SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE
Situação Atual
A política gerencial adotada na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-RJ), para os próximos três anos, pela atual gestão, leva em conta a complexidade e o desafio que representa o gerenciamento de 305 Unidades de Saúde existentes, sendo 117 de gestão municipal, incluindo 27 hospitais, 30 milhões de consultas/ano, 2,5 milhões de consultas odontológicas/ano, 39 mil servidores, incluindo os 17 mil funcionários federais. Gerenciando recursos superiores a R$1,3 bilhão anuais para financiamento da rede própria e conveniada, o Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade do Rio de Janeiro é responsável pelo atendimento a uma população de cerca de 6 milhões de habitantes do município, sendo também referência de atendimento para cerca de 4 milhões de área metropolitana.
A estrutura funcional atual da SMS-RJ, porém, já é insuficiente para corresponder à rápida expansão da rede que, praticamente, mais que dobrou de tamanho nos últimos cinco anos, com a incorporação de várias unidades federais, PAMs e hospitais, estando a gestão comprometida pela excessiva centralização existente.
A partir de agosto de 2001, a Subsecretaria e a Superintendência de Serviços da SMS realizaram reuniões semanais em cada uma das 10 Áreas de Planejamento da Saúde. Além dos gestores locais (Coordenador da CAP anfitriã e todos os diretores das unidades da área), participaram todos os demais nove coordenadores das outras CAPs.
Foi observado que em algumas áreas e unidades havia gestores que, embora qualificados administrativamente, não conseguiam
integrar-se ao sistema como um todo, nem ao nível. Esse fato ocorria, seja por inadaptação a referida área ou unidade,
seja pela antiguidade no exercício das mesmas funções gerenciais. Detectou-se em diversos casos a falta de compartilhamento de
estrutura, equipamentos e, principalmente, a recursos humanos, questões essas com frequência demandadas pelas CAPs ao nível central. Verificou-se também que a busca de soluções era muitas vezes dissociada das necessidades epidemiológicas das áreas, tais como a priorização de atenção básica, Infectologia e Saúde Mental, por exemplo.
As soluções previstas consideram uma programada descentralização gerencial e orçamentária da SMS-RJ, envolvendo seis áreas administrativas (Superintendência), através da articulação, duas a duas, de 8 Áreas de Planejamento existentes (AP2.II + AP3.II; AP3.I + AP3.II; AP4 + AP5.I; AP5 II + AP5.III), mantendo-se a unicidade das AP.I e AP.2.1, devido à multiplicidade de unidades terciárias com elevadas despesas. Levam-se em conta relações geográficas e funcionais, na lógica de criação de subsistemas de saúde, com base na organização dos níveis de complexidade e otimização crescente dos serviços existentes.
Recuperando iniciativa do Prefeito César Maia na área da Educação, em sua primeira gestão, as coordenações de cada duas Áreas de Planejamento de Saúde passarão a compartilhar da infra-estrutura existente (Procuradoria, Controladoria) em parceria com as atuais Coordenações Regionais de Educação que já funcionam administrativa e financeiramente descentralizadas, até a implantação das Superintendências Regionais de Saúde propostas.
Neste sentido, desde a reunião de subsecretários na Macrofunção E-Ger, realizada na SMS em setembro de 2001, vem sendo discutida uma maior interação da SMS com as outras Secretarias da Prefeitura, no sentido de viabilizar a regionalização administrativa da Saúde, identificando-se na Secretaria de Educação, uma parceria importante pela experiência da mesma em gestão descentralizada já em curso.
Internamente, em algumas CAPs, como na AP-4,constituíram-se grupos de discussão visando à elaboração de uma proposta de descentralização que redundou na convocação da Subsecretaria de Educação para discussão de uma agenda comum, como a contratação de auxiliares de controle de endemias entre familiares de alunos da rede escolar, cadastramento para Cartão SUS e
descentralização administrativa da SMS em parceria com a SME/CREs.
Para esse último ponto, foi sugerida a implantação de um estudo piloto entre as coordenações regionais de Saúde e Educação nas áreas: Zona Oeste – AP 5 II e 5 III – junto à 9ª ou 10ª CRE e, a AP 4, junto à 7ª CRE, as quais apresentam situações polares quanto à complexidade dos serviços de saúde existentes, além da proximidade geográfica entre as respectivas Coordenações. Foi ainda informada a necessidade de alocação de 10 estagiários da Procuradoria do Município para as 10 CREs e dois para duas áreas piloto, assim como de reforço na Gerência de Contabilidade e Auditoria para as mesmas, além de analistas de planejamento e orçamento. Recomendou-se, ainda, a realização de estudos visando a identificar nas demais Aps Saúde/Educação a possibilidade de utilização de espaços físicos contíguos para a implantação das Coordenações Regionais, através da construção ou locação de imóveis.
Em seguida, em Atos do Secretário, foi editado no D.O. RIO de 25 de outubro de 2001 a Resolução “N” SMS n.º 819 definindo a Coordenação de Saúde da AP-4 (Barra da Tijuca e Jacarepaguá), envolvendo suas interfaces com as Coordenações de Saúde das Aps 5 II (Campo Grande) e 5.III (Santa Cruz), como piloto de Projeto de Descentralização Administrativa da Secretaria Municipal de Saúde. E, consequentemente, a identificação e formulação dos subsistemas.
1) Gestão Colegiada em Rede
Cada subsistema, composto de, pelo menos, um hospital (geral, de emergência ou maternidade), uma policlínica e centros de saúde, constituirá uma unidade gestora colegiada com participação dos respectivos coordenadores da área, diretores e representação dos Conselhos Distritais, geridos pelo Superintendente Regional.
De forma associada, a implantação responsável e gradativa do Programa de Agentes Comunitários (PACS) e de Saúde da Família (PSF), priorizando as áreas mais carentes, propiciará uma reconversão das funções dos atuais Centros de Saúde e a criação de novos postos nas comunidades, permitindo a expansão da atenção
básica, ampliando e disciplinando o atendimento (recuperação de saúde) na base do sistema e descongestionando o pronto-atendimento dos hospitais gerais, que ficarão por conta das internações e tratamentos dos casos mais complexos, além de aliviarem os hospitais de emergência. Ao mesmo tempo, esses programas têm como finalidade precípua a promoção de saúde e prevenção das doenças, numa ótica de mudança progressiva da cultura Institucional, desde a equipe de Saúde à comunidade, estendendo-se o foco essencial da assistência para as questões de prevenção do adoecimento e proteção da saúde, além do desenvolvimento da consciência de cidadania.
No Município, a informatização das coordenações e dos subsistemas, uma vez incluída entre os instrumentos gerenciais prioritários, como o Projeto SIGER, garantirá a gestão e a Vigilância em Saúde, integrando operacionalmente todos os níveis (posto, PSF, Policlínicas e Hospitais, além dos Pólos de exames laboratoriais) da rede própria e interagindo com as demais unidades estaduais, federais, universitárias, filantrópicas e privadas conveniadas ao SUS.
Dessa forma, o planejamento estratégico da SMS deixou de ter como foco a qualificação das unidades de saúde individualmente, que pretendia transformá-las em “ilhas de excelência”, como historicamente vinha sendo preconizado, para adotar um novo paradigma, com foco na qualificação dos subsistemas, fortalecendo o conceito e o funcionamento de uma rede articulada, contemplando os diferentes níveis de complexidade, tornando o acesso da população ao Sistema de Saúde universal e não excludente. Para isso, ainda se faz necessária uma redefinição do perfil de algumas unidades hospitalares e PAMs, recentemente municipalizados, para que atendam às demandas de referência e contra-referência da rede.
2) Municipalização de Unidades Estaduais
A partir de dezembro de 2001, através de protocolos de cooperação firmados com a Secretaria de Estado de Saúde, vem sendo trabalhada em ritmo acelerado a municipalização do Hospital Estadual Rocha Faria (232 leitos) assim como dos PAMs Estaduais (Cavalcante e Coelho Neto). Através de reuniões semanais, das quais
participam os Coordenadores das Aps 3III, 5.I e 5.III, os presidentes dos Conselhos Distritais, os 2 Subprefeitos Regionais, o Presidente da Associação de Funcionários, assim como os Diretores de Hospitais Estaduais da área, como do Hospital Pedro II e do Hospital Albert Schweitzer, além dos Subsecretários do Município e do Estado e dos respectivos secretários executivos das duas Comissões criadas para esse objetivo (pelo Estado e Município), são discutidas questões relacionadas às necessidades urgentes, infra-estrutura e recursos humanos. A abrangências dessa participação visa à criação de mecanismos facilitadores e aquisição de experiência para as futuras municipalizações de unidades estaduais, assim como, dos recursos humanos que continuarão vinculados à gestão estadual, minimizando os efeitos adversos observados na municipalização dos funcionários federais, ocorridos anteriormente, quando se deixou de garantir as salvaguardas necessárias tanto para o município como para os servidores.
3) Monitoramento Central
Ao núcleo central da SMS competirá o controle gerencial, financeiro e de referência de vagas, leitos, serviços (Central de Regulações, cadastramento, agendamento, atendimento, controle epidemiológico) de todo o sistema, além de sediar as coordenações dos programas (Doenças Crônicas, Transmissíveis, Saúde do Idoso, Materno-Infantil, Saúde Mental etc.). Esse controle, de forma matricial, perpassará toda a rede, através dos subsistemas, definindo e gerenciando políticas públicas específicas e supervisionando o quantitativo e a qualidade dos profissionais e serviços. A estruturação (chefia, equipe etc.) dos serviços de pediatria, por exemplo, não seria definida apenas pelas direções das unidades e sim de forma associada à Coordenação do Programa em pauta.
Os setores de compras descentralizados para os ítens de grande escala, como insumos, gases, medicamentos e equipamentos, terão os procedimentos processuais monitorados pela administração central para, através de registros de preços e licitações, visando negociação direta com as empresas produtoras, obtenção de preços menores e até funções como reguladoras de mercado. Caberá às coordenações
regionais a aplicação de planos de investimentos para a área com autonomia, mas sem soberania, para as Unidades.
4) Recursos Humanos
Quanto à política de recursos humanos, deverão ser criados planos de carreira com salários diferenciados para a Zona Oeste, carga horária de trabalho flexível, porém controlada, e uma Gratificação de Qualidade em Saúde escalonada. Essa gratificação deverá contemplar atividades multiprofissionais de dedicação exclusiva, pesquisa operacional, ensino, preceptoria e educação continuada nos níveis superior e médio na rede municipal, em parceria com as universidades públicas e outros setores de competência correlata, devendo contar para esse gerenciamento com uma Fundação de Ensino em Saúde para captação e distribuição de recursos originários de convênios com a rede privada de ensino superior e outros que já utilizam o SUS sem a devida contrapartida. A informatização da rede propiciará também a Educação em Saúde à distância, teleconferências, além da telemedicina.
5) Macrofunções
Para otimização dos processos devem ser considerada também propostas voltadas para a maior integração com as demais Secretarias do Município, como as de Educação, Ação Social, Urbanismo e Transporte, para implementação de programas comuns e concessão de linhas de ônibus que liguem a Zona Oeste (AP 5.I) às Unidades de Saúde de maior complexidade da Barra e Jacarepaguá (AP 4.0). Esta alternativa em particular visa a minimizar a carência de serviços no chamado “deserto sanitário”, enquanto se aguarda a construção do Hospital da Mulher de Campo Grande, Maternidades de Santa Cruz e de Bangu e das Casas de Parto regionais, assim como a municipalização progressiva dos hospitais estaduais de emergência.
6) Readequação gerencial
A resolução 828, de 20-12-2001, instituiu o Fórum de dirigentes da SMS composto pelos Coordenadores de área, Diretores de Unidades, Presidentes de Centro de Estudos e ocupantes de cargos em comissão do nível central. Este Fórum tem, entre suas atribuições, discutir e apresentar novas ações e dar transparências ao processo de mudança gerencial que deverá ser implantado na SMS.
A constatação da inexistência de uma visão sistêmica e articulada entre os gestores das 10 áreas de planejamento do município e a necessidade de uma reorganização funcional e a descentralização administrativa em seis administrações Regionais de Saúde (Superintendências), motivou extensa consulta entre os profissionais com funções administrativas sobre suas expectativas, propostas e interesse, em participar de uma ampla reestruturação e consolidação de um sistema articulado de saúde funcionando como verdadeira rede de serviços.
Das consultas e entrevistas, elaborou-se um quadro com proposta de redistribuição dos gestores para outras unidades e coordenações, fora de suas áreas de origem, a fim de propiciar aos mesmos novos desafios e oportunidades em outros ambientes desconhecidos e desprovidos dos vícios e preconceitos que se formam ao longo de uma permanência prolongada em um mesmo ambiente de trabalho.
Assim, respeitando-se as competências técnicas de cada servidor, foi proposta a oportunidade de implantação dos subsistemas, necessária à modernização gerencial da SMS.
Enfim, acredita-se que, sem perder de vista a atuação em rede, assim como a atenção básica à saúde com qualidade, como condições definidoras da resolutividade do sistema, são necessários investimentos em sistemas de informação e em recursos humanos qualificados, principalmente em clínica médica, infectologia e pediatria, e estrutura técnica de apoio suficiente para respaldar os programas de Agentes Comunitários e de Saúde da Família, considerando que o complexo assistencial público do Rio de Janeiro, além de ser o maior do mundo, tem a obrigação de ser, pelo menos, o melhor do Brasil.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DA SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE
A secretaria Municipal da Saúde, gestora do Sistema Único de Saúde, é responsável pela formulação e implantação de políticas, programas e projeto, que vise promover, proteger e recuperar a saúde da população e pela regulação do sistema de saúde suplementar, o que se dará através das Gerências Unidades de Saúde sob a gestão dos Distritos de Saúde. A principal diretriz é a descentralização da capacidade gerencial para as unidades que atuarem diretamente com os usuários. As unidades e Distritos de Saúde passam a contar com apoio administrativo dos Postos Avançados (antiga ARS), que constituem unidades subordinadas diretamente às unidades equivalentes do Gabinete do Secretário. Os PAs, responsáveis pela administração financeiro-orçamentária, de bens imóveis e de suprimentos ficam subordinados à chefia de gabinete; os responsáveis pela administração de pessoal subordinados à coordenação de Recursos Humanos e os responsáveis pela administração da área de informação/informática à coordenação de Epidemia e Informação (CEInfo).
A SMS funciona com a seguinte estrutura: Conselho Municipal de Saúde
Gabinete do Secretário Distritos de Saúde Unidades de Saúde
As unidades que prestam assistência ambulatorial ficam subordinadas aos Distritos de Saúde, enquanto os hospitais e o Centro de Controle, ao Gabinete do Secretário.
Gabinete do Secretário Secretário Municipal Secretário Adjunto Chefia de Gabinete
Comissão de Gestão – Composta e presidida pelo Secretário Municipal da Saúde
Assessorias Técnica, Jurídica, Comunicação e Imprensa e Parlamentar
Divisão Administrativa Divisão Técnica Financeira Divisão Técnica de Suprimentos
Coordenação de Desenvolvimento da Gestão Descentralizada – COGest
Coordenação de Apoio ao Desenvolvimento da Gerência Hospitalar – COGerh
Coordenação de Recursos Humanos – CRH
Coordenação de Epidemiologia e Informação – CEInfo
FUNCIONAMENTO DA SMS
Para que possa cumprir o que a lei determina, o Conselho deve exercer o controle social do SUS. Isso significa dizer que cabe ao Conselho fiscalizar, planejar, propor e controlar os recursos destinados à área de Saúde no Orçamento do Município, bem como propor o Plano Municipal de Saúde na lei de diretrizes Orçamentárias e Plano Plurianual. Do mesmo modo, o Conselho deve exercer o controle, o planejamento e a fiscalização do fundo Municipal de Saúde, fundo esse para onde são destinados os recursos a serem gastos com a saúde no município.
GABINETE DO SECRETÁRIO DA SAÚDE
O Gabinete do Secretário é o responsável pela definição da políticas, normas e padrões para a área de saúde do município, em conjunto com o Conselho Municipal de Saúde.
São também atribuições do Gabinete do Secretário o estabelecimento de sistemas administrativos de apoio gerencial aos distritos de saúde e de convênio e cooperação técnica, científica e administrativa com outros órgãos e instituições.
Coordenação de Desenvolvimento da Gestão Descentralizada (COGest)
Coordenação de Apoio ao desenvolvimento da Gerência Hospitalar (COGerH)
Coordenação de Recursos Humanos (CRH)
DISTRITOS DE SAÚDE
O Distrito de Saúde fica reorganizado conforme segue: Diretoria
Núcleo Interdisciplinar de Assistentes Distritais; Apoio Administrativo;
Conselho Distrital de Saúde;
Unidades de Vigilância à Saúde – UVIS; Unidades de Saúde;
As Unidades de Saúde mantêm a constituição estabelecida na legislação em vigor, enfatizando-se a instalação dos respectivos Conselhos. O Centro de Controle de Doenças, o Centro de Controle de Zooneses e as equipes distritais estabelecerão a composição e as atribuições das Unidades de vigilância a Saúde – UVIS (compreendendo vigilância sanitária e controle das antropozoonozes). O Núcleo Interdisciplinar de Assistentes Distritais definirá as Unidades de Saúde que sediarão as Unidades de Vigilância à saúde – UVIS.
COORDENAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO DA GESTÃO DESCENTRALIZADA – COGEST
Coordenação de Desenvolvimento da Gestão Descentralizada – COGest passa a funcionar com a seguinte organização:
Diretoria
Assistência Técnica Apoio Administrativo
Comitê de Assessores de Políticas e Consensos Técnicos; Gestão de Parcerias;
Gerência de Controle e Gestão de Qualidade da Assistência; Gerência de Desenvolvimento de Projetos;
Gerência do Sistema Municipal de Regulação; Plantão Controlador Municipal;
Centrais de Regulação; CECOM
Centro de controle de Doenças (CCD).
Coordenação de Apoio ao desenvolvimento da Gerência Hospitalar - COGerH
RESPONSABILIDADES DO COGerH
I- Assessorar a Secretaria Municipal de Saúde nas questões referentes à gerência hospitalar;
II- Assessorar as direções dos Hospitais Municipais no planejamento e na gerência hospitalar;
III- Desenvolver e aperfeiócoar mecanismos e instrumentos de acompanhamento, avaliação e controle de serviços hospitalares;
IV- Acompanhar e avaliar, inclusive quanto à qualidade, a gerência dos Hospitais Municipais;
V- Propor e acompanhar programas de aprimoramento e desenvolvimento profissional e projetos de pesquisa, em convênios com Centros de Pesquisas e universidades;
VI- Participar na articulação das unidades hospitalares com as demais unidades, no âmbio dos Distritos de Saúde;
VII- Participar na articulação com o sistema de Urgência e Emergência do Município e da Região Metropolitana da Grande São Paulo.
RESPONSABILIDADES DA COORDENAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS – CRH
I- Prover as unidades sob gestão da Secretaria Municipal de Saúde com trabalhadores necessários, quantitativa e qualitativamente, promovendo concursos e contratações, administrando direitos e deveres, segundo as disposições do Estatuto do Servidor Público Municipal, movimento humano e promovendo o seu desenvolvimento;
II- Contribuir para a promoção da satisfação do trabalhador da saúde, oferecendo e/ou apoiando oportunidade de desenvolvimento
para oportunidades de adequação da lotação ao perfil e potencialidade do trabalhador e incentivando o desempenho diferenciado e individual.
III- Desenvolver e participar do desenvolvimento de projetos, em conjunto com outros órgãos da SMS e da sociedade civil;
IV- Assessorar o Secretário Municipal e o Conselho Municipal de Saúde em assuntos relativos a sua área de atuação;
V- Implantar, coordenar e gerenciar os Postos Avançados da área de pessoal.
COORDENAÇÃO DE EPIDEMOLOGIA E INFORMAÇÃO - CEINFO
A Coordenação de Epidemologia e Informação – CEIinfo passa a funcionar com a seguinte organização:
Diretoria
Assistência Técnica; Apoio Administrativo;
Gerência Técnica de Informação Epidemiológica; Gerência Tëcnica de Informação Gerencial;
Gerência Técnica de Informação Sócio-Ambiental; Postos Avançados de Informações/Informática.
CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE
Composição por Segmento – mandato – 2001/2003 Presidente
Coordenador da Comissão Executiva Secretário Geral
16 (dezesseis) REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL Representantes do Movimento Popular de Saúde da Zona Leste. Titular
Representantes do Movimento Popular de Saúde Zona Sudeste. Titular
Suplente
Representantes do movimento Popular de Saúde da Zona Centro. Titular
Suplente
Representantes do movimento Popular de Saúde da Zona Sul. Titular
Suplente
Representantes do movimento Popular de Saúde da Zona Oeste. Titular
Suplente
Representantes do movimento Popular de Saúde da Zona Norte. Titular
Suplente
Representantes dos Movimentos Sociais. Titular
Suplente
Movimentos Comunitários Titular
Suplente
Representantes dos Portadores de Patologias Titular
Suplente
Representantes dos Portadores de Deficiência Titular
Suplente
Representantes das Entidades Sindicais Gerais Patronais Titular
Representantes das Entidades Sindicais Gerais de Trabalhadores Titular
Suplente
REPRESENTANTES DOS TRABALHADORES DA SAÚDE
Representantes das Entidades Sindicais de Categorias Profissionais da Área de Saúde.
Titular Suplente
Representantes das Entidades Sindicais Gerais. Titular
Suplente
Representantes dos Conselhos de Fiscalização do Exercício Profissional de Atividade Fim.
Titular Suplente
COORDENAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS DISTRITALIZAÇÃO
É importante frisar que o Distrito de Saúde será instância fundamental de organização e decisão do Sistema Municipal de Saúde:
a) unidade autônoma e território local de planejamento, avaliação e controle das ações e políticas de saúde,
b) Instância decisória para o desenvolvimento de projetos e ações integradas com outros setores de atuação social,
c) Espaço de reorganização da orientação programática, a partir de critérios de demanda e de estudos prospecticos em nível distrital,
d) Instância de avaliação, controle e fomento de padrões de qualidade e compromissos dos serviços frente às necessidades de saúde,
e) Território privilegiado para a identificação de problemas e aspirações das distintas comunidades,
f) Local de articulação com as demais políticas públicas municipais, favorecendo o impacto positivo na qualidade de vida e possibilitando a integração estrutural futura nas esferas administrativas das sub-prefeituras que vierem a ser criadas.
Os postos avançados (antigas ARS) por enquanto ficaram simplesmente como uma retaguarda de apoio logístico que será utilizada pelos diretores de Distritos daquela área. Dessa forma, deve ficar claro que as ARS não configuram mais um nível político.
Os vários projetos hoje existentes na SMS devem se colocar a serviço da implantação dos Distritos de Saúde e com uma nova lógica de atendimento da demanda, de forma diferenciada a cada região de nossa cidade. Isso exigirá um enorme esforço político e organizacional todos, pois estamos acostumados a trabalhar neste os programas de saúde no sentido vertical das estruturas administrativas. Com a distrita o sentido se inverte e passar-se a pensar e agir no sentido horizontal dessas estruturas. Os programas verticais, seguem as políticas pensadas e implementadas no âmbio distrital.
ÁREAS TEMÁTICAS DAS SECRETARIA
Buscando melhorar a assistência aos cidadãos, a Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo desenvolve uma série de programas.
Eles têm como objetivo atender às necessidades gerais da população.
Áreas Temáticas
Assistência Farmacêutica DST/AIDS
Saúde Bucal
Saúde do Deficiente Saúde do Idoso Saúde da Juventude Saúde e Meio Ambiente Saúde Mental
Saúde da Mulher Saúde Ocular
Saúde do Trabalhador
NÚCLEOS REGIONAIS DE ZOONOSES
Os núcleos Regionais de Zoonoses (NRZ) são unidade prestadoras de serviços de controle de zoonoses, descentralizadas e vinculadas Administrações Regionais de Saúde distribuídas pelo Município de São Paulo.
De acordo com a portaria 4291/93, sob a coordenação técnica do CCZ, os NRZ têm a responsabilidade executiva dos programas zoonoses na área geográfica de sua jurisdição. Desta forma, compete aos NRZ executar as atividades do programa de controle de roedores através de ações de vigilância para o Aedes Aegypit, transmissor da Dengue, manter a vigilância e controle de roedores, principalmente para a leptospirose, combater roedores em longradouros públicos, favelas e locais de focos; executar serviços de desinsetitização nas instituições em situação de risco, além de inúmeras outras ações ligadas ao controle de animais sinantrópicos.
O trabalho preventivo de atendimento e orientação ao município e instituições é objetivo dessas unidades, as quais estão direta e mais ligadas à sua área de atuação e, em consequência, a seus problemas mais prementes.
Ressalta-se ainda que os NRZ, parte integrante dos serviços de vigilância à saúde, exercem papel fundamental no sentido de acionar e atuam no meio ambiente, como a Secretaria das Administrações Regionais, Limpurb, entre outras, buscando desenvolver trabalho integral a intervenção ambiental para evitar o desenvolvimento de espécies nocivas.
As solicitações dos usuários são recebidas diretamente pelos núcleos Regionais de Zoonoses ou encaminhadas pelas
Administrações regionais de Serviço de Atendimento ao cidadão (SAC).
HIV - DST
A epidemia do HIV/AIDS mudou de perfil na cidade de São Paulo nos últimos anos, passando a atingir em maior número os heterossexuais, as mulheres e os usuários de drogas injetáveis. No ranking dos 96 distritos Administrativos do município, entre 10 primeiros, em número de casos notificados, já ganham destaque regiões importantes da periferia da cidade. Para dar conta desta realidade, o serviço de DST/AIDS da Secretaria Municipal de Saúde vem sendo reestruturado para oferecer uma melhor qualidade de vida aos portadores de DST/AIDS e para reforçar a prevenção da transmissão do HIV e das doenças sexualmente transmissíveis.
SERVIÇOS MUNICIPAIS DE SAÚDE ESPECIALIZADOS EM DST / AIDS
Os serviços municipais de saúde especializados em DST , HIV e AIDS na cidade de São Paulo, atendem gratuitamente todos os cidadãos paulistanos. Eles são integrados ao SUS e estão abertos de Segunda a Sexta, das 7 às 19 horas, para testes, consultas, orientações de prevenção e tratamento de doenças sexualmente transmissíveis como, por exemplo, sífilis, cândida, gonorréia, HPV, HIV/AIDS e hepatites. Todos os serviços municipais de DST/AIDS distribuem camisinhas masculinas e femininas e kits de redução de danos para usuários de drogas injetáveis (seringas, agulhas e outros insumos de prevenção às DSTs e HIV/AIDS).
ESTRUTURA DOS SERVIÇOS DE DST/AIDS CTA – Centro de Testagem e Aconselhamento
Unidade para orientação, aconselhamento e realização de testes sorológicos, especializada em prevenção e em detectar infecções
sexualmente transmissíveis. O atendimento pode ser anônimo, se desejado.
SAE – Serviço de Assistência Especializada
Realiza atividades de prevenção, diagnósticos e trata dos pacientes das várias doenças sexualmente transmissíveis, entre elas o HIV/AIDS. Conta com um pequeno laboratório e uma equipe muitidisciplinar de profissionais, incluindo médicos em mais de uma especialidade, psicologos, nutricionistas, assistentes sociais, educadores, entre outros.
CR – Centro de Referência em DST e AIDS
Unidade de prevenção e assistência que está sendo estruturada para dar suporte aos serviços de DST/AIDS. Realiza exames diagnósticos e deverá ser equipada com laboratório de maior porte e complexidade, com capacidade de realizar exames de urgência e sorologias.