\ 1 . / 2
j0 b
* i
DISSERT AC AO
Uremia
,Bec ^ ao medicn
V.
PROPOSSCOES
Seegao accessoria
. —
Do aborto criminoso.
Seccao
cirurgica. —
Do diagnostico differencial dostumores
do testiculo.
Secgao medica
.
Nervosvaso -
motores.
¥-
apresentada A
Faculdade de IVIedicina do Rio de Janeiro
fpm
SOde
3 aientbio de. iSJ
'J
para ser mtentada por
| « a Jose k HIM .
Natural th: .I f /aas-(ieracs OA1|tm ?le clU** r
.
cme) o
RIO DE J A N E I R O
D E D . L E U Z t f i Q E
^ ^
F l L H O S. R U A D O O U V i D O F^
<1 I,T T P.
.
4 - 1c U JFACDLDADE DE MEDICINA DO BIO DE JANEIRO .
DIRECTOR
Consul heiro Dr, VISCGNDE DJS SANTA IZAHBL
.
VICE-DIRECTOR
Conftttlbciro Dr, K A K A O U K TJIEUE.WOLIS,
SECRETARIO
Dr. OAELOS FKBHEIRA BE SOUZA FERNANDA,
LENTE3 CATHEDRATIC03
F1UMEIRO ARNO
- -
J.*> On».
Ml.
cw» (!.
•a.
l.
lr»{ "
h^ ' “ & & \ & 3 l £ T
*“
*<ViurllwimT Mnno«1 Mirliida Moraae <r Vatte(!L>cultflra) (111mica n tniimmlWu
.
(3.*nulrlmj AnuEumfo (kjtcriptiviL
.
SEGUNDO A N N O
Dr*.
Lull PklltO'EIAITHf
—
i’ftlll-
lnil UnlitIIIi'll «' ffoolflglil, V(l*cn<lr'I[ii CIJIinIn* i>r.gntiiciu
3>cmW* tJlij
*{V* ctuLvIm Anatuiuia ilfhnrijitivji .
4IKHI|II1|]I Miuil
-
Hiu Cniniulioil.tHm_
Domtiigiiifl Krvlrn JrLEil-ur
Juir1.1l i f t.* Jiijiijiiirii1'I r hE I-H IHULtT'.lik Silvm. M
—
---
-M la.a vJ JTEKCKIKO.,4I U*mu« A N N OIt.'cudolra) I'lijwlirfugliu
...fi*audelmj AimtotnEtv K^rnl jHLtlJologiCn., (H.*diilflruj Puthillock i(4nih
[4 *cuik'ir*) I.JIkiili'n ^XLLTUIU QUARTO A N N O
—
,—
t|.* OMli'tm) ftkllioluxln cxtvrmu ii* nOdr*} intormu<Ii.an»iNrn)
<-§.* I HnU‘« pxli'rna
.
QUINTO A N N O
(1 oiilolrni htiliultigiVnurnmlik* Iritertm.
rnpuifTAiillicit, m
.
JIclli-i «-
|-
IJ*-torin e Hjkpurrllio*^
(iH.1cniliilmi VHII'TIII lin'il3.-ii i‘ 1lt*F*[it
-
mit'n.ii*Huiti'lm) CKliir* iiiTri'llil. 8KXTO A N N O
cinli'ln) llynli
-
uif * Mulorhi 'U iit-
lklin,ii*milolrrt) Midlcitin It'piL .Ct>nvtnlnt) IMntnuHdiu
H.Bavli
-
im) ninlfn liitcriruLENTE3 SI7BSTITUTOS
raninHIiHru, tlurSu il*> Min.l'i
Fntnckco ilt? MUUVSUN Pin* «1» Crux..
Vlcmils C. Hiflielni iIT cklHIIn.
a*aa 9"* H-H I
-*
—
t*“ .II***.VIIIMUIM Ki
-
rolr* fmnttt.n,.lihii'i lhtniHiKuiiu> il*Sllvrv
-
I.ci\t ilib (INIIIM fViji'p Jmilnr. Vkmiti
.
L\ Fl^iniiri rlfl SUIMIIIU.u uu w n n*
:
1'bbrtrr.
^ tiMlletlbtf 4« mnt?inn-+ |njui1itf« I'HihlnH ,i IIILH criittKinj rpriuit.iiiLtcjilnft—
w H W*M!-!-+ »
F.iiiT i DvirnsMftilftiifr Pi
^nlitiA (in
KratufhnoMilltbit IE-*IV.IIIrifLLbiln \1 iiilniill' Alvnrini«ln P y i t t u c o^ik--^^^
—
i i1cwldfi)JbiKi' Vi.riiEe Turn** llumatu
—
,«fc-5*• H i i i aAiitiinl, " ''“ii'tfn Ji* SmiXii ("IH1HW
\glh*lllr1i‘i .IlHP'ik .S-myrb l.ltllib-
KxmgnlHl Corn'll il' t d^iu i*,«.—*•»»
J.p5,- Vlc^llll' *1^11t’TP
.
It-
Hliotiu. l l l l b l)
A^'iijikiniu fi'itukliai llumU tniUSn.
—
».lufti' JnikijUliii Plirjirru Jtinii Muriini* Mut'ltn
AiiiriJKi i t'lirtrlrn ilia
CIiuJilli.i Vullm dlt Mnltft Main..
JibibIVJrn
-
IVMIMAffHinauOnlniMntn'In- <'nrviillid Franffl
\IIIMIIM ( 4i<tlUlO lie Alinritli-t
—
JibiujJi
.
3o JlMUihtiiJill ]\ L.I*"11Eli-
,Vinrr- -
Jll ...v Sivjlu «lni idMiidiiN it£dr**urifi*
IiI i|i H i
1
9 i«*M4*444l l!i n
H*
‘ : ill* m^lnudin t'U'nrrflcus
—
1 Hrr\HE,,|, .i n.jl"iiir||jib HITIIII US.
9i**u i u i i n r-in i a9-1•I HI
iV. fi.
—
iV KiuniMaitf u>o ftp[inrtn niitn r"tn‘fk;i n* bi^
lnliiiM iitiirtMivi mu EIIVUM^ igu* IIMufi'ftflHAlmini
-1
V
/ . 7 / 247
4
i-
DISSERTACAO
« . 3 Ef H * I A
4
jr
%
I
4
l
A A
-
v
, n^
cOtSHTSiOBQ ’ CCAO .
0 Ctmiplexo morbido dennmimido uremia
e um dus quemab
sctem esquivadu
a sagactdiuledos
medicos.
A
diversiduife
c amulti
piicidudd dustheories uidicao
que a ipicstSotem
side,
cticaradapor diflbmites modus
; por issotorna -
se quad impoundplaaqjar
quo
de
mnam
&neira
controversos
do a* sumpto .
Com
o fim tic ImiitarJ
uma discmjsiiOj
syiitheUua emulva todus
ns ponieso t\wIndim quo vainos eneuUMr
um estado morbido prineipi are
1110s por isolar
auremia
docom 0 quul ella
tom
sidealgdiusis vezes confundi da .
Uremia
ou uromnia
suo palavras symmynius,
que,
se-
gmido a
efymologia grega ( ouron
uritia, alma saugue) ,
si-
gniEtoao
JL presenea dn uriim no sangue e nao a da ur£ u ,
oomo
pOiistloG
LLIHER eoutros patliolugisfcus . Sob
0punto
de
vista pathogenic *
) dgve-
se distinguir o coujuncto putho-
logicn
,
4110 sodesenvolve
ein consequeucia de um ebstaea* Inii
secregfio urinaria, do 41m resulta demna reten
^ ao
prolniigadiij ou
mais rigarosamente .
darojibsorp
^
flo daurma
jn
formadiu No
primeiro easo du-
se auremia
e no seguadoa
tmmonwnia .
r
Esin differon^
L,
estabclecidu ]jor Vugol, c ctmfinaadu peh diiiieu,
cornu exubcnintementedemons
trSLo as seguin-
ks passugens de um
uotavel trulmlho do
professor Juksch:l
.
v A iirina* nos cases deammoiiiemia ,
desprendeum
forte obeiro anunoniacul detsde a sua
uahida
dabexi
ga 5 at h
1 ,
/ v
4
analyse
chiinieiipermitte encontmr n ’ cste liquido notaveis
quaiitidudes <le carbonate de ammonia; o que iiiiu oxiste nos cases do uremia.
2,° Nile se observa
hydropisia
noscases
de ammouie-
J
muL
3.°
A
mnmoniemia so caracterisa pela apparuj&o de vio-
lentos uabilrios
iiltermitientes ,
quo siuuiklo perfeitamente a iebreintennittento
; u quo niio so obseminos easos
de ure-
mia
.
4/'
Nao
so ve,
nos casos deammomemia ,
convulsOes lonicas e clonieas analogas as convulsoesepileptiens ,
quotuntas
AOZCSapparecem
noseasos
deuremia
*5
.
"Na ammoniemia
ntlo Benota
as perturba^
Oes davisile,
que
biofrequenteiaente se
d&o
nocurso
domal de
Bright
**
# s
Apezar
do estabelecidasestas
importantesdistinc
^
iJes,
a uremia ainda persiste como uma entidade liosologica mal
oariteterisada . Para
se conveneer d'isto
e bastunte volver urarapido
olhar parasuas conduces eiiologieas ,
ahi a en-
contraremos
quasi sempre como o termo ultimo de muitos estados morhidos distinctosj ora. nao deixa de eausar-
nosrepare, quo uma vex
.
cstabeleiida a suppressSo da func<jtlouriliana n urn organismo ju alquebrado ]*or uma moiestia
anterior
, sccolloque
sob suaalc ;
adatodas
asmanifest
&foesijno so segucm e ate algimias quo ja preeediao o ]
Genome -
no; pareee
-
nos,
puis,
que muitos uccidenteschamados
ure-
mieos,
poderi
&o sor perfeitamente explicados pelo estado morbido primitive, sem queseja
nccessario appellftr para qualquer intluoncia renal.Tomemos
para exemplu o mal do Bright.
N'
esta
affee^
ao ha urn certo uuinero de sywptomas.
4
-
J1
*
!
A
\
/
/
0
quo so
nmstran
muilo cudn*antes
quo a altcvaeao renal to tihaattiugido
mngrao
cupuss tie oppur-
se de uiiia mnnciranotavcl a eliminarao dos elemeutos ilu uriua
.
A uiaior^
ar-
te dos nlbuminurioos
queixa-
se <Io um:t cephalalgia inleusu e pertinaz,
oat
.6 emntguns
a dm do eabeoa eonstitue oponto
de pur tilla da molostia.< >
symploma eophalieo pre-
cede o symptoiua renal mi principiu earn eflcq
portauto
ou-
tre estos
phenomenon imo dovehaver
rekeuo <le causa c clleito.
Alguns doenles aprcsentfio em diversos monientes,durante
o oursu da molostia, delirio, gastralgia. e perturba-
<;oes
nervosas
vuriadas,
seta quo truha Iiavido a ineuor al-
tera ^
ao liasfunc ^
Oes uropointicas.
Provavelmonte
encimtravin
mos igunes usurpufjoes da uremia,
quarnlo clla so tlesenvolvo em oulrus oonditjfics; mas a mesquinhcz detempo
e a miugoada illustragiio de que dispomos ntio nos permittem inultipliearestas conside -
ra ^ oes
1 la. ,
puis,
m>estudo
dasconduces etiologicus
* assim eomo no da anatomia pathologicu.
graudes progrefcsos avoirporquanto
,
ha auxin muilo porn otempo
que o estildo\
iiidividualisar
-se.Eutrelanto
,
com ser novo,
esto ostudu mlo deixa de aprosentar attestados da importaudit que os puthologistas lhc lem dispensudo; com elFeito, naparte
doctrinal,
ve- se
uma
immensidude
de IVictos experimentaes aeeutnulados em roda daquestao pathogetuca
; mielizmenle,
pureuuelles
nilo podoram nimbi aleanrar uma soliiqao positive, do problema o apenas nostern
permittido reduzir a sou justo valor asasseivues dos aulhores
,
quoanteriormenle
toni- .
se ueenpadodo assumpto.
Julgamos , pois
,
ser actualmente quasi impossivel,
abranger em uma delinaqao
verditileirainenle
seieutitiea o que se deve entender peruste ooinplcxo worbido .
lisar;
da uremia
prindpiou
i\
j.* i u >
6
Todavia ,
cm breve,
apreaentarcuiots anossa
definigao ;jinivm sem niais
outra
pretemjiioj do que a dosigtiificar
cm poacus palavras o nosso proposito.
Kinnlmente
,
so o rigor dalei
nosobriga
aapresentar este
trabalho;porquanto
cm inais do umavez mostraremos
que as nossasformas
sao muiio inferiores as difficuldades da emproza; poran sc rccouhccera,
quo iutainos com umaperseverante
contgcm c o n t r a a imssa msufHuioncia e se al-
guma
eousa lm
dccousuruvel
e por certo a uudacia do eoumiettimeuto.
i
M ; II m
mv
tii \\it iUremia 6
um eonjunoto do ucculentes em gcral ner-
vosos mi
gastro - iutestinaos ,
cuja appari<;
ao <4oiiu
,i<le com ninsuiliciencia
on parada da funo^
ao urinaria,
e queparoce .
aegundo os
authores , dependente
de uma altcra^
ilochimicn
ou
physica
dosangue .
H I S T O H I
C O
0 eshnlo retrospeetivo this molestias 6 sempre replctu de duvidas c obseuridades : <» historic da uremia nao so
subtrabe
d
essa regraD CcreraL
Sercmos
pa rocscm
oogitnnVs solire os lirros antigns, porquunto o fnr<;osoconfessar
quo sens authores apeimseutreviruo as pertuvba<
;
f>es do quo vamos (ratar
e deltas noslegdmo
descript;fies niuitoyagas
*Aretfio
menciona oertnssymptomas nervosos ,
(pie soupresentSo no
curso
das nephrites,
e tudo nos leva aacre -
fiitar que cite tinha em vista os m;
ententes
uremieos.
Vail
Ilelmont
e Baillon assignalaocartas clcsordens
ee-
rebraes no curso das mnlcslins dus vius genito
-
urimmas; mase passive
!
quo Ibsscmantes devidas
aammoniemia
do quod
uremia.
Morgagni
tumbcin refere muitos exeniplos do molestiados rins, cm quo a suppres&1o la uiina era aeompauhada
de conyulsees o
outros aeeidentes
ecrebraes.
Totem e
necessario
ehegnr ao comedo de nosso seoulo para so obter uo<;
Geshistorieas
mais allusivus ao ussumpto*vu / rf -
vh
Em 1827
Bright
, cm uniirabalho
quepublicou
sobrea nephrite pnvoiirhymutosji
.
iitlrahiu aatten
^
iio sobre nseoimilsdcs, o csbitlo
Mjpopletico
c a epilepsia que podem mnnifostar-
sc no cnivo da imdostia; postoriomento
(183
b),ello dcu mna dcsoripao nubs cuitladosa dcstes
mesmos
ac-
cidentes
.
Segumlo
nprofessor Lasegue
, oprimeiro
ensaio do um estudo monngrnplbco solireestr
questiio.
e umamemoria dc Addisson pubHead
a cm1830
*Para ostc
author as alTec^
fles oerehraes secundarias A lesoes rcuaes tom pov earaetrres eoinmims: apiillhlcz
dorosto
, a pouca ircqmmcia. do pnleo? :icnntractilidade
persis-
tonic da pupilla e a auseucin do paralysia
.
Ellas
podem sc
modiflear seguudoeomlit
;oes
indivi-
dual; pon'm todns us variodados podern
-
se resumirem
cineofdrmas
principaes :1;' Atuijue subitu do coma com etderlor
dc uma uatu -
reza especial,
tvansitoria
oudurnvel
.2 .
° Coiividsues subitns
voltmidn poraccesses muitos
raros ou de tal maneira approxinuulos, que podem sercon -
sidemdas como persistently, e so terminando pels.
mortc .
Combinarues das dnas formas precedent
os ,
estado eomatofio o n tuquesconvulsiYOs
.5 .
° Oldiisao dasideas ,
lentidaodos
moviraentos, somno -
1uncia preecdida do vertingeus
,
diiuinui^
uo da vista,
cepha-
lalgia
soguida
ou liito tiecoma
ou convulsSos,Xao
scpdde
deixar dereeonhecer nesta
descripruo oquailro dos
symptomas
eerobvaes do mal do Bright.
liayer
eonxagrou
uni importante paragraphs do sen pre-
tiiosu livrn a uma exposiyu* muito completa, ua quad so
achao
rcimidus as diflbreuLcs formas que mars tarde ser*m!
-»*
w i m
9
Alii
,
comof -
livrns
male mo-
fiSrma ennvuhsiva
eViram
dc norma, para ailc ^
eri j^
;flo damvmm .
fcito , se reconhecc
osnrcklcutcs
qi10nos dernos eonstiluem
a forma eoniatosai,
aa forma Inhumante
.
Cointudo
foi rm I K J 7, f j u e Pioriyassignou
a ostes ancudentes a denoimuaniiu douremic
os,
(['no desde enhlo per-
siste na scieucuu
Ainda
nosrosta
eitar urn grandonmncro
do authores,cnjos
names estao ligndos tralnillms rmiitoimportantes
subrco assumpto ,
porisso
julgamos maisconveniente menclona - los
mats
tardc ,
aQm doevitur fustiilinsas repetiijflcs .
CONDI COES BTIOLOOICAS
A insufficicada on supprcssiio
da
SGcro^
Sounnana
constihie
,
scgmulo a mnioria dos autliores,
a causa produc-
tora
eoiiKtanto da uremia,A secregSo
urinaria £ ronsidenula insuffidente desde
omomenta
que n oifnt dos prodnot
os gast os e vi(dados damittigtfo
,coma n
urea,
o ncido uricu,
;E nvaiinu, ncfcnti -
nina e as
outras
maloruisextractives . so coll oca
almlxo danormal
; rnuito euxboru aquantidade
d'aguaseja elevada
*Portauto
,indagnr
das eondirties rjno presidem o des-eimdvimento
dossymptom
asufemicos ,
6 precisev as di versus aflboroes rpm restringem on suspendcm oaetu
dadepurui
^
uoorgauica
.
Yejamos
.
de umanmndm genii .
omodo
par*pie actuSons nephrites e
sues Ytiriedmles
no proccssomorbido quo
nospecupa
*Ifa mate do uma opininn
aesto
respoito ;6 assim
qne paraRichanlsOn
e Piberet, aspert
urbn Kiesuremicas
n£o serinu de ordinario, nos cases denephrite
pnreiiehymiitosa2
S A.
M .
'- irai ,
in
chronica
, seniio
n expressfto de um novouccesso
inflnmmn-
torio ngudo .
Addison
acreditava quo a uremiaera tanto mais
fre-
quonte,
quanto mais avamjadas
erfioas
lesOes renacs.
Brueck
.
aocontrario , opinnva
quo a extensiindalesSo
era mais impurtnnto quo a sua intensidade «>u profundidnde
,
relativamcnte ao descuvidviinento dos aecidcntes uremicos;
com effeito, a
observable torn
demonstrado plenamentoesta
proposnjflo
. Tem -
se visto muitas vezesestes
aecidentes desde o prineipio da nephrite,
como 110s cases do Whitekidnetf
dos inglezes,
quando o epithelio n&o
lomaiucla
sof-
frido
senao
adcgeneresecneia
granulosaeases de nephrite
parenchyma
tosn mais Iimitada com dogene-
rescencia
graxea
e collapso renal,
que tom produzido amorte
semter
provocado desordens uremicas.
Ainda mais uma
voz a opiuiuo do medico deVienna
(\ justificaila nos cases de nephrite catarrhal; esta lesiio renal; c caracterisada j»or uma descama<;ao epithelial
generalisadn
e por isso capaz de produzir a insufficiency da uropoiese,
polo
que
a uremia pude ser obseryadnmuitas vezes ,
senx mal deBright
antecedenteon
concomitante,
nos escar-
latinosos
,
mis mulheres no ostado puerperal, notypho ,
passo
quo,
ha1.0
etc,
, etc .
Para que
uma
lesao renal seja capaz dedeterminer
o estado de uremia, & precise que attinja primitiva ou sectm-
dammente os elementos
soeretores
, 6 precise tambem queoccupe
os dous rins ; se for unilateral,
a superactiridade funccional da outro organ compensaraefficazmente
ainercia
do rim doente e previnira a insufficiencyda
depura^
ao.
Parece -
nos,
que nao deve scr aieita esta proposi<juoem um sentido tao absoluto, como a furmulou Jaecoud, E’
o que pretendemos demonstrar em oecasiao mais
oppor tuna .
J . l 111 I
11
Limitamo -
nos por omquantoii ustas considerntjoes ,
queseiio completadas
a propositodo
cadamna das cuja exposigao
vamosencetar .
UAL HE BRIGHT.
causas,
Rr seni ditvida umu molest ia que ter- mina o mats
das
vezes pela uremia.Sob
tres
formas anafominis hem destinetagapresenta -
se
cste estado morbido
: anephrite parenchymatusa ,
a cyr-rhose
renal e adegenerescencia amylokle.
Em
qunlquer d’ostas
formas ostubes renaes
silo pro-
iumhimente
nlterados
ein sun estriteLura, Ora completnmen-
to
obliterados
por acumulo decelullas epitheliaes
ou doooagulos fibrinosos ,
que sofonnan
nns suas cavidades; oraatrophiados e
reduzidos
averdadeiros eonloes fibroses
;al -
guiiias vezes eomprimidos do
todos
os Indus por tecido con-
junctive) dc nova formu
^
So, ostes Cannes tornitu-
se, portau -
to
, incapazes
deexereer
sua fune^
Tophysiologien
.A
albuminuria
e a cxprcss&o symptomatica quasi cons,tante d
’estes diversosestados
morbidos equaudo
alesiio
primitivaineutelimitada
, terninvadido
uma grandeextensao
dos canaesrenaes ,
a uremiapode
ser esperada,E
' portanto na nephriteparenchyinatosa
que esta to-
rn
imujilo
6 maisvezes
observadu, cm razao da generalisa-(;ilo mais frequente da afTec
^
uo ; ( m a s haoutros
authored,coino
Kelsch
eKlebs
, quo acreditao ser na nephriteinters -
ticial
) .Eis por
ordem
de fVequeneui relativa,segundo Four -
nier
, as formas demnl
de Bright cm quo seobservao
osaoeidentes uremicos
: 1/ <>mal de Bright idiopathico
e agu-
a all‘oc(;fio do
Bright puerperal ,
3." a affecgao deescarlatinosn,
4.
° as ullei^
oes de Brightchronicas
.De todas as
Idnuas chronicas, eunlinua
u mesmu au-
thor,
d
anephrite purenuhymatosa
do origem alcoolica quedo
,
2.*Bright
' I - 11111 ,
12
delermina
mais frequenteiuente osaecidenles
.mof pelo
contraries
mui vinoscheticas
eomo tambom misEstes
se.inis aHee<;oes dc
Blight
cn_
afleoeocs ronacs resultantos
do molestias
do contg&o
.Segundo
limaestatistiua
deFrerichs em 241
indivi-duos brigliticos
notouse86
quo tiveruo uremia.
BBTADO PUERPERAL,
—
AimkidestiC
easo as 1esSesbrigllti
-cas
podersloaigunias vezos
scr eneontradus,ET precise nos premunir
contra
a opimiioabsolula
deFrurichs
eImWr - Gourboym
quo con-vordadoira sumon t e a eclampsia puerperal
, eertos aulhorcs ,
comsideraudo
cornuquo
sobrevcm
uasau tlio visao
apendente
dc uimiintoxiejujim
torn uina relm;ao
estreita outre
a eclampsia e ualbuma
.limiheres iirt'eidudas do lesoos brigtliicasj
cmuduir
quo toda
eclampsiapuerperal
e de-
uromicu. A
ldm
disso adm.il
- nunaDefcuderemos
, puis, aopinian
dos que cstabelecem umareal
distme^
ilo outre aeclampsia puerperal uremic
a equo d estmuha
a qiialqucr desovdem urupoietica.E
' uma quesliio hastunic complexa o sobre a quul ape-
nas
deslisaremos.
Julgamos quo ninguem tulopta Imje a opiniiio cxclusi-
do Baelu
segundo
a qualT a presemja da album innna
das uuilheres gravidas, e somprc devidu a uni estado
morbido
dos rins,
alosses brighticas .
Como eusina.
ilarley
deEduiilmriro
, deve-
sedistinguir
albuminuria
daprenhez
, daalbuminuria
mi prenhez ; noI„tt case a albumiria
desappareoe
* com oparto,
emquantoquo no 2" a mullicr udquirio durante n gestnejao ou ju es-
tava
affectadu dc mal
de Briglit,quando
fieoufccundada
.Qualquer
quo seja a sua origem, a abmninuria por sisd
nao produz a eclampsia, <5 o que altesluo as cliras dea
va urum
a