Aula 1
Aula 1
Produção de
Produção de
Raios X e Interação
Raios X e Interação
da Radiação com a
da Radiação com a
Matéria.
Matéria.
Prof. Rafael C. Silva
ÁTOMO
ÁTOMO
• Unidade fundamental da matéria. • Composto por:• Um núcleo com prótons ( cargas elétricas positivas) e
neutrons ( sem carga elétrica);
• Uma Eletrosfera com elétrons ( cargas elétricas
negativas), dispostas em camadas (níveis) que respeitam uma distribuição eletrônica de acordo com a energia cinética do elétron.
K = 2 L = 8 M = 18 N = 32 O = 32 P = 18 Q = 2
ÁTOMO
ÁTOMO
•Resum0
•Energia Cinética - Energia potencial do elétron que está diretamente proporcional ao seu grau de excitação.
• Elétrons orbitais - Possuem mais energia cinética, quanto mais externo for o orbital por ele ocupado, ou seja, cresce da mais interna (k) para a mais Externa (L).
• Raios X - Produzido nas interações nas camadas K e L dos orbitais.
Corrente Elétrica
Corrente Elétrica
Corrente elétrica é o deslocamento de elétrons através de um corpo condutor.
•Sua unidade de medida (SI) Ampér (A). •Seus submultiplos são :
•mA = miliampér = 10-3 = 0,001A
•µA = microampér = 10-6 = 0,000001A
•DDP - É a diferença de potencial aplicada entre duas extremidades de um corpo condutor .
•Sua unidade de medida é o Volt (V).
•Seu múltiplo é o kV = quilovolt = 103 = 1000 V.
Corrente Elétrica
Corrente Elétrica
– Resistência elétrica - É a dificuldade que o
corpo condutor apresenta ao deslocamento de elétrons através de sua estrutura.
– R = ρ L/A
– Ρ – constante de resistividade do material. – L – comprimento do condutor.
Corrente Elétrica
Corrente Elétrica
•Para obtermos uma corrente elétrica devemos possuir, basicamente:
•Elemento condutor = permite que os elétrons livres ( ultima camada)se desloquem sobre sua superfície.
•Diferença de potencial elétrico entre as extremidades deste elemento.
+ __
Corrente Elétrica
Corrente Elétrica
Propriedades da corrente elétrica:Todo corpo condutor, quando percorrido por uma corrente elétrica:
Fica incandescente, logo libera calor e luminosidade( efeito termiônico). Ex: Lâmpada
Gera ao seu redor um campo eletromagnético, proporcional a intensidade da corrente elétrica, proporcionando a
concentração de uma nuvem de elétrons ao seu redor. Ex: Eletroímãs.
OBS: Se este corpo condutor for enrolado de forma espiral, seu campo eletromagnético aumenta de intensidade, bem como a sua produção de calor, devido ao aumento proporcional de sua resistência elétrica.
Radiações Eletromagnéticas
Radiações Eletromagnéticas
•Basicamente de 2 tipos: • Corpuscular :
• Eletromagnéticas :
• Não tem massa, ou seja, não emite partículas. •Possui oscilações elétricas e magnéticas.
•Se propagam no vácuo com uma velocidade
de 300.000km/s.
•Se diferem pelo comprimento de onda e
freqüência.
•Emitem partículas ( alfa, beta, gama ). •Ocorrem por interação nuclear.
Ondas eletromagnéticas
Ondas eletromagnéticas
•São movimentos ondulatórios de comprimento e
freqüência variáveis de acordo com sua propriedade.
•Comprimento de onda ( λ) = distância entre as
cristas consecutivas de uma ondulação (SI = m ou Å; - onde 1 Å = 10-10 m ).
•Freqüência (F) = número de vezes em que o
comprimento de onda se repete em um intervalo de tempo determinado (SI=Hz).
λ
λ
x F
x F
a
T
Obs:
• MENOR COMPRIMENTO DE ONDA MAIOR FREQUENCIA MAIOR A ENERGIA DO FEIXE
Ondas eletromagnéticas
Ondas eletromagnéticas
Rx diagnóstico0,1 - 0,5 Å
Eλ = 1/F
0,001Å Raios Cósmicos 0,001 – 0,01Å Raios Gama0,01 -100Å Raios x***
100 - 4000Å Ultra violeta 4000 - 7000Å Luz visível 100µµµµ - 100 cm Ondas de radarλ
E
F= hf
h = 6,63 x 10-38Produção Raios x Característico
Produção Raios x Característico
RX Característico
Elétron ejetado
Raios x
Raios x
Bremsstrahlung
Bremsstrahlung
(frenagem)
(frenagem)
Raios x Frenamento
Elétron desviado
Curva Característica
Curva Característica
característico Frenagem ( contínuo) E kVResumo
Resumo
Raios x Característico
• Aproximadamente 10% de todo RX produzido, utilizando a faixa de 80 - 150 kV.
• Acima de 150 kV o espectro característico se torna desprezível, devido a maior freqüência do RX de Frenagem.
•Se quisermos obter maior freqüência do espectro característico, se faz necessário substituir o elemento do alvo ( tungstênio) por um outro que tenha energia característica menor.
• Ex.: Elemento - Energia característica
Tungstênio ( W ) 75keV Molibdênio ( Mo ) 25keV
Resumo
Resumo
Raios X Frenagem
• Ocorre em maior proporção que o raios x característicos. •A energia da onda eletromagnética será maior
quanto maior for o nº atômico do elemento utilizado. • A energia de seu fóton será diretamente proporcional
mA x kV no Tubo
Rela
Rela
ç
ç
ão mAs x kV
ão mAs x kV
λ1 λ2 Intensidade relativ a ( I0 / I1 ) Comprimento de onda Observar T1 = T2 f = 1/λ Ef = hf λ1 >> λ 2 f2 >>> f1 f1 f2 25 mA / 50 kV 50 mA / 50 kV 50 mA / 70 kV T1 T2
Tubo de raios
Tubo de raios
Tubo de raios
Tubo de raios
-
-
X
X
Filamento
- 1 a 2 cm comprimento
- função de emitir elétrons pelo efeito termoiônico - Tungstênio (W): alto ponto de fusão (durabilidade)
- com 1 - 2 % de Tório Foco Fino menor menos elétrons Foco Grosso maior mais elétrons
Características dos Raios X
Características dos Raios X
•Não sofrem desvios em sua trajetória por ação
de campos elétricos ou magnéticos
• Atravessam corpos opacos
• Perdem energia na proporção direta ao Z do
elemento com o qual interage
• Causam fluorescência em certas substâncias
químicas.
• Diminuem de intensidade diretamente proporcional
ao quadrado da distância por ele percorrida
Conclusão
Conclusão
mA - responsável pela quantidade de elétrons, produzido no catodo e direcionados ao Anodo, logo responsável pela quantidade de fotons de raios x produzido. ( enegrecimento radiográfico).
kV - responsável pela força de atração dos
elétrons, produzido no catodo, em direção ao anodo,logo responsável pela qualidade dos fotons ( intensidade de energia - contraste radiográfico- grau de cinza).
A quantidade de eventos de raios x característico ou frenagem, está diretamente ligado ao material utilizado no anodo e a DDP aplicada na produção.
•Processo de interação da radiação com a matéria.
•Ao incidir sobre o objeto, o fóton de raios x interage de 2 formas:
• Interação por Efeito Fotoelétrico.
•Transmissão total da energia do fóton para o tecido com o qual interagiu.
• Interação por Efeito Compton.
•É a energia resultante da interação do fóton incidente com o elétron do orbital.
•Ocorre com maior freqüência nas camadas orbitais mais externas dos átomos.
•O fóton resultante toma uma direção diferente da inicial, resultando em fóton disperso ( radiação espalhada ).
Interação da Radiação com a Matéria
Interação da Radiação com a Matéria
EFEITO FOTOELÉTRICO
EFEITO FOTOELÉTRICO
Interação entre um fóton de raiosInteração entre um fóton de raios--X incidente X incidente e um elétron ligado a um átomo do
e um elétron ligado a um átomo do
absorvedor. O fóton transfere toda a sua
absorvedor. O fóton transfere toda a sua
energia ao elétron;
energia ao elétron;
A A EcinéticaEcinética do fotoelétron = E fóton incidente do fotoelétron = E fóton incidente
-- E ligação do elétronE ligação do elétron
A probabilidade do efeito fotoelétrico A probabilidade do efeito fotoelétrico
aumenta com a diminuição da energia do
aumenta com a diminuição da energia do
fóton incidente
fóton incidente
Os fotoelétrons e os raiosOs fotoelétrons e os raios--X característicos X característicos emitidos são totalmente absorvidos
emitidos são totalmente absorvidos
localmente.
EFEITO FOTOELÉTRICO
EFEITO FOTOELÉTRICO
Fóton incidente Fóton incidente Fotoelétron Fotoelétron E c=hv-EbESPALHAMENTO COMPTON
ESPALHAMENTO COMPTON
Interação entre o fóton de raiosInteração entre o fóton de raios--X e o elétron X e o elétron livre (ou fracamente ligado)
livre (ou fracamente ligado)
Elétron é ejetado e o fóton é espalhado com Elétron é ejetado e o fóton é espalhado com uma energia = E fóton incidente
uma energia = E fóton incidente -- E adquirida E adquirida pelo elétron.
pelo elétron.
O fóton espalhado se move numa direção O fóton espalhado se move numa direção diferente da inicial.
diferente da inicial.
Probabilidade de interação Compton: Probabilidade de interação Compton:
aumenta com o aumento da energia do fóton
aumenta com o aumento da energia do fóton
incidente e não depende de Z
incidente e não depende de Z
A radiação espalhada irá reduzir o contraste e A radiação espalhada irá reduzir o contraste e a qualidade da imagem
ESPALHAMENTO COMPTON
ESPALHAMENTO COMPTON
Fóton incidente Fóton incidente Fóton espalhado Fóton espalhado Elétron Compton Elétron Compton Ein Ee Ef Ein = Ee + Ef0.01 0.1 1.0 10.0 100.0
Energia do Fóton (MeV)
100 80 60 40 20 N ú m er o A tô m ic o Produção de pares Efeito Fotoelétrico Efeito Compton
Importância Relativa
Importância Relativa
µ
x
I = I ە. e
- µXIە = feixe incidente I = feixe resultante
e = constante esponencial
µ = Coeficiente de atenuação linear do objeto
x = espessura do objeto
Formação da Imagem Radiográfica
OSSO
Fígado
Estomago
Ar
•O fóton incidente transfere parte de
sua energia para o objeto.
• Esta energia é diretamente
proporcional há: espessura , densidade e número atômico do objeto.
• O grau de escala de
enegrecimento do
filme, será diretamente
proporcional a Intensidade do feixe resultante que irá
Interagir com o filme radiográfico ou outros receptores.