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Análise da riqueza e de similaridade florística de afloramentos rochosos em uma zona de transição do Estado da Paraíba – Nordeste do Brasil

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS. WALLYSON ALVES DA SILVA QUEIROZ. ANÁLISE DA RIQUEZA E DE SIMILARIDADE FLORÍSTICA DE AFLORAMENTOS ROCHOSOS EM UMA ZONA DE TRANSIÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA - NORDESTE DO BRASIL. CAMPINA GRANDE – PB DEZEMBRO/2013.

(2) WALLYSON ALVES DA SILVA QUEIROZ. ANÁLISE DA RIQUEZA E DE SIMILARIDADE FLORÍSTICA DE AFLORAMENTOS ROCHOSOS EM UMA ZONA DE TRANSIÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA - NORDESTE DO BRASIL. Trabalho de Conclusão de Curso apresentado junto ao Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), em cumprimento às exigências para obtenção do grau de Licenciado em Ciências Biológicas.. Orientador: Prof. Dr. José Iranildo Miranda de Melo (UEPB). CAMPINA GRANDE – PB DEZEMBRO/2013.

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(5) DEDICATÓRIA. Ao amor da minha vida, Maria do Socorro, minha mãe; ao meu pai, Conrado Alves, e aos meus irmãos, Suênia e Dedé, em especial a este último, que sempre me ajudaram e fizeram-me ir mais além. Sem eles minha formação seria impossível! DEDICO..

(6) AGRADECIMENTOS Ao nosso Deus, por sempre encorajar-me sobre diversas dificuldades e por, dentre tantos fatos, fornecer condições para poder chegar até o fim desta Graduação e ir mais além na conquista dos meus ideais. Aos meus pais, Maria do Socorro e Conrado Alves, pelo empenho, apoio e dedicação e também pela atenção mediante as grandes necessidades e dificuldades das quais nunca me abandonaram. Aos meus irmãos, Suênia Alves e José Alves (Dedé), especialmente a este último, por ter-me conferido oportunidades e abrindo portas das quais, sozinho não teria conseguido e escrevo seguramente que minha formação é fruto do teu suor e do teu carinho por mim. Obrigado meu irmão, por tudo, te amo. Ao meu professor, Dr. José Iranildo Miranda de Melo, pelo apoio, atenção e, sobretudo pela paciência. Aos meus amigos e colegas de graduação, especialmente aos da minha turma, dos quais tenho a satisfação de ter aprendido algo de cada um: Júnior (Bocacio – determinação, Amizade), Yasmin (Buxo – Foco, Amizade), Rita (“Chorona” e Gentileza); Jacicleide (Humildade, sabedoria); Kamila (Bondade e temperamental); Kleydiane (Prestativa); Cida (Honestidade), Elaíse; Carlinda (Clorofilada). A Ausivar Lima, pelo abrigo e pelo apoio mediante minha chegada a uma cidade grande! Ao meu grupo de iniciação científica, Herbert, Manoel e Thaynara. Sou grato pelo trabalho que realizamos em parceria e pelo aprendizado e ajuda fornecida por cada um. As Técnicas do Laboratório de Botânica da UEPB, Elimar e Macelly, pelo comprometimento e atenção. A Elainne e Juliana, por me mostrarem como deve se comportar em campo (nas coletas) e por ensinarem as técnicas de coletas de material botânico. Aos colegas e amigos que tomaram outros rumos em busca de satisfazer seu desejo pessoal.Fico feliz por eles terem tido escolhas necessárias. Enfim, deixo meus agradecimentos de forma resumida nesta página, mas levo o carinho no coração e a ajuda na minha memória fotográfica de todas as pessoas que de algum modo participaram na conclusão de minha graduação..

(7) O universo amostral acerca da biodiversidade na natureza revela expressiva riqueza e sugere uma infinita importância no equilíbrio ecológico, fornecido pelas interações entre as espécies. Porém, em sua totalidade, ainda é desconhecida para a racionalidade de outra espécie. (O próprio).

(8) RESUMO GERAL. Os afloramentos rochosos formam ecossistemas isolados, sendo frequentemente encontrados na região Nordeste do Brasil. A vegetação associada a esses ambientes define um aspecto florístico e fisionômico particular e por apresentarem características singulares, a mesma apresenta-se ecologicamente distinta da matriz circundante. Neste sentido, o presente estudo objetivou realizar o levantamento florístico e a análise de similaridade de cinco afloramentos rochosos no município de Puxinanã, Mesorregião Agreste do Estado da Paraíba, Brasil, visando detectar a riqueza e as relações florísticas entre os afloramentos estudados e os demais ambientes rochosos incluídos na análise. Foram realizadas coletas mensais no período de Outubro/2011a Junho/2013. A identificação taxonômica foi baseada na literatura especializada. Para a análise de similaridade, foi confeccionada uma matriz binária de presença/ausência no software EXCEL onde foram incluídos, além deste estudo outros 18 trabalhos desenvolvidos no domínio semiárido brasileiro. A matriz produzida foi tratada no Software PRIMER versão 6.0 e o índice de similaridade adotado foi o de Jaccard. Foram registradas 225 espécies distribuídas em 158 gêneros e 57 famílias de Angiospermas das quais Fabaceae foi a mais diversificada, com 41 spp., seguida de Euphorbiaceae, com 16 spp.; Convolvulaceae, com 13 spp.; Asteraceae, com 12 spp.; Malvaceae e Rubiaceae, com 11 spp. cada. No que se refere às relações florísticas, os resultados demonstraram que a área estudada apresenta-se agrupada a um afloramento localizado no mesmo município (Puxinanã, PB Brasil), com o qual compartilha 73 espécies, o que corresponde a um índice de 31% de similaridade. Este aspecto sugere que a proximidade geográfica associada aos micro-habitats presentes nos afloramentos e o tipo de clima da região constituem importantes fatores para o estabelecimento dessa flora, refletindo as relações detectadas entre os ambientes rochosos estudados. PALAVRAS-CHAVE: Florística. Ambientes rochosos. Semiárido. Caatinga..

(9) ABSTRACT GENERAL The rocky outcrops form isolated ecosystems and are often found in the Northeast region of Brazil. These outcrops are considered isolated relief intrusions formed by the rocky surface depressions containing shallow soil. The vegetation associated with these environments defines a particular floristic and physiognomic aspect and present unique characteristics and this vegetation presents as ecologically distinct from the surrounding matrix. Thus, the present study aimed to realize the survey of the flora and the analysis/grouping of the similarity of five rocky outcrop sin the municipality of Puxinanã, Mesoregion Agreste state of Paraiba, Brazil, to detect the richness and floristic relationships between the studied and other outcrops areas included in the analysis. Monthly collections were made during October/2011 to May/2013 to obtain fertile samples (flowers and fruits) involving all types of habits represented in the local flora, except for herbaceous plant samples which was collected entirely. The specimens were collected, dried and deposited in the Herbarium Manuel de Arruda Câmara (ACAM), State University of Paraíba (UEPB), Campus I. The taxonomic identification it was based on the literature specialized. To analyze the similarity, a binary matrix was made of the presence/absence in EXCEL software where are included, besides this study 18 other works developed in the Brazilian semiarid area. The matrix produced was treated in the software PRIMER version 6.0 and the similarity index of Jaccard was adopted. Were registered 225 species in 158 genera and 57 families of Angiosperms including Fabaceae was the most diverse, with 41 spp., followed by Euphorbiaceae, with 16 spp., Convolvulaceae, with 13 spp., Asteraceae, with 12 spp., Malvaceae and Rubiaceae with 11 spp. each one. Regarding the floristic relationships, the results demonstrated that the study area presents to an outcrop located in the same city (Puxinanã-PB, Brazil), with which it shares 73 species, corresponding to 31% of similarity index. This aspect suggests that the geographical proximity associated with micro-habitats presented in this outcrops and the type of climate in the region are important factors for the establishment of this flora, reflecting the relationships found between the rocky environments studied. KEY WORDS: Floristic. Rocky environments. Semiarid. Caatinga..

(10) LISTA DE FIGURAS. Figura 1 – Mapa de localização da área de estudo................................................................... 42 Figura 2 – Dendrograma de similaridade florística dos afloramentos rochosos...................... 43 Figura 3 – Aspecto geral da área de estudo e alguns dos representantes registrados...............44 Figura 4 – Espécies registradas nos cinco afloramentos rochosos estudados.......................... 45.

(11) LISTA DE TABELAS. Tabela 1. Relação das famílias de Angiospermas registradas nos afloramentos rochosos estudados no município de Puxinanã, Mesorregião Agreste, Estado da Paraíba, Brasil......... 39.

(12) SUMÁRIO. RESUMO GERAL ABSTRACT GENERAL 1. INTRODUÇÃO GERAL................................................................................................... 12 2. REVISÃO DE LITERATURA......................................................................................... 13 3. REFERÊNCIAS................................................................................................................. 15 4. MANUSCRITO.................................................................................................................. 22 Similaridade e relações da flora de afloramentos rochosos em uma zona de transição no trópico semiárido brasileiro...................................................................................................23 4.1. Resumo.............................................................................................................................. 23 4.2. Introdução.......................................................................................................................... 24 4.3. Métodos............................................................................................................................. 25 4.4. Resultados......................................................................................................................... 27 4.5. Discussão........................................................................................................................... 28 4.6. Conclusões.........................................................................................................................31 4.7. Literatura Citada................................................................................................................ 31 4.8. Resumen............................................................................................................................ 35 5. ANEXO...............................................................................................................................46.

(13) 12. 1. INTRODUÇÃO GERAL. Segundo Andrade-Lima (1989), a Caatinga merece destaque pela riqueza da flora e pela grande diversidade de espécies vegetais, muitas das quais endêmicas ao ecossistema, e outras que podem exemplificar relações biogeográficas que ajuda esclarecer a dinâmica histórica vegetacional da própria Caatinga e de todo o leste da América do sul. Em consonância com o autor supramencionado, Machado-Filho (2011) também destaca que a vegetação da Caatinga apresenta relações com a flora de outras regiões, que pode ser explicada por eventos históricos, tais como a expansão deste ecossistema durante o Pleistoceno. De acordo suas particularidades e em função de suas características próprias no que se refere, principalmente, à formação de um mosaico de arbustos espinhosos e floresta sazonal (LEAL et al., 2005), além da grande ocorrência de espécies herbáceas, subarbustivas e arbóreas, os ecossistemas da Caatinga, podem ser entendidos como unidades geográficas possuindo peculiaridades ambientais e endemismos. Nesse sentido, é perceptível a importância de criação de unidades de conservação para este ecossistema, sobretudo pelo fato de, por vezes, este ambiente ser considerado o mais negligenciado no Brasil (VELLOSO et al., 2001). Nessa perspectiva, estudos abordando os mais variados aspectos da flora e vegetação da Caatinga são ainda escassos, como, por exemplo, os levantamentos florísticos e a detecção dos espectros biológicos, síndromes florais e de dispersão em ambientes rochosos. Na paisagem do ecossistema sobressaem-se os afloramentos rochosos, os quais, por apresentarem características bastante particulares, despertam o interesse para o estudo da flora sobre diversos aspectos,assim como, também, são comumente encontrados no domínio geoecológico das caatingas (ALVES, 2007). Do ponto de vista geomorfológico, os ambientes rochosos são parte de um antigo substrato ígneo-metamórfico que ocorre, também, nas terras baixas da periferia do escudo da Guiana (GRÖGER & HUBER, 2007). Sua formação é a partir da desestruturação da rocha mãe e que estão interligados por sedimentos, com forma topográfica heterogênea e estabelecimento de aglomerados de vegetação permitindo a criação natural de micro habitats. Sua estrutura geológica é bastante antiga, datando do Pré-Cambriano, e sua feição variou ao longo do tempo com distribuição por todo o mundo, principalmente nos trópicos, na.

(14) 13. África e na América (ARAÚJO et al., 2008; POREMBISKI et al., 2007; POREMBISKI et al., 1996). A presença desses ambientes na Caatinga claramente destaca traços sobre a evolução da paisagem no contexto do semiárido brasileiro, revelando a formação de um importante cenário para a interpretação das relações florísticas, dos processos evolutivos e ecológicos desencadeados na região e, conseguintemente, de fundamental importância à realização de estudos sobre a biota, sobremaneira, enfocando a flora associada aos mesmos. De modo a caracterizar e conhecer as relações florísticas em ambientes rochosos do agreste paraibano, o presente trabalho visa detectar a similaridade e as relações da flora de cinco afloramentos rochosos do município de Puxinanã, mesorregião Agreste do Estado da Paraíba, Brasil.. 2. REVISÃO DE LITERATURA. Os ambientes rochosos, inclusive os inselbergs (do alemão, insel = ilha; Berg = montanha), surgem em diferentes paisagens formando ecossistemas isolados, sendo frequentemente encontrados na região Nordeste do Brasil (ALMEIDA, 2004). A vegetação presente nesses ambientes definem um aspecto florístico e fisionômico, onde representam uma parcela importante na composição da flora dos inselbergs (ALMEIDA, 2007), está exposta a condições ambientais determinadas por fatores abióticos limitantes, tais como: intensa irradiação solar, altas temperaturas, estresse hídrico e baixa disponibilidade de nutrientes, tornam esses ambientes ecossistemas hostis e ecologicamente distintos da matriz (WANDERLEY, 2011). A diversidade biológica pode estar dispersa em ecossistemas limitados, geralmente pelas condições físicas do ambiente, sendo o clima o principal fator determinante da distribuição geográfica em larga escala dos seres vivos, enquanto que: solo, água, nutriente e até mesmo a topografia do ambiente estão influenciando as distribuições locais (OLIVEIRA et al., 2011). Os afloramentos são considerados intrusões de relevo isoladas positivas, formados por superfície rochosa dissecada com depressões contendo solo extremamente raso (Santos, 2009), originados pela desagregação da rocha mãe, no qual surge abruptamente na paisagem onde ocupa (POREMBSKI et al., 2000)..

(15) 14. Estudos sobre a biota de afloramentos rochosos foram intensificados há pouco tempo. A partir da década de1990 os pesquisadores ampliaram os estudos em relação a esses ambientes (SANTOS 2009). Tais estudos vêm revelando respostas muito importantes para vários questionamentos, principalmente a respeito da composição florística desses ambientes. No entanto, esclarecimentos no que concerne às relações da flora desses ambientes ainda são incipientes ou, em algumas áreas, são praticamente inexistentes. Nas duas últimas décadas, estudos conduzidos em inselbergs culminaram em uma série de publicações efetuadas por Porembski e ou colaboradores e, dentre eles merecem ser citados os de 1995, 1997, 1998, 2000 e 2007. Porém, estes estudos não foram os pioneiros; trabalhos conduzidos em outras regiões do globo, principalmente nos Estados Unidos, deram inicio ao estudo da vegetação de afloramentos rochosos, são eles: Burbanck & Platt (1964), Uno & Collins (1987) e Houle (1990). Em regiões tropicais, aonde Porembski e outros pesquisadores conduziram vários trabalhos, em especial os realizados no continente Africano, a vegetação desses afloramentos foi retratada sob diversos aspectos, estando hoje bem mais conhecida que outros locais do globo, principalmente do ponto de vista florístico (POREMBSKI & BARTHLOTT, 1997; POREMBSKI et al., 1997, 2000, 2007; PARMENTIER, 2003; BURKE et al.,1998; BURKE, 2005; GRÖGER & HUBER, 2007). No Brasil, estudos sobre estrutura e composição florística da vegetação de afloramentos rochosos veem aumentando, tanto em afloramentos de constituição granítica quanto em afloramentos quartzíticos e areníticos abordando principalmente a vegetação de menor porte, como presente nos campos de altitudes e em campos rupestres (MOURA, 2010). De maneira geral, estudos enfocando áreas de afloramentos rochosos no Brasil, comparando as regiões entre si, são ainda desproporcionais. Em maior número e bem mais investigados destacam-se os afloramentos da Região Sudeste, como por exemplo, os trabalhos conduzidos por: Meirelles et al. (1999); Ribeiro & Medina (2002); Oliveira & Godoy (2007); Martinelli (2007); Benites et al. (2007); Jacobi & Carmo (2008), entre outros. Em outras regiões, em especial no semiárido nordestino, são raros os estudos sobre afloramentos rochosos, dos quais se pode mencionar os estudos realizados na Bahia por França et al. (1997, 2005,2006); Conceição et al. (2007a); Neves & Conceição (2007); Conceição et al. (2007b), estes três últimos desenvolvidos na Chapada Diamantina. Em Pernambuco, podem ser mencionados os estudos de Gomes & Alves (2009); Gomes & Alves (2010) e Gomes et al. (2011). Para o Ceará, Araújo et al. (2008), inventariaram a flora e detectaram o espectro biológico e as síndromes de dispersão em um inselberg no município de.

(16) 15. Quixadá. Na Paraíba, Porto et al. (2008), realizaram o inventário florístico em um inselberg no município de Esperança; Almeida (2004) e Almeida et al. (2007) conduziram, respectivamente, um estudo citogenético sobre a família Orchidaceae em quatro inselbergues e o estudo sobre a família Leguminosae na flora de um inselbergue. Ainda no mesmo Estado, Agra et al. (2004), desenvolveram o levantamento florístico do Pico do Jabre, município de Maturéia, no sertão do Estado. Ainda no que se referem aos estudos realizados na Paraíba, vários levantamentos foram conduzido sem Puxinanã, município da mesorregião Agreste, quais sejam: Tölke et al.(2011); Costa et al. (2013); Silva & Melo (2013);Araújo et al. (inéd.); Brasileiro et al. (inéd.); Melo et al. (inéd.); Silva et al. (2010) realizaram o levantamento florístico do sítio arqueológico Pedra do Touro no município de Queimadas, além de um estudo florísticotaxonômico feito por Tölke et al. (2011) sobre a família Commelinaceae.. 3. REFERÊNCIAS. AGRA, M. F.; BARBOSA, M. R.; STEVENS, W. D. Levantamento Florístico Preliminar do Pico do Jabre, Paraíba, Brasil. In: PORTO, K. C. et al. (eds.). Brejos de altitude em Pernambuco e Paraíba. História Natural, Ecologia e Conservação. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, p. 123-138, 2004.. ALMEIDA, A. Estudo florístico e estrutural da família Orchidaceae em três inselbergues da Paraíba, Brasil. Dissertação (Mestrado em Agronomia) - Universidade Federal da Paraíba, Areias, 2004.. ALMEIDA, A.; FELIX, W. J. P.; ANDRADE, L. A.; FELIX, L. P. Leguminosae na flora de inselbergues no Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil. Revista Brasileira de Biociências, Porto Alegre, v. 5, supl. 2, p. 750-752, 2007.. ALVES, J. J. A. Geoecologia da Caatinga no semiárido do Nordeste brasileiro. Climatologia e Estudos da Paisagem, Rio Claro, v. 2, n. 1, p. 58, 2007..

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(22) 21. VELLOSO, A. L. et al. Resultados do seminário de planejamento Ecorregional da Caatinga – 1ª Etapa Aldeia, Pernambuco, 28 a 30 de Novembro. In: Ecorregiões propostas para o bioma Caatinga (ed. VELLOSO, A. L.; SAMPAIO, E. V. B.; PAREYN, F. G. C.). Associação de Plantas do Nordeste: Instituto de Conservação Ambiental: The Nature Conservancy do Brasil, Recife, p. 1-7, 2001.. WANDERLEY, A. M. Ecologia reprodutiva e inferências sobre a evolução e vulnerabilidade de Ameroglossum pernambucense Eb. Fischer, S. Vogel & A. Lopes (Scrophulariaceae), espécie endêmica dos Inselbergs do Nordeste Brasileiro e vulnerável à extinção. Dissertação (Mestrado em Biologia Vegetal) - Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2011..

(23) 22. Manuscrito a ser submetido ao “Journal of Tropical Ecology”.

(24) 23. Similaridade e relações da flora de afloramentos rochosos em uma zona de transição no trópico semiárido brasileiro. Wallyson Alves da Silva Queiroz1, Manoel Jeovani Pereira Costa1, Herbert Crisóstomo dos Santos Araújo1, José Iranildo Miranda de Melo1, 2. Resumo: Os afloramentos rochosos são encontrados e distribuídos nos trópicos sendo considerados intrusões de relevo cuja vegetação está adaptada a fatores limitantes, que definem o aspecto florístico. O presente trabalho visa detectar a similaridade e as relações florísticas de cinco afloramentos rochosos no município de Puxinanã, estado da Paraíba, Brasil. Foram realizadas coletas de Outubro/2011 a Junho/2013 obtendo-se amostras férteis. Para a analise de similaridade produziu-se uma matriz binária de presença/ausência no software EXCEL tratada no software PRIMER 6.0, adotando-se o índice de similaridade de Jaccard para obtenção do dendrograma. Foram registradas 225 espécies de Angiospermas em 57 famílias das quais Fabaceae foi a mais rica com 41 spp., seguida de Euphorbiaceae, com 16 spp. A área estudada apresenta-se relacionada a um afloramento situado no mesmo município apresentando um índice de 31% de similaridade florística; fator provavelmente associado à proximidade geográfica e ao tipo de clima.. Palavras-Chave: análise de agrupamento, riqueza florística, semiárido, Brasil. 1. Universidade Estadual da Paraíba, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Biologia, Av. das Baraúnas, 351 – Campus Universitário – Paraíba, PB, Brasil 58429-500. 2 Autor para correspondência: tournefort@gmail.com.

(25) 24. INTRODUÇÃO. Os afloramentos rochosos são feições geomorfológicas que constituem locais que favorecem a instalação a diferentes aglomerados de vegetação criando micro habitats específicos (Oliveira & Godoy 2007). Estas ilhas rochosas, então embasadas em antigos escudos cristalinos da América e da África (Araújo et al. 2008),têm sua gênese bastante antiga, em geral do Pré-Cambriano.Suas principais características são a ausência da cobertura do solo quase por completa; alto grau de insolação e evaporação na rocha e uma grande heterogeneidade na sua topografia (Porembski et al.1998). Essas áreas de afloramentos rochosos, similares às que ocorrem no Brasil, em especial na mesorregião do Agreste Paraibano, também são, relativamente frequentes em várias partes do mundo (Oliveira& Godoy 2007), podendo apresentar várias feições que são típicas de relevo residuais de domínio morfoclimático semiárido, são resultantes de ações intempéricas e erosivas. Tais características, peculiares, são perceptíveis quando se observa a formação de muitas ilhas de vegetação e habitats, apresentando composição florística e distribuição espacial das espécies bastante heterogêneas (Porembski et al. 1997). Além disso, e de acordo com Porembski (2007), existem vários tipos de habitats na rocha, sendo considerada uma escala geográfica ampla e, entre eles podem ser citados os tapetes de monocotiledôneas associados às encostas rochosas formados, principalmente, por espécies de Bromeliaceae, Cyperaceae e Velloziaceae. Esses tipos de habitats onde as espécies estão presentes são ecologicamente diferentes dos demais habitats encontrados nessas ilhas rochosas, formando um mosaico de microambientes marginais com espécies ocupando nichos ecológicos em um espaço condensado que associado ao estresse hídrico e profundidade do solo são os principais fatores que contribuem na formação da composição florística do ambiente (Gröger& Huber 2007, Porembski et al. 2007). A vegetação está sujeita a condições microclimáticas e edáficas particulares do afloramento. Isso influencia diretamente na distribuição das espécies, ao passo que as plantas que ocorrem no topo nem sempre ocorrem no entorno e as que podem ocorrer na borda a barlavento não necessariamente ocorrem na borda a sotavento. Apesar dessa variação na distribuição das plantas pela área, a vegetação de afloramentos rochosos vem revelando uma.

(26) 25. gama de similaridade florística e até mesmo fatores ambientais com outras áreas tropicais (Oliveira& Godoy 2007). De modo a caracterizar a flora de ambientes rochosos em uma área de transição do Estado da Paraíba, nordeste do Brasil, e conhecer as suas relações, o presente estudo englobou a análise da riqueza e similaridade de cinco afloramentos graníticos visando responder a seguinte questão: seria esta flora mais similar à de outros afloramentos rochosos situados na porção setentrional do nordeste brasileiro?. MÉTODOS. Área de estudo Este estudo foi realizado em cinco afloramentos rochosos do município de Puxinanã, Mesorregião Agreste do Estado da Paraíba, na porção setentrional do Nordeste brasileiro. Puxinanã exibe relevos cujas cotas altitudinais variam entre 539 e 709 (7º09’1,95”S e 35º58’38,62”W) e é parte da zona fisiográfica da Paraíba, Borborema Central, situando-se na unidade Geomorfológica da superfície da Borborema e sob as Depressões do Curimataú e do rio Paraíba (Ribeiro et al. 2008) (Figura 1). O clima do município é tropical com estação chuvosa entre o mês de janeiro prolongando até o mês de julho, com índices pluviométricos anuais de 651,0mm e temperatura máxima entre 28ºC e mínima de 16ºC (Tölke et al. 2011). A vegetação é xerófila e a matriz circundante é o ecossistema caatinga. Entretanto, é importante salientar que o Agreste Paraibano caracteriza-se como área de transição entre a zona da mata, com trechos úmidos, e a zona das caatingas interioranas, com trechos tão secos (Pereira et al. 2002).. Composição florística Foram feitas visitas mensais no período de Outubro/2011a Junho/2013 visando conhecer a flora das áreas estudadas, realizar observações‘in loco’ e coletar amostras férteis (flores e frutos) de todos os tipos de hábitos e estratos da flora fanerogâmica. Os espécimes coletados foram herborizados com base nas técnicas usuais em estudos florísticos (Embrapa 2008) e depositados no Herbário Manuel de Arruda Câmara (ACAM), da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), Campus I,Campina Grande, PB, Brasil. A identificação taxonômica nos níveis de família, gênero e espécie foi feita através de literatura especializada (Alves et al. 2009; Coelho et al. 2008; Lourenço& Barbosa 2012;.

(27) 26. Queiroz 2009; Santos et al. 2009; Senna et al. 2010; Souza et al. 2010; Souza & Sales 2004; dentre outros trabalhos), além de consultas a especialistas para confirmação e/ou identificação das espécies. A relação com os nomes das espécies foi organizada em ordem alfabética e de acordo com o APG (Angiosperm Phylogeny Group) III (2009), sendo disponibilizados os nomes das famílias com números de gêneros e espécies e respectivos percentuais (Tabela 1).. Análise de similaridade florística Para a análise de agrupamento/similaridade confeccionou-se uma matriz binária de presença/ausência das espécies registradas nos cinco afloramentos rochosos estudados, utilizando-se o software EXCEL versão 2007. Nela foram incluídas as espécies deste estudo e as espécies de 18 trabalhos desenvolvidos em áreas de afloramentos rochosos da região Nordeste do Brasil que adotaram metodologia de coleta semelhante à adotada neste estudo (caminhadas aleatórias) ou que utilizaram o método de parcelas como, por exemplo, o estudo realizado na Chapada Diamantina por Neves & Conceição (2007). A letra “A”, aqui adotada, designa os estudos incluídos na análise apresentando sequência numérica para cada trabalho de modo a representar simbolicamente tais estudos: A1 - Este estudo; A2 – Tölke et al. (2011); A3 - Brasileiro et al. (inéd.); A4 - Sales et al. (2014); A5 - Oliveira et al. (2012); A6 Porto et al. (2008); A7 - França et al. (2006); A8 - França et al. (2005); A9 - Silva et al. (2010); S10 - Gomes & Alves (2010); A11 – Conceição et al. (2007a); A12 - Neves & Conceição (2007); A13 – Araújo et al. (2008); A14 - Gomes & Alves (2009); A15 – Conceição et al. (2007b); A16 –Ribeiro et al. (2007); A17 - Gomes et al. (2011); A18 Barbosa et al. (2004); A19 - Machado-Filho (2011) (Figura 2). De modo a evitar repetições dos nomes das espécies incluídas na matriz binária, foram feitas consultas à base de dados de plantas tropicais do Missouri Botanical Garden (www.tropicos.org) e à Lista de Espécies da Flora do Brasil ‘Online’ (Forzza et al. 2013), revisando-se, paralelamente, a nomenclatura atual e os nomes dos autores das espécies.Em seguida, a matriz binária foi tratada no software PRIMER versão 6.0 adotando-se o índice de similaridade de Jaccard para a obtenção do dendrograma;exibindo as relações da flora das áreas estudadas com a dos estudos incluídos na análise (Figura 2)..

(28) 27. RESULTADOS. Composição florística O levantamento florístico registrou um total de 225 espécies distribuídas em 158 gêneros e 57 famílias de Angiospermas (Tabela 1). Dentre as famílias registradas, Fabaceae foi a mais rica, apresentando 41 espécies; o que corresponde a 18,2% das espécies registradas neste estudo. Os gêneros Senna (Figura 3e) e Mimosa, com sete e seis espécies respectivamente, foram os mais representativos desta família. Euphorbiaceae destacou-se como a segunda mais diversa em número de espécies, com 16 espécies distribuídas em 11 gêneros dos quais Croton L., com 05 espécies, é o mais diversificado. As famílias Convolvulaceae e Asteraceae, comuns em áreas de afloramentos rochosos, englobam 13 e 12 espécies, respectivamente, sendo Ipomoea (07 spp. - Convolvulaceae) e Emilia (02 spp. - Asteraceae) os mais diversificados. Malvaceae e Rubiaceae encontram-se representadas por 11 espécies cada. Em seguida, destaca-se a família Lamiaceae, para a qual foram registradas sete espécies em seis gêneros. Boraginaceae, Cactaceae, Malpighiaceae, Solanaceae e Verbenaceae estão representadas por cinco espécies cada, com os gêneros Stigmaphylon (Malpighiaceae) e Solanum (Solanaceae) apresentando duas espécies cada. Bromeliaceae, Orchidaceae e Passifloraceae apresentaram seis espécies cada e as famílias Alstroemeriaceae, Amaranthaceae, Marantaceae, Myrtaceae, Santalaceae, Urticaceae e Vitaceae estão representadas por uma espécie cada.. Análise de similaridade O dendrograma de similaridade/agrupamento revelou a formação de sete grupos com alguns formando blocos (Figura 2), demonstrando as relações florísticas com base nas espécies compartilhadas entre eles. O primeiro bloco é constituído pelas áreas situadas na mesorregião Agreste da Paraíba, englobando um total de quatro grupos, e configura o principal bloco com 42% do total dos grupos formados, reunindo as áreas A9 – Silva et al.(2010); A6 – Porto et al. (2008); S19 – Machado-filho(2012); A17 – Gomes et al.(2011); A2 – Tölke et al.(2011); A1 – este estudo; A4 – Sales et al.(2013); A3 – Brasileiro et al.(inéd.). Nesse bloco, o primeiro bloco é composto pelos estudos de Silva et al. (2010) - A9 e Porto et al. (2008) – A6 (Queimadas e Esperança,ambos no estado da Paraíba)..

(29) 28. O segundo grupo foi formado pelas áreas estudadas por Machado-Filho (2011) – S19 – e Gomes et al. (2011) – S17,ambas assentadas em afloramentos graníticos na unidade geomorfológica do Planalto da Borborema (microrregião do Cariri, sub-região do Planalto da Borborema Oriental) nos estados da Paraíba e Pernambuco (Agreste) sob o predomínio do clima semiárido. O terceiro grupo encontra-se representa do pelos estudos desenvolvidos no município de Puxinanã, Paraíba, onde também se situam as áreas deste estudo (A1), compartilhando 73 espécies com a área estudada por Tölke et al. (2011) – A2,o que corresponde a 31% de similaridade. Todavia, é oportuno destacar ainda que o dendrograma revelou uma estreita conexão desse grupo com a flora de dois ambientes rochosos estudados no mesmo município (Sales et al. 2013 – A4 e Brasileiro et al. (inéd.) – A3), propiciando o aparecimento do quarto grupo. O quinto agrupamento, vinculado ao segundo bloco, é composto por dois estudos (Gomes et al. 2010 – A14 e Gomes et al. 2009 – A10) cujas floras estão assentadas em afloramentos de composição predominantemente granítica. Além desse grupo, observa-se também a formação de três outros grupos formados por apenas um único estudo (Araújo, Oliveira & Lima-Verde 2008 – S13) e os de Barbosa et al. 2008 – S18; Oliveira et al. 2012 S5,realizados nos Estados do Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte, respectivamente. Entretanto, nesse mesmo bloco, o dendrograma revela a formação de um grupo composto pelas áreas do estado da Bahia incluídas nessa análise (França et al. 2005 – A8; França et al. 2006 – A8). No terceiro bloco, observam-se áreas floristicamente similares, onde Conceição et al. (2007b) – A13 e Conceição et al. (2007a) – A11 compreendem um grupo. Porém, ao se incluir o estudo de Neves & Conceição (2007) – A12 o dendrograma mostra a formação de um subloco (Conceição et al. (2007b) – A13; Conceição et al. (2007b) – A11 e Neves & Conceição (2007) – A12) subordinado a este terceiro. Também se evidencia a formação de um bloco representado apenas pelo estudo de Ribeiro et al. (2007) – A16.. DISCUSSÃO Composição florística O predomínio de espécies de Fabaceae na área de estudo deve estar relacionado ao modo pelo qual as espécies da família desenvolvem estratégias de sobrevivência em áreas com clima semiárido e não necessariamente à abundância e domínio de suas espécies nas áreas com este.

(30) 29. tipo de clima. Em virtude disso, muitos gêneros em determinados ambientes se destacaram como ocorrido neste estudo, sobressaindo-se os gêneros Senna (Figura 3a), com distribuição Pantropical, e Mimosa. Além de Fabaceae, outras famílias se destacaram pela elevada riqueza de espécies; Euphorbiaceae é a segunda mais diversificada, com o gênero Croton L. entre os registrados. Por outro lado, várias espécies de trepadeiras herbáceas pertencentes à Convolvulaceae foram registradas e, somando as desta família às espécies herbáceas de outras famílias verificou-se o predomínio do hábito herbáceo nos afloramentos estudados. Este fator deve ser explicado pelas características do ambiente, onde o solo raso e pobre reduz as chances de indivíduos de maior porte se estabelecer na área. Para a família Asteraceae, cujas espécies possuem grande capacidade de adaptação e abrange uma extensa área, possibilitando maior distribuição geográfica (Cancelli et al. 2007), foram registradas várias espécies, sendo Pithecoseris pacourinoides Mart. ex DC. restrita a afloramentos rochosos do nordeste brasileiro em áreas de Caatinga e Cerrado (Santos 2009). As representantes de Malvaceae comumente ocupam extensas áreas do afloramento, principalmente na borda a barlavento. Melochia tomentosa L. juntamente às espécies do gênero Sida L. formam adensamentos associadas à habitats particulares.Esse tipo de comportamento foi também observado para várias espécies de Verbenaceae; presumindo-se o desencadeamento de relações interespecíficas como estratégia de sobrevivência aliada à escassez de nutrientes nesses afloramentos rochosos.. Análise de similaridade A formação do primeiro grupo provavelmente está relacionada à posição geográfica de ambas as áreas, as quais se situam praticamente sob as mesmas coordenadas geográficas além de estarem inseridas numa mesma unidade geográfica (porção ocidental do Planalto da Borborema), onde predomina o relevo ondulado a suave ondulado e vegetação de Caatinga. Tal agrupamento reside ainda na proximidade entre as áreas, separadas entre si por cerca de 36 km. O aspecto que explica o segundo agrupamento, uma vez que as características locais como topografia e solo influenciam as distribuições das espécies, principalmente a vegetação, é o fato de estarem um mesmo domínio fitoecológico (Caatinga) com predomínio, em ambas, de espécies herbáceas e subarbustivas, suposição evidenciada principalmente pelas famílias compartilhadas entre as duas áreas (p. ex.: Bromeliaceae, Convolvulaceae, Euphorbiaceae, Fabaceae e Poaceae)..

(31) 30. A formação do terceiro e quarto grupo representam um sub-bloco floristicamente bem definido, provavelmente relacionados à proximidade entre as áreas estudadas. Esta formação também é demonstrada, conforme mencionado anteriormente, pelo elevado número de espécies que as áreas supracitadas compartilharam, principalmente dentre as que constituem o terceiro grupo. O quinto agrupamento (Gomes et al. 2010 – A14 e Gomes et al. 2009 – A10) exibe uma flora bastante específica, registrada em áreas de maciços cristalino com predomínio de granito. A vegetação dessas áreas é predominantemente de Caatinga arbustiva onde os índices pluviométricos anuais variam entre 600-896 mm com temperaturas anuais entre 25 a 29ºC e cotas altitudinais entre 713 a 835 m. Ao passo que o quinto grupo formou-se a partir de duas áreas, o primeiro grupo (Araújo et al. 2008 – S13), isolado dos demais desse bloco, inclui um afloramento rochoso situado no município de Quixadá, sertão central do Estado do Ceará; área que se destaca pela grande concentração de elevações de formações rochosas monolíticas.O segundo grupo inclui apenas um brejo de altitude situado no município de Areia, Paraíba. Tal área consiste de um enclave de Mata serrana (projeção da Floresta Atlântica) inserido no domínio semiárido e,o terceiro grupo engloba uma comunidade savânica do município de Pedras de Fogo, Paraíba, cuja flora é representativa da vegetação de Cerrado. Considerando-se tal situação, pode-se inferir que a formação desse grupo corresponde às diferenças florísticas e fisionômicas em relação à vegetação tratada na maioria dos estudos incluídos na análise aqui apresentada. O grupo composto pelas áreas do estado da Bahia (França et al. 2005 – A8; França et al. 2006 – A7) inclui trechos posicionados praticamente sob as mesmas coordenadas geográficas associados a cotas altitudinais que nunca ultrapassam 420 m, e apresentam similaridade de aproximadamente 8% (11 famílias em comum) com os afloramentos aqui estudados. Tais áreas apresentam natureza granítico-gnaíssico onde a vegetação de Caatinga domina e representam ambientes antropizados o que, provavelmente, justifica a formação deste grupo. O grupo formado pelas áreas estudadas por Conceição et al. (2007b) – A13 e Conceição et al. (2007a) – A11 juntamente com o estudo realizado por Neves & Conceição (2007) – A12, forma um subloco e reúne afloramentos de quartzito-arenito situados no Morro do Pai Inácio (Área de Proteção Ambiental Marimbus-Iraquara) vizinho ao Parque Nacional da Chapada Diamantina cuja geologia é uma elevação do Subgrupo Espinhaço, Grupo Chapada Diamantina, entremeadas por solos arenosos e ácidos. Segundo Conceição et al. (2007b) e Conceição et al. (2007a), ilhas de solos presentes nesses afloramentos abrigam.

(32) 31. comunidades vegetais que são delimitadas pela superfície rochosa, as quais são típicas dos afloramentos rochosos de várias regiões brasileiras integrando, às vezes, a vegetação dos Campos Rupestres. Também no que se refere ao subloco acima, a área estudada por Neves & Conceição (2007) – A12 apresenta conexão com a flora do grupo mencionado anteriormente; constituindo uma vegetação associada a afloramentos rochosos na Serra do Sincorá, ainda na Chapada Diamantina, a qual segundo Neves & Conceição (2007) caracteriza-se como um mosaico de grandes áreas de Caatinga e Cerrado além de áreas florestadas e, principalmente, de Campos Rupestres.. CONCLUSÕES A área estudada representa um importante centro de riqueza florística apresentando várias espécies que são comuns entre áreas de Mata Atlântica e de Caatinga. Este último aspecto caracteriza-a como uma zona de transição (Mesorregião Agreste) no Estado da Paraíba, região nordeste do Brasil, reforçando a necessidade de se realizarem outros estudos sobre a sua biota permitindo, conseguintemente, que as relações da mesma com outros ambientes rochosos do domínio semiárido brasileira sejam conhecidas. Também com base nos resultados obtidos, especula-se que as relações florísticas evidenciadas entre os afloramentos graníticos estudados estejam associadas, principalmente, à proximidade geográfica, tipo de clima e particularidades do solo associado aos mesmos.. AGRADECIMENTOS Ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica da Universidade Estadual da Paraíba (PIBIC/UEPB) e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pela concessão de bolsa de Iniciação Científica (I. C.) a W. A. S. Queiroz e H. C. S. Araújo, respectivamente. J. I. M. Melo agradece ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) a bolsa de Produtividade em Pesquisa (Proc. no. 302751/2012-2).. LITERATURA CITADA. ALVES, M., ARAÚJO, M. F., MACIEL, J. R. & MARTINS, S. (orgs.) 2009. Flora de Mirandiba. Recife: Associação Plantas do Nordeste. 357pp..

(33) 32. APG III. 2009. Anupdate of the Angiosperm Phylogeny Group classification for the orders and families of flowering plants: APG III. Botanical Journal of the Linnean Society 149:105-121. ARAÚJO, F. S., OLIVEIRA, R. F. & LIMA-VERDE, L. W. 2008. Composição, espectro biológico e síndromes de dispersão da vegetação de um inselbergue no domínio da caatinga, Ceará. Rodriguésia 59:659-671. BARBOSA, M. R. V., AGRA, M. F., SAMPAIO, E. V. S. B., CUNHA, J. P. & ANDRADE, L. A. 2004. Diversidade florística na Mata do Pau-Ferro, Areia, Paraíba. In: PORTO, K. C., CABRAL, J. J. P.& TABARELLI, M. (eds.). Pp. 111-121. Brejos de altitude em Pernambuco e Paraíba: História Natural, Ecologia e Conservação. Ministério do meio Ambiente, Brasília. CANCELLI, R. R., EVALDT, A. C. P. & BAUERMANN, S. G. 2007. Contribuição à morfologia polínica da família Asteraceae Martinov. no Rio Grande do Sul – Parte I. Pesquisas 58:347-374. COELHO, V. P. M., AGRA, M. F. &BARACHO, G. S. B. 2008. Flora da Paraíba, Brasil: Polygala L. (Polygalaceae). Acta Botanica Brasilica 22:225-239. CONCEIÇÃO, A. A., GIULIETTI, A. M. & MEIRELLES, S. T. 2007. Ilhas de vegetação em afloramentos de quartzito-arenito no Morro do Pai Inácio, Chapada Diamantina, Bahia, Brasil. Acta Botanica Brasilica 21:335-347. CONCEIÇÃO, A. A., PIRANI, J. R. & MEIRELLES, S. T. 2007. Floristic, structure, and soil of insular vegetation in four quartzite-sandstone outcrops of “Chapada Diamantina”, Northeast Brazil. Revista Brasileira de Botânica30:641-656. EMBRAPA 2008 – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Manual de Prática de Coleta e Herborização de Material Botânico. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Embrapa Florestas, Colombo. FORZZA, R. C., LEITMAN, P. M., COSTA, A., CARVALHO JR., A. A., PEIXOTO, A. L., WALTER, B. M. T., BICUDO, C., ZAPPI, D., COSTA, D. P., LLERAS, E., MARTINELLI, G., LIMA, H. C., PRADO, J., STEHMANN, J. R., BAUMGRATZ, J. F. A., PIRANI, J. R., SYLVESTRE, L. S., MAIA, L. C., LOHMANN, L. G., PAGANUCCI, L., SILVEIRA, M., NADRUZ, M., MAMEDE, M. C. H., BASTOS, M..

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(37) 36. cinco afloramientos rocosos en el municipio de Puxinanã, Paraíba, Brasil, y detectar si esta flora es más similar a otros afloramientos en la región nordeste del país. Para el análisis de similitud fue producida una matriz binaria de presencia/ausencia en el programa Excel y después la matriz fue tratada en el programa Primer 6.0 para lo cual fue adoptado el índice de similitud de Jaccard para obtenerse el dendrograma. Fueron registradas 225 especies de angiospermas pertenecientes a 57 familias de las cuales Fabaceae fue la más diversa con 41 especies, seguida de Euphorbiaceae, con 16 especies. El área estudiada muestra relación con un afloramiento ubicado en el mismo municipio, compartiendo 73 especies, lo que resulta en un índice de 31% de similitud florística; factor probablem ente asociado à la proximidad e geográfica y tipo de clima.

(38) 37. Legenda da tabela Tabela 1. Relação das famílias de Angiospermas registradas nos afloramentos rochosos estudados no município de Puxinanã, Mesorregião Agreste, Estado da Paraíba, Brasil, ordenadas alfabeticamente, incluindo número de gêneros e espécies e respectivos percentuais (%) por família..

(39) 38. Legendas das figuras. Figura 1. Município de Puxinanã destacando (sentido anti-horário), em primeiro plano, a presença dos afloramentos nos espaços rural e urbano do município; a localização do estado da Paraíba na Região Nordeste e a do município de Puxinanã no estado da Paraíba (segundo e terceiro planos). Figura 2. Dendrograma de similaridade florística dos afloramentos rochosos: A1 - Este estudo (2012); A2 – Tölke et al. (2011); A3 - Brasileiro et al. (inéd.); A4 - Sales et al. (2013); A5 - Oliveira et al. (2012); A6 - Porto et al. (2008); A7 - França et al. (2006); A8 - França et al. (2005); A9 - Silva et al. (2010); A10 - Gomes & Alves (2010); A11 – Conceição et al. (2007a); A12 - Neves & Conceição (2007); A13 – Araújo et al. (2008); A14 - Gomes & Alves (2009); A15 – Conceição et al. (2007b); A16 – Ribeiro et al. (2007); A17 - Gomes et al. (2011); A18 - Barbosa et al. (2004); A19 - Machado-Filho (2012). Figura 3. Afloramentos rochosos estudados (a, b). Marsdenia caatingae - Apocynaceae (c). Commelina obliqua - Commelinaceae (d). Senna splendida - Fabaceae (e). Epidendrum cinnabarinum - Orchidaceae (f). Passiflora cincinnata - Passifloraceae (g). Figura 4. Afloramentos rochosos estudados (a, b). Jacaranda bracteata - Bignoniaceae (c). Solanum. paniculatum. -. Solanaceae. (d).. Mimosa. quadrivalvis. -. Fabaceae. (e).. Encholiriumspectabile- Bromeliaceae (f). Aristolochia birostris - Aristolochiaceae (g). Handroanthus impetiginosus - Bignoniaceae (h)..

(40) 39. Tabela 1.. No DE GÊNERO(S). No DE ESPÉCIE(S). PERCENTUAL (%). ACANTHACEAE. 02. 03. 1,3. ALSTROEMERIACEAE. 02. 02. 0,87. AMARANTHACEAE. 01. 02. 0,87. APOCYNACEAE. 03. 04. 1,74. ARACEAE. 01. 01. 0,43. ARISTOLOCHIACEAE. 01. 01. 0,43. ASTERACEAE. 11. 12. 5,22. BEGONIACEAE. 01. 01. 0,43. BIGNONIACEAE. 04. 04. 1,74. BIXACEAE. 01. 01. 0,43. BORAGINACEAE. 03. 06. 2,61. BROMELIACEAE. 05. 06. 2,61. CACTACEAE. 03. 05. 2,17. CAPPARACEAE. 01. 01. 0,43. COMMELINACEAE. 04. 05. 2,17. CONVOLVULACEAE. 04. 12. 5,22. CUCURBITACEAE. 01. 01. 0,43. CYPERACEAE. 02. 03. 1,3. ERYTHROXYLACEAE. 01. 01. 0,43. EUPHORBIACEAE. 11. 16. 6,96. FABACEAE. 19. 41. 18,2. FAMÍLIA.

(41) 40. IRIDACEAE. 01. 01. 0,43. LAMIACEAE. 06. 07. 3,04. LYTHRACEAE. 01. 01. 0,43. LOASACEAE. 01. 01. 0,43. LORANTHACEAE. 01. 01. 0,43. MALPIGHIACEAE. 04. 05. 2,17. MALVACEAE. 10. 11. 4,9. MARANTACEAE. 02. 02. 0,87. MARCGRAVIACEAE. 01. 01. 0,43. MELASTOMATACEAE. 02. 03. 1,3. MOLLUGINACEAE. 01. 01. 0,43. MYRTACEAE. 01. 01. 0,43. NYCTAGINACEAE. 01. 01. 0,43. ONAGRACEAE. 01. 01. 0,43. ORCHIDACEAE. 05. 06. 2,61. OXALIDACEAE. 01. 01. 0,43. PASSIFLORACEAE. 02. 05. 2,17. PHYTOLACCACEAE. 02. 02. 0,87. PIPERACEAE. 01. 02. 0,87. PLANTAGINACEAE. 01. 01. 0,43. POACEAE. 04. 04. 1,74. POLYGALACEAE. 01. 01. 0,43. PORTULACACEAE. 01. 04. 1,74. RANUNCULACEAE. 01. 01. 0,43. RHAMNACEAE. 01. 01. 0,43.

(42) 41. RUBIACEAE. 09. 11. 4,78. RUTACEAE. 01. 01. 0,43. SANTALACEAE. 01. 02. 0,87. SAPINDACEAE. 03. 03. 1,3. SOLANACEAE. 04. 05. 2,17. TALINACEAE. 01. 02. 0,87. URTICACEAE. 01. 01. 0,43. VERBENACEAE. 03. 05. 2,17. VITACEAE. 01. 02. 0,87.

(43) 42. Figura 1..

(44) 43. Figura 2..

(45) 44. Figura 3.. b a. d. c e. f. g.

(46) 45. Figura 4..

(47) 46. ANEXO: Normas para publicação na revista “Journal of Tropical Ecology”.

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Referências

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