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O valor dos esteróides como marcadores em quimiossistemática

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Academic year: 2021

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(2) 'qa~I11o~. o~~e1ua!~0. e qos. p~e4~la. opez!Iea~. 0110. '~a. 'Jo~d. !OJ 04Ieqe~1. op. a1s3.

(3) Com carinho e admiração, aos meus pais, Oswaldo e Maria Luiza, irmão,. Oswaldo. ao. meu. ao. Antonio Carlos,. grande incentivador.. Lu(z. companheiro. e. e.

(4) "O. tempo. n~o. apaga, o. que se. gravou. no infinito. Nem tampouco, uma. flor. noite dos tempos, mas. se perde. na. renasce sempre. e cada vez mais bela." Ricardo Moyano.. À. minha inesquec(vel avó, Maria de Lourdes..

(5) AGRADECIMENTOS. Ao Prof. Dr . Otto Richard Gottlieb pela orientação e experiência transmitida. Ao Prof.. Or. Vicente. de. Paulo. Emerenciano. por. despertar o meu interesse pela quimiossistemática. Ao Antonio. Carlos pelo. apoio e. ajuda durante. a. elaboração deste trabalho. Aos professores,. amigos e. colegas pelo. conv(vio. agradável e constantes incentivos. Aos funcionários,. José Antonio. e Aparecida. pelo. constante auxílio técnico. Ao CNPq e CAPES pelas bolsas concedidas. Ao Sr. Ourval. (in memoriam), Sra. Natividade e. Luis Alberto pelos incentivos. A todos. que contribuiram. realização deste trabalho.. de alguma. forma para a.

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(7) pág. 3.3.4.. AVANÇO EVOLUTIVO SEGUNDO ESPECIALIZAÇXO DE. ESQUELETO (AE E 3.4.. 4.. AN~LISES. ). ••••••••••••••••••••.••••••. 28. ESTATfSTICAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29. RESULTADOS E DISCUSSõES ..... . .. . ..•. • . . . . . . . . . . . . ...... 40. 4 . 1. ESTER6 I S . .... .. . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 51. 4 . 2.. BRASS I NOL fDEOS. •....... . . . . • • . . . . . . . . . . . • . . . . . . • . .. 4 • 3.. ECD I SONAS ...•.. ..• . • . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60. 4 . 4.. SAPOGEN I NAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61. 60. 4 • 5. lJ I T ANOL (DEOS . . . . . . . . . . . . . ... . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . 62. 4 . 6.. PREGNANOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71. 4.7.. CARDENOL (DEOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71. 4.8. BUFODIENOLfDEOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... 73. 5. CONCLUSXO . . . • . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75. 6.. REFER~NCIAS. BIBLIOGR~FICAS. 7.. AP~ND. ICES . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88. 7.1.. ABREV I ATURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88. 7.2.. RELAÇXO DE TABELAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91. '". . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79.

(8) pág. 7.3 . RELAÇXO DE F I GURAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . 92 7 . 4.. OCORR~NCIAS. DE ESTERóIDES EM ANGIOSPERMAS ........ 95 143. 7.5. COIFICAÇXO DAS ESTRUTURAS. 7 . 5 . a CODIFICAÇXO DOS ESTERóIS . . .. .. . . . ........ . 143 7.5.b CODIFICAÇXO DAS ECDISONAS . . . . . . . . . . . . . . . .. 149 7.5.e CODIFICAÇXO DAS SAPOGENINAS . . . . . . . . . . . . . . . 151 7.5.d CODIFICAÇXO DOS BRASSINOLfDEOS. 151. 7.5.e . CODIFICAÇXO DOS WITANOLfDEOS. 152. 7.5.f CODIFICAÇXO DOS PREGNANOS ........ . ....... . 158 7.5.g CODIFICAÇXO DOS CARDENOLfDEOS ......... . . . . 171 7.5.h CODIFICAÇXO DOS BUFODIENOL(DEOS. 174. 7.5.i CODIFICAÇXO DAS GLICONAS . . . . . . . . . . . . . . . . . . 175 7 . 5.j CODIFICAÇXO DE OUTRAS GLICONAS DE CARDENOLfDE OS E BUFODIENOLfDEOS ...... . ......... . ... 181 7.5. CODIFICAÇXO DAS. REFER~NCIAS. BIBLIOGRÁFICAS .... .. 182.

(9) RESUMO. O fato de esteróides de plantas apresentarem tant funções fisiológicas fator limitante os trabalhos com apenas. de seu uso em quimiossistemática. Até hoje. do nosso grupo têm se restringido a marcadore funções ecológicas.. esteróides como tuito de. quanto ecológicas, talvez tenha sido. Neste trabalho,. utilizamo. marcadores quimiossistemáticos,. descobrir se. eles poderiam. com o. ser analisados. in com. metodologia usual desenvolvida por nosso grupo. Devido à am pla. dessas moléculas,. distribuiç~o. limitamos o. trabalho. angiospermas . Inicialmente, realizamos. levantamento. um. bibli. ográfico no. Chemical Abstracts (até dezembro de 1985) e, em. uma segunda. etapa, codificamos e armazenamos os dados em um. microcomputador. IBM-PC .. A. (campesterol, sitosterol, praticamente todos trabalho esse imutáveis. n~o. colesterol. organismos,. grupo de. substâncias,. esterói. estigmasterol) a eliminar. pois. em. dest. característica. semelhanças estruturais, separamos o. oito tipos,. a saber: esteróldes , brassinolídeos. sapogeninas,. nolídeos e. bufodienolídeos. Esta. witanolídeos,. oxidaç~o. e. (metodologia do nosso grupo). pregnanos,. carde. foi. legiti. classificaç~o. mada por análises estatísticas (testes de. e. alguns. levou-nos. ecdisonas,. índices. de. têm valor quimiossistemático.. Baseados em esteródes em. presença. n~o-paramétricos).. especialização n~o. de. O. esquelet. revelaram muitas diferença.

(10) dentro de. cada tipo. esteroidal. De. um modo. este. geral,. tipos esteroidais apresentam-se predominantemente distribuí dos em certos grupos de angiospermas. Este é, por exemplo, caso das. ecdisonas em. tanolídeos em. Caryophyllales e. outro. lado,. Magnoliiflorae, apresentam e. wi. Solanales e, dos cardenolídeos e pregnanos em. Gentianales . Por. dado. Lamiales, dos. menos. enquanto. Ranunculiflorae, Solaniflorae. racterizam pela. com. apenas esteróis (tipo menos oxi. especializado),. fantástica diversidade. superordens,. outras. superordens,. com. e Liliiflorae, apresentam um. de tipos. As monocotiled8neas se ca. presença de. (exceto esterÓis) aparecem. saponinas, e com. Comparando nossos. distribuiç~o. dados com. os outros. tipo. esparsa.. os de pteridófitas. gimnospermas (apenas esterÓis e ecdisonas), podemos conclui que a. diversidade dessa. giospermas coloca. classe de. os esterÓides. terística evoluída de plantas.. na. micromoléculas posiç~o. de uma. em. an. ~arac.

(11) ABSTRACT. Plant steroids. perform not. onlyecological,. also physiological. functions. Hence it was thought. that their. chemosystematic. use as. doubtful value.. The present. correctness of. this concept.. distribution of. markers. work. aimed. In view. steroids we. to. prior. ~. should. be. evaluate. of the. restricted our. bu. o. th. vast natura. efforts to th. angiosperms. Initially we Chemical Abstracts stored the. (up to. data in. steroids. undertook. a. literature. 198&) and. then we. a microcomputer. (campesterol,. IBM-PC.. colesterol,. stigmasterol) occur. practically. constant characters. are of. in. alI. survey. i. codified an Some. of. th. sitosterol. an. organisms.. Sinc. little systematic. value,. suc. compounds were omitted from our study. According to plant. steroi ds. in. brassinol ides, pregnanes,. eight. ecdysons,. (non parametric oxidation leveIs group> did. types:. and. authenticated. we. simple. separate. steroids. withanol ides. bufodienolides. by. statistical. Thi. analyse. tests).The skeletal speciaIizations and th. (according to methodology developed by ou. not differ. However the. analogies. sapogenins,. cardenoIides. classification was. is quite. structural. greatly wthin. each steroidal group. general distribution of steroids in angiosperm. selective. This. CaryophyIlales. and. is the. Lamiales.. On. case e.g. for ecdysons i the. other. hand,. whil.

(12) superordens sueh as Magnoliiflorea are eharaeterized only by steroids (the superordens. least speeialized and oxygenated type), other as. sue h. Liliiflorae are. Ranuneuliflorae,. Solaniflorae. and. eharaeterized by a very eonsiderable numbe. of types. The monoeotyledons eontain ehiefly saponins, other types (exeept steroids) appearing more sparsly distributed. ln. eontrast. to. angiosperms. pteridophytes. and. gymnosperms posses only few steroidal types (simple steroids and eedysons). is an. Henee diversity of this mieromoleeular elass. indication of. kingdom.. phylogenetic advance. in. the. plan.

(13) i. 1.. INTRODUCXO. A quimiossistemática teve um. micromolecular. grande desenvolvimento. sendo portanto. um campo. novo de estudos. Além das dificul-. normalmente ocorrem. nova pela. comunidade científica,. para a. aceitaç~o. de uma área. a quimiossistemática pelo. multidisciplinar fica. senvolvimento das. plantas,. a partir da década passada,. dades que. seu caráter. de. também limitada pelo de-. áreas correlatas,. como a fitoquímica e a. taxonomia. Outro ponto principal para o crescimento de qualquer ramo de. investigaç~o. uma metodologia. científica, é o desenvolvimento de. eficiente, capaz. lizada. Quanto. a este. destacado pela. formulaç~o. último ponto, de. ser. amplamente. nosso. grupo. índices químicos. medir tendências . evolutivas em Deste modo,. de. plantas(~). uti-. tem. se. capazes. de. (ver capo 3.3.).. a metodologia vem sendo aprimorada em cada tra-. balho realizado. Em. relaç~o. apenas aqueles dos(~).. O. aos. com clara. que aconteceria. marcadores funç~o. quimiossistemáticos,. ecológica têm sido utiliza-. se escolhessemos um grupo de mi-. cromoléculas intimamente envolvido com funções fisiológicas? Os esteróides capo 2.2.).. seguramente constituem A difícil. distinç~o. um destes grupos (ver. entre esteróides com desem-. penho apenas fisiológico daqueles com significado ecológico, aliada a. grande. las, talvez deste grupo.. distribuiç~o. sejam os. de algumas destas micromolécu-. principais motivos. do. pouco. estudo. O pequeno número de trabalhos que utilizam eS-.

(14) .") Co.. teróides como a alguns. marcadores quimiossistemáticos, restringem-se. tipos estruturais. e a. pequenos grupos de plantas. (ver capo 4.1.). Outra razão temático desta. possível para o pouco uso quimiossis-. classe de. metabólitos, está ligada as limi-. tações de áreas correlatas. Dificuldades para o isolamento e caracterização destas moléculas, foram os principais fatores limitantes. Por. exemplo, o. colesterol, um. dos. esteróides. mais amplamente distribuído no reino vegetal, só foi. isolado. de plantas em 1963(Q). Por estas pusemos a. razões, no. realizar um. presente trabalho. nos pro-. estudo quimiossistemático mais amplo. de esteróides em angiospermas (plantas floríferas). No capítulo biossíntese, função destas micromoléculas. seguinte e principais (ver capo. discutiremos. um. características. pouco. da. químicas. 2.). Em seguida trataremos. da metodologia usada e da codificação desenvolvida (ver capo 3.) . Finalmente obtidos (ver. apresentaremos e discutiremos os resultados. capo 4.. das estruturase das em apêndices.. e 5.) . . As ocorrências, a codificação. as referências bibliográficas foram incluí-.

(15) 3. 2. ESTERóIDES EM PLANTAS. 2.1. EVOLUCXO E QUíMICA. teróides,. Os. hopan6ides,. s~o. considerados como seus precursores filogenéti-. cos(a). Diferentemente. equivalentes. celulares. dos esteróides,. os. dos. es-. hopanóides. são. formados pela ciclização do esqualeno em um único passo, sem a epoxidação hopanÓides. prévia deste<a). n~o. (ver capo. requerem oxigênio. 2.3.). Deste modo,. para sua. formação,. fato. compatível com a atmosfera anaeróbica da Terra primitiva. Nas plantas. os esteróides. podem ser. encontrados. tanto no retículo endoplasmático quanto no cloroplasto e mitocôndria, na. forma livre ou conjugada <glicosilados ou es-. terificados). Os esteróides sistema. tetracíclico,. fenantrênico <la),. apresentam como esqueleto básico um o. nnúcleo". sendo distinguíveis. clopentanoperidrofenantrênicos pela C-4 e. ciclopentanoperidrodos triterpenos ci-. ausência das meti las no. C-14, embora alguns autores considerem as substâncias. 4-metil, 14-metil Nos esteróides tuído no uma cadeia. e as 4,14-dimetil também como esteróides.. o sistema. tetracíclico apresenta-se substi-. C-lO e C-13, por duas meti las axiais e no C-17 por lateral acíclica. ou cíclica.. senta geralmente uma hidroxila na posição. O carbono 3 aprebeta(~). <lb)..

(16) 4. 6. ",,_h. '15. 2 3 6. 4. HO. 1a. A estereoquímica cionalmente as Fieser. e. (ver figo. lateral segue conven-. regras de Fischer e Plattner modificadas por. Fieser. Fieser), ou. da cadeia. (regras. a convenção 1, pág.. de. Fischer-Plattner-Fieser-e-. RIS segundo. 5)(4.~).. Cahn,. Ingold e Prelog. Neste trabalho optamos pelo se-. gundo modo por julgá-lo menos sujeito a confusões. Segundo diferenças. estruturais, os esteróides po-. dem ser divididos em nove tipos diferentes: os esteróis (2), as fitoecdisonas saponinas). (4),. os pregnanos. (3), as sapogeninas e seus glicosídeos (as os brassinolídeos (5), os witanolídeos (b),. (7), os. cardenolídeos e. seus glicosídeos (os. glicosídeos cardíacos) (8), os bufodienolídeos (10) e os alcalóides esteroidais (lla-lle) (ver figo 2, pág. Ó)..

(17) 5. f3. 0<H. H. H. H. H. H H. ---. /.. 240<. - ou 24R ·. ~. I. 0<:H H. "±" H. H. ". =. 1 24 ~ - ou 24S -. ~. o<... :t". l-H H. 24 o<.. . ou 24S -. Figura 1: Convenções para a estereoqu{mica da cadeia lateral de. ester6is(~ ·~ )..

(18) OH. 3(EC\ O. HO. 6. OH •. HO, ". 4(SG~ ~o\,,,,,. HO. 5(BR\ O. O. .. HO. 6lWI) O. HO. I. )B1b 2 HN. Figura. 2:. aS> H. (15'H' 11e. 11 d. Esquelet.os. ~ ~ 11c. básicos. est.eroidais oxigenados. dos. diferentes. tipos. (2-8,10) e nit.rogenados. (est.rut.uras parciais 11a-l1e)..

(19) 7. 2.2. FUNCXO. Embora alguns. organismos sejam. incapazes de sin-. tetisar o núcleo esteroidal, como insetos, alguns crustáceos e organismos. unicelulares, sabe-se. teróides de. Deste. todos. contêm. es-. mesmo que obtidos através da dieta. algum tipo,. alimentar c .,7).. que. modo,. podemos. concluir. que. essas. moléculas devam desempenhar funções fisiológicas vitais para todos os seres vivos. Por outro lado, os organismos que teróides e cionar sua. os obtêm. através da. alimentaç~o. teúdo esteroidal moléculas um. levando em. sua dieta, consideraç~o. dos alimentos(Q).. cunho. também. Isto. ecológico.. fabricam es-. n~o. passam a seletambém o con-. fornece Para. a. essas. exemplificar,. podemos citar a dependência da mosca Drosophila pachea pelos esteróis, como (9),. do. sitosterol (12). muda(7.a.9). (ver. pelo inseto,. muda ocorrem. dade biológica esteróis. nos seus. hormônios. de. figo 3, pág.8). Curiosamente, estes hormôem maior. plantas (fitoecdisonas),. os. schottenol. cacto Lophocereus schottii. Este esterol é posteri-. ormente transformado,. nios de. e especialmente. do que podem. quantidade e. variedade nas. apresentando, também, maior ativias zooecdisonas(7.10). Desta maneira. ser. definidos. genericamente,. como. "vitaminas" para os insetos<10'. De modo semelhante, estudos mostraram que. o fungo. Plasmodiophora. brassicae,. parasita. membros da família Cruciferae devido em parte ao conteúdo de esteróis destas plantas<11'..

(20) ') [O]. L6. HO. HO. J. [O]. 8.

(21) 9. Os esteróis (2), principalmente o colesterol são. aceitos. como. des(7,. :1.0, :1.:.2, :1.:,». (ver. função vital. precursores figo 8,. na manutenção. membranas celulares. pág.. dos. demais. 18).. Eles. (18),. esteróidesempenham. estrutural. da integridade. das. Localizam-se entre. dos organismos.. os. lipídeos das membranas, o que estabiliza a parte hidrofóbica desta,. alterando. íons.. Este. sua fluidez. 4, pág.. esteróis. deve-se. fenômeno. carácter ambifílico. dessas. 10). Existem. ao. tamanho,. para vários. rigidez. moléculas(:t.2.:t.3,:l.4,:I.~>. alguns estudos. reprodução. na. e permeabilidade. e. na. quanto à. e. (ver figo. função. diferenciação. ao. de. dos. plantas. superiores(:t.0>, embora nada esteja ainda confirmado. Os witanolídeos (5) têm despertado interesse crescente devido tica(:t.·>. A. principalmente a witaferina A. sua. atividade. antineoplás-. (323), por exemplo, é reconhecida. como um potente agente antimitótico, que inibe o crescimento de. células. vegetais. tumor(7,:l.0,:l.7).. e. Outra. nicandrenona (1059),. animais,. incluindo. representante apresenta atividade. desta. O. OH. HO. de. classe,. a. como repelente de. insetos(7,:l.oQI>. HO. células. 1069.

(22) 1. ':o. .:.:. ......L·... 30Ã. ."._1. - .~ ~ ~. .'. ". ",,,..,,.; ::.,,"}'!.';;'.>::> ", .. ~ 'J .-; .;. ', 0. ; • • ,. ' .. ". .'. {. .~'_ .~ ":..:....._:-~''';Ij - - -. ~ ~ ~. fosfolípídeos. ~ colesterol. Figura 4: Esteróis como componentes da membrana celular(57)..

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(24) 12. Os brassinolídeos ester6ides(~Q),. sionado pela. desde. a sua. sua destacada. Inúmeros testes se brassinolídeos. (5),. têm sido. a. mais. nova. descoberta muito. classe tem. de. impres-. ação no crescimento de plantas. feitos com o intuito de descobrir. são realmente controladores da expansão e. divisão celular, bem como da diferenciação de Como podemos ester6ides desempenham. observar por funções de. tecidos(~3).. esses poucos exemplos, vital. importãncia para a. sobrevivência das plantas, tanto fisiologica quanto ecologicamente..

(25) i3. 2.3.. BIOSS!NTESE(~,~·~4.~~). Esteróides mevalônico (13). via uma sequência de reações de. envolvendo compostos mente ao 14). A zaç~o. metabólitos provenientes. s~o. fosforilados que. hidrocarboneto esqualeno epoxidaç~o. fornece. do ácido. condensaç~o. levam intermediaria-. (14). (ver. figo 5,. pág.. deste produz um intermediário cuja cicli-. triterpenos, precursores. imediatos dos este-. róides (ver figo 6, pág. 15). As etapas qualeno. desenvolvidas até. anaeróbicas, sendo. s~o. a. formaç~o. apenas a. oxidaç~o. do deste. 2,3-óxido deesqualeno (15) aeróbica. Essa última etapa ocorre na. formaç~o. genéticos dos qualeno ocorre. esa n~o. dos hopanóides (19), os precursores filo-. esteróides. Neste diretamente em. caso, a. ciclizaç~o. do es-. meio ácido (ver figo 7, pág.. 16).. Essa. ciclizaç~o. é seguida de uma. bifurcaç~o. da via. biossintética que forma dois produtos triterpênicos independentes:. o lanosterol. (16) e o cicloartenol. (17) (ver figo. 6, pág. 15). Esta dicotomia foi associada a ausência. e pre-. sença de clorofila nos or'g anismos. Devido. respectivamente(~).. ao fato de nunca se ter observado a presença de cicloartenol em animais supôs-se que este fôsse restrito a organismos fotossintéticos, sendo não. o lanosterol. fotossintéticos(~·~6).. lanosterol de Hoje, após. exclusivo de. No entanto,. organismos. com o isolamento de. algumas plantas, essa teoria foi questionada.. diversas experiências, sabe-se que estas plantas.

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(27) · (L l ) 9. (91). [O.J9'lsoUe[. e~A. (81). [oU<9 'l.Jeo [:::>. [O.J9'lS9[O:::> op. ~:::>. o~~ew.Jo3. OH. t. OH. ~H. ... <:0. :9. e.Jn6~~.

(28) 16. 1-(. 19. Figura 7:. 19. Rota biossintética para a formação dos hopanóides ( 19) ..

(29) i7. produzem primeiramnete. o cicloartenol. que posteriormente é. transformado em lanosterol<4 . 26). Fungos e organismos primitivos podem. apresentar ambos. pequena especificidade dos(g7). Portanto. palmente. sistemas. o colesterol. biossinteticamente em cicloartenol. dos. caminhos devido. (17). enzimáticos. (18), o. posição chave,. (ver. diferentes precursores. f i g. 5,. envolvi-. esterol localizado. pode ser. (nas plantas) ou lanosterol. an i ma i s). talvez a uma. pág. 15).. formado via (15) (princi-. Dessa maneira,. originam os mesmos esteróis em orga-. nismos diversos como vegetais e animais. O mecanismo proposto para a e cicloartenol, 2,3-óxido de bote, a. envolve, após. formaç~o. de lanosterol. a ciclização sincronizada do. esqualeno na conformação cadeira-bote-cadeira-. participação de um íon carbônio intermediário. Esse. cátion é. então estabilizado. hidrogênios (ver. figo 5,. por. migrações. de. meti las. e. pago 15). Na formação dolanoste-. rol, ocorre migração de duas meti las e dois hidrogênios, enquanto que. na do cicloartenol são envolvidas duas meti las e. três hidrogênios, e C-19. formando um anel ciclopropãnico entre C-9. (ver figo 5, pág. 15). Etapas posteriores envolvem a. desmetilação de. C-4 e C-14, a. introduç~o. estereoseletiva de. insaturações e,. a alquilação. estereoespecífica do. C-24 na. c ade i a 1 ater a I . Os demais esteróides são formados a partir dos esterÓis precursores, rações na. principalmente do colesterol, por alte-. cadeia lateral. devido a reações de oxidação, ci-. clização e até quebras oxidativas (ver figo 8, pág. 18)..

(30) i.. ·:l '..J. _ -...- br ass i no 1 í deos. r - - -....-. cardenol ídeos. pregnanos. '----.- bufod i eno 1 í de. esteróis. ., ecdisonas. witanol ídeos. • fisal inas. ' - -..._ sapon i nas estero i da i s. Figura. 8: Esquema. biossintético da. partir dos esteróis.. formaç~o. de. esteróides.

(31) i9. 2 . 4. METABOLISMO DE ESTERóIS. De um. esteróis de. plantas podem ser. quebra da cadeia lateral. insetos e outros. modo geral,. metabolizados de duas maneiras - sem. organismos que adquirem esteróis em. C~e. e. dieta, os. C~7. (desalquilaç~o). degradam a. esteróis em. posteriormente podem. ser transformados. logicamente. para. ativas. (hormônios de muda)(7.e.9). apresentam. suas. as. ecdisonas. (2). (ver capo 2.2. e fig.3, pág. 8).. i1c e. (lia,. C~7. que. em substâncias bio-. como. eles,. através de sua. (4), os brassinolídeos (S). As sapogeninas alcalóides em. C~~. cadeias. iid) e. laterais. (~). os. os witanolídeos (6) inteiras,. apesar. de. modificadas por reações de oxidação e/ou ciclização. - com colesterol em. C~j.. C-20 e ser. quebra da. cadeia lateral. e sitosterol. (C~7). (pregnanos). partir. do. obtêm-se os esteróides. devido a uma quebra oxidativa entre. (7),. C-22 na cadeia lateral. Esses pregnanos, podem então. metabolizados. alcalóides em. C~j.. a. cardenol ídeos,. ( lib e. ane I I actôn i co. insaturado de. provavelmente derivados do. ane I 1 actôn i co. insaturado de. dos bufod i eno I ídeos. bufodienolídeos. e. lle)(~7).. Nos cardenolídeos,. s~o. (C~~). a. os dois carbonos adicionais do cinco membros <gama-Iactona), acetato. Por seis membros. outro lado,. o. (delta-Iactona). é provave 1 me n te der i vado da reação de um. composto pregnânico com um ácido com três átomos de carbono. (a). mente. A biossíntese dos brassinol ídeos ainda não está totalesclarecida'~~)..

(32) 20. Esses 'dois. tipos de esteróides apresentam uma fusão cis en-. tre os anéis C e D do núcleo esteroidal. Esta configuração é diferente da n~o. dos demais. tipos (ver. fig o 2, pág. ó). Ainda. está claro, no entanto, em qual estágio da formação des-. sas substâncias beta do carbono. ocorre a 14,~e).. introduç~o. da hidroxila na posição.

(33) 2 1.. 3. METODOLOGIA. 3 . 1. CODIFICACXO DOS DADOS. O estudo quimiossistemático dos esteróides, nos inicialmente (até. dezembro. metabólitos em realizáveis, giospermas.. de. 198G). um levantamento. referente. plantas. Para. ao. manter o. selecionamos. apenas. as. coleta. dados. foi. A. Abstracts, com e também. a realizar. de. levou-. da literatura. isolamento. destes. problema em limites ocorrências feita. no. em. an-. Chemical. a palavra chave nsteroid n (General Subjects). por consultas. nas. seções. Plant. Biochemistry. e. Steroids. Analisando nossos. dados,. pudemos. notar. a. ubi-. quidade de. alguns esteróis (campesterol, sitosterol, estig-. masterol e. colesterol), o que levou-nos a não considerá-los. no presente trabalho, pois características imutáveis não são de valor. quimiossistemátjco. Os alcalóides esteroidais tam-. bém não foram considerados, pois, já estavam sendo estudados por outro pesquisador do grupo. Concluída a fase inicial de coleta dos dados,. ini-. ciamos a codificação e construção de arquivos (bancos de dados) para o armazenamento destes dados em um microcomputador da linha IBM-PC (ver apêndices 7.4. e 7.5.). Prec i savamos de um código para as. subst~ncias,. que. pudesse ser manipulado de modo fácil e rápido por nós e pelo computador. Desta. forma, seriam. agi I izados os. cálculos de.

(34) '")'"). 1':. r_. parâmetros estatísticos. (ver capo. 3 . 4.) e. evolutivos (ver. capo 3 . 3.). As análises e consultas aos bancos de dados também seriam facilitadas . Por outro lado, também queriamos uma codificação simples pessoas também. e de. para que. fácil manuseio,. outras. pudessem ter ascesso aos dados com maior fa-. cilidade. Muitas dificuldades. surgiram ao. tentarmos pôr em. prática uma codificação tão abrangente. Examinando apenas blema, nbancos melhor. nesses tipos. Isto deve-se. de arquivos ,. análises (cálculos) .. mento do. espaço para. o. trabalho.. pro-. sem ddvida a. ao compactamento. dos dados. melhor aproveita-. Também, o. o armazenamento No. do. o que torna mais rápidas as con-. sultas e. muito. computacional. inteligentes n seriam. de dados. opção(~~).. o lado. entanto,. dos. o. tipo. dados de. facilita. codificação. necessária para a formação destes bancos , envolve uma estruturação complexa. e programas. avançados, além de apresentar. dificuldades para a interpretação manual dos dados. Outra solução quivo para. possível seria. as substâncias _ na forma. a criação de um ar-. de uma. matriz. Nesta,. cada linha corresponderia a uma substância e cada coluna nos informaria. o tipo. de esqueleto,. o substituinte. de cada. carbono e, o ndmero da substância . Neste tipo de codificação cada substituinte,. bem como cada tipo de esqueleto teria um. código que seria informado por outro arquivo, o que causaria um gasto maior de tempo ..

(35) 23 Decidimos. deste último. adaptação tagem de. então,. utilizar. tipo. Desse. precisar conhecer. apenas o. neste. trabalho,. uma. modo, teríamos a vancódigo dos esqueletos. básicos, no caso apenas oito (ver capo 2.1. e figo 2), visto que, como. foi mencioanado. capítulo), não. anteriormente (ver. começo deste. utilizamos os alcalóides esteroidais. A par-. tir destes. códigos, as substituições elou modificações adi-. cionais de. cada posição seriam citadas em colunas específi-. cas para cada carbono de modo simples e direto (ver apêndice 7 . 5.). As informações referentes às ocorrências foram armazenadas em família, o parte da. bancos informando: índice de. a superordem,. a ordem,. a. Sporne desta, o gênero e a espécie, a. planta estudada,. ladas (correlacionadas. os números. ao banco. das substãncias iso-. das estruturas), o tipo de. esqueleto, os índices de avanço evolutivo segundo a oxidação e a. especialização e. as. referências. bibliográficas. (ver. apêndice 7.4. e discussão no capo 3.2.). Para a estruturação destes arquivos (de estruturas e ocorrências) bancos de. usamos um programa aplicativo gerenciador de. dados (dBASE. grama permite. a criação. 4.000 caracteres. III Plus da Ashton-Tate). Este prode 128. por registro. campos (colunas). com. até. (linha) e pode manipular até. um bilhão de registros por arquivo. Além disto, podemos realizar de modo simples e rápido, relações entre diversos. alterações, consultas e cor-. arquivos(3~)..

(36) 24. Par-a necessárias ao Plus foram tando o. a. realização. trabalho, os. transfor-mados em. das. análises. bancos criados linguagem ASC. estatísticas pelo dBASE 111. 11,. possibili-. uso de um aplicativo estatístico para micr-ocomputa-. dores IBM-PC, o SPSS-PC (SPSS)..

(37) 25 3.2. CODIFICACXO DAS. Outro problema dissertação, foi. encontrado,. a maneira. bibliográficas. De. REFER~NCIAS. na. BIBLIOGRÁFICAS. elaboração. de registrarmos. desta. as referências. um modo geral, revisões limitam bastante. o número de referências. Neste trabalho, no entanto, as poucas revisões. encontradas (limitadas. a pequenos períodos ou. poucas famílias ou mesmo a esqueletos bem restritos) não nos ajudaram nesse. sentido. Mesmo se registrassemos as referên-. cias de modo bem simplificado (autores, ano, revista, volume e. página),. necessitaríamos. páginas. Usaríamos. quase um. de. aproximadamente. volume só. oitenta. para as referências. bibliográficas I Uma solução uma codificação Como o. por nós. também para. levantamento foi. imaginada, foi. a criação de. as referências bibliográficas.. realizado pelo ChemicalAbstracts,. surgiu-nos a idéia de usarmos apenas sua numeração. Teríamos então o. volume, o número do resumo e o ano, que confirmaria. o volume. e vice-versa: No entanto, qualquer equívoco na nu-. meração do resumo, causaria a perda irreversível da referência. Tentamos suprir esta deficiência ao citarmos o primeiro autor, por. exemplo. S i I va,. 88. 2552 (78). Deste modo, a. referência poderia. ser localizada. Chemical Abstracts. (Author Index). Usamos também neste caso. o aplicativo terações, que. dBASE 111. pelo índice. de autor do. Plus pois, tanto consultas como al-. por exemplo. causassem a necessidade de renu-. meração, seriam facilitadas (ver apêndice 7.G.)..

(38) 26 Esta codificação reduziria em quase quatro vezes o espaço. qU R. essa uma. nor malmente é. gasto par a este fim . Pensamos ser. boa maneira de registrar as referências bibliográ-. ficas de trabalhos como o presente..

(39) ..,~. t:.../. 3 . 3.. í ND ICES ( :1 ). 3 . 3.1.. íNDICE DE OXIDACXO ( O ). Esse indice. faz parte da metodologia desenvolvida. e usada por nosso grupo, como parâmetro evolutivo. Calcula-se inicialmente,. o valor. da. cada carbono segundo Cram(3:1), pelo tipo de apresenta Para cada. C-H. =. -1, C-C. ligação quebrada. sidera-se que mediário mais. a substância. = O,. C-X. = +1. oxidaç~o. ligaç~o. (X. de. que este. = heteroátomo).. adiciona-se 3 pontos pois, contenha. passado. por. um. inter-. oxidado<3~).. Pela média valor do indice de. oxidaç~o. o=. 3.3.2.. Este é. das oxidações dos carbonos, obtêm-se o para cada molécula ( O ). L oxidação dos carbonos número de carbonos. íNDICE DE ESPECIALIZACXO DE ESQUELETO ( E ). um índice. usado para medir transformações. sofridas por uma molécula a partir de seu precursor biossintético. Também. faz parte. da metodologia. desenvolvida pelo. grupo. Escolhe-se o precursor, conta-se as transformações ocorridas na. molécula por. ligaç~o. de. carbono, e divide-se.

(40) 28. pelo número. de carbonos do esqueleto. Cada. ou formada. vale 1. cada sistema. quebrada. ponto para cada carbono envolvido e para. cíclico formado. carbono extras,. ligaç~o. e cada. soma-se mais 1 ponto. adiç~o. de unidades de. respectivamente(~~).. 3.3.3. AVANCO EVOLUTIVO SEGUNDO OXIDACXO ( AEo ). Este para cada das. par~metro. grupo,. subst~ncias. AEO. de avanço. através. da média. é. dos valores de. calculado oxidaç~o. isoladas no grupo em estudo:. =. E oxidação das substâncias número de substâncias. 3.3.4. AVANCO. EVOLUTIVO SEGUNDO ESPECIALIZACXO DE. ESQUELETO (. Do mesmo modo, ç~es. evolutivo. AE~. ). calcula-se a média das especializa-. das estruturas isoladas para cada táxon. AE E. =. E especialização de esqueleto das substâncias número de substâncias.

(41) 29. 3.4.. ESTATíSTICAS. AN~LISES. Existem dois tipos básicos de provas estatísticas: as paramétricas test"(33). A <~). e as. ou "distribution-free. n~o-paramétricas. estatística paramétrica. é aquela. cujo modelo. especifica certas condições sobre os parâmetros da popu-. laç~o. da. qual se. extraiu a amostra. Por outro lado, em uma. prova estatística. condições aos parâmetros da A escolha guns critérios. o. n~o-paramétrica,. modelo. determina. n~o. populaç~o.. da prova estatística adequada segue al-. lógicos, a. saber: o. poder. da. análise,. maneira como a amostra foi extraída, a natureza da e o tipo de ordinal,. mensuraç~o. a. populaç~o. ou tipo de escala empregada (nominal,. intervalar ou de. raz~0)(33).. No presente trabalho, utilizamos testes paramétricos para moda e. obtenç~o. de. mediana) e. medidas de. a partir. tendência central (média,. dos dados. obtidos construímos. histogramas de frequênc.ia, utilizando os índices de (ver. figo. 9-17,. pág.. 30-38) .. o. teste. oxidaç~o. n~o-paramétrico. Kolmogorov-Smirnov para uma amostra(33), foi realizado a fim de verificarmos. se a. populaç~o. normalmente distribuída. o nível. de signific§ncia. análises foram. ~ea). (esteróides) apresentava-se. ou não (ver discussão no capo 4.). (alfa) aceito foi de 0.05. izadas de. Cb). As. dois modos: com os esteróides. Ca) A natureza da população e o modo de amostragem determinam o modelo estatístico. Cb) Um nível de significância igual a 0.05, significa que consideramos como regi~o de rejeiç~o 5% de toda a área da curva de distribuição amostraI..

(42) 30. HISTOGRAMA DE FREQUENCIA DOS ESTEROIDES OXIDACAO Midpoint Count 0 0 35 479 260 512 170 147 148 113 14. -2.05 -1.90 -1.75 -1.60 -1.45 -1.30 -1.15 -1.00 -.85 -.70 -.55 -.40 -.25 -.10 .05 .20. '").::-. r......J. -. 1 0 11 0 0. .35. 1. I I. 1----------------- ---------------------1---------------------1----------------------------- :-------------. 1-------------1-----------1----------1-----: 1- . I I I. lI I. I ..... + •••• I .... + •••• I .... + ..•. I .... + •••• 1 .......· ..... I 240 480 600 120 360. o Mean Mode I<urt os i s S E Sl<ew Ma:< i mUnl. -1.272 -1.330 .851 .056 0.0. Std Err Std Dev S E K'Jrt I~ange. SUnl. .007 .316 1.999 1.720 -2435.230. Median Variance Skewness Miniml.lm. -1.33 0 .100 .95 7 -1.72 0. 1915 Missing Cases o -------------------------------------------------- - - ---- ------TESTE KOLMOGOROV-SMIRNOV PARA ESTEROIDES. Valid Cases. Kolmogorov - Smirnov Goodness of Fit Test OXID. OXIDACAO. Test Di s tribut ion Cases:. Normal. Mean: Standard Deviation :. Figura 9:. .3 i. 5!:]. 1915. Most Extreme Differences Absolute Positive Negat ive .15159. -1.2717. .15159. -.08745. Análises estatísticas. O(,. K-S Z. 2-t a i 1 ed P. 6.634. dos esteróides. Histograma. de frequência e teste Kolmogorov-Smirnov.. .000.

(43) ~3. i. HISTOGRAMA DE FREQUENCIA DOS ESTEROIS COllnt. OXIDACAO Midpoint -1.75 - 1.71 -1.67 - 1.63 -1.59 o::-c:- 1 • ...J...J -1.51 -1.47 - 1. 43 -1. 39 -1.35 - 1.31 -1.27 -1.23 -1.i9 -1.i5 -i.11. 0 '"'o::,:EJ. 91 44 274 66 60 9 13 t2. 1 3 0 2 0 ,.,. c:.. 0. I• t---. 1-------1---:----. 1-------------------------------1-------1-------I. I .... + •••• I .... + .•.. 1 .... + .••• I .... + •••• I ..... + ••.• I 80 160 240 320 400 -1.589 Std Err .003 Median -1.5 9 -1.590 Std Dev .072 Val'"iance .00 6.368 S E Kllrt 1.997 Skewne~)s 1.60 .099 Range .580 Minimllm -1"72 -i.140 SlJm -972.61.0. o. Mean Mode Kllrtosis S E SI<ew Ma:" i mlJnl VaI id Cases - . _ - -. - - - - - - - - - -. Missing Cases. 612 - - -.. - - --. -. -. -. -. -. _. ••. _. _. o. _. _. -. ___. -. _.. _. -. 0 -. ___ _. __. _. _. TESTE KOLMOGOROV -S MIRNOV PARA ESTEROIS Kolmogorov - Smirnov Goodness of Fit Test OXID. OXIDACAO. Test Distribllt ion Cases:. NOl'"mal. Mean : Standard Deviat ion:. .0722. 612. Most Extl'"eme Differences AbsollJte Positive Negative .19887. - i . !:,j892. .19887. -.15802. eX.. K-S Z. 2-t aí 1 ed. 4.920. Figura 10: Análises estatísticas dos esteróis. Histograma de frequência e teste Kolmogorov-Smirnov.. .000.

(44) 32 HISTOGR~M~. FREQUEN[I~. DE. DRS. E[DISON~S. OXID~C~O. :ount. Midpoint. o. -1 . 205 - 1 . 180 - 1 . 155 -1.130 -1 . 105 -1 .080 -1 .055 - ·1 . 030 -1.005 - . 880 - .855 - . 830 -.805 -.880 - . 855 -.830 -.805. 5 O 4. 41 3 . 0 8 1. O 7 1 1. 1 O. 5 O. 1. 1- - - : 1. 1- - --. \--- ---- :----- --- ---- --- ----- --------- ----. 1- - 1. 1-------: lI 1- - - :-- 1- . 1- •. I : \. O - 1 .066 - ·l.110 1 .218 . 274 -.830. Mean Mode Kurtosis 5 E SkeYl Ma x imum. 77. VaLid Cases. .. 1----I I .. . . + .•• • 1 .... + •..• 1 .. .. + •• •. 1 ... . + •..• 1 . . . . + .•. •. 10. Std Err Std Dev 5 E Ku rt Range Sum. 20. 30. .010 .088 1 . 877 .350. 40. 5 -1.11 .00 1.42 -1 .18. Median Variance SkeYlness Minimum. -82.060. Missing Cases. O. ------------ - - - - --- ------------ - ---- - ----~----------~----~------ - --TESTE KOLMOGOROV~ S MIRNOV PARA ECDISONAS. - - - Kolm090rov - Smirnov Goodness of Fit Test. OXID. . OXIDACAO. Tes t Distr i but ion. Normal Standa~d. Cases :. - i .0 6 57 • ~1 887. 77. Most Extrem e Differences AbsollJte Posit ive Negative .31462 .31462 -.19187. Figura 11:. Me an : Devi a t ian :. Análises estatísticas. o(... I(-S Z. 2.761. das ecdisonas. Histograma. de frequência e teste Kolmogorov-Smirnov .. 2-t a i 1 ed. .000.

(45) Ti. HISTOGRAMA DE FREQUENCIA .DAS SAPOGENINAS OXIDACAO Midpoint -:ol.1nt. -i. i. 159 471. C' .-.). ------------. -1.4 -1.3 -1.2. ""Q I ,. 9 4 0 7 0. ---------------. --------. ------------------------------ -. -Li. ·-i.0 -.9 I • -.8 I : -.7 -.6 -.5 -.4 -.3. 0. 0 0 0. _.. 0. "). • r_. 0. -.i. I. .0 I --. li. .• 1. 0. I. I .... + •••• I .... + ••.• 1 .... + •••• I ........ ..... I .... + •••• I ~500 0 100 200 300 400. tí ean Mode 1(l.lrt os i s S E Skew Ma!< i mum. -1. 286 -1.330 34.681 .090 0.0. IJa 1 i d Cases. TESTE. Std Err Std Dev S E Kl.lrt I~ange. Sl.lm. 741. .007 .182 1.997 1.480 -952.840. Missing Cases. KOLMOGOROV~SMIRNOV. Median Variance Skewness Minimum. -1.33 .03 5.40 -1.48. o. PARA SAPOGENINAS. Kolm090rov - Smirnov Goodness of Fit Test. oxrD. OXIDACAO. Test Distribl.ltion Cases :. Normal. Mean : Standard Devi a t ion:. 74i. Most Extreme Differences Absolute Positive Negative .29514 .29514 -.24678 Figura 12. -1.2859 .1824. : Análises. estatísticas das. co<.. K-S Z 8.034. 2-t a i 1 ed P .000. sapogeninas. Histo-. grama de frequência e teste Kolmogorov-Smirnov..

(46) 3-4. HISTOGRAMA DE FREQUENCIA DOS PREGNANOS Cellnt. ' OXIDACAO Midpeint -1.42 -1.37 -1.32 -1.27 -1.22 -i.17 -1.12 -1.07 -1.02 -.97 -.92 -.87 -.82 -.77 -.72 -.67 -.62. 0 1 0 2 2 8 12 0. 18 2 29 .""). r.... 19 i. 6 i. 0. I I I• 1 1. 1------- -----. 1-----------------I 1-------------------- --------1---------------------- ------------------------1. 1. 1-------------- ----------------f. 1-----I 1. I .... + •••• I .... + •••• I .... + .•. o Mean. -.954 -.910 -.127 .238 -.670. Mede Kl.1rtosis S E Sl<ew Ma:-{ i nll.1m 'h",l i d Cases -. -. 6. -. -. -. -. -. -. .015 .i48 1.982. Range. Mi ... -. -. . -. .. 30. Median. -.91 0 .. 022 -.519 -1.380. Sl<ewness. Minil1lllm. -98.220. o. i n9 CaS(~5. 5S -. 24. Variance. • 1l.0. Sum. -. I .... + ..•• I .... + .••• I. 18. Std Err Std Dev S E Kl.1rt. 103 -. a ·.. 12. -. -. -. -. -. _. •. •_. .. A-. _. _. _. _. _. ••. _. •. •. _. __. __. _. _. _. _. _. _. _. _. _. ~. TESTE KOLMOGOROV-SMIRNOV PARA PREGNANOS Kolmogorov - Smirnov Goodness of Fit Test. OXID T,~s t. OXIDACAO Distribution. Normal. Mean : Standard Deviat ion :. Cases:. 103. Most Extreme Differences Absoll.1te Posit ive Negative .17916 .08781 -.17916 Figura 13:. -.9536 .1477. Análises estatfsticas. o<.. K-S Z 1.8j.8. 2-t a i 1 ed P. dos pregnanos. Histograma. de frequência e teste Kolmogorov-Smirnov.. .003.

(47) 35. HISTOGRAMA DE FREQUENCIA DOS CARDENOLIDEOS COllnt 0 3 0 i9 6 26 0 16 i. 45 0 0 14 0 6. OXIDACAO Midpoint -i.1i -1.07 -i.03 -.99 -.95 -.91 -.87 -.83 -.79 -.75 -.7i -.67 -.63. 1•. 1--;. 1------ ------------. 1------. 1------------ ------------1 1----------------. 11------------------------------------------1. , ,1-----. -.59. --------. -.55 l-.5i I • -.47. 0 1. I .... + ••• • r " •... i' •••• I .... + •••• I .... + •••• I .... + •••• 5 40 30 10 20. ~. Mean Mode Kl..1rtosis S E Sltew Ma:< i mllm. -.8j.8 -.740 -.743 .207 -.480. Valid Cases. i37. Std Err Std Dev S E Kllrt Range Sllm. .0i1 .131 1.986 .610 -11.2.060. Missing Cases. Median Var-iance Skewness Minimllm. -.8 .0 .0 -1.0. o. TESTE KOLMOGOROV-SMIRNOV PARA CARDENOLIDEOS Kolmogorov - Smirnov Goodness of Fit Test. OXID. OXIN~CAO. Test Distribllt ion Case ~-;; :. Nor-rnal. Mean : Standar-d Deviation :. 137. .Most Extreme Differences Absoll..1te Positive Negat ive .20528 .15237 -.20528 Figura 14:. -.8180 .1314. Análises estatísticas. o<.. K-S Z 2.403. dos cardenolídeos. Histo-. grama de frequência e teste Kolmogorov-Smirnov.. 2-tailed. .00.

(48) J·6 HISTOGRAMA DE FREQUENCIA DOS BUFODIENOLIDEOS COllnt 0 2. 0 ':I. '"' 0 ,.., r... ,.., c... 23 0. .,.I. 1. 5. OXID ACAO Midpoint -.99 f • -.95 I -.91 f -.87 -.83 I -.79 -'.75 -.71 -.67 1 -.63 -.59 I -.55 ,'--------. , ,,----. 1----------- ----------------------------------. ,------------. -.5i. 0 8. f----:-----------. ....;. -.47 -.43 I -.39 f-. 0. - . w,j. 0. ':).-. i •. I.:Io .• + •.•• I •••• + •••• I •••• + •••• I •••• + •••• 1 ••.. + ••••. o Mean Mode KlJrtosis S E Sl<ew Ma:.: i mllm. -.659 -.705 -.020 .325 -.375. VaI i d Cases --Tr~'sfE--. .::-. .J. Std Err Std Dev S E i< IJrt Range Sllm. 20. j ..I::' J. t0 .018 .131 i~ 969. .580 -35.560. Med ian Variance Sl<ewness Minimllm. o kbI:-Mb-GÓif6rJ~~--ifM -fifi__njV l:i~;-R--A- -i3iJi=-OI:fI-E-NiJLl:I)I::.:-trs - - - - - - - __ 54. 2. -.705 .017 .05 5 -.955. Mi s sin9 Cases. o. -. _. . -. -. -. -. -- -. - -,. -. --. Kolmogorov - Smirnov Goodness of Fit Test OXID. OXIDACAO. Test DistriblJt ion Case~;; :. Normal. ME':~an : Standard Deviation :. -.6585 .1310. 54. Most Extreme Differences Abso lllte Positive Negat ive .23119 ~23119 -.19473. o(.. K-S Z 1.699. Figura 15: Análises estatísticas dos bufodienolídeos. Histograma de frequência e teste Kolmogorov-Smirnov.. 2-tailed .006.

(49) "' ',J.'7. HISTOGRAMA DE FREQUENCIA DOS WITANOLIDEOS COl.1nt 0 0 1 8 7 27 44 29 12 8 0 i. OXIDACAO Midpoint -i.350 I • -1.275 1 -1.200 -L125 ------_.-i.050 -------.975 ---------------- --------.900 --------------------- ---------- ------------.825. -.750. -.675 -.600 1 -.525 I -.450 -.375 - -----------.300 1-. ':) ...J. 1. --------------------- ------1-------------------. 0 -:). ~J. i. 0. -.225. 0. -.150. I .... + •••• I .. .. -t. o -.859 -.930 1.440 .195 -.280. Mean Mode Ku.rtosis S E Skew Max i nlUnl. 154. Valid Cases. 1.0. Stçl Err Std Dev S E Kurt Range SUIll. o •. I .... + .•.• I .... + •.•• 1 .... + ...• I 40 50 20 30 .016 .202 jo.988 .930 -132.230. Missing Cases. -.93 0 .04 1 1.372 -1.210. Median Variance Skewness Miniml.1lll. o. TESTE KOLMOGOROV-SMIRNOV PARA WITANOLIDEOS Kolmo90rov OXID. Smirnov Goodness of Fit Test. OXIDACAO. Test Distribl.1t ion Cases :. Norm a "!. Mean : St a ndard Devia t ion :. 154. Most Extreme Differences Absolu.te Positive Negative .24945 .24945 -.1.3769. Figura 16:. -.8586 .::2016. Análises estatísticas. ex... K-S Z. 2-tailed P .000. 3.096. dos witanolídeos.. Histo-. grama de frequência e teste Kolmogorov-Smirnov..

(50) :38. HISTOGRAMA DE FREQUENCIA DOS BRASSINOLIOEOS COl.1nt 0. 3 2 0 0 2 0 '"). .-:... 8 0 C'. ..J. ,.,. c... 8 '"'c:. 1. OXIDACAO Midpoint -i.52 I • -1.50 1 - - - . - - - - - - .- - - -1.48 1--- ------1.46 I -1.44 1 -1.42 1 - - - - - . - - - - . -1.40 1 -1.38 1 - - - - .----.--1.36 -1.34 1 -1.32 -1.30 -1.28. 1-----------------. -----------------~----. 1----------------- ------1---------1------------1----------. :--------------------------. -1.26. -1.24 1-----1.22 I -i.20 1--- ------. 0. ,.,. Co.. I • • • • + • • • • I • • • • + • • • • In_ • • + • • • • I • • • • + • • • • I • • • • + • • • • 0 -1.342 -1.360 -.232 .388 -1.210. Mean Mede Kllrtesis S E Skew Ma:·~ i mum Valid Cases. - -- -. 37. Missing Cases o~. 8. 6. .013 .079 1.958 .290 -49.650. :1.. Median 'Jar i ance Skewness MinimuIU. -1.330 .006 -.586 -1.500. 0. -TESTI~ RO-Li10GO-RÕV---SMfl~NÕV -PÃI~Ã -BR,~S{INOLI-DEOS. . - - Kolmo90rov - Smirnov Goodness. OXIO. 4. 2 Std Err Std Dev S E Kurt Range Sllm. - -. Fit Test. OXIDACAO. Test Distribution Cases :. Normal. Mean: Standard Oeviation:. 37. Most Extreme Differences Absolute Positive Negative .16640 .09442 -.16640. Figura 17:. -1.3419 .0793. <X.... K-S Z 1.012. 2-t a i 1 ed. Análises estatísticas dos brassinolídeos. Histograma de frequência e teste Kolmogorov-Smirnov.. .257.

(51) 39. como uma. única. classe (todos os tipos juntos) e com os ti-. pos estruturais. separadamente (ver. capo 2.1.,. discuss~o. do. capo 4. e figo 9-17, pág . 30-38> . Para um programa. realizaç~o. das análises. aplicativo ("software"). (SPSS> , compatível mas modificações. citadas, utilizamos. estatístico, o SPSS-PC. com microcomputadores IBM-PC. Após algupudemos utilizar os mesmos bancos de dados. criados pelo dBASE 111 Plus (ver capo 3.1.>..

(52) 40. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO. Desde o. início da análise dos resultados, achamos. que deveria estar ocorrendo uma sobreposição de fenômenos, o que prejudicava. uma visão. clara de. tendências evolutivas.. Pensamos ser um dos motivos dessa sobreposição o fato de esteróides apresentarem uma clara dicotomia quanto a função em plantas (ver separar os. capo 2.2.). esteróides de. No entanto,. não nos foi possível. função fisiológica. dos de função. ecológica, já que a literatura não fornece dados suficientes para isso. Uma das foi a. tentativas para. utilização dos. esteróides como. segundo classificação capo 2.1.. e figo. capo 3.4.). contornar esse problema, tipos separadamente,. estrutural citada. anteriormente (ver. 2, pág. 6). As análises estatísticas (ver. nos forneceram 'lma maior segurança quanto ao uso. desses tipos frequências e. esteroidais em o teste. separado.. Os. histogramas. Kolmogorov-Smirnof para. (estatística não-paramétrica). (33). de. uma amostra. (ver capo 3.4.), mostraram. que tanto. os esteróides (ver figo 9, pág. 30>, quanto este-. róis (ver. figo 10,. 32), sapogeninas. pág. 31),. (ver fig o. ecdisonas (ver figo 11, pág.. 12, pág.. 33),. pregnanos. (ver. fig.13, pág. 34), cardenolídeos (ver figo 14, pág. 35) e witanolídeos (ver figo. 16, pág . 37) constituem populações nor-.

(53) 41. mais. em relação à oxidação. Curiosamente, os esteróides. <a). apresentaram uma mente bimodal. curva no histograma de frequência pratica-. (curva com duas modas) (ver figo 9, pág. 30),. o que pode indicar a presença de mais de um tipo de fenômeno influenciando a população(33) . Apenas constituem. os. exceção,. distribuição normal entanto, devemos. brassinolídeos não. e. os. apresentando. (ver fig o. salientar que. 15 e. bufodienolídeos uma. 17, pág.. curva. de. 36 e 38). No. o número de ocorrências. (c). destes tipos de esteróides é muito pequeno (ver tab. 1, pág. 43) ,. o. que. talvez. brassinolídeos talvez ao fato. de que. te(gg). Por realmente. tenha. prejudicado. apresentem poucas. as. análises.. Os. ocorrências devido. este tipo foi descoberto apenas recentemen-. outro lado, talvez os brassinolídeos não possam ser considerados. mente diferem pouco Embora as. em separado,. pois estrutural-. dos esteróis. ecdisonas estejam bem próximas biossin-. teticamente dos esteróis e, portanto, possam parecer pertencentes a este último grupo, nós as consideramos como um tipo separadamente. devido. principalmente. aos. resultados. das. análises estatísticas (ver figo 11, pág. 32). Do mesmo modo, se definirmos. esteróis como. um grupo. de esteróides. com. (a) Populações normais são populações nas quais a introdução de novos valores (novos indivíduos) não altera a tendência central da população (média). Estatisticamente nas populações normais a média, a moda e a mediana são iguais, e a sua dislribuic~o em um histograma de frequ ê n c ia tende a ter a forma de uma curva Gaussiana (normal), ou seja, simélrica. As ocorrências foram consideradas a nível de espécie, ou seja, uma mesma subst~ncia aparecendo em "n" espécies é contada "n" vezes . (b).

(54) 42 caráter lipofílico(4),. as ecdisonas também não poderiam ser. englobadas neste grupo . . Outro ponto rárquico que tínhamos um cerca de. de dúvida. poderíamos. analisar. foi quanto os. ao nível. resultados,. já. hieque. total de quase 2000 ocorrências distribuídas em. 100 famílias. tenhamos considerado. de angiospermas. as. ocorrências a. Deste modo, embora nível de. espécie,. conforme explicação anterior, realizaremos as discussões dos resultados Estudos a. a níveis mais altos, como ordens e superordens. nível de gênero puderam ser realizados apenas com. os witanolídeos, devido a suas ocorrências estarem restritas a somente uma família (Solanaceae) Conforme 3.3.1.), calculamos. cia, e. o. descrito. (ver capo 4.5.). anteriormente. (ver. capo. o índice de oxidação para cada substân-. apenas pequenas variações foram observadas dentro de. cada tipo.. Esse fato pode ser facilmente explicado pela pe-. quena variabilidade estrutural e, também, pelo grande número de carbonos nos esqueletos. Por esta razão, a oxidação de um ou dois carbonos (mais comum), é diluída pelos demais carbonos do. esqueleto. Maiores. pela comparação pág. 43).. diferenças podem. ser observadas. da oxidação média de cada tipo (ver lab. 1,.

(55) 43. Tabela 1:. Oxidação média dos tipos esteroidais (ver figo 2, pág. 6).. número de tipos. ocorrências. esteróis. subst~ncias. oxidação. &12. 192. -1.589. 37. 14. -1.342. 741. 378. -1.28&. ecdisonas. 77. 37. -1.066. pregnanos. 103. 100. -0.954. witanol ídeos. 154. 131. -0.859. cardenolídeos. 137. 92. -0.818. 54. 3&. -0.659. brassinol ídeos sapogeninas. bufodienolídeos. O índice 3.3.2.) também. de. especialização. de. esqueleto. (cap .. apresentou maiores 'variações apenas entre os. diferentes tipos estruturais (ver tab. 2, pág. 44)..

(56) 44 Especialização de esqueleto dos tipos esteroidais. Tabela 2:. (ver figo 2, pág. 6).. número de tipos. ocorrências. esteróis. substâncias. especialização. 612. 192. 0.300. ecdisonas. 77. 37. 0.323. brassinolídeos. 37. 14. 0.342. 741. 378. 0.360. 154. 131. 0.410. pregnanos. 103. 100. 0.482. cardenolídeos. 137. 92. 0.519. 54. 36. 0.519. sapogeninas IN. i tano I ídeos. bufodienol ídeos. A distribuição num diagrama conforme suas velou-nos. uma. dos diversos. de Dahlgren<35>, semelhanças, grande. Ranunculales, Solanales. tipos de. que agrupa. inclusive. as. esteróides angiospermas. algumas químicas, re-. diversidade. estrutural. e Liliales. (ver figo. nas. ordens. 18, pág. 45).. Analisando este fato a nível de família, observamos que esta diversidade ocorre em Ranunculaceae, Solanaceae e Liliaceae, respectivamente (ver tab. 3, pág. 46) . Notamos que geralmente um. tipo predomina. quantitativamente (número de ocorrên-. cias) sÔbre os demais tipos (ver tab. 3 e figo 49),. inclusive. de tipos.. nas famílias. 19, pág. 46 e. que apresentam um número menor.

(57) \. \ \ \ \ ZOST[jERALES. "'""O.~. O. ,. '.. SG. HYDROCHARfTALES. I. BURMANNIAusoALISJoIATALES ". I/ I ARALES. om. ST. I. ··. RAHUNCULALES. "PERALES. ARISTOLOCHIALES. IttLUM80NALES ILLlCIALES. ANNONALES. h. t--.. /. (j) T. PHILY RALES. SG. ZINGIBERALES. Figura 18: Distribuição dos tipos estruturais de esteróides em angiosp.

(58) A.S. Tabela 3:. Número de. ocorrências dos. tipos estruturais de esteróide:. em famílias de angiospermas.. -------------------------- ------------------------------------------Tipos Super ordem. Ordem. Fam í I i a. (iflorae). ( ales). (aceae). (. "". ). --------------- ---------------ST. EC. SG. BR. T.JI. PR. CA. BF. --------------------------------------------------------------------DICOTILEDÔNEAS: Magno 1 i Laur Ranuncul Caryophyll. Malv. Aristolochi Ranuncul Papaver Caryophyll. Euphorbi Mal v Rhamn Elaeagn Urtic. Viol. Thymelae Viol Cappar. The. The. Primul Ros. Eben Primul Hamame 1 i d Bux Fag Ros. Calycanth Laur Aristolochi Menisperm Ranuncul Papaver Aizo Phytolacc Cact Caryophyll Amaranth Chenopodi Euphorbi Ti I i Stercu 1 i Mal v . Rhamn Elaegn Mor Urtic Cannabin Thymelae Cu c urbit Capparid Brassic Stachyur The Nepenth Lecythid Styrac Sapot Primul Hamame I i d Bux Betul Fag Coryl Ros. 1. 2 5 b. 2 2 O b. 23 O 14 40 10 O O. O O O b O O. 2 O O. 8 20 4 O O O O O O. 3 1 1 O · 1 8 1 82 2 10. O O O O O O. O. 4. 13 3 2 1. O O O O O O O O O O O O. 7. 1 O. 3 2 2 7. 3. 2. O O O O. 4 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 1 O O O O O O O O. O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 7 O b O O O O O 4 O O. 4 O O. O O O. O O O. O. O. O O O O O O O O O. 4 18 O O O · O O O O O O O O O O O O 1 O b O 1 O O O O O O O 5 O O O O O O O O O O O 31 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O. O. O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O. O O O O. O O O O 7 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O. O O O O O O O O. O O O. O O.

(59) 47 Tabela 3. (cont.): Número. de ocorrências. dos. tipos. estruturais. di. esteróides em famílias de angiospermas.. - ---------------- ------------------ ---------------------------------Tipos Super ordem. Ordem. Fam í 1 i a. (iflorae). (ales). (aceae). (. '" ). ------------------------------ST. EC. SG. BR. WI. PR. CA. BF. --------------------------------------------------------------------Ros Fab Myrt. Saxifrag Fab Rhizophor Myrt. Rut. Rut. Sapind. Gerani. Santal Arari Aster Solan Corn. Ce1astr Ara 1 i Campanul Aster Solan Eric Corn. Gentian. Dipsac Gentian. Lami. Scrophulari Lami. Crassul Leguminos Rhizophor Myrt Trap . Simaroub Rut Me 1 i Burser Cneor Me 1 i anth Sap i nd Anacardi Hippocastan Lin Gerani Zygophy 11 Balanit Ce1astr Api Campanul Aster Convolvu1 Sol an Eric Alangi Corn Sambuc Caprifo1 i Rubi Apocyn Asclepiad Gentian Menyanth Acanth Scrophulari Verben Lami(Labiat). O 45 1 1 2 1 6 7 4 1 4 3 1 5 2 2 O O O 4 4 40 Q. 58 1 1 Q. Q. O 18 O O O O O O O O O O O O O O 22 12 O O O 2 O 57 O. Q. Q. O. Q. O. Q. 5. Q. O O O O O O O O O O O. O O O O O O O O O O O O O. O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 2 O. 3. Q. Q. 10 17 14 6 2 2 2 14 8 O. O O O O O O O O 2 24. O O O O O O O 43 O O. O O 12 O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O O 2 O 154. 12 O O O O O O O O O 17 O O O O O O O O O O. O O O O O O O 3 2 O O O O O O O O O O O O 2 O 1 O. O 5 O O O O O O O O O O O O O O O O 3 O O O O O. Q. O. Q. O. Q. Q. O O O 19 28 O O O 12 O O. O O. O O 10 76 O O O O O O. Q. Q Q Q Q. Q. O O O O O O O O O.

(60) 48 Tabela 3. (cont.): Número. de ocorrências. dos. tipos. estruturais. di. esteróides em famílias de angiospermas.. Tipos Super ordem. Ordem. Família. (iflorae). (ales). (aceae). (. '" ). ------------------------------ST. EC. SG. BR. lJI. PR. CA. BF. --------------------------------------------------------------------MONOCOTILEDôNEAS: Li 1i. Asparag. Brome I i Dioscore Li 1i Zingiber Comr.le 1 in. Orchid Zingiber Commel in Poa Cyper. Sm i 1 ac Rusc Agav AI 1 i Brome 1 i Tacc Dioscore Tr i I 1 i Li 1i Irid Orchid Mus Strelitzi Cost Com me 1 in Poa Cyper. 2 O O O 4. O 1. O 5 O. O 13 O 18 O 210 O 28 O O O 1 O 128 2 30 O 140. O. 18. O. 7. O O. 3 2 O 24 11. O 1. O O. O O O. O O O O O. O O O O O. O. O O. O. O O O O O. b. O O. O 2 O. O 2 O. O. O O 1 O. O. O O O O O. O. O O O O. O O. O 3 O 1. O O. 7. O O 12. O O. O O. O. O O O. O O. O O. O O O O. O O. O. O O. O O. O. O. O. O. O O. O O O. b. O. --------------------------------------------------------------------(. '". ). Ver figo 2, pág. b e apêndice. 7.1 ...

(61) \ \. OACHrDAlES. \ \ Z0S;ERALES TRIURÚIOAlES. \. O~VORoCHARITALES. e::5'". I .... /BnURMANNIAlQES ALlSMATAlES. Q. 7 ,/ .,,~ow· .,oo.,,~ ,,', .,0 '. f. \J',e'J:'ó ' "o 9. PIPERAlES. //. ARAlES. /. RANUNCULAlES. ",,,,,'"W. NELUMBONAlES. CHIAlES. LAURAlES. 10. IrHVMELAEALE. \. \ I I. I. Figura 19: Distribuição percentual de esteróides em angiospermas (S.

(62) 50. Alguns destes grupos de. tipos. plantas, devido. nestes. Este f am í I i as. ser característicos. parece~. é, por. ao grande. exemplo,. Amaranthaceae e. Solanaceae e. o. número de ocorrências. caso. Lamiaceae,. dos cardenolídeos. de alguns. das. ecdisonas. nas. dos witanolídeos em. em Asclepiadaceae (ver tab.. 4) .. Tabela 4:. Famílias de. angiospermas que. apresentam o maior. número de ocorrências dos tipos esteroidais.. tipo. . ord.em (ales). f am í I i a. (aceae). número. de. ocorrências. percentual de ocorrências. -----------------------------------------------------------ST. VioI. Cucurbit. 82. 13.4. EC. Lami. Lami. 24. 31.2. EC. Caryophy 11. Amaranth. 20. 26.0. SG. Asparag. Agav. 210. 28.3. SG. Li 1i. Li 1i. 140. 18.9. BR. Fab. Fab. 12. 32.4. tJI. Solan. Sol an. 154. 100.0. PR. Gentian. Asclepiad. 70. 73.7. CA. Viol. Brassic. 31. 22.6. CA. Gentian. Asclepiad. 28. 20.4. BF. Rut. Mel i anth. 17. 31. 5. 8F. Ros. CrassuI. 12. 22 . 2. 8F. Li I i. Li I i. 12. 22.2.

(63) 5í. A seguir. descreveremos. a. distribuição. nas. an-. giospermas e as principais características quimiossistemáticas de cada tipo esteroidal.. 4.1. ESTERóIS (2). Este é. o tipo. distribuído nas também em. podendo. angiospermas (ver. todos os. encontrados em. mais abundante. tab. 3,. organismos vivos. desta. maneira. característiça. herdada .. serem. pág. 45),. e. como. gimnospermas(~7). considerados. Diversas. amplamente. de um modo geral. São. pteridófitas. algas(~·),. e mais. funções. como. uma. fisiológicas. e. ecológicas foram atribuídas aos esteróis (ver capo 2.2.). Os esteróis. apresentam os. mais baixos índices de. oxidação e especialização de esqueleto (ver tab. 1 e 2, pág. 43 e. 44) e. apresentam-se. discussão no capo 4. e figo Na. literatura. como uma. população normal. (ver. 10, pág. 31).. pudemos. observar. alguns. estudos. quimiossistemáticos utilizando a composição de esteróis apenas em. algumas. famílias(3e.3~).. diferenças estruturais,. (delta-5, delta-7 ou. delta-5,7). estereoquímlca da alquilação do C-24, na cadeia lateral. <24-alfa ou cias. analisam. tais como: a localização da ligação. dupla no sistema esteroidal e a. Outros trabalhos. 24-beta-alquilesteróis)(~0).. evolutivas. delta-7. =>. (24-beta-. delta-5,7. laboradores(40) a. =>. =>. Contudo, as tendên-. 24-alfa-alquilesteróis. e,. delta-5) verificadas por Nes e co-. nível de. divisão (em Tracheophytas), não.

(64) 52 foram observadas. nas angiospermas,. correlaç~o. destes. de avanço. evolutivo, segundo. (índice de. no presente trabalho. A. diferentes tipos de esteróis com o índice. Sporne)<~~). evidenciou nenhuma. características morfológicas. para. famílias de. angiospermas,. n~o. tendência evolutiva. No entanto, pudemos. constatar a predominância de delta-7 esteróis. (ver tab. 5),. que segundo Nes seriam mais primitivos.. Tabela 5:. Número de. substâncias e. ocorrências de esteróis. delta-5 (d5), delta-7 (d7) e delta-5,7 (d5,7) .. número de sistema. substâncias. d5. 53. 104. d7. 51. 292. 4. 12. d5 , 7. Por outro cadeia. I atera I. dos. alquilado, sendo (ver tab .. 5,. evoluído para. ocorrências. a. pág.. lado, verificamos esteróis, maioria 53),. que. Nes. Por t anto ,. que o. encontra-se. destes. dito. tendências evolutivas observadas por Nes, angiospermas.. frequentemente. 24-alfa-alquilesteróis. correspondem como. carbono 24 da. ao. tipo. anteriormente n~o. s~o. mais as. claras nas.

(65) 53 N~mero. Tabela 5. de. 8u b 8 t ~ nc ias. alqui lados. em. e ocorrências de esteróis. posiç'ão. alfa. beta. e. e. n'ão alquilados em C-24.. n~mero. de ./1/&(. tipo. subst~ncias. 24-alquilesteróis. 151. 509. 24-alfa. 55. 257. 24-beta. 23. 44. 41. 83. esteróis n'ão alquilados. Segundo alguns cadei a lateral, alquilados em Isso. 24)(~~).. distingue os C-24) dos. teróis. Úc (" Úl Il ve," . o ' '-'Ic/qde. <-_ .,/0/1:" .' Q. r... de. alquilaç'ão no. C-24 da. esteróis de plantas (esteróis. de animais. (n'ão alquilados. em C-. demonstraria a presença de sistemas enzimáti-. cos, responsáveis cializados em. autores, a. 1178 ",",. ocorrências. pela bioss(ntese. plantas. No. alquilados. nesta. de esteróis, mais espe-. entanto, esponjas apresentam esposiç'ã0(43).. No. entanto,. estes. talvez possam ser provenientes da dieta alimentar destes organismos. Observando a. distribuiç'ão dos. diversos tipos es-. truturais de. esteróides em um diagrama de Dahlgren, notamos. a existência. exclusiva de. figo. esteróis em. Magnoliiflorae (ver. 18, pág. 45), superordem considerada como mais primiti-. va nas isolados. angiospermas. Analisando desta. superordem,. a estrutura notamos. dos que. esteróis a. ordem. C'> ,. \,Jéio.

(66) 54. Aristolochiales (família esteróis enquanto. Aristolochiaceae). apresenta. oxo-. que Laurales (Lauraceae e Calycanthaceae). contêm apenas esteróis mais simples (ver figo 20, pág. 55). No entanto, também foram como. em outras. famílias. encontrados oxo-esteróis. característica. angiospermas. o que impede seu uso. quimiossistemática. Aristolochiales (ver figo. de. da. super ordem. 21, pág. 56). Diversas atividades. biológicas como citotoxidade, carcinogênicidade, mutagênicidade, hipocolesterolemia para essa classe de. entre outras, têm sido demonstrada. esteróis(~~)-. A família Cucurbitaceae (ordem Violales) apresenta o maior pág.. número de ocorrências de esteróis (82) (ver tab. 4,. 50) ,. sendo. a. maioria. estigmastano (24-etilesteróis, no carbono. destas. substâncias. do. tipo. 84%) com estereoquímica alfa. 24 (24-alfa-etilesteróis,. 68%). Essa. ordem. n~o. apresenta nenhum outro tipo de ester6ide. A maioria posiç~o. 3. dos esteróis apresenta uma hidroxila na. com estereoqufmica. beta (ver. capo 2.1.). Apenas. três substâncias com a hidroxila em alfa no C-3 foram encontradas..

(67) o o. o. o o. OH.

(68) \. \ \ \. ORD110AlES. \ ZOSTERALES. \. W. r5'". YDAOCHARITALES. ","",.,U . ... D I ~U~ANNIALOES ~LlSMATALES I /. PIPERALES. /. NELUMBONALES ILLlCIALES. / I 'RALES. /. RANUNCULALES. ANNONALES. r... ARISTOLOCHIALES. /. Ü. H1LY RALES. ZINGIBERALES. Figura 21:. Distribuição de oxo-esteróis em angiospermas (núm.

(69) 57. Interessante. notar. esteróis. 3-alfa-OH. apresentam. floreano (mais (mais. que. elas. não. oito. pertencem. evoluído) , sendo. primitivo). as. famílias. ao. bloco. observadas .. Apenas. nas monocotiledôneas. observada. Gramineae) . No. entanto, devido. rêricias destas. subst~ncias,. rosi-. que no bloco magnolialeano. são. ocorrªncia foi. que. ao pequeno. não. uma. =. (Poaceae. número de ocor-. foi possível. a uti I ização. destas estruturas quimiossistematicamente . Outro fato 14-metilesteróis. interessante é. com. Orchidaceae. Esta. a existência de alguns. modificações. especiais. família apresenta. na. família. com um anel. subst~ncias. cicloprop§nico entre C-5 e C-19 (ver fig . 22, pág. 58) ao invés. do. mais. comum. entre. C-9. e. C-19. do. cicloartenol. (precursor biossintético. dos esteróis, ver capo 2.3.). Este. fato,. presença. pode. indicar. a. de. diferentes. sistemas. enzimáticos nesta. família. Nas moléculas com a ligação C-5-. C-19, encontra-se. presente a metila no C-14 e o. senta-se. alquilado. (ver. figo. 22,. pág.. 58).. C-24 apreAinda. em. Orchidaceae, além de em outras famílias de angiospermas (ver tab. 7, pág. 59), foram encontrados 4,14-dimetilesteróis com o anel são bem não. cicloprop~nico. semelhantes ao. somente. pela. entre. C-9 e. C-19. Estas. cicloartenol (ver. ligação. C-9-C-19,. mas. subst~ncias. figo 6, pág. 15) também. porque. apresentam, além da metila no C-14, uma das meti las do C-4..

(70) 58. 131. 132. 134. 133. HO. Figura. 1052. 1051. 22:. Estruturas. de. 14-metilesteróis. com. um. anel. c1clopropSnico entre C-5 e C-19 de Orchidaceae..

(71) ::i(7. Tabela. 7:. Ocorrências. de. 4,14-dimetilesteróis. ciclopropânico entre. C-9 e. com. anel. C-19 em famílias de. angiospermas.. Ordem (ales). Fam í I i a (aceae). número de ocorrências. OICOTILEDôNAS: Caryophyll Amaranth Cact Viol Cucurbit Cappar Brassic The The Nepenth Fag Fag Coryl Fab Leguminos Myrt Myrt Rut Me 1 i Gerani Gerani Aster Aster Solan Solan Corn Sambuc Oipsac Caprifol i Gentian Apocyn Rubi Asclepiad Scrophulari Scrophulari Lami Verben MONOCOTILEOôNEAS: Asparag Sm i 1 ac Orchid Orchid Zingeber Mus. (~). Ver a. codificaç~o. número das substâncias. (w.). 1. 42 220,35 1041 501 42 42 13 13 42 42 42,1035-37 42 13,292,293 42 42 42,35 42 42 42 42 42. 2 3 5. 13,37 42,971 1041-44,1045. 1 2 1 1 1 1 1 1 1 1 3 1 3 3 1 2 1 1 2 1. das substâncias no apêndice 7.5 ...

(72) ,60. 4.2. BRASSINOLfDEOS (5). o. tipo. brassinolídeo apresenta. ocorrências (37) mente(~~). e. e substâncias. não se apresenta como uma. discusões no. capo 4. e figo. teriormente, este separado. mas. índices de. (14). Foi. oxidaç~o. isolado recente-. populaç~o. normal. (ver. 17, pág. 38). Como foi dito an-. tipo pode. pertencer. o menor número de. n~o. aos. representar. esteróis.. um. grupo. Apresenta. em. baixos. e especialização de esqueleto (ver tab .. 1 e 2, pág. 43 e 44) . Suas ocorrências (apenas 2. em Poaceae),. (12 ocorrências). são poucas. em. monocotiledÔneas. predominando na família Leguminosae. (ver tab.. 4, pág.. 50).. Encont ra m- se. também, nas famílias Brassicaceae, Theaceae, Hamamelidaceae, Fagaceae e Convolvulaceae (ver tab. 3, pág. 46).. 4.3. ECDISONAS (3). As fitoecdisonas,. ou hormÔnios. de muda (ver capo. 2.2), são esteróis mais oxidados e pouco especializados (ver tab. 1 e 2, pág. 43 e 44). Diferem estruturalmente dos esteróis pela pla no devido a. presença de um oxo grupo no C-é e uma. C-7. A. cadeia. lateral. apresenta-se. ligaç~o. mais. du-. oxidada. presença de algumas hidroxilas geralmente nos C-20. e C-22. Este tipo em pteridófitas. de esteróide também pode ser encontrado. e gimnospermas<37>,. o que coloca. as ecdi-.

Referências

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