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A importância da psicomotricidade para a aprendizagem da escrita

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Academic year: 2021

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(1)UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA INFANTIL E ANOS INICIAIS. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA A APRENDIZAGEM DA ESCRITA. MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇO. Francine de Oliveira Guedes. Quaraí, RS, Brasil 2015.

(2) A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA A APRENDIZAGEM DA ESCRITA. Francine de Oliveira Guedes. Monografia apresentada ao Curso de Especialização em Educação Física Infantil e Anos Iniciais, Área de concentração em Educação Física, da Universidade Federal de Santa Maria(UFSM,RS), como requisito parcial para a obtenção do grau de Especialista em Educação Física Infantil e Anos Iniciais. Professor Orientador: Ângela Kemel Zanella. Quaraí, RS, Brasil 2015.

(3) Universidade Federal de Santa Maria Centro de Educação Física e Desportos Curso de Especialização em Educação Física Infantil e Anos Iniciais à Distância. A comissão Examinadora, abaixo assinada, aprova a monografia de especialização. A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA A APRENDIZAGEM DA ESCRITA. elaborada por Francine de Oliveira Guedes. Como requisito parcial para a obtenção do grau de especialista em Educação Física Infantil e Anos Inicias. COMISSÃO EXAMINADORA: Ângela Kemel Zanella, Mestre(UFSM) (Presidente/Orientadora). Marli Hatje, Doutor(UFSM). Bruna Dalcin Gattiboni,Especialista(UFSM). Aline Lehnhard, Mestre(UFSM) (suplente) Quaraí, 21 de fevereiro de 2015..

(4) RESUMO Monografia de Especialização Centro de Especialização em Educação Física Infantil e Séries Iniciais Universidade Federal de Santa Maria A IMPORTÂNCIA DA PSICOMOTRICIDADE PARA A APRENDIZAGEM DA ESCRITA AUTORA: FRANCINE DE OLIVEIRA GUEDES ORIENTADORA: ÂNGELA KEMEL ZANELLA Data e Local da Defesa: Quaraì, 21 de fevereiro de 2015. O presente estudo buscou evidenciar a relação entre a psicomotricidade e o desenvolvimento da escrita, através de uma pesquisa transversal exploratória e descritiva, realizada em uma escola de Educação Básica na cidade de Quaraí – RS, tendo como população alvo vinte crianças regularmente matriculadas no primeiro ano do Ensino Fundamental desta escola, devendo possuir entre seis e sete anos. Primeiramente foi realizada a avaliação da parte escrita a partir de um parecer elaborado pelo professor regente da turma, caracterizando os alunos que escrevem ou não de acordo com o desempenho das atividades em sala de aula. E os testes de análise motora avaliaram a coordenação motora fina de acordo com a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM). Esta amostra foi composta por 60% do sexo masculino e 40% do sexo feminino e, dentro desta amostra 55% ainda não escrevem e 45% escrevem. Sendo no sexo masculino onde se obteve o maior número de alunos que não escrevem. Os testes motores revelaram que as crianças possuem uma idade motora cronológica menor que a biológica. Também apresentaram a média do coeficiente motor equivalente a categoria diagnosticada de padrão motor inferiorreforçando o fato da maior parte das crianças não escreverem. Entretanto a Correlação de Pearson, embora não tenha se mostrada significativa, foi possível observar que as crianças com maior de idade motora (IM) e coeficiente motor (QM) apresentaram maior chance de escrever do que as demais. Dessa, forma reafirmamos a importância da avaliação motora constante dos alunos para estabelecer metas educacionais bem como identificar componentes do desenvolvimento motor que necessitam de atenção especial para que se possa estimular as crianças para atingirem o seu desenvolvimento motor esperado. Palavras-chave: Coeficiente Motor. Escrita. Psicomotricidade.

(5) ABSTRACT Specialization Monograph Specialization in Education Child Physical and early grades Federal University of Santa Maria The importance of PSYCHOMOTOR learning of WRITING AUTHOR: FRANCINE DE OLIVEIRA GUEDES Advisor: ANGELA KEMEL ZANELLA Date and place of Defense: Quaraì, February 21, 2015. The present study sought to highlight the relationship between the psychomotricity and the development of writing, through a transversal descriptive and exploratory research, held in a Basic education school in the town of Quaraí-RS, having as target population twenty children enrolled in the first year of elementary school in this school, and have between six and seven years.First was held to assess the written part from an opinion drafted by Regent's professor of the class, featuring students who write or not according to the performance of classroom activities. nd the tests of motor analysis assessed the fine motor skills according to the scale of Motor Development (EDM). This sample was composed of 60% male and 40% female and, within this sample 55% still do not write and 45% write. Being in males where it obtained the highest number of students who do not write. Engines tests revealed that children have an age lower than chronological biological motor. Also presented the average motor coefficient equivalent to category diagnosed of lower motor standard reinforcing the fact that most children don't write. However the Pearson correlation , significant although not shown , it was found that children increased aged motor (IM) and the motor coefficient ( QM) has a greater opportunity to write to each other.This way, we reaffirm the importance of assessing students ' constant motor to establish educational goals as well as identify motor development components that require special attention in order to stimulate children to achieve its expected motor development. Keywords: Motor Coefficient. Writing. Psychomotricity.

(6) LISTA DE TABELAS TABELA 1 – Frequências da amostra nas variáveis sexo e idade............................28 TABELA 2 – Análise descritiva da amostra................................................................29 TABELA 3 – Relação da chance da criança escrever a partir de IM e QM................30.

(7) LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 1 – Representação dos Fatores de Transição.............................................13 FIGURA 2 – As Fases do Desenvolvimento Motor....................................................17 QUADRO 1 – Valores Finais do Quociente Motor e sua Correspondente Categoria de Diagnóstico............................................................................................................24 GRÁFICO 1 - Distribuição da Amostra entre Gráfico e Escrita.................................28.

(8) LISTA DE ANEXOS Anexo A – Autorização da escola...............................................................................38 Anexo B – Avaliação Motora e Escrita do aluno 1.....................................................39 Anexo C – Avaliação Motora e Escrita do aluno 2.....................................................40 Anexo D – Avaliação Motora e Escrita do aluno 3.....................................................41 Anexo E – Avaliação Motora e Escrita do aluno 4.....................................................42 Anexo F – Avaliação Motora e Escrita do aluno 5......................................................43 Anexo G – Avaliação Motora e Escrita do aluno 6.....................................................44 Anexo H – Avaliação Motora e Escrita do aluno 7.....................................................45 Anexo I – Avaliação Motora e Escrita do aluno 8.......................................................46 Anexo J – Avaliação Motora e Escrita do aluno 9......................................................47 Anexo K – Avaliação Motora e Escrita do aluno 10...................................................48 Anexo L – Avaliação Motora e Escrita do aluno 11....................................................49 Anexo M – Avaliação Motora e Escrita do aluno 12...................................................50 Anexo N – Avaliação Motora e Escrita do aluno 13...................................................51 Anexo O – Avaliação Motora e Escrita do aluno 14...................................................52 Anexo P – Avaliação Motora e Escrita do aluno 15...................................................53 Anexo Q – Avaliação Motora e Escrita do aluno 16...................................................54 Anexo R – Avaliação Motora e Escrita do aluno 17...................................................55 Anexo S – Avaliação Motora e Escrita do aluno 18...................................................56 Anexo T – Avaliação Motora e Escrita do aluno 19....................................................57 Anexo U – Avaliação Motora e Escrita do aluno 20...................................................58 Anexo V – Termo de consentimento livre e esclarecido............................................59.

(9) SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO............................................................................................10 1.1 Questão de Pesquisa....................................................................................11 1.2 Justificativa...................................................................................................11 1.3 Hipóteses.......................................................................................................11 1.3.1 Hipótese Nula...............................................................................................11 1.3.2 Hipótese Alternativa.....................................................................................12 1.4 Objetivo..........................................................................................................12 1.4.1 Objetivo Geral..............................................................................................12 1.4.2 Objetivo Específico......................................................................................12 2 REVISÃO DE LITERATURA.....................................................................12 2.1 Desenvolvimento Motor.......................................................................................12 2.2 Fases do Desenvolvimento..........................................................................13 2.2.1 Fase dos Movimentos Reflexos...................................................................13 2.2.2 Fase dos Movimentos Rudimentares...........................................................14 2.2.3 Fase dos movimentos Fundamentais..........................................................14 2.2.4 Fase dos Movimentos Especializados.........................................................16 2.3 Psicomotricidade..........................................................................................17 2.4 Psicomotricidade na Escrita........................................................................20 2.5 Educação Física e a Educação Infantil.......................................................21 2.6 O Papel do Profissional da Educação Física na Educação Infantil.........22 3 METODOLOGIA...........................................................................................22 3.1 Caracterização da Pesquisa.........................................................................22 3.2 Delimitação da Pesquisa..............................................................................22 3.3 Seleção da Amostra......................................................................................23 3.3.1 Critérios de Inclusão....................................................................................23 3.3.2 Critérios de Exclusão...................................................................................23 3.4 Instrumentos de Avaliação..........................................................................23 3.4.1 Instrumento de Avaliação da Escrita............................................................23 3.4.2 Escala de Desenvolvimento Motor (EDM)...................................................23 3.5 Procedimentos Metodológicos....................................................................27 3.6 Análise Estatística........................................................................................27 3.7 Aspectos Éticos............................................................................................27 4 RESULTADOS..............................................................................................28 5 DISCUSSÃO..................................................................................................30 6 CONCLUSÃO................................................................................................32 7 REFERÊNCIAS.............................................................................................33.

(10) 10. 1 - INTRODUÇÃO. O desenvolvimento motor é um processo contínuo e demorado. Desta forma, os primeiros anos de vida, do nascimento aos seis anos, são cruciais para o indivíduo. As experiências que as crianças vivenciarem durante esse período determinarão que tipo de adulto a pessoa se tornará, bem como as habilidades motoras que possuirá. Porém, não devemos esquecer que o desenvolvimento acontece ao longo de toda a vida do ser humano, o qual sofre influência da hereditariedade e do ambiente (GALLAHUE e OZMUN, 2005). A atividade motora é de suma importância no desenvolvimento global da criança. Através da exploração motriz, ela desenvolve a consciência de si mesma e do mundo exterior. As habilidades motrizes são auxiliares na conquista de sua independência. Um bom controle motor permite que a criança explore o mundo exterior apontando-lhes as experiências concretas sobre as quais se constroem as noções básicas para o seu desenvolvimento intelectual (ROSA NETO, 2002). A psicomotricidade está presente em todas as atividades que desenvolvem a motricidade das crianças, contribuindo para o conhecimento e o domínio de seu próprio corpo. É considerada indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança, além de ser base fundamental para o processo de aprendizagem dos indivíduos (ROSSI, 2012). O ser humano está em constante evolução e aprendizado e, tratando-se de corporeidade, ele só ocorre em condições ambientais favoráveis ao seu desenvolvimento. Portanto o papel da escola e do professor é criar um ambiente acolhedor e propor situações aos seus alunos, para que possam também explorar e desenvolver sua corporeidade. Ressaltando que ensinar é criar possibilidades para a sua própria construção ou produção, possibilitando ao aluno a autoconstrução como indivíduo que vive e explora seu corpo livremente.(SILVA, 2013) A psicomotricidade deve ser trabalhada constantemente na Educação Infantil e nos primeiros anos da Educação Básica, pois é o momento adequado para o desenvolvimento psicomotor, o qual o professor juntamente com a instituição de ensino devam estar conscientes da atuação dessa prática, e a sua interdependência entre. as disciplinas,. respeitando. assim. cada. fase. da. criança,. pois. na.

(11) 11. psicomotricidade o corpo e a mente são elementos agregados da sua formação. (SOUZA; SILVA, 2013). A aprendizagem da escrita se origina e se reproduz a partir de um conjunto de fatores. Um destes fatores é a ação motora, resultado de um movimento estabelecido pelo indivíduo, ocasionado por diferentes habilidades motoras fundamentais. Segundo Medina et al. (2006), Silveira e Evangelista (2013) quando as crianças encontram dificuldades na realização de suas atividades motoras, estas podem repercutir negativamente em seu desempenho escolar. Diante deste contexto, a presente pesquisa buscou salientar a relação entre o desenvolvimento motor em crianças do primeiro ano do ensino fundamental e a aprendizagem da escrita, bem como apresentar a importância do desenvolvimento psicomotor da criança com relação ao processo de aprendizagem da escrita. Fazendo um breve apanhado sobre o Desenvolvimento Motor, suas fases, psicomotricidade e também sua relação com a escrita, a relação entre a Educação Física e a Educação Infantil e, também o papel do profissional de Educação Física na Educação Infantil.. 1.1. - Questão de Pesquisa. Quanto o desenvolvimento psicomotor pode influenciar a escrita de crianças de 6 e 7 anos?. 1.2. - Justificativa. Atuo profissionalmente a sete anos dentro da minha formação, Educação Física, em escolas públicas com alunos do sexto ao nono ano do ensino fundamental e, a três anos trabalho educação física com alunos dos anos iniciais do ensino fundamental, portanto, conforme minha vivência no ambiente escolar percebo que as crianças que possuem dificuldade na escrita apresentam dificuldades no desenvolvimento motor, o que poderia ser amenizado pela presença de professores qualificados, com formação em Educação Física, para desempenhar as atividades de psicomotricidade essenciais ao desempenho motor de crianças na educação infantil, pois estas atividades são desempenhadas pelos próprios professores regentes da classe. Outro fator que contribui para essas dificuldades deve-se à falta.

(12) 12. incentivos (estímulos) pelo professor de Educação Física no desempenho das habilidades motoras finas.. 1.3. - Hipóteses. 1.3.1 Hipótese nula: . A psicomotricidade não tem relação com a escrita.. 1.3.2 Hipótese alternativa: . A psicomotricidade possui relação com a escrita.. 1.4. - Objetivos. 1.4.1 Objetivo Geral . Verificar a relação entre a psicomotricidade e o desenvolvimento da escrita. em crianças.. 1.4.2 Objetivos Específicos . Demonstrar a importância do aperfeiçoamento da coordenação motora fina. para a aprendizagem da escrita. . Analisar a importância da psicomotricidade para o desenvolvimento e. aprendizagem da criança.. 2. REVISÃO DE LITERATURA 2.1 – Desenvolvimento Motor. O desenvolvimento motor é um processo lento e contínuo que ocorre ao longo de toda a vida. Para Gallahue et al.(2013) o desenvolvimento infantil consiste das mudanças contínuas no comportamento motor ao longo do ciclo da vida. Envolvem.

(13) 13. ainda o estudo do biológico, do ambiente e da tarefa que influenciam mudanças no comportamento motor, desde a infância até a velhice. O desenvolvimento motor é influenciado tanto pela hereditariedade, que é a nossa estrutura genética, como pelo ambiente, que variam de acordo com a cultura e os costumes de cada região, ou seja, de acordo com a oportunidade de experienciar diferentes movimentos enriquecendo a sua bagagem motora. Sendo assim, como afirma Rosa Neto(2002) as possibilidades motoras evoluem de acordo com a idade chegando a ser cada vez mais variadas, completas e complexas. O movimento e o seu fim são uma unidade e este projeta-se sempre a frente para suprir uma necessidade relacional. Gallahue. e. Ozmun. (2005),. apresentam. o. desenvolvimento. da. transacionalidade que é a interação indivíduo, ambiente e tarefa (figura 1). Com os domínios integrados cognitivo, afetivo e motor, o autor descreve o desenvolvimento motor através das fases dos movimentos reflexos, rudimentares, fundamentais e especializados. Indicando para cada fase estágios com idades cronológicas correspondentes (figura 2).. Figura 1 – Representação dos fatores de transição (Disciplina Desenvolvimento Infantil, Tópico 6). 2.2. - Fases do Desenvolvimento.

(14) 14. 2.2.1 Fase dos Movimentos reflexos (vida intrauterina até um ano):. Caracteriza-se pelos movimentos involuntários, que formam as bases das fases do desenvolvimento motor. Gallahue e Ozmun (2005) apresentam esta fase subdividida em dois estágios: O estágio de codificação de informação é caracterizado por movimentos involuntários, presentes em movimentos fetais e neonatais, e os movimentos reflexos servem como um primeiro meio na qual a criança está apta para reunir informações, buscar a alimentação, e buscar a proteção através do movimento. O estágio de decodificações de informações é o período no qual diminui os movimentos reflexos que vão sendo substituídos por movimentos voluntários.. 2.2.2 Fase dos Movimentos Rudimentares (do nascimento aos dois anos):. São as primeiras formas de movimentos voluntário, maturacionalmente determinados e caracterizados por uma sequência altamente previsível no seu aparecimento. Segundo Gallahue e Ozmun (2005) estas habilidades variam de criança para criança e dependem tanto dos fatores biológicos como ambientais. Representam a forma básica dos movimentos voluntários que são requeridos para a sua sobrevivência. Para o mesmo autor esta fase pode ser subdividida em dois estágios: O estágio de inibição dos reflexos que pode ser visto no início do nascimento. Onde os movimentos reflexos vão gradualmente diminuindo até o seu desaparecimento. Os reflexos primitivos e posturais são substituídos por comportamento de movimentos voluntários. E o estágio de pré - controle onde a criança começa a conduzir com maior controle e precisão seus movimentos.. 2.2.3 Fase dos movimentos fundamentais (dois aos sete anos):. Fase que a criança se envolve ativamente na exploração, experimentação e novas descobertas das capacidades de seus corpos. Esse é um período de descoberta de como executar uma variedade de movimentos locomotores, estabilizadores e manipulativos, primeiro de forma isolada e então em combinação.

(15) 15. com. outros.. Os. padrões. de. movimentos fundamentais são. padrões. de. comportamento basicamente observáveis. Gallahue e Ozmun (2005) ressaltam que o desenvolvimento da fase das habilidades dos movimentos fundamentais não são apenas maturacionalmente determinadas sendo também influenciadas pelos fatores do meio ambiente. A maturação, de fato, representa uma parte no desenvolvimento das habilidades dos movimentos fundamentais. Ela não deve, entretanto, ser vista apenas como um fator influenciador. Os fatores de oportunidade para a prática, encorajamento e instrução, todos realizam uma importante função no grau na qual as habilidades dos movimentos fundamentais desenvolvem-se. Os mesmos autores dividem esta fase em três estágios: Estágio inicial: representa a primeira meta orientada da criança na tentativa de executar um padrão de movimento fundamental. O próprio movimento é caracterizado por uma ausência ou sequência imprópria das partes, o uso do corpo é marcadamente exagerado ou restrito, e pobre fluência rítmica e coordenação. Estágio elementar: envolve maior controle e melhor coordenação rítmica dos movimentos fundamentais. Os elementos temporais e espaciais do movimento estão mais bem coordenados, mas os padrões de movimentos desse estágio são ainda geralmente restritos ou exagerados, apesar de melhor coordenados. Crianças de inteligência e funcionamento físico normais tendem a avançar para o estágio elementar através do processo de maturação. Estágio maduro: é caracterizado como mecanicamente eficiente, coordenado, e de execução controlada. A maioria dos dados avaliáveis na aquisição de habilidades dos movimentos fundamentais sugere que as crianças têm o potencial de desenvolvimento para estar no estágio maduro perto dos cinco ou seis anos, na maioria das habilidades fundamentais. Habilidades manipulativas a qual requerem localização e interceptação de um objeto em movimento (receber, rebater, realizar o toque do voleibol) requer ampla oportunidade para a prática, encorajamento para aprender e instrução. A deficiência para incluir esses fatores na vida dos indivíduos faz isso praticamente impossível para eles concluírem com êxito o estágio maduro dentro desta fase, e inibirão o completo desenvolvimento na próxima fase (GALLAHUE; OZMUN, 2005). A maturação, que é um fator biológico, determinará a prontidão para a progressão da etapa. Porém, isto só ocorrerá se o meio ambiente proporcionar experiências motoras adequadas. Isto explica o fato de encontrarmos crianças de.

(16) 16. uma mesma idade em etapas diferentes de desenvolvimento. Da mesma forma, as etapas de desenvolvimento variam numa mesma criança em relação a diferentes padrões de movimento. Ela pode estar madura no padrão de correr e num estágio inicial no padrão de arremessar. Conforme Gallahue e Ozmun (2005) as crianças desenvolvem as destrezas nos movimentos de modo progressivo, desde os primeiros movimentos involuntários reflexos, até habilidades mais complexas, sendo o período de 2 a 7 anos o mais crítico para o desenvolvimento dos padrões motores elementares. Conforme os autores as crianças que não desenvolvem, nesse período, padrões motores maduros, apresentam com frequência dificuldades na realização de habilidades desportivas mais complexas.. 2.2.4 Fase dos Movimentos Especializados (sete anos em diante):. Nesta fase as habilidades fundamentais locomotoras, manipulativas e estabilizadoras são progressivamente refinadas, combinadas e elaboradas sobre uma ordem para serem usadas em atividades que exigem cada vez mais. O início e aumento do desenvolvimento de habilidades dentro da fase especializada dependem de uma variedade de fatores cognitivos, afetivos e psicomotores. Tempo de reação e velocidade de movimento, coordenação, tipo do corpo, estatura e peso, costumes, pressão dos pares e pais, características emocionais, etc. Gallahue e Ozmun (2005) dividem esta fase em três estágios: Estágio de Transição: o indivíduo começa combinar e aplicar habilidades do movimento fundamental para o desempenho de habilidades ligadas ao esporte. Os movimentos estão mais precisos e controlados. Habilidades de transição do esporte é simplesmente uma aplicação dos movimentos fundamentais de formas um tanto mais complexas e específicas. O cuidado para a criança não especializar ou limitar seu envolvimento na atividade deve ser motivo de especial atenção. Estágio de Aplicação: há um aumento na sofisticação cognitiva e uma ampliada base de experiências que capacitam o indivíduo a fazer numerosas aprendizagens e participação de decisões baseadas em uma variedade de fatores, tais como, gostos e aversões, resistências e fraquezas, oportunidades e restrições, com vista a estreitar ou alargar a sua(s) atividade(s) básica(s). Este é um período para as mais complexas habilidades serem refinadas e usadas na execução de atividades mais avançadas e no próprio esporte escolhido..

(17) 17. Estágio de Utilização ao Longo da Vida: representa o pico do processo de desenvolvimento e é caracterizado pelo desejo individual para participar em um limitado número de atividades de movimento além de um período de anos. Gallahue e Ozmun (2005) destacam que o nível de participação ativa poderá depender de talentos individuais, oportunidades, condição física, e motivação. Representa a culminação de todo o processo das fases e estágios anteriores. Isto deve, entretanto, ser visto como a continuação do processo de existência ao longo da vida.. Figura 2. As fases do desenvolvimento motor. Fonte: Gallahue e Ozmum, 2005 p. 57.. 2.3. - Psicomotricidade.

(18) 18. O termo psicomotricidade foi descrito a partir de uma necessidade de nomear as zonas do córtex cerebral situados mais além das regiões motoras, por volta do século XIX pelo médico psiquiatra Dupré. (SOUZA; SILVA, 2013). A educação psicomotora surge como uma metodologia de ensino que instrumentaliza o movimento humano enquanto meio pedagógico para favorecer o desenvolvimento da criança. (ROSSI, 2012). A psicomotricidade utiliza-se do movimento para desenvolver nos indivíduos suas capacidades afetivas, cognitivas e motoras (SOUZA; SILVA, 2013). Permitindo assim, à criança a tomada de consciência do seu corpo e das possibilidades de se expressar através dele, localizando-se no tempo e no espaço. Para ROSSI (2012) é considerada um fator indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da criança tornando-se a base fundamental para o processo de aprendizagem dos indivíduos e estando presente em todas as atividades que desenvolvem a motricidade das crianças. Ainda de acordo com a autora, o desenvolvimento psicomotor evolui do geral para o específico. Utilizando-se com frequência dos elementos básicos da psicomotricidade durante o processo de aprendizagem pois, são de suma importância para que a criança associe noções de tempo e espaço, conceitos, ideias, ou seja, adquira conhecimentos. A educação psicomotora busca o desenvolvimento pleno da criança, sendo este feito da melhor maneira possível, preparando-se para a nova etapa do desenvolvimento motor, cognitivo e afetivo, buscando estimular a aquisição do domínio corporal, definindo a lateralidade, a orientação espacial, desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio e a flexibilidade. Assim, Le Boulch (1984) destaca a importância da psicomotricidade ser trabalhada na escola nas séries iniciais: A educação psicomotora deve ser enfatizada e iniciada na escola primária. Ela condiciona todos os aprendizados pré escolares e escolares; leva a criança a tomar consciência de seu corpo, da lateralidade, a situar-se no espaço, a dominar o tempo, a adquirir habilmente a coordenação de seus gestos e movimentos, ao mesmo tempo em que desenvolve a inteligência. Deve ser praticada desde a mais tenra idade, conduzida com perseverança, permite prevenir inadaptações, difíceis de corrigir quando já estruturadas. (LE BOULCH, 1984, p. 24)..

(19) 19. Portanto a educação psicomotora é de suma importância nas séries iniciais do ensino fundamental, podendo evitar problemas como má concentração, confusão no reconhecimento de palavras, confusão com letras ou silabas e outras dificuldades relacionadas a alfabetização. Pois através desta a criança explora o ambiente, passa por experiências concretas indispensáveis ao seu desenvolvimento intelectual, e é capaz de tomar consciência de si mesma e do mundo que a cerca, proporcionando a criança uma vivência com espontaneidade das experiências corporais, criando uma relação afetiva no convívio escolar, afastando os tabus e preconceitos que influenciam as relações interpessoais. O autor ainda afirma que o objetivo central da educação psicomotora é o objetivo central da educação pelo movimento é contribuir para o desenvolvimento psicomotor da criança, da qual depende, ao mesmo tempo, a evolução de sua personalidade e o sucesso escolar.. Deve-se. ressaltar. que. a. educação. psicomotora deve evitar o padrão de execução dos movimentos, a correção em função de uma ordem, a desvalorização do êxito, a ausência de diálogo e a inexistência de intelectualização do vivido. A educação psicomotora visa o desenvolvimento de seus elementos básicos, os quais segundo ROSA NETO (2002) são: . Motricidade fina – representa a atividade mais frequente e mais comum. no homem, a qual atua para pegar um objeto e lança-lo, para escrever, desenhar, pintar, recortar, entre outros. Tem um papel fundamental no controle dos movimentos isolados das mãos e dos dedos. . A coordenação visuomotora é um processo de ação em que existe. coincidência entre um ato motor e uma estimulação visual percebida. O êxito das atividades que necessitam deste elemento varia na criança conforme o nível de aprendizado e conforme a evolução do seu desenvolvimento motor.  criança. Motricidade global – chamada de motricidade espontânea, que permite a movimentar-se. e,. através. de. seus. gestos,. suas. atitudes,. seus. deslocamentos e seu ritmo, expressa simultaneamente sua afetividade e exercita sua inteligência. . Equilíbrio – é a base primordial de toda a ação diferenciada dos. segmentos corporais. O equilíbrio é o estado de um corpo quando forças distintas que atuam sobre ele se compensam e anulam-se simultaneamente..

(20) 20. . Esquema corporal – é a organização das sensações relativas a seu. próprio corpo em associação com os dados do mundo exterior. É fundamental no desenvolvimento da criança, pois é o ponto de partida de suas diversas possibilidades de ação. . Organização espacial – designa nossa habilidade para avaliar com. precisão a relação física entre nosso corpo e o ambiente, e para efetuar as modificações no curso de nossos deslocamentos. Evolui e modifica-se com a idade e com a experiência. . Organização temporal – inclui uma dimensão lógica (conhecimento da. ordem e da duração, acontecimentos se sucedem com intervalos), uma dimensão convencional (sistema cultural de referências, horas, dias, semanas, meses e anos) e um aspecto de vivencia (percepção e memória da sucessão e da duração dos acontecimentos na ausência de elementos lógicos ou convencionais). . Lateralidade – é a preferência da utilização de uma das partes simétricas. do corpo. Se desenvolve de forma fundamental no momento da atividade de investigação.. 2.4. – Psicomotricidade na escrita. Dentre os fatores que interferem na aquisição da escrita, o desenvolvimento motor é um dos mais importantes. Pois, como diz Duzzi et al. (2013) Escrever, ato extremamente complexo, depende da atuação conjunta de fatores estruturais, funcionais e sociais. Há necessidade, por exemplo, do adequado desenvolvimento de funções corticais (tais como, atenção, sensação, memória, percepção, linguagem e motivação) e psicomotoras (tais como tonicidade, equilibração, lateralização, esquema corporal, praxia global e praxia fina). Alteração em uma ou mais dessas funções pode dificultar o processo de aprendizagem. (p.122). A aprendizagem da escrita deve estar envolvida estruturalmente em uma organização de movimentos corporais, que se origina e se reproduz a partir de um conjunto de fatores. Um destes fatores é a ação motora, resultado de um movimento estabelecido pelo indivíduo, ocasionado por diferentes habilidades motoras fundamentais. Estas habilidades motoras na criança desenvolvem uma ação fundamental dentro do espaço escolar, levando em conta que as mesmas ampliam as condições de envolvimento da criança com o seu próprio corpo, tornando-a mais.

(21) 21. intimamente ligada as ações impostas em suas tarefas diárias. O desenvolvimento motor e as habilidades motoras são essenciais para o desenvolvido da criança, tanto no desempenho escolar, quanto em suas ações diárias (SILVA, 2013). Segundo Oliveira (2005), Duzzi et al. (2013), o adequado desenvolvimento psicomotor auxilia a criança a ter bom desempenho escolar. Demonstrando a importância de desenvolver um trabalho pautado não somente nos aspectos acadêmicos, mas também nos aspectos psicomotores. Infelizmente, não é o que está acontecendo atualmente, onde os métodos de ensino têm priorizado a mecanização da aprendizagem da escrita (com livros e apostilas), sem levar em consideração a necessidade de se trabalhar paralelamente as funções psicomotoras das crianças, que são a base do desenvolvimento infantil. Conforme Monteiro (2006) e Silva e Ferreira (2014) busca-se por meio da psicomotricidade ampliar a relação entre o desenvolvimento motor e intelectual da criança pelas habilidades motoras e as relações com a aprendizagem no contexto escolar. Portanto o desenvolvimento motor é importante e serve como auxilio interdisciplinar para o desenvolvimento e formação integral do aluno. Sendo assim as habilidades motoras são essenciais para aprendizagem da linguagem escrita, tais como a coordenação fina, o esquema corporal, a lateralização, a discriminação auditiva e visual e a organização espaço-temporal. 2.5 – A Educação Física e a Educação Infantil. Estimular o desenvolvimento motor, psicomotor, cognitivo, afetivo na criança na educação infantil e séries inicias da educação básica é de extrema importância para o mesmo não ter dificuldades no seu desenvolvimento até chegar ser um adulto. A Educação Física assume um papel extremamente significativo na Educação Infantil, pois é através do brincar que a criança explora seu corpo, interage com outros corpos e desenvolve seu crescimento cognitivo e motor. (KAEFER; ASSIS, 2012). Tornando-se uma ferramenta de descoberta dos próprios limites, sucessos e desafios, tendo, através do brincar, um caminho para a realização das atividades motoras importantes para o seu desenvolvimento, experienciando as mais diversas sensações com seu corpo, brincando com ele e com os corpos dos colegas, trocando assim, diversas experiências e aprendizagens..

(22) 22. As aulas de Educação Física podem propiciar momentos de grandes descobertas e aprendizados. Através de sua prática, pode-se estimular e integrar uma demanda de atividades que possibilitem ações motoras por parte de seus praticantes. Cabe salientar que, para haver este contexto, as propostas para as aulas de Educação Física escolar necessitam estabelecer uma ação pedagógica abrangente. Precisam envolver a tomada da consciência corporal por parte da criança, em conjunto com outros elementos (afetivos, cognitivos e sociais) que contemplem o desenvolvimento integral da criança. Neste contexto, a criança poderá encontrar. melhores. possibilidades. para. seu. aprendizado.. (SILVEIRA;. EVANGELISTA, 2013). 2.6 – O papel do profissional de Educação física na Educação. O educador deve estar sempre atento aos estágios de seus alunos, observando suas limitações e realidade, levando em conta sempre seu desempenho para que o processo ensino-aprendizagem possa ocorrer de forma harmoniosa, contínua e se faça válido. (SILVA,2013). Devendo atuar como mediador competente, crítico, estimulante e comprometido com a construção do saber, oportunizando ao aluno maior liberdade de ação, proporcionando à criança formar seu conhecimento a partir das próprias experiências, através da observação e exploração do meio. O professor de Educação Física tem um papel muito importante na educação infantil, trabalhando a educação psicomotora, pois deve proporcionar atividades desafiadoras aos seus alunos, procurando aproveitar suas capacidades. Podendo auxiliar o seu aluno para que tenha um amadurecimento equilibrado em relação aos aspectos intelectuais, afetivos, e corporais (SILVA; FERREIRA, 2014). O professor de Educação Física deve estimular as crianças a brincar, e a melhor forma é brincar junto com elas. Pois brincando com os alunos, o professor ensina ao mesmo tempo em que aprende. Sendo a melhor maneira de o professor ensinar jogos, ele próprio ser um jogador, que se submete às mesmas regras como qualquer outro jogador. (KAEFER; ASSIS, 2012). Sendo assim, o professor de Educação Física é muito importante na vida da criança, assumindo uma responsabilidade de direcionar e trabalhar de maneira correta para que o aluno colha bons frutos no fim das suas séries inicias, conseguindo conciliar brincadeira, com o aprender, explorar todos os aspectos motores, intelectuais e sociais, sem cobrar de uma forma rígida e padronizada..

(23) 23. 3 METODOLOGIA 3.1 Caracterização da pesquisa. Este estudo caracteriza-se por ser do tipo transversal exploratório e descritivo.. 3.2 Delimitação da pesquisa. A pesquisa foi realizada em uma escola de educação básica da cidade de Quaraí no Rio Grande do Sul, tendo como população alvo crianças do 1º ano do Ensino Fundamental.. 3.3 Seleção da amostra. Fizeram parte da amostra vinte crianças do 1º ano do ensino fundamental de uma escola de educação básica da cidade de Quaraí. Esta será selecionada de forma intencional, obedecendo critérios de inclusão e exclusão.. 3.3.1 Critérios de inclusão: . Possuir entre 6 e 7 anos.. . Estar regularmente matriculado no 1º ano do ensino fundamental.. . Possuir aceite e assinatura do termo de consentimento livre esclarecido.. 3.3.2 Critérios de exclusão:  Não participar das aulas de Educação Física.. 3.4 Instrumentos de avaliação.. 3.4.1 Instrumento de avaliação da escrita:.

(24) 24. Foi avaliado a partir de um parecer elaborado pelo professor regente da turma, caracterizando os alunos que escrevem ou não de acordo com o desempenho das atividades em sala de aula.. 3.4.2 Escala de Desenvolvimento Motor (EDM):. A EDM (ROSA NETO, 2002) é um instrumento composto por uma bateria de testes diagnósticos que permitem avaliar o grau de desenvolvimento motor da criança. A realização dos testes deve ocorrer em uma só sessão e os resultados positivos obtidos são representados pelo símbolo (1), os negativos por (0) e os valores parcialmente positivos são representados pelo símbolo (1/2). A idade motora referente a coordenação motora fina (IM1) é obtida através da soma dos valores positivos alcançados nos testes de motricidade fina, expressa em meses. E, o quociente motor referente a coordenação motora fina(QM1) é obtido através da divisão entre a IM1 e a idade cronológica, expressa em meses, e este resultado é multiplicado por 100 (QUADRO 1).. O mesmo pode ser utilizado em estudos transversais e longitudinais através de provas construídas sobre princípios técnicos, científicos, com critérios práticos e coerentes. (ROSA NETO, 2002)..

(25) 25. Abaixo estão relacionados a descrição dos testes de motricidade fina da EDM: 1º) Dois anos: construção de uma torre. De doze cubos em desordem, tomam-se quatro e, com eles, é montada uma torre diante da criança. O aplicador pede para a criança fazer algo semelhante sem desmontar o modelo. A criança deve fazer uma torre de quatro ou mais cubos quando lhe for indicado. Ela não pode brincar com os cubos antes nem depois do teste. 2º) Três anos: construção de uma ponte. De doze cubos em desordem tomam-se três e com eles se constrói uma ponte diante da criança. O aplicador pede para a criança fazer algo semelhante, sem desmanchar o modelo. Pode-se ensinar várias vezes a forma de fazê-lo. É suficiente que a ponte continue montada, ainda que não esteja muito bem equilibrada. 3º) Quatro anos: enfiar a linha na agulha. Começa o teste tendo as mãos separadas a uma distância de 10 cm. O aluno deve pegar 15 cm de uma linha número 60, a linha devendo passar pelos dedos em 2 cm, para enfiar em uma agulha de costura 1 cm x 1mm. Tendo a duração de 9 segundos. Sendo permitidos dois ensaios antes do teste. 4º) Cinco anos: fazer um nó. É necessário um par de cordões de sapatos de 45 cm e um lápis. O aplicador do teste deve fazer um nó com um cadarço no lápis e logo pedir para que a aluno faça o mesmo em um dos seus dedos. Aceita-se qualquer tipo de nó, desde que não se desmanche. 5º) Seis anos: labirinto. A criança deve estar sentada em uma mesa escolar diante de um lápis e de uma folha contendo dois labirintos. O aluno deve traçar com um lápis uma linha contínua da entrada até a saída do primeiro labirinto e, imediatamente, iniciar o próximo. Após 30 segundos de repouso, começar o mesmo exercício com a mão esquerda. O teste terá a duração de 1 minuto e 20 segundos para mão dominante e 1 minuto e 25 segundos para a mão não dominante. Será considerado erro se a linha ultrapassar o labirinto mais de duas vezes com a mão dominante, mais de três vezes com a mão não dominante, levantar mais de uma vez o lápis do papel e ultrapassar o tempo máximo de realização. O teste terá duas tentativas com cada mão..

(26) 26. 6º) Sete anos: bolinhas de papel. A criança deve fazer uma bolinha compacta com um pedaço de papel de seda 5 cm x 5 cm, com uma só mão e com a palma da mão voltada para baixo, não sendo permitida a ajuda da outra mão. Após 15 segundos de repouso o teste deve ser realizado com a outra mão. Será considerado erro se a bolinha for pouco compacta ou o tempo máximo for ultrapassado. Esse tempo é de 15 segundos para a mão dominante e 20 segundos para a mão não dominante. Será permitido duas tentativas com cada mão. 7º) Oito anos: a ponta do polegar. A criança deve tocar com a ponta do polegar e com máxima velocidade possível, os dedos da mão, um após o outro, sem repetir a sequência. Inicia-se do dedo menor para o polegar, retornando novamente para o polegar. O mesmo teste deve ser realizado com a outra mão em no máximo cinco segundos. Podendo ter duas tentativas para cada mão. Será considerado erro se tocar várias vezes o mesmo dedo, se tocar dois dedos ao mesmo tempo, se esquecer de tocar um dos dedos e se ultrapassar o tempo máximo de realização. 8º) Nove anos: lançamento com uma bola. A criança deve arremessar um bola de 6 cm de diâmetro em um alvo de 25 x 25 cm, situado na altura do peito, 1,50 metros de distância. O lançamento deve ser realizado com o braço flexionado, mão próxima do ombro, pés juntos. Devendo acertar duas vezes sobre três com a mãos dominante e uma sobre três com a mão não dominante. Será permitido três tentativas para cada mão. E, será considerado erro, acertar o mínimo descrito acime além de deslocar de modo exagerado o braço e não fixar o cotovelo ao corpo durante o arremesso. 9º) Dez anos: círculo com o polegar. A ponta do polegar esquerdo deve estar sobre a ponta do índice direito e, depois ao contrário. O índice direito deixa a ponta do polegar esquerdo e, desenhando uma circunferência ao redor do índice esquerdo, vai buscar a ponta do polegar esquerdo, mantendo o contato do índice esquerdo com o polegar direito. A criança deve realizar movimentos sucessivos e regulares e devem ser feitos com a maior velocidade possível. Em torno de 10 segundos e, a criança fecha os olhos e continua por mais 10 segundos. Será permitida três tentativas. Será considerado erro o movimento mal executado, havendo menos de 10 círculos e executar o movimento com os olhos abertos..

(27) 27. 10º) Onze anos: agarrar uma bola. A criança deve agarrar uma bola de 6 cm de diâmetro lançada de três metros de distância, mantendo o braço relaxado ao longo do corpo até que se diga agarre. Após 30 segundos de repouso, o mesmo exercício deve ser feito com a outra mão. Devendo agarrar três vezes sobre cinco com a mão dominante e duas vezes sobre cinco com a mão não dominante. Será considerado erro agarrar um número menor do que o disposto acima. Serão permitidas cinco tentativas para cada mão.. 3.5 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS. Em um primeiro momento, foi realizada uma reunião com a escola para apresentação do projeto e sua aprovação. Após, feita uma reunião com os pais das crianças para que tomem conhecimento da pesquisa, esclareçam suas dúvidas e assinem o termo de consentimento livre esclarecido. Então, após foram realizadas as avaliações, em horário de aula, previamente estabelecido com a direção da escola. Num primeiro momento foi realizada avaliação quanto a escrita e posteriormente foram realizados os testes de análise motora. Ao findar esse processo, os dados foram transformados em um banco de dados, analisados e interpretados, e por fim, descritos nesta monografia. Após a aprovação da mesma, será elaborado um artigo a ser submetido em um periódico científico.. 3.6 ANÁLISE ESTATÍSTICA. Análise descritivas dos dados através das frequências e as médias foram testadas pelo teste t de student. Para a avaliar a correlação entre a escrita e IM e QM foi utilizada a correlação de Pearson. Os dados estão indicados por meio do pacote estatístico SPSS 20.0, com intervalos de confiança de 95% e níveis de significância menor que 5% foram considerados estatisticamente significativos.. 3.7 APÉCTOS ÉTICOS Com base na resolução 466/12, toda a pesquisa com seres humanos será submetida à apreciação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade.

(28) 28. Federal de Santa Maria (UFSM). Os pesquisadores se comprometem a manter o sigilo e o anonimato de todos os dados coletados e inclusos neste estudo. Cada participante da pesquisa receberá o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que informa os propósitos da mesma, com linguagem fácil e acessível, além de esclarecer que o estudo é voluntário, podendo ser abandonado a qualquer momento sem que isto lhe cause qualquer prejuízo (APÊNDICE A).. 4. RESULTADOS. Fizeram parte da amostra desta pesquisa 20 alunos, sendo 40% do sexo feminino e 60% do sexo masculino. Sendo 60% com idade de 6 anos e 40% com idade de 7 anos. Dentro desta amostra 55% ainda não escrevem e 45% escrevem (Tabela 1). No gráfico podemos constatar que mesmo o sexo masculino sendo 60% da amostra, foi onde se obteve o maior número de alunos que não escrevem e, que nos 40% do sexo feminino a maioria escreve (Gráfico 1). O que poderia ser justificado pelo fato de culturalmente os meninos serem estimulados a prática de atividades dinâmicas, como jogar bola, pega-pega, dentre várias outras, e as meninas, estimuladas a praticar atividades mais calmas, como leitura, contar histórias, entre outras.. Tabela 1 – Frequências da amostra nas variáveis sexo, idade e escrita.. Amostra (n=20) Sexo. Idade. Escrita. Feminino 8 (40%) 6 anos 12 (60%) Escreve 9 (45%). Masculino 12 (60%) 7 anos 8 (40%) Não Escreve 11 (55%). Gráfico 1 – Distribuição da amostra entre sexo e escrita..

(29) 29. Na Tabela 2 é possível observar a análise descritiva da amostra que possui média de idade de 6,40(±0,50). anos. Em relação à idade motora. avaliada nos testes, ressalta-se a. média de 61,80 (±13,64) meses, o. que é o equivalente a 5,15 anos,. revelando que as crianças possuem. uma idade motora cronológica menor que a biológica. Vários são os fatores que podem estar relacionados a esse resultado, especialmente em relação ao coeficiente motor abaixo do esperado. A média do coeficiente motor da amostra foi de 73,55(±16,62) pontos, o equivalente a categoria diagnóstica de padrão motor inferior (ROSA NETO, 2002). Este dado parece ter relação com o fato da maior parte das crianças não escreverem. Tabela 2 – Análise descritiva da amostra.. Mínimo. Máximo. 6,00. 7,00. IM. 36,00. 96,00. QM. 46,75. Idade. Média 6,40(±0,50). 61,80 (±13,64) 118,51 73,55(±16,62).

(30) 30. Razão de Chance. IC 95%. P. IM. 0,05. (0,0090,8569). 0,366. QM. 0,66. (0,645-2,400). 0,196. Tabela 3 - Relação da chance da criança escrever a partir de IM e QM.. O teste t de student não se mostrou significativo, este resultado pode ser justificado pelo pequeno n da amostra, bem como heterogeneidade da mesma. Este pequeno n da amostra se deve a negação de autorização para a participação pela parte dos responsáveis dos estudantes nesta faixa etária. Em relação à Correlação de Pearson, embora não tenha se mostrada significativa, foi possível observar que as crianças com maior de idade motora (IM) e coeficiente motor (QM) apresentaram maior chance de escrever do que as demais. (Tabela 3). Reafirmando o que nos diz Gallahue e Ozmun (2005), que as habilidades dos movimentos fundamentais, as quais são desta faixa etária, não são apenas maturacionalmente determinadas sendo também influenciadas pelos fatores do meio ambiente, a oportunidade para a prática, encorajamento e instrução..

(31) 31. 5. DISCUSSÃO. O objetivo do presente trabalho foi mostrar a importância da psicomotricidade na aprendizagem da escrita, para isto, realizou-se um estudo transversal exploratório descritivo, com 20 crianças matriculadas no primeiro ano do ensino fundamental em uma escola estadual da cidade de Quaraí – RS. Estas crianças integraram duas turmas de primeiro ano do ensino fundamental, possuindo professoras regentes diferentes, entretanto, ambas as turmas possuem aulas de Educação Física com o mesmo professor. As crianças tinham idade entre 6 e 7 anos e não possuíam nenhuma necessidade especial de aprendizagem. A grande maioria destas interagia naturalmente entre elas, porém ainda alguns apresentam dificuldades de interagir ao grande grupo, formando assim pequenos grupos. O grande grupo, em horários livres (como o recreio) participa de brincadeiras que trabalham mais a coordenação motora ampla, já os pequenos grupos formam brincadeiras onde trabalha-se mais a concentração e memória. De acordo com REGO (2010) toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural e agradável, o que facilita o processo de aprendizado, favorecendo o interesse e o prazer. As brincadeiras, também conhecidas como atividades lúdicas, ou jogo, ou qualquer outra atividade que permita a criança interagir com o outro e com o ambiente, devem ser dirigidas dentro do contexto escolar, de forma a possuir um propósito. BOSSA (2007) reforça a ideia de que atividade lúdica deve ser levada a sério, sendo de extrema importância a forma como é dirigida e como é vivenciada, e o porquê de estar sendo realizada. Sendo assim, como já nos afirma Kaefer; Assis (2012), o professor de Educação Física deve estimular as crianças a brincar e, brincar junto com elas, pois brincando com os alunos, ele ensina ao mesmo tempo em que aprende. E, como.

(32) 32. nos diz Silveira, Evangelista (2013) as aulas de Educação Física devem propiciar momentos de descobertas e aprendizados, envolvendo a tomada da consciência corporal por parte da criança, em conjunto com outros elementos (afetivos, cognitivos e sociais) que contemplem o desenvolvimento integral da criança.. Culturalmente, na cidade onde localiza-se esta escola, não há uma preocupação com a ênfase no desenvolvimento global das crianças, dando mais importância para o aspecto cognitivo, estimulando-as à participarem aulas particulares ou inglês, e não estimulando as mesmas a participarem de atividades físicas, de dança ou mesmo de pintura, não relacionando a experiência motora como fator também influenciador no processo de aprendizagem da criança. Fato este que pode estar relacionado ao baixo desempenho dos alunos nos testes da EDM, uma vez que as escolas não possuem muitos materiais para trabalhar a psicomotricidade, nem local específico para esta prática, já que a quadra da escola é ocupada com as aulas regulares de Educação Física para os anos finais do ensino fundamental, as quais acontecem no turno inverso das suas turmas, portanto no mesmo turno dos anos iniciais do ensino fundamental. Sendo assim, essas aulas para os anos iniciais do ensino fundamental acontecem no pátio da escola, ou mesmo, nas salas de aula. Dos Santos e Dos Santos (2015) revela que o jogo pode ser considerado uma ferramenta muito importante no que se refere à aquisição de conhecimento no âmbito escolar. Em seu estudo com crianças de 4 a 5 anos, observou que através dele foi possível melhorar o desenvolvimento da linguagem oral e escrita. Acreditamos que as atividades propostas pelas aulas de Educação Física, devem primar pelo desenvolvimento das principais necessidades dos alunos, especialmente no que tange a motricidade fina, a fim de estimular a escrita dos alunos. De acordo Albuquerque (2012), o professor deve refletir em torno da educação pelo movimento, deixando de pensar no período de alfabetização como puramente cognitivo, compreendendo o corpo como objeto de interação, relação com o mundo e expressividade, já que o ato de escrever é uma forma de expressão e a criança aprende essencialmente através das suas experiências corporais. Diante da realidade encontrada nos sujeitos deste estudo, onde a idade cronológica dos mesmos é menor que a biológica, é possível inferir os processos psicomotores do desenvolvimento e aprendizagem ainda não foram consolidados e.

(33) 33. que estas crianças necessitam de um acompanhamento mais próximo dos seus professores. Segundo ROSA NETO (2002) à medida que a criança vai crescendo (aumentando sua idade cronológica), paralelamente aumenta também o seu nível de desenvolvimento motor, o que é essencial para a aprendizagem da escrita, já que alunos com dificuldades psicomotoras também apresentam dificuldades na escrita O processo de desenvolvimento e aprendizagem, a aquisição da leitura e da escrita, bem como os processos psicomotores precisam se consolidar de maneira mais natural, de modo que o professor possa integrar a ludicidade intrínseca ao universo infantil e fazer uso de recursos que promoverão um desenvolvimento integral dos alunos, como propõe a psicomotricidade e seus pilares motor, afetivo e intelectivo (ALBUQUERQUE, 2012). . Para Le Bouch (1983); Ferreira (2001); Fonseca (2005); Coelho e Assunção (2006); Monteiro (2006); Barbosa (2008); Louredo (2011); Calsa et al. (2011); Cezar et al. (2011; Fischer e Pacher (2011) Sampaio (2011) apud Silva e Ferreira (2014), para que um indivíduo tenha boa capacidade de escrita é fundamental que ele tenha uma boa capacidade psicomotora, e não obstante, os autores sugerem que o ensino das capacidades motoras seja iniciado antes das capacidades de escrita. Os dados encontrados na regressão linear reafirmam os estudos feitos por Santos et al. (2014) e Ferreira (2015) onde um ponto a mais do coeficiente motor é indicativo de maior probabilidade da criança escrever. Diante deste contexto, ao retornarmos a resposta da referente pesquisa à escola, iremos reforçar a importância da avaliação motora constante dos alunos, para que esses resultados possam ser superados e as crianças estimuladas para alcançarem seus estágios motores esperados. Desta forma acreditamos que o acompanhamento do desenvolvimento infantil é de fundamental importância, pois este é um período de grande plasticidade cerebral, onde a criança possui maior facilidade de adaptação e resposta aos estímulos que recebe do ambiente (SANTOS et al., 2014). Figueiras et al. (2005) corrobora com o exposto e considera o professor de Educação Física, juntamente com a família e escola, indispensável para tal tarefa.. 6. CONCLUSÃO.

(34) 34. Com este trabalho pude notar que por meio da Escala de Desenvolvimento Motor (EDM), é possível estabelecer metas educacionais bem como a identificar componentes do desenvolvimento motor que necessitam de atenção especial, uma vez que a avaliação do mesmo na criança deve ser a primeira etapa no processo do planejamento de aulas de qualidade, que permitam ao professor criar um programa de ensino que auxilie o aluno durante toda a trajetória escolar. Os resultados desse trabalho não foram significativos, talvez pelo fato da amostra ter um número pequeno, devido a não autorização de alguns pais de alunos também matriculados nessas turmas de primeiro ano desta escola. Sendo a maioria destes alunos que não puderam participar, os que mais apresentavam dificuldades motoras e também na escrita. Fato este que deve ter uma atenção especial pois os responsáveis pelos alunos deveriam ter maior interesse na aprendizagem destes, autorizando a avaliação contínua destes educandos para que se possa tentar sanar qualquer dificuldade encontrada no desenvolvimento destes. Outro fator que pode ter colaborado para este resultado é o fato de a pesquisadora já ter contato com os alunos antes da aplicação dos testes da pesquisa, pois esta atua como professora destes alunos, fazendo com que esta previsse os resultados que seriam encontrados. O professor tem dificuldades em correlacionar o desenvolvimento psicomotor e as dificuldades na aprendizagem e principalmente em trabalhar a psicomotricidade como ferramenta de auxílio para o ensino da leitura e da escrita. Sendo assim, o professor deveria sempre buscar formação continuada através de cursos, seminários, palestras, discussões, entre outros, que buscassem sanar essa dificuldade, ou que auxiliasse na construção do seu saber buscando o sucesso nesta questão. Dessa maneira, através deste curso de especialização, acredito ter ampliado meu olhar para com as crianças em desenvolvimento, fazendo-me refletir e observálas como seres únicos e indissociáveis. Tornando-se extremamente importante para a construção de maior conhecimento sobre a real importância de se trabalhar através de atividades lúdicas com as crianças, mediando o aprendizado deles de forma mais natural, sem tanta rigorosidade na aquisição de conhecimento do seu corpo, suas possibilidades e do mundo ao seu redor, sem esquecer do âmbito afetivo e cognitivo, desenvolvendo elas como um todo..

(35) 35. 7. REFERÊNCIAS. ALBUQUERQUE, T, S. A psicomotricidade como mediação no processo de aquisição da leitura e da escrita. Editora REALIZE. Campina Grande, 2012. BARBOSA, R. C. M. Psicomotricidade, Jogos e Recreação. Vila Velha: ESAB, 2008. BOSSA, N. A. A psicopedagogia no Brasil: contribuições a partir da prática. 3ª Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007.. CALSA, G. C.; OLIVEIRA, A. R.; PEREIRA, L. A. Tomada de Consciência Corporal e Prevenção de Dificuldades em Escrita. Profala [Online], c2002. Disponível em: <http://www.profala.com/ artpsicomotricidade3.htm>. Acesso em: 10 fev. 2011.. CEZAR, K. P. L.; ESTEVES, M. C. C.; PEREIRA, L. A. O uso de jogos e a contribuição no desempenho da escrita nas séries Iniciais. Profala [Online], c2002. Disponível em: <http:// www.profala.com/arteducesp192.htm>. Acesso em: 12 fev. 2011. COELHO, M. T.; ASSUNÇÃO, E. J. Problemas de aprendizagem. 12. ed. São Paulo: Ática, 2006. DOS SANTOS, I. S; DOS SANTOS, J. S. Os jogos como atividade escolar e o desenvolvimento da linguagem oral da criança de 4 a 5 anos. Unisanta Humanitas, v. 3, n. 2, p. 251-266, 2015. DUZZI, M. H. B; RODRIGUES, S. D; CIASCA, S. M. Percepção de professores sobre a relação entre o desenvolvimento das habilidades psicomotoras e aquisição da escrita. Revista Psicopedagígica. Vol.3. n. 92. São Paulo, 2013.. FERREIRA, C. R. A importância da relação entre a família e a escola na educação infantil e o papel da ação do psicopedagogo. Ciência Atual–Revista Científica Multidisciplinar das Faculdades São José, v. 5, n. 1, 2015.. FERREIRA, H. S. Testes psicomotores na educação infantil, bateria psicomotora (Bpm): um estudo de caso em crianças de uma escola particular. 2001. 100 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Especialização em Psicomotricidade) – Universidade Estadual do Ceará Centro de Educação, Fortaleza, 2001..

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(39) 39. ANEXOS.

(40) 40. Anexo A – Autorização da escola.

(41) 41. Anexo B – Avaliação Motora e Escrita do aluno 1.

(42) 42. Anexo C – Avaliação Motora e Escrita do aluno 2.

(43) 43. Anexo D – Avaliação Motora e Escrita do aluno 3.

(44) 44. Anexo E – Avaliação Motora e Escrita do aluno 4.

(45) 45. Anexo F – Avaliação Motora e Escrita do aluno 5.

(46) 46. Anexo G – Avaliação Motora e Escrita do aluno 6.

(47) 47. Anexo H – Avaliação Motora e Escrita do aluno 7.

(48) 48. Anexo I – Avaliação Motora e Escrita do aluno 8.

(49) 49. Anexo J – Avaliação Motora e Escrita do aluno 9.

(50) 50. Anexo K – Avaliação Motora e Escrita do aluno 10.

Referências

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