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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA DCCSEGRAC

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ESCOLA POLITÉCNICA

DCC/SEGRAC

PRÁTICAS ESSENCIAIS DE QUALIDADE

EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Silvia Soares Barbosa

(2)

Silvia Soares Barbosa

M o n o g r a f i a a p r e s e n t a d a n o C u r s o d e P ó s - G r a d u a ç ã o e m G e r e n c i a m e n t o d e P r o j e t o s , d a E s c o l a P o l i t é c n i c a , d a U n i v e r s i d a d e F e d e r a l d o R i o d e J a n e i r o .

Orientadores

Eduardo Linhares Qualharini Marcelo Tadeu Grimaldi de Castro

(3)

ii

PRÁTICAS ESSENCIAIS DE QUALIDADE EM GERENCIAMENTO DE PROJETOS

Silvia Soares Barbosa

Orientadores

Eduardo Linhares Qualharini Marcelo Tadeu Grimaldi de Castro

Monografia submetida ao Curso de Pós-graduação Gerenciamento de Projetos,

da Escola Politécnica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ,

como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Especialista em

Gerência de Projetos.

Aprovado por:

__________________________________________ Prof. Eduardo Linhares Qualharini

Orientador

__________________________________________ Prof. Lysio Séllos da Costa Filho

__________________________________________

Prof. Marcelo Tadeu Grimaldi de Castro Orientador

(4)

iii

BARBOSA, Silvia Soares.

Práticas Essenciais de Qualidade em Gerenciamento de Projetos / BARBOSA, S. S. Rio de Janeiro: UFRJ/EP, 2005.

viii, 51f. il.; 29,7cm.

Orientadores: Eduardo Linhares Qualharini, Marcelo Tadeu Grimaldi de Castro.

Monografia (especialização) – UFRJ/ Escola Politécnica/ Curso de Especialização em Gerenciamento de Projetos, SEGRAC, 2005.

Referências Bibliográficas: f. 51

(5)

iv

(6)

v

RESUMO

PRÁTICAS ESSENCIAIS DE QUALIDADE EM GERENCIAMENTO DE

PROJETOS

Silvia Soares Barbosa

Resumo da Monografia submetida ao corpo docente do curso de

Pós-Graduação em Gerenciamento de Projetos – Universidade Federal do Rio de

Janeiro – UFRJ, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de

Especialista em Gerenciamento de Projetos.

O presente trabalho é um estudo sobre as visões dos gurus de qualidade que

conceberam com representatividade a revolução na área de qualidade,

conceitos, ferramentas e técnicas de qualidade em gerenciamento de projetos.

A pesquisa objetiva fornecer informações e condições aos empreendedores

que as conhecendo, possam selecionar as mais adequadas. Como cada

projeto é único e sendo o gerente de projeto o responsável por seu êxito, este

conhecimento e a decisão de selecionar as que serão aplicadas em cada

projeto é fator crítico do sucesso de seu gerenciamento, devendo sempre

utilizar como balizadores o porte e importância do projeto.

Palavras-chave: Gerenciamento de Projetos e Práticas da Qualidade

(7)

vi

SUMÁRIO

1. Apresentação da pesquisa...01

1.1 Introdução ... 01

1.2 Estado da arte ... 01

1.3 As práticas essenciais e o PMBoK ... 02

1.4 Contextualização da estrutura das organizações e as práticas de gerenciamento... 09

1.4.1 Teoria Organizacional ... 09

2. Gurus da qualidade x suas visões e as práticas de gerenciamento... 17

2.1 Philip Crosby: ... 17

2.2 William Edwards Deming... 18

2.3 Kaoru Ishikawa ... 18

2.4 Joseph M. Juran ... 20

2.5 Walter Shewhart ... 21

2.6 Genichi Taguchi ...22

2.7 Frederick W. Taylor: ... 23

3. Gerenciamento de qualidade e padrões ISO ... 27

3.1 Conceitos e Princípios de qualidade ... 27

3.2 A Série ISO 9000... 27

3.2.1 Constituição da série ISO 9000:2000 ... 28

3.2.2 Características da ISO 9000:2000... 28

3.2.3 Qualidade segundo a ISO 9000:2000 ... 28

3.2.4 Sistema de Gestão da Qualidade segundo a ISO 9000:2000 ...29

3.3 Os Requisitos da ISO 9001:2000 ... 29

3.4 A série ISO 10005 ... 30

3.5 O Gerenciamento da Qualidadede acordo com a norma ISO10006 ...31

4. Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento de Qualidade ... 33

4.1 Planejamento da Qualidade ... 33

4.1.1 Entradas para o planejamento da qualidade ... 33

4.1.2 Ferramentas e Técnicas do planejamento de qualidade .... 34

4.1.3 Saídas do planejamento da qualidade ... 37

(8)

vii

4.2.1 Entradas para a garantia de qualidade... 38

4.2.2 Ferramentas e Técnicas de garantia de qualidade... 38

4.2.3 Saídas da garantia de qualidade ... 39

4.3 Controle da Qualidade... 39

4.3.1 Entradas para o controle de qualidade... 40

4.3.2 Ferramentas e Técnicas para o controle de qualidade... 40

4.3.3 Saídas do controle de qualidade ... 43

5. Tópicos especiais... 44

5.1 Cartas de Controle ... 44

5.2 QFD - Quality Function Deployment (Desdobramento da Função Qualidade)... 47

6. Conclusão ... 50

Referências Bibliograficas...51

(9)

viii

LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Processos de Gerenciamento de Projetos. ... 03

Figura 2: Competências do Gerente de projetos... 04

Figura 3: Áreas de Conhecimento do Gerenciamento de Projetos ... 05

Figura 4: Relacionamento entre os processos de gerenciamento... 08

Figura 5: Estrutura Organizacional Funcional. ... 09

Figura 6: Estrutura Organizacional Matricial... 11

Figura 7: Estrutura Organizacional Matriz Balanceada. ... 11

Figura 8: Estrutura Organizacional Matriz Forte... 12

Figura 9: Estrutura Organizacional Projetizada. ... 12

Figura 10: Estrutura Organizacional Composta... 14

Figura 11: Ciclo PDCA. ... 20

Figura 12: Sistema de Gestão da Qualidade segundo a ISO 9000:2000... 29

Figura 13: Processos de 1 a 10 - Gerenciamento de qualidade segundo a ISO 1006 ... 32

Figura 14: Planejamento da Qualidade ... 33

Figura 15: Diagrama Espinha de Peixe ... 35

Figura 16: Fluxo de processo ... 36

Figura 17: Garantia da Qualidade ... 38

Figura 18: Controle de Qualidade ... 40

Figura 19: Inferência – Amostragem estatística ... 42

Figura 20: Carta de controle... 45

Figura 21: Casa da Qualidade... 49

LISTA DE QUADROS Quadro 1: Influência da Estrutura Organizacional nos Projetos. ... 14

(10)

1.1. INTRODUÇÃO

O objetivo desta monografia é apresentar a visão dos principais gurus da qualidade e

as ferramentas para gerenciamento de projetos com qualidade. Será dado destaque às

técnicas e ferramentas que orientem o gerente de projeto a não dispensar esta ou aquela

ferramenta dentro da vasta quantidade apresentada pela literatura tradicional sobre o

assunto.

A literatura sobre gerenciamento de projetos é ampla e altamente rica em

ferramentas e técnicas, notadamente, quando iniciamos um projeto aparece a grande

interrogação: Quais os produtos, ferramentas e técnicas que devem ser utilizadas e que

serão fatores críticos de sucesso dentro do gerenciamento deste projeto específico?

Resumindo face a globalização, competitividade da concorrência e desejo crescente por

rapidez em resultados, é cada vez maior a pressão pelo início da execução do projeto e a

qualidade, que faz parte do trio de restrições (triple constraint) que permeia todos os

projetos, é a terceira perna para se chegar a um projeto bem-sucedido e define se as

expectativas dos stakeholders foram atendidas.

1.2. ESTADO DA ARTE

Para Kim Heldman (2003), a qualidade é um fator de suma importância pois define

se as expectativas dos stakeholders foram atendidas. O planejamento da Qualidade tem

por finalidade atender aos padrões de qualidade relevantes ao projeto. Ele julga que os

padrões não são obrigatórios, mas convém segui-los.

Rita Mulcahy (2001) define qualidade como sendo conformidade aos requerimentos

e atendimento às necessidades reais do cliente, ou seja, o projeto deve produzir o que

era esperado e deve atender as necessidades do cliente. Logo no início do projeto,

deve-se executar uma detalhada e minuciosa análideve-se para garantir que as necessidades dos

stekeholder sejam atendidas. Estes requerimentos são a base para a definição do escopo

do projeto. Com isto o papel do gerente de projeto durante a execução do projeto é

simplesmente cumprir o que foi combinado. Outro conceito importante é não fazer nada

além do especificado (gold plating), uma vez que isto não agrega valor ao projeto, uma

(11)

gostaria de ter, e esse julgamento pode, muitas vezes estar errado. Logo é melhor gastar

o tempo focando em entregar o que ele realmente especificou.

1.3. AS PRÁTICAS ESSENCIAIS E O PMBOK

Como estaremos utilizando o PMBOK como material de referência e apoio, faremos

uma breve abordagem sobre este guia.

- O PMBOK (Project Management Body of Knowledge) é um conjunto de

conhecimentos das práticas de gerenciamento de projetos. Práticas estas tradicionais

e amplamente utilizadas, tendo sua eficiência e eficácia testadas através da aplicação

por profissionais do ramo, sendo, portanto consideradas válidas e úteis. Contém,

ainda conhecimentos inovadores e práticas avançadas que são de uso mais limitado.

O que não significa que sejam ou devam ser aplicadas uniformemente a todos os

projetos. O time de gerenciamento do projeto é responsável por definir o que é

apropriado utilizar para cada projeto. Daí a importância de se conhecer as melhores

práticas, suas aplicações para utilizá-las em quantidade e profundidade necessárias a

cada tipo de projeto. Outro objetivo do PMBOK é prover uma nomenclatura comum

dentro da profissão.

- Definição de Projeto: empreendimento temporário (tem início e fim, sendo este

encontrado quando os objetivos do projeto são alcançados, ou quando se torna claro

que estes objetivos não serão alcançados, ou quando a necessidade que o gerou

deixa de existir), único (o produto ou serviço gerado, difere dos demais em algum

aspecto), com objetivo de gerar um produto ou serviço.

- Gerência de projetos é a aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e

técnicas às atividades do projeto a fim de atingir os requerimentos do mesmo.

Gerência de projetos está intimamente ligada ao uso dos processos: Iniciação,

Planejamento, Execução e Encerramento. Quanto mais você conhecer seu projeto

(12)

Figura 1: Processos de Gerenciamento de Projetos. Fonte - PMBOK 2000 Edition, pág.31.

Processos de Iniciação: reconhecimento de que uma fase de projeto

deve ser iniciada e compromisso de realizá-la.

Processos de Planejamento: criação e manutenção do plano de trabalho.

Processos de Execução: coordenação de recursos de forma a executar o

plano de trabalho.

Processos de Controle: garantia de que os objetivos do projeto estão

sendo atingidos.

Processos de Encerramento: formalização do fim do projeto, registro e

aceitação.

- Ciclo de vida do Projeto: Descreve o que deverá ser feito para executar o trabalho

no projeto. Ex.: Construção: Viabilidade, planejamento, Desenho do Projeto,

Produção, Entrega e Aceitação, Início das Atividades

- Ciclo de vida do Gerenciamento do Projeto: Descreve o que deverá ser feito

para gerenciar o projeto e engloba: Iniciação (Initiation), Planejamento (Planning),

(13)

- Gerência de Projetos e as demais disciplinas: O gerente de projetos deve possuir

habilidades técnicas, Interpessoais e Administrativas.

Figura 2: Competências do Gerente de projetos. Fonte - PMBOK 2000 Edition, pág.9.

- O PMBOK é composto por duas seções:

Seção I: Apresenta uma estrutura básica de entendimento de gerência de

projetos. Composta por 3 capítulos:

Cap. 1: Introdução que define termos chaves e provê uma visão

básica da estrutura do restante do documento;

Cap. 2: O Contexto da Gerência de Projetos descreve o

ambiente que os projetos acontecem.

Cap. 3: Processos de Gerenciamento de Projetos apresenta uma

visão generalizada de como os vários processos de gerenciamento

de projetos interagem;

Seção II: Apresenta as Áreas de Conhecimento do Gerenciamento de

Projetos que apresenta os conhecimentos e práticas de gerência de

projetos em termos de componentes dos processos. Estes processos

foram organizados em 9 áreas de conhecimento:

Competência Geral

Competência Técnica

Práticas e conhecimento de Gerência em Geral

Práticas e conhecimento em Áreas de Aplicações

Práticas/Conheci-mentos geralmente aceitos em Gerência de Projetos

(14)

Figura 3: Áreas de Conhecimento do Gerenciamento de Projetos Fonte: Autor

As áreas de conhecimento são apresentadas, no PMBOK, do cap. 4 ao

12, conforme a seguir:

Cap. 4: Gerência de Integração que descreve os processos

necessários para garantir que os vários elementos do projeto

estejam apropriadamente coordenados. Consiste em

Desenvolvimento do Plano do Projeto, Execução do Plano e

Controle de mudanças integrado;

Processos: Elaboração do plano de projeto

Execução do plano de projeto

Controle integrado de alterações

Cap. 5: Gerência de Escopo que descreve os processos

necessários para assegurar que o projeto inclua todo o trabalho

requerido, e somente o trabalho requerido;

Tempo Escopo

Qualidade

Custos

R.H.

Comunicação Riscos Aquisições

(15)

Processos: Iniciação

Planejamento do Escopo

Detalhamento do Escopo

Verificação do Escopo

Controle de Alterações do Escopo

Cap. 6: Gerência de Tempo que descreve os processos

necessários para assegurar que o projeto termine dentro do prazo

previsto.

Processos: Definição das atividades

Sequenciamento das atividades

Estimativa da duração das atividades

Elaboração do cronograma

Controle do cronograma

Cap. 7: Gerência de Custos que descreve os processos

necessários para assegurar que o projeto termine dentro do

orçamento aprovado.

Processos: Planejamento dos recursos

Estimativa dos custos

Orçamento dos custos

Controle dos custos

Cap. 8: Gerência de Qualidade que descreve os processos

necessários para assegurar que o projeto satisfaça as necessidades

para o qual foi empreendido

Processos: Planejamento da qualidade

(16)

Controle da qualidade

Cap. 9: Gerência de Recursos Humanos que descreve os

processos necessários para assegurar o uso mais efetivo das

pessoas envolvidas no projeto. Inclui todas as partes interessadas

(stakeholders) do projeto.

Processos: Planejamento organizacional

Formação da equipe

Desenvolvimento da equipe

Cap. 10: Gerência de Comunicação que descreve os processos

necessários para assegurar a correta geração, distribuição,

armazenamento, coleta e disposição final das informações

relativas ao projeto.

Processos: Planejamento das comunicações

Distribuição das informações

Relatório de desempenho

Encerramento administrativo

Cap. 11: Gerência de Riscos que descreve os processos

necessários para garantira correta identificação, análise e resposta

aos riscos do projeto; maximizando os efeitos positivos e

minimizando os efeitos negativos.

Processos: Planejamento da gerência de risco

Identificação dos riscos

Análise qualitativa de riscos

Análise quantitativa de riscos

(17)

Monitoração e controle de riscos

Cap. 12: Gerência de Aquisições que descreve os processos

necessários para aquisição de produtos e serviços de fora da

organização que executa o projeto.

Processos: Planejamento das aquisições

Planejamento da solicitação

Solicitação

Seleção das Fontes

Administração dos contratos

Encerramento do contrato

- Relacionamento entre os processos: Os processos se integram através dos

resultados que produzem, ou seja, os resultados de um processo são os dados para

outro processo.

Figura 4: Relacionamento entre os processos de gerenciamento Fonte: Autor

T

Tééccnniiccaassee F

Feerrrraammeennttaass

E

(18)

1.4. CONTEXTUALIZAÇÃO DA ESTRUTURA DAS

ORGANIZAÇÕES E AS PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO

As empresas podem se organizar de maneiras distintas, restringindo ou potencializando

a utilização dos recursos bem como o “poder” dos gerentes de projeto. A escolha deste

ou aquele tipo de organização é balizada pelos objetivos e negócio desta.

1.4.1 Teoria Organizacional

Descreve como uma empresa pode estar organizada para executar seu trabalho.

a. Organização Funcional – A empresa é agrupada por áreas de

especialização, com diferentes áreas funcionais. Esta estrutura é mais indicada

para processos de negócio estáveis e repetitivos.

Figura 5: Estrutura Organizacional Funcional. Fonte - PMBOK 2000 Edition, pág.20.

Como todas as outras, esta estrutura apresenta vantagens tais como:

Gerenciamento mais fácil dos especialistas; Os membros da equipe se reportam

(19)

por especialidades; Planos de carreira claramente definidos em áreas de

especialização. E as seguintes desvantagens: é dada maior ênfase a especialidade

funcional em detrimento do Projeto; Não existe plano de carreira em

gerenciamento de projetos; Os gerentes de projeto não têm autoridade; Ninguém

é diretamente responsável pelo projeto como um todo.

b. Organização Matricial – As equipes se reportam a dois chefes: o

gerente funcional e ao gerente do projeto. Este tipo de organização é útil quando

o projeto é multifuncional (cross).

Como todas as outras, esta estrutura apresenta vantagens tais como: Os objetivos

do projeto ficam altamente visíveis; Aumenta o controle do gerente de projetos

sobre os recursos; Existe um suporte maior das áreas funcionais da organização;

Otimização da utilização dos recursos escassos; Melhor coordenação; Melhor

disseminação tanto horizontal quanto vertical da informação do que a funcional;

Os membros da equipe possuem um “lar”. E as seguintes desvantagens: Não

muito eficiente com relação a custo por causa de pessoal administrativo extra;

Mais do que um gerente para os times de projeto; Monitoração e controle mais

complexos; A alocação de recursos é um problema consistente; Necessita de

políticas e procedimentos extensos; Os gerentes funcionais podem ter

prioridades diferentes das prioridades do gerente de projetos; Alto potencial de

duplicação de esforços e conflito.

Podemos ter 3 tipos de organizações matriciais:

(20)

Figura 6: Estrutura Organizacional Matricial. Fonte - PMBOK 2000 Edition, pág.22.

b.2Matriz Balanceada – O “poder” poder é dividido entre o gerente

funcional e o gerente de projetos;

(21)

b.3Matriz Forte – O “poder” fica nas mãos do gerente de projetos.

Figura 8: Estrutura Organizacional Matriz Forte. Fonte - PMBOK 2000 Edition, pág.23.

c. Organização Projetizada – toda a organização é agrupada por

projetos.

(22)

Como todas as outras, esta estrutura apresenta vantagens tais como: A organização do

projeto é mais eficiente; Existe lealdade ao projeto; A Comunicação é mais efetiva do

que na estrutura funcional.

E as seguintes desvantagens: Quando o projeto se encerra a alocação dos recursos é um

problema a ser administrado; Falta de profissionalismo nas disciplinas; Uso de recursos

menos eficientes.

Em algumas estruturas organizacionais, podem-se ter as seguintes figuras:

P

PrroojjeeccttEExxppeeddiittoorrqquue atua como assistente da equipe do executivo responsável e

pelo projeto e coordenador da comunicação. Não tem poder de decisão.

P

Prroojjeecctt CCoooorrddiinnaattoor (Coordenador) – atua de forma similar ao expeditor, r

contudo, tem uma autonomia maior, com certo poder de decisão, reportando-se a

níveis de gerência mais altos.

d. Organização composta - A maioria das organizações modernas

procura um equilíbrio entre os tipos de estrutura, buscando maior efetividade.

Por exemplo, mesmo numa estrutura fundamentalmente funcional, para projetos

de relevância e destacada importância para a empresa, pode-se criar uma

subestrutura. Esta subestrutura pode ter características da organização

projetizada com equipe proveniente de diferentes áreas funcionais, dedicada por

(23)

Figura 10: Estrutura Organizacional Composta. Fonte - PMBOK 2000 Edition, pág.23.

e. Influência da Estrutura Organizacional nos Projetos – abaixo a

influência do tipo de organização x autoridade do gerente de projeto.

Quadro 1: Influência da Estrutura Organizacional nos Projetos.

(24)

f. Escritório de Projetos (Project Management Office) – estrutura

formal que dá suporte ao gerenciamento de projetos na organização. Pode ser

estabelecido com vários propósitos:

- Suporte para os gerentes de projeto;

- Treinamento para as equipes envolvidas nos projetos;

- Implantação de softwares de controle;

- Estabelecimento de padrões e formulários;

- Centro de referência e excelência em projetos, funcionando como guia;

- Tornando-se responsável pelos resultados dos projetos;

O Escritório de projetos (Project Management Office – PMO) é uma entidade

organizacional, estabelecida para ajudar o gerente de projeto a implementar os

princípios, práticas, metodologias, ferramentas e técnicas da gerência de projetos

através da organização.

Esta estrutura formal geralmente assume uma das três formas:

- Provisionar políticas, metodologias e padrões para o gerenciamento

de projetos da organização;

- Prover suporte e guia para que outros na organização saibam como

gerenciar projetos, treinando-os em gerenciamento de projetos e

assistindo-os com ferramentas específicas para o gerenciamento de

projetos;

- Prover gerentes de projeto para diferentes projetos e ser responsável

pelos resultados dos mesmos. Todos os projetos, neste caso, são

gerenciados pelo Escritório de projetos;

Existem 3 conceitos chave que devem ser lembrados ao se estabelecer um

escritório de projetos, para que ele funcione:

- As regras do escritório de projeto devem estar claramente definidas;

(25)

- O escritório de projetos não irá melhorar a performance do projeto sem que

também sejam utilizados processos e técnicas de gerenciamento de projetos

apropriadas.

O

OBBSS::

T

Tiigghhtt MMaattrriix – Este termo nada tem a ver com estrutura x

organizacional, ele simplesmente significa alocar todos os envolvidos

com o projeto de forma a facilitar a comunicação, num mesmo lugar.

W

(26)

2.

GURUS DA QUALIDADE X SUAS VISÕES E AS PRÁTICAS

DE GERENCIAMENTO

2.1

Philip Crosby:

"Do It Right the First Time"

Dr. Deming e Dr. Juran foram os grandes cérebros da revolução da qualidade. O

mérito de Philip Crosby foi encontrar uma terminologia para qualidade que os

pobres mortais poderiam entender. Seus livros "Quality Without Tears" e "Quality is

Free" eram fáceis de ler, logo eles eram lidos. Ele popularizou a idéia do “custo da

qualidade pobre” que identifica quanto realmente custa fazer coisas sem qualidade.

Assim como Frederick Taylor, As idéias de Philip Crosby vinham de sua

experiência na linha de montagem. Ele deu enfoque a zero defeitos, não diferente do

movimento moderno de qualidade Six Sigma. P. Crosby foi esperto ao apontar que

zero defeito não é originado na linha de montagem. Para criar um processo de

manufatura com zero defeito a gerência deve definir o tom e o ambiente para os

funcionários seguirem. Se a gerência não criar um sistema através do qual zero

defeitos seja claramente objetivo, os funcionários não poderão ser responsabilizados

quando as coisas desencaminharem e o defeito ocorrer. O benefício deste sistema,

para as empresas, é uma redução drástica no desperdício de recursos e tempo gasto

produzindo produtos e/ou serviços que os consumidores não desejam.

P. Crosby definiu qualidade como conformidade com certas especificações

publicadas pela gerência e não alguns conceitos divinos e vagos. Estas

especificações não devem ser arbitrárias, devem ser definidas de acordo com as

necessidades e desejos do cliente.

As quatro absolutas do Gerenciamento de Qualidade:

1. Qualidade é definida como conformidade com os requerimentos, não como

divindades ou elegância;

2. O sistema que origina a qualidade é a prevenção e não a avaliação;

3. A performance padrão deve ser zero defeitos, não o mais próximo possível;

(27)

Detalhes biográficos podem ser encontrados no Anexo I.

2.2

William Edwards Deming

W. Edwards Deming foi consultor por quarenta anos com práticas por todo o mundo.

Seus clientes incluem estradas de ferro, companhias telefônicas, empresas de

manufatura, empresas de pesquisa, hospitais, agências do governo, organizações de

pesquisa nas universidades e na indústria.

Ele é mais conhecido por seu trabalho no Japão que começou em 1950, ele criou uma

revolução na qualidade e na produção econômica.

Deming é autor de diversos livros e de 170 papers. Seus livros incluem OUT OF THE

CRISIS (FORA DA CRISE) - Centro para estudo avançado de engenharia, Instituto de

Tecnologia de Massachusetts, 1986 e THE NEW ECONOMICS (A NOVA

ECONOMIA) - do mesmo publicador, 1993.

Detalhes biográficos podem ser encontrados no Anexo.

2.3

Kaoru Ishikawa

Kaoru Ishikawa desejava mudar a maneira como as pessoas pensavam sobre trabalho.

Ele desejava que os gerentes não se contentassem meramente com melhorias na

qualidade dos produtos, insistindo que melhoria de qualidade pode sempre vir um passo

a mais. Sua noção de controle de qualidade na empresa como um todo pedia serviços

contínuos a clientes. Isto significa que um cliente continuaria recebendo serviço mesmo

depois de receber o produto. Este serviço se estenderia através da empresa em todos os

níveis de gerência e até mesmo além da empresa para a vida diária dos envolvidos. De

acordo com Ishikawa, melhoria de qualidade é um processo contínuo, e pode sempre ser

tomado um passo a além.

Com seu diagrama de causa e efeito (também conhecido como "Ishikawa" ou diagrama

de espinha de peixe "fishbone") esse líder de gerenciamento fez avanços significantes e

específicos em melhoria de qualidade. Com a utilização deste novo diagrama, o usuário

pode ver todas as causas possíveis de um resultado e encontrar a causa raiz da

(28)

provê melhoria de qualidade de baixo para cima. Dr. W. Edwards Deming – um dos

colegas de Isikawa – adotou este diagrama e o utilizou para ensinar Controle de

Qualidade Total no Japão no princípio da Segunda Guerra Mundial.

Ambos Ishikawa e Deming usavam este diagrama como primeira ferramenta no

processo de gerenciamento de qualidade, o que promovia resultados significativos.

Ishikawa também mostrou a importância das sete ferramentas da qualidade: Gráficos de

controle, fluxogramas, Diagramas, Gráfico de Pareto, Diagrama de causa e efeito,

gráficos em geral, checklist. Adicionalmente, Ishikawa explorou o conceito de círculos

de qualidade, uma filosofia japonesa que ele tirou da obscuridade para a aceitação

mundial. Ishikawa acreditava na importância do suporte e liderança da gerência de alto

nível. Ele insistia que os gerentes de alto nível deveriam freqüentar cursos de controle

de qualidade, sabendo que sem o suporte da gerência, estes programas acabariam

falhando. Ele enfatizava que deveria haver comprometimento da hierarquia de

funcionários para alcançar o potencial de sucesso da empresa. Outra área de melhoria de

qualidade que Ishikawa dava ênfase era qualidade durante todo o ciclo de vida do

produto, não somente durante a produção. Apesar de ele acreditar fortemente na criação

de padrões, ele sentiu que padrões eram como programas de melhoria contínua de

qualidade, eles também devem ser constantemente avaliados e mudados. Padrões não

são a última Fonte de tomada de decisão, satisfação do cliente sim. Ele desejava

gerentes que constantemente alcançavam as necessidades dos clientes, todas as outras

decisões deveriam ser originadas destas necessidades; Além de seu próprio

desenvolvimento, Ishikawa desenhou e expôs princípios de outros Gurus da qualidade,

dentre eles em particular: W. Edwards Deming, criador do modelo PDCA

(Plan-Do-Check-Act). Ishikawa expandiu os 4 passos de Deming nos seis seguintes:

- Determinar objetivos e metas.

- Determinar métodos para alcançar os objetivos.

- Comprometer-se com educação e treinamento.

- Implementar o trabalho.

- Checar os efeitos da implementação.

(29)

Figura 11: Ciclo PDCA.

Fonte - Ishikawa. K., (Lu. D. J. trans.), 1985, What is Total Quality control ? , Prentice-Hall Inc., Englewood Cliffs, NJ.

2.4

Joseph M. Juran

Joseph M. Juran fez várias contribuições no campo de gerência de qualidade nos

seus setenta anos de trabalho ativo. Seu livro, Quality Control Handbook, é uma

referência clássica para qualidade na Engenharia. Ele revolucionou a filosofia

japonesa em gerência de qualidade e trabalhou para formatar a economia deles

na liderança industrial que é hoje. Dr. Juran foi o primeiro a incorporar o aspecto

humano da gerência de qualidade que é conhecido como Gerência de Qualidade

Total (Total Quality Management).

O processo de desenvolvimento de idéias foi gradual para Dr. Juran. O

envolvimento da alta gerência, o princípio de Pareto, a necessidade da difusão de

treinamento de qualidade, a definição de qualidade como conveniência ao uso, a

abordagem de melhoria de qualidade projeto a projeto, são todas as idéias que

tornaram Juran mais conhecido e todas emergiram gradualmente.

As principais abordagens de Juran:

– Planejamento Estratégico da Qualidade - “Processo estruturado para o

estabelecimento de metas de qualidade em longo prazo nos níveis mais altos da

organização e a definição dos meios a serem usados para o cumprimento daquelas

metas”. Inclui o estabelecimento de diretrizes para as ações a serem empreendidas para

(30)

ferramenta para o estabelecimento dessas diretrizes. O desdobramento das metas da

qualidade é um importante passo para o planejamento estratégico da qualidade.

– Planejamento Multifuncional da Qualidade - Planejamento que aborda o

gerenciamento dos macroprocessos dentro da empresa, que são os processos

caracterizados pela participação das diversas funções. Um macroprocesso atravessa as

grandes organizações funcionais da empresa. Deve-se encarar a organização sob o

enfoque de processos, e não somente de pessoas (responsabilidades funcionais).

A tabela abaixo esboça os pontos principais de idéias da gerência da qualidade do Dr.

Juran:

Quadro 2: Trilogia da Qualidade

Planejamento da Qualidade

• Identifica quem são os clientes

• Determina as necessidades daqueles clientes

• Traduz aquelas necessidades em nossa ·linguagem

• Desenvolve um produto que possa responder aquelas necessidades

• Otimiza as características de produto para alcançar as nossas necessidades e as necessidades do cliente

Melhoria da Qualidade

• Desenvolve um processo que possa produzir o produto

• Otimiza o processo.

Controle da Qualidade

• Prova que o processo pode produzir o produto sob condições operacionais com mínima inspeção.

• Transfere o processo para Operações

Fonte: Autor

Detalhes biográficos podem ser encontrados no Anexo.

2.5

Walter Shewhart

“O avô da Gerência de Qualidade Total”.

As noções originais da gerência de qualidade total e de melhoria contínua vieram de um

empregado formado pela Bell Telephopne, chamado Walter Shewhart. Um dos

professores de W. Edwards Deming, proclamou a importância de adaptar processos da

(31)

promovendo a utilização de sua própria criação - a carta do controle do estatístico

(SPC).

Dr. Shewhart acreditava que a falta da informação aumentava extremamente os esforços

de processos de controle e da gerência em um ambiente de produção. Com o intuito de

ajudar os gerentes a tomar decisões científicas, eficientes, econômicas, desenvolveu

métodos estatísticos de controle do processo.

Muitas das idéias modernas a respeito da qualidade devem sua inspiração ao Dr.

Shewhart.

Ele também desenvolveu o ciclo de aprendizagem e melhoria de qualidade, combinando

ambos o pensamento gerencial criativo e análise estatística. Este ciclo contém quatro

etapas contínuas: planejar, executar, estudar e agir. Estas etapas (geralmente conhecidas

como ciclo PDCA), Shewhart acreditava, que isto conduzia a melhoria de qualidade. A

estrutura do ciclo foi delineada com base na constante avaliação práticas.

Dr. Shewhart acreditava que a falta da informação aumentava extremamente os esforços

dos processos do controle e da gerência em um ambiente da produção. Para auxiliar aos

gerentes na tomada de decisões científicas, eficientes, econômicas, desenvolveu

métodos estatísticos do controle do processo. Muitas das idéas modernas a respeito da

qualidade devem sua inspiração ao Dr. Shewhart.

2.6

Genichi Taguchi

Depois da Segunda Guerra Mundial, os fabricantes japoneses se esforçaram para

sobreviver com recursos muito limitados. Taguchi revolucionou o processo de

manufatura no Japão, com as economias de custo. Ele compreendeu, como muitos

outros engenheiros, que todos os processos de manufatura são afetados por influências

externas, o ruído. Entretanto, Taguchi definiu métodos para identificar aquelas Fontes

de ruídos cujos efeitos causavam maior variabilidade do produto.

Suas idéias foram adotadas por fabricantes bem sucedidos em todo o mundo por causa

dos resultados na criação de processos de produção superiores com custos muito mais

baixos. Abaixo algumas das principais contribuições que Taguchi fez ao mundo da

(32)

Loss Function - Taguchi definiu uma equação para quantificar o declínio do valor

percebido de um produto por um cliente em função do de declínio de sua qualidade.

Essencialmente, informa aos gerentes quanto de receita eles perdem em função da

variabilidade no seu processo de produção. É uma ferramenta poderosa para projetar

os benefícios de um programa de melhoria da qualidade. Taguchi foi a primeira

pessoa a igualar a qualidade com o custo.

Raiz ortogonal e gráficos lineares - quando se avalia um processo de produção se

identificam os fatores externos ou ruídos que causam os desvios da média. Isolar

estes fatores para determinar seus efeitos individuais pode ser um processo muito

caro e que consome tempo. Taguchi definiu uma maneira usando raízes ortogonais

para isolar estes fatores de todos os outros em uma maneira eficaz.

Robustez - alguns ruídos podem ser identificados, isolados ou até mesmo eliminados,

mas outros não. Por exemplo, é muito difícil predizer e preparar-se para todas as

condições climáticas possíveis. Taguchi se referiu a habilidade de um processo ou

produto, trabalharem como desejado não obstante influências externas

incontroláveis como a robustez. Ela era pivô em muitos processos de

desenvolvimento de produtos e processos das empresas que executam

uniformemente indiferentes as forças incontroláveis, um serviço obviamente

benéfico.

Detalhes biográficos podem ser encontrados no Anexo I.

2.7

Frederick W. Taylor:

“Perito em Gerenciamento Científico”

Frederick Winslow Taylor é uma figura controversa na história do gerenciamento. Suas

inovações na engenharia industrial, particularmente em estudos de tempo e movimento,

geraram melhorias drásticas na produtividade. Ao mesmo tempo, foi responsabilizado

por destruir a alma do trabalho, de fatores desumanos, considerando homens como

autômatos. Qual foi o real legado de Taylor? Não podemos afirmar que os historiadores

irão algum dia concordar, mas o artigo abaixo é interessante, e o livro chave de Taylor:

Os princípios do gerenciamento científico estão disponíveis na literatura da engenharia

(33)

Abaixo alguns trechos interessantes de um artigo de Vicenzo Sandrone - F. W. Taylor

& Gerência Científica:

Sob a ótica do sistema de gerenciamento de Taylor, as fábricas devem ser gerenciadas

com métodos científicos e não com o uso da empírica "regra de polegar”, assim

prevaleceu no século XIX quando F. W. Taylor planejou seu sistema e publicou

"Gerência científica" em 1911.

Os principais elementos do Gerenciamento científico são:

Estudos funcionais de Tempo ou Padronização da supervisão especializada das

ferramentas e técnicas dos métodos de trabalho que separam o planejamento da função

gerenciamento do princípio da exceção. O uso de cartões de instrução, de “dispositivos

similares de economia de tempo" para a alocação de tarefas dos trabalhadores e grande

bônus para o desempenho bem sucedido. O uso de uma taxa diferencial de sistemas

mnemônicos para classificar produtos e instrumentos etc. Um sistema de roteamento,

um moderno sistema de custo, etc. Taylor chamava estes elementos simplesmente de

elementos ou detalhes dos mecanismos de gerenciamento. Ele os via como extensões

dos quatro princípios de Gerenciamento:

1. O desenvolvimento de uma ciência verdadeira

2. Seleção científica do trabalhador

3. A instrução científica e desenvolvimento do trabalhador

4. Cooperação íntima e amigável entre a gerência e o homem.

Taylor advertia que os riscos dos gerentes mudarem o que seria chamada, de cultura da

organização. Ele declarava a importância do compromisso da gerência e a necessidade

implementações graduais e educação. Descreveu que "o grande problema real"

envolvido na mudança "consiste na revolução completa, na atitude mental e nos hábitos

de todos aqueles envolvidos na gerência, assim como os trabalhadores”.

Taylor ensinava que havia um e somente um método de trabalho que maximizava a

eficiência. E este melhor método e melhor implementação só podem ser descobertos ou

desenvolvidos através de estudo e análise científicos. Isto envolvia a substituição

gradual da “regra do polegar” pela da ciência.

A gerência científica requer primeiramente, uma investigação cuidadosa de cada uma

(34)

polegar”; e em segundo, após o estudo de tempo e o movimento serem feitos sobre a

velocidade atingível com cada uma destas implementações, que os pontos de diversos

deles possam ser unificados em uma única implementação padrão que permitisse o

trabalhador, trabalhar mais rapidamente e com mais facilidade do que poderia antes.

Esta implementação, então é adotada como padrão no lugar de muitos tipos diferentes

antes usados e permanece padrão para que todos os trabalhadores usem até substituição

por uma implementação que se mostre, através do estudo de tempo e movimento, ser

ainda melhor.

Uma barreira significativa ao uso da gerência científica era a instrução limitada do nível

mais baixo da supervisão da força de trabalho. Uma grande parte da população da

fábrica era composta dos imigrantes recentes que desconheciam literatura em inglês.

Na opinião de Taylor, supervisores e os trabalhadores com baixos níveis de instrução

não eram qualificados para planejar como o trabalho deveria ser feito. A solução de

Taylor era separar o planejamento da execução.

Para aplicar sua solução, Taylor criou os departamentos de planejamento, composto de

engenheiros, e lhes deu as responsabilidade de:

1. Desenvolver métodos científicos para fazer o trabalho.

2. Estabelecer objetivos de produtividade.

3. Estabelecer sistemas de recompensas por alcance dos objetivos.

4. Treinar o pessoal em como usar os métodos e alcançar os objetivos.

Talvez a idéia chave do gerenciamento científico e a daquele que o desenhou fosse o

conceito de alocação de tarefa. Alocação da tarefa é o conceito que quebrar a tarefa em

tarefas menores e menores até que se possa determinar a solução ótima para executá-la

O principal argumento contra Taylor é a abordagem reducionista do trabalho que

desumaniza o trabalhador. A alocação do trabalho "que especifica não somente o que

deve ser feito, mas como deve ser feito e do momento exato reservado para fazê-lo" não

deixando nenhum espaço para o trabalhador individualmente executar ou pensar. Este

argumento se deve principalmente a uma escrita anterior ao trabalho de Taylor, ele

definiu: "a tarefa é sempre tão regulada que o homem bem preparado para seu trabalho

terá sucesso ao trabalhar nesta taxa durante um longo tempo e crescer mais feliz e mais

(35)

O conceito de motivação de Taylor deixou algo a desejar quando comparado a idéias

mais atrasadas. Seus métodos de motivação começavam e terminavam em incentivos

monetários. Enquanto o crítico da distinção entre "nós” e "eles" prevalece entre os

trabalhadores e os empregadores que tentam encontrar um ponto comum entre as classes

de trabalhadores e gerentes.

"O gerenciamento Científico tem por base a firme convicção de que os interesses

verdadeiros dos dois são um e o mesmo; a prosperidade para o empregador não pode

(36)

3.

GERENCIAMENTO DE QUALIDADE E PADRÕES ISO

3.1

CONCEITOS E PRINCÍPIOS DE QUALIDADE

O conceito de que o gerenciamento da qualidade era importante surgiu por volta dos

anos 70. Qualidade passou a ser critério de melhoria e redução de custo e atendimento

ao consumidor final.

Qualidade é definida como conformidade ao requerimento e utilidade, isto é o projeto

precisa produzir o que foi solicitado e o que produzir deve satisfazer necessidades reais.

A abordagem do PMI para qualidade é que o gerente do projeto deve executar uma

análise acurada e cuidadosa das necessidades no início do projeto para garantir que

todos os envolvidos (stakeholder) fiquem satisfeitos. Estes requerimentos se tornam a

base do escopo do trabalho.

O gerenciamento de qualidade deve endereçar tanto o gerenciamento do projeto quanto

o produto (bens e/ou serviço) deste. Falhas no atingimento dos requerimentos de

qualidade em qualquer uma destas dimensões pode acarretar sérias conseqüências

negativas para um ou vários stakeholders do projeto.

Qualidade é a totalidade de características de uma entidade que está na sua habilidade

de satisfazer necessidades declaradas ou necessidades implícitas, sendo estas entradas

para o desenvolvimento dos requerimentos do projeto. Um fator crítico de sucesso no

contexto de gerenciamento de qualidade é a tradução destas necessidades em

requerimentos através da gerência de escopo do projeto.

Algumas afirmações sobre a implantação e gerenciamento da qualidade:

- Garante ganhar e vencer a concorrência;

- Garante a imagem da empresa no mercado;

- Aumenta o grau de confiança dos consumidores;

- Desenvolve um espírito de auto satisfação e realização dos envolvidos.

3.2

A Série ISO 9000

Padrão criado pelo “International Organization for Standardization” (ISO) para ajudar a

(37)

seguidos. È importante ressaltar que a ISO 9000 não diz o que é qualidade ou descreve

um sistema de qualidade recomendável.

As Normas Série ISO 9000 formam um conjunto de normas relacionadas com gestão e

garantia da qualidade e no Brasil são representadas pela norma NBR ISO 9000.

3.2.1 Constituição da série ISO 9000:2000

- ISO 9000 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Fundamentos e Vocabulário

(substituindo a ISO 8402 e a ISO 9000-1)

- ISO 9001 – Sistemas de Gestão da Qualidade – Requisitos

- ISO 9004 – Sistemas de Gestão da Qualidade - Diretrizes para Melhorias no

Desempenho (substituindo a ISO 9004-1)

- ISO 19011 – Diretrizes sobre Auditorias de Sistemas de Gestão da Qualidade e

Ambiental

3.2.2 Características da ISO 9000:2000

Baseada em modelos de processo. Foco em oito princípios da qualidade:

- foco no cliente

- liderança

- envolvimento das pessoas

- abordagem por processos

- abordagem por sistema de gestão

- melhoria contínua

- abordagem factual para a tomada de decisão

- relação de parcerias com fornecedores

3.2.3 Qualidade segundo a ISO 9000:2000

(38)

U

Umm oouuttrrooccoonncceeiittoo:: “a previsão e a superação das expectativas do cliente”. O conceito

de qualidade tem evoluído e englobando diversos elementos diferenciados;

3.2.4 Sistema de Gestão da Qualidade segundo a ISO 9000:2000

“Sistema de gestão para dirigir e controlar uma organização no que diz respeito à

qualidade”. É o sistema que estabelece políticas e objetivos da qualidade e as atividades

necessárias para alcançar tais objetivos.

Figura 12: Sistema de Gestão da Qualidade segundo a ISO 9000:2000 Fonte: GRIMALDI em POSSI,M. et all. 2004

3.3

Os Requisitos da ISO 9001:2000

- Requisitos de documentação

- Comprometimento da administração

- Foco no cliente

- Política da qualidade

- Planejamento

- Responsabilidade, autoridade e comunicação

- Análise crítica pela administração

- Gestão de recursos de Infra-estrutura Planejamento & Política

Nível 1

Nível 2

Nível 3

Gerenciamento & Procedimentos

(39)

- Ambiente de trabalho

- Planejamento da realização do produto

- Processos relacionados a clientes

- Projeto e desenvolvimento

- Aquisição

- Produção e fornecimento de serviço

- Controle de dispositivos de medição e monitoramento

- Medição e monitoramento

- Controle de produto não-conforme

- Análise de dados

- Melhorias

3.4

A série ISO 10005

Aborda a qualidade intrínseca do produto ou serviço entregue pelo projeto

(através do Plano da Qualidade). Gerenciamento da Qualidade – Diretrizes para

planos da qualidade – Requisitos:

- Responsabilidades de gerenciamento

- Plano da qualidade e sistema da qualidade

- Revisão de contrato

- Controle do projeto

- Controle de documentos e dados

- Aquisição

- Controle de produto fornecido pelo cliente

- Rastreabilidade e identificação de produto

- Controle de processo

- Inspeção e teste

(40)

- Situação de inspeção e teste

- Controle de produto não-conforme

- Ação corretiva e preventiva

- Manuseio, armazenagem, empacotamento e entrega

- Controle de registros da qualidade

- Auditorias de Qualidade

- Treinamento

- Serviços

- Técnicas estatísticas

3.5

O Gerenciamento da Qualidade de acordo com a norma ISO

10006

Gerenciamento da Qualidade – Diretrizes para a qualidade em gerenciamento de

projetos. Estas diretrizes utilizam os processos de gerenciamento de projetos como

estrutura para discussão de suas aplicações. Esta Norma é aplicável a projetos de

complexidade variada, pequenos ou grandes, de pequena ou longa duração, em

diferentes ambientes e independente dos tipos de produto do projeto (incluindo

hardware, software, material processado, serviços ou suas combinações).

A norma tem como objetivo fornecer “guidelines” para gerenciar a qualidade em

projetos, concentrando-se na qualidade do produto do projeto e na qualidade do

processo do projeto. Foi desenvolvida a partir do PMBoK.

A principal crítica à ISO 10006 é que não engloba processos de gerenciamento da

(41)

Processo 1 Processo 2

Processo 3 Processo 4

Processo 5 Processo 6

Processo 7 Processo 8

Processo 9 Processo 10

Figura 13: Processos de 1 a 10 - Gerenciamento de qualidade segundo a ISO 10006 Fonte: GRIMALDI em POSSI,M. et all. 2004

Processo estratégico

Necessidades dos clientes

Processos planejados e interdependentes Foco em processos e produtos

Melhoria Contínua

Gerenciamento de interdependências

Responsabilidade do gerente do projeto Inicialização do projeto e Plano de Projeto/ Gerenciamento das interações / Encerramento

Processos relacionados ao escopo

Desenvolvimento conceitual

Desenvolvimento e controle do escopo Definição de atividades

Controle de atividades

Processos relacionados ao tempo

Planejamento de dependência atividades Estimativa de duração

Desenvolvimento do cronograma Controle do cronograma

Processos relacionados às pessoas

Estrutura organizacional do projeto Alocação da equipe

Desenvolvimento da equipe

Processos relacionados à comunicação

Planejamento da comunicação Gerenciamento das informações Controle da comunicação

Processos relacionados ao risco

Identificação de riscos Avaliação de riscos Reação ao risco Controle de riscos

Processos relacionados à aquisição

Planejamento e controle de compra Documentação de requisitos Avaliação de subcontratados Subcontratação

Processos relacionados ao custo

Estimativa de custos Orçamento

Controle de Custos

Processos relacionados aos recursos

(42)

4.

FERRAMENTAS E TÉCNICAS DE GERENCIAMENTO DE

QUALIDADE

Estaremos dando enfoque aos produtos, ferramentas e técnicas de qualidade que não se

podem negligenciar em projetos, independentemente de seu porte. Continuaremos

utilizando como referência o PMBOK (Project Management Body of Knowledge) que

será utilizado como material de apoio. Este tópico se propõe a ser um guia sucinto de

referência e de consulta rápida, tendo a objetividade e concisão como balizadores.

4.1

Planejamento da Qualidade

O Planejamento da qualidade está relacionado à identificação dos padrões de qualidade

que são relevantes para o projeto e na identificação de como satisfazê-los . Ele precisa

ser executado regularmente e em paralelo com os outros processos de planejamento do

projeto.

Figura 14: Planejamento da Qualidade Fonte: O autor

4.1.1 Entradas para o planejamento da qualidade

4.1.1.1 Política da Qualidade – é o conjunto de intenções e direcionamento de

uma empresa, relacionadas à qualidade, conforme expresso formalmente pela

alta gerência. A política pode ser adotada para o projeto conforme está escrita.

Entretanto se a empresa não tiver uma política formal de qualidade, ou se o

projeto envolver várias empresas (como num joint venture), então o time de

gerenciamento do projeto deve desenvolver um política de qualidade para o

projeto.

Entradas

• Política de Qualidade

• Declaração de Escopo

• Descrição do Produto

• Padrões e Regulamentações

• Saídas de outros processos

Saídas

• Plano de Gerência Qualidade

• Definições Operacionais

• Lista de Verificação

• Entradas p/ outros processos Técnicas e Ferramentas

•Análise de Custo / Benefício

• Benchmarking

• Fluxogramação (Flowcharting)

•Desenho de Experimentos

(43)

4.1.1.2 Declaração de escopo – é um elemento chave para o planejamento da

qualidade uma vez que documenta os principais entregáveis do projeto assim

como os objetivos do projeto que servem para definir importantes requerimentos

dos stakeholders.

4.1.1.3 Descrição do produto – Apesar dos elementos da descrição do produto

estarem incluídos na declaração de escopo, ela sempre conterá detalhes e

problemas técnicos e outras considerações que podem afetar o planejamento da

qualidade;

4.1.1.4 Padrões e regulamentação – O time do projeto deve considerar todos os

padrões e regulamentação, específicos das áreas de aplicação que podem afetar o

projeto;

4.1.1.5 Outras saídas de processos – Além da declaração de escopo e descrição

do produto, processos em outras áreas de conhecimento podem produzir saídas

que devam ser consideradas como parte do planejamento da qualidade.

4.1.2 Ferramentas e Técnicas do planejamento de qualidade

4.1.2.1Análise de custo / benefício - envolve estimativas de custos tangíveis e

intangíveis e benefícios de vários projetos e alternativas de produto, então

utilizando medidas financeiras, tais como retorno de investimento, período de

payback, para se identificar a alternativa mais interessante dentre as

identificadas; O benefício principal de se alcançar os requerimentos de qualidade

é menos retrabalho, que significa maior produtividade, custos mais baixos e

aumento da satisfação dos stakeholders. O custo principal de se alcançar os

requerimentos de qualidade são as despesas associadas com as atividades de

gerenciamento de qualidade. É axiomático para o gerenciamento de qualidade

que os benefícios sobreponham os custos;

4.1.2.2 Benchmarking – análise comparativa de práticas de projetos realizados

ou planejados com outros projetos para gerar idéias de melhorias e para prover

padrões para medição de performance. Estes projetos podem ser da própria

(44)

4.1.2.3 Flowcharting – um fluxo é qualquer diagrama que mostra como vários

elementos do sistema se relacionam. Os fluxos podem ajudar ao time do projeto

a antecipar o que e onde problemas de qualidade devem ocorrer, auxiliando no

desenvolvimento de melhorias no processo ou como lidar com esses problemas.

As técnicas mais utilizadas em gerência de qualidade são:

- Diagramas de Causa e efeito – também conhecidos como

diagramas de Ishikawa ou diagramas de espinha de peixe,

ilustram como vários fatores devem estar relacionados a

potenciais problemas ou efeitos (análise da causa raiz). A figura

abaixo ilustra um exemplo genérico.

Figura 15: Diagrama Espinha de Peixe Fonte: O autor

- Fluxo do sistema ou processo – mostra como vários elementos

de um sistema se relacionam. A figura abaixo ilustra um

exemplo de processo de solicitação de instalação de software.

Tempo Máquina Método Material

Energia Medição Pessoal Ambiente

Causas Potenciais

Defeito Principal

(45)

Figura 16: Fluxograma de processo Fonte: Autor

4.1.2.4 Desenvolvimento de experimentos - método estatístico muito útil

quando necessitamos pesquisar os fatores que mais influenciam na resposta de

um determinado processo. Permite o estudo simultâneo de vários fatores, em

seus diversos níveis.

- Fator – é a variável de entrada cuja influência sobre a variável

de resposta queremos estudar.

- Nível – é a caracterização qualitativa ou quantitativa do fator.

- Efeitos Principais – tais efeitos ocorrem quando existem

modificações nas médias da variável de resposta quando

modificamos os níveis dos fatores.

- Efeitos de Interação – a interação ocorre quando a resposta em

um determinado nível de um fator depende dos níveis dos outros

fatores. Usuário solicita instalação de software

Existe licença disponível

Usuário é informado via processo padrão Não

Solicitação do usuário é registrada e

direcionada para área solucionadora

Processo de instalação de

(46)

Exemplo: Desenhistas de automóveis precisam determinar a que

combinação de suspensão e pneus irá produzir o efeito desejado a um custo

razoável.

4.1.2.5 Custo da qualidade - se refere ao custo total de todos os esforços para

alcançar a qualidade de produtos ou serviços incluindo todo o trabalho para

garantir conformidade com os requerimentos, assim como os custos de todo o

trabalho em virtude da não conformidade. Existem 3 tipos de custos que devem

ser contabilizados:

Custos de prevenção

Custos de avaliação

Custos de falhas (internos e externos)

4.1.3 Saídas do planejamento da qualidade

4.1.3.1 Plano de gerenciamento de qualidade - descreve como o time

do projeto irá implementar a política de qualidade. Ele especifica

quais os procedimentos e recursos associados devem ser aplicados,

por quem e quando, para um projeto, produto, processo ou contrato

específico. O plano da qualidade tem como função básica relacionar

requisitos genéricos do sistema da qualidade aos requisitos

específicos de um produto, projeto ou contrato específico. Ele servirá

como guia mesmo em empresas que não tenham implementado um

sistema da qualidade. Este plano pode ser formal ou informa,

altamente detalhado ou resumido, baseados nos requerimentos do

projeto.

4.1.3.2 Definições Operacionais - descreve em termos específicos o

que é e como deve ser medido (métricas) pelo processo de controle

de qualidade.

4.1.3.3 Checklist – ferramenta estruturada, geralmente especificada

item a item, utilizada para verificar se um conjunto de passos foi

(47)

possuem checklists padrão para garantir consistência em atividades

freqüentes.

4.1.3.4 Entradas para outros processos - O processo de planejamento

de qualidade pode identificar a necessidade de atividades adicionais

em outra área.

4.2

Garantia da Qualidade

É a parte da gestão da qualidade focada em prover confiança de que os requisitos da

qualidade serão atendidos, devendo ser realizada durante todo o projeto.

Figura 17: Garantia da Qualidade Fonte: Autor

4.2.1 Entradas para a Garantia da qualidade

4.2.1.1Plano de gerenciamento de qualidade - descrito acima

4.2.1.2 Resultados das medições do controle de qualidade – registros do teste de

controle de qualidade e medições em formato para comparações e análises;

4.2.1.3 Definições operacionais – métricas conforme definido acima

4.2.2 Ferramentas e técnicas de garantia de qualidade

4.2.2.1 Técnicas e Ferramentas de planejamento de qualidade – Todas as

ferramentas de planejamento de qualidade, descritas acima, podem ser

utilizadas para garantia de qualidade;

Entradas

• Plano de Gerência da Qualidade

• Resultados da medição do controle da qualidade

• Definições operacionais

Saídas

• Melhoria da Qualidade Técnicas e Ferramentas

•Ferramentas e Técnicas de planejamento da qualidade

(48)

4.2.2.2. Auditorias de qualidade – revisão estruturada de outras atividades do

gerenciamento de qualidade. Seu objetivo é identificar lições

aprendidas que possam melhorar a performance do projeto atual e de

futuros projetos. As auditoras podem ser agendadas ou aleatórias e

devem ser executadas por auditores treinados internos ou externos.

4.2.3 Saídas da Garantia da Qualidade

4.2.3.1Melhoria da qualidade – inclui a tomada de ações para aumentar a

efetividade e a eficiência do projeto para proporcionar benefícios

adicionais para as partes envolvidas no projeto. Na maioria dos casos,

implementar as melhorias de qualidade exigirá a preparação de

requisições de mudança ou a tomada de ação corretiva e será

gerenciada de acordo com os procedimentos do controle geral de

mudanças.

4.3

Controle da Qualidade

Envolve a monitoração de resultados específicos do projeto para determinar se estão de

acordo com os padrões de qualidade e identificar formas de eliminar as causas de

resultados insatisfatórios. Ele deve ser executado durante todo o projeto. Os resultados

do projeto incluem tanto os produtos do projeto e os resultados de seu gerenciamento

tais como custos e cumprimento do cronograma.

O controle de qualidade do projeto pode ser feito por departamento específico da

empresa ou pelo time do projeto. Para isto, são necessários conhecimentos de estatística

e controle de qualidade, principalmente probabilidade e amostragem, para ajudar a

avaliar as saídas do controle de qualidade. Entre outras coisas, é necessário que o time

conheça as diferenças entre:

- Prevenção - manter os erros fora do processo e Inspeção – Manter os erros

longe dos clientes;

- Amostragem por atributo – o resultado está conforme ou não e Amostragem

por variável – os resultados são distribuídos numa escala contínua que

(49)

- Causas especiais – eventos não usuais e Causas aleatórias – variações normais

do processo;

- Tolerâncias – o resultado é aceitável se está dentro de um intervalo específico

de tolerância e Limites de Controle – o resultado está sob controle se o

resultado está dentro dos limites de controle.

Figura 18: Controle de Qualidade Fonte: Autor

4.3.1 Entradas para o Controle de qualidade

4.3.1.2 Resultados do Trabalho – Incluem tantos os resultados do

processo quanto os resultados do produto. As informações

sobre os resultados esperados ou planejados (do plano do

projeto) devem estar disponíveis juntamente com as

informações dos resultados apurados;

4.3.1.3Plano de gerenciamento de qualidade – descrito acima

4.3.1.4Definições operacionais – são as métricas conforme descrito

acima;

4.3.1.5Checklists – listas de verificações descritas acima;

4.3.2 Ferramentas e técnicas para o controle de qualidade

4.3.2.1Inspeção – Inclui atividades tais como medir, examinar e

testar, executadas para determinar se os resultados estão em

conformidade com os requisitos. As inspeções podem ser

conduzidas em qualquer nível (podem-se inspecionar os

resultados de uma simples atividade ou o produto final do

Entradas

• Resultado dos trabalhos

• Plano de gerenciamento da qualidade

• Definições Operacionais

• Lista de Verificação

Saídas

• Melhoria da qualidade

• Decisões de aceitação

• Retrabalho

• Lista Verificação Concluídas

• Ajustes no processo Técnicas e Ferramentas

• Inspeção

• Gráficos de controle

• Diagrama de Pareto

• Amostragem estatística

Imagem

Figura 1: Processos de Gerenciamento de Projetos.
Figura 2: Competências do Gerente de projetos.
Figura 3: Áreas de Conhecimento do Gerenciamento de Projetos  Fonte: Autor
Figura 4: Relacionamento entre os processos de gerenciamento  Fonte: Autor
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Referências

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