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These sobre os três pontos seguintes: 1. Tratar das formas mais graves da escarlatina, e dos meios mais efficazes para combatê-las; 2. Tratar dos casos que reclamão a extirpação do globo do olho e dos methodos e processos por que se pratica esta operação;

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(1)

-

SUK Ü SIS

SOBRE OS TRES PONTOS SEGUINTES

Io

TRATAR DAS FORMAS

MAIS GRAVESDAESCARLATINA,EDOSMEIOSMAISEPFICAZESPARA COMBATÊ

-

LAS;

2o

TRATARDOSCASOS

QUEREÇLAMÍOA EXTIRPAÇÃODOGLOBO DOOLHO,EDOSMETHODOS EPROCESSOS POR QUESEPRATICA ESTA OPERAÇÃO;

3®

TRATARDAS FORÇAS MECANICAS

QUEFUNCCIONÃONOACTODA RESPIRAÇÃO,EDAS ALTERAÇÕES QUERE&ULTÃOPARAARESPIRAÇÃOQUANDOSEMODIFICAOil SE PERTURBAAINTENSIDADE

EOEQUILÍBRIO PHYSIOLOGICODESTASFORÇAS;

APRESENTADA

Á FACULDADEDE MEDICINADO RIO DE JANEIRO

ESUSTENTADAEM 19 DEDEZEMBRODE 1851 roa

tiOcTO

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DOUTOR EM MEDICINA PELAMESMA FACULDADE NATURAL 1)0 RIODEJANEIRO

FILHO DE

BBBIÏAEMn © 13 33I3A BEIS 3 ALKÏIBA

SB2M

>

2

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TVPOGRAPI1IA UNIVERSAL DE LAEMMERT

Ruados Inválidos,Gl 15

1851

(2)

FACULDADE DE IIEIIHM 110 RIO HE JANEIRO

DIRECTOR.

O SR

.

CONSELHEIRO DR.JOSéMARTINSDACRUZ JOUIM

.

LEIVTES

-

PROPRIETARIOS

.

MUMEIROANNO.

. . . .

Physicamedica

.

. . . .

Bot'anica medicaeprincípios elementaresde Zoologia.

SEGUNDOANNO

.

F

.

de PaulaCândido,Examinador

F

.

F.Allcin ão

Cliimica medicacprincipio»elementares de mi-

neralogia.

Anatomia geral e descripliva.

J

.

V.Torres-llomem

J

.

M.NunesGarcia,Présidente.

TERCEIROANNO.

. . .

Anatomia geraledescriptive

. .

. . Pliysiologla.

QUARTOANNO.

J

.

M.NunesGarcia.

.

.

.

!.

.

de A.P

.

da Cunha

. . .

.

.

Pathologia geraleevternn.

. .

Pathologiageraleinterna

.

.

. Pharmacia, materiamedica,espeúalmentca brasileira,llierapcuticacartede formular.

J.B

.

da Rosa J.J.da.Silva

J

.

J.de Carvalho,Examinador

QUINTOANNO.

C

.

B

.

Monteiro

!..daC

.

Feijó

Operações,anatomiatopographicacajrpirelhos.

Partos,das,emoldeéstias de mulheres pejadasrecem-nascidos. cpari

-

SEXTO ANNO

.

T.G.dos Santos

.

J

.

M.daC.Jobim Hygiene c historia da medicina

.

Medicina legal.

2*ao!i°

M

.

F

.

I.deCarvalho

.

.

. .

Clinica externapective. c anatomia pathologica res

-

.

. .

Clinica internapective. c anatomia pathologica res

-

LEIVTES SUBSTITUTOS*

.

5'aoG"

M

.

do V

.

Pimentel

. .

A

.

M.deM

.

eCastro

. . .

K

.

G.da Rocha Freire

.

. .

A.F

.

Martins,Examinador

Secçãode sciencias acacssoria?

* *

j

Secçãomedica.

P.K

.

de Abreu.Examinador íSecçãocirúrgica

.

SECRETARIO. DR.LUIZCARLOSDAFONSECA

.

N

-

B

.

AFuculdadinâo approvenem reprova asopiniõesemitti lasnasThesesquelhe são

apresentadas

.

2tS

#SSB *

[

(3)

AOS MANES DE MEUS PAIS

Nadamais doque saudades

....

JL I9IEMORIA

DOMEU EXCELLENTE E VENERANDOAMIGO

VALERIANO JOS É PINTO

Quasi um século de existência,sem uma sóquebra fisleis da honra, brioe generosidadeamais cavalheiresca,6 cousa tãophenomenal,queuâopódo deixar defazer sorrir aincredulidade!

Entretanto, é aindano correr dessavida tilolonga, quanto rica de bons exemplos, queaquelles,queconhecerão eapreciarão o meubomevelhoamigo, vãoprocurar conselho, como o mergulhadordesce fisprofundidadesdepacifico oceanopara busoar a preciosapérola,que ahi modestamente se esconde

.

A MEURESPEITÁVEL PADRINHO

OIll

-

c Uev

.

"°Sr

.

ANTONIO DA OOSTA fflJlM Â MIS

Se osbeneficios,quodesde infanciamo prodignlisastes,e asolicitudecomque dirigistesacultura dominha intelligencia,podem jamaisserindemnisadospela dedicaçãoamaisillimitada,eorespeitodeumavida inteira; então,senhor, tenho convicçãode que saldareiainda adivida de gratidão,queparacoravoscocontrahi

.

(4)

AOMEUAMIGO DOCORAÇÃO

M

»

mm mmmo

)

ii í nu

Jamais umasó nuvem nosIiorizontes denossa amizade!

. .

. Éque,áspuras ediaphanas regiõesdosentimento, aqueremontarão asnossasalmas, nãosepodem elevarpara turva-las asgrosseiras exhalaçõesdo egoismo, nem os negrumes da invejae dadescrença, tristíssimoambiente, em que seagitãoaquelles, aquem não luz oSolda vida, adoceesantaAmizade

.

Ä e § i Ä 1 ISSI

Sincero afiecto,egratarecordação

6

)o (

ftulot .

Uio dc Janeiro,17de Junho de 1859

.

(5)

I

sJSESl

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= -

T H A T A H

1»AS

FORMAS MAIS GRAVES DA ESCARLATINA

K

nos MKios

MAISEFFICAZESPARA COMBATEL

-

AS

.

(6)

Tratar das f ô rmasmais graves da escarlatina

,

e dos meios mais eiïicazes para coinba

-

t è l-as.

DEFINIçãO

.

Escarlalina (febrisscarlatina,rossolia,febrepurpurea,rubeola

«onfluens, raorbilli confluentes , &c

.

, ác

.

,) é um exanthema febrile contagioso, caracterisado por um rubor espalhado uniformemente na superficie da pelle , ou disseminado em largas placas, por angina ,e terminando por desquanimação no fim do primeiro septenario

.

RMAS SYMPTOMATICAS

.

Admitte

-

secinco,asaber:escarlatinasimples, anginosa , maligna, sem exanthema, etyphoide

.

Tendoderesponder á questãoque noséproposta , occupar

-

nos

-

hemos

tão sómente das fôrmas anginosa, maligna e typhoide, deixando de parte a semexanthema , pois« pieella, além de sermui pouco observada, reveste

-

sedos caracteres das outras, dislinguindo

-

se apenas pela falta

de rubor, de cor escarlate da polie

.

Não podemosentretanto deixarde descrever ossymptomas da fôrmasimples,como termodecomparação

.

Rayer admitle quatro períodos na escarlatina: o de incubação, de invasão , deerupção ededesquammaeão ;osautores descrevem sómente ostrèsUltimos

.

RMASIMPLES

.

l.°Pcriodo.

F assignalado por calafrios , febre, displicência, sede, abatimento,facecongestionadaevultuosa,cephalalgia;

(7)

-

s,!i dr

-

muitas vezes nauseas, vomito dos alimentos , ou puramente biliosos, épistaxis, dòr nagarganta; algumas vezescoma,delírioouconvulsões,

especialmentenascrianças

.

2.° Periodo

.

Começadepois das vintee quatro horas, mas alguiuas vezessó depois de quarenta e oito. De ordinárioaerupçãomostra

-

se

primeiro no pescoço, depoisnas faces,cujo coloridoémais vivo,queo do restodocorpo;algumas vezesporém énotronco e nasextremidades,

pése mãosqueella se declaraprimeiro paradalii estender-se n todoo

corpo. A erupção consiste em um numero infinito depequenospontos rubros, que repousão em um fundo cór derosa,equenãooffereceni saliência visivel, sensível ao tacto;estespontos maisfinos,maisvermelhos,

muito mais confluentes,edispostos maisregularmentequeasmanchasdo sarampo, se reúnem em placas não salientes, maisextensas umasquo outras;aprincipio pouco largas e guardando distancia entre si,reunem-se afinaledão aostegumentosumacórescarlate uniforme,quedesappareeo pela pressão

.

A pelle é ardente, secca,emuitas vezesrugosacomoade galliuha,e torna-seséde de umpruridodesagradaveledeuma tumefacçào notável na face, esobre os pés e mãos,a ponto desetornar difficile dolorosa a flexão dos dedos eartelhos.

Ao mesmo tempo se manifestaa angina,se éque jú nãoexistia no primeiro periodo; a mucosada boccae dopharyngétorna

-

sevivamente

rubra, os tonsillos inflammados cobrem

-

sedeplacas molles,delgadas, esbranquiçadas , pultaceas, elles augmentão de volume, o quereunidoao engorgitnmento dos ganglios suh

-

maxillares faz vulto no exterior. A

lingua coberta noprimeiro periododeuminductoesbranquiçado , delle se despoja da circumferencia para o centro, ficandoentãode uma cór rubra carregada,eé de talmodolisa,que parece coberta de umverniz; outrasvezesporémaspapillas são salientes.

É noterceiroouquartodia de invasão,queaintensidade desteperiodo chega aosummum.0 ruborésempre menos intensonoslugares em quo a pelleémaisfinacomo na axilla, na verilha,noventre,etambémalii«* mais persistente; o ruboraugmenta-se duranteosparoxysmosequandoo doente se agita, principalmento á noite (do que Grisolle duvida)

.

Acor escarlateé tão viva, que Iiuxhainacomparou ádosuecode framboesas, eP

.

Franká dacascadeumcarangueijo cozido

.

Esteexanthemacoincide quasi constantemente com apparecimento de vesículas miliares, que existem quasi sempre em redordopescoço,axillaeverilha.

(8)

-*>5<

-

0 exanthema se extingue no fim de cinco, seis até oilo dias ; toma primeiramentea còrde violeta,depoisrosopallida,ou mesmoligeirainenle encobrada

.

Abocca calingua persistem rubras

.

A intuinescenriadaspartes desapparece-simultâneaegradualmente

.

A febre, que algumas vezes cabecom aoppariçãodoexanthema ,de ordinário mantem-se en»quanto ellepersiste;cresceedecresce com elle. A temperaturadocorposobe a41até42°(.

.

Nos paroxysmoso faciesdo enfermoexprimesolfrimentocanciedade; osolhos saoanimadosebri

-

lhantes;haagitação , insomnia rebelde, muitas vezes devidaaoprurido incommodo

.

Aanginatomaalgumas vezesumaintensidadetal,que chega aconstituirumacomplicaçãograve;oaratravessa acustoas vias aereas estreitadas,donderesultarespiração ruidosa,accelerada,(Ac

.

,(Ac

.

A séde einappetenciaeontinuão ;oventreseconstipa, outras vezes hadiarrhéa acompanhada deligeiras cólicas

.

3

.

°Permio

.

A desquammaçãocomeça deordináriodoquartoao diada invasão damoléstia; se a febre foi forte eaerupçãoabundante,ella começaantes do fim do estado febriledesappariçãodo exanthema ; se a febrefoipoucointensae aerupção moderada,ellatemlugarnacon-

valescença ; finalmente emalguns casos só apparece nofim de duas outrèssemanasdepoisdaterminaçãodoexanthema.Aqueda da epiderme segueaordem daappariçáo daerupção; tem lugar primeironopescoço, depoisna face,vfce. Asvesículas miliaressão asmais promptasadesap- parecerem

.

Quando a moléstia tem sidoligeira,adesquammaçãoé quasi imperceptivel; outras vezes temlugar sobafórmadefarinha furfuracea; masde ordinárioaepidermesedestacaempequenasescamas, que pro

-

vémdo seulevantamentoem pontos destacados

.

Nos lugares cm quea epidermeé mui densa,como nasmãos epés,ella sedestaca em laminas nono

extensas,que guardàomuitasvezesafórma das partes comoosdedos

.

Alin

-

guasedespojadoseuepithelio,e apresentauma còrvermelhamui intensa, queconserva algumas vezes , mesmodepoisde terminadaamoléstia

.

A

desquammaçãodura oitoaquinzedias,mas pódedurar trintaaquarenta em casos excepcionaes , em que ha mesmosuccessivas exfoliações

.

Algumas vezesaexfoliação desenvolvena pelle exquisita sensibilidade, outrasvezes determina nos membrosdôres, aque M.Recamierchamou rhumatoides,quepodem começar desdeo2.°periodo,edesapparecem com maiorpromptidão, queos rheumatismosordinários

.

EC 4RL

.

(9)

>6

Se a a ílecção tem sidomui ligeira,entãoantes de cinco diasopulsotem perdidoafrequência, a pelleo calor, masconserva-so asperaesecca; deordinário porémisto tem lugar doquintoao oitavodia;asalterações dasfuncções digestivaserespiratórias diminuemgradualmente,oucessão

logo. Evacuações alvinas,suores abundantes ,c muito mais raramenle

liemorrhagias nasaes, eparotidasterminãoaescarlatina

.

Passamosagoraadescreveraescarlatinaanginosa í WillaneBateman, oucynanchicadeCullen.

01 período

,

maislongoqueodafórmasimples,écaracterisadopelo* seguintes signaesalémdeoutros: prostraçãodcforçasbastantepronunciada, calorurente dapelle,pulso muitofrequentecpoucodesenvolvido,lingua deumvermelho muito vivo ,tossesemexpectoraçáo,coryza,vozguttural, algumas vezesépistaxis,embaraçonarespiraçãoedeglutição ,esobretudo symptomas doanginamuito cedoapparentes;asamygdalasúcàoinchadas cdeumvermelhocarmezim , bem comoamucosa pharyngiana

.

2.° Penodo

. —

Aerupçãocomeçaumdiamaistarde quenaescarlatina benigna : cila consta demanchasdeum rubro escuroouarroxado, que nem sempre se inostrão ; desapparecein muitas vezes para resurgirno mesmoouemoutrolugar;em vezdeoccuparemtodoocorpo,limitão

-

se

frequentementea certospontos ,como asuxillas, asverilhase asmãos, ijueseintumescem consideravelmente, bem comoa fuce e ospés. Phe-

nomenosgástricos,como sede , nausease vomi tos persistem; a lingua além de muito rubraapresentaaspapillasvolumosasesalientes;algumas

vezesacòr da lingua é branca ,ouesverdinhada na parlemedia. Massão osphenomenosdaangina,que devem lixar toda aatlenção

.

.progressoslávimosque ellaadeglutiçãseomanifestava logo nosetornadiílicilemesmoprimeiro periodoimpossível,sendo expel; por seu

-

-

lidos os líquidos quesepretenda ingerir

.

O doente nãopódevoltar o pescoço,emconsequência dovolume muitas vezes enorme quetoma, e que é devido ao quasiconstanteengurgitamento dosgangliossubmaxil-

laresetecidocelularambiente; é a esteengurgitamento queosantigos autoresdavão, muitasvezeserradamente,»denominaçãode parotidas

.

liste engurgitamento(piecomeça quasi sempre comaangina é tãoextraordi-

tornaopescoço tãogrosso , duroe tenso,queaboccapódeapenas abrir-se; essesganglios suppurãomuitas vezes (buboes escarlatinosos), e pela autopsia acha-sevastoabcesso diíluso

.

nano,

(10)

*>7 <

-

Este cngurgitamento nãosendo combatido energicamente, torna

-

sc

teriivelcomplicação,poisvai auginentarconsideravelmenteoemba-

emconsequência do maiorvolumedas uma

racodarespiração,

-

tãogrande

aiuvgdalas; assim odoente éobrigadoa conservar-sesentado, ou pelo cabeçaelevada ,agitando-semuitas vezes quasi delirante,< •

procurando ar; a respiraçãoóaccelerada , anhelante , irregular;o menoscom a

«orno

arpassa comruido pelasfossas nasaesegarganta. Abocca aeba

-

seconli-

nuamente entreaberta, olialitoéfétido, ostonsillosealueta inchadose

deformadosseloção; abocca posterioréforradadeumasubstancia pulta-

oiaesbranquiçada,acinzentada,amarelladaouennegrecida,devidaauma forteexsudaçãodamucosa, cquemuitasvezesconstitue falsasmembranas,

queos doenteslanção aospedaçosporintervallos

.

Quandoa angina égangrenosa, então essaspseudo

-

membranasenco-

brem escaras, ulcerações maisou menosprofundas

.

Os lábiossãogre-

tados,sangrentosecobertosde crostas,edas ventas igualmente crostosas corremuitas vezesumliquidoamarellado ousanguinolento, fétido

.

Se este assustador estadonão cedeaotratamento,entãoodoente perece em consequênciado apparecimenlo de congestõescerebraesoupulmona-

resdevidas aoembaraçodacirculaçãoerespiração

.

d

.

°Período

.

Se aanginacede,etudo entrana ordemdequeaberrara, entãochegaadesquammação, tão irregularcomoaerupção ,que durará bastante,eduranteaqualodoenteestá ainda expostoaaccidentesmuito graves,como veremos.

A ESCARLATINA MALIGNA

.

( Alaxica,ataxo adijdamiea de altjuns autores )

.

1. Período

.

Começa como a anginosa ,c n o l i m d e d o u s ou très«lias apresentapbenomenosbastantegraves , como cephalalgia,febre ardente, succedendoacalafrios, pulso frequente , calòr earidez geraes,especial-

mente napelle,sèdeinextinguível , ardornagarganta ,coma oudelirio, vomitos pertinazesediarrhea

.

2. Período

. —

1 res ou quatro dias depois temlugara erupção,que

segundoHaver,constade manchasumpoucoelevadas,oquenãoacontece

(11)

8<

-

naescarlatinasimples;essasmanchassãoviolaccas,e seachàodemistura competechias

.

A duraçãodaerupção éincerta,pódc desapparecerereap- parecermuitas vezes

.

Asourinas são sanguinolerïtas,opulsopequeno e irregular, osdentescobrem-se decrostasnegrasoupardas, osolhossão húmidosefortcmenleinjectados,liasobresallodetendões, algumas vezes tem lugarum corrimentofétidopelasfossasnasaes; a faceapresenta ao mesmo tempo uma cõrvermelhacarregada,hasurdez edelirio nos adul

-

tos,comoconvulsõesnascrianças

.

( )hálitoé fétido ,arespiraçãoéruidosa

elaboriosa,occasionada pela presençademucosidades espessaseviscosas depostas no pbaringe; deglutição dillicilouimpossível,exsudaçãoenne- grecidadasuperfície das amygdalasctecidos visinhos.Umcomacontinuo, a dispnéa extrema, a diarrhea abundante, a formaçãode numerosas petechias annunciãoa morte próximaquetemlugarrepentinamente,ou dejHiisdelonga agonia

.

3

.

Período

.

Aquelles que escapãoa este eataclysmadoorganismo, eoliem poucos,temaindaatemerainllainmaçãodas viasrespiratórias

edos orgãosdigestivos, que persiste depoisdoexanthema

.

Escarasgan-

grenosasseformãomuitas vezesnostrocantereseno sacrum,esãoseguidas delargas ulcerações , que ditlicullãosobremaneiraaconvalescença , que é muilonga

.

Se asescaras coincidem com ainllainmação chronica do tubo digestivo, então são mui graves, efrequentemente funestas

.

V

desquammaçãoétãoirregular comoaerupção,edura largo tempo

.

ESCARLATINA TYPHOIDE.

Foiaque assolou esta corte

outrasformas

.

Foi nessaépoca nomeada Imperial de Medicina paraapresentar

entãoreinante,c nosso mestreoSr. Dr

.

JulioXavier (queDeos haja,) léu umamemoria,a nossasfracas luzes muihem eseripla; nessa memóriade- parámos com uma descripção da variedade typhoide da escarlatina tão clara elaoconcisa,que assentamos nadamais poder fazeraquiarespeito que transcreve

-

la em sua integra, até mesmo em signal do respeito que devemosaesse nome escolar

.

Ei

-

la :

1842e1843,apezar de se apresentarem em

umacommissãopela Academia um trabalho sohre a epidemia

(12)

9<

-

« Quasisempre precedidadoalgunsplienomenos, é denolar-seque? otempoqueellesdurãoétãobreve , quemuitasvezes parece quea mo-

léstiainvadesemsymptomas precursores

.

Um frio repentino seguidod»?

calor,cephalalgiae dor degarganta annunciáoasmais dasvezesaescar-

latina tvphoide

.

Alguns destessymptomaspodem falhar;assim alguns doentes nãotem experimentadofrio, outrosnem dor de cabeço; um incommododegarganta muito pouco sensí vel pareceter sidoo unico phenomenoconstante ; iminediatamentedepoisosdoentestornão

-

se tris-

tes, abatidos, os traços «le suas physionomias sealterão, sentem

-

se

pesados,comoqueseusmovimentoslhes sãoum poucomaisdilliceis*;ã dôrdecal ease uneumainsomniafatigante;emalgunsdoentesapparecem nauseas , vomitos,diarrhea;emoutrosconstipações; aboccaea lingua e.xcessivamenterubras,ovéo dopalladar,seuspillares easamygdalasse engorgitão;haseccuradebocca,sede intensa,inappetencia;opulsotor

-

na-sefrequente,ocalorda pelleaugmenta,ella é secca earida,ásvezes frangida;eno timde21boros,muitasvezes antes, ocorpo se cobre de manchas escarlatinicas,sendo maissensíveisnoslugares,emqueexistem pregas; asourinassãoraras, muicarregadasefétidas;algunsindivíduos apresentáoépistaxis; odoente torna-seinquieto, nenhuma posição lhe agrada, vira

-

separa todososlados, senta-se, mas quando se deitaatira com ocorpo rudemente sobreacama;seudesassocegoé notável;ascon

-

junctivas seinjectão ; osdoentes apresentãogrande sensibilidade á luz; a dilíieuldade de deglutiçãoea cephalalgiavãose tornandocada vez mais intensas ; o doente ora respondecoherentemcnte ,orasem ligação ; sua physionomia tomaocaracterdo estupor;appareceodelirio quasi sempre lopiaz,rarasvezes taciturno; aagitaçãoé extrema, a vozsetorna rouca,

nasal ,alingua embaraçada, mas odoentecontinua afoliar,eporQm já com dilíieuldadeseentendooquediz,apenasse ouvemossons

.

Oventre

apresentaum volume ásvezessensível á vista; seselhe applicaoouvido ouve

-

se gargarejo bem pronunciadona fossailiacadireita; alingua, os denteseoslábiosse tornão fuliginosos,seccos,áridos; ha sede intensa, masodoente,quesedeseja refrigerar,acha

-

seimpossibilitado, por quanto logo que quer engulir , vè

-

se ameaçado desuílbcaçáo;o mesmoacontece quandoquer gargarejar; asevacuações diminuememalgunsdoentes; em outrossetornãomais abundantesefrequentes,em outros sãosubstituídas por constipações teimosas; sudaminase petechiassemanifestão , assim

E

-

.CARL

.

X

(13)

-

>10 <

~

movimentos convulsivos cm alguns; sol»rosalie tieIon coinoIremores e

«Iões,carpilologia;asmanchas do corpoora empalliileoom ,oraaihpiireui nova menle acòr ; aerupçãoéirregulareporlimücaarroxada, avozvai

seextinguindo, arespiraçãoseencurtando , c o doenteassim expiraou

profundo

.

Aditficuldadededeglutirnãoparecepro-

virdeconstriccaotiegarganta,porquanto,secmalgunsiasosa uiaterui pultaceatemsidoencontrada cobrindoas parlesinllaiumadas dagarganta, nósvimosemquatro doentes que a anginasc nãorevelava , senãoporum ongorgilameuto apenas sensível daspartes, existindoemumgrãodelimita simplicidade; e porissoacreditamos quealém daanginahaaquioqu<

acontece na febre typhoide a respeito dedeglutição

.

Este apparato do symptomas gravesse desenvolve comextrema rapidez, e de tal sorte queos doentessuccumbem nomeio delles ásvezes em menosde í''

morreemumcoma

horas

.

«Algumasvezesporém,tem

-

senotado emlugar dosphenomenosataxieos,

queacabamos de ver, phenomenos adynamicos predominaremdesde a invasãodaescarlatina,notáveis pela prostração eabatimentotiosdoentes, d'alii o nomedeescarlatina adijnamica eataxico

-

adijnamim,quando oua

adynamica succèdeãataxica, ouquandophenomenos ataxieoseadynami-

cos sealternão suceessivamente

.

« Acreditamos,accrescenla o Sr

.

Dr

.

Julio, quobastão oscaracteres pathologicos, que acabamosdevér, paradai* razãoda gravidadeda mo-

léstia hoje (em 1S43) emcampo; para explicaramortandade,quetodos osdias estamos vendo, e para nos convencermos dadilliculdade emqu<

se deve acharomedico, paraoppér

-

lheum tratamento racional e ÜC110

.

»

pro

-

Causas, enatureza damoléstia

.

Admilte

-

se como causa determinantedaescarlatina umprincipio mias-

matico, cuja natureza e maneira de obrar sãodesconhecidas

.

Pineid«

cnescarlatinartoo leve,entrerazãoasinflammaclassificandoçõasesda pellefebres eruptives;aerupçã,coconsequentemonlnãoé maisque um

.

symptôme,queatépédcfalhar, bem quemuiraramente,etonta,oumais

(14)

i l CEV-

razàohaparailar

-

sea sédcda moléstiana mucosadigestiva

.

So com elicit

- -

a escarlatina fosse uma inflammaçãoda pelle, nos casos mais gravosa erupção não deveria ser tãolimitada cfugaz,c o pulsonã odeveria ser quasi extincto,csimforte efrequente

.

Aguardandoosprogressosdascien-

«ia, é decerto maisconsentâneocoma razão consideraramoléstia que nosoccupa comouma febreproduzidaporuma causa infectante , comoa

febreamarelia,asintermittentes,masdistinguindo

-

sedelias pelo caracler doexanthema além de muitos outros, entrando no quadro das febres eruplivas

.

Aindaapoiãooqueacabamos de exararasobservações de Amiral eGavarret que apresentão osseguintesresultados doexamedosanguedos cscarlnlinosos: conservação da media da íibrina 3 em 1000, diminuição algumas vezes,especialmenleduranteuerupção; nugmento dc0 a10parles

í

-

obreamedia dosglobules127 em1000;acrostainllammatoriasólinha lugarquandoappareciaalgumaphlegmasiaintercurrente

.

Aescarlatinaapparece esporádica,oucpidemicamente,nãopoupa idade nem sexo;geralmente se admittecomocontagiosa , bem quesejadiífícil emumaepidemiasaberseella sedesenvolveu por contagioousemelle. Vescarlatina cmenoscommuaiqueosarampoeabexiga;atacaomtodas as estações,especialmentenoverão

.

0 virus escarlalinoso obra com muita rapidez

.

Petit-Hadel pretende 1erinoculado a moléstia, mas.Miquelde Amboise nãofoitão feliz

.

Complicações

.

Bemqueaangina acompanhe aindaocaso maisbenignode escarlatina, eseja por tanto de necessária existência , com tudo póde

-

seconsiderai

comocomplicação,quandoellasetorna mui intensa.As viasrespiratórias pouco sollrem namoléstia,que nosoccupa, pelomenos namaioriados

lasos; assimnãoofrequentes, como nosarampo,asbronchites, pleu- resias, pneumonias,eaalteraçãoquesenota ,depende mais da inllam

-

maçãodabocea posterior,queda do larvnge

.

Asvias digestivassoflrem muifrequentemente,eagravidadedas lesões

**muitas vezes extrema,como na entero

-

colite formatyphoide)

.

Segundo

Guersent,Blache, Constante outros,aescarlatinaalgumas vezes precede,,e

(15)

> 12<

-

muitos outroscasos succèdeá febretyphoide, oquepareceatécert

.

»

pontoconfirmar oquediz o lll.m0Sr

.

Dr

.

J. P

.

Uego(AnnaesdeMed.lhas. deAgosto de 1851) « quesepódeavançar queamortandadede 1815f0i causadapor umaepidemiade febrestyphoidesoperniciosascom caracter cscarlatinoso

.

» Mas seja

-

me licito dizerque se aescarlatina nãofoia allecçãoprimitiva, pelo menos exercia decidida influencia sobreafebre tvphoide,abreviandosobremaneiraa sua marcha, pois quemuitosenfermos pereciãodas 21 ás18horas

.

Duranteasepidemias,todasasmoléstias tem niais ou menososinete,ocunho,ocaracter, acorlocal,permilta-se

-

me

aexpressão«lamoléstia reinante,casfebrestyphoideseperniciosastinhào o caracter cscarlatinoso; ora ninguém póde negar, que nessa época houvesseepidemiadeescarlatina,esendopossívelaexistênciaconcomi-

tantede umaoutraepidemia,seráde certo bemdifllcil determinar qual deliaséaprimitiva,qual delias complicaaoutra.

11amuitos factosdecomplicações deescarlatinacomdonsou1resexanthe- masaum tempo, semestorvaremamarchaunsde outros

.

E*poressascom- plicações(pieaescarlatina foi dividida cmlevirjala sive plana,mUi forints sire papulosa, cde pustulosa sirephlyctenosa

.

Além daserupçõesdepoll«* (que todaspodem complicaraescarlatina,muitas alTecçõeseutaneascomo aerysipela,ofurunculo e sobre tudoaurticaria, podem intercorror.

Outras aflecçóes haainda,«piepodemcomplicara escarlatina ; estão

nesse caso a otorrhea, a amaurose, a laryngitise as parotides ,que

.

como bem dizBretonneau,sãomuito mais rarasqueoengorgitamenlo dos gangliosdopescoço,comosquacstemsido confundidas;ashemorrhagias, quetem lugar em algumas escarlatinas graves,asstomatitis, agangrena da bocca,as doresrheumaticas

.

Accidentes cerebraes de todoogencro,cephalalgia, coma,delirio, para- lysia, convulsõesou contracturaspodem complicartodos osperiodosda escarlatina,especialmenteoprimeiroeosegundo;nessesamoléstia póde tornar-serapidamente mortal peladesordem das funcçóes cerebraes

.

No

período dedesquammaçãoosaccidentes

quasisempreáapoplexia serosa,ouentãoácongestão sanguinea

.

Mas de todas ascomplicaçõesamaisnotável(não sei se tambémentro nós)é aanasarca,nãosóporsuafrequência,como por sua gravidade;foi observada por práticosantigoscomo Sennert, Horsieri, Calvo, Pleneiz. Doser e muitosoutrosantigosemodernos , muitos dos quaes pretendem e m

paralysia sãodevidos

orna ou

(16)

-

> 13<

-

faze-ladependentdamoléstiadeBright

.

Afrequênciadaanasarca parece Igiinscasosda constituiçãomedica , masnamórparteella dependercm a

dependedeum resfriamento ,cem muitos casos,senãoquasisempre,de infraecão do regimen dietetico; ella se manifesta tanto naescarlatina benigna , como na grave

.

Heister distinguia já edema quentec frio,ou poroutraagudo c chronico

.

Eduranteadesquammação,quede ordinário ellaapparece ,masdasextasemana dainvasãodoexanthemaem diante, podeconsiderarcomocomplicação

.

Simultanenousuccessivement©

nao se

nasgrandes cavidades serosastem lugar derramamentos; dahi ascites , hydrothorax,dispnea considerável,emuitas vezes pneumonias, pleuresias, bronchites, cuia marcha não é francamente intlanunaloria;apparece algumasvezes o edema«lopulmão,eodaglotte tão iunesto.Se o derrama-

mento tem lugar na cavidade daarachnoïde ,entãoappn: comacom dilatação econlracçòes alternativas da»pupillas; cmcertoscasos amaurose passageira, semi-paralysia ouconvulsõese mortoropida

.

Blackall vioum enfermoque apresentava metade do corpo em convulsões, e o resto

paralysado

.

Egravíssimaacomplicaçãodaescarlatina comoestadopuerperal

.

Kdurante as epidemias,que nscomplicacòessohresahem com umcarac

-

ler predominante; eisaqui algunsexemplos:a deEssex em 1770fez-se

notável por uma dór gravati va noocciput ; a deIpsalem 17'tlípelo soluço ; a de Copenhague em 1787 poruma d'r fixa cm umaparte do corpo;a deCephaloniacm1073,por allecções venninosasnas crianças; a deDresda por stranguria ,ado Eondresem1672-1080 por parolidas,e huhões, adeHayaem1718 por ul raçãodas partes gcnitaes; adeNantes em 1817[»or cólicasetenesraos,etc

.

etc.

Diagnostico differencial

.

São oscommemorativososúnicosguiasparadiscerniramoléstia,que invadecomseus symptomasordinários, «lo uma phlegmasia ainda localisada, oude umafebreimminente

.

Entretantoha certoscaracteres phenomenaes propriosacertas moléstias,quepodemfacilitarodiagnostico; assimabexigaé annunciada por uma dur lombar c vomitosmuito inten

-

««CAM.. h

nao

(17)

*

» U <

-

SOS, ossarampos por uma fiuxão oculo

-

nasal, e muitasvezes ouquasi

sempre por tosse ferina: quanto ú febretyphoide, ellatem deordinário menosagudezanossvmptomas,doqueaexanthema quenosoccupa.São ainda oscommemorativos, quenospoderãoservir para distinguir do pri-

meiro

per

íodo da meningite a escarlatinairregular, que começa por delírio econvulsões

.

Quandono fim dealgumtempo apparece rubor na garganta, entãoodiagnostico secireumscrcve ã angina simples,diphterica

.

e

ã escarlalinosa. Kecorrc

-

seainda aoscommemorativos

.

Será umasimples amygdalite, seoindivíduofòrsujeito á angina,seoruborselimitaraum sólonsillo , e seosganglios sub

-

maxillares nãoengurgilados

.

Bretonneau insiste muito sobreaprecocidade daspseudo-membranas, e apparente innocuidade dos primeiros svmptomas, que apresentaaanginadiphlerica,. para distingui-ladaescarlalinosa

.

E prudente , com tudo,estarsemprede prevençãosobreapossibilidadedeinvasãodaescarlatina ,enão darinteira confiançaasvmptomasquepodemfalhar

.

Uma vezmanifesta aerupção, ella senão podeconfundircom a do sarampo,pois é constitu ída por largas placas,devivo escarlate ,oecupando principalmente as vcrilhas e axillas, csem apresentar elevação alguma sobre ouivei da pelle; em quanto quea dosarampose mostra emfórma depequenas manchas redondas a principioodepois semi

-

circulares, com bordosgolpeados,e umpouco elevadas; essasmanchas são de umacòr vermelha carregada,eoccupão todo ocorpo sem selecção dc partes

.

Aroseolasedistinguedaescarlatina pela menor intensidadenainvasão, por suas manchasrosaceasirregularmentedisseminadas,eprincipalmente pelaausência deangina.

Prognostico

,

duração e terminação. Geralmentc fallandoaescarlatinaregularesem complicacies moléstia grave; sãoascomplicações e ogenio epiòemico são deGuersente Blache,transformão

naoe uma q u e,naexpres- exantborna benignocm um flagellodaspopulações

.

Assimaescarlatina simplestermina quasisempre pelo restabelecimentoemumindividuosadio e bem constitu ído do-se

-

lhc adequado tratamento e rigorosas precauções.

um

oppon

-

(18)

15<Sr

-

A fórma anginosa , beraque mais grave,deveterminar bem,todas as vezesqueaangina nãofor tãoviolenta, que ameace suflocação, todasas vezesque senãodergangrena, nemulceraçãonopharyngéeamygdalas, nem tão poucoinflammação esuppuraçãodos ganglios sub-maxillares

.

Muito mais graveefunestaé a fórmamaligna,já pelaintensidade de sua assustadora invasão, e terríveis complicações, como também pelas lesões chronicasque deixa, lesõesque no estado em que fica oen-

fermo,acabãodeesgotar-lheasforças, epodem occasionar-lho a morte

.

A escarlatinatyphoica,especialmente(piandopredominãophenomenon ataxicos,équasisempre funesta; armaadynamica,bemque gravíssima, pódc dar esperançasoppondo

-

se

-

lheo tratamentotonico, proporcionalao grãodaadynamia

.

Todas as outrascomplicações da escarlatina ,deque játratámos,devem necessariamenteaugmentaimaisoumenosagravidadedamoléstia

.

0 prognosticoda escarlatinaintercurrente, que sobrevemnocursode uma eoutraenfermidade,nemsempreé máo

.

Lfacto quede ordinário ella aggrava a moléstia principal, ou antesa primitiva ; mas lambem algumas vezes ella reanima certas aflecções culaneas chronicas, e certasphlegmasias adormecidas ,activando assimsuaresolução.

Econselho de altapendenciaser sempre mui reservado no prognostico da escarlatina, pois ainda a mais simplespódedeterminar a morte do individuo pelo apparecimenlo de phenoraenos nervosos rapidamente fataes

.

Asformas gravesdaescarlatina excedem o medio de duraçãodafórma simples (10a12 dias),epodem-se

querer-se admillir ainda como escarlatinaaquellaslesõesqueapparecêrão durante oseucurso

mento

.

prolongar por longotempo, a mesmo

eque podem persistir depois doseudesappareci

-

A escarlatinaterminaou pela resolução , oupela morto,ouporuma outramoléstia.

Jávimos queaanasarcae hvdropisiasdiversas complicavão ocursoda escarlatina; cilas podem continuar lindooexanthema,ouapparecerem lim da desquaminaçào, apezar mesmo dos muitos cuidadosque se possa ter.

Lesões chronicas do tubo digestivosãomuitasvezes terminaçõesdaes- carlatina,o q u e lambem acontececomlesõesdos orgãosrespiratórios,bem queem menor escala.

no

(19)

16

Não sabemos em que se fundão alguns autores para pensarem quea escarlatina detemamarchadatuberculisaçãopulmonar

.

Anatomia pathologica.

Quandoamorte temlugar duranteaerupção,encontra

-

senoslugares

das manchasescarlatinicas nodoas lívidasou violaceas; algumas vezes porém,só se observa algumainjecçãonocorpo reticular

.

De ordinário já se nãoacha rubôr nopharyngé; asamvgdalas podem apresentar grandevolume, ulcerações , placasgangrenosas,ác

.

, &c

.

0

cerebro

,

ospulmões, o ligado e as serosas apresenlão, na maioriados casos, traços de congestão,oquecomtudo não éconstante;aslesõesdo tubodigestivo,que seobservàomuito maisfrequenteraente, consistemno espessamenloeomollecimento damucosa ,eforteinjecçãode seusvasos; no desenvolvimento dasglandulasdeBrunner, esaliênciadasplacasde Peyer ( embora diga Grisollequenunca observoulaeslesões);oqueaté certoponto sepóde considerar comoodiminutivo daerupção intestinal dafebre typhoide;algumas vezes,poucaséverdade , seencontrãoosgan-

glios mesentericos umpouco maiores erubros,c obaçohypertrophiado, lesões proprias á dothinenterite;masoqueósingular,équeestaslesões não se dãoalgumas vezesnafórma typhoide ,porémmostrão-senasoutras fôrmasda escarlatina

.

Se odoentepereceu pela complicaçãode hydropisia, encontra

-

senas

cavidades splancnicas grandes depositosdeserosidade misturada algumas vezes compusou sangue

.

Os rins apresenlãofrequentemente aslesões doprimeiro periodo da moléstia de Bright,e outrasvezes,bemque seja raro,asdos períodos mais avançadosda mesmamoléstia

.

Tratamento

.

Bem que mui diversos sejáo os meios detratamento naescarlatina,c nem podia deixar de ser assim ,ottendendo

-

scasuasnumerosas phasese

(20)

-

>17

complicações, póde

-

secom tudotersempre em vistao seguinte preceito : de atacaras complicações , como senãoexistisse o exanthema

.

.odes

-

creveremos o tratamento da escarlatinasimples, e quanto asvicexan

-

thcmatc,como ella póde seranginosa, maligna ou typhoica, não tem especialtratamento ,esim o de cadaumadessas fôrmas

.

ESCARLATINAANGINOSA

. —

Emtodas asfôrmasda moléstiaquenosoccupa

convémfavorecer o mais possívelaerupção;portantodeve-secollocaro enfermocm umquarto,emqueatemperaturasejaagradavel,nãosobre

-

carregado de roupas;administrar

-

lheinfusõessudoríficas,adoçadascom

xaropesácidos ,«lecoceões emollientes, pediluvios edieta absoluta

.

Deve

-

seempregar a sangriaseo indivíduoé robusto, a reaceàoviva, opulso largo eduroeha congestãopara alguma viscera

.

Sendoaanginamui intensa,ó sobre ellaquesedeve dirigiraattençãodo pratico;parare

-

move-lasedeve prescrever sanguesugasouventosasscariíicadasatrazdas orelhase á roda«lo pescoço , cataplasmas egargarejos emollientes; de

-

ve-se sobre tudo insistirnessasapplicables seaanginainvadir as vias aercas.(Mr

.

Senn,these em1825.)

Quando aanginanã o cede a estes meios,e se tornapultacea,diphteriea,

gangrenosa e acompanhada de phénomènesgeraes graves,é em geral pouco ulil tirarsangue, a menosque nãohaja indicações particulares, comoengorgitamento muitoconsiderável dos ganglios sub-maxillares e cervicaes,<kc.Convém naquellescasos umvesicatório ánuca, ouáparle anterior dopescoço,gargarejosdesubstancias

-

fortemente adstringentes, como alúmen ,jequitibá,tfcc

.

;ouaguadeLabarraqueemgargarejos,in

-

jecçõesouembebendoum pequenochumaçode lios,. comque se toca as partes lesadas(quandoha gangrena; emprega

-

seoehlorureto de sodium em gargarejo, e«la mesma maneiraapimenta ,só,ou com«juina( Dewese Willen);algunspráticos-respeitáveis d esta cidade tem lançadomão,ecom vantagem,dosgargarejos depimenta e limão

.

São ainda empregados os vomitivose purgativos ,mas isso quandonãolia phlegmasia gastrica ou intestinal, bem « pie muitosadministrem em lodocaso, oquedepende porcertoda maneiradeexplicaraaoçãodo medicamento.Administrado quandoindicadoovomitivoproduzosmais saudaveis efleitos;pelovomito se despegãofalsas membranas,mucosidades,placas gangrenosas ,eaen-

trada doarsetornofacil, bem comoadeglutição ;além d isto,facilitaa erupçãofazendo o doentetranspirar,modificandoatensãoearidezdapelle

.

JKCABL

.

5

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