida; 10 e 31/10 na UFF Campus Rio das Ostras; 17/10 no Centro de distribuição das lojas RENNER, localizado no município do Rio de Janeiro.

O grupo de trabalho contou com a participação de 03 docentes do Curso de Enfermagem e 06 discentes do Curso de Graduação em Enfermagem. A ação extensionista se propôs a realizar exame clínico das mamas, coleta de exame papanicolaou, anamnese em saúde sexual e reprodutiva, avaliação em saúde (aferição de pressão arterial e glicemia capilar, circunferência abdominal, mensuração de peso e estatura para o cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC), solicitação de exames complementares (Ultrassonografia das mamas, mamografia, citopatologia oncótica da cérvice uterina, Ultrassonografia transvaginal), encaminhamento para atualização do cartão vacinal, rodas de conversa, e práticas integrativas complementares (constelação familiar e auriculoterapia na redução do estresse).

Os discentes participaram de todas as etapas necessárias para a realização do evento: planejamento das atividades, elaboração e reprodução dos impressos, levantamento dos materiais educativos (banners, álbum seriado, prótese peniana, pelve feminina de acrílico, preservativos femininos e masculinos, mamas de tecido), levantamento dos equipamentos para atendimento (luvas de procedimento, álcool gel, esfignomanômetro, estetoscópio, balança antropométrica, fita métrica, maca para exame clínico, mesa e cadeira), organização dos espaços de atendimento, atendimento ao público e compilação dos resultados).

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Esta atividade acadêmica está vinculada ao Projeto de Pesquisa intitulado: Saúde Sexual e Reprodutiva das Usuárias do Consultório de Enfermagem do Campus Universitário da Universidade Federal Fluminense Rio das Ostras, autorizado pelo Comitê de Ética do Hospital Universitário Antônio Pedro (HUAP), CAAE nº: 93546617.3.0000.5243.

3 RESULTADOS

Neste manuscrito apresentaremos somente os resultados relativos à ação realizada no Centro de distribuição da RENNER. Neste cenário, a compilação dos dados, extraídos das fichas de anamnese revela que 63 mulheres realizaram a consulta de enfermagem com vistas ao rastreamento do câncer de mama e 95 mulheres participaram das rodas de conversas.

Foram temas abordados nas rodas de conversa: planejamento reprodutivo, sexualidade feminina: visibilidade e vulnerabilidade, infecções sexualmente transmissíveis, promoção e proteção à saúde da mulher sobre câncer de mama e câncer de colo de útero.

A caracterização das mulheres atendidas apresentada no Quadro 01 evidencia algumas variáveis que foram selecionadas intencionalmente para composição deste manuscrito.

Na consulta de enfermagem, foram atendidas 63 mulheres. Quanto a idade, verificou-se a maior proporção de mulheres entre 20 a 39 anos de idade (54 registros; 86%), que se declararam cisgênero (62; 98,4%), heterossexuais (60; 95,2%), solteiras (46; 73%), naturais da cidade do Rio de Janeiro (54; 85,6%), com ensino médio completo (43; 68%), evangélicas (24; 39%), tendo empate entre a cor autodeclarada branca (20; 32%) e parda (20, 32%). (Quadro 01).

Quadro 01: Caracterização das mulheres atendidas no evento Outubro Rosa no Consultório de Enfermagem, realizado no Centro de Distribuição da RENNER, Rio de Janeiro, Brasil, 2019.

Variáveis N %

Idade

- 10 a 19 anos (adolescente) - 20 a 39 anos (adulto jovem) - 40 a 59 anos (meia idade) - 60 anos ou mais (idosa)

6 54 3 0 9,0 86,0 5,0 0,0 Identidade de gênero - Cisgênero - Transgênero - Gênero fluido 62 0 0 98,4 0,0 0,0

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- Não binário - Não declarado 0 1 0,0 1,6 Orientação sexual - Heterossexual - Homossexual - Bissexual - Pansexual - Assexual 60 1 2 0 0 95,2 1,6 3,2 0,0 0,0 Estado civil - Solteira - Casada - União estável - Divorciada - Viúva 46 14 1 1 1 73,0 22,2 1,6 1,6 1,6 Naturalidade - Rio de Janeiro (RJ) - São Paulo (SP)

- Rio Grande do Norte (RN) - Não declarado 54 1 1 7 85,6 1,6 1,6 11,2 Escolaridade - Analfabeta - Fundamental incompleto - Fundamental completo - Médio incompleto - Médio completo - Superior incompleto - Superior completo - Não declarado 0 0 0 4 43 11 4 1 0,0 0,0 0,0 6,0 68,0 18,0 6,0 2,0 Religião - Não - Católica 20 11 33,0 17,0

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- Espírita - Judaica - Protestante - Evangélica - Umbanda - Testemunha de Jeová - Não declarada 2 0 2 24 2 1 1 3,0 0,0 3,0 39,0 3,0 1,0 1,0 Cor autodeclarada - Amarela - Branca - Parda - Preta - Não declarada 5 20 20 17 1 8,0 32,0 32,0 27,0 1,0

No quadro 02 são apresentadas a periodicidade em que as mulheres tiveram suas mamas avaliadas por um profissional de saúde através do exame clínico das mamas (ECM). Neste observamos maior proporção de mulheres que nunca tiveram suas mamas avaliadas por um profissional de saúde (36; 55,4%).

Quadro 02: Última avaliação das mamas com vistas ao rastreamento do Câncer de Mama nas mulheres atendidas no evento Outubro Rosa no Consultório de Enfermagem, realizado no Centro de Distribuição da RENNER, Rio de Janeiro, Brasil, 2019.

Última avaliação das mamas por profissional de saúde/ Exame clínico

das mamas (ECM)

N %

- 1 ano - 2 anos - 3 anos

- Mais de 4 anos

- Mamas nunca avaliadas

8 11 6 4 36 12,3 16,9 9,2 6,1 55,4

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No quadro 03 são apresentadas as variáveis relacionadas ao histórico de saúde das mulheres no que diz respeito aos fatores de risco para o câncer de mama. Neste observamos que alguns fatores de risco são mais prevalentes que outros na população estudada: sedentarismo (30; 63,8%), nuliparidade (24; 51,1%), menarca precoce (16; 34%) sobrepeso ou obesidade (14; 29,8%), histórico familiar (9; 19,1%), e ingesta regular de álcool (7; 14,9%).

Quadro 03: Fatores de risco para câncer de mama nas mulheres atendidas no evento Outubro Rosa no Consultório de Enfermagem, realizado no Centro de Distribuição da RENNER, Rio de Janeiro, Brasil, 2019.

Fatores de risco para o câncer de mama

N %

- Idade

- Menarca precoce <12 anos de idade - Menopausa tardia > 50 anos de idade - Nuliparidade

- Exposição à radiação - Sobrepeso ou obesidade - Ingestão regular de álcool - Sedentarismo

- Histórico familiar (irmã/mãe)

0 16 0 24 0 14 7 30 9 0,0 34,0 0,0 51,1 0,0 29,8 14,9 63,8 19,1 4 DISCUSSÃO

4.1 O RASTREAMENTO DO CÂNCER DE MAMA

Para o controle desta neoplasia, são fundamentais as ações de rastreamento, que consistem na realização sistemática e periódica de exames em mulheres assintomáticas, bem como a detecção precoce para mulheres sintomáticas com vistas ao diagnóstico em estágios iniciais, quando os tratamentos são considerados mais eficientes e são maiores as chances de cura da doença (MORAES, 2016).

A detecção precoce do câncer de mama por intermédio da realização do exame mamográfico é indicada para mulheres com idade entre 50 e 69 anos, bianualmente, e por meio do exame clínico das mamas (ECM) em todas as mulheres a partir dos 40 anos de idade, anualmente. As mulheres com risco elevado de desenvolver o câncer de mama devem realizar a mamografia e o ECM anualmente (BATISTON et al, 2016).

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Atualmente, a mamografia é considerada o exame mais eficaz para a detecção precoce do câncer de mama, identificando um número significativo de lesões in situ, o que resulta em melhor prognóstico e maiores chances de cura, entretanto, a realização do ECM é adjuvante nesse processo, garantindo maior sensibilidade ao rastreamento e detecção precoce (BATISTON et al, 2016) (FERLAY et al, 2018).

A mamografia de rastreamento em mulheres de 50 a 69 anos a cada dois anos; de 40 a 49 anos, e mamografia diagnóstica em caso de ECM alterado. Para as mulheres com risco elevado de câncer de mama, iniciar o rastreamento aos 35 anos, com exame anual (MELO et al, 2017).

O rastreamento anual a partir dos 40 anos, muito popular no Brasil, também está associado a um aumento da probabilidade de desenvolvimento de câncer radioinduzido. Quando o rastreamento bienal a partir dos 50 anos é comparado ao rastreamento anual a partir dos 40, o número de cânceres radioinduzidos pelo rastreamento aumenta em quase cinco vezes, correspondendo a mais de 100 casos adicionais de câncer radioinduzido em 100 mil mulheres rastreadas. Adicionalmente, esse número pode quase dobrar quando são consideradas mulheres com mamas muito volumosas, que necessitam de maior dose de radiação por exame. Por todos esses fatores, espera-se que, quando bem informadas, a maior parte das mulheres opte por não se submeter ao rastreamento mamográfico antes dos 50 anos (MIGOWSKI et al, 2018). Portanto, o Ministério da Saúde é contrário ao rastreamento com mamografia em mulheres com menos de 50 anos (INCA, 2015).

O ECM é reconhecido por sua relevância como primeiro método de avaliação diagnóstica de lesões mamárias palpáveis, sendo também recomendado em diversos países como método de rastreamento. ECM anual, em todas as mulheres a partir de 40 anos de idade e, a partir de 35, naquelas pertencentes a grupos com risco elevado de desenvolver o câncer de mama (MELO et al, 2017).

No Brasil, o ECM esteve recomendado como estratégia de rastreamento para o câncer de mama, devendo ser realizado anualmente em mulheres com idade superior a 40 anos e compondo o atendimento integral à saúde da mulher sendo indicado em todas as consultas clínicas, independentemente da idade. Infelizmente, estudos confirmam que, entre os profissionais médicos e enfermeiros, quase todos declararam não realizar o ECM em todas as consultas (BATISTON et al, 2016). Observa-se, ainda, que esses profissionais mostram insegurança em executar ações de rastreamento nas unidades em que atuam, seja por desconhecimento das mesmas, seja pelo modelo assistencial ainda preponderante que privilegia a queixa-conduta (MORAES, 2016).

Em que pesem esses resultados, reforça-se a importância das atividades de educação permanente como estratégia para qualificar a prática profissional. Considera-se necessário atentar para os diversos aspectos que podem estar influenciando o pequeno impacto das atividades de

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capacitação nas ações para detecção precoce do câncer de mama, tais como motivação dos enfermeiros, estratégias didático-pedagógicas utilizadas, entre outros (MELO et al, 2017).

Deste modo, podemos constatar que a mamografia possui um grau de sensibilidade mais apurado que o ECM, no entanto, desses resultados, 5,5% dos casos tiveram falso-negativo nos exames de mamografia e tiveram o câncer de mama detectado em ECM. Assim, é importante salientar que o ECM não apresenta evidências de que pode ser utilizado de forma isolada para a detecção precoce do câncer de mama. Os dois exames são complementares e de grande importância, especialmente em países como o Brasil, onde a mamografia não é de fácil acesso a todas as mulheres, persistindo a desigualdade nas oportunidades de diagnóstico precoce da doença. Vale ressaltar que o grau de sensibilidade do ECM dependerá em grande parte da experiência do profissional, o que garantirá maior segurança na detecção do CM (BATISTON et al, 2016).

Da mesma forma, não existem evidências conclusivas sobre uma maior eficácia da combinação da ultrassonografia com a mamografia no rastreamento do câncer de mama, quando comparada ao rastreamento mamográfico isolado. Por outro lado, existem evidências indiretas sugerindo que a realização de rastreamento com o exame clínico das mamas em conjunto com a mamografia apresenta maior eficácia do que o rastreamento mamográfico isolado, sendo que ainda faltam resultados de ensaios clínicos desenhados especialmente para responder a esta questão (MIGOWSKI et al, 2018). Portanto, segundo INCA (2015) o rastreamento por meio da mamografia para as mulheres sem alto risco, a nova diretriz manteve a recomendação deste exame a cada dois anos, para aquelas entre 50 e 69 anos.

A USG mamária é o método de escolha para avaliação por imagem das lesões palpáveis em mulheres com menos de 35 anos. Naquelas com idade igual ou superior a 35 anos, a mamografia é o método de eleição. A USG é a complementação da MMG nas seguintes situações: nódulo sem expressão; nódulo regular ou levemente lobulado, que possa ser um cisto; densidade assimétrica difusa, que possa ser lesão sólida; cisto ou parênquima mamário (MELO et al, 2017).

Vale ressaltar que, deve-se orientar auto palpação das mamas sempre que a mulher se sentir confortável, sem qualquer recomendação de técnica específica, valorizando-se a descoberta casual de pequenas alterações mamárias. Orientar a procura de esclarecimento médico sempre que houver dúvida em relação aos achados da auto palpação das mamas (MELO et al, 2017). O Ministério da Saúde reafirma que o autoexame não é recomendado como método de rastreio para câncer de mama, cabendo ao profissional da atenção primária implementar estratégias de conscientização para melhorar o conhecimento e as atitudes das mulheres sobre a doença e, dessa forma, possibilitar seu diagnóstico em estágios iniciais ou menos avançados (BRASIL, 2013) (MELO et al, 2017), (INCA, 2015).

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Cabe aos enfermeiros, realizar a consulta de enfermagem e o ECM de acordo com a faixa etária e o quadro clínico da usuária, solicitar exames de acordo com os protocolos ou normas técnicas estabelecidas pelo gestor local (MELO et al, 2017), bem como, desenvolver atividades educativas, de maneira individual ou coletiva, que promovam a mobilização e a participação da comunidade (BRASIL, 2013). Ressaltamos que, as ações de cuidado da enfermagem atende a uma das oito ações prioritárias da atenção primária propostas pela OMS, que é estimular a educação em saúde para a população com vista a informação e medidas de prevenção e controle de seus problemas de saúde (WHO, 2011).

4.2 FATORES DE RISCO PARA O CÂNCER DE MAMA

Os principais fatores de risco para o câncer de mama estão ligados à idade, aos fatores genéticos e aos endócrinos. A idade acima dos 50 anos constitui o mais importante fator de risco para o câncer de mama (INCA, 2019). A mortalidade também aumenta com a idade. Além da idade outros fatores de risco são: história reprodutiva e hormonal (menarca precoce, menopausa tardia, primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade), fatores genéticos (mutações dos genes BRCA1 e BRC2) e fatores hereditários (câncer de ovário na família) (BRAY et al, 2018) (FERLAY et al, 2018), obesidade, sedentarismo e exposições frequentes a radiações ionizantes (fatores ambientais e comportamentais) além de ingestão regular de álcool (BRASIL, 2013).

Alguns fatores são menos passíveis a intervenções de saúde pública, principalmente nas sociedades modernas onde as mulheres têm aumentado sua participação profissional e social (gravidez após os 30 anos, nuliparidade, por exemplo) (DIAS et al, 2015). Outros fatores conhecidamente de risco para a doença (o uso de álcool, o excesso de peso e a inatividade física após a menopausa) já são alvo de ações de prevenção para as demais doenças crônicas não transmissíveis, dentre elas o câncer de mama (MIGOWSKI et al, 2018).

Os fatores endócrinos estão relacionados principalmente ao estímulo estrogênico, seja endógeno ou exógeno, com aumento do risco quanto maior for o tempo de exposição. Possuem risco aumentado as mulheres com história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos), menopausa tardia (instalada após os 50 anos de idade), primeira gravidez após os 30 anos, nuliparidade e terapia de reposição hormonal pós-menopausa, principalmente se prolongada por mais de cinco anos (BRASIL, 2013).

A nuliparidade pode ocorrer quando há infertilidade, um casal é considerado infértil quando há ausência de gravidez após um ano ou mais de relações sexuais regulares sem o uso de métodos contraceptivos. As causas podem ser por fatores femininos e masculinos, sendo o último responsável por aproximadamente 40% dos casos. Embora os estudos mostrem que ainda não há valores certos

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com relação à taxa de incidência da infertilidade conjugal, estima-se que, em geral, cerca de 8 a 15% dos casais em idade fértil apresentam algum problema de infertilidade (DIAS et al, 2015).

Até o momento, as evidências sobre o aumento de risco de câncer de mama com o uso de contraceptivos orais são conflitantes (BRASIL, 2013).

No que diz respeito aos fatores genéticos, a história familiar e a idade precoce ao diagnóstico (mulheres com menos de 50 anos) são importantes fatores de risco para o câncer de mama e podem indicar predisposição genética associada à presença de mutações em determinados genes (BRCA1 e BRCA2). Entretanto o câncer de mama de caráter hereditário (predisposição genética) corresponde a cerca de 10% do total de casos (BRASIL, 2013) (INCA, 2019).

A história familiar como fator de risco inclui: mulheres com, pelo menos, um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama, abaixo dos 50 anos de idade; mulheres com história familiar de pelo menos um parente de primeiro grau (mãe, irmã ou filha) com diagnóstico de câncer de mama bilateral ou câncer de ovário, em qualquer faixa etária; mulheres com história familiar de câncer de mama masculino; mulheres com diagnóstico histopatológico de lesão mamária proliferativa com atipia ou neoplasia lobular in situ (BRASIL, 2013).

Não há níveis seguros de ingestão de bebidas alcoólicas. Quanto maior a dose ingerida e o tempo de exposição, maior o risco de desenvolvimento de diversos tipos de câncer, incluindo o de mama. Além de produzir espécies reativas de oxigênio associadas a danos no DNA, a bebida alcoólica podem aumentar os níveis circulantes de estrogênio, bem como atuar como um solvente, potencializando a penetração celular de carcinógenos dietéticos ou ambientais (por exemplo o tabaco). Pessoas que consomem grandes quantidades de bebida alcoólica também podem ter deficiência de nutrientes essenciais, como o folato, tornando o tecido mamário mais suscetível aos efeitos carcinogênicos da bebida alcoólica (INCA, 2019).de

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas últimas décadas, houve um crescimento no consumo de bebidas alcoólicas na população brasileira com 15 anos ou mais. Entretanto, a partir de 2000, existe uma tendência de estabilização. A média trienal de ingestão per capita em litros de álcool puro, entre 2015 e 2016, foi de 7,8 litros (13,4 litros em homens e 2,4, em mulheres) (INCA, 2019).

O excesso de gordura corporal, além de estar associado a um estado inflamatório crônico, afeta diretamente os níveis de vários hormônios circulantes, como a insulina e os hormônios sexuais, criando um ambiente que pode promover o desenvolvimento de diversos tipos de câncer, inclusive o de mama (INCA, 2019). Portanto, a obesidade, principalmente quando o aumento de peso se dá após a menopausa, bem como o sedentarismo são considerados fatores de risco para o câncer de mama.

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A prática de atividade física regular, além de reduzir a gordura corporal, promove o equilíbrio dos níveis de hormônios circulantes, como a insulina e os hormônios sexuais, reduz a inflamação e fortalece as defesas do corpo, diminuindo o risco de câncer de mama, sendo considerado um fator protetor (INCA, 2019). Ou

Outro fator considerado protetor para o câncer de mama é a amamentação. Amamentar é uma forma de a mulher proteger-se do câncer de mama em todas as fases da vida, uma vez que reduz a exposição da mulher a hormônios que aumentam o risco de câncer e elimina células mamárias com mutações. Quanto maior o tempo de aleitamento materno, maior o benefício (INCA, 2019).

Ressaltamos a importância dos profissionais de saúde ter conhecimento sobre os fatores de risco, pois se constituem num passo importante para a identificação das mulheres com risco elevado da doença, o que permite a priorização das mesmas nas ações de rastreamento e/ou detecção precoce. Cabe ressaltar que se recomenda o acompanhamento anual para as mulheres com alto risco para neoplasia mamária (MORAES, 2016).

Conhecer os fatores de risco e os fatores protetores para o câncer de mama são fundamentais para que as mulheres possam proteger sua saúde, neste cenário novamente o Enfermeiro da atenção primária tem papel fundamental como mediador da promoção e proteção à saúde (WHO, 2011).

5 CONCLUSÃO

Ao longo dos anos com enfoque na última década a saúde da mulher ganhou destaque devido ao crescente papel que a mulher tem representado na sociedade. Deste modo, o avanço de conhecimento e do reconhecimento da igualdade de direitos entre os gêneros, nota-se a necessidade da ampliação de cuidados à saúde da mulher.

A realização deste estudo possibilitou conhecer o perfil de saúde das mulheres participantes no evento. Assim, foi possível identificar algumas vulnerabilidades a que este grupo está submetido, e deste modo colaborar na implementação de ações de cuidado a serem realizadas pela instituição que fez parte deste estudo.

REFERÊNCIAS

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