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Educação, Religião, Imaginário: interfaces

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Academic year: 2021

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Eunice Simões Lins Gomes**

Resumo: sempre existiu no decorrer da história o interesse e a curiosidade do homem pelo Sagrado. Buscando desenvolver pesquisas e estudos sobre a diversidade do fenômeno religioso foi criado o Programa de Pós Graduação em Ciências das Religiões-PPGCR na Universidade Federal da Paraíba-UFPB. Nosso objetivo é registrar ao longo dos dez anos de existência do programa de pós-graduação a contribuição da linha de pesquisa “Educação e Religião” para o componente curricular Ensino Religioso seja na produção de artigos, dissertações e livros, bem como, eventos científicos desenvolvidos relacionando educação, religião e imaginário. O presente estudo é de caráter exploratório, bibliográfico e de abordagem qualitativa. Como resultado foi possível identificar o quanto esta linha de pesquisa tem favorecido e contribuído para a formação dos professores e pesquisadores na propagação do componente curricular Ensino Religioso-ER, em particular no estado da Paraíba. Palavras-chave: Educação. Religião. Produção de conhecimento.

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escrever sobre os últimos dez anos da linha de Pesquisa “Educação e Religião” na área de Concentração Ciências Sociais das Religiões, Educação e Saúde, no Programa de Pós Graduação em Ciências das Religiões (PPGCR) da Universi-dade Federal da Paraíba (UFPB), é com certeza, aprofundar-se no estudo que transcorremos ao longo da história e identificar o quanto esta linha de pesquisa

EDUCAÇÃO, RELIGIÃO, IMAGINÁRIO: INTERFACES*

–––––––––––––––––

* Recebido em: 26.08.2016. Aprovado em: 15.09.2016.

** Pós-Doutora em Ciência da Religião. Professora credenciada no Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões (PPGCR) da Universidade Federal da Paraíba-UFPB. Lotada no Departamento de Educação do Campo–DEC no Centro de Educação–CE. Líder do Grupo de Pesquisa Educação, Religião e Antropologia do Imaginário-GEPAI. E-mail euniceslgo-mes@gmail.com.

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tem favorecido e contribuído para a formação dos professores e pesquisadores na propagação do componente curricular Ensino Religioso (ER), em particular no estado da Paraíba.

Entretanto é possível perceber que sempre existiu no decorrer da história o interesse e a curiosidade do homem pelo Sagrado. O mitólogo romeno e historiador das re-ligiões nos ensina que o sagrado, fenomenologicamente, se dá a conhecer com irrupção teofânica, ou seja, revelação de uma verdade absoluta no seu espaço de manifestação e no seu tempo primordial tornado presente (ELIADE, 2004). Esta possibilidade de certa forma proporciona averiguar a realidade sob as mais diver-sificadas aparências, ou seja, conduz o homem a pesquisar conforme ressalta Gomes (2012b). Porem existe várias maneiras pelas quais se torna possível pesquisar, ou seja, realizar atividades para se desvendar algo, o que torna a pesquisa um fato natural e necessário aos indivíduos. No entanto, “há um re-conhecimento natural do homo religiosus” dizia Durand (1989, p.24).

Assim, foi buscando desenvolver pesquisas e estudos sobre a diversidade do fenômeno religioso que o PPG-CR foi criado nos termos da resolução nº 03/2006 do Consepe-UFPB sendo reconhecido pelo conselho técnico cientifico da Capes no dia 12 de julho de 2006. A partir desta data, turmas foram sendo criadas, pesquisas científicas foram desenvolvidas e direcionadas pelas áreas de inte-resses e grupos de pesquisas formados pelo corpo docente, como por exemplo, no caso específico da linha Educação e Religião dois grupos de pesquisa foram criados: O Grupo de Pesquisa Educação, Religião e Antropologia do Imaginário (GEPAI), e o Grupo de Pesquisa Formação-Identidade-Desenvolvimento-Lide-rança de professores em Ensino Religioso (FIDELID).

O presente estudo é de caráter exploratório, bibliográfico e de abordagem qualitativa. Para coleta dos dados, trabalhamos com fichamentos e análise de documentos oficiais. E traçamos como objetivo registrar a contribuição que esta linha ofe-rece ao componente curricular Ensino Religioso seja na produção de artigos, dissertações e livros, bem como, eventos científicos desenvolvidos.

Registramos que o GEPAI, realizou três colóquios, vejamos:

No ano de 2013 aconteceu o I Colóquio Internacional Interfaces do Imaginário: Edu-cação, cinema e religião. O objetivo foi contribuir na aquisição de um “novo olhar” sobre a relação educação/religião/cinema/imaginário. Desse modo trabalhamos com a temática sobre “A Criança Divina no pensamento de Ma-ria Montessori” com o Prof. Dr. Alberto Filipe Araújo da Universidade do Minho – Braga – Portugal e a temática sobre “Cinema, educação e imagi-nário” com o Prof. Dr. Rogério de Almeida da Faculdade de Educação da USP-FEUSP.

Já no ano de 2014, realizamos o II Colóquio Educação, Religião e Práticas Sociais, que oportunizou um espaço de discussões e reflexões sobre a temática: “Educação,

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religião e práticas sociais” e sobre “As implicações e desafios no contexto

atual para o Ensino Religioso e para as Ciências das Religiões” com o Profº Livre-Docente Dr. Afonso Maria Ligório Soares da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP).

No ano de 2015, aconteceu o III Colóquio: Educação e Diversidade Cultural Reli-giosa: novas perspectivas. Refletimos sobre algumas temáticas, tais como: “A

diversidade religiosa e o ensino da religião na escola” em seguida “ Educa-ção e religião: O ensino religioso a partir da atual LDB envolvendo questões étnico-raciais e diversidade sexual” com o Profº Dr. Sérgio Rogério Azevedo Junqueira da Universidade Pontifícia Universidade Católica – PUC-Paraná e fechamos com a temática sobre “A diversidade cultural-religiosa no Brasil: desafios para o ensino religioso nas escolas” com o Profº Dr. Remi Klein da Faculdade Estudos Teológicos (EST) de São Leopoldo-RS.

Todos os três colóquios traçou como objetivo reunir pesquisadores dos mais diver-sos campos do conhecimento científico para discussão dos temas propostos contando com a participação dos professores da rede municipal e estadual da disciplina Ensino Religioso do estado da Paraíba-PB bem como do curso de Licenciatura, Bacharelado e da Pós Graduação Mestrado e Doutorado em Ci-ências das Religiões da Universidade Federal da Paraíba, e demais professores e alunos pesquisadores.

OS DADOS DA PESQUISA CONFIRMAM E SURPREENDEM

Enquanto docente credenciada no PPGCR na linha Educação e Religião, consciente do compromisso profissional, a partir de reflexões e discussões voltadas para o Ensino Religioso, é possível ressaltar que as atividades de pesquisa vêm sendo desenvolvida com senso investigativo e consciência crítica, sensibilida-de e maturidasensibilida-de buscando atensensibilida-der à necessidasensibilida-de na formação dos docentes e pesquisadores do componente curricular do ER bem como reconhecer a escola como um lugar para o estudo dos fenômenos religiosos em sua multiplicidade de formas e manifestações culturais.

No decorrer dos dez anos de sua trajetória acadêmica a linha de Pesquisa Educação e Religião e o Grupo de Pesquisa Educação, Religião e Imaginário–Gepai, con-ta com a participação de docentes, discentes e egressos de diferentes cursos, bem como professores de Ensino Religioso da rede municipal e estadual da Paraíba, além do apoio institucional e da sociedade onde são desenvolvidas e divulgadas as pesquisas realizadas.

Desse modo, vivenciamos um período em que a linha de pesquisa “Educação e Reli-gião” têm sido marcada no contexto atual e no espaço acadêmico como um momento frutífero de grandes produções, seja nos congressos científicos da

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área com o GT Educação e Religião tal como na Associação Brasileira de História das Religiões (ABHR), na Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Teologia e Ciências da Religião (ANPTECRE), na Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (SOTER), no Fórum Nacional de Pesquisas em Educação e Religião (FONAPER), no Congresso Nacional de Formação de Professores para o Ensino Religioso (CONERE), no Congresso Interna-cional da Faculdades EST, no Congresso NaInterna-cional de Educação (CONEDU) e no Congresso Internacional Interfaces do Imaginário: Educação, cinema e religião. Sejam na vasta produção de artigos em periódicos na área, capítulos de livro, e livro e orientações de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) e Dissertações de Mestrado. Vejamos os quadros demonstrativos das produções realizadas.

Quadro 1: Livros publicados

1 Educação e Religião: ações simbólicas de Padre Rolim. João Pessoa: UFPB, 2015.

2 O mito revivido: a mitanálise como método de investigação do imaginário. SP: Kepos, 2014. 3 Um baú de símbolos na sala de aula. SP: Paulinas, 2013.

4 Estudo e Pesquisa Monográfica. JP: Ed UFPB, 2012.

5 A catástrofe e o imaginário dos sobreviventes: quando a imaginação molda o social. 2 ed. João Pessoa : Ed. universitária UFPB,2011.

6 Malhação: corpo juvenil e imaginário pós-moderno. JP: Ed UFPB, 2010.

7 A catástrofe e o imaginário dos sobreviventes: quando a imaginação molda o social. João Pessoa: Ed.UFPB, 2009.

Quadro 2: Capítulos de livros publicados

1 Conteúdo e Metodologia In: Ensino Religioso no Brasil. Florianópolis: Editora Insular, 2015. 2 Reflexões sobre o ensino Religioso na Paraíba In: Ensino Religioso no Brasil. Florianópolis:

Edi-tora Insular, 2015.

3 A dimensão do sagrado no contexto pós-moderno. In: História das religiões: temas e reflexões. JP. Ed. UFPB, 2013.

4 A tipologia das imagens como objeto do conhecimento In: Educação e Visualidade: a imagem como objeto do conhecimento. JP: Ed:UFPB, 2012.

5 Padre Rolim: A jornada heróica do educador/sacerdote In: Religiões populares e novos cenários cultuais: rupturas e continuidades. SP: Ed. Reflexão, 2012.

6 O prantear feminino - da dor ao heroismo: uma análise mitocrítica no evangelho apócrifo de Pedro. In: Em busca do mito: a mitocrítica como método de investigação do imaginário.JP: Ed.UFPB, 2011.

7 A palavra-ação de Jesus: Uma Mitocrítica do Evangelho de Marcos In: O Evangelho de Marcos. JP: Ed UFPB, 2010.

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8 Imagem e imaginário: relatos de pesquisa In: Imagem, imaginário e educação. MA: Ed. Edufma, 2012.

9 Os olhos do não visto: a criança divina In: História das religiões: temas e reflexões. JP: Ed.UFPB, 2013.

10 As lendas nos livros didáticos. In: Educação e religiosidade: imaginários da diferença. JP: Ed.UFPB, 2010.

11 Mulher, por que choras: o imaginário do pranto In: O evangelho apócrifo de Pedro. JP: Ed.UFPB, 2011.

conclusão

Pactuamos com Junqueira (2011, p.45) ao afirmar que “a educação ocupa-se em intro-duzir outras linguagens no processo educativo, além da leitura e da escrita, já que o conhecimento circula por meio de outros códigos”. Assim, um projeto de educação, deve contemplar formar o cidadão na dimensão de uma cultura de paz, superar a desigualdade e considerar a diversidade cultural.

Por outro lado, na busca de um sentido, de uma definição ou de trazer um concei-to, reconhecemos que o termo religião ora aparenta ser estreito demais para defini-lo ora amplo demais para abranger tudo aquilo que em outras tradições religiosas e culturais é descrito como termos que parecem corresponder ao fenômeno religioso, sem falar que, nesses termos ressoam diversos significa-dos não explícitos que não correspondem imediatamente àquilo que está em nossas mentes quando pensamos em religião.

A religião surge como teia de símbolos, rede de desejos, confissão da espera, horizonte dos horizontes, a mais fantástica e pretenciosa tentativa de transubstanciar a natureza já dizia Alves (1981).

A religião tem uma dimensão de dar conta sobre determinado fenômeno religioso e a educação tem o caráter de continuar descobrindo o mundo, inaugurando ou-tros saberes ainda não totalmente explicitado. A relação religião-educação nos parece indispensáveis, uma vez que a religião leva ao esforço de assimilar o que foi sistematizado e a educação conduz a sistematizar o ainda não estrutu-rado, são ações simultâneas.

Então, partindo do pressuposto de que o ser humano só existe porque imagina da mes-ma formes-ma que somente imes-magina porque existe, ou seja, é nesse jogo de imes-ma- ima-ginar e imaima-ginar-se que se constrói o conhecimento, seja através da arte, da educação, da religião, do senso comum, ou qualquer outra forma de apreensão e compreensão daquilo a que didaticamente chamamos de realidade, logo a imaginação é constitutiva do sujeito, da sua materialidade como também é a produção do conhecimento do real.

De tal modo, consideramos que o imaginário não é um simples conjunto de imagens que vagueia livremente na memória e na imaginação. Ele é uma rede de

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ima-gens na qual o sentido é dado na relação entre elas; as imaima-gens organizam-se de acordo com certa lógica, certa estruturação, de modo que a configuração mítica do nosso imaginário depende da forma como arrumamos nele nossas fantasias. É dessa configuração que decorre o nosso poder de melhorar o mun-do, recriando-o, cotidianamente, pois o imaginário é o denominador funda-mental de todas as criações do pensamento humano. Assim, desenvolvemos nossos estudos e produzimos com nossos alunos da graduação onze projetos de pesquisa, relacionando educação, religião e imaginário e suas interfaces com o ensino religioso, vejamos:

Quadro 3: Registro de projetos desenvolvidos e em andamento na graduação em CR ANO Titulo dos projetos (Pibic, Prolicen, Probex, monitoria)

1 2015 – 2016 Educação, Religião e Espaço Sagrado: roteiro turístico como mediação da aprendizagem

2 2014 – 2015 Ensino Religioso: Um estudo sobre o imaginário dos educandos 3 2013 – 2014 Uma análise mítica sobre as lendas nos livros didáticos

4 2012 – 2013 As imagens sobre Deus no imaginário infantil: uma analise nos livros do ensi-no religioso

5 2011 – 2012 O imaginário educativo, simbólico e religioso do culto anglicano 6 2011 – 2011 O Imaginário religioso do idoso institucionalizado

7 2011 – 2011 Educação e Religião em Padre Rolim

8 2010 – 2011 As lendas nos livros Didáticos: uma análise mítica

9 2009 – 2010 Preconceitos e Discriminação Religiosa no ambiente escolar de Joao Pessoa 10 2009 – 2010 O imaginário Religioso dos Universitários

11 2008 – 2008 A menopausa e a vivencia dos mitos

Ao longo destes dez anos, a linha de pesquisa “Educação e Religião” no Programa de Pós Graduação em Ciências das Religiões da Universidade Federal da Paraíba, buscou ultrapassar a concepção de uma ciência disciplinar, fragmentada, line-ar e simplista da educação e da religião e optou por um modelo epistemológico transdisciplinar, complexo, no qual é possível estabelecer a relação educação, religião e imaginário, como é o caso do nosso grupo de pesquisa Educação, Religião e Antropologia do Imaginário-Gepai.

Justificamos primeiro a escolha pela teoria do imaginário por entender que o imaginá-rio é um sistema dinâmico organizador de imagens, cujo papel fundador é o de mediar à relação do homem com o mundo, com o outro e consigo mesmo, Durand (2001).

E porque vivemos em uma civilização de imagens, em que há uma inflação patológi-ca das imagens, que, por serem produzidas por uma mentalidade cientificis-ta, são destituídas de sua potencia pedagógica e de toda imaginação criadora

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(GOMES, 2012a). Porém, o imaginário e o simbólico volta a ocupar lugar de destaque na cena social, principalmente quando estudamos sobre o fenômeno religioso.

E segundo sobre o Ensino Religioso, por perceber os passes e impasses que a formação de professores de ER tem vivenciado na realidade brasileira desde o tempo da predominância de uma confissão religiosa sobre as outras. Desse modo, a temática é complexa, a partir da colonização até os tempos atuais, o que exige rigor reflexivo e critico, principalmente no momento atual de articulação e respeito à diversidade religiosa (SILVA, 2011).

É, portanto diante da variada expressão do sagrado e das relações complexas que trans-versalizam o fenômeno religioso e as relações educativas tanto no intimo co-tidiano como nas instituições normatizantes (escolas e igrejas), que propomos descrever e divulgar pesquisas de modo que situe uma perspectiva antropoló-gica, simbólica e experiencial lastreada na diferença e no convívio plural, de referência formativa para professores no terreno do ensino religioso (FER-REIRA-SANTOS, GOMES, 2011). Desse modo publicamos trinta e quatro artigos completos em periódicos na área, vejamos:

continua... Quadro 4: Artigos publicados em periódicos

1 A palavra Mágica no Islã: Shahada, um rito de iniciação na fé Islâmica. Fragmentos da Cultura (online), v.25, p. 405-416, 2015.

2 Estudo comparado como método de pesquisa: os ritos de iniciação nas religiões mono-teístas. Paralellus (Online), v. 13, p. 35-47, 2015.

3 Oficio Divino à luz do Documento de Aparecida: uma proposta mistagógica para o dis-cipulado. TEAR. Liturgia em Revista, v. 4, p. 57-68, 2015.

4 Reflexões sobre o Ofício Divino à luz do Documento de Aparecida. Revista Pistis & Praxis (Impresso), v. 2, p. 477-494, 2015.

5 A interface entre globalização, mídia e pluralidade religiosa. TEAR. Liturgia em Revis-ta, v.3, p.87 - 97, 2014.

6 A liturgia como linguagem da religião no imaginário Anglicano. Ciências da Religião (Mackenzie. Online), v. 12, p. 230-251, 2014.

7 Imagens Religiosas em Idosos: um estudo sobre a angústia diante do tempo e da morte. Revista Nures, v. Ano X, p. 1 - 15, 2014.

8 O novo da antiga técnica. Diálogo (São Paulo), v. XIX, p. 24-29, 2014.

9 O Processo de exclusão da fé da construção do conhecimento no mundo ocidentall. Es-tudos Teológicos (Online), v. 54, p.35-48, 2014

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10 A cosmovisão como fundamento no ensino religioso: apontamentos da pedagogia Wal-dorf. Revista Pistis Praxis, v. 5, p. 549-562, 2013

11 A linguagem simbólica da Igreja barroca. Reflexus, v. 7, p. 137-154, 2013.

12 A metodologia visual de Padre Rolim. Temas em Educacao (UFPB), v. 22, p.52 - 65, 2013.

13 Fundamentos do barroco como amálgama da religião e da política (DOI: 10.5752/P.2175-5841. 2013, v. 11, n. 31, p. 944.

Horizonte: Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião (Online), v. 11, p. 944-964, 2013.

14 Hermenêutica simbólica e filosofia do símbolo. Reflexus, v.09, p.125 - 140, 2013. 15 Imagens da população em situação de rua: a teologia pública na construção da

cidada-nia. Reflexus, v.09, p.161 - 173, 2013.

16 Imagens dos novos arranjos familiares: sujeitos em situação de rua. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais, v.5, p. 54 - 71, 2013

17 O ensino religioso em diálogo com o curso de Ciências das religiões da UFPB. Refle-xus, v.7, p.27 - 36, 2013.

18 Padre Inácio de Sousa Rolim: uma análise das ações pedagógicas no sertão paraibano. Revista da Católica, v. 5, p. 79-91, 2013.

19 Teologia: o rito no contexto escolar. TEAR. Liturgia em Revista, v.2, p.88 - 99, 2013. 20 Padre Inácio de Sousa Rolim: o educador/sacerdote e as estruturas de sensibilidade.

Re-ligare (UFPB), v. 10, p.109-120, 2013.

21 Uma Analise Hermenêutica dos símbolos litúrgicos Anglicanos: a liturgia como lingua-gem da religião. Reflexus, v. 7, p .117-136, 2013.

22 As lendas e a imaginação simbólica: uma metodologia para a sala de aula. DOI: 10.5752/P.2175-5841.2012v10n26p538.

Horizonte: Revista de Estudos de Teologia e Ciências da Religião (Online), v.10, p. 538-551, 2012.

23 Misticismo Religioso e imagens míticas em William Blake. Revista de Teologia e Ciên-cias da Religião da UNICAP, v. 1, p. 46 - 64, 2012.

24 Mitologia e Experiência do Sagrado em Jogos de RPG. Estudos de Religião, v. 26, p. 136 - 151, 2012.

25 O imaginário das religiões afro-brasileira no ambiente escolar. Cadernos Imbondeiro, v. 2, p. 1-13, 2012.

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26 O imaginário dos símbolos em Êxodo e a crise da iconodulia. Caminhos (UCG. Impres-so), v. 10, p.73 - 84, 2012.

27 O mito cosmogônico judaico-cristão: corporeidade e imaginário dos sobreviventes das inundações. Conceitos (João Pessoa). v. X, p.31 - 41, 2012.

28 Padre Inácio de Sousa Rolim: sua influencia na cultura sertaneja de 1800-1899. Revista Brasileira de História & Ciências Sociais. , v.4, p.80 - 94, 2012.

29 Padre Rolim: O Anchieta do Nordeste. Estudos de Religião. , v.26, p.151 - 168, 2012. 30 A educação do corpo: o domínio do indomável. EDUCAmazônia Educação, Sociedade

e Meio Ambiente. , v.7, p.57 - 73, 2011.

31 O imaginário do jardim e a corporeidade dos amantes. Religare (UFPB), v.8, p.116 - 126, 2011.

32 Saudade e fuga: notas benjaminianas para uma prática educativa libertadora. Conceitos (João Pessoa), v. ano IX, p.139 - 141, 2011.

33 Simbologia da arvore: uma análise das imagens míticas. Revista de Teologia e Ciências da Religião da UNICAP, v. 1, p. 205-219, 2011.

34 O erótico no imaginário brasileiro: as palavras e a corporeidade. Religare (UFPB), v.7, p.164 - 171, 2010.

conclusão

Desse modo para uma compreensão melhor sobre a linha de pesquisa “Educação e Religião” faz-se necessário reconhecer que no decorrer de toda história acon-teceu certa resistência ou estranhamento aos estudos sobre a temática, a partir de algumas marcas que ficaram depois da cisão do binômio igreja/educação. Outro fator também que contribui para a oposição desta temática diz respeito ao lugar distinto que cada uma destas áreas vem ocupando ao longo dos anos, sendo alvo de resistência, desconfiança e tratada de forma cautelosa por alguns estudiosos.

Porém ao percorrermos as diversas fases da história da educação no contexto ocidental, conforme ressalta Junqueira “a presença do ensino da religião é uma constante [...] e a presença da igreja nos diversos reinos, países, núcleos políticos in-terferiu de forma significativa” (2011, p. 28) na compreensão de mundo e de ser humano, assim como na orientação moral e, portanto, na organização de valores sociais.

A nossa compreensão sobre a educação é que ela não está reduzida apenas aos conheci-mentos intelectuais transmitidos e assimilados. Educar é aprofundar a

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consci-ência e a consciconsci-ência se forma a partir de nossa existconsci-ência, de nossas vivconsci-ências e também da nossa relação com o sagrado. Assim, levando em consideração nossa proposta de estudo e pesquisa, realizamos doze orientações de mestrado.

Quadro 5: Orientações de mestrado concluídas

1 A Santa Ceia no Imaginário Cristão Protestante Rito, Símbolo e Produção de Sentidos. 2015. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

2 As Imagens do Sagrado para os dependentes Químicos. 2015. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

3 Fenômeno Religioso Paraibano: uma análise mítica da Igreja de Santo Antônio. 2014. Dis-sertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba.

4 O fenômeno do Terceiro Templo Judaico e os Símbolos de Esperança. 2014. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

5 Pés Excluídos: Imaginário religioso de pessoas em situação de rua em João Pessoa-PB. 2014. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

6 O brinquedo e a imaginação da terra e do fogo. 2013. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

7 O imaginário dos ritos escolares. 2013. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

8 O casal e a fonte de água: análise da narrativa mítica e sagrada. 2012. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

9 A árvore na Torá: uma análise simbólica e mítica. 2011. Dissertação (Ciências das Religi-ões) - Universidade Federal da Paraíba

10 As imagens Simbólicas do Sacrificio Expiatório no Livro de Levitico. 2011. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

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O imaginário Cristão Seiscentista: uma análise histórico-simbólica da obra o Peregrino de John Bunyan. 2011. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Para-íba

12 O imaginário dos gestos dominantes do Haytha-Yoga. 2011. Dissertação (Ciências das Re-ligiões) - Universidade Federal da Paraíba

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Do jogo da vida ao mundo do jogo: mitologia, experiência do sagrado e imaginário dos jogadores de Roleplayng Games. 2010. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universida-de FeUniversida-deral da Paraíba.

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Portanto, oportunizar pesquisas com o propósito de analisar e investigar sobre edu-cação, religião, imaginário e ser professor de ER estabelece uma relação mais ampliada de percepção da cultura e do mundo social e favorece aos pesquisadores a oportunidade de programar um estudo com a teoria geral do imaginário e sobre o ensino religioso. Pois, consideramos que o ima-ginário se manifesta nas culturas humanas através de imagens e símbolos, cuja função é colocar o homem em relação de significado com o mundo, com o outro e consigo mesmo, assim desenvolvemos pesquisas na linha Educação e Religião apoiado na Teoria Geral do Imaginário proposto por Gilbert Durand (2001).

Pode-se afirmar que o imaginário não é um elemento secundário do pensamento hu-mano, mas a própria matriz do pensamento, pois sua função fantástica acom-panha os empreendimentos mais concretos, modulando até a ação social e es-tética. A mitologia é primeira em relação a qualquer metafísica, mas também ao pensamento objetivo. Ao contrário da estrutura do pensamento moderno, marcado pelo racionalismo positivista, que elimina o mito e minimiza o seu papel, encontramos na teoria de Gilbert Durand o equilíbrio entre razão e imaginação.

A imaginação, assim, é vista como causação e devir de tal intuição. A imaginação transmite sua contrição ao pensamento para este pensar o suprassensível como fundamento da natureza e da faculdade de pensar (AIRES; GOMES, 2013, p.553). Assim o pensamento simbólico sintetiza, doa sentido ao mundo, cria um destino cósmico, unifica, cria um campo de consciência de ação inteligente e cosmogônica em todas as leis da natureza e no devir humano.

Então continuamos desenvolvendo nossas pesquisas levando em consideração o que Junqueira propõe (p.37), que devemos assumir o Ensino Religioso na perspectiva da formação, da busca de significados de vida, do desenvolvi-mento da personalidade com critérios seguros, do compromisso com a ple-na realização e teremos implicações com os conteúdos e as metodologias veiculadas o que exige coerência e consistência entre a teoria e a prática, intenções e ações.

Assim, ponderamos que o Ensino Religioso, ao se propor refletir sistematicamente com o educando a partir de seu contexto sócio-cultural-histórico, símbolos, arqué-tipos, ritos, mitos, que expressam o sentido transcendental da vida, trabalha no nível de consciência pela constatação, reflexão, imaginação simbólica e transformação.

Até porque, entendemos que a sala de aula se constitui como espaço onde a prá-xis pode acontecer, por isso, continuamos desenvolvendo nossas pesquisas e contamos atualmente com cinco orientações de mestrado em andamento, vejamos.

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Quadro 6: Orientação de mestrado em andamento

1 Ensino Religioso: A pedagogia do como e do que ensinar. 2015. Dissertação (Ciências das Religiões) – Universidade Federal da Paraíba

2 O modelo de ensino confessional e o fortalecimento da concepção laica de estado. 2015. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

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A prática educativa dos ritos: Aprendendo com as ações simbólicas no Judaísmo, Cristia-nismo e islamismo. 2014. Dissertação (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

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Formação continuada de professores de ensino religioso: do conteúdo das ciências das Re-ligiões à prática na sala de aula de ER. 2014. Dissertação (Ciências das ReRe-ligiões) Univer-sidade Federal da Paraíba

5 O jogo digital na sala de aula de Ensino Religioso. 2014. Dissertação (Ciências das Religi-ões) – Universidade Federal da Paraíba

Bem a história do Ensino Religioso na educação brasileira sempre foi um processo político de disputa entre tradições religiosas e o estado, e o componente curri-cular de Ensino Religioso, sofreu lento processo de alteração em consequência do desenvolvimento do Estado e das opções políticas.

Assim a busca de estudo sobre os conhecimentos religiosos e de fundamentos para um compromisso ético na perspectiva de um agir solidário e transformador das realidades existentes faz-se necessário.

Desse modo, buscamos contribuir através dos estudos e pesquisas realizadas, co-nhecedores de que a educação deve estar sempre em constante processo de revisão e de que o Ensino Religioso deve ser compreendido como a educa-ção da cultura religiosa dos brasileiros, de um sagrado heterogêneo, mas que se inter-relaciona e que merece ser respeitado, que organiza aspectos da tradição deste povo, vejamos as vinte e uma orientações de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) já realizadas com nossos alunos de graduação em Ciências das Religiões.

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Quadro 7: Orientações de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

1 Ensino Religioso e Espaço Sagrado: um estudo no Município de Pilar - PB. 2015. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

2 Importância do estágio supervisionado: a formação do professor de ensino religioso. 2015. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

3 Literatura de Cordel no Ensino Religioso. 2015. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

4 O ensino religioso e o uso dos símbolos na sala de aula. 2015. Curso (Ciências das Religiões) - Uni-versidade Federal da Paraíba

5 Poesia e sagrado: uma mitocritica na obra de Adélia Prado. 2015. Curso (Ciências das Religiões) Universidade Federal da Paraíba

6 A legião de Maria e sua dimensão simbólica. 2014. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

7 Desafios e perspectivas no ensino religioso: aplicando técnicas de ensino. 2014. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

8 Educação e Religião através da língua de sinais: a comunidade surda nas testemunhas de Jeová. 2014. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

9 Ensinando a cultura afro-brasileira através dos símbolos religiosos. 2014. Curso (Ciências das Reli-giões) - Universidade Federal da Paraíba

10 Ensino religioso: a representação sobre Deus no imaginário infantil. 2014. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

11 Inclusão no Ensino Religioso: deficiência e potencial humano. 2014. Curso (Ciências das Religi-ões) - Universidade Federal da Paraíba

12 Mídia Religiosa na Pós Modernidade: um contexto da Igreja Internacional da Graça de Deus. 2014. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

13 O ensino religioso na sala de aula. 2014. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

14 O estilo musical cristão: o tradicional e o novo. 2014. Curso (Ciências das Religiões) - Universida-de FeUniversida-deral da Paraíba

15 O livro didático na sala de aula de ensino religioso. 2014. Curso (Ciências das Religiões) - Univer-sidade Federal da Paraíba

16 Sala de aula de ensino religioso: espaço de construção do conhecimento. 2014. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

17 Imagens sobre o Ensino Religioso: estudo com os educandos de uma escola municipal. 2013. Cur-so (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

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18 Simbolismo Anglicano: a liturgia como linguagem da religião. 2013. Curso (Ciências das Religi-ões) - Universidade Federal da Paraíba

19 Ensino religioso e sistema preventivo de Dom Bosco: estudo e aplicabilidade pedagógica. 2012. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

20 Imagens religiosas dos alunos de Ciências das Religiões. 2012. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

21 Imagens religiosas em idosos: uma angustia diante do tempo e da morte? 2012. Curso (Ciências das Religiões) - Universidade Federal da Paraíba

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após o acompanhamento das produções de conhecimentos desenvolvidos e em anda-mento dos sete quadros construídos sobre: livros e capítulos de livros publica-dos; projeto de pesquisa de iniciação cientifica desenvolvido e em andamento; artigos completos publicados em periódicos; Dissertações de Mestrado con-cluídas e em andamento; orientação de Trabalhos de Conclusão de Curso-TCC realizados; na linha de pesquisa Educação e Religião e no Grupo de Pesquisa Educação, Religião e Antropologia do Imaginário-Gepai durante os dez anos do PPG-CR é possível perceber que:

Os dados desvelam claramente, que é plausível promover e articular pesquisas propor-cionando uma leitura hermenêutica simbólica; seja da tradição cristã para a reinterpretação do fenômeno religioso; seja participando de um campo inter-disciplinar aberto a Ciências das Religiões e ao Ensino Religioso.

São estudos muito ricos sobre “Educação, Religião, Imaginário” e as interfaces com o Ensino Religioso, que organizam conhecimentos básicos para ampliar as opor-tunidades de desenvolvimento humano com base na comparação empírica dos fatos e na busca hermenêutica de significados.

Dessa forma convidamos para a mesa, ou melhor, para o “Círculo de Eranos”, um banquete espiritual ou comida de fraternidade como nos assegura (TEI-XEIRA; ARAUJO, 2011, p. 37); os pesquisadores e estudiosos de diversas áreas cientificando que são bem vindos a Linha de Pesquisa “Educação e Religião” e ao “Grupo de Pesquisa Educação, Religião e Antropologia do Imaginário (GEPAI)”, onde encontrará o espaço para produzir estudo e pesquisa à sombra de renomados autores, com enfoques que ressalte sobre Educação, Religião, Imaginário e Interfaces com o componente curricular Ensino Religioso, que vise proporcionar aos docentes de ER subsídios para a prática pedagógica.

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EDUCATION, RELIGION AND IMAGINARY: INTERFACE

Abstract: the interest and curiosity of man by Sacred has always existed throughout history. Thus was created in 2006, the Graduate Program in Science of Reli-gions-PPGCR at the Federal University of Paraíba (UFPB), in order to carry out research and studies on the diversity of the religious phenomenon in all its holy manifestations. In this work our aim is to record the contribution of the research area “Education and Religion” for curriculum component Religious Education, over the ten years of the graduate program, whether in the produc-tion of articles, essays and books, as well as scientific events developed. This study has an exploratory, bibliographical and qualitative approach. As result it was possible to identify how this line of research has facilitated and contri-buted to the training of teachers and researchers in the spread of curriculum component of Religious Education (RE), particularly in the state of Paraiba. Keywords: Education. Religion. Production of knowledge.

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