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Academic year: 2021

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TÍTULO: INFLUÊNCIA DA ALTURA DO STEP NA ATIVAÇÃO MUSCULAR EM EXERCÍCIOS REALIZADOS EM MEIO LÍQUIDO.

TÍTULO:

CATEGORIA: CONCLUÍDO

CATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE

ÁREA:

SUBÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA

SUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

INSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): IGOR ROBERTO DIAS

AUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): SONIA CAVALCANTI CORREA

ORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): ANA PAULA XAVIER LADEIRA, ELIAS DE FRANÇA, PIVIC MACKENZIE, VANESSA BORGES SALARINI

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RESUMO

Esse estudo visa verificar a ativação muscular no meio líquido em duas alturas diferentes de step que gerem grande variação na ativação do grupo muscular, algo que seria um fator relevante na área prática para melhorar o sucesso no treinamento ou na reabilitação. Participaram do estudo 4 voluntários do sexo masculino na faixa etária de 18 a 30 anos, não atletas, sem história de cirurgia, dor, trauma ou lesão no sistema osteomioarticular nos membros inferiores. Utilizando um eletromiográfo (EMG) para avaliar os níveis de ativação muscular durante o step. Utilizando neste trabalho um degrau de ferro de 49 cm de altura, 68 cm de largura e 40 cm de profundidade e possui um mecanismo tipo gaveta que permite a regulagem para obtenção das alturas de 11 cm e 21 cm. Após as coletas foram realizados as analises estatísticas e de tratamento dos dados de EMG. De acordo com os resultados obtidos podemos concluir que a altura do step a 21cm pouco influenciou na ativação muscular durante o exercício de step em meio líquido. Apesar do que poderia ser suposto, isso pode caracterizar uma mudança no uso de exercícios em meio liquido quando consideramos o step, pois a resistência da água, provavelmente já estaria gerando a ativação necessária ao movimento, onde a altura pouco influenciaria nessa ativação, facilitando assim a execução do movimento em si e consequentemente facilitando ao executor a realização da atividade com um step mais baixo.

INTRODUÇÃO

Atividades físicas em meio liquido são utilizadas há muitos anos como meio de obtenção de boa condição física e recuperação ou prevenção de lesões. Na Grécia antiga a natação era considerada tão importante quanto à leitura, e ainda hoje é vista como meio de exercício físico completo e benéfico diversas faixas etárias. Por sua composição o ambiente aquático graças à flutuabilidade é capaz de reduzir os efeitos da gravidade no corpo, consequentemente diminuindo o impacto sobre o sistema músculo esquelético (MOCHIDA E CESAR, 2010). Isso reflete algo sabido por profissionais da área da saúde, que utilizam exercícios em ambiente aquático como forma de tratamento para pessoas com problemas ósseos, além de problemas musculares que em geral é utilizado para tratamento de atleta lesionados. Esses exercícios também são importantes quanto levamos em consideração sua maior resistência em relação ao mesmo exercício realizado em ambiente terrestre.

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Mochida e Cesar (2010) relatam que a execução do movimento em meio líquido gera resistência contra sua realização, dessa maneira se essa resistência for utilizada não só para fins terapêuticos, mas também para o treinamento, poderá trazer resultados significativos. Aguiar e Gurgel (2009) em seu estudo, verificaram que exercícios em meio líquido como a hidroginástica influência no domínio físico, além de melhorar a força e flexibilidades em mulheres idosas. Isso demostra que exercícios em meio líquido são muito positivos quando usados de forma correta, podendo trazer diversos benefícios a seus praticantes.

Diversos exercícios poderiam servir como base para o desenvolvimento de atividades em meio líquido como meio de buscar resultados significativos, dentre eles podemos citar o step training que por suas características é um ótimo exercício para condicionamento cardiovascular utilizado há anos no treinamento desportivo, na reabilitação e como ferramenta de realização de testes de condição cardiovascular. O step trata-se de uma plataforma regulável que o sujeito desce e sobe de maneira alternada.

REFERENCIAL TEÓRICO

A utilização de exercícios em meio líquido traz diversos benefícios em relação a sua execução. Conforme Baum 2000, Ritchie e Hopkins 1991, Town e Bradley 1991 apud Aboarrage 2008 as características e propriedades físicas da água permitem aos indivíduos, sob as mais diversificadas limitações, realizar movimentos dentro de suas capacidades físicas, sem os mesmos riscos de sobrecarga que ocorreriam se estivessem se exercitando em terra. Velasco (1997) diz que a resistência da água é 790 vezes maior que no ar, fator este que dificulta os movimentos e requer um gasto maior de energia comparado aos mesmos movimentos fora da água. Isto está de acordo com Loss e Castro (2010) que afirmam que a movimentação do corpo humano no meio líquido se dá de uma forma peculiar e que a resistência apresenta um grande empecilho ao deslocamento. Todas as características apresentadas em relação ao deslocamento da água podem ser traduzidas em uma maior ativação dos músculos, em exercícios devido a maior resistência da água na sua realização. Além dos fatores relacionados à resistência da água Mochida e Cesar (2010) relatam que a execução do movimento em meio líquido gera resistência contra sua realização sendo que a densidade do fluido e o coeficiente de resistência hidrodinâmico são fatores que influenciam a intensidade dessa resistência, assim

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como a velocidade em que é realizado o movimento. A relação com a velocidade é importante fator na realização de exercícios em meio líquido, por aumentar a dificuldade na realização das tarefas, exigindo do sujeito uma maior ativação muscular para realização do exercício. Para Mochida e Cesar (2010) ao realizar exercícios mais rapidamente, uma maior quantidade de líquido terá que ser deslocada em um tempo menor aumentando a dificuldade da tarefa, o que concorda com Corrêa e Masseto (2010) que relatam que a maior velocidade proporciona maior resistência ao movimento e consequentemente maior atividade muscular. Essa dificuldade gerada em relação à resistência da água, segundo Corrêa a Masseto (2010) quando comparados com os exercícios em terra, refletem em uma maior diferença nos sinais eletromiográficos, citando que a velocidade na execução de exercícios na água pode ser um recurso para incrementar o trabalho muscular. Os participantes que seguem uma rotina que envolve subir e descer em etapas de alturas variadas, em diferentes cadências, a fim de alcançar um exercício aeróbico, podem usar o step como ferramenta para tal, algo que originalmente introduzido como uma atividade de baixo impacto, aulas de step agora incluem movimentos de propulsão que mudaram a natureza do impacto de atividade (MACHADO e ABRANTES, 1998)

Dentro desse contexto é importante pensarmos que se o step traz benefícios mesmo em ambiente terrestre, e sua utilização na água poderia potencializar esses benefícios, trazendo resultados mais rápidos e mais satisfatórios diminuindo ainda mais o impacto. Contudo isso traz um questionamento sobre quais devem ser os meios de obter melhores resultados, seja, pela altura do step ou pela sua utilização no meio liquido. Desse modo é importante analisar os níveis de ativação muscular visto que segundo Machado e Abrantes (1998), se eles forem demasiado elevadas, o desconforto aumenta e um potencial risco de ferimento surge. Portanto exercícios realizados em água ainda teriam um fator benéfico na diminuição da Força de Reação ao Solo, diminuindo consideravelmente o impacto durante o exercício, fato positivo tanto para lesionados quanto para preservar sistema musculo esquelético. Vale ressaltar que o fato de a força da FRS ser menor no meio líquido isso não neutraliza totalmente o impacto sofrido pelas articulações, apenas minimiza-o (CORRÊA E MASSETO, 2010).

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De acordo com Rocha et al. (2004) em análises quantitativas referentes a altura do step em meio terrestre a maioria dos músculos que participam da ação aumentam sua intensidade de ativação com o incremento de altura no exercício do step. No meio líquido podemos dizer que o mesmo ocorre em relação ao meio terrestre, pois segundo Kruel (2000), as variáveis de força de reação vertical e impulso apresentam diferenças significantes quando comparados ao mesmo exercício fora d’água. Isso demonstra que tanto a altura do step, quando atividade em meio líquido podem demonstrar um aumento significativo na ativação muscular, quando comparados ao meio líquido. Isso justifica a possibilidade de realizar uma pesquisa de maneira a determinar, de acordo com os níveis de ativação muscular, qual altura do step a oferece uma maior ativação muscular.

Segundo Santos (2008), poucos estudos tem observado a intensidade e o tempo de ativação muscular em atividade funcionais. Pedro (1995) complementa que estudos utilizando a eletromiografia, tem sido de suma importância não só para o estudo cinesiológico, como também um método de quantificação da velocidade de condução nervosa e mais recentemente bastante usada na fisioterapia, ortopedia, neurologia e reumatologia como método de avaliação terapêutica. Contudo, o estudo de ativação muscular nesse trabalho, visa propiciar a profissionais da área de Educação Física, métodos que propiciem maior ativação muscular e consequentemente gerando o aumento da função em indivíduos que necessitem do fortalecimento muscular.

Esse estudo visa propor o estudo da ativação muscular no meio líquido em duas alturas diferentes que gerem grande variação na ativação do grupo muscular porém com outro grupo muscular, o que seria um fator relevante na área prática para melhorar o sucesso no treinamento ou na reabilitação. Do mesmo modo, acredita-se que ocorrem variações na ativação muscular em meio liquido, por esse motivo, características como angulação, altura e execução em meio liquido serão relevantes nesse estudo. Outra característica importante como velocidade de execução também serão consideradas, de acordo com a velocidade utilizada por Pulzatto (2005), para que tenhamos um parâmetro de velocidade a ser realizado durante o movimento, contudo, Machado e Abrantes (1998) em seu estudo, já verificou que diferentes velocidades de execução tendem a alterar os picos de ativação muscular durante o movimento, sendo essa uma informação importante a ser considerada.

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Assim esse estudo se propôs a investigar a utilização do step em meio liquido para verificar os níveis de ativação do exercício em meio liquido, tendo como objetivo verificar os níveis de ativação muscular durante o step em meio líquido nos músculos reto femoral, bíceps femoral, tibial anterior e gastrocnêmio utilizando o step em duas alturas diferentes a 11cm e 21cm, sendo que esses músculos serão analisados por serem os mais característicos no uso de exercício do step, conforme citado por Stoppani (2008), que caracteriza o step como exercício que enfatiza o trabalho com quadríceps.

MÉTODO

Participaram do estudo 4 voluntários do sexo masculino na faixa etária de 18 a 30 anos, não atletas, sem história de cirurgia, dor, trauma ou lesão no sistema osteomioarticular nos membros inferiores. A coletas foram realizadas na piscina com profundidade de cerca de 90 cm, com temperatura da água variando entre 24 a 26 graus Celsius. A atividade elétrica dos músculos foi captada por meio de eletrodos de superfície conectados a um eletromiógrafo EMG-830C (EMG System do Brasil), captado com software EMG System. Após a calibragem e teste do equipamento o eletromiógrafo foi configurado a coletar com taxa de amostragem de 2000 Hz e utilizando-se um filtro passa-banda de 20 a 500 Hz.

O step utilizado neste trabalho consiste de um degrau de ferro de 49 cm de altura, 68 cm de largura e 40 cm de profundidade e possui um mecanismo tipo gaveta que permite a regulagem de sua altura com precisão de 1,5 cm. Para a obtenção das alturas de 11cm e 21cm. Um metrônomo regulado em 63 batidas (Pulzatto 2005) por minuto auxiliou os voluntários no controle do tempo de execução dos exercícios de subida anterior no step.

Os voluntários realizaram alongamento e aquecimento dos principais grupos musculares dos membros inferiores, por cerca de 5 a 10 minutos. Após tricotomia e limpeza da pele com álcool 70%, os eletrodos foram fixados sobre a pele do voluntário com utilização de gel condutor e presos a pele com adesivo Tegaderme (3M), a posição dos eletrodos foi determinado pelo uso de guia SENIAM-European recommendations for surface electromyography (FRERIKS, 1999). Os sujeitos realizaram três repetições de subida anterior no Step a 11cm e 21cm num total de seis repetições seguindo o ritmo imposto pelo metrônomo. Os sinais eletromiográficos da contração concêntrica (subida) foram processados

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por uma rotina do software Origin v5.0 (Microcal que calcula o valor da integral da área abaixo da envoltória do sinal elétrico após filtragem e retificação por onda completa. Os dados foram normalizados pelo valor médio das envoltórias das três repetições de cada voluntário.

A partir dos valores da integral do sinal de cada músculo, foram calculados os valores médios de ativação de cada musculo nas duas alturas diferentes. Após a realização desse processo os dados foram novamente organizados em uma planilha e transferidas para uma base de dados do IBM SPSS versão 21 para tratamento estatístico. Em seguida os valores foram submetidos ao Teste-t de Student Pareado para duas amostras, conforme citado por Laureano (2011).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

O gráfico demonstra que na maioria dos sujeitos, a altura do step a 21cm apresentou uma maior ativação média no step do que com altura de 11cm em relação ao músculo reto femoral. O reto femoral é um dos músculos mais ativos no movimento de step, o que poderia significar que quando fosse exigido na maior altura a 21cm, resultaria em médias maiores do que a 11cm, contudo, apesar das médias pouco maiores, esses valores não foram estatisticamente significativos.

Pelos valores médios obtidos não foi possível afirmar que o musculo reto femoral apresentou maior ativação na altura de 21cm, pois estatisticamente não foram encontradas diferenças significativas (t= -0,576 p=0,605) quando analisado o músculos em relação a todos os sujeitos.

Podemos observar que o

músculo bíceps femoral,

apresentou algumas

discrepâncias entre os sujeitos em relação a diferentes alturas utilizadas no step. Dessa maneira

9,4%   10,9%  10,3%  12,7%  11,2%   7,5%   12,4%   16,0%   11cm   21cm   11cm   21cm   11cm   21cm   11cm   21cm   S1   S2   S3   S4  

Reto  Femoral  

3,8%   3,7%   4,4%   6,1%   7,5%   2,7%   8,2%   12,0%   11cm   21cm   11cm   21cm   11cm   21cm   11cm   21cm   S1   S2   S3   S4  

Biceps  Femoral  

8,4%   10,3%  13,5%   23,4%   6,6%   14,9%   52,1%   23,3%   11cm   21cm   11cm   21cm   11cm   21cm   11cm   21cm   S1   S2   S3   S4  

Tibial  Anterior  

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não é possível afirmar em relação a esse musculo, se durante tal exercício as altura seria relevante para proporcionar uma maior ativação. Contudo, esperava-se que além do reto femoral, esse fosse um dos músculos mais ativos durante o movimento e o fato desses valores não estarem condizentes com o esperado, pode-se afirmar que foi dos músculos mais ativos durante o movimento. Entretanto, estatisticamente quando comparamos o musculo entre as duas diferentes alturas não foi possível identificar diferenças significativas para justificar o uso do step a 21cm (t= -0,097 p=0,929).

O músculo tibial anterior apresentou valores baixos de ativação em relação a outros músculos do movimento, algo esperado visto que o musculo seria mais um estabilizador do movimento do que propriamente um musculo responsável pelo movimento de subida no step, contudo, foi o músculo que apresentou maiores diferenças entre as diferenças alturas do step. No teste estatístico também apresentou poucas diferenças entre as duas alturas, porém, ainda assim, apresentou uma relação um pouco melhor do que nos outros músculos analisados

no movimento (t=0,240 p= 0,826).

O músculo gastrocnêmico apresentou assim como as tendências dos músculos analisados anteriormente no movimento a incidência de ativar pouco mais com a altura do step a 21cm do que a 11cm. Mesmo assim, os valores médios apresentados não criam grandes disparidades em relação ao uso do step a 11cm. Estatisticamente os valores não são significativamente diferentes (t= -0,468 e p=0,672).

Dentre todos os músculos analisados no movimento, podemos notar uma leve tendência da altura do step a 21cm ativar pouco mais do que a 11cm nos músculos analisados do movimento. Contudo, considerando os valores estatístico e até mesmo os valores médios, notamos que isso pouco influenciou efetivamente para a ativação muscular, ou seja, as diferenças, tanto em média, quanto estatisticamente em relação as alturas de 11cm e 21cm foram poucas ou quase insignificantes.

Tabela 1, valores de comparação em pares dos músculos em duas alturas diferentes.

9,5%   10,4%   3,4%   5,3%   9,3%   15,1%  19,3%  14,8%   11cm   21cm   11cm   21cm   11cm   21cm   11cm   21cm   S1   S2   S3   S4  

Gastrocnêmio  

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Diferenças emparelhadas t df Sig. (2 extremi dades) Média dv Erro padrão da média 95% Intervalo de confiança da diferença Inferior Superior cm11r - cm21r -,92320 3,20541 1,60270 -6,02372 4,17732 -,576 3 ,605 cm11b - cm21b -,17969 3,69062 1,84531 -6,05229 5,69291 -,097 3 ,929 cm11t - cm21t 2,17256 18,09887 9,04944 -26,62678 30,97191 ,240 3 ,826 cm11g - cm21g -,99263 4,24049 2,12025 -7,74019 5,75494 -,468 3 ,672

Isso se comprova pelos dados estatísticos apresentados na tabela acima, que representa uma teste t de student pareado. Os valores demostram que em todos os momentos a altura de 21cm pouco influencia a ativação muscular em relação a altura de 11cm. Esse valor poderia ser mais significativo caso mais sujeitos tivessem sido analisados.

Também devemos considerar, conforme pode ser visto na Tabela 1 o fato do desvio padrão elevado entre as amostras em pares, o que caracteriza que a amostra ficou muito dispersa, provavelmente pelo número baixo de amostras que dispomos para tal estudo.

CONCLUSÕES

De acordo com os resultados apresentados podemos concluir que a altura do step a 21cm pouco influenciou na ativação muscular durante o exercício de step em meio líquido. Apesar do que poderia ser suposto, isso pode caracterizar uma mudança no uso de exercícios em meio liquido quando consideramos o step, pois a resistência da água, provavelmente já estaria gerando a ativação necessária ao movimento, onde a altura pouco influenciaria nessa ativação, facilitando assim a execução do movimento em si e consequentemente facilitando ao executor a realização da atividade com um step mais baixo. Estes resultados, poderiam caracterizar uma mudança no padrão de uso do step em meio líquido, podendo esse ser utilizado em altura menores, que teoricamente facilitariam o movimento, contudo, trazendo resultados satisfatórios e estatisticamente semelhantes a utilização de um step em uma altura maior.

Também foi possível verificar que os músculos, reto femoral e bíceps femoral, são os que mais participam no movimento de step, sendo os responsáveis pelas maiores médias de ativação muscular. Os músculos tibial anterior e gastrocnêmio

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apresentarem valores médios de ativação, menores o que os caracterizam como estabilizadores do movimento.

Sendo assim, acreditamos que dentro do objetivo desse estudo, foi possível obter dados relevantes para uso na prática, contudo, seria importante ter um número maior de sujeitos para análise, além de realizar tal verificação também em meio terrestre.

REFERÊNCIAS

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PULZATTO, Flávio; GRAMANI-SAY, Karina; SIQUEIRA, Ana Cristina B.; SANTOS, Gilmar Moraes; BEVILAQUA-GROSSI, Débora; OLIVEIRA, Ana Maria S.; MONTEIRO-PEDRO, Vanessa. A Influência Da Altura Do Step No Exercício De Subida Posterior: Estudo Eletromiográfico Em Indivíduos Sadios E Portadores Da Síndrome Da Dor Femoropatelar. Acta. Ort. Bras. v.13, n.4, 2005.

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exercício de step. 2o ENCONTRO NACIONAL DE BIOMECÂNICA H. Rodrigues et

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KRUEL, Luiz Fernando Martins. Alterações fisiológicas e biomecânicas em indivíduos praticando exercícios de hidroginástica dentro e fora d'água. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Santa Maria. 2000.

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FRERIKS, Bart et al. European recommendations for surface electromyography. The Netherlands: Roessingh Research and Development, 1999.

Referências

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