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VERSÃO 2009-2
Direito Empresarial
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Conteúdo da Seção
Direito Comercial – Parte Geral – Sociedades Comerciais – Sociedades em Espécie – Títulos de Crédito– Recuperação Judicial e Falência – Propriedade Industrial
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Parte Geral
Direito Comercial - Conceito
É o conjunto de princípios, de regras e de instituições que regula os atos de comércio e das pessoas que exercem profissionalmente esses atos.
Regula o comércio privado de produção e distribuição de bens e serviços, praticado pelo comerciante ou
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Parte Geral
Fontes do Direito de Empresa
Código Civil de 2002.
conjunto de diversas leis de natureza comercial, tais como as que tratam dos títulos de crédito, garantias, cheques, propriedade industrial, sociedades anônimas, mercado de capitais, registro e livros, duplicatas, recuperação e
falência etc.
usos e costumes comerciais.
jurisprudência, doutrina, analogia, eqüidade e os princípios gerais de Direito.
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Parte Geral
Princípio da Continuidade
No caso das empresas, prevalece a importância social da continuidade de suas atividade, em razão da sua
capacidade de produzir e prestar serviços, gerando postos de trabalho.
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Parte Geral
Teoria dos Atos de Comércio
(França)
X
Teoria da Empresa
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Parte Geral
Conceito de Empresário:
• Art. 966. Considera-se empresário
quem exerce profissionalmente
atividade econômica organizada para
a produção ou circulação de bens ou
serviços.
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Parte Geral
Conceito de Empresário:
Profissionalmente:
1. Habitualidade;
2. Pessoalidade
3. Monopólio de informações
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Parte Geral
Conceito de Empresário:
Atividade = empresa
Empresa não fale; não importa, não
exporta, não contrata.
Empresa é sinônimo de
empreendimento.
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Parte Geral
Conceito de Empresário:
Empresa É a atividade econômica
organizada para a produção de bens, a
prestação de serviços ou a intermediação
de negócios, direcionada para o mercado,
visando lucro.
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Parte Geral
Conceito de Empresário:
Atividade econômica
Objetiva o lucro.
Detecta a possibilidade de lucro sobre
uma necessidade social
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Parte Geral
Conceito de Empresário:
Organizada: 4 fatores de produção
1. Capital;
2. Mão-de-obra;
3. Insumos;
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Parte Geral
Conceito de Empresário:
Produção ou circulação
Produzir = fabricar
Circular = fazer a ligação entre o
produtor e o consumidor final
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Parte Geral
Exceções:
Art. 966.
Parágrafo Único: Não se considera
empresário quem exerce profissão
intelectual, de natureza científica, literária ou
artística, ainda que com o concurso de
auxiliares ou colaboradores, salvo se o
exercício da profissão constituir elemento de
empresa
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Parte Geral
Exceções:
• Cooperativas (art. 982, par. Único)
• Empresário rural (art. 971)
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Parte Geral
Empresário Individual
O comércio pode ser exercido individualmente ou
coletivamente, dividindo a lei civil em pessoas naturais (físicas) e jurídicas.
O indivíduo que exerce sozinho a atividade empresária pode se inscrever na Junta Comercial como empresário individual.
Quando mais de um indivíduo se reúnem e se inscrevem na Junta comercial para o exercício do comércio, eles formam uma sociedade empresarial.
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Parte Geral
Empresário Individual
O empresário individual, chamado de empresa
individual, é a pessoa física que por ter
constituído uma empresa individual, responde
pelas dívidas, o patrimônio profissional e o
particular serão envolvidos, de forma ilimitada.
Única Pessoa (natural) Patrimônio único
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Parte Geral
Preposto (arts. 1169 a 1171)
É aquele que autorizado pelo empresário pratica atos
negociais em seu nome. É um empregado, não havendo essa relação empregatícia a figura jurídica será a do
mandatário.
Gerente (arts. 1172 a 1176)
É o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta ou em sucursal, filial ou agência. Estando autorizado a praticar todos os atos necessários ao
exercício dos poderes inerentes à gerência, salvo quando estipulado limitações a esses poderes.
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Parte Geral
Estabelecimento (art. 1142)
É o complexo de bens, materiais e imateriais, organizado, para o exercício da empresa, por empresário (firma
individual) ou por sociedade empresária (sociedade empresária).
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Parte Geral
Fundo de Comércio
É o conjunto de elementos necessários para o
desempenho das atividades profissionais, mensuráveis pelo seu valor patrimonial.
É a universalidade de bens que tem um valor econômico e pode ser alienada em conjunto ou separadamente.
Vários autores preferem a expressão estabelecimento comercial à expressão fundo de comércio.
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Parte Geral
Composição do Fundo de Comércio
Elementos corpóreos:
– bens móveis: máquinas, móveis, utensílios, mercadorias, produtos etc
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Parte Geral
Composição do Fundo de Comércio
Elementos incorpóreos:
– ponto: o domínio sobre o local onde se desenvolve a atividade.
– nome comercial: firma ou denominação, não se
confundindo com o nome fantasia ou insígnia (José da Silva & Cia, Empresa de Rolamentos Martins S.A.).
– acessórios ao nome comercial: insígnias, expressões ou sinais de propaganda, apresentada ao mercado como sinal individualizador (Gilette, Extra, Hertz-Car).
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Parte Geral
Composição do Fundo de Comércio
Elementos incorpóreos (cont.)
– propriedade de marcas: privilégio de patentes de
invenção, desenhos, modelos industriais que distinguem produto ou serviço de outro idêntico, semelhante ou de origem diversa, marcas de industria e comércio,
recompensas industriais, em razão do mérito ou qualidade do produto ou serviço.
– propriedade imaterial: o aviamento (luvas ou chaves), consubstanciado nas instalações, localização, reputação e freguesia
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Parte Geral
Registro Público – Lei nº 8.934/94
O registro público de empresas mercantis é o registro
geral a que se submetem todos os empresários, qualquer que seja a atividade exercida.
Esse registro é de competência de órgãos administrativos estaduais, denominados Juntas Comerciais. Na esfera
federal o órgão central é o Departamento Nacional de Registro do Comércio.
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Parte Geral
Registro Público
Nas Juntas Comerciais são arquivadas as matrículas das sociedades empresariais; os atos ou contratos de
constituição da sociedade e suas alterações, anotadas as firmas do empresário individual e o nome comercial das sociedades mercantis, e a autenticação dos livros
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Parte Geral
Nome Empresarial
Considera-se nome empresarial a firma (razão social) ou a denominação adotada para o exercício da empresa.
A expressão firma ou razão social pode ser utilizada por todas as espécies de sociedades, exceto a sociedade anônima, a qual deve, obrigatoriamente, adotar uma denominação social.
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Parte Geral
Nome Empresarial
Por firma também se entende a assinatura empresarial, ou seja, literalmente a assinatura de quem representa a
empresa, pessoa jurídica.
Nome civil + tipo societário (se for o caso) Ex: empresário individual:
Carlos Alberto Menezes Direito (EPP/ME) Sociedade Ltda
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Parte Geral
Nome Empresarial
Denominação:
Expressão + objeto social + tipo societário
Ex: S/A
Companhia Vale do Rio Doce Mineração S/A Correio Brasiliense
Companhia Brasileira de Distribuição Distribuidora Brasiliense de Veículos S/A
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Parte Geral
Nome Empresarial
Denominação:
Expressão + objeto social + tipo societário Ex: Sociedade Ltda
Teens Calçados Ltda
Arcos Dourados Comércio de Alimentos Ltda Carrefour Comércio e Indústria Ltda
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Sociedades
Sociedades (art. 981)
Celebram contrato de sociedade as pessoas que
reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados.
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Sociedades
Personificação
Não personificadas
– São as sociedades cujos atos constitutivos não são inscritos em registros públicos (sociedades em conta de participação).
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Sociedades
Personificação
Personificadas
– São as sociedades regularmente inscritas em registros públicos, as quais se dividem em sociedades simples (cooperativa, em conta de participação) e sociedades empresariais (em nome coletivo, comandita simples, limitada, anônima, em comandita por ações).
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Sociedades
Personificação
Personificadas
– Sociedade de fato: existe entre as partes, sem
contrato escrito, com natureza tácita, sem oposição de qualquer pessoa.
– Sociedade irregular: existe entre as partes, com contrato escrito, porém, não é levada a registro no órgão competente.
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Sociedades
Personificação Titularidade negocial Titularidade processual Responsabilidade patrimonial35
Sociedades
Sociedade Empresária e Simples
Empresária (art. 984)
– É a que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeitas a registro público, organizada para a produção ou circulação de bens e serviços para o mercado visando lucro (sociedade em nome coletivo, limitada, comandita simples e por ações, sociedade
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Sociedades
Sociedade Empresária e Simples
Simples
– São as demais sociedades, como as que desenvolvem atividades agropecuárias (sem registro), as
cooperativas ou o exercício de uma profissão liberal (auditoria, contabilidade, consultorias etc).
– Essas sociedades não exercem suas atividades com empresarialidade.
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Sociedades
Sociedade de Pessoas e de Capital
De pessoas
– Essas sociedades têm como elemento preponderante os sócios, prevalecendo a vontade deles na
constituição e no desenvolvimento das atividades
empresariais (sociedade em nome coletivo, sociedade comandita simples e sociedade limitada).
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Sociedades
Sociedade de Pessoas e de Capital
De pessoas
Sociedade
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Sociedades
Sociedade de Pessoas e de Capital
De capital
– O que importa é capital circulante, não importando a figura do sócio, que pode ingressar ou sair da
sociedade, adquirindo ou vendendo suas cotas ou ações do capital da sociedade (sociedade anônima, sociedade por comandita por ações).
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Sociedades
Sociedade de Pessoas e de Capital
De capital
Sociedade
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Sociedades
Responsabilidade dos Cotistas ou Sócios
Limitada
– A responsabilidade é limitada ao valor do capital social subscrito e integralizado (sociedade limitada,
sociedade por ações). Ilimitada
– A responsabilidade é ilimitada, os sócios respondem sem qualquer limite ao capital subscrito e integralizado, havendo responsabilidade subsidiária e solidária,
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Sociedades
Responsabilidade dos Cotistas ou Sócios
Mista
– São as que reúnem características das modalidades anteriores (sociedades de comandita simples, em comandita por ações).
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Sociedades em Espécie
(Não personificadas)Sociedade em Conta de Participação
É aquela em que o contrato social vincula, internamente, os sócios de determinada sociedade empresarial, sendo composta por duas ou mais pessoas, devendo uma delas necessariamente ser empresária.
Por ser apenas uma ferramenta existente para facilitar a relação entre os sócios, não é uma sociedade
propriamente dita, ela não tem personalidade jurídica autônoma, patrimônio próprio e não figura perante terceiros.
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Sociedades em Espécie
Sociedade em Conta de Participação
O empreendimento é realizado por dois tipos de sócios: o sócio ostensivo e o sócio oculto.
É em nome do sócio ostensivo (necessariamente
empresário) que são realizados os negócios jurídicos
necessários para ultimar o objeto do empreendimento, e é este sócio que responde pelas obrigações sociais não
adimplidas.
O sócio oculto não tem qualquer responsabilidade jurídica relativa aos negócios realizados em nome do sócio
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Sociedades em Espécie
(Personificadas)Sociedade em Nome Coletivo
Também chamada: sociedade geral, sociedade de
responsabilidade ilimitada ou sociedade solidária ilimitada.
Sócios: somente uma categoria
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Sociedades em Espécie
Sociedade em Nome Coletivo
Uso da firma: todos podem assinar.
Razão social: pode constar o nome de todos os sócios ou a expressão “& Cia”.
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Sociedades em Espécie
Sociedade em Comandita Simples
Sócios: comanditados (sócios-gerentes) e comanditários (sócios capitalistas).
Capital: integralizado pelo comanditários.
Responsabilidade: o comanditado responde com seus bens pessoais, solidária e ilimitadamente pelas dívidas sociais; - os comanditários só respondem pelas dívidas sociais até o limite do capital social.
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Sociedades em Espécie
Sociedade em Comandita Simples
Uso da firma: cabe ao comanditado.
Razão social: o comanditário não pode figurar, sob pena de responder ilimitadamente pelas dívidas da sociedade.
Administração: a gerência cabe ao comanditado, ficando os comanditário totalmente alheios .
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Sociedades em Espécie
Sociedade Limitada
Anteriormente chamada de sociedade por cotas de responsabilidade limitada.
Capital: representados por cotas.
Subscrição: obrigação de adquirir determinada quantidade de cotas, mediante pagamento.
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Sociedades em Espécie
Sociedade Limitada
Sócios: aqueles que subscrevem e integralizam o capital social.
Responsabilidade: art. 1052.
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Sociedades em Espécie
Sociedade Limitada
Retiradas: os sócios recebem dividendos ou retiradas correspondentes aos lucros sociais.
Falência: após serem liquidados todos os bens da
sociedade, e sendo esses insuficientes para o pagamento dos credores, estes poderão se voltar contra os sócios
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Sociedades em Espécie
Sociedade Limitada
Desconsideração da personalidade: comprovado que o enriquecimento dos sócios causou prejuízo a terceiros, é possível a desconsideração da personalidade jurídica da sociedade.
Administração: a administração é estabelecida no contrato social.
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Sociedades em Espécie
Sociedade Anônima
São reguladas pela Lei nº 6.404/76 e suas alterações.
De modo geral, são sociedades constituídas para a
realização de empreendimentos que demandam elevados recursos, integralizando o seu capital social por meio da participação de muitos acionistas. Sempre tomam a forma de sociedade empresarial.
O capital social não se encontra atribuído a um nome em específico, mas está dividido em ações que podem ser transacionadas livremente.
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Sociedades em Espécie
Sociedade Anônima
Por ser uma sociedade de capital, prevê a obtenção de lucros a serem distribuídos aos acionistas.
Espécies de companhias:
– Aberta: que capta recursos junto ao público e é fiscalizada pela CVM - Comissão de Valores Mobiliários.
– Fechada: que obtém seus recursos dos próprios acionistas.
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Sociedades em Espécie
S/A – Características Principais
– Capital social: fracionado em partes de igual valor nominal, ações.
– Quantidade de acionistas: no mínimo dois.
– Responsabilidade: limitada ao valor de emissão das ações subscritas e integralizadas.
– Integralização do capital: em dinheiro ou qualquer outra espécie de bem suscetível de avaliação financeira,
inclusive ações de outra sociedade.
– Transmissão: total liberdade de compra e venda das ações, sem limitações de preferência, exceto no caso de acordo de acionistas.
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Sociedades em Espécie
S/A – Características Principais
– Negociações: possibilidade de negociação da ações em bolsas de valores, no caso de companhias abertas. – Denominação: Art. 1160 - sempre acompanhada da
expressão companhia, “Cia.”, ou sociedade anônima, “S/A ou S.A.”.
– Voto: os titulares de ações ordinárias dispõe do direito a voto nas deliberações tomadas nas assembléias da sociedade, inclusive a eleição dos diretores ou
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Sociedades em Espécie
S/A – Capital Social
– O capital social e divido por ações, que expressam o seu valor nominal, podendo ser individualizado ou agrupado em lotes de ações.
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Sociedades em Espécie
S/A – Ações
– Natureza dos direitos atribuídos ao seu titular: ações ordinárias; ações preferenciais; ações de gozo ou fruição.
– Ordinárias: conferem poder, o direito de voto nas assembléias.
– Preferenciais: não conferem direito de voto, mas atribuem prioridade a seu titular no recebimento da
distribuição de dividendos ou no caso de reembolso do capital.
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Sociedades em Espécie
S/A – Ações
– Circulação: as ações podiam ser nominativas,
endossáveis ou ao portador. Atualmente, a legislação obriga a forma nominativa, cujo certificado é nominal ao seu titular, tornando-se definitivo esse direito após o seu lançamento no livro de registro das ações
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Sociedades em Espécie
S/A – Ações
– Ação escritural: é a ação que circula nos mercados de capitais sem a emissão de certificados ou cautelas, somente o seu registro escritural.
– São escrituradas por uma instituição financeira, atuando como depositário das ações da empresa (custódia) e processando os pagamentos e
transferências de titularidade (liquidação física e financeira).
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Sociedades em Espécie
S/A - Debêntures
– Além da captação via emissão de ações, a companhia pode emitir títulos de crédito, denominados debêntures, para com isso obter os recursos financeiros que
necessite.
– Aos adquirentes desses títulos é atribuída uma
remuneração previamente estipulada, podendo se dar por pagamentos em dinheiro ou pelo pagamento em ações da própria companhia.
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Sociedades em Espécie
S/A - Obrigações Específicas
– Visando proteger os investidores e a estabilidade do mercado de capitais, as sociedade anônimas estão submetidas a uma rígida legislação, que lhes impõe uma série de obrigações, notadamente, quanto aos procedimentos de constituição, realização de
assembléias, subscrições, avaliações, livros contábeis e fiscais obrigatórios, divulgação de fatos relevantes e a publicação de balanços e resultados financeiros,
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Sociedades em Espécie
Sociedade em Comandita por Ações
É aquela que tem seu capital social dividido em ações, regendo-se pelas normas relativas às companhias ou sociedades anônimas.
Capital social: fracionado em partes de igual valor nominal, ações.
Sócios: comanditados (sócios-gerentes) e comanditários (sócios capitalistas).
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Sociedades em Espécie
Sociedade em Comandita por Ações
Capital: integralizado pelo comanditários.
Nome Empresarial: art. 1161 firma ou denominação, indicando o nome dos sócios ou gerentes, sempre
acompanhada da expressão “em comandita por ações”. Todas as pessoas que figurarem terão responsabilidade solidária e ilimitada.
Administração: apenas o acionista pode administrar ou gerir, e como diretor, responde subsidiariamente e
ilimitadamente pelas obrigações da sociedade, inclusive durante dois anos após sua destituição.
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Sociedades em Espécie
Sociedade em Comandita por Ações
Responsabilidade: o comanditado responde com seus bens pessoais, solidária e ilimitadamente pelas dívidas sociais; - os comanditários não respondem pelas dívidas sociais.
Limitações: a assembléia geral é limitada em suas
deliberações, dependendo de consentimento dos diretores ou gerentes (mudança de objeto social, prazo de duração, mutação do capital social, emissão de debêntures etc).
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Sociedades em Espécie
Sociedade Cooperativa
É a sociedade na qual as pessoas reciprocamente se obrigam a contribuir com bens ou serviços para o
exercício de uma atividade econômica, de proveito comum, sem objetivo de lucro - cooperativismo.
Natureza: são sociedades de pessoas, com forma e
natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos
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Sociedades em Espécie
Sociedade Cooperativa
Objeto social: qualquer gênero de serviço, operação ou atividade (consumo, produção, crédito, trabalho).
Denominação: Art. 1159 é obrigatório o uso da expressão “cooperativa”.
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Sociedades em Espécie
Sociedade Cooperativa
Elas podem adotar por objeto qualquer gênero de serviço, operação ou atividade. Entretanto, independente de seu objeto de acordo com o código civil serão sempre
consideradas sociedades simples. Assim, jamais uma cooperativa poderá se considerada uma sociedade empresária. (Art. 982, par. Único)
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Sociedades em Espécie
Sociedades Coligadas
Coligadas são as sociedades que, em suas relações de capital, são controladas, filiadas, ou de simples
participação.
Coligada ou filiada: sociedade de cujo capital outra
sociedade participa com 10 % ou mais, com direito a voto, sem controlá-la.
Simples participação: sociedade de cujo capital outra
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Sociedades em Espécie
Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão
Transformação
–Operação pela qual a sociedade,
independentemente de dissolução ou liquidação,
passa de um tipo para outro (de sociedade
limitada para sociedade por ações).
Maia Supermercados Ltda
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Sociedades em Espécie
Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão
Incorporação
– Quando uma ou várias sociedades são absorvidas por outra, que lhe sucede em todos os direitos e
obrigações.
Suzano Petroquímica S/A Petrobrás (extinta)
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Sociedades em Espécie
Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão
Fusão
– Quando duas ou mais sociedades se unem
para formar uma sociedade nova, que lhe
sucederá em todos os direitos e obrigações.
Ambev
Skol Antartica Brahma
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Sociedades em Espécie
Transformação, Incorporação, Fusão e Cisão
Cisão
– Quando a companhia transfere parcelas de seu
patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes.
Petrobrás
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Sociedades em Espécie
Sociedade Nacional e Estrangeira
Nacional
– Organizada de conformidade com a lei brasileira e que tenha a sede de sua administração no Brasil.
Estrangeira
– Qualquer que seja seu objetivo, depende de
autorização do Poder Executivo para funcionar no país, passando a se sujeitar às leis brasileiras
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Sociedades em Espécie
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
A constituição Federal prevê tratamento favorecido para as empresas de pequeno e médio porte, constituídas sob as leis nacionais, com sede e administração no país,
visando incentivá-las pela simplificação de suas
obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias.
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Sociedades em Espécie
Microempresas e Empresas de Pequeno Porte
É a pessoa jurídica ou empresário individual, qualificada como tal segundo sua receita bruta anual, na forma
determinada em lei, devendo adotar, em seguida ao
nome, a expressão ”microempresa ou ME”, ou “empresa de pequeno porte ou EPP”.