ENE-101 Fundamentos da Energia
Aula 6
ENE-101 Fundamentos da Energia
Aula 6
Pr of. D r . Jose Ru ben s Ma i or i n o
En g en h a r i a d e En er gi a
CECS
Energia Renováveis II
• Hidroelétricas
ENERGIA HIDRÁULICA
PRIMÓRDIOS: Rodas d’água
Roda d’água semi-submersa: Alimentada por baixo, opera com baixa altura de carga com eficiência entre 20% e 40%.
Roda d’água de peitoral: Pode ser operada com
grande nível d’água sobre a roda e utiliza tanto o fluxo de água quanto a altura de
carga para aumentar sua eficiência (em torno de 65%)
ENERGIA HIDROELÉTRICA
Princípios Físicos
• Energia Hidráulica = Energia Potencial Gravitacional • Ao descer pelo canal da barragem, a energia potencial
se converte em energia cinética : mgh=mv2/2→v=√2gh(
velocidade na saída do canal
Potência :
P=dEp/dt=m’gh
Princípios Físicos
• Definido Q = vazão volumétrica, em m3/s, a vazão mássica pode ser
escrita na forma
m´=ρAv= ρQ
• A potência nominal ou efetiva da usina pode ser calculada pelo
produto do potencial hidroelétrico e pela eficiência da planta, isto é:
Pe=η ρghQ
• O fator de utilização (ou fator de carga) de uma usina é definido : Fc=Egerada/Emax
onde:
Egerada = Energia gerada pela usina em um ano
ENERGIA HIDROELÉTRICA
Após descer pelo canal, a água será alimentada a uma turbina hidráulica. Basicamente, a água empurra as pás da turbina, fazendo girar seu eixo. Conversão de energia cinética em energia mecânica( Máquinas de Fluxo). Três tipos principais de turbinas (existem outros tipos):
a.Turbina de reação (Kaplan) : altas vazões de água, pequenas alturas b.Turbina Francis : altas vazões de água, alturas moderadas
Turbina de reação (Kaplan)
Turbina de reação (Kaplan): •altas vazões de água
•Escoamento axial
ENERGIA HIDROELÉTRICA
Usina de Itaipu: Potência de 14.200 MW
• 20 Turbinas Francis Escoamento radial
• Construída no Rio Paraná (fronteira entre Brasil e Paraguai)
Turbina de impulso (Pelton)
Turbina de impulso (Pelton) : •baixas vazões de água
ENERGIA HIDROELÉTRICA
Usina Henry Borden: (projetada para 889 MW, hoje opera com 108 MW)
•Construída em Cubatão (1926) (usinas externa e subterrânea) •Aproveitamento da diferença de cota entre o planalto e a baixada •Turbinas Pelton
Turbinas de Bulbo
Turbinas de Bulbo:
•Unidade geradora com um turbina Kaplan e um gerador envoltos por uma cápsula •Cápsula imersa no curso d’água
•Grande vedação e pequeno espaço para manutenção •Quedas abaixo de 20 m
•Usinas de Santo Antonio e Jirau: •44 turbinas de bulbo cada
ENERGIA HIDROELÉTRICA
Regime hidrológico:
Tipo de Usinas Hidroelétricas
•
USINAS DE RESERVATÓRIO
•Durante a estação das chuvas,
acumula-se água nos reacumula-servatórios para uso na
estação seca
•
USINAS A FIO D’ÁGUA
•Usinas que não tem reservatório ou tem
reservatório constante no tempo
Consumo de Energia Elétrica
ENERGIA HIDROELÉTRICA
Dados
• HIDROELETRICIDADE:
•Gerada no Brasil: 85% •Gerada no Mundo: 16%
• Exemplos de grandes usinas hidroelétricas no Brasil: •Itaipu (14.200 MW) Rio Paraná
•Tucuruí (8.370 MW) Rio Tocantins
•Em construção:
•Jirau (3.300 MW) Rio Madeira
•Santo Antonio (3.150 MW) Rio Madeira
• Belo Monte (11.233 MW) Rio Xingu
SITUAÇÃO BRASILEIRA
• Pequenas montanhas e plateaus (100 a 1000 m): •Favorece formação de rios e quedas
•Chuvas abundantes (exceto no NE): •Altas vazões dos rios Condições
privilegiadas para alto potencial para geração hidroelétrica.
• Necessidade de barragens: Grande impacto ambiental e social
• Potencial hidroelétrico = 260 GW
• Potencial utilizado (28,5%) = 74 GW
Energia Eólica
Máquinas de Fluxo
Transformação da Energia do
Máquinas de Fluxo
• Máquina de Fluxo é uma máquina de fluido em que o escoamento flui continuamente e opera transformações do tipo
Emecânica Ecinética Epressão.
Teoria Básica
( Mecânica dos Fluidos)
A equação de Bernouli, pode ser deduzida da forma integral da quantidade de movimento, considerando: i) Escoamento Permanente, ii) Ausência de Atrito,iii)escoamento ao longo de uma linha de corrente, e iV) incompressível:
Fluidos não ideais -Perda de Carga
ideal ser Cinetica)o Energia de e coeficient na( fluido do fato o corrige alfa fator o ; 2 2 z p g V H= + +γ α Rugosidade g V D L f p e 2 2 ρ = ∆
Fator de fricção, f=0,184/Re0,3 formula de Darcy
Calculo da Perda de Carga
• Perdas Maiores(distribuídas)- Fator de
Atrito(escoamento completamente desenvolvido, A=cte)
Ventos
Cálculo da Eficiência de um
Moinho de Vento
vi vr vf
pi=pr
rotor
pf=pr-Δp
ENERGIA EÓLICA
Base teórica
• Uma turbina eólica capta uma parte da energia cinética do vento que passa através da área varrida pelo rotor e a
transforma em energia elétrica. A potência elétrica é função do cubo da velocidade de vento v( vide
demonstração):
ρ= densidade do ar em kg/m3
Ar = π.D2/4, onde D é o diâmetro do rotor Cp = coeficiente aerodinâmico de potência
do rotor
η= eficiência do conjunto
ENERGIA EÓLICA
Base Teórica
• Usualmente, rotação é inversamente proporcional ao diâmetro D:
• Rotação do rotor: rpm=1150/D (fórmula empírica) • Diâmetro de rotores: 40 a 80 m
• Rotações: 30 a 15 rpm (segura e visível aos pássaros) • Velocidades acima de 12,5 a 15 m/s
Potência Teórica(kW) de Vários
Rotores
21600
5400
1350
216
100
12000
3125
781
125
80
6400
1600
400
64
65
2700
675
169
27
50
800
200
50
8
30
100
25
6
1
20
R=33 m R=16,5 m R=8,3 m R=3,3 mV(km/hr)
Energia Eólica
Limitantes
• A geração de grandes quantidades de
eletricidade usando Energia Eólica necessitará
de uma grande numero de geradores e ocupar
grandes áreas.
• Segundo Goldenberg seriam necessário ~20000
rotores de ~15 m de raio operando
continuamente com eficiência de 25% num
vento de ~30 km/hr para produzir ~1 GWhr
• Esta energia seria equivalente a uma área de
Gerador Eólicos
Potencial Eólico
Brasil
VELOCIDADES MEDIAS TRIMESTRAIS, A 50M DE ALTURA