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INTENSIDADE DE PASTEJO E ADUBAÇÃO NITROGENADA NA ESTRUTURA DA AVEIA PRETA

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Academic year: 2021

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS RURAIS

CAMPUS CURITIBANOS THAYSE CÓRDOVA NOVAES

INTENSIDADE DE PASTEJO E ADUBAÇÃO NITROGENADA NA ESTRUTURA DA AVEIA PRETA

Curitibanos 2019

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THAYSE CÓRDOVA NOVAES

INTENSIDADE DE PASTEJO E ADUBAÇÃO NITROGENADA NA ESTRUTURA DA AVEIA PRETA

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Agronomia do Centro de Ciências Rurais,

Campus Curitibanos da Universidade Federal de

Santa Catarina como requisito para a obtenção do Título de Bacharel em Agronomia. Orientadora: Profª. Drª. Kelen Cristina Basso. Coorientador: M. V. André Lucio Fontana Goetten.

Curitibanos 2019

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente а Deus qυе permitiu qυе tudo isso acontecesse, ао longo de minha vida, е não somente nestes anos como universitária, mas que em todos os momentos é o maior mestre qυе alguém pode conhecer.

A esta Universidade pelo ambiente criativo е amigável que proporciona, seu corpo docente, direção е administração.

A minha orientadora Kelen Cristina Basso, pelo emprenho, apoio, confiança dedicado à elaboração deste trabalho.

Ao meu coorientador André Lucio Fontana Goetten pelo suporte e o paciente trabalho de revisão da redação.

Agradeço а todos os professores por mе proporcionar о conhecimento não apenas racional, mаs а manifestação dо caráter е afetividade dа educação nо processo dе formação profissional, pоr tanto que sе dedicaram а mim, nãо somente pоr terem mе ensinado, mаs por terem mе feito aprender. А palavra mestre, nunca fará justiça аоs professores dedicados аоs quais sеm nominar terão оs meus eternos agradecimentos.

Aos meus pais João Maria Novaes e Jusséli Córova Novaes, pelo amor, incentivo, apoio incondicional e contribuição valiosa.

Obrigada ao meu irmão Douglas Córdova Novaes, que nos momentos dе minha ausência dedicados ао estudo superior, sempre fiz entender qυе о futuro é feito а partir dа constante dedicação nо presente.

Meus agradecimentos aos amigos queridos Elaine Goetten Carvalho Sartor, Bruna Sorgatto do Amaral, Gisele de Souza, Talita Gerber de Oliveira Rivarolli, Juliane Cristina de Vargas e Rodrigo Richter Ribeiro companheiras dе trabalhos е irmãos nа amizade qυе fizeram parte dа minha formação е qυе vão continuar presentes еm minha vida.

A todos qυе direta оu indiretamente fizeram parte dа minha formação, о mеu muito obrigada.

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Aquilo que escuto eu esqueço, aquilo que vejo eu lembro, aquilo que faço eu aprendo. Confúcio

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RESUMO

O continuo aumento dos custos de produção e o mercado cada vez mais competitivo estão constantemente exigindo do setor agropecuário o aumento da produtividade, da qualidade de produção e a melhoria nas técnicas de uso das terras sem prejudicar o meio ambiente. Diante do exposto, uma alternativa que se destaca é o uso de Sistemas de Integração Lavoura-pecuária que incorpora atividades de produção agrícola e pecuária a fim de promover a sustentabilidade da unidade de produção, gerando renda para produtores rurais durante o ano todo, através da alternância entre o cultivo de grãos no verão e a utilização de pastagem cultivada de inverno para a alimentação de animal. O objetivo desse trabalho foi avaliar os componentes da produção de forragem e a estrutura de pastos de aveia preta submetidas a duas intensidades de pastejo e doses de adubação nitrogenada em sistema de integração lavoura-pecuária. O experimento foi conduzido em esquema fatorial 2x3 com quatro repetições, sendo as intensidades de 7 e 15 cm (altura de pós-pastejo) com combinadas com doses de nitrogênio 0, 75 e 150 kg de N.ha-1. As amostras de forragem foram coletadas a cada pré e pós-pastejo com auxílio de uma moldura de 0,25m². Assim, determinou-se o acúmulo, a produção de forragem e por meio da separação morfológica de amostras do pasto determinou-se a porcentagem de folha, colmo e material morto. Não houve diferenças estatísticas significativas nos dados relacionados a produção do pasto, desta forma a produção média total da aveia preta cultivar IAPAR 61 Ibiporã foi de 5143,17 kg de MS.ha-1. Houve resposta quadrática positiva para a porcentagem de colmos e quadrática negativa para a relação folha/colmo. Embora tenha sido utilizado duas intensidades de pastejo bastante contrastantes (7 ou 15 cm) estas não interferiram nas variáveis avaliadas, porém o uso do nitrogênio até a dose de 107 kg.há-1 fez com que a porcentagem de colmos diminuísse o que é considerado um fator de bastante relevância para a produção animal e para a melhoria da palhada na integração lavoura-pecuária.

Palavras-chave: Acúmulo de Forragem. IAPAR 61. Integração Lavoura-Pecuária.

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ABSTRACT

The continuous increase in production costs and the increasingly competitive market are constantly requiring the agricultural sector to increase productivity, improve production quality and improve land use techniques without damaging the environment. In view of the above, an alternative that stands out is the use of crop-livestock integration systems that incorporate agricultural and livestock production activities in order to promote the sustainability of the production unit, generating income for rural producers throughout the year through alternation between grain cultivation in the summer and the use of cultivated winter pasture for animal feeding. The objective of this work was to evaluate the components of forage production and the structure of black oat pastures submitted to two grazing intensities and nitrogen fertilization rates in a crop-livestock integration system. The experiment was conducted in a 2x3 factorial scheme with four replications, with intensities of 7 and 15 cm (post-grazing height), combined with nitrogen doses 0, 75 and 150 kg N.ha-1. Forage samples were collected at each pre and post-grazing period using a 0.25 m2 frame. Thus, the accumulation, forage production and morphological separation of grass samples were determined by percentage of leaf, stem and dead material. There were no significant statistical differences in the data related to pasture production, in this way the total average yield of black oat cultivar IAPAR 61 Ibiporã was 5143.17 kg.ms.ha-1. There was a positive quadratic response for the stalk percentage and the quadratic negative for the leaf / stem ratio. Although two contrasting grazing intensities (7 or 15 cm) were used, they did not interfere in the evaluated variables, but the use of nitrogen up to the 107 kg.há-1 dose caused the percentage of stems to decrease what is considered a factor of great relevance for animal production and for the improvement of straw in crop-livestock integration.

Keywords: Forage Accumulation. IAPAR 61. Crop-livestock System. Forage production.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1.Valores de precipitação (mm), temperatura média diária do ar (°C) e principais manejos realizados, registrados durante o período de experimentação, no cultivo da aveia-preta... 21 Figura 2. Porcentagem de colmo em relação as doses de nitrogênio em pastos de aveia preta manejados em duas intensidades de pastejo e doses de adubação nitrogenada... 27 Figura 3. Relação Folha/Colmo em relação as doses de nitrogênio em pastos de aveia preta manejados em duas intensidades de pastejo e doses de adubação nitrogenada... 28

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Médias de altura no pré-pastejo em pastos de aveia preta manejados em duas intensidades de pastejo e doses de adubação nitrogenada...24 Tabela 2. Produção de forragem (PF, em kg de MS.ha-1) e taxa de acúmulo de forragem (TAC, em kg de MS.ha-1) em relação as doses de nitrogênio de pastos de aveia preta manejados em duas intensidades de pastejo e doses de adubação nitrogenada... 25 Tabela 3. Acúmulo (AC, em kg de MS.ha-1), acúmulo de folhas (ACF, kg de MS de F.ha-1), colmos (ACC, kg de MS de C.ha-1) e acúmulo de material morto (ACMM, kg de MS de MM.ha) em relação as doses de nitrogênio em pastos de aveia preta manejados em duas intensidades de pastejo...26

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AC Acúmulo

ACC Acúmulo de Colmo ACF Acúmulo de Folhas

ACMM Acúmulo de Material Morto

C Colmos

oC Celsius Cm Centímetros

%C Porcentagem de Colmo

DBC Blocos Casualizados ao Acaso %F Porcentagem de Folhas

F /C Relação Folha/Colmo

G Grama

GPSIPA Grupo de Pesquisa em Sistema Integrado de Produção Agropecuária

ha Hectare

ILP Integração Lavoura-pecuária

K Potássio Kg Quilograma MM Material Morto MS Matéria Seca m2 Metros quadrados mm Milímetros N Nitrogênio PB Proteína bruta P Fósforo PF Produção de Forragem SC Santa Catarina

TAC Taxa de Acúmulo de Forragem

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO...12 1.1 JUSTIFICATIVA...13 1.2 OBJETIVOS...14 1.2.1 Objetivo Geral... 14 1.2.2 Objetivos Específicos... 14 2 REFERENCIAL TEÓRICO... 15

2.2 SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA – ILP...15

2.3 AVEIA PRETA...16 2.4 ADUBAÇÃO NITROGENADA... 18 2.5 ESTRUTURA DO PASTO...19 3 MATERIAL E MÉTODOS... 21 4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ...24 5 CONCLUSÃO...31 REFERÊNCIAS... 32

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1 INTRODUÇÃO

A Integração Lavoura-Pecuária (ILP) relaciona-se a uma associação entre os cultivos agrícolas e produção animal utilizada em diferentes partes do mundo, com os mais variados propósitos.

Uma das alternativas de cultivo de inverno, muito utilizada do sul do país, é o da aveia preta (Avena Strigosa Schreb), considerada uma espécie rústica, com pouca exigência em fertilidade de solo. Além de estar devidamente adaptada as condições de cultivo nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, apresenta grande capacidade de perfilhamento e sementes menores, quando comparadas às da aveia branca (FONTANELI, 2016).

Apesar de ser uma planta pouco exigente, responde bem a adubação nitrogenada com aumento na produção de massa de forragem, proporcionando que a pastagem suporte um maior número de animais. Esse aumento na produção de massa de forragem representa uma importante estratégia para fornecer resíduos em quantidade e qualidade suficientes para o sistema de plantio direto, incrementando o conteúdo de matéria orgânica do solo, podendo gerar melhorias nos atributos físico-químicos do sistema (ASSMANN, 2008).

Outro fator importante para o bom desenvolvimento da ILP, é o manejo do pastejo dos animais na cultura de inverno. Esse manejo pode ser realizado no método de lotação continua ou intermitente, sendo que, na intermitente o produtor tem maior controle do pastejo. Nesse método, é possível observar duas situações: alta ou baixa intensidade de pastejo. O pastejo com alta intensidade pode ocasionar o consumo de meristema apical e perfilho praticamente sem folhas o que irá atrasar a recuperação da planta após o pastejo. Além disso, o resíduo de pastejo muito rebaixado deixa pouca massa residual no solo, o que pode ocasionar compactação, perda de nutrientes, umidade e erosão pois o solo fica descoberto. Por outro lado, uma baixa intensidade de pastejo pode ocasionar pasto com mais folha, facilitando a recuperação da forragem após o pastejo, deixando boa massa residual no solo, o que facilitará a cobertura do solo, evitando compactação, erosão e perda de nutrientes. As folhas são encarregadas pela fotossíntese nos vegetais e contém a maior parte dos nutrientes necessários para o crescimento do desenvolvimento animal.

É importante ressaltar o componente animal e o componente vegetal atuam simultaneamente, com isso o sucesso do manejo de pastagens estará presente para aqueles manejadores que tenham a sensibilidade de não fazer o pêndulo do manejo de

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13 deslocar numa só direção. O ponto chave para o sucesso de qualquer sistema de produção animal em ILP é saber equilibrar a produção de forragem e a demanda por alimentos pelos animais (SILVA, THEISEN e BORTOLINI, 2011).

1.1 JUSTIFICATIVA

Considera-se que mais da metade da pastagem brasileira apresenta estágios de degradação. O sistema da ILP pode proporcionar algumas alternativas para melhorar os problemas ambientais nessas áreas pois a associação entre lavoura e a pecuária em uma mesma área, na medida em que agrega a diversificação e a rotação de culturas, permite a maximização racional do uso da terra e, em contrapartida, busca redução de custos e agregar valores aos produtos (MELLO et al., 2004).

As culturas de verão têm grande importância na renda dos agricultores da região Sul do Brasil, contudo, durante o inverno, grande parte das propriedades não tem produção de grãos para comercializar. A ILP pode propiciar uma alternativa de renda nessa época do ano pelo uso das culturas de inverno na forma de pastagens, destacando-se nesdestacando-se cenário a aveia preta pois apredestacando-senta alto potencial para produção de forragem de qualidade, permitindo produção animal em maior quantidade e qualidade.

O manejo da pastagem tem como essência o compromisso entre a necessidade de manter a área foliar para fotossíntese e a oferta, para os animais, de uma significativa quantidade de tecidos vegetais de alta qualidade, particularmente folhas, antes que estas venham a senescer e com isso se decompor (PARSONS, 1988; FAGUNDES et al., 2006; FAGUNDES et al., 1999).

A aplicação de adubação nitrogenada no pasto deve melhorar a qualidade da pastagem, mesmo que formada por plantas rústicas, já que a maior disponibilidade de nitrogênio pode determinar aumento na produção da massa seca e do teor de proteína bruta da pastagem, refletindo em incremento na produção animal. Pode também melhorar a qualidade do solo, nos casos de manejo adequado de pastagem, através do aumento da matéria orgânica e da biomassa microbiana, tanto pela melhor cobertura e proteção do solo, quanto pelo acúmulo de dejetos dos animais. Sugere-se que a utilização de adubação nitrogenada na pastagem de inverno possa ter um efeito residual, reduzindo a necessidade de aplicação de nitrogênio na cultura de verão.

Diante do exposto, objetiva-se por meio da execução deste projeto verificar se a associação entre as doses de nitrogênio e intensidades de pastejo altera os componentes da produção de forragem e a sua estrutura em pastagens de aveia preta.

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1.2 OBJETIVOS

1.2.1 Objetivo Geral

Determinar o acúmulo de forragem e seus componentes morfológicos, além da produção de forragem em pastos de aveia preta submetidos a intensidade de pastejo e doses de adubação nitrogenada em sistema de integração lavoura-pecuária.

1.2.2 Objetivos Específicos

Determinar o acúmulo de forragem, acúmulo de folhas, colmos e de material morto, em kg de MS.ha-1;

Determinar a taxa de acúmulo (TAC) em kg de MS.ha-1.dia;

Determinar a porcentagem de folhas (%F), colmos (%C) e material morto (%MM) e relação folha/colmo.

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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.2 SISTEMA DE INTEGRAÇÃO LAVOURA-PECUÁRIA – ILP

ILP é o sistema de produção que integra o componente agrícola e o pecuário em rotação, consórcio ou sucessão, na mesma área e em um mesmo ano agrícola ou por vários anos, em sequência ou intercalados (GONÇALVES E FRANCHINI, 2007).

O seu conceito tecnológico é tão antigo quanto a domesticação dos animais e das plantas. Muitos países a utilizam, como uma combinação de atividades que pode ser tão distinta quanto a diversidade dos sistemas de produção existentes. (MORAES; PIVA; CARVALHO, 2011).

Nessa conjuntura, a ILP vem sendo reconhecida como uma alternativa singular de sistema de produção onde se pode almejar, de forma concomitante, intensificação e sustentabilidade. E com o sistema de plantio direto, as boas práticas de manejo e a utilização da pastagem em intensidades de pastejo moderadas. A diversificação é abordada pelas rotações agrícolas, associada a uma fase pastagem, na qual o arranjo sinérgico recicla melhor os nutrientes e com isso diminui a incidência de pragas e doenças. A eficiência, em nível de propriedade, é trazida pelo melhor aproveitamento dos nutrientes, pela maior eficiência no uso de maquinário e pessoal, pela maior liquidez financeira, pelo incremento de renda na mesma unidade de área e pela diminuição do risco da operação agrícola. O efeito final, em nível de sistema é maior que a soma das contribuições das tecnologias individuais; uma tensão que resulta em benefícios econômicos e ambientais, produção de alimentos seguros e sustentabilidade na produção. Com isso, a percepção vigente é a de se tratar de um raro sistema de produção, onde o dilema produção versus conservação tem solução compatível com as atuais demandas da sociedade(GPSIPA, 2015).

As propriedades agrícolas no Brasil, em sua maioria, necessitam de alternativas de rotação de culturas, que possam intensificar o uso da terra, aumentando assim, a sustentabilidade dos sistemas de produção e com isso a melhoria de renda. Assim como a degradação foi resultado de um processo histórico instigado pelo ser humano, a recuperação também depende de ações humanas efetivas e emergenciais. Com isso, a ILP desenvolveu-se como uma alternativa para regiões tipicamente agrícolas, diversificando e possibilitando a utilização na alimentação animal de plantas de cobertura e/ou pastagens anuais em rotação com cultivos anuais de grãos, bem como em áreas com característica típica de pecuária, onde a agricultura entra como uma opção para o estabelecimento ou reforma de pastagens. A utilização da agricultura no processo

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16 de recuperação da capacidade produtiva das áreas destinadas às pastagens possibilita controle de invasoras e adoção de fertilização de uma forma mais fácil, e com isso a diversificação da renda das propriedades rurais (MORAES, 2011).

No sul do país, a ILP é difundida como alternativa para a rotação de culturas de grãos de verão. Propõe o uso eficiente das áreas, o período de entressafra, diversificando a propriedade, diminuindo assim, o risco da lavoura e melhorando a qualidade do solo (GPSIPA, 2015).

Entre as vantagens da adoção da ILP destacam-se maior produção de grãos e carnes, fertilização e conservação dos solos, recuperação de áreas degradadas, gerando assim, maior estabilidade e sustentabilidade econômica. Pode-se salientar que os ganhos ambientais são consideráveis pois, além da conservação dos solos e da diminuição da contaminação de águas de rios, açudes e lagos, o sistema possibilita o uso racional e sustentável das áreas agrícolas e de pastagens. Além do que, diminui a pressão de desmatamento de novas áreas, reduzindo os problemas ambientais originados pelas queimadas e pela erosão (GONÇALVES E FRANCHINI, 2007). Juntamente com um sistema em plantio direto, resulta principalmente em manter a estrutura física do solo.

As relações entre solo-planta-animal formam o ecossistema pastagem, no qual a introdução dos animais se bem manejados altera positivamente, na ciclagem dos nutrientes, levando as culturas posteriores melhor distribuição da matéria orgânica ao longo do tempo, além de aumento na biomassa microbiana e menor incidência de pragas e doenças. Outro aspecto a ser mencionado são os níveis de resíduo vegetal, a palhada, no qual serve de cobertura do solo, no estabelecimento da cultura de verão em sistema de plantio direto (AGUINAGA et al., 2008; CARVALHO et al.,2011).

2.3 AVEIA PRETA

Originaria do Sul da Ásia e Europa, a aveia preta (Avena Strigosa Schreb) tornou-se muito importante no Sul brasileiro por suas qualidades e funções que desempenha na agricultura, pode ser utilizado na produção de grãos, feno, silagem, cobertura verde ou morta, apresenta alto perfilhamento, medianamente tolera solos ácidos, entretanto responde bem a calagem e fertilização do solo. No pastejo, possui alto valor nutricional obtendo 16% a 22% de proteína bruta (PB) e digestibilidade de 63% a 85%. A semeadura feita a lanço ou mecanizada, pode ser implantada nos meses entre março a maio, preferencialmente em climas temperados. A densidade de semeadura varia de 80 a 100kg de sementes por há-1(CORDOVA et al., 2012).

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17 A aveia preta tem um papel importante no sistema de produção de grãos e integração lavoura-pecuária do sul do Brasil, como uma planta especial no sistema de rotação de culturas adotadas pelos agricultores (FEDERIZZI et al., 2014). O interesse por essa espécie ocorre devido à sua rusticidade, a sua grande produção de fitomassa, o seu rápido crescimento inicial e cobertura do solo, pela facilidade de produção de sementes a um baixo custo de produção (SILVA et al., 2009).

A aveia preta é utilizada principalmente para compor pastagens, como adubação verde e como cobertura de solo para sistema plantio direto, inibindo o crescimento das plantas daninhas e pode ser conservada como feno pré-secado ou silagem (FONTANELI et al., 2016).

A ILP proporciona a produção de gramíneas hibernais, como aveia preta, extensivamente utilizadas como culturas de cobertura de solo em áreas sob semeadura direta, para a formação de pastagens, tornando assim, a atividade pecuária uma alternativa economicamente viável. A pecuária favorece aumento na diversidade de atividades, permitindo um maior giro de capital e gerando maior lucro de renda por unidade de área, além de possibilitar menor risco econômico às propriedades rurais (LOPES et al., 2009).

As pastagens, em grande parte nativas, apresentam o problema de baixo rendimento, sendo insuficiente nos períodos de inverno. Para a redução desses problemas são cultivadas espécies protetoras dos solos, em plantio direto, como ervilhaca, nabo-forrageiro, trevos, aveia preta e azevém (GONÇALVES, 2007).

É neste cenário que a aveia preta, constitui-se numa alternativa de grão e forragem para suprir deficiências das pastagens nativas, compostas por espécies estivais, reduzido valor nutritivo no final de verão, agravado com ocorrência de geadas (GONÇALVES, 2007).

A lotação de pastejo intermitente ou rotativa é caracterizada pela subdivisão das pastagens e utilização de cada piquete por um tempo limitado (período de pastejo), seguido de um período de descanso. A lotação rotativa é mais apropriada quando do uso de gramíneas cultivadas de alta produção, como a aveia. Para o sucesso do manejo intensivo de uma pastagem sob lotação rotativa, também deve-se observar a correta definição do período de descanso e do período de pastejo (PP) (RUGGIERI, 2018).

Conforme trabalho apresentado pelos autores Demetrio et al., (2012), a cultivar de aveia preta IAPAR 61 apresentou o acumulo total de 4.243 Kg de MS.ha-1 em experimentos realizado no município de Santa Helena - PR. Em análise conjunta de

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18 experimentos realizados por Moraes (2015) em Curitibanos esta mesma cultivar teve uma produção total de 5.859 Kg de MS.ha-1na média de dois anos.

2.4 ADUBAÇÃO NITROGENADA

O crescimento e a produção de biomassa da aveia preta são limitados pela baixa concentração de nitrogênio existente no solo. A disponibilidade de nitrogênio estimula o crescimento e a atividade radicular e tem reflexos positivos na absorção de outros nutrientes e na produção de fitomassa da aveia preta (BORTOLINI et al., 2002). Portanto, a adubação nitrogenada torna-se importante, quando se utilizar a cultura como uma cobertura de inverno.

O nitrogênio é um dos nutrientes absorvidos em grandes quantidades e essencial para o crescimento e desenvolvimento das plantas. A produção da forragem aumenta com o uso de adubação nitrogenada, assim como a porcentagem de proteína bruta é maior quando se utiliza de níveis maiores de nitrogênio (LUPATINI et al., 1998). A adubação nitrogenada é o fator de importância na produtividade das pastagens, já que este é o nutriente mais limitante ao crescimento das plantas (SOARES; RESTLE, 2002). Ainda o nitrogênio refere-se ao nutriente mais consumido no mundo, sob forma de fertilizantes. No Brasil, especificamente na região sul a fonte de nitrogênio mais utilizada é a ureia que possui 45% de nitrogênio (RESTLE et al., 2000), a adoção de nitrogênio na nutrição da planta proporciona maior perfilhamento em gramíneas (FAGUNDES et al., 2006).

O desempenho da pastagem não está vinculado somente às consequências do pastejo pelos animais. O manejo da altura é de fundamental importância, juntamente com a adubação nitrogenada, na contribuição para o aumento da produção de massa de forragem, determinando aumento na taxa de lotação, maximizando a produtividade e rentabilidade para o produtor rural.

Contudo, é de conhecimento que muitos produtores utilizam de adubação nitrogenada residual da cultura estival, e não fertilizam a pastagem no inverno, essa condição unida à inserção precoce dos animais no pasto, em torno dos 30 dias após emergência prejudica o crescimento da aveia preta, pela remoção do meristema apical, consequentemente morte do ramo danificado (CASSOL et al., 2011).

Para oferecer forragem de qualidade em quantidade aos animais é preciso determinar o momento correto de introdução dos mesmos na pastagem. Estudos mostram que é possível introduzir os animais no pasto em torno de 45 a 60 dias após a

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19 emergência da aveia preta, desde que seja adicionado adubo nitrogenado, o que frequentemente não é aplicado pelos agricultores (PRIMAVESI et al., 2001). Além de promover maior produção de massa verde e perfilho por planta, o nitrogênio proporciona melhores condições de digestibilidade, menor teor fibroso, maior teor de proteína bruta e mais adaptabilidade para os animais (CASSOL et al., 2011).

2.5 ESTRUTURA DO PASTO

Segundo Carvalho et al. (2001), as características estruturais do pasto são consequências das variáveis morfogênicas que exprimem o crescimento das plantas (taxa de aparecimento de folhas, taxa de elongação das folhas e duração de vida da folha), resultando nas variáveis estruturais tamanho da folha, densidade de pontos de crescimento e número de folhas vivas por perfilho. Essas variáveis são importantes, para a planta, por significarem a estratégia com que elas buscam os recursos tróficos necessários ao seu pleno desenvolvimento. Do ponto de vista animal, essa estrutura da planta é importante por constituir-se na base de características estruturais paralelas que originam a composição morfológica do pasto e sua acessibilidade aos animais.

Os parâmetros mais utilizados para o manejo da pastagem são: Altura, oferta de forragem e massa de forragem. Porém com a maior aplicação e facilidade de avaliação pelo produtor a campo, o critério altura do pasto se tornou um dos mais utilizado pelos pequenos produtores do sul do Brasil, já que alterações nesse parâmetro determinam mudanças importantes na estrutura da forrageira (COLEVATE, 2015).

O manejo do pastejo permite criar ambientes pastoris que favorecem o consumo de componentes morfológicos, principalmente folhas que possuem alto valor nutritivo (TRINDADE et al., 2007).

A produção vegetal e consequentemente a animal em se tratando de produção a pasto, depende da forma como é realizado o manejo adotado na pastagem. Esse manejo deve ser feito buscando a melhoria da produção animal, sem comprometer a preservação e persistência da pastagem. O pastejo deve consistir em uma prática onde haja equilíbrio dos processos de crescimento, senescência e consumo, de modo que não ocorram perdas por senescência por intensidades de pastejo muito baixas e pouca taxa de crescimento devido a intensidades altas (SILVA, 2004).

A intensidade de cada pastejo deve ser conduzida com cautela, pois pode afetar diretamente a estrutura do pasto e as taxas de crescimento da forrageira. Pastos muito rebaixados, ou seja, pastejados intensamente tem rebrota mais lenta, o que ocasiona

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20 menos ciclos de pastejo e períodos longos de descanso. Desse modo, deve-se manejar a intensidade de pastejo a fim de que se maximize a produção de folhas, possibilitando melhor desempenho animal, sem prejudicar o sistema. Além do mais, deve-se preconizar um manejo que estabeleça massa de forragem suficiente para que não ocorra compactação do solo, reduzindo a perda de nutrientes de forma que, ao final de cada ciclo, haja material morto suficiente a ponto de se dar continuidade a um plantio direto de excelente qualidade (COLEVATE, 2015).

O resultado da forte variação na estrutura das pastagens anuais é a variação no desempenho dos animais. A consequência da heterogeneidade na estrutura do pasto é a proposição de manejo do pastejo por meio de metas de altura predominante do pastejo, assim como vem sendo manejada para pastagens de clima temperado e tropical (SILVA; CARVALHO, 2005).

As estruturas não se mantêm ao longo do ciclo de utilização, o que é facilmente percebido em pastagens anuais. Com o propósito de descrever e quantificar as mudanças estruturais de pastagens de aveia durante o seu ciclo de utilização, diferentes alturas de manejo foram impostas buscando criar níveis de oportunidade de seleção e, com isso, reduzir níveis de heterogeneidade no pasto (CARVALHO et.al., 2009).

Para demonstrar em números como a estrutura do pasto interfere no desempenho animal, Menezes et al., (2012) avaliaram pastos de aveia preta com diferentes ofertas de forragem e suplementação e com relação a parte estrutural observaram que em pastos de aveia com 51% de folhas o ganho foi de 36,37 kg.ha-1.dia-1e em pastos com 31,6% de folha houve ganho de 27,85 kg.ha-1.dia-1.

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3 MATERIAL E MÉTODOS

O experimento foi conduzido na fazenda experimental da Universidade Federal de Santa Catarina, campus Curitibanos-SC, na localidade do Campo da Roça. A fazenda se localiza a 27 º 16’ 58”S de latitude e a 50º 30’ 0,4”W de longitude e uma altitude média de 987m. A região possui estações bastante definidas, com temperaturas médias entre 15ºC a 25ºC durante todo o ano, com distribuição de chuva ao longo do ano ao entorno de 1676mm, e caracteriza-se pelo tipo climático cfb – clima subtropical úmido pela classificação de Köeppen. O solo que foi conduzido o experimento é classificado como Cambissolo Háplico de textura argilosa.

Figura 1.Valores de precipitação (mm), temperatura média diária do ar (°C) e principais manejos realizados, registrados durante o período de experimentação, no cultivo da aveia-preta.

Fonte: INMET, Curitibanos, SC 2018.

A área do experimento é destinada desde o ano de 2015 em sistema de Integração Lavoura-pecuária. Iniciou-se no inverno deste ano com Triticale e no verão com feijão, no ano de 2016 no inverno com aveia preta e no verão com milho, no ano de 2017 no inverno com aveia preta e no verão com soja e no ano de 2018 no inverno com aveia preta e no verão com feijão.

O delineamento estatístico utilizado para a condução do experimento foi de blocos casualizados ao acaso (DBC), com quatro repetições, sob esquema fatorial 2X3, constituído de 6 tratamentos, sendo duas intensidades de pastejo (altura de resíduos) e duas doses de nitrogênio (N) e um tratamento sem N. As intensidades de pastejo

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22 referem-se aos valores de 7cm ou 15cm, já as doses de nitrogênio correspondem a quantidade de 75Kg/ha-1 e 150Kg/ha-1. O experimento contou com 24 piquetes, sendo que cada piquete possuiu uma área de 14x16m² e uma área de reserva que serviu como período de descanso durante a noite, possuindo em média 1ha.

A semeadura linear mecanizada do pasto foi realizada após a colheita da soja na área de Integração Lavoura-Pecuária, utilizado 80Kg/ha-1de Aveia preta, cultivar Iapar 61 Ibiporã.

A adubação foi de 300kg de 0,18,18 de NPK realizada no plantio da aveia preta e no perfilhamento foi realizada, em uma única aplicação, a adução de 75 e 150 kg de nitrogênio na forma de ureia, nas parcelas do delineamento determinada no experimento. O método de pastejo utilizado foi o de lotação intermitente, no qual o intervalo entre os pastejos foi determinado pelo período em que o pasto levou para atingir 30 cm de altura e encerrado quando as metas de 15 cm e 7 cm de altura foram alcançadas, conforme estipulado no croqui (anexo A). Para a determinação de altura foi utilizada uma régua (graduada em cm), tomando como medida 20 pontos aleatórios em cada piquete e realizado a média entre esses pontos, e a entrada dos animais foi permitida quando a altura da aveia atingiu 30cm. Para obtenção de massa de forragem no pré e pós-pastejo foram coletadas três amostras representativas da altura média do pasto. Foi utilizado um quadro de 0,25 m2 e todo pasto contido dentro do quadro e foi cortado rente o solo no pré-pastejo e pós-pastejo.

Para o rebaixamento dos pastos foram utilizadas dez novilhas da raça Europeia com um peso médio de 191.4kg, devidamente registrada no órgão fiscalizador Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina – CIDASC, provenientes de criadores da cidade de Fraiburgo-SC. Os animais foram alocados nos piquetes no início da manhã e permaneceram até o rebaixamento nas alturas estipuladas de cada piquete (7cm e 15 cm). O experimento contou com uma área de reserva para alocar esses animais a noite e no período de descanso entre os ciclos, os animais tinham acesso a um espaço com sombra, água e cocho com sal mineralizado para consumo ad libitum pelos animais.

Após a coleta a campo, as três amostras de cada piquete foram levadas imediatamente ao laboratório para serem pesadas individualmente, antes que houvesse grande perda de água. Após a pesagem, as amostras de cada piquete formaram um pool de onde foram retiradas duas frações: a primeira foi pesada e imediatamente acondicionada em estufa de secagem; a segunda foi estratificada em lâmina foliar,

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23 colmo e material morto para, em seguida, também ser acondicionada em estufa de secagem. A temperatura da estufa foi de 65 ºC e após período de 72 horas ambas as frações foram pesadas para determinação dos valores de massa de forragem, convertidos para Kg.ha-1de matéria seca, e do percentual dos componentes da forragem.

Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e a análise de regressão utilizando o software estatístico R, versão 3.6.0 (R Core Team, 2019). Quando indicado as médias dos tratamentos foram comparados pelo teste de Tukey. O nível de significância adotado foi de 5%.

(25)

24

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

A meta experimental de altura de entrada dos animais nos piquetes foi estipulada em 30 cm, porém todas as médias obtidas foram maiores que este valor, sendo que nos piquetes submetidos a maior intensidade de pasto e adubação de 75 kg de N. há-1, foi observado valores próximos a 35 cm. Os pastos manejados a 7 cm com zero de adubação e aqueles de 15 cm com adubação de 75 kg de N foram os que mais se aproximaram da meta experimental. Entre os piquetes que receberam a dose de 150 kg.ha-1não houve diferença entre a altura média de entrada para as duas intensidades de pastejo (tabela 1).

Tabela 1. Médias de altura no pré-pastejo em pastos de aveia preta manejados em duas intensidades de pastejo e doses de adubação nitrogenada.

Intensidade Doses de N (Kg ha-1)

Altura (cm) 0 75 150 CV %

7 31,06bB 34,71Aa 32,56aA 3,51

15 33,16aA 31,82aB 32,15aA

*Letras minúsculas distintas na mesma linha ou maiúsculas na mesma coluna mostram médias diferentes a 5% pelo teste de Tukey.

Entretanto, apesar de extrapolar as metas iniciais do experimento, nenhum dos tratamentos saiu da faixa recomendada pelo o Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), em que a altura de entrada da aveia-preta IAPAR 61 deve estar na faixa de 30 a 35 cm, visto que as alturas superiores proporcionam alongamento de colmos, morte de folhas e inibição do perfilhamento consequentemente de maior interceptação de luz pelo dossel e reduzindo a entrada de luz no interior do dossel (CARVALHO et al.,2004; GOMIDE et al., 2014).

Com relação as metas de altura de saída dos animais ou intensidades de pastejo, estas se mantiveram próximas do que se determinou com médias de 7,2 cm e 15 cm de altura.

Não houve diferença significativa nos dados de produção de forragem (PF) e taxa de acúmulo de forragem (TAC) entre as doses de N e as intensidades de pastejo; a média obtida foi de 5143,17 kg.ha-1e 51,44 kg de MS.ha-1.dia, respectivamente (tabela 2).

Segundo os dados de lançamento da cultivar IAPAR 61, a produção de forragem foi em média de 4477,00 kg MS.ha-1sem a utilização de adubação nitrogenada (IAPAR, 2016). Já em estudos utilizando adubação nitrogenada, Restle et al. (2000) utilizaram

(26)

25 doses de 200 kg de N e observaram produção total de 7410 kg de MS ha-1em pastos de aveia preta consorciada com azevém. Moreira et al. (2001) aplicaram doses crescentes de N, em dois cortes de aveia preta e obtiveram produção de forragem total de 3283, 4691, 4993 e 5471 Kg ha-1, para doses de 0, 50, 100 e 200 Kg de N ha-1, respectivamente, enquanto que Macari et al. (2006) avaliaram aveia em consórcio com azevém e obtiveram a produção média de 4743,1 kg de MS.ha-1.

Tabela 2.Produção de forragem (PF, em kg de MS.ha-1) e taxa de acúmulo de forragem (TAC, em kg de MS.ha-1.dia) em relação as doses de nitrogênio de pastos de aveia preta manejados em duas intensidades de pastejo e doses de adubação nitrogenada.

Os resultados dos trabalhos citados acima apresentaram valores semelhantes aos obtidos neste experimento, apesar de terem sido realizados em outras regiões do país, e com algumas diferenças nos tratamentos avaliados.

Com relação a taxa de acúmulo que representa o balanço entre os processos de produção de forragem e de senescência expressos em kg por dia foi observado a média de 51,44 kg de MS.ha-1.dia-1, independente da intensidade e adubação nitrogenada utilizada, esse valor ficou próximo ou acima das médias observadas nos trabalhos de Rocha et al., (2004) 47,88 kg de MS.ha-1, Macari et al. (2006) de 38,5 kg e de Matias (2015) com 60 kg.ha-1.

Pellegrini et al., (2010), mencionaram que a taxa de acúmulo é o resultado da fixação de carbono ao longo do processo fotossintético, apresentando resposta fisiológica da planta em relação ao Nitrogênio, expressada pela expansão foliar, duração de vida da folha e taxa de aparecimento de folhas.

Em experimento conduzido por Moraes (2015), que avaliou cultivares de aveia no município de Curitibanos-SC, a cultivar IAPAR 61 apresentou a produção de

Tratamentos Variáveis Doses PF TAC 0 4717,33 49,79 75 5182,60 49,54 150 5529,58 54,99 Intensidades PF TAC 7 5096,67 52,26 15 5189,67 50,61 Média Geral 5143,17 51,44 CV% 17,31 16,07

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26 forragem no ano de 2014 de 8400,5 kg de MS.ha-1, já no ano de 2015 obteve uma produção total de 3318,5 kg de MS.ha-1. Em 2014 a alta produção de forragem relacionada a uma boa distribuição da produção ao decorrer do ciclo, pois foi influenciada pela temperatura, precipitação, radiação solar, características de solo e a cultura antecessora que ocorreram naquele mesmo ano.

Não houve efeito significativo dos tratamentos nem efeito de interação entre intensidades e doses de N nas variáveis AC, ACF, ACC e ACMM e as médias foram de 1836,58, 918,90, 740,92 e 167,71 kg de MS.ha-1, respectivamente (tabela 3).

Tabela 3. Acúmulo total (AC, em kg de MS.ha-1), acúmulo de folhas (ACF, kg de MS de F.ha-1), colmos (ACC, kg de MS de colmo.ha-1) e acúmulo de material morto (ACMM, kg de MS de material morto.ha-1) em relação as doses de nitrogênio em pastos de aveia preta manejados em duas intensidades de pastejo.

Tratamentos Variáveis

Doses AC ACF ACC ACMM

0 1864,23 865,41 862,50 145,22

75 1835,68 957,62 688,78 189,26

150 1809,84 933,68 707,50 168,65

Intensidades AC ACF ACC ACMM

7 1836,12 919,01 736,96 186,07

15 1837,05 918,79 768,90 149,35

Média Geral 1836,58 918,90 740,92 167,71

CV% 17,98 11,69 23,17 63,91

Em relação ao acúmulo de forragem, Granemann (2016) avaliou pastos de aveia e azevém, em Curitibanos, adubados com 45 kg de N ha-1 com diferentes intensidades de pastejo em lotação contínua, as médias de 1008,82, 1172,60 e 1456,08 kg de MS.ha-1 para as alturas de 10, 20 e 30 cm, respectivamente; Matias (2015) avaliou o acúmulo de forragem em pastos de triticale e aveia branca submetidos a alturas de pré-pastejo associadas com adubação nitrogenada de 60 e 120kg.ha-1e obteve as médias de 1105,50 e 1009,33 kg de MS.ha-1 para as alturas de 25, 30 e 35 cm.

Cassol et al. (2011) avaliaram o acúmulo de forragem aos 60 dias após a emergência em pastos de aveia e azevém e obtiveram a média de 2285 kg MS ha-1, na dose de 100 kg de N

O acúmulo de forragem é dependente de técnicas de manejo praticadas no pasto e sob manejo adequado, o acúmulo se dá na forma de lâminas foliares, dessa forma contribuindo para a massa de forragem de qualidade. Conforme se finaliza o ciclo da cultura, o acúmulo ocorre principalmente em massa de colmos e de inflorescência (HODGSON, 1990).

(28)

27 Segundo Frizzo et al. (2003), o maior acúmulo ocorre nos pastos mantidos nas maiores alturas de pós-pastejo, devido a máxima quantidade de tecido fotossintético que permanece após o pastejo favorecendo a interceptação de luz e como resultado em maior quantidade de matéria seca acumulada. Este fato não foi observado no presente estudo, pois independente das intensidades de pastejo utilizadas (7 ou 15 cm) não houve diferença no acúmulo de forragem.

Conforme apresentado nas figuras 2 e 3, houve resposta quadrática para a %C e para a relação folha/colmo (P<0,05). Embora a resposta não tenha sido estatisticamente significativa, houve tendência de aumento na %F com a utilização de adubação nitrogenada (P=0.09).

Figura 2. Porcentagem de colmo em relação as doses de nitrogênio em pastos de aveia preta manejados em duas intensidades de pastejo e doses de adubação nitrogenada.

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28 Figura 3. Relação Folha/Colmo em relação as doses de nitrogênio em pastos de aveia preta manejados em duas intensidades de pastejo e doses de adubação nitrogenada.

A %C diminuiu com a inclusão do nitrogênio e respondeu de maneira quadrática negativa ao incremento da adubação. Enquanto a relação F/C apresentou uma resposta contrária a %C, o que indica que ambas estavam relacionadas e ao se diminuir a quantidade de colmos ocorreu um aumento de folha. As condições climáticas do ano que foi conduzido este experimento pode ter contribuído para esse resultado, pois se teve um inverno mais ameno com temperaturas mais altas. Outra situação que pode ter influenciado foi o efeito dos anos anteriores no cultivo dessa gramínea e a condução na produção de grãos durante o verão.

Em anos anteriores, foram realizados outros experimentos semelhantes na mesma área. Iwasaki (2017) avaliou a pastagem de aveia branca cv. IPR Esmeralda consorciada com triticale forrageiro (cv. T polo 981) e concluiu que a relação Folha/Colmo foi superior quando utilizou adubação nitrogenada, concordando com os resultados aqui apresentados. Matias (2015) que realizou seu experimento dois anos antes na mesma área e avaliou diferentes intensidades de pastejo e adubação nitrogenada, observou que os valores de massa de forragem foram maiores com a adubação de 120 kg de N.ha-1, com 41% de superioridade se relacionado com a menor dose (60 kg ha-1). Rauschkolb (2016) observou que a porcentagem de folha foi de 51,41% e colmo foi de 48,58% na aveia branca quando recebeu adubação nitrogenada

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29 (60-120 kg.ha-1) e que os teores de folha e colmo foram, respectivamente, 39,81% e 60,19% quando a pastagem não recebeu Nitrogênio em cobertura.

A adubação de N proporciona também à elevação na produção de folhas e redução na senescência das mesmas, melhorando a relação folha/colmo e, como consequência, o teor de proteína bruta, em algumas situações, a digestibilidade, e isto tudo elevando o valor nutritivo da forragem (CECATO et al. 2001).

Lang (2004) observou que a adubação com 150 kg de N ha-1melhora a qualidade de consorcio de aveia com azévem pelo aumento da relação folha/colmo.

Ao analisar o conjunto dos resultados obtidos neste experimento, nota-se que a grande maioria das variáveis não apresentou efeito do nitrogênio e nem das intensidades, embora tenham sido usadas doses de N e alturas de saída bastante contrastantes. Isto pode ser devido a vários fatores, dentre eles podemos citar as condições climáticas do inverno de 2018, onde foram registradas temperaturas mais altas e um inverno mais curto, o que pode ter acelerado o florescimento da aveia-preta, além do experimento de pastejo ter iniciado tardiamente (15 de julho), esses dois fatores influenciaram na quantidade de dias de pastejo, no número de pastejo e, possivelmente, nos valores de médias observados nas taxas de acúmulo e acúmulo total.

Outro fator importante que vem sendo observado desde o experimento de inverno do ano de 2017 está relacionado ao efeito das adubações residuais, pois a área vem sendo trabalhada com os mesmos tratamentos por quatro invernos consecutivos e cinco safras de lavouras, intercaladas em plantio de milho, soja, feijão, milho e soja, ou seja, mesmo com intensidades de 7 ou 15cm o efeito da adubação na área é mais distinto.

Podemos também ressaltar que a semelhança estatística na produção de forragem, porcentagem de folhas, acúmulo e taxa de acúmulo entre os tratamentos pode ser devido ao uso da adubação nitrogenada antecipada, ou seja, uma única dose de nitrogênio no perfilhamento da aveia, chamada também de adubação de sistemas. Apesar dos trabalhos realizados por Ceretta et al., (2002) e Carvalho et al., (2004) sobre adubação nitrogenada e a adubação de sistemas apresentarem resultados significativos, normalmente em áreas de pastagem com lotação intermitente a dose de nitrogênio é realizada dividida e colocada sempre que os animais deixam o piquete, pois assim, se tem o melhor aproveitamento da luz solar pela planta juntamente com o nitrogênio aplicado que irá acelerar a produção de folhas e o perfilhamento.

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30 No contexto geral dos resultados deste experimento, para melhor detalhe o efeito do nitrogênio, da adubação de sistemas e do manejo do pastejo no inverno torna-se necessário uma análise de todos resultados tanto do pastejo de inverno quanto da produtividade da lavoura no verão para que possamos, de fato, realizar uma recomendação de uso e manejo de áreas de integração lavoura-pecuária, principalmente para solos e para o clima da região de Curitibanos.

(32)

31

5 CONCLUSÃO

Nas condições edafoclimáticas do inverno de 2018 em que decorreu a condução desse experimento, não houve diferenças significativas em relação a produção de forragem, acúmulo e taxa de acúmulo entre doses de nitrogênio e intensidades. O valor médio de produção de forragem foi de 5143,17 kg.ha1 para aveia-preta, cv IAPAR 61.

A adubação nitrogenada diminuiu a porcentagem de colmos e de forma relacionada aumentou a relação F/C, assim o N foi o fator mais distinto em relação as intensidades de pastejo.

(33)

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37 ANEXO A – CROQUI DA ÁREA DO EXPERIMENTO

Referências

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